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Sistemas de Direção em Carros de Competição

Docente: Júlio Miranda


Unidade: Sistema e Componentes de Veículos I
Instituição: Instituto Superior De Engenharia de Coimbra
Curso: Tecnologia e Gestão Automóvel

Trabalho realizado por: Bernardo Oliveira, Rafael Duarte, Roberto Rebelo, Rodrigo
Pedro
Sistemas de Direção em Carros de Competição

Índice

Sistemas de Direção em Carros de Competição 1


Introdução 3
Evolução dos sistemas de direção em carros de competição: 4
Função do Sistema de Direção 6
Características Principais do Sistema Direção 6
Componentes e conceitos do sistema de direção de carros de competição 7
Volante de direção 7
Coluna de direção 7
Caixa de direção 8
Barra de direção 9
Ponteira de direção 10
Bomba de Direção Hidráulica 10
Como funciona o sistema de direção 12
Comando hidráulico 12
Cilindro e fluido Hidráulico 13
Angulos de direção em carros de competição 15
Importância dos ângulos nos veiculos de competição 18
Tipo de pneu e caracteristicas 20
Vantagens: 22
Desvantagens: 22
Manutenção e cuidados associados 22
Outros defeitos 27
Conclusão 27
Bibliografia 28

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Introdução

A evolução do sistema de direção tem vindo também, a acompanhar a evolução


dos carros, sendo que as primeiras soluções encontradas não foram as mais eficazes e
seguras, mas funcionavam. Soluções estas, que lembravam lemes de barcos, e que
foram evoluindo até chegarem aos volantes dos automóveis que usamos hoje em dia
O sistema de direção é o que nos permite escolher, como condutor, a direção
para a qual o carro se vai mover. Assim podemos ver que os carros evoluíram muito
desde que começaram a ser construídos. Uma vez que no início da sua construção o
condutor tinha que aplicar a força real para virar a direção do veículo. Também sabemos
que hoje em dia a força que realizamos não é a força necessária para virar o carro, uma
vez que temos ao nosso dispor uma série de aparelhos que nos facilitam esta ação.
Hoje em dia o sistema utilizado nas competições, o sistema de direção utilizado
nos seus veículos de competição é a direção hidráulica. Não só na Fórmula 1, como
também no WRC, Endurance, Nascar, Todo-o-terreno, ou seja, nos desportos que são
englobados pela FIA.

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Evolução dos sistemas de direção em carros de competição:

Com os avanços da tecnologia e da mecânica dos carros, todo o esforço exigido pelo
volante para o condutor definir o seu trajeto ficou para trás.
Inicialmente na fórmula 1 era utilizada direção mecânica, também conhecida por
direção direta sendo que com esta opção, é muito difícil de controlar um carro de
competição que andam a velocidades extremas visto que é uma direção muito pesada, e
que nas curvas vai exige ao condutor um imenso esforço de braços, por isso, é comum
ouvir uma expressão muito portuguesa “Direção a Bifes”, ou "Direção a Broa”.

A direção hidráulica é o sistema mais comum encontrado em carros urbanos da


atualidade, e terá sido utilizada pela primeira vez no modelo Chrysler Imperial, em
1951.
Na fórmula 1 a implementação da direção hidráulica data-se em 1988 pela
construtora ou equipa Ligier, mais conhecida como direção assistida, oferecendo cerca
de 80% a menos de esforço, uma grande evolução, para a ciência conhecida na época.
Porém ao surgir pela primeira vez um novo sistema de direção, direção elétrica
presente no modelo urbano Suzuki Cervo do ano de 1988, foi verificado que a direção
elétrica é um sistema muito prático que não precisa de muitas manutenções, e também
oferece conforto. Para além de ser totalmente elétrico, não exige acessórios mecânicos
tornando o veículo mais leve, proporcionando uma alta precisão nas manobras
exatamente o se esperava para obter o máximo de rendimento num carro de fórmula 1;

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Ainda assim em 2002 a direção elétrica foi banida pela Federação Internacional
do Automóvel (FIA), pois apesar do seu consumo chegar a aproximadamente 0,6
cavalos de potência ou 470 watts muito inferior aos consumos da direção hidráulica que
consome cerca de 10 vezes mais, aproximadamente até 3 cavalos de potência, o
banimento da direção elétrica deveu se a falta de sensibilidade transmitida das rodas à
direção, chegando até o piloto Niki Lauda afirmar: “Deus deu me uma mente boa, mas
um rabo ainda melhor para poder sentir tudo num carro”, sendo a Sauber a última
equipa a utilizar este sistema;

Sendo que nos dias de hoje nos desportos que são englobados pela FIA, o
sistema de direção utilizado nos seus veículos de competição é a direção hidráulica.

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Função do Sistema de Direção

Orientar as rodas diretrizes de forma que este siga a trajetória determinada pelo
seu condutor.

Características Principais do Sistema Direção

1. Precisão e robustez;
2. Facilidade de manuseamento;
3. Facilidade na sua manutenção e reparação;
4. Não transmitir ao condutor as vibrações provocadas pelas irregularidades da estrada.

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Componentes e conceitos do sistema de direção de carros de competição


Nomeadamente Fórmula 1

Volante de direção

Peça indispensável no veículo, é o primeiro componente do sistema de direção,


sendo controlado totalmente pelo motorista. O volante tem como função transmitir o
movimento imposto pelo motorista para as rodas, definindo a direção do deslocamento.

Coluna de direção

A coluna de direção é o mecanismo que permite transferir os


movimentos que o motorista exerce sobre o volante ao mecanismo de esforço (caixa de
direção), utilizado em diversos veículos. Em alguns modelos de veículo esta peça
permite um ajuste do volante em relação ao motorista, trazendo mais conforto para o ato
de dirigir.

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Caixa de direção

Esta peça recebe a rotação proveniente do volante através da


coluna e transforma-a em um movimento retilíneo, transversal ao veículo, atuando nas
rodas deste de forma que seja possível ser orientado em estrada.
Este sistema, sistema de direção do tipo pinhão-cremalheira,
conta com uma base reduzida de articulações, o que resulta em menos inércia e uma
menor flexão das articulações quando a suspensão dianteira está sob carga. Além disso,
é reconhecida pela sua capacidade de retorno do volante de direção à posição inicial.
Pela absorção das vibrações provenientes das rodas e a mais importante, a capacidade
de prover uma resposta imediata ao condutor das condições de estrada. Esta última
característica é fator relevante para o prazer de conduzir.

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O sistema consiste numa barra, sobre a qual está entalhada


uma cremalheira, e num pinhão que a desloca lateralmente, recebendo este o movimento
da coluna de direção. Os extremos da cremalheira estão acoplados nos braços de
comando das duas rodas diretrizes, dando assim direção ao veículo.
Para eliminar a folga da caixa de direção, existe também um
patim, que é atuado por uma mola que pressiona a cremalheira contra o pinhão. Este
patim provoca ainda o efeito de amortecimento das vibrações da direção devido ao
atrito existente entre este e a cremalheira.

Barra de direção
É o nome dado aos componentes que saem da caixa no sentido das
rodas. Apresentam forma articulável para que seja possível acompanhar a suspensão.
Este é também composto por um fole de proteção para evitar possíveis
contaminações aos elementos internos.

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Ponteira de direção
Esta peça encontra-se ligada na manga de eixo da roda. As barras de direção enroscam
neste componente, ou em outros casos poderá ser a ponteira de direção a enroscar na
barra de direção.
Este equipamento possibilita os movimentos angulares do carro, sendo fundamental
para a segurança do veículo, para uma condução mais correta, assim como para uma
maior estabilidade do veículo.

Bomba de Direção Hidráulica

A bomba de direção hidráulica, na formula 1 trata-se de um


equipamento compacto, não correspondendo à imagem, mas este usa sistemas
hidráulicos para empurrar o fluido para dentro da caixa de direção. Este fluido é usado
para ajudar a movimentar as rodas de um veículo. Quando um motorista gira o volante,
pequenas portas se abrem no eixo de direção, o que fornece fluido de alta pressão que
auxilia o eixo a girar as rodas.

Funcionamento da direção

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Como funciona o sistema de direção hidráulico?

● O sistema hidráulico entra em operação após o condutor ligar o motor e fazer a


movimentação angular do volante para a esquerda ou direita. Ao iniciar a
movimentação do volante, o cartucho de válvula entra em operação
direcionando o fluxo de óleo sob pressão para uma das câmaras na região
cilíndrica da direção. A potência hidráulica enviada pela bomba é transmitida ao
anel pistão da cremalheira e, ao efetuar manobras com o veículo parado, oferece
conforto ao condutor sem a necessidade de um esforço exagerado para rodar o
volante, cerca de 80% a menos de esforço.
● Sendo assim veículo urbano a relação de desmultiplicação, ou seja, o angulo que
uma volta completa do volante exerce nas rodas do veículo é de cerca de 18
graus ou seja uma relação desmultiplicação de 20.
● Quanto menor esta relação, menor será a força a força para orientar as rodas,
maior precisão da manobra, maior número de voltas do volante e menor rapidez
no movimento das rodas, logo a pesar da falta de informação, penso que um
carro de competição terá uma relação de desmultiplicação menor

Comando hidráulico

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Este componente do circuito hidráulico permite controlar e direcionar o fluxo do óleo


hidráulico para os atuadores, assim a energia hidráulica do fluido, neste caso o óleo, em
movimento será transportada para os atuadores, ou seja, para os cilindros hidráulicos,
esquerdo e direito que realizam diversos trabalhos.
O comando hidráulico é constituído por duas molas, uma em cada ponta deste, e
contém quatro canais ou vias de passagem de fluido, das quais uma delas está ligada à
bomba hidráulica, outra ligada ao depósito ou reservatório e as restantes válvulas
conectadas a um êmbolo que impulsiona a passagem do fluido.

Em azul, está o óleo de retorno para o reservatório; em vermelho,


está o óleo sob pressão da bomba. Como os dois orifícios estão abertos, então a pressão
de óleo é igual nos dois lados da cremalheira.

Na imagem, o volante está a rodar no sentido horário, ou seja, para


o lado direito. Assim, a válvula direciona o óleo sob pressão para o lado direito do
cilindro da caixa de direção. Então a pressão do óleo empurra a cremalheira, e esta
movimenta os braços de direção para o lado direito.

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Ao rodar o volante no sentido anti-horário, ou seja, para esquerda, o lado esquerdo da


cremalheira fica sob pressão do óleo, auxiliando no esforço das rodas. A abertura dos
furos calibrados da válvula distribuidora permite que o óleo, sob pressão da bomba
hidráulica entre num dos lados do cilindro (corpo da caixa de direção) atuando sobre o
êmbolo da cremalheira, empurrando-a para o lado no qual o volante está sendo
acionado.
Assim o óleo contido do outro lado da cremalheira retorna para o reservatório do fluido
da direção hidráulica.

Fluido Hidráulico

Na maioria dos casos, o fluido é um produto destilados do petróleo e tem várias


funções, como:
● Transmitir pressão;
● Lubrificar as partes móveis da instalação;
● Refrigerar
● Amortecer oscilações de pressões
● Proteger contra a corrosão;
● Remover impurezas.
O fluido hidráulico tem como propriedade, a viscosidade:
● quanto maior for a viscosidade:
○ maior dificuldade na sucção das bombas;
○ maior perda de carga;
○ maior a reação retardada nos acionamentos;
○ maior a dificuldade de eliminação de bolhas de ar;
○ mais provável de acontecer pequenos vazamentos;
● quanto menor for a viscosidade:
○ maior desgaste, e a diminuição da ação lubrificante;
○ melhor facilidade ao escoamento
○ maior vazamento
○ boa resposta aos acionamentos

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Cilindro hidráulico

Por definição um cilindro hidráulico é nada mais do que um atuador mecânico –


equipamento que produz movimento, atendendo aos comandos de uma máquina -que é
usado para aplicar força por meio de um percurso linear.
Simplificando a explicação, trata-se de um mecanismo que tem como função
transformar força, potência ou energia hidráulica em força e potência para a energia
mecânica, tendo como principal objetivo, produzir movimento e impulso.
Para funcionar os cilindros hidráulicos necessitam de um fluido hidráulico (tipo de um
óleo), que é pressurizado, ou seja, recebe pressão, para gerar impulso.

Uma curiosidade interessante é que durante seu funcionamento, o cilindro hidráulico


exerce a mesma força do início ao fim de maneira contínua. Já a velocidade é variável
de acordo com o objetivo de sua atuação, lembrando que o cilindro hidráulico pode
realizar forças de compressão ou tração.

Um cilindro hidráulico é formado por várias peças, entre elas:

 Haste
 Camisa
 Cabeçotes
 Embolo
 Vedações
 Olhais
 Buchas guias. 

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Ângulos de direção nos carros de competição


Os ângulos de direção, são dos principais responsáveis pela estabilidade do veículo, e
por isso devem ser calibrados o quão mais precisos, estes também devem ser ajustados
consoante o tipo de percurso, isto na fórmula 1.

Alinhamento

Dos mais importantes o alinhamento, ou seja, a posição de um par de rodas, uma


em relação à outra. O alinhamento das rodas permite otimizar a estabilidade de um
automóvel reduzindo deste modo, o desgaste assimétrico do pneu e a possibilidade de
perda de aderência.

BRECAGEM

Perímetro da menor circunferência que um automóvel consegue descrever.

DIÂMETRO DE VIRAGEM

Sendo a brecagem o perímetro da menor circunferência que um


automóvel consegue descrever, o diâmetro de viragem é o diâmetro exterior dessa
circunferência.
Relativamente aos ângulos de direção na Fórmula 1, é imperativo
dizer que todas as manobras exercidas pelo piloto têm de ser o mais precisas e exatas

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possível, e não pode haver margem para erros, cada segundo conta, e uma falha pode
resultar em acidentes graves ou até mortes como já aconteceu. Desta forma num
desporto de alta velocidade como a Fórmula 1, a estabilidade é muito importante para
obtermos o máximo de segurança possível.
Sabe-se que ao virar o volante do carro, as rodas mudam de
direção. Porém uma informação pouco conhecida é que ao virar o volante do carro, as
rodas, no caso as dianteiras, não apontam na mesma direção.
Para um carro realizar uma curva suavemente, cada roda deve
seguir um círculo diferente. Como a roda interna segue um círculo com raio menor, na
verdade ela faz uma curva mais fechada do que a roda externa. Se se desenhar uma
linha perpendicular a cada roda, as linhas vão se intercetam no ponto central da curva. A
geometria dos elementos de transmissão de movimento da direção faz com que a roda
interna, na direção da curva, vire mais do que a roda externa.

Para quem não conhece a aerodinâmica de um automóvel, é


importante lembrar que uma alteração dos ângulos dos pneus, pode influenciar em
vários aspetos na sua dinâmica, e por isso o ideal seria ter as rodas paralelo nas retas e
um angulo divergente nas curvas, para obter uma melhoria de performance.

Numa descrição mais precisa, como descrito por Manuel Arias-Paz, no livro Manual de
Automóviles, o sistema de direção serve para direcionar ambas as rodas a completarem a
curva dentro da sua trajetória. Mas como o ângulo descrito por OA tem um raio menor

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que OB a roda A tem que virar mais. No entanto, o centro dos arcos, O, tem que estar
alinhado com as rodas traseiras CD.

As rodas traseiras adaptam-se à curva descrita pelas rodas da


frente, mas como estas não são direcionadas e se mantêm no mesmo eixo estas tendem a
deslizar um pouco sob a sua trajetória.

Importância dos ângulos de direção

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Convergência e divergência, é o ângulo que as rodas realizam em


relação à direção que o carro está a tomar. Esse ângulo é alterado para cada corrida,
dependendo do que proporcionará o melhor desempenho para cada pista. Em uma
situação de “convergência”, os pneus estão inclinados positivamente, ou seja, estão a
juntar-se. Na divergência, os pneus estão inclinados negativamente, ou seja, estão a
afastar-se.
Como o ângulo das rodas tem um impacto em vários aspetos,
como: desgaste dos pneus, velocidade em linha reta, estabilidade em linha reta,
capacidade de entrar e sair nas curvas. Mas o maior desafio a considerar é a última: as
curvas.

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Quando um carro de Fórmula 1 faz uma curva, os pneus internos


percorrem uma distância menor que os pneus externos. Pede-se então que o pneu
interno seja inclinado para fora, para que ambos os pneus sigam mais de perto a linha da
curva, aumentando assim a aderência. Quanto mais aderência, mais rápido se contorna a
curva e mais estável o piloto se sente. Mas se os pneus estão retos, tem-se um desgaste
irregular, além de percorrer a curva um pouco mais devagar.

Em pistas como Monza, por exemplo, o acerto do carro é feito um


pouco convergente, porque as rodas dianteiras recebem grande quantidade de ar frontal
e tendem a abrir um pouco nas retas deixando-as paralelas à pista e fazendo com que o
carro ganhe mais velocidade nas retas. Em outras pistas como Spa, ou Abu Dhabi onde
as retas são um pouco mais importantes que as curvas, o acerto também é feito com o
mesmo método.

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Neste âmbito a construtora Mercedes, equipa de Fórmula 1, tornou essa ideia possível,
criando o “DAS”, Direção de Eixo Duplo. Como o ideal é ter as rodas paralelas nas
retas e com um ângulo divergente nas curvas o que a mercedes fez foi dar o controlo ao
piloto.
Isto foi visto uma vez que, se as rodas estiverem em paralelo nas
retas os pneus vão deslizando na pista reduzindo o atrito, e desgastando menos os pneus,
que consequentemente, vai melhorar a sua performance aumentando a sua velocidade
em linha reta. Se os pneus estivessem a fazer um angulo estes iriam estar a rodar, como
é suposto, mas uma parte destes iria estar a deslizar para a frente, o que seria
contraprodutivo, pois vai aumentar o atrito e diminuir a sua velocidade.
No entanto nas curvas, não é isto que se quer, mas sim que as
rodas descrevam entre si um ângulo divergente, que ajudará a colocar o nariz, ou a
frente do carro na curva mais rapidamente.
Assim, este sistema consiste no ângulo que é aplicado sobre o
pneu, ou seja, este sistema encarrega-se de que o piloto, ao mesmo tempo que o carro se
desloca, consiga mudar os ângulos que a direção aplica nas rodas, conforme a
necessidade do trajeto a percorrer. Isto não só acarreta várias vantagens já mencionadas
como, o desgaste nos pneus, a otimização do tempo que o carro faz nas curvas, assim
como a estabilidade conferida ao condutor, mas também uma grande redução do tempo
no cronômetro no fim da corrida.

O tipo de pneu

O tipo de pneu é o componente final no sistema de direção do automóvel,


também se pode considerar “a cereja no topo do bolo”, algo que não só faz a diferença
na corrida, mas pode influenciar negativa ou positivamente o sistema de direção, visto
que pode descalibrar, desalinhar e desgastar o sistema de direção. A pressão dos pneus
também pode influenciar os mesmos aspetos e por isso deve ser controlada.
Existem vários tipos de pneus, que são utilizados em todos os desportos
motorizados. Estes são compostos por materiais diferentes, que irão afetar o carro de
maneira diferente. Estes tipos de materiais vão ditar a velocidade do desgaste dos pneus.
Na Fórmula 1 existem 7 tipos diferentes de pneus. Destes 7 pneus temos 5 que
são para pista seca. Estes são chamados de pneus slick, ou seja, pneus lisos ou sem
ranhuras para escoar a água, onde podemos separar em C1, C2, C3, C4, C5. Temos
também os pneus para pista molhada, de onde podemos separar os Verdes
intermediários (claros) e os Azuis intermediários.

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● O C1 é o pneu mais duro de todos, e é destinado para pistas mais


abrasivas, curvas mais rápidas e temperaturas mais quentes.
● O C2 é um composto muito versátil que está na extremidade mais dura
do espectro. Este pneu se destaca em circuitos que tendem a altas
velocidades, temperaturas e energia.
● O C3, este composto alcança um excelente equilíbrio entre desempenho
e durabilidade, com ênfase na performance. É um composto muito
versátil, que pode ser usado como uma pista de alta severidade, bem
como um pneu de composto mais duro, em uma pista de baixa
severidade ou em um de rua.
● O C4 funciona bem em circuitos estreitos ou curtos e sinuosos. Tem um
rápido e grande pico de desempenho, por outro lado sua vida útil é
relativamente limitada.
● O C5, é o herdeiro do universalmente conhecido como hipermacio: o
composto mais rápido que a Pirelli já fez. O pneu é adequado para todos
os circuitos que exigem os mais altos níveis de aderência; em troca de
sua velocidade extra e aderência, sua vida útil que a dos outros pneus na
gama.
● Os Verdes intermediários são os pneus mais versáteis de chuva. Eles
podem ser usados em pista sem água parada, bem como superfícies que
estão secando. O pneu drena 30 litros de água por segundo por pneu, a
300 km/h.
● Os Azuis intermediários são os pneus de chuva mais eficazes na chuva
forte. Estes pneus drenam 85 litros de água por segundo por pneu a 300
km/h.

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Vantagens e desvantagens do sistema de direção hidráulico

Vantagens:

● Não exige esforço do condutor;


● Manutenção barata;
● Consome menos energia;
● Considera-se de alto rendimento e eficiência;
● Oferece um maior controle e uma maior comunicação do condutor com o
veículo, dando uma melhor resposta do peso do carro e da tração do pneu,
facilitando a condução.

Desvantagens:

● Só pode ser feita de fábrica, não há como colocá-la;


● Vazamentos são muito comuns e apenas especialistas conseguem resolvê-los;
● Exige, também, energia do motor, resultando na redução da sua potência e no
aumento do consumo;
● Este sistema é mais pesado e complexo, necessitando assim de mais
manutenção.



Manutenção e como encontrar falhas
É muito importante que o profissional identifique qual é o problema, para saber o que
está a causar a falha e onde ela está.

E então indispensável não só saber como encontrar a avaria, como também as


descrições indicadas pelo piloto, como se a direção ficou mais pesada, se tem algum
angulo em que fica operacional, entre outros, e com conformidade das descrições e do
conhecimento do técnico, esta ira decidir como prosseguir em direção à resolução do
problema ou ate se o sistema esta inoperacional.

E por isso é importante realizar uma análise completa do sistema, em veículos urbanos é
aconselhada uma revisão a cada 50 mil quilómetros, porem na fórmula essa vistoria
intensiva é feita a cada corrida, pois os automóveis concorrentes neste âmbito são
colocados em condições extremas e nada pode falhar.

Neste âmbito, o técnico responsável pelo carro de corrida, em termos semelhantes,


deverá ter de proceder da seguinte forma.

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Verificar Problema  O que fazer

Soltos Aperte os parafusos


Componentes da suspensão
Muito rígidos Verifique as borrachas

Frouxa ou com mau Estique a correia dando


contato a tensão necessária
 Correia com as polias Trocar a correia
Ressecada ou com cortes Limpar a correia e as
Presença de óleo ou graxa polias

Obstruídas
Desordenadas, diâmetros Limpar ou trocar
não especificados Distribuir corretamente
 Mangueiras e linha hidráulica
Componentes não Trocar
originais Trocar
Torcidas

Pressão incorreta
Calibragem
Pneus Desgastados ou
Trocar
danificados

Reservatório do fluído
Abaixo do nível Completar
hidráulico

Rodas Desalinhadas Alinhar

Desmontagem
Para desmontar o mecanismo de direção hidráulica é necessário utilizar ferramentas
adequadas e seguir os procedimentos já definidos pelas construtoras dos supercarros,
que variam de veículo para veículo ou equipa.

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Possíveis problemas

Vazamento

O maior índice de defeitos que ocorre nas direções hidráulicas é o vazamento de óleo,
devido ao desgaste natural dos componentes internos. Esse defeito não pode ser
reparado e as peças devem ser substituídas.

O que pode causar vazamento:

 • Cremalheira danificada (oxidada ou riscada).


 • Vedação danificada (por impureza ou por desgaste natural).

Pontos de vazamento:

 • Conexões da tubagem rígida do mecanismo de direção.


 • Conexão da tubagem na região do conjunto pinhão/válvula.
 • Conexão da tubagem das mangueiras de retorno.
 • Barra de torção no conjunto pinhão/válvula.
 • Vedante superior no conjunto pinhão/válvula.
 • Vedante inferior no conjunto pinhão/válvula.
 • Vedante da cremalheira.
 • Vedante da tampa da cremalheira.

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Depois de todos os reparos feitos e com a caixa montada, deve utilizar-se a bancada de
testes para verificar possíveis fugas internas e externas, e a pressão e dos componentes
do sistema de direção hidráulica.

Tabela de defeitos

Sintomas Causas  O que fazer?

Chiado agudo Esticar ou trocar a


Correia fora de tensão
constante correia

Ar no sistema Verificar e sangrar o


Ruído na bomba Nível do fluído abaixo do sistema
especificado Completar o fluido

Baixa pressão dos pneus


Itens do barramento desgastados ou
soltos
Retorno do volante Calibrar
Mecanismo de direção solto
com dificuldade Reapertar ou trocar
Mecanismo fora de regulagem
Coluna de direção sem lubrificação
Rodas desalinhadas

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Sistemas de Direção em Carros de Competição

Observe outros problemas que podem ocorrer

Sintoma Causa

Mangueira de alta pressão


Ponteiras soltas/danificadas
Barras laterais/articulações axiais soltas /danificadas
Embocamento da barra estabilizadora
Mola fora de posição
Ruído
Rolamento de rodas desgastado
mecânico
Mecanismo de direção solto (fixação)
Amortecedores desgastados
Mecanismo de direção com folga (ajuste fora do especificado)
Fixação da polia
Correia

Pressão dos pneus fora do especificado


Geometria da suspensão fora do especificado
Terminais e pivôs da suspensão desgastados ou danificados
Interferência da coluna de direção
Rolamentos superiores da suspensão desgastados ou danificados
Direção Pesada
Correia do sistema frouxa
Obstrução hidráulica das mangueiras
Vazamento interno no mecanismo de direção acima do especificado
Ar no sistema hidráulico
Válvula rotativa direcional danificada ou com restrição

Mangueira de pressão fora do especificado


Ruído Nível de fluido fora do especificado
hidráulico Tubos de ligação encostados
Válvula de alívio da bomba ou mecanismo de direção com defeito

Elevação do nível de fluido


Aumento de esforço em manobras
Ar no sistema
Transbordamento de óleo no reservatório
Comprometimento do funcionamento da bomba do sistema

Obs.: A eliminação de ar do sistema hidráulico deverá ser feita movimentando o


volante do veículo de batente a batente sem forçar nas extremidades.

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Sistemas de Direção em Carros de Competição

Conclusão

Em suma, ao longo dos anos, ou das temporadas, como se retrata


na fórmula 1, houve várias inovações, e contrapartidas, e muitas vezes para alcançar um
fim é necessário explorar alternativas diferentes. E muitas das vezes a resolução dos
problemas só é conseguida no final de várias tentativas, sendo que esta pode nem
sempre ser a solução mais econômica, por isso temos de optar por opções distintas, que
equilibrem o desempenho, com o aspeto monetário.
Também é necessário salientar que por vezes a evolução da ciência
é algo bom e inédito, porém não deixa de ser, em várias condições, uma experiencia, e
no caso em específico da direção elétrica, apesar de inovador, preciso e acompanhar as
expectativas da realidade atual, o futuro e a ciência, não deixa de que sem uma
manutenção intensiva e específica, ser algo perigoso para o ser humano, pois este deixa
de sentir as alterações da mecânica do veículo no progresso do asfalto, e por isso
atualmente na fórmula 1 uma frase bastante esclarecedora é que “atualmente só
mantemos a direção hidráulica", pois como referido anteriormente a evolução da ciência
é algo que não é totalmente conhecido, e diariamente surgem teorias novas para o
mesmo ponto de partida, como a terra ser plana e atualmente saber que essa teoria não
corresponde à verdade, e sendo assim é plausível dizer que por mais enriquecedora seja
a tese devem ser estudados não só os argumentos como também os contra argumentos
de forma a corroborar o protótipo e torna-lo num produto acessível e principalmente
seguro para o piloto.

Bernardo Oliveira Rafael Duarte Roberto Rebelo Rodrigo Pedro 27


Sistemas de Direção em Carros de Competição

Bibliografia

● Arias-Paz, Manuel - Manual de Automóviles; 52ª edição; CIE.SL. DOSSAT


2000; 1996-1997; ISBN: 84-89656-09-6.
● https://www.google.pt/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.ismatec.com.br
%2Fum-breve-historico-sobre-os-sistemas-de-direcao-hidraulica
%2F&psig=AOvVaw1NULTW5iwjT9FDfUifVpYY&ust=1647796462215000
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