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MECÂNICA
AUTOMOTIVA
NOÇÕES BÁSICAS DE
MECÂNICA AUTOMOTIVA
SUMÁRIO
1- SISTEMA DE DIREÇÃO 3
2- SISTEMA DE TRANSMISSÃO MECÂNICA 7
3- SISTEMAS DE SUSPENSÃO E RODAS 15
4- SISTEMA DE FREIOS 18
5- MOTOR CICLO OTTO 32
6- SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO 39
REFERÊNCIAS
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NOÇÕES BÁSICAS DE
MECÂNICA AUTOMOTIVA
1- SISTEMA DE DIREÇÃO
Há um motivo pelo qual dirigir é o verbo utilizado para falar da condução do veículo.
Isso porque é o sistema de direção que regula o bom funcionamento do automóvel e
permite que os movimentos no volante se transformem em manobras efetivas.
Para fazer todo esse trabalho, alguns itens atuam em conjunto. Neste post,
conheceremos os principais componentes do sistema de direção, as variedades entre
eles e as funcionalidades de cada elemento. Continue a leitura!
O é fundamental para a movimentação do veículo, mas essa peça está longe de ser a
única que garante a boa dirigibilidade. Conheceremos tudo sobre cada um dos
principais itens do sistema de direção.
1. Volante de direção
Pode até parecer a peça que comanda a condução geral, mas isso só é possível com o
trabalho conjunto a outras peças.
2. Coluna de direção
Esse componente em formato cilíndrico que gira no interior da capa. Costuma ser
fabricada em aço, com uma junta universal na ponta onde é conectada a caixa de
direção..
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3. Caixa de direção
4. Terminal de direção
O terminal de direção é uma peça de tamanho reduzido, feita de aço e que conta com
um pino esférico engraxado e uma coifa (que o protege da sujeira).
Ele faz a ligação do terminal axial ou barra de direção com a manga do eixo.
5. Barra de direção
A barra de direção é uma peça que permite a conexão direta entre a caixa e a manga
do eixo.
6. Terminal axial
Também conhecido como braço de direção, ele tem a função de repassar o movimento
da caixa de direção até as mangas de eixo e as rodas. É geralmente feito de aço e
conta com extremidades rosqueadas. Uma delas se encaixa na caixa e a outra no
terminal de direção.
O terminal axial é reconhecido pelo seu visual: uma haste articulada que conecta a
caixa de direção aos terminais de roda. Os movimentos laterais só são possíveis por
sua causa, logo, o bom funcionamento da peça é o que garante a dirigibilidade e a
segurança do veículo.
Direção mecânica
Todos os componentes que vimos acima fazem parte do sistema de direção mecânica.
Esse modelo já era o mais utilizado nos automóveis antigos e ainda está presente em
alguns carros populares.
Nesse sistema, a direção não conta com nenhum tipo de assistência especial, como no
caso dos modelos elétricos, que veremos adiante. Tudo depende dos braços dos
condutores.
Direção hidráulica
● bomba hidráulica;
● fluido;
● tubulações;
● reservatório.
Direção elétrica
A direção elétrica marca uma tendência cada vez mais presente, de proporcionar
tecnologia para tornar a direção cada vez mais leve. Como o próprio nome sugere, o
torque responsável por girar os eixos das rodas é causado por um motor elétrico.
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Esse motor é ativado sempre que o volante é movimentado. Assim, esse sistema não
depende do motor tradicional nem de fluidos para funcionar.
Direção eletro-hidráulica
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Mesmo que essa realidade muitas vezes não seja notada, os veículos são
componentes indispensáveis para a sociedade e os indivíduos. Afinal, são justamente
eles os responsáveis por transportar uma série de itens, que usamos em nosso dia a
dia.
Para que eles funcionem, porém, uma série de tecnologias são necessárias. Entre
elas, uma das mais importantes é o sistema de transmissão mecânica.
Isso ocorre porque cabe a esse sistema a tarefa de transmitir a energia mecânica,
produzida pelo motor, para mover as rodas do veículo.
Outro ponto relevante, que indica uma enorme diferença entre os tipos de transmissão
mecânica, pode ser visto em seu câmbio. Isso ocorre porque cada tipo de transmi ssão
conta com comandos próprios para executar a alteração de marchas.
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Embreagem
Essa peça pode ser descrita como uma dupla de discos em que um disco exerce
pressão sobre o outro. O primeiro disco está conectado ao motor. O segundo, por sua
vez, faz parte dos dispositivos que levam a energia mecânica, produzida pelo motor,
até as rodas.
Caixa de câmbio
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que a troca das marchas é feita manualmente, ele também comporta a alavanca de
câmbio, o item responsável por mover as engrenagens, ou polias, e assim modificar as
marchas.
Diferencial
Semieixo
Essa peça é semelhante a uma barra de metálica, em que as duas pontas são
articuladas pelas chamadas juntas homocinéticas. Seu objetivo é conectar o diferencial
às rodas do veículo, transmitindo assim para elas a energia fornecida pelo motor.
É necessário salientar, porém, que nos veículos que trabalham com a tração nas
quatro rodas, ou tem o motor instalado em parte traseira, esse sistema é diferente. No
caso desses veículos, existe um eixo, conhecido como Cardan, sua finalidade é fazer a
ligação entre o câmbio e o diferencial.
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Acoplamentos
Os acoplamentos podem ser descritos como dispositivos cujo a função é conectar duas
máquinas, ou sistemas, diferentes, permitindo que o torque seja transmitido entre eles
quando ocorre o acionamento.
Por meio dos acoplamentos, a energia pode ser transmitida de um modo mais
eficiente, evitando assim problemas como vibrações e os impactos negativos
acarretados por choques. Para que estes benefícios sejam alcançados, porém, é
necessário que os acoplamentos estejam devidamente alinhados.
Motoredutores
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Redutores de velocidade
A eficiência energética pode ser encarada como um indicador capaz de apontar o quão
bem uma organização está usando a energia que está a sua disposição. No caso do
sistema de transmissão mecânica, ele pode indicar se a energia mecânica, produzida
pelo motor, de fato está sendo enviada de um modo inteligente aos demais
componentes do sistema.
Por esses motivos, é necessário que o time de técnicos instale tanto os acoplamentos
quanto as correias corretamente, e que os verifiquem com frequência, para garantir
que seu alinhamento se mantém.
Lubrificação
Felizmente, esse problema é atenuado por meio da lubrificação industrial com óleos e
graxas específicos. A grande questão é que, quando essa lubrificação é insuficiente, ou
é realizada com produtos inadequados, ou contaminados, sua eficiência é reduzida.
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para o diferencial. Nesse momento, a marcha é utilizada para definir a potência que as
rodas devem receber.
Por fim, é válido ressaltar que, para que um veículo funcione de forma eficiente e
segura, o sistema de transmissão precisa estar em boas condições. Por esse motivo, é
importante que o veículo passe pelos serviços de manutenção, seguindo as
orientações prestadas por seu fabricante.
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Determinadas peças são comuns a todos os tipos de suspensão, o que será alterado é
a quantidade de cada uma, assim como a sua disposição. Logo, são componentes da
suspensão indispensáveis os seguintes itens:
Pneus;
Amortecedor;
Mola;
Braço oscilante;
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Buchas de borracha;
Pivô;
Coxim;
Barra estabilizadora.
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4- SISTEMA DE FREIOS
Ao longo deste texto, você vai aprender como esse sistema funciona, quais são os
principais componentes e que sinais podem indicar problemas. Além disso, vai
compreender que a manutenção dos freios não deve ser ignorada. Confira!
O sistema de freio automotivo é composto por uma série de itens que funcionam em
conjunto para desacelerar e parar completamente um veículo. Além disso, ele é
responsável por manter o carro parado quando estacionado.
Esse sistema costuma ter dois modos de acionamento manual: pedal e alavanca.
Alguns modelos mais modernos de carros contam também com um acionamento
automático.
Ao utilizar uma série de sensores para detectar possíveis colisões, ele freia
automaticamente o automóvel sempre que um sinal de perigo for constatado.
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Pedal
Alavanca
Disco de freio
O disco de freio tem formato circular, sendo semelhante a um CD ou DVD. Ele fica
conectado à roda, acompanhando seu movimento, e é utilizado para desacelerar e
parar o carro quando um material abrasivo é pressionado contra ele. Normalmente, é
composto por ferro fundido ou carbono.
Tambor
O tambor tem a mesma função do disco de freio, que é gerar atrito para desaceleração
do veículo. Ele tem o formato semelhante ao de uma panela e, normalmente, atua nas
rodas traseiras do veículo. Em geral, é fabricado em ferro fundido.
Pastilha
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Outro detalhe importante é que as pastilhas são usadas exclusivamente nos sistemas
de freio a disco. Os materiais mais comuns utilizados na sua fabricação são resinas
fenólicas, grafite, pó de ferro, carbono, entre outros. Há algum tempo, usava-se
também o amianto. Porém, por ser nocivo à saúde, foi gradativamente sendo
substituído.
Lona
Essa é outra solução de atrito para a desaceleração. No entanto, como lonas equipam
os sistemas de freio a tambor, costumam equipar veículos mais antigos ou populares.
No funcionamento, não existem segredos. As lonas se aproximam do tambor,
provocando atrito e resultando na perda de velocidade.
Pinça
Sapata de freio
As sapatas são encontradas nos sistemas a tambor. Elas têm um formato semicírculo
e sua função é apoiar as lonas , servindo de suporte..
Servo freio
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Cilindro de roda
Cilindro mestre
Fluido
Cabo de freio
Ao puxar a alavanca do freio, um cabo de aço é acionado e às sapatas por sua vez,
são pressionadas contra o tambor de freio.
Tubulação
Para que o Sistema hidráulico funcione são usados alguns canos, que podem ser
rígidos ou flexíveis. As tubulações rígidas e as flexíveis costumam ser encontradas
nylon, aço ou em várias combinações entre esses materiais. As maleáveis são
necessárias para acompanhar os movimentos das rodas do veículo.
ABS e EBD
Esses dois sistemas trabalham em conjunto com o freio para aprimorar o seu
desempenho. O Sistema Antibloqueio do Freio (ABS) é um dispositivo auxiliar que
evita o travamento das rodas durante freadas bruscas.
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Uma vez que isso acontece, o fluido hidráulico é empurrado e conduzido aos demais
componentes pela tubulação do sistema. Depois da etapa do cilindro mestre, o freio
funciona de duas formas diferentes, a partir do modelo.
Freio a tambor
O fluido hidráulico empurrado pelo cilindro mestre é enviado ao cilindro de roda. Então,
ele aciona um par de pistões conectados às sapatas de freio — nas quais as lonas
estão instaladas. Por sua vez, elas são forçadas contra a parede interna do tambor,
fazendo com que a velocidade das rodas sejam reduzidas.
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Freio a disco
Em cada pinça, são encontradas duas pastilhas posicionadas uma em cada lado do
disco e alinhadas entre si. Quando o pedal do freio é liberado, o fluido para de exercer
força nos pistões da pinça e as pastilhas são afastadas do disco.
Freio de mão
Por ser um dispositivo de segurança, ele tem que funcionar de forma independente em
relação ao sistema hidráulico de frenagem. Quando a alavanca de freio de mão é
puxada, ela aciona um cabo de aço, que está conectado às sapatas.
Por sua vez, elas são movimentadas e pressionam as lonas contra a parede do tambor
— mesmo que o pedal não tenha sido acionado. Quando a alavanca do freio de mão é
movimentada para baixo, o cabo de aço é liberado, as sapatas deixam de ser forçadas
contra o tambor e as rodas ficam livres para girar.
Freio a ar
Por último, e não menos importante, temos o freio dos caminhões. Também
conhecidos como sistemas de frenagem pneumáticos, esses projetos trabalham com ar
comprimido, entregando uma desaceleração rigorosa e compatível com o peso do
veículo.
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custo mais baixo — quando comparados a outros modelos. Porém, ele tem um
desempenho inferior aos freios a disco, especialmente quando as lonas estão
molhadas.
O freio a disco, por outro lado, não sofre perda significativa de eficiência quando
molhado e não necessita de ajustes ao longo do uso. Contudo, ele é mais caro e
apresenta desgastes mais rapidamente, sobretudo quando são utilizadas pastilhas
fabricadas com materiais inferiores.
O teste de freio deve ser feito enquanto se dirige o veículo nas ruas e estradas. Ao
acioná-lo, você deve observar o tempo de resposta para parar o carro, bem como se
emite ruídos agudos e trepida.
Quando você pisa no pedal, o carro tende a virar para um dos lados? Isso pode
significar que o sistema de freio automotivo tem alguns problemas. Acontece, por
exemplo, quando os êmbolos da pinça estão prendendo — por oxidação ou por defeito.
Essa falha causa o desgaste prematuro das pastilhas, fazendo com que as rodas
recebam forças de frenagem diferentes.
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Ruídos agudos
Ruídos não são um indicativo muito bom, mas, nem sempre, estão associados a uma
falha. Especialmente quando as pastilhas ou lonas são trocadas, é normal que façam
barulho por um tempo até que estejam totalmente assentadas.
Vibrações
Em carros que têm ABS, é normal que, em frenagens mais bruscas, o pedal de freio
vibre um pouco. Porém, se a vibração durante a frenagem se estender ao volante,
pode haver problemas.
Quando você pressiona o pedal do freio e percebe que ele está muito duro, as causas
podem ser:
Caso o pedal esteja muito baixo — quase tocando o assoalho —, significa que,
provavelmente existem vazamentos no sistema hidráulico ou desgaste dos
componentes do cilindro mestre.
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Uma boa dica é sempre prestar atenção ao nível do fluido e à altura do pedal. Nível
baixando e pedal desconfortável são sinais de que algo está errado. Porém, a melhor
forma de garantir que o veículo sempre estará em ordem é não esperar um problema
acontecer para fazer a revisão do carro. Veja algumas dicas!
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sistema de freio automotivo deve detectar essas condições e sempre que forem
constatadas é aconselhada a troca.
Esse fluido é essencial para transferir a força da frenagem para as rodas. Quando ele
está contaminado vai perdendo eficiência e danificando outros componentes, já que o
fluido contaminado vai atacar componentes como cilindros, pinças e tubulações.
Caso seja um leitor frequente do nosso blog, você já sabe como gostamos de frisar
esse ponto. A manutenção automotiva, sobretudo a preventiva, não é apenas um ato
de cuidado com o próprio veículo, mas uma prática de responsabilidade social.
Por conta disso, andar com os freios gastos é provocar indiretamente a deterioração de
outros componentes. Com o tempo, você pode notar desgastes nos pneus e nos
elementos da suspensão.
Em geral, as peças que fazem parte do sistema de frenagem trabalham com eficiência
até os 20 mil quilômetros. No entanto, as condições e variações de uso podem alterar
esse parâmetro, causando desgastes prematuros em alguns componentes.
A sua atenção tem de ser redobrada em relação ao fluido de freio. Como você
percebeu ao longo deste texto, ele é fundamental para o bom funcionamento do
sistema. E a substituição deve ser feita de acordo com recomendação da montadora
do veículo.
É importante mencionar que o nível não deve ser completado. Se ele cair, leve o
veículo a uma oficina especializada para apurar a causa e fazer a troca.
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Algumas peças do sistema de freio têm uma vida útil bem longa. Apesar disso, é
recomendado sempre prestar atenção aos sinais de desgaste.
Tambor e disco de freio não têm um prazo específico para realizar uma substituição.
Os seus desgastes dependem muito da forma como o veículo é conduzido. Por serem
componentes de longa durabilidade, se a troca for necessária, é recomendável usar
peças novas.
Recomenda-se que todo o sistema de freio automotivo seja revisado a cada 10 mil
quilômetros ou quando apresentar algum dos sintomas mencionados.
Aliás, frear bruscamente o veículo deve ser evitado sempre que possível. O sistema de
freios suporta forças intensas, mas, se submetidos à intensidade repetidas vezes, os
componentes se desgastam de forma mais rápida. Em muitos casos, podem até falhar
completamente.
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Um erro comum, que causa muitos problemas, é usar o freio constantemente durante
descidas. Em declives, mantenha o carro engatado e use o freio motor.
O sistema de freio automotivo funciona por atrito, o que gera bastante calor. Usá-lo por
muito tempo faz com que os componentes esquentem demais, causando seu desgaste
precoce e perda de eficiência.
Como você viu ao longo deste conteúdo, o freio de mão é indicado somente quando o
veículo estiver parado. Usá-lo com o carro em movimento, além de pouco eficaz, pode
danificar componentes e causar danos sérios.
Ao frear apenas as traseiras do veículo durante uma curva, ou em um solo com baixa
aderência, as chances de perder o controle do carro são enormes.
Já aqui, temos uma dica de comportamento dinâmico, ou seja, a forma como o veículo
desempenha uma trajetória na estrada. Bem, caso ainda não saiba, frear em curvas
não é uma das melhores ideias do mundo. Afinal, um veículo nada mais é do que um
corpo evidentemente pesado que está em movimento.
Por conta disso, imagine o seguinte: durante uma curva, se você apenas acelera ou
não faz nada, contribuirá com o contorno da trajetória, seja mais rápido (acelerando),
seja no tempo previsto (não fazendo nada). Em contrapartida, ao frear em uma curva,
você adiciona uma força de resistência contra a trajetória.
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NOÇÕES BÁSICAS DE
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Por esse motivo, a frenagem não faz com que você contorne a curva em menor
velocidade, mas atrapalha a sua capacidade de desenvolvimento o desenho da
curvatura. A situação piora se a frenagem for brusca, pois, nesse caso, a trajetória
curvada é substituída por uma de linha reta. Diante disso o mundo ideal é entrar em
uma curva na velocidade compatível ou menor, nunca maior.
Sempre que chegar o momento de fazer qualquer revisão no carro, opte por
estabelecimentos credenciados que tenham boa reputação e ofereçam garantias. O
profissional da oficina deve ter a experiência necessária para saber o momento ideal
de trocar as peças e como isso deve ser feito a fim de garantir segurança.
Agora que você já conhece tudo sobre o sistema de freio automotivo e entendeu por
que mantê-lo em ordem é tão importante, não se esqueça de fazer a manutenção
preventiva no seu carro. Não coloque a sua vida em risco e garanta a boa conservação
do seu veículo!
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NOÇÕES BÁSICAS DE
MECÂNICA AUTOMOTIVA
De modo geral, as grandes invenções são aquelas diante das quais, muito tempo após
entrarem em voga, nós dizemos: ―impressionante como isso continua atual‖.
Além deste, existem outros três ciclos termodinâmicos. Antes de nos aprofundarmos no
tema central do texto, explicaremos brevemente cada um dos outros. E que comece
nossa miniaula de Física!
Ciclos termodinâmicos são processos realizados por um sistema para que se obtenha
ou realize trabalho sobre ele. Por exemplo, cada tipo de motor tem um processo
diferenciado visando aos objetivos acima.
Dessa forma, o ciclo que rege o funcionamento do motor a diesel é diferente daquele
que comanda o motor a gasolina ou álcool. Ainda existem outros modelos distintos,
como o ciclo a vapor, sendo que todos esses citados estão longe de ser um chamado
―ciclo ideal‖.
Ciclo Diesel
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Devido à alta temperatura e pressão dentro da câmara, a mistura sofre uma explosão
ao final do ciclo. E o gás formado por essa explosão expande-se a ponto de originar a
terceira etapa. Por fim, as válvulas do motor liberam o gás, reiniciando todo o processo.
Vale lembrar que, embora o conteúdo seja outro, a forma é a mesma em relação ao
ciclo Otto. Portanto, aqui você já pode ter uma boa noção do seu funcionamento. Mais
à frente, essas etapas serão abordadas com maiores detalhes.
Ciclo Stirling
Inventado pelo escocês Robert Stirling, em 1816, esse ciclo surgiu com o objetivo de
substituir o sistema aplicado às máquinas a vapor, que explodiam facilmente a ponto
de tirar a vida de algumas pessoas que as operavam.
Esse ciclo termodinâmico utiliza gases atmosféricos como fluidos de trabalho. Consiste
em quatro processos: expansão isotérmica; resfriamento a volume constante;
compressão isométrica, e aquecimento a volume constante.
As vantagens do ciclo Stirling são o baixo nível de poluição gerada, além da queima
completa e eficiente do combustível. No entanto, motores desse tipo trazem dificuldade
para dar partida, bem como irregularidades na mudança de velocidade.
Ciclo Carnot
Proposto em 1824 pelo físico e engenheiro militar Nicolas Carnot, esse modelo
consiste em uma sequência de transformações gasosas, por meio da qual
uma máquina térmica tem o seu rendimento máximo operando diante de duas fontes
térmicas.
Quanto maior a temperatura da fonte quente, maior será o seu rendimento para uma
substância que atue como um gás ideal. Com isso, as máquinas térmicas que utilizam
o ciclo Carnot são consideradas ―máquinas térmicas ideais‖. O rendimento delas chega
próximo a 100%.
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Embora tenha sido definido e patenteado pelo engenheiro francês Beaus de Rochas,
coube a Nikolaus Otto implementá-lo, construindo um motor com base nesse ciclo,
comumente aplicado em motores movidos a gasolina, álcool ou gás natural.
E como isso se deu? Bem, ele encontrou a fórmula que tornou possível conduzir a
mistura ar-combustível em um cilindro. Dessa forma, permitiu-se que a combustão
ocorresse de modo progressivo.
Seus primeiros protótipos tiveram enorme aceitação por trazerem maior eficiência e
serem mais silenciosos do que os concorrentes. Os primeiros modelos eram movidos a
gás, e somente depois de alguns anos, Otto aperfeiçoou as peças aos modelos de
gasolina com admissão de ar.
Com o passar do tempo, o motor de ciclo Otto provou ser um dos motores térmicos
com maior rendimento energético. O processo acontece assim: o sistema aproveita a
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NOÇÕES BÁSICAS DE
MECÂNICA AUTOMOTIVA
energia vinda da queima de combustível nos cilindros, para depois gerar movimento,
resultando em trabalho mecânico.
Dissemos anteriormente que o ciclo Otto operava sob a mesma forma do ciclo de
Diesel, diferenciando-se no conteúdo. Vamos a algumas dessas distinções.
Nos motores Otto, a mistura ar-combustível, mesmo quando comprimida até o ponto
ideal, precisa de uma faísca – gerada pelas velas – para dar início ao processo de
queima. Os motores a diesel, por sua vez, usam apenas o ar na primeira fase do ciclo.
Com isso, o óleo é injetado apenas no momento final da compressão, para que inflame
a mistura.
―Primeira fase, ―compressão‖…esses são termos que você saberá melhor no próximo
item.
Esse tipo de mecânica pode operar em dois ou quatro tempos, respeitando as várias
etapas de funcionamento.
O motor de ciclo Otto também é chamado de ―motor de quatro tempos‖, já que ocorre
nele um ciclo de 4 etapas: admissão, compressão, expansão e exaustão. Explicaremos
cada um deles abaixo.
Aqui, é interessante pensar que todo esse complexo processo ocorre em questão de
segundos, repetindo-se instantaneamente, tal qual nosso organismo durante a
respiração.
São coisas que a Física nos proporciona através de suas grandes figuras humanas,
entre elas Nikolaus Otto.
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NOÇÕES BÁSICAS DE
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Nessa primeira fase, a válvula de admissão (entrada) está aberta, enquanto a válvula
de escape (saída) permanece fechada. O pistão deixa o ponto morto superior (PMS),
de modo a aumentar o volume da câmara de combustão. Nesse momento, a mistura
ar-combustível entra no cilindro sob pressão quase constante.
Por isso, é dito que no período de admissão ocorre uma transformação isobári ca, ou
seja, uma transformação sob pressão constante.
Para se ter uma ideia, no fim desse estágio, a pressão do sistema é aproximadamente
nove vezes superior à pressão atmosférica.
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Chegamos à fase final, já com o ar e o combustível queimados. Mas tal ação sempre
deixa alguns resíduos que precisam ser retirados de dentro do motor.
Por isso, quando o pistão sobe, a válvula de escape se abre, expulsando da câmara de
combustão os gases quentes residuais, arrefecendo todo o sistema. Nesse intervalo, a
válvula de admissão permanece fechada.
Agora, imagine quantas vezes o ciclo Otto se repetiria enquanto você lia esse trecho.
Simples e complexo ao mesmo tempo. O gráfico abaixo também explica, de maneira
bem direta, como funciona esse processo.
Sendo o motor uma parte de todo um universo que envolve o veículo, seu bom
funcionamento depende da qualidade dos demais componentes. Portanto, cheque o
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NOÇÕES BÁSICAS DE
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6- SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
Componentes
1. Tanque de combustível;
2. Bomba de combustível;
3. Tubo (tanque – filtro de combustível);
4. Filtro de combustível;
5. Tubo (filtro de combustível válvulas injetoras);
6. Tubo distribuidor de combustível (Flauta);
7. Válvulas injetoras;
8. Regulador de pressão;
9. Tubo retorno;
10. Válvula de respiro (Sistema Canister).
Tanque de combustível
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Módulo de combustível;
Aletas internas;
Sistema de reaproveitamento dos vapores do combustível (canister).
Bomba de combustível
Diferente dos antigos sistemas mecânicos, as bombas atuais são elétricas, e estão
bem distantes do motor, localizadas dentro do tanque. Isso ajuda a reduzir a
temperatura do combustível e além de ser mais seguro para o motorista. Entretanto, a
bomba está montada em uma estrutura plástica que possui alguns outros componentes
para seu funcionamento. Esta é estrutura é chamada de módulo de combustível.
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Tubulação de alimentação
Filtro de combustível
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prazo de troca é de cerca de 5.000 a 20.000 km, mas é importante sempre consultar o
manual do fabricante.
Válvulas injetoras
Regulador de pressão
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válvula se abre e parte do combustível flui para a sessão da flauta que conduz o
combustível a tubulação de retorno até que o diafragma tenha, em ambos os lados, um
equilíbrio de forças.
Funcionamento
Sistema padrão
Funcionando da mesma forma que o sistema com retorno, este sistema possui
algumas vantagens. Neste elimina-se o tubo de retorno, há apenas uma tubulação que
se estende até as válvulas injetoras, pois apenas a quantidade certa de combustível é
enviada. O regulador de pressão, agora disposto no módulo de combustível, desvia o
excesso fornecido pela bomba sem antes mesmo deste sair do tanque. Este sistema
consegue reduzir a temperatura do combustível em cerca de 10 K, e com isso reduz
também a vaporização do combustível no tanque, logo menos emissões.
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NOÇÕES BÁSICAS DE
MECÂNICA AUTOMOTIVA
REFERÊNCIAS
https://blog.nakata.com.br/principais-componentes-do-sistema-de-direcao/<acesso em
13/11/2023>
https://blog.acoplastbrasil.com.br/transmissao-mecanica/<acesso em 13/11/2023>
https://blog.deltafiat.com.br/sistema-de-suspensao/<acesso em 13/11/2023>
https://blog.nakata.com.br/sistema-de-freio-tudo-o-que-voce-precisa-saber-para-nao-
correr-perigo/<acesso em 13/11/2023>
https://reparadorsa.com.br/saiba-o-que-e-o-ciclo-otto-e-como-ele-opera/<acesso em
13/11/2023>
https://carrosinfoco.com.br/2015/01/sistema-de-alimentacao-dos-motores-de-
combustao-interna-por-injecao-eletronica/#google_vignette
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