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02 Via Permanente Superestrutura PDF
02 Via Permanente Superestrutura PDF
Estradas de Ferro
Via Permanente - Superestrutura
Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 1
Superestrutura
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Superestrutura
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Superestrutura
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Superestrutura
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Superestrutura
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Superestrutura - Trilhos
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Superestrutura - Trilhos
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Superestrutura
Trilho
Perfil
Vignole
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Superestrutura - Trilhos
Trilho
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Superestrutura - Trilhos
• Composição
– Ferro
• 98% da composição do trilho
– Carbono
• proporciona maior dureza ao aço
• Uma maior quantidade torna o aço quebradiço,
principalmente se não reduzir o percentual de fósforo
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Superestrutura - Trilhos
• Composição
– Manganês
• proporciona maior dureza ao aço
• Pode produzir fragilidade junto ao carbono
– Silício
• aumenta a resistência a ruptura sem sacrificar a dutilidade
ou tenacidade do aço
– Fósforo
• é um elemento indesejável, pois torno o aço quebradiço
• seu efeito é menor quanto menos carbono tiver no aço
– Enxofre
• é um elemento indesejável, pois torno o aço quebradiço
• Combina com o ferro e tira suas principais qualidades
• forma as chamadas segregações
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Superestrutura - Trilhos
• Composição química do aço-carbono
– Tabela usada nos Estados Unidos
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Superestrutura - Trilhos
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Superestrutura - Trilhos
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Superestrutura - Trilhos
• Especificações para recebimento dos trilhos
– Prova de choque
• Realizada por uma máquina que permite que um peso de
2.000 lb (907,2 kg) caia livremente de uma altura
especificada conforme tabela
• Deve ter um vão de 0,91 a 1,42 m ajustável
• Martelo sobre o boleto
• Em temperatura de 38º C
Peso do Trilho em kg/m Altura da queda em m
24,8 a 29,8 4,88
29,9 a 39,7 5,18
39,8 a 44,6 5,49
44,7 a 49,6 5,79
49,7 a 59,5 6,10
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• Especificações para recebimento dos trilhos
– Ensaio de tração
• Do boleto do trilho da prova de choque retiram-se corpos
de prova a frio para a máquina de ensaio de tração
– Carga de ruptura: 70 a 85 kg/mm2
– Limite de elasticidade: 35 a 40 kg/mm2
– Alongamento em 200mm: 10 a 12%
- Se 10% do material não satisfizer às especificações, a
corrida será rejeitada
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Superestrutura - Trilhos
• Especificações para recebimento dos trilhos
– Ensaio de Resiliência
• Aplicado em 2% dos trilhos e serve como índice de
fragilidade do aço
• Corpos de prova de 55 x 10 x 10 mm onde se faz um
entalhe com ferro redondo de 2mm
• Submete a choques sucessivos até a fratura
• Se o trabalho de choque foi de τ kg m então a resiliência é
τ
dada por: ρ=
S
• Onde S é a seção da fratura
• ρ >= 3 kg m / cm2
• Não leva a resultados conclusivos, mas é importante a
título de registro
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• Especificações para recebimento dos trilhos
– Ensaio de Dureza Brinell
• Utiliza-se uma esfera de 10 mm de diâmetro e um esforço
de 3.000kg, durante alguns segundos
P 3000 πD
DB = = onde S= ( D2 − D2 − d 2 )
S S 2
• DB >= 210kg/mm2
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• Especificações para recebimento dos trilhos
– Ensaio de Dureza Brinell
• Da Dureza Brinell pode se deduzir o valor aproximado da
resistência a ruptura R = 0,35 DB em kg/mm2
• A dureza do trilho é uma das mais importantes propriedades
do trilho
• Vai determinar o desgaste provocado pelo atrito das rodas
dos veículos, principalmente curvas
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• Especificações para recebimento dos trilhos
– Ensaio micrográfico
• Atacar a superfície interna do trilho com iodo em solução
alcoólica ou com ácido pícrico em álcool
• Permite caracterizar
– as inclusões (matérias estranhas)
– zonas de diferentes concentrações de carbono
– Fissuras superficiais
– Ensaio macrográfico
• Atacar a superfície externa do trilho com reativo
• É feito exame de corrosão com uma simples observação
visual
• Usa-se reativo de Heyn (cloreto duplo de cobre e amônio em
água destilada) ou reativo de Bauman (brometo de prata)
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Superestrutura - Trilhos
• Especificações para recebimento dos trilhos
– Ensaio de entalhe e fratura
• Um corpo de prova representativo do topo do trilho que
passou pela Prova de Choque é entalhado e fraturado
• Se a fratura apresentar trincas, esfoliações, cavidades,
matéria estranha interposta, estrutura brilhante ou granulação
fina, o trilho do Corpo de Prova é classificado como “X”
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• Classificação dos trilhos
– A ASTM (American Society for Testing Materials) estabelece o
seguinte critério
• Trilho no 1 - trilho isento de qualquer defeito
• Trilho X - trilho que ensaio de entalhe e fratura apresentou
algum problema
• Trilho no 2 - trilho que contém poucos imperfeições e o
inspetor por sua análise o aceita
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Superestrutura - Trilhos
• Marcas de classificação
– Servem para identificar os trilhos quanto à sua qualidade e
comparação das possíveis avarias
• Na alma dos trilhos
– Um lado: Marca da usina, país, indicação de que o
resfriamento foi controlado (RC), o tipo do forno de aço
referente à fabricação (T-Thomas, B-Bessemer, M-Martin,
E-Elétrico, SM-Siemens-Martin), o tipo do trilho (quanto
ao peso) e o ano e mês de fabricação
» Exemplo: CSN - Brasil - RC - SM - TR-68 - 2010 - IIII
(abril)
– Do outro lado é identificado o número da corrida, a letra
indicativa da posição do trilho no lingote por ordem de
lingotamento
» Exemplo: 380177 - C - 15 (C significa terceiro lingote)
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• Trilhos especiais
– As ferrovias estão demandando cada vez mais demandando
locomotivas maiores e mais pesadas e o mesmo para vagões
– Principalmente nas ferrovias de minério (EFVM, EFC e MRS)
– Desgaste principalmente em curvas se torna muito acentuado
nestes casos
– Existem dois métodos para aumentar a vida útil dos trilhos
• Fazer um tratamento térmico
• Aços especiais (aço-liga)
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Superestrutura - Trilhos
• Trilhos especiais com tratamento térmico
– A têmpera do aço é conseguida pelo tempo de resfriamento do
aço
• Tempos de resfriamento muito rápidos levam a aços mais
duros e mais frágeis
– Percebeu-se que caso fosse o “recozimento” após a têmpera
obtêm-se um aço de grande dureza e tenacidade
• Conhecido como recozimento após têmpera
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• Trilhos especiais - Aços especiais (aço-liga)
– Os aços-carbono comuns não são apenas ligas de ferro e
carbono, eles contém outros elementos que melhoram e pioram a
qualidade do aço
– Os aços liga contém maior quantidade dos elementos que
efetivamente melhoram a qualidade do aço
• Cromo
• Manganês
• Silício
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Superestrutura - Trilhos
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• Defeitos nos trilhos
– Defeitos originados de serviço
• Deformação das pontas
• Deformação das pontas
• Autotêmpera superficial
• Escoamento do metal na superfície do boleto
• Ataque da alma e do patim por corrosão atmosférica
• Desgaste por atrito, principalmente nos trechos em
curva
• Desgaste ondulatório
• Fissuras transversais e trincas de fadiga que têm início
no boleto e progridem até o trilho sofrer ruptura
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Superestrutura -
Trilhos
Escoamento do Boleto
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Desgaste Lateral
Por atrito
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Superestrutura - Trilhos
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Superestrutura - Trilhos
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Superestrutura - Trilhos
TR 57
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Superestrutura - Trilhos
• Pré-dimensionamento de trilhos
– Determinação da Carga de Cálculo
Pcálculo = P C d
V2
C d =1 + (V <100km / h)
30000
n = 2 Pcálculo
– Sendo
• P - carga por eixo
• Cd - coeficiente dinâmico ou de impacto
• V - velocidade do trem (km/h)
• n = Kg / m de aço do trilho
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Superestrutura - Trilhos
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Superestrutura - Trilhos
• Supondo um tráfego que suportará um trem com uma locomotiva de
peso máximo por eixo de 20 toneladas, com velocidade de 80 km/h,
pergunta-se: Qual o perfil de trilho que deverá ser usado?
80 2
C d =1 + = 1,21
• P - carga por eixo 30000
• Cd - coeficiente dinâmico ou de impacto
• V - velocidade do trem (km/h) Pcálculo = 20 1,21 = 24,2
• n = Kg / m de aço do trilho
n = 2 x 24,2 = 48,4 → TR50
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Superestrutura - Trilhos
• Seção Transversal dos Trilhos
– O trilho é colocado inclinado de 1:20 ou 1:40 sobre a vertical
• Reduz desgaste do trilho e do aro
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Superestrutura - Trilhos
• Seção Transversal dos Trilhos
– O ângulo β do friso da roda é
geralmente de 60º
• Se β > 60º há mais facilidade das
rodas subirem nas juntas
• Se β < 60º e houver discordância no
alinhamento das pontas do trilho há
mais facilidade das rodas subirem
nas juntas
• Ambas situações provocam o
descarrilamento
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Superestrutura - Trilhos
• O boleto do trilho está sujeito a desgaste lateral e vertical
– A largura c e altura e são estabelecidas para atender aos
esforços horizontal e vertical que o trilho está submetido
– O desgaste da altura e pode atingir até 12 mm em vias
principais e 15 mm em vias secundárias
– A largura do boleto c deve guardar com a altura e uma
relação tal que o desgaste lateral não obrigue a
substituição do trilho
•
c ≈ 1,6 a 1,8
e
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Superestrutura - Trilhos
• O desgaste do boleto deve ocorrer no mesmo
tempo que o desgaste por oxidação da alma e do
patim
• É importante a relação entre a altura do trilho h e
a largura do patim l
– Esta relação é importante para responder
ao esforço vertical P e a força lateral Ft
– O momento de reviramento Ft x h que é
combatido pelo fixação do trilho mais o
momento P x l 2
– A relação ideal é h l ≈ 1,0 a 1,1
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Superestrutura - Trilhos
• Coeficiente de utilidade
c=w
p
– onde
• c - coeficiente de utilidade
• w - módulo resistente à flexão w = 0,25 a 0,27 S h onde
S é a área da seção transversal do trilho e h a altura
• p - peso do trilho em kg/m
• Serve para comparar dois perfis diferentes de trilho
– O que tiver maior valor é o mais econômico
– Pois terá menor peso para o mesmo valor do módulo
resistente à flexão w
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Superestrutura - Trilhos
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Superestrutura - Trilhos
• Limite de 12 mm de desgaste vertical do boleto para as linhas
principais
• Limite de 15 a 20 mm de desgaste vertical do boleto para as
linhas secundárias
• A perda de peso admitida é de 10% para trilhos até TR45 e 15
a 20% para trilhos maiores
• Limite de 25% da perda de área do boleto
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Superestrutura - Trilhos
• Desgaste lateral do boleto
– Ângulo de desgaste Θ pode atingir no máximo 32º a 34º
– É medido a partir da extremidade superior do boleto
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Superestrutura - Trilhos
• Pode-se relacionar estatisticamente a perda de peso dos
trilhos em função do número de toneladas que circulam sobre
os mesmos
– Pode-se então prever qual será a vida útil do trilho
• Perda de peso em kg/m (Essa perda refere-se à passagem de
9.072.000 toneladas métricas de carga
– Em função do raio ∆p = 433 , sendo R o raio da curva
R
em metros
P
– Em função da área do boleto ∆p = ∆S , sendo P o peso
S
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Superestrutura - Trilhos
• Admitindo como limite máximo o desgaste de 25% da área do
boleto
P 433
∆p max = 0,25 S b ∆p =
S R
9.072.000 ∆p max
T=
∆p
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Superestrutura - Trilhos
• Indicação da AREMA (American Railroad Association)
– Ts = 0,545 W D
0 ,505
onde Ts toneladas brutas que o trilho
suporta em short-ton para transformar em tonelada
métrica T = Ts ; W peso do trilho em lb/jd e D a
1,1
densidade anual de tráfego em milhões de toneladas
brutas
• Então a vida útil do trilho será n = T
D
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Superestrutura - Trilhos
• A expressão é válida para tangentes ou curvas com raios
superiores a 1.800m.
• Para raios inferiores a este limite deve-se aplicar uma redução
na vida útil com base nas estatísticas americanas
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Superestrutura - Trilhos
• Para melhorar a vida útil pode-se fazer:
– Lubrificação dos trilhos pela parte lateral interna do boleto
– Lubrificação constante dos pratos peão dos vagões e
locomotivas para atacarem menos o trilho
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Superestrutura - Trilhos
• A vida útil de um trilho é de aproximadamente 550 milhões de
toneladas de tráfego. Aproximadamente, 9 mil toneladas de
tráfego por hora, durante 7 anos. Em linhas secundárias, os
trilhos podem durar até 60 anos.
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Superestrutura - Trilhos
• Acessórios de trilho
– A tala de junção é o material metálico que apertado contra
as laterais das extremidades do trilho por parafusos com
porcas e arruelas de pressão, garante sua continuidade
– Pode ser substituída pela solda dos dois trilhos
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• Gancho de via
– Quando existe dilatação dos trilhos em demasia gerando o
deslocamento dos mesmos e da própria grade da via
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Tala de Junção
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Tala de Junção
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Superestrutura - Trilhos
• Acessórios de trilho
– A tala de junção pode ser substituída por solda
– Aluminotérmica
– Elétrica
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1 2
3 4
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Solda Elétrica
C:\DadosRodrigo\MinhasFoto
s\SoldaEletrica.avi
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• Acessórios de fixação
– Os acessórios de fixação são os elementos que têm por
função fixar os trilhos nos dormentes.
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Placa de
apoio
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31
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Placa de
Parte de
apoio em
dentro da
perfil
bitola
1:20
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Placa
de
apoio
Galocha
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Fixação
Denick
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1 2 3
4 5
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Fixação
Pandrol
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Mola aperto
Fixação
Pandrol
Placa de apoio
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Fixação
Pandrol
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Fixação
Pandrol
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Prego de
Linha
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Retensor
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Retensor
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Retensor
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Retensor
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Tirefond
Placa de
apoio
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Superestrutura – Dormente
• O dormente é o elemento que fixa os trilhos e mantém a bitola
da via
• Transmite ao lastro os esforços recebidos dos trilhos
• Características necessárias aos dormentes
– A espessura de a necessária rigidez, porém com alguma
elasticidade
– Que tenha resistência aos esforços que esteja submetido
– Que permita com relativa facilidade o nivelamento do
lastro, socaria, na sua base
– Que resista aos deslocamentos longitudinais e
transversais da via
– Que tenha durabilidade
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Superestrutura – Dormente
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Superestrutura – Dormente
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Superestrutura – Dormente
• Dormentes de Madeira
• A madeira reúne quase todas as qualidades exigidas para o
dormente.
• Até o presente, o principal tipo de dormente.
• A introdução dormente de concreto e o de aço visam substituí-lo
devido a fatores como a escassez, reflorestamento deficiente e o
uso de madeiras de boa qualidade para fins mais nobre e preços
mais elevados.
• Os de madeira de lei, difícil de achar hoje em dia, de sucupira
chegam a durar 30 anos.
• Relativamente leves: 70kg
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41
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Superestrutura – Dormente
Dormente
de
Madeira
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Superestrutura – Dormente
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42
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Dormente
• A vida útil do dormente da madeira é em função de
– da resistência ao apodrecimento
– desgaste mecânico.
• O ponto mais vulnerável do dormente é o local de fixação do trilho.
• A escolha do dormente de madeira está, portanto, condicionada a
estes fatores:
– Pela sua resistência à destruição mecânica – pela dureza e
coesão da madeira;
– Pela sua resistência ao apodrecimento (ação de fungos);
– Pela maior ou menor facilidade de obtenção;
– Por razões de ordem econômica.
• Atualmente, só para manutenção tem escolhido o dormente
de madeira. Questões ambientais forçam as novas ferrovias a
optar pelo de concreto ou o de aço!!!!
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Superestrutura – Dormente
• Vantagens dos dormentes de madeira
– leves e de fácil manuseio;
– serragem, furação e entalhamento fácil;
– fixação fácil dos trilhos e placas de apoio;
– são pouco afetados pelas severas condições de manuseio e
de transporte;
– não são atacados por resíduos industriais poluidores da
atmosfera;
– possuem valor residual.
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43
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Superestrutura – Dormente
• Desvantagens dos dormentes de madeira
– menor vida útil;
– são suscetíveis a ação de fungos, insetos e fogo;
– permitem gradual abertura da bitola e queda das condições da
linha pela afrouxamento das fixações com o conseqüente
desgaste da via;
– os dormentes especiais para os AMV’s são de preço elevado e
de difícil aquisição;
– exigem maior área de armazenagem e secagem quando
tratados.
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Superestrutura – Dormente
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44
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Superestrutura – Dormente
Propriedade Relação com a densidade D
Madeira verde (30% Seca ao ar (12% de
umidade) umidade)
FLEXÃO ESTÁTICA
Tensão no limite de proporcionalidade (kg/cm2) 717D1,25 1170D1,25
Tensão de ruptura (kg/cm2) 1240D1,25 1800D1,25
FLEXÃO DINÂMICA
COMPRESSÃO PARALELA ÀS FIBRAS
Tensão no limite de proporcionalidade (kg/cm2) 370D 615D
COMPRESSÃO PERPENDICULAR ÀS
FIBRAS
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Superestrutura – Dormente
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45
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Superestrutura – Dormente
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Superestrutura – Dormente
Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 92
46
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Superestrutura – Dormente
Superestrutura – Dormente
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47
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Dormente
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Superestrutura – Dormente
• Arestas
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48
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Superestrutura – Dormente
• Tolerâncias para os dormentes de madeira
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Superestrutura – Dormente
• Tolerâncias para os dormentes de madeira
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49
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Superestrutura – Dormente
• Dormente de aço
• Perfil em U
• Considerado um dormente de material misto, aço e brita
• Relativamente leve, 70kg
• Vantagens:
– material perfeitamente homogêneo;
– longa vida útil;
– boa resistência aos esforços transversais.
• Desvantagens:
– maior dificuldade para socaria e nivelamento;
– falta de isolamento elétrico em linhas sinalizadas;
– necessidade de linha com alto padrão de lastro e isenta de
impactos na superfície de rolamento.
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Superestrutura – Dormente
• Dormente
de Aço
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50
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Superestrutura – Dormente
• Dormente
de Aço
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Superestrutura – Dormente
Dormente
de aço
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51
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Superestrutura – Dormente
Dormente de aço
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Superestrutura – Dormente
Dormente
de aço
Dificuldade
de socaria
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52
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Superestrutura – Dormente
• Dormente de concreto
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Superestrutura – Dormente
• Dormente de Concreto
• Vantagens:
– longa vida útil;
– peso elevado, proporcionando mais elasticidade à via;
– resistência aos agentes atmosféricos;
– características físicas e mecânicas uniformes;
– redução dos custos de manutenção da via.
• Desvantagens:
– necessidade de processo de fabricação apurado;
– dificuldade de transporte e manuseio devido ao peso elevado;
– dificuldade de fixação eficaz;
– necessidade de linha com alto padrão de lastro e nivelamento;
– perda total em caso de acidente.
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53
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Superestrutura – Dormente
• Dormente de concreto
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Superestrutura – Dormente
Dormente
de
Concreto
Protendido
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54
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Superestrutura – Dormente
Dormente
de
Concreto
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Superestrutura – Dormente
Dormente
de
Concreto
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55
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Superestrutura – Dormente
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Superestrutura – Dormente
• Dormente de Plástico
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56
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Superestrutura – Dormente
• Dormente de Plástico
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Superestrutura – Dormente
• Dormente de Plástico
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Superestrutura – Dormente
• Dormente de Plástico
• Vantagens dos dormentes de plástico
– vida útil estimada em mais de 50 anos;
– mais leve do que o dormente de madeira;
– não racha, nem trinca;
– eletricamente não condutivo;
– mantém suas propriedades físicas sem deterioração;
– utiliza mesma fixação dos dormentes existentes;
– absorve vibrações preservando o material rodante e a geometria da
via;
– impermeável a água;
– impermeável a efeitos biológicos;
– resistente a óleo Diesel, óleo mineral e graxa;
– livre de produtos químicos tóxicos;
– 100% reciclável.
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Superestrutura – Dormente
• Dormente de Plástico
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Superestrutura – Grade
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Superestrutura – Grade
Grade da
Ferrovia
Desguarnece-
dora
de lastro
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• Em solo natural:
– pode ser usada quando o valor de resistência é atendido;
– os serviços preliminares consistem na roçada, remoção da camada
de solo orgânico, regularização;
– se necessário substituição dos materiais das camadas inferiores.
• Em cortes:
– se após a escavação as características geomecânicas atenderem
as exigências de resistência e capacidade de deformação, esta será
incorporada a plataforma;
– se necessário realizar a substituição dos materiais;
– rocha não é considerada bom material para camadas de lastro
inferiores a 30cm;
– plataformas muito rígidas podem conduzir a destruição do lastro,
especialmente se o tráfego for predominantemente de vagões
pesados.
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• Em solo natural:
– pode ser usada quando o valor de resistência é atendido;
– os serviços preliminares consistem na roçada, remoção da camada
de solo orgânico, regularização;
– se necessário substituição dos materiais das camadas inferiores.
• Em cortes:
– se após a escavação as características geomecânicas atenderem
as exigências de resistência e capacidade de deformação, esta será
incorporada a plataforma;
– se necessário realizar a substituição dos materiais;
– rocha não é considerada bom material para camadas de lastro
inferiores a 30cm;
– plataformas muito rígidas podem conduzir a destruição do lastro,
especialmente se o tráfego for predominantemente de vagões
pesados.
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61
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Superestrutura – Sublastro
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Superestrutura – sublastro
– Expansão máxima de 1%
– CBR (Índice de suporte Califórnia) - mínimo de 30
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Superestrutura – sublastro
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Superestrutura – sublastro
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Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – sublastro
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Superestrutura – Lastro
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Superestrutura – Lastro
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Superestrutura – Lastro
Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 130
65
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Lastro
• Soca ou socaria
– É o processo de se compactar o lastro por meio manual ou por
meio mecanizado.
Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 131
Superestrutura – Lastro
• Soca ou socaria
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Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Lastro
• Soca ou socaria
C:\DadosRodrigo\MinhasFotos\CefetCariacica\VisitaFundao20062007\
Fundao 064
C:\DadosRodrigo\MinhasFotos\CefetCariacica\VisitaFundao20062007\
Fundao 070
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Superestrutura – Lastro
Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 134
67
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Lastro
Brita
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Superestrutura – Lastro
Escória de
aciaria
Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 136
68
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Lastro
Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 137
Superestrutura – Lastro
Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 138
69
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Lastro
Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 139
Superestrutura – Lastro
• Especificações do lastro:
– massa específica ≥ 2,7 g/cm3
– coeficiente de desgaste Los Angeles ≤ 35%
– amostra: 5Kg (limpa e seca); 12 esferas de aço; 30 a 33 rpm;
500 revoluções
– após, passa-se o material na peneira #12 (1,68 mm) e pesa-se
a quantidade retida
P − Pn
CLA = 100%
P
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70
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Lastro
Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 141
Superestrutura – Lastro
Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 142
71
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Lastro
• Para preencher o formulário para a análise granulométrica,
usa-se a porcentagens acumuladas retidas
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Superestrutura – Lastro
• Altura do Lastro
– Os estudos de Talbot
• diagrama de distribuição de pressões no lastro
• bulbo de distribuição de pressões
• As percentagens representam a pressão média na face
inferior do dormente em contato com o lastro
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72
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Superestrutura – Lastro
• Gráfico de Talbot
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Superestrutura – Lastro
• Altura do Lastro
– P0 = pressão média na face inferior do dormente (Kg/cm2)
– Ph = pressão a uma profundidade qualquer (Kg/cm2)
Ph
K% = 100
Po
Po
h
Ph
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73
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Lastro
Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 147
Superestrutura – Lastro
• Altura do Lastro
– Segundo Talbot
Po
53,87
Ph = Po h
h1, 25
Ph
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74
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Lastro
• Altura do Lastro
– Determinação de P0 Pc
Po =
bxc Pc
Po
h
Ph
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Superestrutura – Lastro
• Altura do Lastro
Pr
Pc = C Pr - peso da roda mais pesada, Cd - Coeficiente
n d
dinâmico
d
n= d - distância entre eixos da locomotiva, a - distância
a entre centros dos dormentes
V2
Cd = 1 + V - velocidade em km/h; como esta fórmula foi
30.000
definida antigamente, adota-se 1,4 como valor
mínimo para Cd
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75
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Lastro
• Altura do Lastro
ps
ph = Ps - pressão de ruptura do sublastro
cs cs - coeficiente de segurança que varia entre 5 e 6
70 CBR
ps =
100
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Superestrutura – Lastro
Exemplo do cálculo da altura do lastro
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76
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Lastro
Exemplo do cálculo da altura do lastro
Solução
1) a = distância entre o centro dos dormente = 1000/1750 = 0,57
3) P = Pr C
c d
n
Pr - peso da roda mais pesada (20 x 1000) / 2 = 10000
dica: 20 ton/eixo, cada eixo 2 rodas, cada ton = 1000kg
Pc = (10000/3,86) x 1,4 = 3.627 kg
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Superestrutura – Lastro
Exemplo do cálculo da altura do lastro
Solução
4) Pc
Po =
bxc
b - largura do dormente; c - faixa de socaria
Po = 3627 / (20 x 70) = 2,591 kg/cm2
5) 70 CBR
ps =
100
ps = 70 x 20 / 100 = 14 kg/cm2
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77
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Superestrutura – Lastro
Exemplo do cálculo da altura do lastro
Solução
6) ps
ph =
cs
p h = 14 / 5,5 = 2,55 kg/cm2
7) 53,87
Ph = Po
h1, 25
Ph = (53,87 / h1,25) . Po
2,55 = (53,87 / h1,25) . 2,591
h = 24,7 = 25cm
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Superestrutura – Lastro
Exemplo do cálculo da altura do lastro
Curso de Engenharia Civil - Estradas de Ferro – Departamento de Produção - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa 156
78
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Lastro
Valor da
pressão
admissível
no sublastro
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Superestrutura – Lastro
Exemplo do cálculo da altura do lastro
Solução
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79
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – Lastro
• Metodologia para dimensionamento da camada de lastro
1. Definir os parâmetros básicos da EF:
– bitola;
– espaçamento entre dormentes;
– carga total máxima por veículo;
– afastamento entre duas rodas consecutivas;
– velocidade operacional;
2. Determinar a carga dinâmica (Cd);
3. Determinar a pressão sob a face inferior do dormente (Po);
4. Determinar pressão admissível (Ps) para o material a ser utilizado no
sublastro;
5. Determinar a altura da camada de lastro.
6. Fazer os cálculos para a camada de sublastro para ver se a resistência
de ruptura da plataforma suporta a carga
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Superestrutura – Lastro
• Vídeo:
C:\DadosRodrigo\MinhasFotos\CefetCariacica\VisitaFundao2006200
7/\Fundao 11.avi
• C:\DadosRodrigo\MinhasFotos\CefetCariacica\VisitaFundao2006200
7/\Fundao 63.avi
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80
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Superestrutura – Lastro
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Superestrutura – Lastro
• Limites para dimensionamento da seção
– o lastro não deverá cobrir os dormentes, sendo coroado a 5cm da
face superior. No caso de dormente de concreto com blocos
ligados por tirante metálico, o lastro deve ficar 2cm abaixo do
tirante, observando o coroamento de 5cm;
– a soca deve abranger para cada lado do eixo dos trilhos sob os
dormentes, no mínimo 40cm para as bitolas larga e normal e 30cm
para bitola estreita;
– a faixa central não atingida pela soca terá, pelo menos, 30 a 40cm
de largura.
– a capacidade de suporte da plataforma não deverá ser excedida
pela pressão transmitida pelo lastro, o qual terá espessura
suficiente para uniformizá-la;
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81
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Superestrutura – Lastro
• Limites para dimensionamento da seção
– a ombreira terá largura adequada a estabilidade da via,
recomendando-se 30cm para as vias com trilhos longos soldados
(TLS), 20cm para as vias com alta densidade de tráfego sem TLS e
15cm para as demais.
– o talude do lastro não terá inclinação superior a 1:1,5 (altura:base);
– a altura da camada de lastro sob os dormentes deve variar entre
40cm e 20cm nas linhas de bitola larga e normal e entre 30cm e
15cm nas linhas de bitola estreita;
– em linhas de grande solicitação, seja pela carga ou pela
velocidade, a espessura poderá ser aumentada até atingir o valor
do afastamento face a face dos dormentes, usando então uma
camada de brita graduada (lastro) e uma de sub lastro com material
de menor granulômetria;
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Superestrutura – Lastro
• Limites para dimensionamento da seção
– quando a altura da camada lastro calculada ultrapassar a altura
recomendada para a classe da linha, pode ser utilizado, por medida
econômica, material de categoria inferior como sublastro, desde
que ofereça boa condição de drenagem e tenha capacidade de
suporte para a pressão que deve ser transmitida.
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Superestrutura – Lastro
• Aspectos construtivos
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Superestrutura – Lastro
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Superestrutura – Lastro
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Superestrutura – Lastro
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Superestrutura – Lastro
Superestrutura – AMV
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Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – AMV
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Detalhe
Friso
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86
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – AMV
Agulha Contra
Trilho
Jacaré
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Superestrutura – AMV
Jacaré
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87
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 12/04/2011
Superestrutura – AMV
Agulha
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Superestrutura – AMV
Agulha
Jacaré
Contra
Trilho
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88
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Superestrutura – AMV
Contra
Trilho
Jacaré
Agulha
Chave
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Superestrutura – AMV
Friso
Roda
Ponta do
Jacaré
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89
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Superestrutura – AMV
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Superestrutura – AMV
Ponta
do
Jacaré
Ponta
Teórica
do
Jacaré
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90
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Superestrutura – AMV
• NÚMERO DO JACARÉ
– Na prática é um número que permite definir o ângulo de
abertura do jacaré e que varia com o inverso deste ângulo, ou
seja, quanto maior for o número do jacaré, menor será o
ângulo de abertura e mais suave a derivação pela linha
desviada.
N= cd ab
ab
Ponta
1
N= Teórica
α do cd
2 tg
2 Jacaré
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Superestrutura – AMV
• NÚMERO DO JACARÉ
– A Vale adota para a EFVM
• Na linha principal de circulação n = 20
• Nos pátios n = 10
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91
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Superestrutura – AMV
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Superestrutura – AMV
• TRILHO DE ENCOSTO: Peça de trilho em que se apóia a agulha,
denominado esquerdo ou direito, reto ou curvo, em função da sua
localização. Conforme o tipo de agulha será ou não usinado.
Também chamado encosto da agulha.
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92
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Superestrutura – AMV
Agulha
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Superestrutura – AMV
Trilho
De
Encosto
Detalhe
Trilho
Ponta da
Agulha
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Superestrutura – AMV
Friso
Roda
Ponta da
Agulha
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Superestrutura – AMV
Desgaste da
Ponta da
Agulha
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Superestrutura – AMV
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Superestrutura – AMV
• ESCORA DO ENCOSTO: Peça geralmente em forma de
cantoneira (mão francesa) para sustentação do encosto, separada
ou fazendo parte integrante da placa de deslizamento, fixada na
parte externa da placa.
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Superestrutura – AMV
• TIRANTE: Barra ou varão que liga a barra de conjugação e as
pontas das agulhas com o aparelho de manobra. Pode possuir
(ou não) dispositivo ajustável para variar seu comprimento e
facilitar regulagens.
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Superestrutura – AMV
Placa Bitoladora
Barras de Conjugação
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Superestrutura – AMV
Talão ou
Coice
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Superestrutura – AMV
• CHAVE: Parte inicial móvel do AMV constituída de agulhas com
seus respectivos trilhos de encosto, placas de deslizamento,
calços, escoras, parafusos, barras de ligação, dormentes
especiais, fixações e demais acessórios destinados a encaminhar
veículos ferroviários de uma para outra via.
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Superestrutura – AMV
Tirante
Aparelho
De
manobra
Maromba +
Contrapeso
com alça
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Superestrutura – AMV
• Chave do AMV
– Manual
– Acionamento Életrico
– Mola
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Superestrutura – AMV
Chave Manual
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Superestrutura – AMV
Chave do
AMV
Manual
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Modal Ferroviário
Chave do AMV
Acionamento
Elétrico
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