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TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA

[ CURSO Semipresencial]

Manutenção de Motores
de Veículos
SA02

TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA


TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
Manutenção de motores de veículos

Vamos continuar os estudos de motores de combustão interna, adentrando em seus sistemas integrados, componentes e as funções dos sistemas.
Siga em frente e bons estudos!

SISTEMAS DE MOTORES
DE VEÍCULOS
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Sistema de Sincronismo

Os componentes do sistema de sincronismo cumprem duas funções principais:

 Sincronizar o funcionamento do conjunto móvel do motor com os seguintes sistemas:


- Mecanismo de Válvulas;
- Ignição Convencional (Otto); https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/
- Alimentação (Diesel); engine-black-white-380907433
- Balanceamento.

 Distribuir rotação a fim de atuar os diversos acessórios do motor.

Vídeo Sincronismo da distribuição e marcas de ajustes


https://player.vimeo.com/video/424891748

Tipos de sincronização

 Sistemas com Correias


https://www.shutterstock.com/pt/ https://www.shutterstock.com/pt/
 Sistemas com Correntes image-photo/new-car-timing-chain- image-photo/gear-wheels-installed-
on-disassembled-1952119153 engine-meshing-1920238766

 Sistemas com Engrenagens


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Correias

Empregado no Brasil desde a década de 70, com a linha VW (Volkswagen), depois amplamente aplicado e difundido com a linha FIAT, podendo ser
aplicado em motores em “linha” ou em “V”, com o, ou os, comandos situados no cabeçote. Transmite potência entre duas árvores relativamente
distantes, nas quais estão fixadas duas polias: a polia motora (fixada no eixo motor) e a polia movida (conduzida).

https://www.shutterstock.com/pt/image-
 Correia Trapezoidal (clássica) photo/belt-driving-car-different-size-on-
1741379474
 Correia Dentada em “V”
 Correia Estriada em “V” (poly-v)

Vantagens – Mecanismos compacto, leve e de menor custo, permitindo o funcionamento do motor em elevadas rotações sem maiores problemas.

Desvantagens – Confiabilidade deste modelo está atrelada à durabilidade da correria, cuja vida útil é limitida e requer manuseio e instalações adequadas.
Montagem com sincronisação, podendo se tornar complicada, exigindo por vezes o uso de ferramtas especiais (gabaritos), além de estar localizada em
locais de difícil acesso.
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Sua vida útil está atrelada ao seu cuidado e aos compontes que a cercam (como rolamentos, esticadores/tensionadores, polias, engrenagens e guarda
pó/guanições). Em média a kilometragem indicada pelos fabricates é de 50.000 km, podendo ser verificada.

Em algum modelos mais novos, a correia dentada pode ser embebida a óleo (BIO, ou “Belt in Oil). Busca unir o melhor dos dois mundos, sendo a
correria construida com materiais diferentes, justamente para trabalhar lubrificada. Possuindo em seu dentes uma camada de teflon, para dar mais
durabilidade, também possuindo kevlar em sua composição.
Dando um ganho para o sistema e para o motor através de seu peso (35% mais leve por causa de sua composição e do sistema), dimuindo o ruído em
caparações aos modelos convencionais (em torno de 5-10dB de ruído a menos) e um ganho médio de 3% na eficiência de transmissão no sistema de
sincronismo.
Modelos nacionais que utilizam: Motores 2.0 litros TDI a diesel da picape VW Amarok, o Peretech 1.2 da PSA (modelos Citroen C3 e Peugeot 208), os
Ford EcoBoost (Fiesta) e 1.0 12v 3C Duplo Comando Flex (ka).

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/vinnitsa- https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/vinnytsia-
ukraine-october-19-2020-ford-1866131800 ukraine-september-9-2021-black-2088628981
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Esticador (tensionador) de correia

A correia dentada deve ser instalada com tensão de trabalho adequada, trabalhar tensionada (esticada), mas não excessivamente. Por isso no sistema
temos o aesticador de correia (tensionador), podendo ser automatíco ou regulavél. Seu tesionamento deve ser efetuado com o motor frio e conferido
após serem dados dois giros ou mais, manualmente no motor.
https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/
vbelt-tensioner-attachments-internal-combustion-
 Automático engine-1971125441

 Regulável (manual)
https://www.shutterstock.com/pt/ https://
image-photo/kit-timing-belt- www.shutterstock.com/pt/
rollers-on-white-526563400 image-photo/engine-
695158213

Alguns motores possum tensionadores automáticos, isso facilita o trabalho, em outros modelos, tem se a necessidade de utilização de ferramentas
especiais para a perfeito tensionamento das correias.

Vídeo Distribuição por correia de um motor V6


https://player.vimeo.com/video/424891699
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Temos dois métodos práticos de tensinamento, bastante utilizados pelas oficinas e indicados pelas fabricantes de correias:

Método da flexão (método mais utilizado) - Consiste em pressionar a correia com o polegar

observando sua flexão. Por esse método, a correia pode ser considerada tensionada

corretamente se, quando pressionada, sofrer uma certa flexão, porém que não exceda a 1 cm.
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Método da torção - Consiste em forçar a correia com os dedos observando sua torção. Por esse

método, a correia pode ser considerada tensionada corretamente se quando solicitada sofrer

uma certa torção, porém que não ultrapasse 90°.

Para maiores informações sobre a correia dentada e esticador (tensionador) de seu veículo, procure o manual do veículo e ou fabricante das peças de reposição
de seu veículo. Pois os mesmos podem trazer muitos mais detalhes e explicações extras, sobre utilizações, possíveis defeitos cuidados e reparações.
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Correntes

Muito utilizado em motores em linha e em “V”, cujo eixo de comando de válvulas se localiza no bloco, alguns motores em linha cujo eixo de comando se
localiza no cabeçote. Mesmo principio da correia dentada, mas o movimento do virabrequim é transmitido por meio de uma corrente para o comando de
válvulas.

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/gear- https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/system-
chain-drive-shaft-conveyor-belt-1630663975 internal-combustion-engine-isolated-on-1196224840

Vantagens – Mecanismo mais compacto e leve, sincronização bastante simples (baseada em marcas gravadas nas engrenagens), permitir maiores
rotações de funcionamento, sem grandes inconvenientes, não exigindo a troca periódica da corrente.

Desvantagens – exige lubrificação constante, pode se tornar muito ruidosa quando as sapatas de tensionamento (fabricadas em material plástico) se
desgastam, ou o tensionador/esticador automático deixa de funcionar por problemas no sistema de lubrificação.
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Guias das Correntes

As guias das correntes têm por função distribuir a tensão fornecida pelos tensionadores hidráulicos, de forma uniforme sobre as correntes.

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/new-car- https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/gear-chain-drive-
timing-chain-on-disassembled-1952119153 shaft-conveyor-belt-1630663972

Corrente Silenciosa

Modelo mais novo de corrente, patenteado pela empresa Borg Warner, a corrente HY-VO (High Velocity Chain on Involute Profile Sprockets), oferece os
benefícios do design e da tecnologia de corrente silenciosa e melhora a capacidade da corrente ao adicionar elos articulados em vez dos tradicionais pinos
redondos. Os elos articulados, por design, proporcionam eficiência aprimorada, reduzem o ruído, a vibração e aspereza, geram menos calor e
proporcionam melhor desempenho de desgaste em relação aos elos com pinos redondos, ao mesmo tempo que permite que a corrente funcione em altas
velocidades lineares.

https://www.shutterstock.com/
pt/image-photo/closeup-car-
engine-chain-gears-57856495
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Engrenagens

Muito utilizado em motores de grande porte. Utilizado na grande maioria das vezes em motores em linha ou em “V” cujo eixo de comando de válvulas se
encontra alojado no bloco do motor, o movimento do virabrequim é transmitido e multiplicado por um par de engrenagens.
Como exemplo de utilização no Brasil pode-se citar os motores VW refrigerado a ar, os motores de 4 e 6 cilindros da linha Opala, além de muitos motores
Diesel de pequeno médio e grande porte (MWM 229, Mercedes Benz 366 e Scania).

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/mechanic-
https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/water-
checking-engine-1806140347
pump-front-gear-engine-that-1509278843

Vantagens – Mecanismo robusto, confiável, durável, de simples montagem. Sincronização bastante simples (baseada em marcas gravadas nas engrenagens),
não requer ajustes periódicos. E múltiplos acionamentos em um único sistema.

Desvantagens – Peças envolvidas são pesadas, caras e requerem lubrificação constante. Não é recomendado para rotações muito elevadas, fazem alto ruído,
à medida que o sistema se desgasta. Podendo ocorrer pane mecânica, se uma ou mais engrenagens forem fabricadas com materiais não metálicos, como o
Celeron.
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Sistema de alimentação de combustível

Os componentes do sistema de alimentação têm como função suprir o motor com combustível, controlando o momento e a duração da injeção.

 Sistema Mecânico
Carburador

 Sistema Eletromecânico
Carburador Eletrônico (Brasil) https://www.shutterstock.com/pt/image-
Injeção Mecânica (Europa) photo/fuel-injector-action-1210530493

 Sistema Eletrônico
Injeção Eletrônica (mono e multiponto)

O sistema de injeção/ignição eletrônica é um dos grandes benefícios que a tecnologia proporciona ao mundo automotivo. Diante do alto índice de
poluição do meio ambiente, os fabricantes de veículos automotivos tiveram que se adequar à nova legislação com o objetivo de diminuir o teor de
impurezas lançado na atmosfera. Iniciou-se o novo ciclo na era automotiva, ou seja, o ciclo em que a eletrônica caminha junto com a mecânica.

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/car-
engine-sequential-gas-injection-lpg-1718248957
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Principais componentes de alimentação  Reservatório de Combustível (tanque)


 Filtros
 Bomba de Combustível (mecânica ou elétrica)
 Linhas de Alimentação (baixa e alta pressão)
 Eletroinjetores
 Combustível

Tanque ou reservatório de combustível – Situado normalmente na parte traseira inferior do veículo, com função é armazenar o combustível no veículo, não
deixando que o combustível tenha contato com impurezas e nem que seus gases venham a escapar para atmosfera.

Materiais empregados: https://www.shutterstock.com/pt/image-


photo/vehicles-fuel-tank-on-white-background-
 Aço laminado 256181434

 Alumínio

 HDPE (High-density Poly-ethylene – Polietileno de alta densidade )


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Filtro de combustível – Localizado logo após a bomba de combustível, tem como função, efetuar a proteção o sistema de injeção contra partículas,
contaminantes outros resíduos presentes no combustível, através da retenção. E em algum modelos, efetuar a decantação da água presente no combustível.
Consequências dos filtros entupidos: Perda de potência ou mesmo parada do motor. Diminuição ou interrupção do fornecimento de combustível, diminuição
na saída da bomba de combustível ou mesmo curto-circuito.

https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/
benzine-filter-car-done-3d-136881716

Bomba de combustível – Situada dentro do tanque de combustível, succiona o combustível do mesmo e direciona-o aos filtros e à bomba de alta pressão
(injeção direta ou motores Diesel), fornecendo um fluxo contínuo de combustível para o motor. Funciona como uma bomba de escorva quando há
necessidade de sangrar o sistema, contém internamente em seu corpo (garnição) um pré-filtro, para reter as particular maiores, sem deixar chegar ao filtro
de combustível, além do sensor de nível (que informa ao painel de instumentos a quantidade de combustivel no tanque), também em modelos mais novos, a
válvula reguladora de pressão do combustível.

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/fuel-pump-
about-level-sensor-bank-584426743
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Eletroinjetor – Localizado na admissão em veículos mais antigos e nos mais novos, diretamente no cabeçote (alguns modelos), é um Item essencial para
o correto fornecimento de massa de combustível ao motor. Possui uma vazão adequada ao motor onde está instalado. A posição dos orifícios de injeção
estão alinhadas ao projeto de cada motor.

https://www.shutterstock.com/pt/
https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/highpressure-
image-photo/image-used-car-injector-
fuel-pipe-injectors-direct-injection-1112242217
on-white-58067164

Combustíveis
Constituição Conceito

Substâncias, na forma sólida, líquida ou gasosa, cuja reação de oxidação (com


O2) é altamente exotérmica, ou seja, libera uma grande quantidade de calor.

Constituídos, basicamente, de átomos de carbono e hidrogênio


(hidrocarbonetos) formando cadeias curtas ou longas.

Combustíveis são substâncias que queimamos para produzir calor. Esse calor produzido pode ser utilizado para aquecer uma
casa ou para acionar motores de veículos. Os combustíveis podem ser obtidos de fontes não renováveis ou renováveis.
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Manutenção de motores de veículos Vegetal Mineral Bioquímica

Redesenhar Informações...
Madeira Carvão Mineral Gás Metano
Imagem já redesenhada na
UC03 (desta tela até a tela 13) Metanol Petróleo Álcool Etílico
Carvão Vegetal Derivados do Petróleo
Estados físicos dos combustíveis
Sólido: Combustível que é utilizado, por exemplo, em motores de combustão externa, na forma de um pó bastante fino. Alguns exemplos de combustíveis
sólidos são:
 Madeira
 Carvão
 Bagaço da cana
 Coque de Petróleo
Líquidos: Combustíveis ideais, por exemplo, para o uso em motores de combustão interna. Boa parte dos combustíveis nesse estado físico é obtida a partir
da destilação do petróleo. Alguns exemplos são:
 Álcool
 Gasolina
 Óleo diesel
Gasosos: São combustíveis utilizados em câmaras internas, por exemplo. Geralmente são misturas de duas ou mais substâncias gasosas. Alguns exemplos são:
 Metano
 Hidrogênio
 Gás natural
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Principais Combustíveis (derivados do petróleo)

Combustível Cadeia Carbônica Temperatura de Aplicação


Combustão (°C)
Benzina 7 a 8 carbonos 60 – 90 Solvente orgânico
Solvente e matéria-
Nafta (ou ligroína) 8 a 9 carbonos 90 – 120 prima na indústria
petroquímica

Gasolina 6 a 10 carbonos 40 – 200 Combustível de


motores a explosão
Iluminação, solvente,
Querosene 10 a 16 carbonos 150 – 300 combustível

Óleo Diesel 15 a 18 carbonos 250 - 350 Combustível de


motores

Álcool (C2H6O) Combustível de


Álcool Etílico 365,2°C
motores a explosão
Gás Natural Veicular Combustível de
(GNV) metano 649°C motores a explosão
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A relação estequiométrica, ou seja, a relação ideal ar-combustível que a mistura deve ter é mais baixa para o álcool que para a gasolina. No caso do álcool
etílico anidro é de 9:1, ou seja, nove gramas de ar por uma grama de combustível e para a gasolina (gasohol) é de 13,1:1 e para o diesel é de 15,2:1.

Combustível Proporção em kg
Gasolina 14,7/1
Vídeo Estequiometria
Álcool 8,7/1
Gasolina (27% álcool) 13,1/1 https://player.vimeo.com/video/424957696
Diesel 15,2/1
Quer saber mais sobre informações
Metano 17,2/1 de combustíveis e sua metodologia de
teste clique aqui e acesse a Cartilha
de Revendedores de Combustíveis da
Anexar arquivo
ANP

Ciclo Diesel e Ciclo Otto


A principal diferença dos motores de quatro tempos de ignição por compressão (ciclo Diesel) e o de ignição por centelha (ciclo Otto, que já aprendeu o
conceito anteriormente) é que, no primeiro, o combustível não é introduzido junto com o ar no cilindro. Esse ar que vai para o cilindro é, normalmente,
forçado por um Turbo Compressor, algumas vezes esse ar poder passar ainda por um resfriador de ar (Intercooler) antes de ir para o cilindro. Nos motores
de quatro tempos ciclo diesel não há presença de centelha para iniciar a combustão. O ar quando comprimido pelo pistão é aquecido o suficiente para
inflamar o diesel que é pulverizado no interior da câmara de combustão no momento certo.
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O motor de combustão interna apenas a álcool (considerado ciclo Otto também) tem funcionamento parecido ao do motor a gasolina, porém, algumas
modificações construtivas e de regulagens são necessárias, devido às características do álcool. Os álcoois, como o etanol (ou álcool etílico) e o metanol
podem ser usados como combustíveis para motores como uma boa alternativa.
Mas hoje em dia no Brasil, temos os carros Flex (sistema de controle flexível de combustível), que são capazes de identificar se estão utilizando gasolina
(E22) ou etano (E100). Esse reconhecimento é feiro por meio da analise gases de escape através do sensor de oxigênio. Com isso o sistema pode diferenciar
qual a razão ar/combustível (A/F – Air/Fuel) ideal para o funcionamento correto do motor, realizando o controle da quantidade de combustível a ser
injetado e do melhor ângulo de avanço da ignição.

O álcool tem “maior octanagem”.


A octanagem é a resistência à ignição por compressão. Desta forma, a taxa de compressão do álcool pode ser elevada até 12:1 sem que a mistura entre em combustão espontânea.

Vídeo Octanagem Vídeo Classificação de Octanagem

https://player.vimeo.com/video/424957647 https://player.vimeo.com/video/424957785

Para conhecer um pouco mais da nova gasolina do Brasil, Saiba mais!

https://www.gov.br/anp/pt-br/assuntos/producao-de-derivados-de-petroleo-e-processamento-de-gas-natural/producao-de-derivados-de-petroleo-e-processamento-de-
gas-natural/gasolina
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Motores a álcool consomem cerca de 19% a mais de combustível que motores a gasolina, devido ao baixo poder calorífico do álcool. Isso quer dizer que o
álcool libera menos calor que a gasolina. Mas a propagação da chama é mais rápida, e sua taxa de compressão é maior, gerando maior temperatura e
pressão na câmara de combustão.

O que é poder calorifico ?


É a quantidade de energia por unidade de massa liberada na combustão de um determinado combustível.
Poder calorifico dos combustíveis:

Gasolina 11 220 Kcal/ kg

Etanol 6 507 Kcal/ kg


Redesenhar
Informações Imagem já
Metanol 5 330 Kcal/ kg redesenhada na UC03

Nitrometano 5 370 Kcal/ kg

Quer conhecer mais sobre novos combustíveis, Assista o vídeo e Saiba mais!

https://www.youtube.com/watch?v=M5wor9c3OsM
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Para que o sistema de injeção eletrônica trabalhe bem e mantenha as emissões dentro dos limites, é fundamental que os componentes do sistema de
alimentação estejam funcionando bem. Os principais parâmetros que devemos monitorar no sistema de alimentação são:
 Valor da pressão de combustível;
 Estanqueidade dos eletroinjetores e dos componentes sistema;
 Formato do jato de combustível;
 Estado funcional do Sistema de Ventilação do Tanque e do canister (componentes que iremos estudar na SA03).

A muito tempo, vem se pensando no meio ambiente e na diminuição de gases poluentes jogados na atmosfera. Um dos grandes vilões, são os carros (desde
de sua fabricação a sua utilização). Mas com sua evolução, seus novos sistemas e as normas implementadas, se diminuiu bastante o nível de poluição jogado
pelo escapamento dos veículos.
Falando de sistemas de diminuição de poluentes, uns dos primeiros nacionais e pouco conhecido, é o Sistema CUT OFF.
É um sistema eletrônico de gerenciamento de combustível, presente nos sistemas de injeção eletrônica e em sistemas carburados modernos, com a
finalidade de economia de combustível bem como a redução de emissão de poluentes. Sua função é cortar o fluxo de combustível nos casos em que o
veículo se movimente pela energia cinética. O primeiro veículo no Brasil a adotar o sistema foi o Fiat Oggi em 1983.

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/bordeaux-
aquitaine-france-10-14-2019-1531290986
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O sistema Cut Off, tanto nos veículos carburados como injetados, serve para manter a câmara de combustão em temperatura apropriada para ocasião da
retomada de potência do motor. O costume de alguns condutores de descer um declive com o carro desengrenado com o intuito de economizar, além de
arriscado e proibido pela redução de sua estabilidade, invalida totalmente o efeito econômico do Cut Off, tendo o motor seu abastecimento normal de
combustível em marcha lenta.

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/car- https://www.shutterstock.com/pt/image-
drive-driving-hand-driver-businessman-1768752752 vector/traffic-sign-isolated-vector-649338214

Apenas informando, que você irá se aprofundar e estudar o sistema de gerenciamento eletrônico em sua SA03 (Situação de Aprendizagem 03).

Sistema de admissão e exaustão de ar

Os componentes do sistema de admissão e exaustão de ar têm como função


controlar a quantidade e a qualidade do ar disponível para a combustão bem
como fluxo dos gases que circulam pela câmara de combustão. Além de tratar
os gases que saem do motor a fim de reduzir o nível de emissões de poluentes.
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Pré-purificador de Ar - Situado antes do filtro de ar, faz parte do sistema de admissão de ar de alguns
veículos. Tem por função fazer a primeira filtragem do sistema (partículas maiores).

Elemento filtrante do ar - Responsável pela filtragem mais fina do ar, evitando que as partículas de sujeira atinjam a câmara de combustão, evitando o
desgaste prematuro dos componentes (erosão e deposição). Além de preservação do fornecimento de ar para preparação da mistura.
Troque os filtros de ar regularmente conforme especificado pelo fabricante do veículo.
Consequências dos filtros entupidos: fornecimento de ar insuficiente, reduzindo o desempenho do motor e aumentando as emissões de poluentes, maior
consumo de combustível, problemas ao dar partida no motor e contaminação prematura do óleo.

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composition-air-filters-car-engine-on-340875431
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Tubo de admissão – Montado junto ao cabeçote, é o duto de admissão que tem como função, distribuir o ar admitido, para os cilindros do motor,
inserindo o ar com seu determinado tipo de fluxo, para uma boa queima da mistura ar combustível.

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https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/cleaned-
intake-manifold-plastic-housing-system-adjusting-
intake-manifold-before-installing-on-1625431072
1901992090

E alguns modelos atuais, são responsáveis por um maior ou menor fluxo e passagem de ar (alterando o rendimento volumétrico do motor), sendo
denominados tubos de admissão variável, podendo ter um regime adaptável para mais potência, ou, um regime para mais torque, de acordo com o
funcionamento do veículo e solicitado pelo motor.

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Borboleta de aceleração – No sistema de ignição e injeção eletrônica, o carburador foi substituído por um componente chamado de corpo de
borboleta. Componente situado antes do tudo de admissão, é o elemento responsável por dosar a quantidade de ar admitido no motor, controlando
assim seu regime de rotação (por estrangulamento).

https://www.shutterstock.com/pt/ https://www.shutterstock.com/pt/image-
image-photo/troy-michigan-usa- photo/electronic-throttle-isolated-on-white-
169651178
july-11-2020-1783010558

Mecanismos de válvulas – Responsável por determinar o momento e a duração da abertura das válvulas.
Válvulas – As válvulas tem como função controlar o fluxo de gases que fluem através da câmara de combustão e realizar a vedação da mesma. As que
controlam a entrada dos gases são denominadas Válvulas de Admissão. As que controlam a saída dos gases são denominadas Válvulas de Escape.

https://www.shutterstock.com/pt/image-
photo/elements-camshaft-drive-removed-cars-
internal-1762385882
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Em alguns motores mais novos e de alta performance, encontraremos o variador de fase (Comando de Válvulas Variável). Com a função de alterar os
momentos de abertura e fechamento das válvulas, modicando o preenchimento de ar da câmera de combusto em determinados regimes de rotação
(alterando o regime volumétrico do motor).
Por exemplo: O veículo quando está em uma subida, evidentemente, exigirá um torque maior para que não perca potência. Para isso, podemos atuar na
válvula de admissão, antecipando o momento de sua abertura, ou aumentando o curso de abertura da válvula de admissão.

O variador de fase tem esse objetivo, ou seja, em função


da carga e da rotação solicitada pelo motor, gira a árvore
de comando de válvulas modificando o diagrama e,
consequentemente, o comportamento do motor.
O variador de fase normalmente é controlado pela
central eletrônica do motor, que o acionará a partir do
sinal recebido dos sensores da injeção eletrônica.

Redesenhar Imagens e
traduzir
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A utilização de turbo alimentador (turbo compressor – famosa “turbina”) permite melhorar a eficiência volumétrica, particularmente em processos de
aceleração ou em alta velocidade. A sobre alimentação em motores de combustão interna, consiste em aumentar a densidade de ar na fase de admissão
por meio do aumento da pressão no coletor de admissão, mediante a utilização de um compressor. O aumento da densidade do ar na entrada do motor,
permite aumentar o fluxo da massa de ar para uma cilindrada determinada. Com o aumento do fluxo de ar, é incrementado o combustível na dosagem e
proporção correta também (isso em motores com instalação de fabrica do turbo alimentador, ou com sua devida adaptação).

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/close-
diesel-engine-turbocharger-2040422747

Nos motores ciclo Otto com injeção de combustível do tipo indireta (mais comuns), o aumento da pressão e temperatura aumenta a probabilidade de
detonação, por esse motivo é realizado ajustes no ponto de ignição e redução na razão de compressão em relação aos motores naturalmente aspirados.
Já no caso dos motores ciclo Otto com injeção direta (modelos de carros de alta performance, alguns modelos já de fabrica sobrealimentados), o aumento
na densidade do ar, melhora a formação da mistura.
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Reação de combustão – As válvulas tem como função controlar o fluxo de gases que fluem através da câmara de combustão e realizar
a vedação da mesma.
H2O Vapor d’água

O2 Oxigênio

H2 Hidrogênio

CO2 Dióxido de Carbono


CO Monóxido de Carbono

HxCY
T
Hidrocarbonetos ES
N
Redesenhar Quadro

NOx
U EÓxidos de Nitrogênio

O L
HC = Combustível a ser queimado
P
SOx

CH4
Óxidos de Enxofre

Metano
Δ = indica que a reação só irá ocorrer se houver fonte de calor

Redesenhar Quadro com


as animações
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Coletor de escapamento – Instalado do outro lado do cabeçote, em alguns modelos ao mesmo lado da admissão, é o elemento responsável por direcionar
o fluxo dos gases de combustão para a atmosfera.

https://www.shutterstock.com/pt/image- https://www.shutterstock.com/pt/image- https://www.shutterstock.com/pt/image-


photo/car-intake-manifold-isolated-on- photo/metallic-new-car-exhaust- photo/exhaust-manifold-car-part-
white-335198747 manifold-on-1809852349 370004249

Conversor Catalítico – Responsável por reduzir https://www.shutterstock.com/pt/


as emissões de gases poluentes através de image-illustration/catalytic-
converter-sensor-flue-gas-lambda-
reações químicas (redução e oxidação). 431523385

Vídeo Catalisador Automotivo


https://player.vimeo.com/video/424957002
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
Manutenção de motores de veículos

Abafador ou silencioso – Tem como função reduzir o nível de ruído emitido pelo motor através da tubulação de escapamento.

https://www.shutterstock.com/ https://www.shutterstock.com/ Traduzir


pt/image-illustration/car-exhaust- pt/image-vector/exhaust-system-
pipe-241677286 infographic-diagram-showing-all-
713142703

O bom funcionamento do sistema de ignição é fundamental para o controle de emissões, a


boa qualidade da ignição garante:

 Redução nas emissões de poluentes;


 Redução do Consumo de combustível;
 Melhoria no desempenho do motor;
 Eficiência e durabilidade do catalisador;

LEMBRE-SE - falhas de ignição, além de prejudicarem o desempenho do motor, elevam os


índices de emissões e DANIFICAM O CATALISADOR!!!
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Alguns teste são importantes para detectar se o sistema de admissão e exaustão de ar, estão em plena condições de uso, um deles é o teste de compressão
do cilindro e outro é o teste de vazamento de cilindros.
Vídeo Medição de compressão do cilindro Vídeo pressão de compressão de cilindro Vídeo Como medir vazamento de cilindros
https://player.vimeo.com/video/424892495 https://player.vimeo.com/video/424957814 https://player.vimeo.com/video/424957872

Sistema de EGR (Exhaust Gases Recirculation)

Sistema encontrado em motores ciclo Otto e ciclo Diesel, para diminuir a emissão de poluentes, através da recirculação dos gases de escape (EGR). Neste
sistema, parte dos gases de escapamento são direcionados novamente para admissão do motor com o intuito de reduzir a temperatura na câmara de
combustão, sobretudo em algumas condições de carga e rotação. Sob altas temperaturas e pressões, ocorre a oxidação do Nitrogênio presente no ar
atmosférico produzindo óxidos de nitrogênio (NOx), extremamente nocivos ao meio ambiente. A redução da temperatura na câmara de combustão pode
reduzir em até 50% a emissão de Nox, e em motores à Diesel, 10% na emissão de fuligem.

https://www.shutterstock.com/pt/image- https://www.shutterstock.com/pt/ Traduzir


photo/exhaust-gas-recirculation-valve-egr- image-vector/basic-graphic-
cooler-1470048341 representation-how-exhaust-gas-
1940337238
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Sistema SCR (Selective Catalytic Reduction)

Sistema De Pós-tratamento Dos Gases Através Da Injeção De ARLA 32 No Escapamento (para Veículos Diesel).

Agente
Redesenhar
Redutor
Líquido
Automotivo

32% De Ureia De Alta Pureza (Automotiva).


68% De Água Desmineralizada.
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Manutenção de motores de veículos

Já comentamos e aprendemos sobre alguns sistemas do motor ciclo Otto. O próximo que iremos aprender é essencial para o a vida útil do motor e seus
componentes. Pois todo e qualquer material tem seu ponto de fusão, seja ele alto ou muito alto no caso de alguns componentes do motor, mas podem
entram em colapso, por causa das extremas temperaturas internas que o mesmo chega em seu funcionamento.
A temperatura na câmara de combustão de um motor a gasolina pode exceder 2.500 °C. Essa altíssima temperatura se difunde e aquece as peças móveis do
motor as quais, mesmo estando lubrificadas, podem atingir 260°C, que é uma temperatura elevada. Tal ambiente poderia trazer graves danos ao motor
(fusão dos pistões e das válvulas) se o calor não fosse dissipado de alguma maneira.
Você estudou matérias em seu primeiro módulo do curso, vamos relembrar:

https://www.shutterstock.com/pt/image-
 Ferro Fundido /Ponto de fusão = 1300 °C photo/molten-gold-being-poured-into-ingot-
97494056
 Alumínio/Ponto de fusão = 660,3 °C

Levando-se em conta a resistência dos materiais que servem para fabricar o motor, calcula-se que 25% a 35% da energia térmica expulsa pela combustão
deve ser dissipada pelo sistema de refrigeração e será perdida.
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Por outro lado, se a temperatura do motor permanecer muito baixa, ocorrerá um desgaste rápido da parede dos cilindros, um consumo de combustível
excessivo e um acúmulo de água no cárter em razão da condensação. Consequentemente, é muito importante mante a temperatura sob controle para
assegurar um rendimento ótimo do motor.
Para atingir este objetivo, os fabricantes de automóveis concebem diferentes sistemas encarregados de transferir o excesso de calor do motor ao
ambiente.

Redesenhar
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Sistema de Arrefecimento

Para garantir a eficácia e a durabilidade do motor, a temperatura deve ser constante, dentro dos limites dados, normalmente entre 89°C e 105°C. Variações
desmedidas provocam tensões mecânicas e deformação dos componentes que podem danificar as juntas de vedação. Além disso, um sistema de
arrefecimento eficaz melhora a performance do motor, porque possibilita aumentar o preenchimento dos cilindros e comprimir melhor a mistura ar-
combustível sem o risco da auto-ignição. A eficiência do sistema de arrefecimento depende do bom estado do conjunto de seus componentes.

Os componentes do sistema de arrefecimento têm como função


controlar a temperatura de funcionamento do motor, evitando que
https://www.shutterstock.com/pt/
image-illustration/car-structure-cooling- o mesmo venha a superaquecer.
system-3d-rendering-1299167545

Arrefecer: Retirar o excesso de temperatura, fazendo com que o


motor trabalhe na temperatura ideal.
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De acordo com o elemento adotado para dissipar o calor, os sistemas de arrefecimento podem ser divididos em duas categorias: arrefecimento
a ar e arrefecimento a líquido.

Vídeo Sistema de arrefecimento por ar Vídeo Arrefecimento por líquido


https://player.vimeo.com/video/424892597 https://player.vimeo.com/video/424892635

Arrefecimento a ar - Para o arrefecimento a ar, o excesso de calor é absorvido diretamente pelo ar que envolve o motor. Com o objetivo de melhorar a
transferência de calor, os cilindros e os cabeçotes são fabricados com materiais que favorecem a dissipação e são providos de aletas para aumentar a
superfície de contato com o ar ambiente. A circulação do ar de arrefecimento pode ser natural ou forçada.

Vantagens - Motor mais leve, redução do custo de fabricação, reaquecimento rápido, temperatura de funcionamento mais elevada, não limitada pelo
ponto de ebulição dos, líquidos de arrefecimento.
Desvantagens - Motor mais barulhento, uma vez que não há líquido para absorver os ruídos, diferenças bruscas e rápidas de oscilação de temperatura,
dificuldades para manter temperaturas uniformes em todo o conjunto do motor, aquecimento do habitáculo mais difícil de realizar, o estímulo contínuo
de uma turbina consome muita energia.
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Arrefecimento a líquido

Atualmente, o arrefecimento do motor por líquido domina largamente a preferência tanto para os motores dos automóveis quanto para os motores dos
utilitários. O excesso de calor é absorvido por um líquido do radiador que circula nas camisas d’água do bloco de cilindros e no cabeçote.

Este tipo de arrefecimento é preferível porque


ele mantém uma temperatura mais constante,
pouco importando o regime do motor.
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Antigamente, a circulação do líquido caía unicamente na diferença entre o peso específico da água quente e o da água fria. Tal sistema, sem eficácia,
conhecido como termosifão ou convicção natural, foi rapidamente substituído por um sistema chamado sistema de circulação forçado por uma bomba.

Redesenhar
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
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O sistema de circulação forçado, funciona da seguinte forma: Ao se colocar um motor em funcionamento, o líquido de arrefecimento presente na parte
externa das camisas do bloco de cilindros e internamente no cabeçote, se aquece no contato com as paredes que dissipam o calor. Quando o motor
atinge sua temperatura normal de funcionamento, válvula termostática se abre para deixar escapar o líquido pela mangueira superior ligada acima do
tanque de entrada do radiador.
O líquido atravessa em seguida os tubos do radiador onde ele é refrigerado pela corrente de ar que passa através do conjunto de aletas (colmeia). O
líquido do radiador arrefecido chega em seguida ao tanque de saída, passa pela mangueira inferior para retornar ao motor e recomeçar o circuito. A
bomba que impulsiona o líquido é acionada por uma correia comandada pelo virabrequim do motor

Vídeo SISTEMA DE ARREFECIMENTO

https://player.vimeo.com/video/424956638

Tradicionalmente, a circulação do líquido no motor era estabelecida a partir do bloco de cilindros em direção ao cabeçote, ou seja, de baixo para cima.
Hoje em dia, alguns motores possuem um sistema de arrefecimento chamado circulação inversa, porque os projetistas de motores sabem que a zona
mais quente é aquela situada ao redor da câmara de combustão e que é mais fácil controlar a temperatura do motor se o líquido arrefecido seguir seu
trajeto de cima para baixo

O sistema de arrefecimento é uma das principais causas de panes em veículos. Dependendo da situação o conserto pode ser bem complexo e caro podendo até provocar a perda total
do motor. Diagnosticar corretamente o sistema de arrefecimento é obrigação de um técnico em reparação automotiva. Entender a função de cada componente e as implicações de
um mau funcionamento é fundamental para o correto diagnóstico.
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Componentes do sistema de arrefecimento

Radiador: Reservatório de água, composto de aletas (colméias), que formam uma grande superfície de dissipação de calor. Tendo como função de fazer
a troca do calor excedente gerado pelo motor para o meio ambiente. Deve ter um volume significativo de líquido de arrefecimento, e sua posição de
montagem tem como propósito oferecer uma circulação de ar eficaz por meio de suas aletas.
Tradicionalmente, todos os tanques (parte lateral do radiador) eram fabricados de cobre e fixados ao feixe de aletas (colmeia) por soldagem a estanho.
Para reduzir o peso dos veículos, são fabricados atualmente em polímero (liga de plástico), radiadores mais leves.

https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/car-radiator-
isolated-on-white-background-412146427

Reservatório de expansão: Armazena a água expandida com o aquecimento durante o trabalho do motor e permite o seu retorno ao radiador quando
da sua contração. Na maioria dos modelos mais novos a mangueira de recirculação (como da imagem abaixo), se encarrega de purgar possíveis bolhas
de ar do interior do motor.

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/car-
engine-coolant-expansion-tank-close-1625294566 Indicar mangueira
superior do reservatório,
por causa do descritivo
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Tampa pressurizadora: Uma tampa de pressão é montada no radiador ou no reservatório de expansão (dependendo do sistema instalado no veículo).
Seu papel é o de manter uma pressão dada no sistema com o intuito de elevar o ponto de ebulição do líquido de arrefecimento e,
consequentemente, de impedir a evaporação desse líquido. Deste modo, a tampa do radiador melhora sensivelmente o rendimento do sistema de
arrefecimento, assim como o rendimento do motor. Evita a formação de bolhas de ar no sistema de arrefecimento, as quais podem provocar
cavitação (nos cilindros e na bomba).

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/mechanic- https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/car-
check-radiator-car-hands-working-1712110900 radiator-cap-on-white-background-502361113

Vídeo Tampa do radiador

https://player.vimeo.com/video/424892739

Uma tampa a pressão dispõe normalmente de duas válvulas: uma válvula de sobre pressão (ou válvula de descarga) e uma válvula de depressão. A
ação de cada uma das válvulas é controlada por uma mola com carga que reage sob o efeito das pressões presentes no radiador.
Vídeo Sistema de arrefecimento antigo e novo - reposição de liquido
https://player.vimeo.com/video/424892689
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Bomba d’agua: Tem a função de promover a circulação do fluido de arrefecimento entre o motor e o radiador, a fim de arrefecer as partes quentes do
motor. Enquanto a temperatura do motor não for suficiente para abrir a válvula termostática, a bomba d’água promove a circulação do fluido em circuito

fechado dentro do bloco de cilindros, do cabeçote e do sistema de aquecimento do habitáculo.

Apresenta-se como uma bomba-turbina centrífuga. De construção simples, ela


consiste em um alojamento de metal leve cujo interior forma uma cavidade de
bombeamento na qual gira uma turbina. O líquido de arrefecimento entra na bomba
pelo centro da turbina. A rotação da turbina com aletas curvadas projeta o líquido
para fora, o que provoca a circulação. A turbina é acionada por uma árvore munida
https:// de um cubo de roda de rolamento em sua extremidade oposta. Esse cubo de roda é
www.shutterstock.com/
pt/image-photo/ice- preso a uma polia, sendo que a turbina é acionada pela correia do ventilador ou da
liquid-cooling-pump- distribuição em ambos os casos, a energia provém do virabrequim.
engine-coolant-
1871346991
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Válvula termostática: Um dos componentes mais importantes para o controle da temperatura dentro do motor. Para o motor atingir a temperatura ideal de
trabalho o líquido arrefecedor deve ser aquecido o mais rápido possível, a válvula termostática é responsável pelo controle do fluxo de líquido arrefecedor
entre motor e radiador. Garantindo uma aquecimento rápido na fase fria e limitando o fluxo na fase quente. Fazendo com que o sistema trabalhe na
temperature ideal de funcianamento.

https://www.shutterstock.com/pt/image-
photo/water-pump-thermostat-two-
elements-engine-451733086

Vídeo Válvula termostática

https://player.vimeo.com/video/424892787

A temperatura do líquido de arrefecimento atua diretamente em uma cápsula contendo uma cera expansiva, que se dilata quando aquecida. A dilatação da
cera exerce pressão em um cilindro que atua sobre a mola, forçando a abertura da válvula. As aberturas e fechamentos sucessivos da válvula garantem uma
variação de temperatura pequena no motor, melhorando assim a eficiência térmica, reduzindo o consumo de combustível e a emissão de poluentes e
prolongando sua vida útil.
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Ventilador ou eletroventilador: Causa um fluxo de ar forçado no radiador do sistema de arrefecimento, quando o movimento do veículo não prevê essa
condição (seja parado ou em baixa velocidade), fazendo com que este ar efetue a troca de calor, ou seja, retire calor do radiador para controle da
temperatura do motor. Vídeo Eletroventilador

https://player.vimeo.com/video/424892843

https://www.shutterstock.com/pt/
image-photo/image-spare-part-car-
fan-motor-1472706119

O acoplamento viscoso do ventilador é uma embreagem acionada pela temperatura proveniente do radiador de água do motor
(modelo esse mais comum em motores diesel). Com o motor frio o fluído interno do acoplamento mantém o ventilador solto. Com o
aumento da temperatura do motor e, portanto, com o aumento do fluxo de água para o radiador, dá-se a necessidade de refrigeração
do fluído refrigerante do motor. Um dispositivo localizado na parte da frente do acoplamento viscoso reage com o aumento da
temperatura do radiador e faz com que o líquido (silicone) contido na câmara superior, flua para a câmara inferior, fazendo com que o
ventilador engrene e passe a girar numa velocidade maior, resfriando o líquido de arrefecimento do motor.
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Sensor do sistema de arrefecimento - O circuito de um indicador comandado por uma unidade eletrônica compõe-se essencialmente de um sensor,
colocado em uma camisa d’água do bloco de cilindros, que transmite um sinal elétrico a um órgão receptor, situado em um painel de instrumentos. Pode se
tratar de um indicador analógico, digital ou de um visor luminoso.

Vídeo Indicador de temperatura do liquido de arrefecimento https://www.shutterstock.com/pt/image-


photo/truck-engine-coolant-temperature-
https://player.vimeo.com/video/424892885 sensor-green-1996365266

Geralmente o elemento sensor é um termistor ligado ao painel de instrumentos, como nos veículos mais antigos, ou diretamente a unidade eletrônica do
motor como nos veículos atuais. Como você já estou no módulo anterior, um termistor é um componente que altera a resistência em função da temperatura
e pode ter coeficiente negativo (NTC) ou positivo (PTC), conforme aplicação.

Redesenhar

Vídeo Controle da Temperatura


https://player.vimeo.com/video/424956833
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
Manutenção de motores de veículos

Líquido arrefecedor - Hoje, a refrigeração dos motores é feita por uma mistura de aditivo com base em
etilenoglicol e água desmineralizada. O emprego de água pura como fluido refrigerante acarreta sérias
implicações ao motor, podendo causar corrosão em blocos, cabeçotes e outros componentes do sistema de
arrefecimento. Além disso, como os motores modernos trabalham com temperaturas altas próximas a 100º C, o
uso apenas de água pode fazê-la entrar em ebulição, provocando danos aos sistemas mecânicos do motor.
Por isso um bom líquido arrefecedor deve conter:

 Eficiente capacidade de troca térmica


 Proteger contra congelamento e ebulição
 Proteger contra a corrosão
 Compatível com materiais do sistema de arrefecimento
 Biodegradável

Etilenoglicol - O etilenoglicol dispõe de elementos anticorrosivos que protegem o circuito, evitando a danificação de juntas, mangueiras e outros
componentes de ferro ou alumínio presentes no motor. Ao se misturar um aditivo à base de etilenoglicol, pode-se elevar consideravelmente o ponto de
ebulição e baixar o ponto de congelamento do fluido, limitando a evaporação e protegendo as superfícies metálicas dos elementos.
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Água Glicol

O Etilenoglicol tem como função estender a faixa de trabalho Vapor


do motor, baixando o ponto de fusão do líquido e subindo seu Vapor
106°C*
ponto de ebulição, além de auxiliar no combate a cavitação.
100°C*
Vídeo Efeito do etilenoglicol
https://player.vimeo.com/video/424892947

Líquida Líquido

0°C

-23°C
Gelo
Aumentar imagem ao Sólido
clicar
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Redesenhar quadro

Conforme se altera a concentração de etilenoglicol no sistema, se altera


o ponto de ebulição da líquido, conforme demonstra o quadro ao lado:

Vídeo Teste Densidade de Arrefecimento


https://player.vimeo.com/video/424958155

O fluido de arrefecimento é o componente fundamental do sistema, contudo, para atingir propriedades térmicas e mecânicas eficientes se faz necessário
o uso de tecnologias avançadas de dissipação de calor. Para atingir essas propriedades os fluidos de arrefecimento são constituídos por um fluido base e
aditivos. O Fluido base é constituído geralmente por Etilenoglicol, Propilenoglicol e Glicerina, que tem por característica:
 Redução no ponto de congelamento para a proteção em baixas temperaturas;
 Elevado ponto de ebulição para fornecer proteção em altas temperaturas.
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A esse fluido base são acrescentados os aditivos inibidores de corrosão, agentes tamponadores e estabilizantes.
 Os inibidores de corrosão são resultado de uma combinação balanceada de substâncias químicas que agem para prevenir a degradação do metal.
 Os agentes tamponadores servem para manter o pH do fluido na faixa desejada para proteger os componentes e partes internas do motor.
 Já os estabilizantes agem para evitar a precipitação dos inibidores de corrosão.

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/male-
hand-filling-car-cooling-system-1114799819

Aditivos orgânicos e inorgânicos

Aditivos orgânicos possuem, em sua composição, componentes de origem orgânica, sendo biodegradáveis e oferecendo menos riscos ao meio ambiente.
Além disso, possuem uma vida útil mais longa por não conterem em sua composição silicatos e fosfatos, aumentando o intervalo de troca. Esse tipo de
aditivo deve atender à norma NBR 15297, que determina os requisitos para sua fabricação.
Também chamados de sintéticos, os aditivos inorgânicos são fabricados em laboratório a partir de reações químicas com matéria-prima não orgânica. Eles,
portanto, não são biodegradáveis e possuem um elevado potencial de poluição do meio ambiente. O fato de o intervalo entre as trocas também ser menor
aumenta ainda mais o impacto ao meio ambiente. Para fabricação deste tipo de aditivo, deve ser seguida a norma NBR 13705, que baliza sua fabricação e
metodologia de ensaio.
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Vídeo Condutividade Elétrica do líquido de arrefecimento Vídeo Fluido de Arrefecimento PH


https://player.vimeo.com/video/424956869 https://player.vimeo.com/video/424956798

Manutenção preventiva do Sistema de Arrefecimento

 Inspeção do Nível do Líquido Arrefecedor.


 Inspeção das Colméias do Radiador.
 Inspeção do estado de mangueiras e conexões do sistema quanto a presença de vazamentos.
 Inspeção da Tampa Pressurizadora do Sistema.
 Substituição do Líquido Arrefecedor.
 Substituição (preventiva) da Válvula Termostática.

Vídeo Verificação de vazamento no sistema de arrefecimento Vídeo Teste de Estanqueidade do Sistema de Arrefecimento
https://player.vimeo.com/video/424892553 https://player.vimeo.com/video/424958203
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
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Sistema de Lubrificação

O sistema de lubrificação tem como função lubrificar as partes metálicas


móveis para evitar o atrito entre elas e dilatações excessivas. Proteger contra
corrosões, além de refrigerar as superfícies em contato, reduzindo o desgaste
e prolongando a vida útil do motor.
A lubrificação dos motores pode ser feita por vários processos, como
salpique, mistura junto ao combustível, circulação forçada a cárter seco e pelo
sistema convencional. O lubrificante é como o alimento para o motor, ou seja,
sem o óleo lubrificante, as peças móveis do motor sofreriam
superaquecimento e/ou travariam por falta de lubrificação.

Vídeo Sistema de Lubrificação - Percurso


https://player.vimeo.com/video/424892448
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Turbo compressor
Linha principal

Válvula de redução
Bomba Injetora

Válvula de Alívio
Linha de Refrigeração do Pistão

Válvula de Refrig. do Pistão

Radiador de óleo

Válvula de Controle de Refrigeração do Pistão

Filtro By-pass Bomba


Filtro de óleo Cárter
de óleo

Vídeo Sistema de Lubrificação Sob Pressão


https://player.vimeo.com/video/424957944
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
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Componentes do sistema de lubrificação

Pescador Cárter Filtro de óleo

Pescador é o tubo de sucção O cárter é o reservatório do Tem como função reter os contaminantes
da bomba de óleo do motor. óleo lubrificante do motor. presentes no óleo lubrificante.

Vídeo Sistema de filtragem em derivação Vídeo Filtragem com dois filtros - linha pesada
https://player.vimeo.com/video/424892249 https://player.vimeo.com/video/424892293
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
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Bomba de óleo

A função da bomba de óleo é fazer o óleo circular dentro do motor (sistema de lubrificação), sobre uma pressão pré determinada pelo fabricante.
Conforme estado dos componentes do sistema, classificação e deterioração do óleo utilizado, rotação e temperatura do motor, a pressão pode se
alterar, para mais ou para menos. E sempre que necessário deve ser verificada e comparada com o especificado pelo fabricante. Nos veículos atuais
temos três modelos principais, são elas: saída engrenagem do
motorista engrenagem
engrenagem
externa
interna
habitação
 Bomba de óle de Engrenagens entrada
saída
 Bomba de óle de Excêntrico Crescente
 Bomba de óle de Rotor crescente

engrenagem de anel
entrada

Vídeo Bomba de óleo por engrenagem Vídeo Bomba de óleo de excêntrico crescente Vídeo Bomba de óleo de rotor
https://player.vimeo.com/video/424892099 https://player.vimeo.com/video/424893092 https://player.vimeo.com/video/424892143

Vídeo Válvula de alívio da bomba de óleo


https://player.vimeo.com/video/424892197
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Radiador de óleo

Como já vimos, o sistema de arrefecimento controla a temperatura do motor a fim de extrair o máximo de eficiência, contudo, o óleo lubrificante
pode ter grandes variações de temperatura principalmente em função da potência e rotação. Em algumas situações de demanda de torque e
potência há uma tendência do óleo superaquecer e diminuir a viscosidade a ponto de ter seu filme quebrado, o que permite o contato entre as partes
em movimento, como bronzinas e virabrequim. Por este motivo, em alguns motores é instalado um refrigerador/radiador de óleo, resfriado pelo
sistema de arrefecimento.

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/
engine-oil-filter-housing-cooler-different-
https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/car- 1787486420
engine-isolated-on-white-background-626441342

https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/
gearbox-heat-exchanger-radiator-metal-chrome-
1709170588

Vídeo Sistema de lubrificação com radiador de óleo


https://player.vimeo.com/video/424892373
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MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Por que devemos trocar o óleo do motor periodicamente?

Consumo dos
Aditivos

Acúmulo de
Contaminantes

CONTAMINAÇÃO

1. Provenientes do Ar: 2. Provenientes do Combustível: 3. Provenientes do Funcionamento do Motor:


 Umidade  Combustível não Queimado  Partículas Metálicas
 Oxigênio  Fuligem  Temperatura (cisalhamento)
 Poeira  Água Condensada
 Partículas Suspensas  Produtos Químicos e Gases

Vídeo Como Testar a Pressão do Óleo


https://player.vimeo.com/video/424958110
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
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TROCA DE ÓLEO DO MOTOR

 Aquecer o motor antes de efetuar a drenagem do óleo.


 Substituir a vedação do bujão.
 Limpar o bocal de abastecimento antes de repor o óleo.
 Verificar o nível de óleo do motor antes de dar a partida.
 Inspecionar/Limpar o respiro do cárter do motor.
 Após ligar o motor observar a pressão de trabalho e a presença de vazamentos.

 Para remover o filtro, utilizar chave ou ferramenta adequada.


 Retirar o filtro da embalagem apenas no momento da instalação para evitar contaminação.
 Limpar a base do filtro, verifique se o anel de vedação do filtro antigo não ficou na base.
 Aplicar uma película de óleo no anel de vedação do filtro novo e efetuar a instalação do mesmo
seguindo as recomendações do fabricante.

Verifique no vídeo abaixo, algumas dicas sobre a manuseio de óleos e graxas (proteção das mãos):
https://player.vimeo.com/video/425315213
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
Manutenção de motores de veículos

Vídeo Função do óleo lubrificante e viscosidade


https://player.vimeo.com/video/424958070

FUNÇÕES DO ÓLEO LUBRIFICANTE

 LUBRIFICAR
Óleo Básico Mineral
e/ou Sintética  PREVENIR CONTRA DESGASTE
(75-95%)
 PROTEGER CONTRA FERRUGEM E CORROSÃO

 LIMPAR E MANTER LIMPO O SISTEMA (DETERGENTE)


Aditivos (5-25%)
 ARREFECER

 VEDAR

 REDUZIR EMISSÕES

 ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL

Vídeo Viscosidade do óleo


https://player.vimeo.com/video/424891967
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
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Vídeo classificação do lubrificante


https://player.vimeo.com/video/424958039

CLASSIFICAÇÃO
DOS FLUIDOS
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
Manutenção de motores de veículos

Você estudou diferentes sistemas relacionados aos motores de combustão combustão interna. Já está dominando os princípios de
funcionamento de cada sistema, conhecendo seus componentes, seus tipos e características principais. Foram abordados assuntos gerais (e
não menos importantes). Tenha sempre em mente que todos os assuntos estudados até este momento são de muita importância para que
você possa realizar uma manutenção adequada. Nunca se esqueça dos equipamentos de proteção (individual e coletiva) e dos princípios de
funcionamento de cada sistema. Assim você estará em segurança e conseguirá obter um diagnóstico mais aprofundado e confiável do sistema
que estiver avaliando.

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Bons estudos e boa aula prática!

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