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5005 – Diagnóstico e Reparação

em Sistemas de Travagem

Formador: Miguel Lages

Email: miguel.lages@edu.atec.pt
Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Travagem
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Objetivos/Resultados da Aprendizagem

• Identificar, caracterizar, descrever a função e funcionamento e verificar sistemas

de travagem e seus componentes.

• Identificar e utilizar as máquinas e ferramentas adequadas.

• Identificar e reparar avarias em sistemas de travagem.

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Automóvel
Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Travagem
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Conteúdos

1. Definição de travagem. 9. (Des)montagem de componentes.

2. Funcionamento dos sistemas de travagem 10. Estanquidade do sistema de travagem
hidráulicos hidráulico.
3. Tipos de sistemas de travagem de 11. Medição de pressões com manómetros
estacionamento. de pressão.
4. Tipos de sistemas de travagem de serviço. 12. Reparação em sistemas de travagem.
5. Componentes do sistema de travagem.
13. Substituição de fluidos de travagem.
6. Fluidos de sistemas de travagem
hidráulicos. 14. Ensaio e diagnóstico de avarias em “servo
freios”.
7. Tipo de diagnóstico a efetuar em sistemas
de travagem. 15. Ensaio e diagnóstico de avarias em
bombas de vácuo.
8. Identificação e conhecimento de máquinas,
equipamentos e ferramentas mais comuns 16. Ensaio e diagnóstico de avarias em
na reparação dos sistemas de travagem. válvulas reguladoras de travagem.

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Automóvel
Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Travagem
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Avaliação

• Componente técnica teórica (50%)

• Prova de avaliação escrita (Teste de avaliação final – 50%)

• Componente técnica prática (25%)

• Trabalhos laboratoriais/oficina (Complemento da teórica – FPCT)
• Trabalho de avaliação e apresentação (25%)

• Componente não técnica (25%)

• Participação e interesse (10%)
• Atitudes e comportamentos (10%)
• Pontualidade e assiduidade (5%)

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Automóvel
1. Definição de Travagem
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Ato ou efeito de travar; Imobilização de um veículo pela ação dos travões.

• Existem vários tipos de sistemas de travagem, que

ao longo de décadas têm sido evoluídos, não só no
sistema propriamente dito, bem como nos
materiais usados na composição/produção dos
componentes.
• O Travão é um sistema composto por vários órgãos
(componentes) que provocam a desaceleração de
um determinado corpo, ou que simplesmente não
o deixam passar do estado de repouso.
• Nos primórdios do mundo automóvel o travão de
um veículo não era mais que um simples pedaço
de madeira ou borracha que friccionado contra a
roda provocava atrito e fazia com que o veículo
abrandasse até parar.

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Automóvel
1. Definição de Travagem
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História – Evolução

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Automóvel
1. Definição de Travagem
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Forças que atuam na roda

Para existir a desaceleração, este

sistema deve compensar a força que
desloca o veículo (força de impulsão),
desenvolvendo uma força de sentido
contrário (força de travagem). Nos
automóveis, a força de travagem
realiza-se transformando a energia
cinética do veículo em energia
térmica (calor) pelo atrito de um Força de atrito
elemento móvel (tambores ou discos
de travão) com um elemento imóvel
(calços ou pastilhas de travão). O calor
gerado dissipa-se por radiação para a Força de impulsão Força de travagem
atmosfera.
A eficácia do sistema de travagem atinge os 100 % quando a desaceleração medida é
igual à aceleração da gravidade (9,81 m/s2), também representada como 1G.

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Automóvel
1. Definição de Travagem
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Conceitos teóricos

1. Aceleração/Desaceleração

2. Energia cinética

3. Força de travagem

4. Força de travagem máxima

(sem deslizamento)

Atualmente, a potência de travagem máxima dos automóveis ultrapassa, em muito, as exigências,

sendo a aderência dos pneus sobre o pavimento o fator determinante na eficácia e desaceleração
reais conseguidas.

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Automóvel
1. Definição de Travagem
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Conceitos teóricos

5. Lei de Pascal

A pressão aplicada a uma dada região de um fluido confinado

aumenta a pressão em todo o fluido na mesma medida.

6. Atrito

7. Distância de travagem

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Automóvel
1. Definição de Travagem
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Tempos de travagem

a – Inicio de aplicação da força no pedal

b – Início da desaceleração
c – Final do tempo limiar
d – Ponto de desaceleração máxima
e – Intervalo de desaceleração média
f – Fim de desaceleração média
g – Fim de travagem, veículo parado
t0 – Tempo de reação
t1 – Tempo de resposta
t2 – Tempo limiar
t3 – Tempo de travagem ativa
t4 – Tempo de travagem total

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Automóvel
Sistemas de Travagem https://www.youtube.com/watch?v=CzEBVdZeyQs&ab_
__ channel=asakatali
Funcionamento geral do sistema

Travão de serviço 1 Comando

Travão de serviço 2 Transmissão

Travão auxiliar e de mão Dispositivos de travagem

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Automóvel
2. Tipos de Sistemas de Travagem de Estacionamento
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Acionamento

O travão de mão ou de estacionamento é o sistema que permite a imobilização do

veículo através do acionamento dos dispositivos de travagem, por norma instalados no
eixo traseiro.
• Acionamento mecânico • Acionamento elétrico

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Automóvel
2. Tipos de Sistemas de Travagem de Estacionamento
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Dispositivos de travagem

O travão de estacionamento pode fazer uso dos dispositivos de travagem do travão de

serviço ou dispositivos exclusivos como calços no interior do cubo do disco de travão
ou um conjunto extra de pinças e pastilhas ou no próprio eixo de transmissão.
• Dispositivo no travão de serviço • Dispositivo exclusivo

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Automóvel
3. Tipos de sistemas de travão de serviço
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Acionamento

O travão de serviço deve ser capaz de parar o veículo de forma segura, rápida e eficaz,
independentemente da velocidade, carga ou inclinação em que se encontre. O seu
funcionamento deve ser regulável e tem que ser constituído por, pelo menos, dois
circuitos independentes, permitindo que o sistema continue a ser funcional em caso
de avaria de um deles. Assim acontece também com os modernos sistemas de brake
by wire ou AEB, mantendo o circuito hidráulico disponível em caso de alguma avaria
destes sistemas.
• Acionamento hidráulico • Acionamento electro-
hidráulico

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Automóvel
3. Tipos de sistemas de travão de serviço
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Distribuição do circuito hidráulico

É obrigatório devido a exigências de segurança que estejam presentes 2 circuitos

independentes. Esta separação é comummente realizada na bomba central de travões
e pode assumir as seguintes configurações: II, X , HI, LL ou HH.

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Automóvel
3. Tipos de sistemas de travão de serviço
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Sistema de acionamento pneumático

Nos veículos comerciais e de transporte de

passageiros de grande tonelagem, o travão de
serviço é acionado através de um circuito
pneumático, uma vez que, pelo seu princípio de
funcionamento, confere maior fiabilidade e é mais
apto para veículos com troços de tubagens longas.
O sistema pneumático não necessita de nenhum
tipo de assistência à travagem, pois a força
exercida pelo condutor atua regulando o caudal
do ar comprimido. O comando pneumático está
particularmente indicado para veículos articulados
e semirreboques, onde os sistemas hidráulicos
não seriam práticos devido à necessidade de
purgar o circuito cada vez que se desengancha o
atrelado ou semirreboque. O sistema de comando
pneumático reúne, além disso, as funções do
travão de serviço, travão de emergência e de mão.

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Automóvel
4. Componentes do sistema de travagem de serviço
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Travão de estacionamento

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Automóvel
5. Componentes do sistema de travagem
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Pedal de travão

O pedal de travão consiste numa alavanca que permite transmitir a força exercida

sobre a sua ponta até ao cilindro da bomba principal com a finalidade de iniciar e
modular o processo de travagem do veículo.

• Fase de recuperação da folga de

comando (10mm)

• Fase de acionamento (65mm)

• Fase de reação (5-10mm)

• Fase de reserva (20mm)

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Automóvel
5. Componentes do sistema de travagem
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Servo-freio

A função do servo-freio é ampliar a força exercida pelo condutor sobre o pedal de

travão. O aumento da força de saída efetuada pelo servo-freio pode oscilar entre 5 e
10 vezes a força de entrada, em função da construção e tamanho do mesmo.

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Automóvel
5. Componentes do sistema de travagem
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Servo-freio

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Automóvel
5. Componentes do sistema de travagem
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Servo-freio

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Automóvel
5. Componentes do sistema de travagem
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Bomba de vácuo

A bomba de vácuo é o componente responsável por criar vácuo necessário para

os componentes que atuam com base em pressões abaixo da atmosférica, < 1bar
(servo-freio, atuadores diversos como wastegate, geometria variável, EGR, borboleta
de admissão).

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5. Componentes do sistema de travagem
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Bomba central de travões

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Automóvel
5. Componentes do sistema de travagem
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Bomba central de travões

A bomba central de travões (Master cylinder em inglês) é o componente que

transforma a força exercida no pedal de travão em pressão hidráulica no sistema.

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Automóvel
5. Componentes do sistema de travagem
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Tubagens

As tubagens são o elemento responsável por transportar o líquido de travões

desde a bomba central de travões até aos êmbolos recetores, ou seja, às bombas
de travão. Devem ser capazes de resistir às altas temperaturas e pressões de trabalho
do sistema (superiores, em muitos casos, a 100 bar) sem se deformarem.

• Tubagens rígida • Tubagens flexíveis

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5. Componentes do sistema de travagem
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Corretores de travagem – em função da carga

Este regulador modifica a pressão hidráulica de travagem que chega ao eixo traseiro
em função do peso que suporta esse eixo. Para detetar a massa existente, o regulador
encontra-se fixado à carroçaria e dispõe de uma união mecânica flexível com a ponte
traseira. Atua em função da compressão ou distensão da suspensão, que é
proporcional à carga existente nesse eixo (limitação estática) e à desaceleração do
veículo (limitação dinâmica).

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5. Componentes do sistema de travagem
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Tubagens - Adaptadores

Nas tubagens rígidas usam-se adaptadores ocos roscados que pressionam, na sua
parte final, o encaixe de que dispõe a tubagem de travões, podendo ser a terminação
fêmea ou macho. Para a ligação entre as mangueiras e os dispositivos de travão,
costumam empregar-se também ligações de tipo Banjo.

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5. Componentes do sistema de travagem
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Corretores de travagem

• Corretor fixo ou válvula de • Regulador de inércia

pressão

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5. Componentes do sistema de travagem
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Travões de tambor

O travão de tambor é um dispositivo que realiza a travagem do veículo por fricção.

Essa fricção produz-se entre a superfície interior de um cilindro denominado tambor,
que gira mecanicamente unido à roda, e os calços, que permanecem imóveis sobre um
suporte fixo ao chassi do veículo.

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5. Componentes do sistema de travagem
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Travões de disco

O travão de disco é o sistema que faz uso de uma pinça que através do êmbolo
hidráulico (ou êmbolos) empurra as pastilhas contra o disco gerando assim a fricção
que desacelera um eixo em rotação. Este sistema tem como principais componentes:
• Disco de travão
• Pastilhas de travão
• Pinça de travão

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5. Componentes do sistema de travagem
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Travões de disco – Disco de travão

O disco de travão é o elemento móvel que gira solidário com o cubo da roda. Dispõe
de duas partes a banda de fricção e o cubo. Por norma os discos são construídos a
partir de uma peça única, contudo existem discos em que a pista e o cubo são
fabricados independentemente, e posteriormente aparafusados. Estes são designados
de discos flutuantes e reduzem as vibrações para o cubo da roda. Tendo em conta a
sua forma podem ser maciços ou ventilados.

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5. Componentes do sistema de travagem
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Travões de disco – pastilhas de travão

São o elemento fixo do dispositivo de travão e estão fixas pela pinça de travão ou pelo
seu suporte ao cubo da roda. Sobre elas produz-se o principal desgaste do conjunto de
fricção, devido ao atrito no disco para realizar a travagem do veículo.

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5. Componentes do sistema de travagem
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Travões de disco – Pinça de travão

A pinça ou bomba de travão é a armação, por norma fabricada em liga de alumínio ou

ferro fundido, que é fixa na manga de eixo e suporta as pastilhas de ambos os lados do
disco de travão. Pode conter um ou múltiplos êmbolos, sendo que quanto mais
êmbolos mais homogénea se distribui a força na pastilha. Podemos ter 2 tipos de
pinças, fixas ou flutuantes. Nos motociclos encontramos algumas pinças oscilantes.

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5. Componentes do sistema de travagem
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Travões de disco – Pinça de travão

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6. Fluidos de sistemas de travagem hidráulicos
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Propriedades

O fluido utilizado no tubo hidráulico não é óleo, mas sim fluido de travões, que não
entra em ebulição tão facilmente quando a temperatura aumenta durante a travagem.
Estão disponíveis diversos fluidos para travões com diversos pontos de ebulição.
Propriedades:
• Elevada estabilidade quimica
• Alto ponto de ebulição (a seco, com 3,5% de humidade)
• Capacidade de lubrificação, baixa viscosidade
• Propriedades anticorrosivas
• Absorção minima de humidade

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6. Fluidos de sistemas de travagem hidráulicos
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Propriedades

Os fluidos de travões mais comums no mercado são derivados de diversas

formulações de éteres glicólicos (DOT 3, 4 e 5.1), sendo os mesmos um fluido
higroscópico (absorve humidade com facilidade), daí a importância da sua
substituição recomendada de 2 em 2 anos.
Existem ainda os fluidos à base de silicone (DOT 5), sendo que não se pode misturar
com os outros fluidos. Não necessita de ser substituido e não corrói a pintura.
Testes podem ser realizados para comprovar o estado como: medição do ponto de
ebulição (com higrómetro), do grau de humidade (com caneta de condutividade
elétrica) e da quantidade de cobre no líquido (com tira de papel químico).
A purga do sistema pode ser feita por pressão ou sucção (manualmente ou com
máquina).

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7. Tipo de diagnóstico a efetuar em sistemas de travagem
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Se for reduzida a área de contacto entre a pastilha e o disco ou o calço e o tambor,

aumenta a temperatura na zona de fricção, uma vez que se reduz a superfície para
transmitir o calor. Tal pode provocar o sobreaquecimento nos elementos de travagem,
reduzindo a eficácia e a duração dos mesmos, assim como a possibilidade de danificar
componentes (empeno dos discos, deformação dos calços, etc.).

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