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Trabalho realizado por: Bernardo Oliveira, Rafael Duarte, Roberto Rebelo, Rodrigo
Pedro
Sistemas de Direção em Carros de Competição
Índice
Introdução
Com os avanços da tecnologia e da mecânica dos carros, todo o esforço exigido pelo
volante para o condutor definir o seu trajeto ficou para trás.
Inicialmente na fórmula 1 era utilizada direção mecânica, também conhecida por
direção direta sendo que com esta opção, é muito difícil de controlar um carro de
competição que andam a velocidades extremas visto que é uma direção muito pesada, e
que nas curvas vai exige ao condutor um imenso esforço de braços, por isso, é comum
ouvir uma expressão muito portuguesa “Direção a Bifes”, ou "Direção a Broa”.
Ainda assim em 2002 a direção elétrica foi banida pela Federação Internacional
do Automóvel (FIA), pois apesar do seu consumo chegar a aproximadamente 0,6
cavalos de potência ou 470 watts muito inferior aos consumos da direção hidráulica que
consome cerca de 10 vezes mais, aproximadamente até 3 cavalos de potência, o
banimento da direção elétrica deveu se a falta de sensibilidade transmitida das rodas à
direção, chegando até o piloto Niki Lauda afirmar: “Deus deu me uma mente boa, mas
um rabo ainda melhor para poder sentir tudo num carro”, sendo a Sauber a última
equipa a utilizar este sistema;
Sendo que nos dias de hoje nos desportos que são englobados pela FIA, o
sistema de direção utilizado nos seus veículos de competição é a direção hidráulica.
Orientar as rodas diretrizes de forma que este siga a trajetória determinada pelo
seu condutor.
1. Precisão e robustez;
2. Facilidade de manuseamento;
3. Facilidade na sua manutenção e reparação;
4. Não transmitir ao condutor as vibrações provocadas pelas irregularidades da estrada.
Volante de direção
Coluna de direção
Caixa de direção
Barra de direção
É o nome dado aos componentes que saem da caixa no sentido das
rodas. Apresentam forma articulável para que seja possível acompanhar a suspensão.
Este é também composto por um fole de proteção para evitar possíveis
contaminações aos elementos internos.
Ponteira de direção
Esta peça encontra-se ligada na manga de eixo da roda. As barras de direção enroscam
neste componente, ou em outros casos poderá ser a ponteira de direção a enroscar na
barra de direção.
Este equipamento possibilita os movimentos angulares do carro, sendo fundamental
para a segurança do veículo, para uma condução mais correta, assim como para uma
maior estabilidade do veículo.
Funcionamento da direção
Comando hidráulico
Fluido Hidráulico
Cilindro hidráulico
Haste
Camisa
Cabeçotes
Embolo
Vedações
Olhais
Buchas guias.
Alinhamento
BRECAGEM
DIÂMETRO DE VIRAGEM
possível, e não pode haver margem para erros, cada segundo conta, e uma falha pode
resultar em acidentes graves ou até mortes como já aconteceu. Desta forma num
desporto de alta velocidade como a Fórmula 1, a estabilidade é muito importante para
obtermos o máximo de segurança possível.
Sabe-se que ao virar o volante do carro, as rodas mudam de
direção. Porém uma informação pouco conhecida é que ao virar o volante do carro, as
rodas, no caso as dianteiras, não apontam na mesma direção.
Para um carro realizar uma curva suavemente, cada roda deve
seguir um círculo diferente. Como a roda interna segue um círculo com raio menor, na
verdade ela faz uma curva mais fechada do que a roda externa. Se se desenhar uma
linha perpendicular a cada roda, as linhas vão se intercetam no ponto central da curva. A
geometria dos elementos de transmissão de movimento da direção faz com que a roda
interna, na direção da curva, vire mais do que a roda externa.
Numa descrição mais precisa, como descrito por Manuel Arias-Paz, no livro Manual de
Automóviles, o sistema de direção serve para direcionar ambas as rodas a completarem a
curva dentro da sua trajetória. Mas como o ângulo descrito por OA tem um raio menor
que OB a roda A tem que virar mais. No entanto, o centro dos arcos, O, tem que estar
alinhado com as rodas traseiras CD.
Neste âmbito a construtora Mercedes, equipa de Fórmula 1, tornou essa ideia possível,
criando o “DAS”, Direção de Eixo Duplo. Como o ideal é ter as rodas paralelas nas
retas e com um ângulo divergente nas curvas o que a mercedes fez foi dar o controlo ao
piloto.
Isto foi visto uma vez que, se as rodas estiverem em paralelo nas
retas os pneus vão deslizando na pista reduzindo o atrito, e desgastando menos os pneus,
que consequentemente, vai melhorar a sua performance aumentando a sua velocidade
em linha reta. Se os pneus estivessem a fazer um angulo estes iriam estar a rodar, como
é suposto, mas uma parte destes iria estar a deslizar para a frente, o que seria
contraprodutivo, pois vai aumentar o atrito e diminuir a sua velocidade.
No entanto nas curvas, não é isto que se quer, mas sim que as
rodas descrevam entre si um ângulo divergente, que ajudará a colocar o nariz, ou a
frente do carro na curva mais rapidamente.
Assim, este sistema consiste no ângulo que é aplicado sobre o
pneu, ou seja, este sistema encarrega-se de que o piloto, ao mesmo tempo que o carro se
desloca, consiga mudar os ângulos que a direção aplica nas rodas, conforme a
necessidade do trajeto a percorrer. Isto não só acarreta várias vantagens já mencionadas
como, o desgaste nos pneus, a otimização do tempo que o carro faz nas curvas, assim
como a estabilidade conferida ao condutor, mas também uma grande redução do tempo
no cronômetro no fim da corrida.
O tipo de pneu
Vantagens:
Desvantagens:
E por isso é importante realizar uma análise completa do sistema, em veículos urbanos é
aconselhada uma revisão a cada 50 mil quilómetros, porem na fórmula essa vistoria
intensiva é feita a cada corrida, pois os automóveis concorrentes neste âmbito são
colocados em condições extremas e nada pode falhar.
Obstruídas
Desordenadas, diâmetros Limpar ou trocar
não especificados Distribuir corretamente
Mangueiras e linha hidráulica
Componentes não Trocar
originais Trocar
Torcidas
Pressão incorreta
Calibragem
Pneus Desgastados ou
Trocar
danificados
Reservatório do fluído
Abaixo do nível Completar
hidráulico
Desmontagem
Para desmontar o mecanismo de direção hidráulica é necessário utilizar ferramentas
adequadas e seguir os procedimentos já definidos pelas construtoras dos supercarros,
que variam de veículo para veículo ou equipa.
Possíveis problemas
Vazamento
O maior índice de defeitos que ocorre nas direções hidráulicas é o vazamento de óleo,
devido ao desgaste natural dos componentes internos. Esse defeito não pode ser
reparado e as peças devem ser substituídas.
Pontos de vazamento:
Depois de todos os reparos feitos e com a caixa montada, deve utilizar-se a bancada de
testes para verificar possíveis fugas internas e externas, e a pressão e dos componentes
do sistema de direção hidráulica.
Tabela de defeitos
Sintoma Causa
Conclusão
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● PowerPoint’s fornecidos pelo docente Júlio Miranda