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•• Nelson Romanha
•• Eustáquio Andrade
Mensagem Valer
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Sistema de Locomotivas e Vagões III – Módulo Mecânica de
Locomotivas de sua Trilha Técnica.
Vamos Trilhar!
Introdução 5
Sumário
1. Sistemas do Motor Diesel 6
1.1 Funções 7
1.2 Sistema de Óleo Lubrificante – SILUB 10
1.3 Sistema de Arrefecimento 29
1.4 Sistema de Combustível e Sistema de Ar do Motor Diesel 46
1.5 Motores 55
2. Sistema de Proteção 67
2.1 Disparador de Excesso de Rotação 68
2.2 Protetor do Motor Diesel 70
2.3 Governador 72
3. Locomotivas GE 74
3.1 Motor 75
3.2 Nível de Água de Resfriamento 101
3.3 Sistema de Lubrificação 104
3.4 Nível do Óleo Lubrificante 110
3.5 Tampas de Inspeção do Cárter 112
3.6 Controle de Temperaturas 127
3.7 Dispositivos 128
O curso de sistema de locomotivas e vagões visa a demonstrar
Introdução
o funcionamento de tais componentes. Essa ação pretende
detalhar o funcionamento dessas máquinas aos empregados
que operam sua manutenção, para que, com ampliando o seu
conhecimento, eles sejam capazes de operá-las com maior
facilidade.
1
Motor Diesel
Sistemas do
Nesta unidade, serão apresentadas as seguintes lições:
•• 1.1 Funções
•• 1.2 Sistema de Óleo Lubrificante – SILUB
•• 1.3 Sistema de Arrefecimento
•• 1.4 Sistema de Combustível e Sistema de Ar do
Motor Diesel
•• 1.5 Motores
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 7
1.1 Funções
9 1
10 2
11 3
Bancada 12 4 Bancada
esquerda direita
13 5
14 6
15 7
16 8
Turboalimentador
Volante
Parte traseira
Quando montado na locomotiva, a parte traseira do motor diesel está voltada para a
frente da locomotiva.
O lado esquerdo do motor diesel está voltado para o lado direito da locomotiva, e o lado
direito está voltado para o lado esquerdo da locomotiva.
O motor diesel possui cinco sistemas. Suas funções estão mostradas na tabela a seguir.
Filtro de óleo
da turbina
Nível de óleo
Observe, a seguir, uma imagem que ilustra a vareta de nível sendo utilizada:
Vareta
de nível Nível
mínimo
Nível
máximo
Bomba de
limpeza
Bomba de limpeza
Filtro de
malha grossa
Alojamento
do filtro de
malha grossa
Alojamento
dos coadores
A conexão entre o filtro de malha grossa e a bomba de limpeza é realizada por um tubo,
chamado de "patinho".
Confira, a seguir, uma imagem de um tubo de conexão entre o filtro de malha grossa e a
bomba de limpeza:
Bomba
de limpeza
Alojamento
dos coadores
“Patinho”
O óleo lubrificante fornecido pela bomba de limpeza em alta pressão é direcionado para os
seguintes motores:
•• 645-E
Neste caso, é transferido para um resfriador, também denominado de trocador de calor,
onde o calor do óleo aquecido pelo motor é transferido para o sistema de arrefecimento.
Do trocador de calor, o óleo lubrificante, ainda sob alta pressão, segue para o filtro Michiana,
para ser filtrado.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 14
•• 645-E3
Nesse caso, segue para o filtro Michiana, de onde segue para o trocador de calor.
Observe, a seguir, uma imagem do alojamento dos filtros lubrificantes:
Resfriador
de óleo
Sendo assim, a água entra no resfriador de óleo por uma abertura no topo de entrada
de água.
Vários defletores controlam o fluxo do óleo aquecido dentro do resfriador, fazendo-o correr
em zigue-zague em volta dos tubos do feixe de tubos de água.
Esse movimento promove o efeito de resfriamento e assegura a exposição máxima entre o
óleo e a água.
Ao sair do resfriador, o óleo é direcionado para a caixa decantadora, ou crivo, no corpo do
alojamento dos coadores.
Verifique, a seguir, uma imagem de uma caixa decantadora:
Entrada do
óleo vindo
do resfriador
Caixa
decantadora
Alojamento
dos
coadores
Caixa decantadora
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 16
No circuito de limpeza e resfriamento dos motores 645-E e 645-E3, existe uma válvula by-pass,
alojada no compartimento do filtro Michiana, que atua dando passagem direta do óleo para
o motor quando o Michiana estiver entupido.
Observe, a seguir, uma imagem de uma válvula by-pass:
Válvula
by-pass
Cano da bomba
de limpeza para
o 0-126-122
filtro Michiana
Válvula by-pass
o!
nte!
Importante!
Bomba do Bomba do
circuito de circuito de
lubrificação arrefecimento
do motor dos pistões
Placa
espaçadora
As duas bombas são separadas por uma placa espaçadora que é posicionada entre as seções
do corpo das bombas.
Cada bomba possui orifícios de entrada e de saída do óleo.
A bomba dupla de pressão succiona o óleo pelo filtro de malha fina que também está
situado no alojamento dos coadores.
Verifique, a seguir, uma imagem de um filtro de malha fina:
Tubo de
sucção
Elemento
do filtro de
Alojamento malha fina
do filtro de
malha fina
Tubo de
Tubo de lubrificação
sucção superior
Tubo de
lubrificação
inferior
O tubo de lubrificação inferior, ligado à bomba dupla de pressão, fornece óleo para uma
flauta distribuidora de óleo lubrificante que está instalada na dianteira do motor.
Verifique, a seguir, uma imagem de um tubo de lubrificação inferior e de uma flauta dianteira:
Tubo de
lubrificação
inferior
Flauta
distribuidora
de óleo
A flauta distribui óleo para dois tubos instalados no cárter: direito e esquerdo. Observe a
imagem a seguir:
Tubo de
alimentação
dos canos
do carregador
Cano do
carregador
Cano do carregador
Sob pressão, o óleo é direcionado para o furo do carregador, de onde flui para o interior
de cada pistão, arrefecendo o pistão, lubrificando as superfícies da telha e do pino do
carregador, e alimentando o sistema de lubrificação das camisas.
Posteriormente, o óleo retorna ao cárter, por gravidade.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 20
Interior do pistão
O tubo de lubrificação superior, ligado à bomba dupla de pressão, fornece óleo para uma
flauta distribuidora de óleo lubrificante, instalada na dianteira do motor.
Confira uma imagem de um tubo de lubrificação superior a seguir:
Tubo de
lubrificação
superior
Válvula
termostática
Flauta
distribuidora
de óleo
A flauta fornece óleo para a galeria principal situada no prolongamento central de todo o
bloco do motor.
Veja uma imagem de uma galeria principal do bloco a seguir:
Galeria
principal
Entrada
do óleo
na flauta
Antes de o óleo alcançar a galeria principal, ele passa por uma válvula de alívio de pressão.
Essa válvula está situada na flauta distribuidora entre a bomba de pressão e a galeria
principal de distribuição de óleo.
Válvula
de alívio
Válvula de alívio
A válvula de alívio de pressão protege o sistema contra o excesso de pressão de óleo que
pode ser criado no caso de obstrução do sistema. Quando a pressão da bomba excede a
pressão da mola da válvula, a válvula é levantada da sua sede, e o excesso de pressão é
aliviado. Em seguida, o óleo aliviado é drenado para o cárter.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 22
O circuito de lubrificação superior distribui óleo sob pressão para a maioria das partes
móveis do motor. Veja mais informações sobre esses componentes.
Furo de
lubrificação
O óleo entra no eixo virabrequim, vindo dos mancais fixos, e circula pelas passagens
perfuradas no eixo virabrequim para os mancais móveis, lubrificando o eixo de manivelas,
os casquilhos, a face deslizante da biela faca, o balanceador harmônico e as engrenagens de
acionamento dos acessórios.
Verifique uma imagem de um furo de lubrificação no eixo virabrequim a seguir:
Furos para
lubrificação
Entrada de óleo
no mancal traseiro
do eixo comando
lado esquerdo
Para lubrificação de todos os seus mancais, o óleo lubrificante é conduzido pelos furos
mandrilados radialmente nos eixos de comando de válvulas.
Observe, a seguir, uma imagem de um mancal traseiro do eixo de comando:
Entrada de óleo
no mancal traseiro
do eixo comando
lado direito
O bloco de mancal do lado direito possui um furo de passagem de óleo lubrificante na capa
para uma canalização de lubrificação do eixo dos balancins. Observe a imagem a seguir:
Furo na capa
do mancal do
eixo de comando
Tubo de lubrificação
do eixo do balancim
O óleo é direcionado por meio de furações do pino dos balancins, para a lubrificação dos
roletes e das buchas dos balancins.
É direcionado também para o parafuso de regulagem do ajuste hidráulico, para o botom e
para o próprio ajuste hidráulico.
Observe a imagem de parafusos e roletes dos balancins a seguir:
Roletes do
balancim
Parafusos
de regulagem
Buchas e
pino do
balancim
O óleo da galeria principal de distribuição de óleo é conduzido pelo stubshaft para o filtro
maior da turbina.
Após ser filtrado, o óleo é fornecido aos mancais do turboalimentador.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 26
•• o manômetro de óleo;
•• o óleo vindo do acionamento do governador retorna ao cárter internamente.
Lubrificação e arrefecimento do turboalimentador
Mesmo parando o motor diesel, o turboalimentador continuará girando por inércia por um
intervalo de tempo que depende da rotação em que operava o motor quando foi desligado
e da carga a que estava submetido.
Sem receber óleo lubrificante, já que a bomba de óleo do motor parou de funcionar, os
mancais do turboalimentador se desgastam no contato entre a bucha e a carcaça, e também
entre a bucha e o eixo. Para que os mancais estejam sempre lubrificados, mesmo antes de
haver pressão de óleo lubrificante disponível, uma bomba acionada por um motor elétrico
tem a função de manter a lubrificação dos mancais antes mesmo da partida e logo após a
parada total do motor diesel.
Verifique, a seguir, a imagem do esquemático do circuito de lubrificação do turboalimentador:
Filtro de óleo
da turbina
Nível de óleo
Cárter Linha de óleo
Filtrador de refrigeração
de óleo Filtro auxiliar Bomba de lubrificação dos pistões
Bomba Óleo para
de lavagem o virabrequim de lubrificação da turbina
de óleo e os casquilhos da turbina
Posteriormente, o óleo passa por uma válvula de retenção localizada na entrada do óleo
de pré-lubrificação do turboalimentador, que se abre, dando passagem ao óleo para
lubrificação de engrenagens intermediárias 1 e 2, buchas, mancais, rolamentos e eixo do
turboalimentador antes de ser dada a partida no motor.
Confira uma imagem do fluxo de óleo no cabeçote do filtro maior do turbo:
Sistema
principal
Saída do óleo da
pré-lubrificação
Válvula anexa ao
filtro da bomba de
pré-lubrificação
do Turbo
1.3 Sistema de
Arrefecimento
•• uma ou duas bombas d’água centrífuga, lado direito e lado esquerdo do motor;
•• bancadas de radiadores, lado direito e lado esquerdo da locomotiva;
•• ventiladores de resfriamento;
•• tanque de reservatório e de expansão de água – caixa d’água;
•• resfriador de óleo lubrificante;
•• aftercooler;
•• compressor de ar, em alguns casos;
•• cano d’água principal e cano d’água individual, lado direito e esquerdo do motor;
•• cotovelos de descarga d’água dos cabeçotes – sifão;
•• galeria de água no bloco do motor diesel;
•• coletor de saída de água do bloco – cano chifre;
•• tubos de interligação, de abastecimento e de drenagem;
•• indicadores de temperatura e de nível da água;
•• chaves de temperatura da água – chaves termostáticas.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 30
Bancadas de radiadores
Tanque de Bomba
expansão d’água
Resfriador
de óleo
Compressor de ar Aftercooler
Válvula
Chaves dreno
termostáticas
O sistema de arrefecimento deve ser mantido pressurizado sempre que o motor diesel
estiver funcionando, a fim de elevar o ponto de ebulição do líquido refrigerante e evitar a
cavitação, ou seja, a destruição das partes internas das bombas centrífugas em consequência
da presença de vapor, durante condições de passagem de temperaturas elevadas, como
operação através de túneis longos.
Veja uma imagem do fluxo do sistema de resfriamento do motor diesel 645-E a seguir.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 31
Água vinda
do MD
Tanque de Radiadores
expansão
Saída de
Resfriador água dos
de óleo radiadores
Ventilador de
resfriamento
Aumentador
de velocidade
Bomba d’água
Alavanca de
despressurização
Tampa da
caixa d’água
Alavanca de despressurizarão
A tampa da caixa d’água dos motores 645-E3 mantém a pressurização com 7 psi, para aliviar
a pressão excessiva e evitar danos aos componentes do sistema de arrefecimento.
Indicador de nível
motor parado
nível cheio
Indicador de nível
motor funcionando
nível cheio
Ao sair das bombas centrífugas, o líquido refrigerante segue pelo cano d’água principal,
situado ao longo de cada caixa de ar do motor diesel, direita e esquerda. Verifique uma
imagem de um cano d'água principal a seguir:
Bomba
centrífuga
Caixa de ar
Cano d’água
principal
Camisa
Cano d’água
individual
Cano d’água
principal
Sifão Cabeçote
Sifão
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 35
Do final do cano d’água principal de cada lado do motor diesel, é tirada a alimentação
de líquido refrigerante para o aftercooler correspondente (motor 645-E3), localizados
nos condutores de ar da turbina, com a finalidade de estabilizar a temperatura do
ar de admissão dos cilindros. Observe, a seguir, uma imagem da entrada de líquido
refrigerante no aftercooler:
Entrada de
líquido refrigerante
no aftercooler
O líquido refrigerante também é direcionado para a galeria de água do motor diesel após
circular pelos aftercoolers. Veja a imagem a seguir:
Saída do
líquido refrigerante
do aftercooler
Cano de ligação
do aftercooler à
galeria de água
Cano “chifre”
Cano "chifre"
Ventilador de Ventiladores
resfriamento inferior de resfriamento
Entrada de ar Entrada de ar
de resfriamento de resfriamento
Bypass
Saída do
ar aquecido
Entrada de água
aquecida do motor
Entrada do ar
de resfriamento
Venezianas
Retorno do
resfriador de óleo
Chave TC
Chave TB
Chave ETS
Chave TA
Nas locomotivas DDM 45 e SD 45, ao sair do cabeçote de alta do compressor de ar, o líquido
refrigerante é conduzido pelo conjunto de chaves termostáticas, montado por flanges no
cavalete de equipamento elétrico. Observe a imagem a seguir:
Tubo de alimentação
Cabeçote de alta
do compressor de ar
Após passar pelo conjunto de chaves termostáticas, o líquido refrigerante chega à caixa
d’água. Verifique a imagem a seguir:
Tubo de
saída
comanda o aumentador de
TA comanda o ventilador nº 1 comanda o ventilador nº 1 velocidade do ventilador de
arrefecimento dos radiadores
TC comanda o ventilador nº 3
faz soar a campainha e acende a luz faz soar a campainha e acende a faz soar a campainha e acende a
ETS
indicadora de motor quente luz indicadora de motor quente luz indicadora de motor quente
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 42
G12 / G16 77 ºC 68 ºC
TA
DDM 45 / GT 26 CU-2 79 ºC 70 ºC
G12 / G16 82 ºC 73 ºC
TB DDM 45 84 ºC 75 ºC
GT 26 CU-2 88 ºC 79 ºC
TC DDM 45 88 ºC 79 ºC
G12 / G16 98 ºC 92 ºC
ETS
DDM 45 / GT 26 CU-2 98 ºC 92 ºC
No lugar das chaves termostáticas, pode ser usado um único sensor de temperatura, como
mostra a figura a seguir:
Sensor de
temperatura
Módulo Quantum
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 43
A vantagem desse sistema sobre o que utiliza chaves termostáticas está no fato de não
necessitar de ajustes periódicos, uma vez que seu ponto de atuação é programável.
A vida útil dos ventiladores de resfriamento é outra vantagem, pois eles são acionados
aleatoriamente, de acordo com seu último acionamento.
O líquido refrigerante segue das bancadas de radiadores de resfriamento até o resfriador
de óleo, para equilibrar a temperatura do óleo lubrificante com a temperatura do líquido
refrigerante do motor diesel.
Observe, a seguir, uma imagem de um mangote debaixo da caixa d’água:
Entrada de água no
resfriador de óleo
Complemento de água
da caixa d’água
Saída de água do
resfriador de óleo
O líquido refrigerante retorna ao sistema para recirculação após circular pelo resfriador
de óleo.
Nos motores a diesel 645E3, a água não retorna para a caixa d’água – que é ligada à tubulação
de saída de água do resfriador de óleo por meio de um mangote em cada tubulação, direita
e esquerda. A água de reserva na caixa d’água serve para completar, no sistema, porções que
tenham evaporado ou vazado durante o funcionamento do motor diesel.
Já nos motores a diesel 645E, a água é direcionada para a caixa d’água, como mostra a
imagem a seguir:
Parte da água proveniente das bombas centrífugas é bombeada e conduzida pelo tubo de
drenagem da água para resfriar o compressor de ar da locomotiva. Veja a imagem a seguir:
Tubo de
drenagem
de água
No tubo de drenagem de água, é instalada uma válvula de drenagem – utilizada para drenar
o líquido de arrefecimento toda vez há manutenção no sistema ou troca do próprio líquido
de arrefecimento.
Observe, a seguir, uma imagem de uma válvula de drenagem:
Válvula de
drenagem
Válvula de drenagem
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 45
Entrada do líquido
refrigerante para o manifold
Manifold
0-126-122
Manifold do compressor de ar
o!
nte!
Importante!
1.4 Sistema de
Combustível e Sistema
de Ar do Motor Diesel
Sistema de combustível
•• tanque de combustível;
•• filtro de sucção – filtro tela;
•• bomba de transferência de combustível;
•• filtro primário;
•• filtro secundário;
•• linha de suprimento;
•• injetores;
•• linha de retorno.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 47
Exaustão Turbina
Filtro de combustível
Visor de retorno montado no painel
de combustível
Linha de Bomba de
Linha de retorno de combustível suprimento de combustível
combustível
Bocal de abastecimento
Linha de sucção
de combustível
Indicador de nível de combustível
Filtrador de sucção
de combustível
Tanque de combustível
(vista da extremidade)
Dreno de água do
tanque de combustível
Filtro primário
(13 mícrons)
Regulagens de 5,7,
ou 10 lbs/pol
conforme o tipo
do motor
Bomba de
combustível
(8cil. 8L/min 12,
60 lbs/pol 16, 20 cil.
Visor 10 lbs/pol 17 L/min)
de vidro
Coador
(filtro de tela)
Tanque
Filtros montados
no motor (2 mícrons)
Injetor Coador
Bomba de transferência
de combustível
Quando deixa o tanque, o combustível circula por um filtro de sucção (filtro tela), que
funciona como um pré-filtro, antes da passagem pela bomba. Observe a imagem a seguir:
Filtro de sucção
(filtro tela)
Filtro tela
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 49
Filtro
primário
Filtro primário
A seguir, o combustível flui para o filtro secundário, anexo ao motor diesel, pelas tubulações.
Veja a imagem de um filtro secundário a seguir:
Cabeçote dos
filtros secundários
Filtros secundários
Linha de alimentação
Filtro secundário
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 50
O combustível é levado dos filtros secundários por meio das linhas de suprimento e retorno
de combustível dos injetores debaixo da caixa de disparo, e para a bancada esquerda e
direita do motor diesel. Verifique a imagem a seguir:
Linha de
alimentação
Linha de
retorno
A linha de suprimento envia combustível para os injetores. Tanto na entrada como na saída
do injetor há um filtro tipo esponja, para proteção do sistema de injeção.
Filtro no injetor
Injetor de combustível
0-126-122
O excesso de combustível que não é injetado na câmara de combustão serve para resfriar
e lubrificar internamente os injetores e retorna até o cabeçote dos filtros secundários pela
linha de retorno.
o!
nte!
Importante!
Válvula de 5 psi
10 lbs/pol2 60 lbs/pol2
O visor de desvio, o mais afastado do motor, fica sempre vazio. Se um pequeno filete de
combustível for visto em seu interior, indica que a válvula de alívio está aberta. Essa condição
só poderá ocorrer por entupimento dos filtros secundários ou avaria na válvula de desvio.
Observe as imagens a seguir:
60 lbs/pol2
O injetor fica localizado e assentado em furo cônico, no centro do cabeçote, com o bico
pulverizador projetando-se, ligeiramente, abaixo do fundo do cabeçote.
As partes internas do mecanismo do injetor são lubrificadas e arrefecidas pela corrente de
óleo combustível que passa pelo injetor.
Liame
Cremalheira
Injetor
1.5 Motores
Motores soprados
Nos motores 645-E, o ar da atmosfera passa inicialmente nos filtros de porta e, em seguida,
por um filtro de banho a óleo, para remoção de partículas pesadas e de água. Verifique a
imagem a seguir:
Ao abastecer o filtro com óleo a aproximadamente 1⁄4" do total necessário, tal operação é
feita pelo tubo de adição do reservatório inferior.
Sistema de Locomotivas e Vagões III0-126-122
- Módulo Mecânica de Locomotivas 57
o!
nte!
Importante!
Nos motores 645-E3, E3B e E3C, o separador de óleo é um alojamento cilíndrico em forma
de cotovelo, contendo um elemento metálico. O separador de óleo está localizado acima do
alojamento da turbina.
Um conjunto de cotovelo liga o tubo injetor do separador ao tubo de escape.
O tubo injetor forma uma sucção que aspira o vapor do óleo do cárter do motor diesel por
meio do elemento separador.
O óleo se junta no elemento e é drenado para o cárter.
O resto do vapor é descarregado no tubo de escape e ventilado na atmosfera.
Veja uma imagem de um filtro separador de óleo aplicado nos motores 645-E 3:
0-126-122
o!
nte!
Importante!
Motores turboalimentados
Entrada de ar
Chaminé
de exaustão
Câmara
de ar
limpo
Coletor dos gases
de combustão
Turboalimentador Filtro
Cilindros purificador
Aftercooler de tela
Descrição
Cabine do alternador
O ar é filtrado no filtro inerte, ou filtro ciclone, e as impurezas são retiradas pelo exaustor e
lançadas na atmosfera por uma escotilha localizada no teto da locomotiva.
Observe a imagem de um filtro de inércia a seguir:
Filtro de inércia
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 61
Os filtros de inércia são formados por tubos individuais, que atuam como um separador
ciclônico de impurezas em miniatura. Veja uma imagem a seguir:
Descarga de sujeira
Saída de
ar limpo
Entrada
de ar
Tubo purificador de ar
Nas locomotivas SD40 e DDM, uma parte do ar segue para o alternador de tração e para os
motores de tração, para resfriá-los por meio de uma ventoinha acoplada no gerador auxiliar.
Verifique uma imagem a seguir:
Ventoinha de refrigeração
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 62
Filtros Sacolas
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 63
O ar, agora limpo, é fornecido para o sistema de admissão sob pressão por intermédio de um
turboalimentador. Confira a imagem a seguir:
Na caixa de ar, o ar é soprado pra dentro das camisas dos cilindros por meio das janelas para
a combustão.
Observe, a seguir, uma imagem de janelas para a combustão:
Roda quente
A turbina pode ser acionada somente pelos gases de escape do motor diesel antes de
sua descarga para a atmosfera, ou pode ser acionada inicialmente por uma engrenagem.
Nesse tipo, quando o motor diesel se aproxima de sua carga total, uma embreagem
automaticamente libera o sistema de engrenagem, e a turbina passa a funcionar apenas com
os gases de escape.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 65
Turbina
Da turbina, os gases seguem para a atmosfera pela chaminé. Observe a imagem a seguir:
Chaminé
Antes de atingir a atmosfera, os gases de escape fazem sucção do cárter pelo tubo Venturi,
tendo entre o tubo Venturi e o cárter um filtro separador de óleo. Verifique a imagem a seguir:
Tubo Venturi
0-126-122
nte!
ais!
ndo! Relembrando!
2
Sistema de Proteção
Nesta unidade, serão apresentadas as seguintes lições:
2.1 Disparador de
Excesso de Rotação
Eixo de comando
Disparador
Desarmado Injetor
Mola
Acionado
Porca acionadora
ajustadora Contrapeso
Posição armada
Quando a velocidade do motor excede o limite de segurança, a tensão ajustada da mola é vencida
pela força centrífuga do peso mosca, fazendo com que ele alcance a alavanca de disparo.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 69
Eixo de comando
Injetor
Posição disparada
Eixo de comando
Disparador
Injetor
Mola
Porca acionadora
ajustadora Contrapeso
Quando o motor para por ação do protetor, o botão responsável pelo desligamento deve ser
rearmado; antes, porém, deve-se verificar a causa de atuação do protetor por baixa pressão
da água ou pressão positiva no cárter.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 71
Ao rearmar o protetor, pressione o botão por alguns segundos para que o diafragma retorne
à posição normal.
O botão de desarme do governador deve também ser rearmado antes de se tentar nova
partida no motor diesel.
Observe, a seguir, uma imagem da condição de pressão positiva no cárter e uma imagem de
um governador:
Receptáculo
elétrico
Botão de
desarme
Conexão de
pressão de óleo
do motor
Governador
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 72
2.3 Governador
Filtro de reequilíbrio
de óleo INSTRUÇÕES PARA
COMPLETAR O ÓLEO
Motor em VAZIO
Plug de respiro
Óleo entre os 2 traços.
Óleo no traço.
Controle do eixo
terminal Usar somente óleo específico
Atenção: O uso de outros óleos causam sérios
danos ao funcionamento do motor diesel.
Uma sinalização visual e auditiva é dada quando o motor para pela atuação dess
e dispositivo. A parada normal do motor é feita pela atuação de um dos solenoides de
velocidade, pelo botão de parada.
Confira, a seguir, a imagem de mangueiras do governador:
0-126-122
o!
ais!
ndo! Relembrando!
3
Locomotivas GE
Nesta unidade, serão apresentadas as seguintes lições:
•• 3.1 Motor
•• 3.2 Nível de Água de Resfriamento
•• 3.3 Sistema de Lubrificação
•• 3.4 Nível do Óleo Lubrificante
•• 3.5 Tampas de Inspeção do Cárter
•• 3.6 Controle de Temperaturas
•• 3.7 Dispositivos
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 75
3.1 Motor
Os seguintes termos serão utilizados para descrever as várias localizações dos componentes
sobre o motor diesel GE.
•• extremidade livre
A extremidade livre do motor é a extremidade na qual o turboalimentador, os resfriadores
intermediários, os intercoolers e as bombas de água e óleo estão instalados.
Essa extremidade faz face com a cabine do radiador e com a caixa d’água quando o motor
está montado sobre a locomotiva, nessa extremidade está à dianteira do motor diesel.
Cabine
do operador
Extremidade do alternador
Cabine do operador
Cilindros da Cilindros da
bancada direita bancada esquerda
Cabine do radiador
Extremidade livre
O bloco do motor é uma peça de ferro fundido cinzento, isso dá uma maior rigidez estrutural
e uma manutenção reduzida.
Os cilindros, incluindo camisa/cabeçote, soldados e jaqueta, são montados por partes.
A capa do mancal principal é de aço forjado e é fixada no bloco por prisioneiros e porcas
localizadas na parte inferior do mesmo. Usam-se parafusos laterais para fixar a capa do
mancal principal ao bloco.
No arranjo das bielas, usa-se uma articulação entre as bancadas direita e esquerda de cilindros.
A biela mestra está localizada na bancada esquerda, enquanto a biela articulada está
localizada na bancada direita do motor diesel.
Os dois excêntricos externos de cada seção de eixo comando e as cruzetas correspondentes
acionam as válvulas de admissão e exaustão por meio de tuchos e balancins.
As válvulas de exaustão movimentam-se por um arranjo com um balancim intermediário e
um segundo tucho curto.
O excêntrico do meio de cada seção de eixo comando e a cruzeta correspondente aciona,
por uma haste, a bomba injetora de combustível, injetando o combustível no cilindro por
um injetor, sob alta pressão.
O combustível é bombeado por uma bomba de baixa pressão, comprimido por uma bomba
injetora de alta pressão e, em seguida, injetado no cilindro por um injetor.
Uma pequena quantidade de combustível é usada para lubrificar as partes móveis do injetor
e bomba injetora; em seguida, esse combustível, pelos furos nos cilindros, no bloco e por
tubulações externas, retorna ao tanque.
A água de resfriamento circula entre a camisa e a jaqueta do cilindro através de ranhura que
circunda as camisas; passa pelos furos até o cabeçote, de onde retorna por meio do coletor
de descarga de água, para a caixa d’água ou para o radiador.
O ar de admissão, após ser comprimido pelo turboalimentador, entra no cilindro pelas
passagens existentes onde se alojam as válvulas de admissão.
Quando o pistão sobe, o ar é comprimido, e o combustível é injetado; dá-se a combustão, e
o pistão é empurrado para baixo em seu curso de força.
Quando o pistão sobe pela segunda vez, a válvula de exaustão libera os gases que saem
pelo coletor de exaustão e dirigem-se para o turboalimentador.
O óleo lubrificante é bombeado para o coletor principal de lubrificação e conduzido para
baixo, por um canal para cada mancal principal.
O óleo é também descarregado num fluxo constante, por um tubo, dentro do conjunto de
engrenagens de acionamento dos eixos de comando, para Iubrificá-Ias.
Do mancal principal, o óleo flui por uma perfuração em ângulo no virabrequim, que lubrifica
o mancal da biela.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 78
Continua por meio de furações em cada uma das duas bielas, sendo um furo simples na
biela mestra e dois furos na biela articulada, fluindo, a seguir, para dentro da coroa do pistão,
para refrigerá-lo.
Na câmara da coroa do pistão, o óleo é agitado pelo movimento ascendente e descendente
do pistão, para proporcionar uma boa transferência de calor.
O óleo, agora aquecido, retorna para o cárter, assim como o óleo coletado pelo anel de
controle de óleo da camisa.
Os eixos de comando são perfurados longitudinalmente e conduzem óleo para lubrificar
cada mancal do eixo de comando.
Assim, por meio de furos, dentro das cruzetas, dirige-se até os tuchos de admissão e
exaustão, aos balancins e lubrificam as válvulas, além de outros componentes móveis na
parte superior do cilindro.
O motor diesel possui cinco sistemas, cujas funções estão mostradas na tabela a seguir:
Função dos sistemas do motor diesel
SISTEMA FUNÇÃO
Confira, a seguir, uma imagem dos sistemas do motor diesel GE 7FDL 16 (EFI):
Sistema de ar
Soprador Ventilador
Sopradores N 1º do do radiador
dos resistores equipamento Soprador do
do freio dinâmico alternador Compressor
O soprador EB1, situado diante do soprador do alternador, produz ar para o resfriamento dos
motores de tração da extremidade dianteira da locomotiva.
O soprador EB2, situado na extremidade traseira da locomotiva, na cabine do radiador,
produz ar para o resfriamento dos motores de tração da extremidade traseira. Verifique a
imagem a seguir:
Cada tubo funciona como um separador ciclônico para eliminar as impurezas do ar. Veja a
imagem a seguir:
Descarga de Impurezas
Ar limpo
Ar sujo
Ar limpo
O ar admitido passa pelas pás giratórias dentro dos tubos, fazendo com que ele seja
turbilhonado. Como as partículas de sujeira são mais pesadas, elas são expelidas para fora da
corrente de ar e saem pela extremidade de sangria.
As aberturas existentes na extremidade de cada painel permitem que o ar de sangria com
as partículas sejam aspirados por meio de dutos exaustores acoplados aos sopradores do
alternador ABM e do soprador do truque traseiro EB2.
Esses exaustores descarregam o ar de sangria, juntamente com as partículas, para fora
da locomotiva.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 82
Em locomotivas mais antigas, não existe exaustor – as impurezas do filtro ciclone são
succionada pelas tubulações ligadas à chaminé da turbina, onde os gases que passam em
velocidade na chaminé fazem sucção por meio desses tubos das impurezas do filtro ciclone.
Observe, a seguir, a imagem de tubos de exaustão dos filtros ciclone em locomotivas antigas:
o!
nte!
Importante!
Aberturas
no filtro
Aberturas
dos dutos
de descarga
Componentes do Sistema de Ar
Filtros Ar
Ciclone
Chaminé
Turbo
Cilindros Intercoolers
Ar
AMAP Admissão
FIMAT
Componentes do sistema de ar
Tela em V
Filtros
ciclone
Quando esse pressostato é atuado, a potência de saída do motor fica limitada a dois terços
do total. A potência total somente será restabelecida se a falha for rearmada no painel de
diagnóstico (DID).
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 86
O ar de admissão passa pelos compartimentos dos filtros e, por meio dos filtros sacola, é
admitido pelo turboalimentador, onde é pressurizado para o motor diesel. Confira a imagem
a seguir:
Intercoolers
0-126-122
nte!
Importante!
ndo!
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 87
Bujão
Dos intercoolers, o ar, agora frio, segue para a caixa de ar, onde é admitido para a combustão
no interior dos cilindros e é transformado em gases. Veja a imagem a seguir:
Caixa de ar
Sensor FIMAP
Sensor FIMAP
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 88
FIMAT
Sensor FIMAT
Os gases de exaustão que saem do cilindro seguem pela descarga para acionar a roda quente
da turbina. Da roda quente, os gases seguem para a atmosfera por meio da chaminé, fazendo
sucção pelo tubo Venturi dos gases em suspensão no cárter. Observe as imagens abaixo:
Portas "Inverno/Verão"
o!
nte!
Importante!
ndo!
Se a locomotiva operar durante o verão com as portas abertas, o ar
para a combustão ficará sobreaquecido, causando maior consumo
de combustível.
Turboalimentador
Injetor
Entrada
de ar
Válv. escapam.
Roda
compressora
Janelas de
admissão de ar
Resfriador de ar
Caixa de ar
Pistão
Cárter
O compressor injeta ar com maior pressão para o motor. Verifique a imagem abaixo:
Intercooler Caixa quente Saída de Gás de
Exaustão da Turbina
Caixa fria
Turbina
escapamento
Entrada do Ar da Combustão
Para o
Compressor Descarga do Ar Comprimido
Gases de escape
Roda do Compressor
Entrada de
Ar Ambiente
Funcionamento do turboalimentador
Resfriadores intermediários
O motor diesel é equipado com dois intercoolers. Eles são pequenos radiadores, montados
em cada lado do turboalimentador.
Cada intercooler interliga o turboalimentador a uma caixa de ar do motor diesel.
Parte da água do sistema de resfriamento circula pelos intercoolers, e o ar comprimido pelo
turboalimentador sopra as aletas de resfriamento.
A água absorve o calor do ar, de modo que o ar abastecido aos cilindros fique ligeiramente
acima da temperatura da água de resfriamento. Verifique a imagem abaixo:
Intercoolers
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 91
Caixa de ar e descarga
As caixas de ar são montadas no lado externo de cada bancada de cilindros que são
constituídos de seções.
Confira, a seguir, imagens de caixa de ar:
Caixa de ar
Descarga e sanfona
A locomotiva Dash9 tem um sistema paralelo de óleo combustível de baixa pressão, com os
seguintes componentes, seguindo-se a sequência de fluxo a partir do tanque de combustível:
•• tanque de combustível;
•• bomba de transferência de combustível;
•• válvula de alívio;
•• filtro de óleo combustível;
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 92
Do filtro, o óleo passa para os dois coletores de distribuição paralelos e dali, por meio das
conexões, para o equipamento de injeção.
A válvula reguladora mantém os coletores pressurizados.
O excesso de óleo nos coletores de distribuição passa pela válvula reguladora para o visor de
vidro antes de voltar para o tanque de combustível.
Por meio do visor, pode-se ver se a bomba de transferência de combustível está
funcionando normalmente. Esse visor é muito útil para se determinar a existência de entrada
de ar na linha de sucção da bomba de transferência.
Os coletores de dreno de óleo combustível existentes em cada lado do motor diesel coletam
o excesso de óleo combustível, que serve para "lubrificar" as partes móveis do equipamento
de injeção, e conduzir esse óleo de volta para o tanque de combustível.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 93
BICO INJETOR
SOLENOIDE BOSCH/BRYCE
CILINDROS
RESTANTES
VENT. ALOJAMENTO
FILTRO
80 - 90 PSI ALÍVIO
140 - 150 PSI ALÍVIO DRENO
BOMBA
TRANSF.
FLUXO COMBUSTÍVEL
TANQUE
O excesso de óleo combustível originário dos coletores passa pela válvula reguladora e dali
para o visor antes de retornar ao tanque de óleo combustível.
Um fluxo visível de óleo combustível, por meio do visor, indica que a bomba de transferência
está funcionando adequadamente.
O visor é particularmente útil para a detecção de vazamentos de óleo combustível.
0-126-122
Uma linha de ventilação de 3/8 pol. permite que o óleo drene do visor para o tanque de
combustível quando o motor diesel é desligado.
o! Atenção!
2- Selecione “manual”.
Sistema de resfriamento
O sistema da água de resfriamento do motor diesel das locomotivas Dash9 mantém uma
temperatura constante em toda a faixa de variação da carga imposta, a despeito das
variações na temperatura externa.
Nessa locomotiva, é usado um sistema de radiador seco.
A temperatura da água de resfriamento é controlada pelas variações na rotação do
ventilador do radiador.
A intensidade da transferência de calor da água para a atmosfera depende da temperatura e
da pressão atmosférica.
Se o sensor de temperatura (EWT) detectar temperatura excessiva na água de resfriamento,
a potência do motor diesel será reduzida gradualmente até que a sua rotação diminua para a
de marcha lenta.
Se a pressão da água de resfriamento diminuir até um ponto em que não seja segura para a
operação do motor diesel com potência total, o transdutor de pressão do sistema de água
(FIWPS), localizado em compartimento próprio na bancada esquerda do motor diesel, por meio
do EGU, faz com que haja uma modulação, reduzindo a rotação e a potência de saída do motor.
Se a pressão da água continuar diminuindo, o “EGU” desligará o motor diesel.
Os componentes principais do sistema, na sequência de fluxo da água de resfriamento a
partir do tanque, são:
•• tanque de expansão;
•• resfriador do óleo lubrificante;
•• bomba de água;
•• coletores de admissão de água;
•• resfriadores de ar de admissão;
•• turboalimentador;
•• transdutor de pressão de água (FIWPS);
•• sensor de temperatura da água do motor (EWT);
•• válvulas de controle de fluxo;
•• radiadores e ventilador.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 96
WFMV
Fluxo da água de resfriamento
A Radiadores
U
X
Radiadores
EWT
Válvula
Controle
Fluxo
Tanque
FIWPS Expansão
Motor
Diesel
Bomba Resfriador
D’água de Óleo
Dreno Manual
Sensor EWT
90 90
89 Temperatura subindo 89
Fluxo de água para os
88 Radiadores a 84°C 88
87 87
86 86
85 85
84 84
Temperatura da
83 água Diminuindo 83
82 82
81 81
Água para Água para Água para Água para Água para
Tanque Radiadores Radiadores Radiadores Radiadores
Ventilador Ventilador Ventilador Ventilador Ventilador
Desligado Desligado 1/4 Rotação 1/2 Rotação Plena
Rotação
Temperatura
- 89 91 93
aumentando
Temperatura
83 86 88
diminuindo
84 81 89 86
O carretel magnético da válvula direciona o ar para um atuador rotativo, que opera um par
de válvulas borboletas. Confira a imagem a seguir:
Extremidade
Fluxo principal nº 1 (dianteira
da água da locomotiva)
Válvula de
controle de Tanque de
fluxo para armazenamento
o tanque de água
Coletor de descarga de água
de água do motor
Atuador
rotativo
Válvula de controle de
fluxo para radiador
Caixa de derivação
Radiador Radiador
nº 2 nº 1
Lado esquerdo da locomotiva
Radiador Radiador
nº 6 nº 5
Banco de Banco de
radiadores radiadores
esquerdo direito
As válvulas de vazão são conectadas ao atuador somente quando uma está completamente
aberta, e a outra, completamente fechada.
Quando a válvula de vazão dianteira está aberta, todo o fluxo de água vai para o tanque de
armazenamento de água.
Quando a válvula traseira esta aberta, todo o fluxo de água é revertido para a caixa divisora
e, então, direcionada para os radiadores.
Nas locomotivas Dash9, próximo ao tanque de expansão, há uma lâmpada verde que estará
acesa toda vez que a água estiver sendo desviada para a caixa d’água.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 99
Lâmpada da cabine do
radiador
Ventilador do radiador
18 26 24 23
25
2
17 2 20
41 40
28 27 25
26
22
24 23
Ventilador do radiador
Essas rotações do ventilador são controladas pelo sinal recebido do sensor de temperatura
(EWT). Observe as imagens abaixo:
WFMV
Fluxo da água de resfriamento
A Radiadores
U
X
Radiadores
EWT
Válvula
Controle
Fluxo
Tanque
FIWPS Expansão
Motor
Diesel
Bomba Resfriador
D’água de Óleo
Dreno Manual
WFMV
Sistema de Resfriamento da Água
A Radiadores
U
X
Radiadores
EWT
Válvula
Controle
Fluxo
Tanque
FIWPS Expansão
Motor
Diesel
Bomba Resfriador
D’água de Óleo
Dreno Manual
A verificação do nível d’água de resfriamento deve ser feita após o motor diesel estar
funcionando em marcha lenta durante pelo menos dez minutos.
Isso garante que toda a água foi drenada dos radiadores para o tanque de armazenamento.
O nível correto de água fica entre as indicações existentes nos visores de vidro: "cheio em
marcha lenta" e "baixo em marcha lenta". Como mostra a figura a seguir:
0-126-122
Visor da caixa d’água
o! Atenção!
Se o nível de água estiver abaixo da indicação "baixo em marcha lenta", complete o nível por
um dos seguintes métodos:
METODO PREFERENCIAL – pelo tubo de enchimento:
•• puxar para baixo o punho com retorno por mola da válvula de enchimento de água, até
que o nível do visor atinja a indicação "cheio em marcha lenta";
•• voltar lentamente o punho da válvula de enchimento de água para sua posição horizontal;
•• desligar a válvula de suprimento de água e retirar a mangueira da conexão do tubo de
enchimento do tanque de água.
METODO ALTERNATIVO – pelo tubo de enchimento com tampa de pressão:
o!
nte!
Importante!
•• continuar com o punho da válvula de descarga de pressão comprimido para baixo e adicionar
água pelo tubo de enchimento até seu nível de "cheio em marcha lenta" seja atingido;
•• com o punho para baixo, recolocar a tampa de pressão no tubo de enchimento, e então
deixar que a válvula de descarga de pressão volte para sua posição normal horizontal.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 104
3.3 Sistema de
Lubrificação
COP
2’ @ 10 SEG
10’ @ 1 SEG
1º NA VARETA
DE NÍVEL É
VÁLVULA
IGUAL 75 LITROS CÁRTER MOTOR DIESEL ALÍVIO RESFRIADOR
140 PSI DE ÓLEO
BOMBA
DRENO DO
ÓLEO
CÁRTER
LOT
DRENO RESFRIADOR ÓLEO
SENSOR TEMPERATURA
ÓLEO LUBRIFICANTE
PARÂMETRO 3004 - DID
O cárter é fixado ao bloco do motor diesel, por meio de parafusos, e serve como reservatório
do óleo lubrificante. Observe a imagem a seguir:
O óleo que sai da bomba flui para a válvula de alívio, que serve para proteger o sistema
contra excesso de pressão. Veja a imagem a seguir:
Depois, flui pelos filtros e desses para o sistema de lubrificação do motor diesel, como
mostra a imagem a seguir:
Filtros lubrificantes
Saindo da tampa da extremidade livre, o óleo passa pelos coletores de distribuição e ramais
dentro do bloco, e esses conduzem o óleo para todos os munhões e para os mancais do eixo
de comando. Confira a imagem a seguir:
Entrando no virabrequim, o óleo flui por meio de passagens para os mancais das bielas.
Observe a imagem a seguir:
Dos mancais das bielas, o óleo penetra nas bielas e segue para os pinos de articulação e buchas.
Veja, seguir, uma imagem de uma biela mestra:
Biela Mestra
Em seguida, o óleo passa para os pistões e para as câmaras das coroas dos pistões, para resfriá-los.
Então o óleo flui para fora do pistão, por um orifício, passa pela saia do pistão e volta ao
cárter por gravidade.
O óleo lubrificante que entra nos mancais dos eixos de cames é conduzido internamente
para as seções que compõem esses eixos.
Os mancais do eixo de cames contêm ranhuras angulares ligadas às passagens existentes no bloco
principal do motor, por onde o óleo flui para as cruzetas das válvulas e das bombas injetoras.
Em seguida, o óleo flui para cima, pelos tuchos das válvulas, para lubrificar as válvulas nos
cabeçotes dos cilindros.
O retorno de óleo pelas cavidades existentes nos tuchos das válvulas vai lubrificar os cames
e os roletes e depois volta para o cárter pela ação da gravidade.
Os mancais do turboalimentador recebem lubrificação por meio de um tubo externo, fixo
por parafusos ao coletor de distribuição de óleo, existente na tampa da extremidade livre do
motor diesel.
De lá, o óleo volta para o cárter por uma tubulação fixada à tampa da extremidade livre.
Uma mangueira de óleo sai do coletor de distribuição para a seção de eixo de comando,
posição 8E, e segue para o acionamento do transdutor de óleo (FlOP1), localizado em
compartimento próprio na bancada esquerda do motor diesel.
As engrenagens do eixo de comando são lubrificadas por salpico, por um orifício existente
na tubulação entre o motor e o coletor de distribuição de óleo.
Os mancais e as engrenagens de acionamento das bombas de água e de óleo lubrificante
são lubrificados por girarem, parcialmente, submersos no óleo do reservatório existente na
tampa da extremidade livre.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 109
Filtros lubrificantes
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 110
Com o motor diesel funcionando em marcha lenta, retirar uma das varetas existentes em
cada lado da tampa da extremidade livre do motor diesel e limpá-la. Observe a imagem
a seguir:
Introduza a vareta mais uma vez até encaixá-la totalmente, retire-a e observe o nível de óleo,
que deve ficar entre as marcas "cheio" e "baixo". Confira a imagem a seguir:
Se o nível de óleo estiver inferior a "baixo" (L0W), retire um dos tampões de enchimento de
óleo existentes próximos às varetas indicadoras de nível e adicionar óleo até atingir a marca
0-126-122
"cheio" (FULL) da vareta.
Reinstalar e fixar a tampa de enchimento.
o!
nte!
Importante!
ais! Não deixar que o nível de óleo lubrificante fique acima da marca
"cheio" (full) da vareta.
ndo!
Depois que o motor diesel estiver funcionando durante um período longo e antes que
qualquer tampa de inspeção do cárter tenha sido retirada, inspecionar ambos os lados do
bloco do motor diesel para ver se há indícios de vazamentos de óleo.
Se houver vazamentos, desligar o motor diesel e fazer as correções.
0-126-122
Para isso, retirar as tampas de inspeção que apresentarem vazamento e substituir os anéis
"0" e as juntas defeituosas.
o! Atenção!
ndo!
Se as tampas forem tiradas com o motor diesel funcionando, poderá ocorrer um jato de óleo
quente para fora do cárter, com perigo de queimaduras para as pessoas que estiverem nas
proximidades.
Verifique uma imagem de tampas do cárter do motor diesel a seguir:
Tipos de Sensores
Os sensores são monitorados por dois microcomputadores “AUX e EXC” e uma unidade de
governador eletrônico “EGU”.
•• AUX
O AUX é um microcomputador controlador auxiliar. Ele lê os sensores de temperatura e de
pressão, participa nos diagnósticos e aciona os contatores de arranque.
•• EXC
O EXC é um microcomputador controlador da excitação. Ele lê as informações do sistema EFI,
sinais de rotação do compressor e motor diesel, controla os sinais de controle de rotações do
sistema EFI (AV, BV, CV e DV) e participa nos diagnósticos.
•• EGU
O EGU é uma unidade de governador eletrônico. Ele recebe informações dos sistemas de
microcomputadores e controla a rotação do motor diesel, monitorando a demanda de
combustível e as temperaturas, também proporciona aos circuitos acionar o equipamento
de injeção eletrônica.
Os sensores do motor diesel 7FDL 16 são:
•• FIOP;
•• FIWPS;
•• FIMAP;
•• FIMAT;
•• FIEWT;
•• CNK1 e CNK2;
•• EPS;
•• DSS;
•• MAPS;
•• COP;
•• LOT;
•• EWT.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 114
Os sensores que enviam sinais para EGU e são monitorados pelo software IDS são:
•• FIOP;
•• FIWPS;
•• FIMAP;
•• FIMAT;
•• FIEWT;
•• CNK1 e CNK2;
•• EPS.
Veja, a seguir, uma imagem de EGU:
EGU
EGU
Caixa de
Sensores Conectores
Sensores SINAL de Realimentação
- FIOP1 de Injeção para Painel
- FIWPS Combustível CAB / EXC / AUX
- FIMAP
- FIMAT (FIS)
- FIEWT
Chave do “Teste POP”
74 V
Sensor FIOP1
FIOP1
Caixa dos
sensores
COP
2” @ 10 Seg
10” @ 1 Seg Partes Móveis
Motor Diesel
Dreno do
Parâmetro Filtros
3007 - DID
1” Na Vareta
de Nível é Válvula
Igual 75 Litros Cárter Motor Diesel Alívio
140 PSI Resfriador
de Óleo
Bomba
Dreno do Óleo
Cárter
LOT
Dreno Resfriador óleo Sensor Temperatura
Óleo Lubrificante
Parâmetro 3004 - DID
Sensor FIWPS
O sensor FIWPS, ou sensor de pressão da água para injeção de combustível, fornece ao EGU
uma indicação de pressão da água de resfriamento do motor diesel. Esse sinal é usado pela
EGU para reduzir a potência e/ou para desligar o MD caso, em march a lenta, a pressão seja
inferior a 3 psi ou, em ponto 8, a pressão seja inferior a 12 psi.
Observe, a seguir, uma imagem de um sensor FIWPS:
FIWPS
Sensor FIWPS
WFMV
Sistema de Resfriamento da Água
A Radiadores
U
X
Radiadores
EWT
Válvula
Controle
Fluxo
Tanque
FIWPS Expansão
Motor
Diesel
Bomba Resfriador
D’água de Óleo
Dreno Manual
Sensor FIMAP
Sensor FIMAP
Sensor FIMAP
Componentes do Sistema de Ar
Filtros Ar
Ciclone
Chaminé
Turbo
Cilindros Intercoolers
Ar
AMAP Admissão
FIMAT
Sensor FIEWT
FIEWT
Sensor FIEWT
WFMV
Sistema de Resfriamento da Água
A Radiadores
U
X
Radiadores
EWT
Válvula
Controle
Fluxo
Tanque
FIEWT Expansão
Motor
Diesel
Bomba Resfriador
D’água de Óleo
Dreno Manual
Sensor FIMAT
FIMAT
Sensor FIMAT
Sistema de Ar Filtro Ar
Ciclone
Exaustor
Chaminé Ar Sujo
Turbo Filtro
Sacola
Cilindros Intercoolers
Ar
FIMAP Admissão
FIMAT
CNK
Sensor EPS
O EPS é um sensor magnético de posição que envia pulsos para o EGU a cada volta do eixo
comando de válvulas, tendo como referência o ponto de injeção do cilindro 1. O EGU usa
essa informação para determinar a posição rotacional do motor diesel.
EPS
Sensor CNK 1 e 2
Os sensores que enviam sinais para os computadores EXC e AUX e são monitorados pelo
painel DID são:
•• DSS;
•• MAPS;
•• COP;
•• LOT;
•• EWT.
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 121
Sensor DSS
O sensor DSS envia o sinal de rotação do motor diesel para o computador EXC. Observe a
imagem a seguir:
Sensor DSS
Sensor DSS
Sensor MAPS
O sensor MAPS envia o sinal de pressão do coletor de admissão do motor diesel, caixa de ar,
para o computador AUX. Como mostra a imagem a seguir:
Sensor MAPS
Sensor MAPS
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 122
Sensor COP
O sensor COP envia o sinal de pressão positiva no cárter do motor diesel para o computador
AUX. Verifique a imagem a seguir:
Sensor COP
Sensor COP
Sensor LOT
O sensor LOT envia o sinal de temperatura do óleo lubrificante do motor diesel para o
computador AUX. Observe a imagem a seguir:
Sensor LOT
Sensor LOT
Sensor EWT
O sensor EWT envia o sinal de temperatura da água de resfriamento, que sai do motor diesel
para o computador AUX. Analise a imagem a seguir:
Sensor EWT
Sensor EWT
Sistema de Locomotivas e Vagões III - Módulo Mecânica de Locomotivas 123
Sensor FILP1-8
Sensor FIRP1-8
FIPTS
Dispositivos de proteção
O motor diesel (EFI), por ser um equipamento de alto custo, possui dispositivos de
segurança, que monitoram constantemente a operação. Esses dispositivos atuam para
diminuir a carga imposta ao motor diesel ou mesmo para desligá-lo quando alguns dos
valores de temperatura, pressão ou rotação especificados para o funcionamento seguro e
normal atingirem valores críticos capazes de causar danos ao motor diesel.
Os dispositivos de proteção consistem de:
•• sensores de temperatura;
•• transdutores de pressão;
•• sensores de rotação.
Os dispositivos de segurança do motor diesel são os seguintes:
Em marcha lenta, a pressão mínima é de 7 psi. Se a baixa pressão de óleo continuar, o motor
diesel será desligado.
Durante o processo de arranque, o governador eletrônico limita em 45 segundos o intervalo
durante o qual a pressão mínima do óleo lubrificante de 7 a 12 psi (FIOP1) deve ser obtida.
Caso não se estabeleça um valor seguro de pressão, o motor diesel será desligado.
A indicação de que o dispositivo de baixa pressão de óleo atuou é feita pelo Painel Indicador
de Diagnósticos – DID.
Um novo arranque do motor diesel só será possível após a análise da falha ou correção e o
rearme pelo painel DID.
nte!
Importante!
3.6 Controle de
Temperaturas
Para proteger o motor diesel ainda frio, são •• Temperatura do óleo ou água entre
impostas restrições de carga e de rotação 110 e 115 °C
até que sua temperatura atinja 60 °C. A rotação do motor diesel será a de ponto
Também, para manter a temperatura do 8, e a potência será reduzida a partir de
motor diesel dentro de determinados 110 °C até a redução de 50% da potência
parâmetros, sua rotação será alterada total a 113 °C. O motor diesel retoma a
quando a temperatura estiver abaixo de rotação correspondente ao ponto de
certos limites. aceleração quando a temperatura diminuir
para 103,5 °C.
O motor diesel irá operar com 37% da
potência, entre 113 e 115 °C, durante três
minutos, antes de retornar para marcha lenta.
3.7 Dispositivos
ndo! Relembrando!