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Seg em Op de Guindaste PDF
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SEGURANÇA EM OPERAÇÕES
COM GUINDASTES”
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Índice
2- Tabelas de Carga
4- Inspeção Pré-Operacional
5- Crane set up
9- Estudo de rigging
10- Anexos
1- TIPOS DE GUINDASTE E COMPONENTES
Guindaste com lança telescópica.
Guindastes Industriais
Carrydeck Crane
Carrydeck Crane
Pick-and-Carry Crane
Guindaste RT
Cabine Giratória
Guindaste RT
Cabine Fixa
Guindaste AT
Montado sobre cavalo ou esteiras
Montado sobre
cavalo
Montado sobre
esteira
Guindastes montados sobre caminhões comerciais
Montado na dianteira
Montado na traseira
Lança articulada
(tipo munck)
Acessórios para lança telescópica
Guindaste telescópico
com jib estocado
Guincho Principal
Guincho Auxiliar
Cilindro de lança
Contrapeso Cabine
Motor Mesa de giro
Patola
Centro do Giro
Guindastes montados sobre cavalo
Jib auxiliar
Pendente dianteiro do jib
Mastro do jib Dispositivo de parada da bola
Pendente traseiro do jib Roldana do jib treliçado
Cabo do jib
Jib treliçado montado
Roldana da ponta da lança
Cabeça da lança
Terceira seção de lança Cabo de carga do moitão
Moitão
Segunda seção de lança
Jib estocado
Pino do pé da lança Seção base da lança
Guincho principal
Guincho auxiliar Cilindro de levantamento da lança
Contra peso
Upper
Cavalo
Centro do giro
Guindastes montados sobre caminhão comercial
Bola
Estabilizadores
Torre
Chassi do caminhão
Estabilizador traseiro
Centro de giro
Guindaste com lança treliçada.
Guindastes montados sobre cavalo e esteira
Guindaste de esteira
com Guy Derrick
Centro de gravidade é o ponto de um objeto no qual pode ser considerado que todo peso esta ali
concentrado. Como todos os objetos, os principais componentes dos guindastes têm seus respectivos
CGs
CG da Lança
CG do upper
CG do chassi
CG do chassi
CG combinado
Quando estes componentes são montados no guindaste, o guindaste tem um centro de gravidade
combinado
Principio da Alavanca
O principio da alavanca é usado para determinar as capacidades tabeladas.
Eixo de tombamento
Mesmo principio
Mesmo principio
Carga
Contrapeso
Eixo de
tombamento
Momento de equilíbrio
Alavanca do guindaste Alavanca da carga
Peso Distância = Distância Peso
do X horizontal do horizontal do X da
Guindaste CG ao eixo CG da carga carga
de tombamento ao eixo de
tombamento
Alavanca e Estabilidade
Conforme a estrutura do upper gira, o centro de gravidade do guindaste move-se para junto do seu
eixo de tombamento. O movimento do centro de gravidade do guindaste aumenta a alavanca
exercida pela carga no guindaste e faz com que diminua a capacidade de carga do mesmo. Isto
explica porque um guindaste pode tornar-se instável até o ponto de tombar, quando uma carga é
içada pela frente de um guindaste RT e girado para o lado. Sempre consulte a tabela de carga antes
de qualquer içamento. Um guindaste é estável quando seu momento é maior do que o momento
exercido pela carga.
Conforme o guindaste inclina, o momento exercido pela carga aumenta e o exercido pelo
guindaste diminui. Isto pode ocorrer rapidamente, tornando-se impossível retornar a
posição inicial pelo abaixamento da carga.
Alavanca da carga
Alavanca do guindaste
Alavanca da carga aumenta
Alavanca do guindaste
diminui
Fatores de estabilidade frontal
Estabilidade dianteira é definida como a capacidade do guindaste resistir a tombamento
frontal. Quando do desenvolvimento das cargas tabeladas pela estabilidade, os
fabricantes reduzem as cargas de tombamento por um percentual estabelecido por
padrões internacionais
MARGEM DE ESTABILIDADE
Guindastes de Esteira 75%
Guindastes montados sobre cavalo
- Patolado 85%
- Sobre Pneus 75%
Guindastes sobre caminhões comerciais 85%
Guindaste sobrecarregado
Resulta em
Tombamento
Ou
Falha estrutural
Bases para as capacidades tabeladas
Todas as capacidades de carga listadas na tabela de carga são baseadas na resistência
estrutural ou na estabilidade do guindaste. Estas capacidades são normalmente
identificadas pela divisão da tabela de carga através do uso de linha preta, asteriscos ou
área sombreada.
Estrutural
Linha Cheia
Estabilidade
Asteriscos
Estrutural
Estabilidade
Sombreado
Estrutural
Estabilidade
Componentes que podem falhar por sobrecarga
A seleção correta da tabela de carga vai ser determinada pela extensão dos outriggers,
esteiras, pneus e etc.
O guindaste deve ser configurado de acordo com os requerimentos exigidos pelo
fabricante na tabela de carga usada. Algumas das solicitações mais comuns são: tipo de
lança treliçada e seqüência, quantidade de contrapesos, posição do mastro, etc.
Levantamento “sobre pneus” não é normalmente permitido em guindastes montados
sobre caminhões comerciais. Consulte sempre a tabela de carga.
Áreas de operação, ou quadrantes como elas também são conhecidas, se referem a uma
parte particular do circulo de trabalho do guindaste. O tamanho de cada área pode diferir
de modelo para modelo e de fabricante para fabricante. Algumas tabelas de carga são
válidas para 360º de operação. Antes de operar, consulte a tabela de carga especifica da
máquina.
Quadrantes típicos são:
- pelo lado
- pela traseira
- pela frente
Lateral
De frente
De traseira
Lateral
Existem dois tipos de áreas de operação para os guindastes de esteira: aqueles baseados
no centro de rotação do upper e aqueles baseados na linha de centro das esteiras.
Comprimento da
lança Comprimento total da lança
Comprimento da lança
principal
Comprimento total
da lança
A deflexão do pneu
resultará em um aumento
do raio.
O ângulo da lança nos guindastes de lança telescópica é o ângulo entre a linha de centro
da lança base e a horizontal depois de içada a carga.
Cabo de aço
Bola
Jib
Moitão
Acessórios
Peso liquido da carga
Bola
Acessórios
Peso liquido da carga
Cabo do moitão
Moitão
Dependendo de sua localização, o peso atual dos acessórios de içamento podem
representar uma carga menor ou até mesmo maior do que seu peso real.
É crucial que todos os acessórios usados no içamento sejam levados em consideração.
Moitão
Acessórios
Carga liquida
Jib estocado
Bola
Acessórios
Carga liquida
Cabo do moitão
Moitão
Polia auxiliar
Cabo da bola
Bola
Moitão
Acessórios
Carga liquida
Jib estocado
Deduções na capacidade
Há menos que você tenha certeza que o cabo de aço foi levado em consideração pelo
fabricante, use a tabela acima como guia.
A capacidade liquida é a capacidade bruta menos as deduções de acessórios. A capacidade liquida é a
carga líquida máxima ou objeto que pode ser içado pelo guindaste. A capacidade de içamento do
guindaste também pode ser limitada pelo número de pernas, capacidade do cabo de carga, capacidade
do moitão ou bola, etc.
Carga bruta X Carga liquida
acessórios para
içamento, moitões,
cabo
Moitão
Acessórios
= Capacidade liquida
Jib
Deduções
Cabo de Aço
Bola
Moitão
Acessórios
= Capacidade liquida
Carga liquida
Carga Dinâmica
Aceleração da carga
Parada da carga
Carga Total
Carga total é a combinação de forças produzidas pelo peso real da carga, acessórios e o
movimento destes.
Giro da carga
Capacidade de Içamento
Se o guindaste não estiver devidamente equipado sua capacidade de içamento pode ser
menor do que a capacidade liquida e pode ser que o guindaste não tenha capacidade de
içar a carga liquida com segurança. Nestes casos a capacidade fica limitada a capacidade
do componente mais fraco (cabo de içamento, moitão, etc.) A carga total não pode
exceder a capacidade do componente mais fraco. Exemplo:
Capacidade do cabo de
içamento
Capacidade do moitão
Carga liquida
Número de pernas
ADICIONE
Peso do moitão
+ peso da carga
= carga suspensa
DIVIDA
Carga suspensa
Carga de trabalho do cabo do guincho
RESPOSTA
Quantidade mínima necessária de pernas
Diagrama de alcance
O diagrama de alcance que acompanha a tabela de carga nos dá uma idéia de vista
lateral da lança, jib e altura do moitão além do raio.
O diagrama é usado para de maneira aproximada termos as distâncias, configurações
(lança + jib por ex.) quando do planejamento do içamento.
3- CONDIÇÕES QUE REDUZEM AS CAPACIDADES DOS
GUINDASTES
Guindaste fora de especificação
As tabelas de carga são especificas para cada equipamento, por isto deve conter o
número de série da máquina.
OSHA não permite nenhuma modificação ou adição a qual afete a capacidade ou a
segurança da operação sem que haja aprovação por escrito do fabricante.
Alguns dos itens mais importantes a serem
verificados são : Bola e gancho
Jib
Ponta da lança
Diâmetro , grau e construção
Pendentes do cabo
Moitão e gancho
Patolas
Pneus / Pressão
Com lança telescópica verifique:
Má condição das roldanas, soquetes, cabos, outriggers, chassis, etc. Também podem diminuir a capacidade:
Vibração
Empeno
Vazamentos hidráulicos
Trincas nas
conexões
As tabelas de carga dos guindastes somente são válidas para guindastes nivelados.
O efeito do
vento no
guindaste
pode
aumentar 4
vezes se a
velocidade
do vento
dobrar
No término do giro
Alcançando uma carga fora da vertical aumenta o raio e pode puxar a lança telescópica para frente.
Nunca arraste a carga.
Girando a carga de um quadrante para o outro, pode aumentar a deflexão do chassi inferior e
aumentar o raio. Isto é fácil de ser verificado quando o guindaste está trabalhando sobre pneus.
Parada da carga
Impacto proveniente da carga
Nunca arranque ou tente “descolar” a carga. O guindaste foi inventado para içar
peças soltas (simplesmente apoiadas) na vertical!!!
Passagem de cabos excêntricos
Correto Incorreto
Quando o cabo de carga corre na polia central, ou numa polia junto à linha de centro da lança, o
torque é minimizado.
OSHA também requer uma inspeção mensal dos itens críticos e uma inspeção completa
anual. Ambas inspeções devem fornecer relatórios, os quais devem ser mantidos na
empresa.
Itens chave para inspeção
Usando o critério da OSHA 29 CFR 1926.550 e ANSI / ASME B30.5m como também
usando as instruções do fabricante contidas no manual do operador, o operador deve no
mínimo inspecionar os itens do guindaste conforme especificado abaixo.
Itens a serem inspecionados antes de executar qualquer içamento.
Pneus
Moitões e travas
Cabine do
equipamento
Inspeção “Walk Around”
O operador deve também executar uma inspeção ‘Walk around” no guindaste verificando
qualquer deficiência aparente. Outras áreas a serem inspecionadas incluem o cavalo ou
“carbody”, “outriggers” ou esteiras, trem de força.
OSHA requer que qualquer deficiência seja reparada, partes defeituosas substituídas,
antes de continuar utilizando o guindaste.
Inspeção no cabo de aço
Todos os cabos que se movimentam (cabo de carga, jib, lança) devem ser visualmente
inspecionados pelo menos diariamente. A inspeção deve cobrir pelo menos a quantidade
de cabo que será usada durante o dia de operação.
Itens a inspecionar incluem :
Corrugado em polias
(freqüentemente um sinal
de sobrecarga) podem
indicar desgaste no cabo.
Quando substituir um cabo de aço
OSHA também requer que cabos que se movimentam (cabo de carga, jib, lança) sejam
retirados de serviço quando qualquer das situações seguintes ocorram.
Outro dano o qual requer que o cabo de aço seja retirado de serviço inclui:
1- Em cabos não rotativos 2 arames quebrados distribuídos em 6 vezes o diâmetro
do cabo, ou 4 arames quebrados distribuídos em 30 vezes o diâmetro do cabo.
2- Um fio quebrado no ponto de contato com a alma do cabo o qual “incha” para fora
da estrutura do cabo.
3- Em cabos fixos (pendentes), mais de 2 fios quebrados num passo anterior ou
posterior à uma conexão ou mais de 1 fio quebrado na conexão.
Teste Funcional
Antes de iniciar o içamento de qualquer carga, o operador deve atuar todos os comandos
do guindaste de maneira a verificar que todas as funções estão suaves e operando
perfeitamente.
Este teste deve incluir :
- lança subindo / descendo Em adição a inspeção
- telescópico abrindo / fechando, pré-operacional o
operador é responsável
- moitão subindo / descendo
pelo monitoramento do
- giro direita / esquerda guindaste durante a
- outriggers e patolas abrindo / fechando operação, atento a
qualquer potencial
deficiência ou perigo.
Auxiliares Operacionais
Antes de cada uso, devem ser verificados todos os acessórios auxiliares operacionais,
tais como: indicadores de momento de carga, limitador do moitão e jib, indicadores do
ângulo da lança, indicadores do comprimento da lança, etc.
Indicador de momento
Limitador do moitão
5- CRANE SET UP
Preparação da área de trabalho
Raspe o solo para assegurar um firme e razoável nível, de modo que o guindaste possa
trafegar e operar com segurança. Algumas obras precisam ter seu solo compactado,
preenchido com brita, etc.
Contato com rede de alta tensão é a principal causa de acidentes fatais com guindastes.
Se possível posicione o guindaste pelo menos um comprimento de lança distante da zona
proibida.
Tente posicionar o guindaste de modo que a carga é içada inicialmente da área menos estável e girada
para a área mais estável. Se o guindaste tender a tombar (bater patola), será quando a carga estiver
próxima do solo e não quando ela estiver alta para ser colocada na sua posição final.
Fique a uma distância segura de prédios em construção, porque com certeza o solo em
volta do mesmo foi aterrado e apresenta pouca resistência a cargas concentradas.
O peso combinado do guindaste mais carga nunca pode ser superior a taxa de
resistência do terreno no qual o guindaste irá trabalhar. Sobre solo macio devem ser
usados “mats” de modo a aumentar a distribuição da força exercida pelo guindaste mais
carga.
Uma vez que o uso dos outriggers aumenta em muito a estabilidade do guindaste, eles
devem ser usados sempre que possível, independentemente da carga a ser içada.
Antes de utilizar ‘meia patola”, certifique-se de que existe uma tabela de carga fornecida pelo
fabricante com o numero de série da máquina. Um outrigger aberto parcialmente ou de maneira
indevida pode causar tensões em áreas não apropriadas da caixa de patola, resultando em dano à
mesma.
Alguns fabricantes fornecem tabelas de carga para içamento com outriggers parcialmente estendidos.
Quando isto ocorrer às instruções do fabricante devem ser seguidas à risca, incluindo a pinagem do
outrigger.
Assegure-se de que as travas da patola estão devidamente instaladas, caso contrário à
mesma poderá escorregar do cilindro vertical.
Os “mats” permitem que o peso do guindaste e a carga sejam distribuídos por uma área
maior. “Mats” devem ser usados sob todas as patolas.
Assegure-se que o calçamento está nivelado e que a patola está a 90º em relação ao cilindro
vertical.
Calçamento
parafusado para
evitar separação dos
componentes.
Errado
Para previnir
deslizamento ou
desmoronament
o, certifique-se
de que o
empilhamento é
estável.
Calçamento na frente das esteiras melhoram a estabilidade dos guindastes sobre esteiras, pois
mantém o eixo de tombamento na roda motriz (ou guia) e não no rolete.
Calçamento
Eixo de tombamento
IÇANDO SOBRE PNEUS
A menos que absolutamente necessário, içar enquanto o guindaste estiver sobre pneu,
deve ser evitado. As capacidades são muito menores comparando com a utilização de
“outriggers” além de que o guindaste não pode ser nivelado.
Entretanto, quando for necessário operar sobre pneus, as dicas a seguir devem ser
observadas juntamente com as instruções do fabricante.
As tabelas de carga são baseadas no fato de que, o guindaste irá trabalhar nivelado até o
limite de 1%. Por esta razão, o nivelamento é extremamente importante para a segurança
do içamento.
O nível de bolha é o mais utilizado, porém alguns
equipamentos mais modernos utilizam nível eletrônico, o
qual tem maior precisão.
Use um nível de carpinteiro colocado o mais próximo possível ao pé da lança, para uma
medida de maior precisão.
Giro
De traseira De lado
1º 2º 3º
Antes de ser iniciadoqualquer trabalho numa obra que tenha rede de energia elétrica, a
pessoa responsável deve contatar a companhia de energia elétrica. Pode ser que seja
possível que as linhas sejam temporariamente desviadas em torno da obra, ou
desernegizadas.
Mantenha distancia. Nenhuma parte do guindaste ou da carga deve nem mesmo adentrar na “zona
proibida” em torno de uma linha viva (energizada). Em certas condições meteorológicas, tais como
neblina, fumaça e chuva, pode ser preciso aumentar esta distância.
Até 50 kv 10 ft (3.05 m)
De 50 a 200 kv 15 ft (4.60 m)
De 200 a 350 kv 20 ft (6.10 m)
De 350 a 500 kv 25 ft (7.62 m)
De 500 kv a 700kv 35 ft (10.67 m)
Acima 750 até 1000 kv 45 ft (13.72 m)
Considere a colocação de cavaletes ou bandeirolas para limitar a área da zona proibida e
chamar a atenção do pessoal envolvido na operação.
È difícil para o operador de dentro da cabine
Utilizando um sinaleiro ou rigger avaliar as distâncias com precisão.
Entretanto, um sinaleiro deve ser designado
com o único intuito de alertar o operador
quanto à aproximação da zona proibida de
qualquer parte do guindaste ou da carga.
Além disso, ninguém pode tocar qualquer
parte do guindaste ou da carga, a menos
que o sinaleiro permita.
Considere o uso de rádio para que o
sinaleiro e o operador mantenham contato
constante.
VENTO E CABO GUIA
Tenha cautela próximo a redes elétricas com grande distância entre postes, pois mesmo vento
fraco pode balançar os fios e alterar a zona proibida. Nestes casos é aconselhável aumentar a
folga mínima.
Todos os movimentos do guindaste operando próximo à rede elétrica devem ser lentos e a
operação suave.
Cabos guias quando usados para controlar a carga, devem ser de material não-condutivo.
TRABALHO SOBRE / SOB REDES ELÉTRICAS
Não se deve estocar material sob rede elétrica , e não deve ser utilizado guindastes para
manuseá-lo. Evite operar guindastes ou manusear materiais sobre redes elétricas.
SINAIS E ACESSÓRIOS DE ALERTA
Instale adesivos duráveis na cabine de operação e fora, alertando para o perigo de eletrocução.
Em trabalhos próximos às redes elétricas, delimite a área de trabalho para que somente
pessoal envolvido na operação tenha acesso. Um modo eficiente é utilizar-se de
cavaletes e fita zebrada.
Se o guindaste tiver que ser reposicionado entre os içamentos, e o caminho passar por
baixo de rede elétrica, use bastante cautela.
Conheça as folgas necessárias para transitar sob a rede elétrica. Lembre-se que o
movimento do guindaste em terreno irregular faz balançar a lança e conseqüentemente
variando sua altura ao solo.
Se o contato não puder ser quebrado, o operador deve permanecer na cabine até que as
linhas sejam desenergizadas.
EVACUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Se você tiver que abandonar a cabine do guindaste antes das linhas serem
desenergizadas, (se o guindaste estiver pegando fogo por exemplo), NÃO desça da
máquina, PULE!!. Fazer contato entre o guindaste e o solo poderá ser fatal.
NÃO CORRA, NEM DE PASSOS LONGOS a corrente elétrica é descarregada no solo
em forma de gradiente e a diferença de voltagem entre os gradientes pode ser fatal.
Assim que você estiver em segurança afastado do guindaste, procure auxílio médico.
Relate o incidente para a empresa de energia, pois as linhas elétricas podem necessitar
reparos.
Também, verifique todo o guindaste para se assegurar de que ele não foi danificado pelo
contato com a rede elétrica. Em caso de dúvida sobre um possível dano, contate o
fabricante do guindaste.
O cabo de aço em particular pode precisar ser trocado.
Outras fontes elétricas
Os operadores devem usar luva de borracha para subir e descer do guindaste, bem como
sapatos de segurança
7 - PRÁTICAS OPERACIONAIS E PROCEDIMENTOS
Subindo e descendo do guindaste
Os guindastes são equipados de mo do a facilitar
o acesso a cabine de operação .
Telescopagem correta
Telescopagem incorreta
Durante o içamento, evite partidas e paradas rápidas. Isto pode causar carregamento
dinâmico e danificar seriamente o guindaste. Assegure-se de que nenhuma parte do
guindaste ou carga irá encostar em alguma interferência.
O operador nunca deve distrair-se enquanto estiver operando o guindaste. Sua segurança
e a segurança dos envolvidos dependem de sua constante atenção no trabalho.
O termo “engolir o moitão ou a bola” acontece quando o moitão ou a bola fazem contato
com as roldanas da cabeça da lança ou do jib. Isto pode romper o cabo fazendo com que
caia o moitão ou a bola.
Engolir o moitão ocorre mais comumente em guindastes telescópicos como resultado da
telescopagem sem a devida compensação no cabo de carga.
Outra causa comum é quanto temos o jib montado e o moitão principal está sendo usado.
Devido à diferença de velocidade de enrolamento, é comum engolir a bola nesses casos.
Arriando lança
O cabo de aço em todos os tambores de carga e lança devem ser enrolados de maneira
uniforme e justa. Há perigo de danificar o cabo já na instalação se ele não for
corretamente enrolado no tambor.
Use este método simples para determinar a correta instalação do cabo no tambor
Enrolamento Superior Enrolamento Inferior
Carretel
CERTO Tambor
ERRADO
Evite enrolamento não uniforme
Enrolamento não uniforme pode ocorrer se o ângulo de desvio está incorreto. Isto resulta
em tranco da carga e / ou dano ao cabo de aço.
Mantenha sempre no mínimo 2 voltas O flange deve estar pelo menos ½ “ acima da
de cabo no tambor. camada superior do cabo.
Evitando folga (afrouxamento) do cabo de aço
Enrolamento não uniforme e / ou afrouxamento do cabo de aço pode ser causado se:
Esteja certo de que o guindaste pode manusear e suspender as cargas que estão sendo
verticalizadas, conforme a carga é içada o raio aumenta e a capacidade do guindaste
diminui.
Levantamentos múltiplos
Utilizar mais de um guindaste para içar uma carga e coloca-la em sua posição final é um
procedimento complexo. Para executar esta operação de maneira segura, requer um alto
nível de habilidade e deve ser meticulosamente planejado, preferivelmente por um
engenheiro com experiência em estudos de rigging. A responsabilidade pela operação
deve ser assumida por este engenheiro qualificado o qual deve analisar a operação e o
plano para todas eventualidades. O plano de rigging deve incluir no mínimo o seguinte:
- o levantamento deve ser planejado e executado sob a supervisão de
engenheiro ou rigger qualificado.
- O solo deve ser estável, compactado e nivelado.
- Todos os guindastes devem estar nivelados
- O peso da carga deve ser determinado de maneira exata.
- O raio mais longo de cada guindaste deve ser medido exatamente.
- Capacidade tabelada dos guindastes deve ser verificada para toda a
operação.
- Para içamento múltiplo nenhum dos guindastes deve ser carregado com
mais de 75% de sua capacidade liquida.
- Todos os guindastes devem estar em boas condições de operação
- Deve ser conhecido com exatidão quanto de carga irá suportar cada
guindaste durante toda a operação.
- A carga, giro e velocidade da lança dos guindastes devem ser próximos.
Se as velocidades de carga são desiguais, o guindaste principal pode ser
carregado com uma parte maior da carga. Se as velocidades de giro são
muito diferentes, os guindastes podem induzir carga lateral um no outro.
- Giro e lança devem ser mantidos no mínimo necessário.
- Sempre que possível os guindastes devem evitar andar com a carga.
- Riggers e operadores devem saber exatamente o que fazer e qual
movimentos terão que ser executados antes do início do levantamento.
- Se possível faça um ensaio do içamento “dry run”.
- As comunicações devem ser feitas preferencialmente via rádio.
- É imperativo que uma única pessoa controle a operação. Ele deve estar
posicionado de modo a visualizar toda a operação e deve manter contato
via rádio com os operadores.
- Todos os guindastes e movimentos da carga devem ser feitos o mais
suave possível.
- O moitão deve ser mantido na vertical durante todo o tempo. Isto é
absolutamente critico. Quando os moitões não estão verticais os
guindastes estão sobrecarregando um ao outro e podem estar induzindo
carga lateral um no outro
o que é extremamente perigoso.
Andando com o guindaste
Antes de andar na obra com a carga, designe uma pessoa para acompanhar a operação.
Itens a considerar nas operações de andar com carga ( pick and carry).
- Redução na tabela de carga.
- Comprimento e posição da lança.
- Carga próxima ao chassi e ao chão.
- Condição do solo no caminho a ser percorrido.
- Velocidade de deslocamento.
- Pressão e estado dos pneus.
- Evite planos inclinados.
Use “tag lines” para controlar a carga. Assegure-se que a
lança está baixa o suficiente para que não haja
tombamento para trás
A pessoa encarregada de dar sinal para o operador quando necessário, deve estar
posicionado de modo a ser visto pelo operador:
- no caminho a ser percorrido pela máquina;
- no local onde será posicionado a peça.
O operador não deve responder a sinais a menos que claramente entendido. Para isto
deve ser utilizado a sinalização padrão conforme ANSI / ASME B 30.5
Quando movimentando um guindaste montado sobre cavalo com dois operadores, devem
ser usados sinais audíveis conforme segue:
STOP: um toque
EM FRENTE: dois toques
PARA TRÁS: três toques
Guindaste sem operador
Basicamente o estudo de rigging, tem por objetivo simular a operação a ser executada,
para que obstáculos, interferências e outros elementos integrantes da área de operação
sejam verificados.
O estudo de rigging deve conter no mínimo uma vista superior e uma lateral do içamento.
Deve indicar também a carga bruta a ser içada e a capacidade liquida do guindaste.
De volta ao escritório, iniciamos o desenho da planta (caso não tenha sido enviada
eletronicamente) com o lay -out de todas as interferências horizontais (contrapeso,
posicionamento das patolas), etc.
As diretrizes abaixo são dicas importantes, as quais devemos ter sempre em mente: