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ATP (Adenosina Trifosfato): Moeda energética para todo nosso organismo em toda atividade.
Possui um radical de adenina ligada a três moléculas de fosfato.
Ela é reconhecida por todo o corpo pelo fato de conter o nucleotídeo adenina que é um
elemento presente em nossa DNA.
R: O músculo deve possuir reservas de ATP, pois sem ATP a musculatura fica rígida, ocorrendo
o processo denominado rigor. Sem a produção de ATP a cabeça da miosina permanece
acoplada ao filamento de actina, ou seja, os filamentos de actina não possuem ATP, sendo
incapaz de dar continuidade ao processo de contração muscular, provocando sua rigidez.
R: A molécula de adenina ligada a três moléculas de fósforo (ATP - Adenosina Trifosfato) que
estará ligada ao filamento de miosina, mais especificamente na cabeça da miosina (miosina
pesada) será quebrada pela enzima ATPase e perderá a primeira molécula de fósforo da
cadeia, gerando ADP (Adenosina disfosfato) + P que é uma energia livre, energizando a ponte
cruzada de miosina, sendo permitido que ocorra o início do processo da contração muscular.
- Idade
- Sexo
- Características corporais (dimensões)
- Adaptação ao treinamento (especificidade)
descanse se recuperando e possa realizar força explosiva novamente. Caso contrário, muito
provavelmente e é comum acontecer, pode ocorrer de o jogador ter uma contratura ou uma
distensão muscular.
Sarcômero: O que é?
R:
Sarcômero – unidades funcional contrátil da fibra
muscular.
São unidades idênticas (de uma banda Z até a
próxima) que se repetem;
Os Sarcômeros são constituídos por proteínas
específicas que se agrupam e formam os filamentos
protéicos actina (filamento fino) e miosina (filamento
espesso), distribuídos de forma simétrica
Contração concêntrica:
Na contração muscular denominada concêntrica, todo o músculo se direciona para seu centro
com o encurtamento do sarcômero.
Para que ocorra a contração é necessário que tenha ATP na cabeça da miosina (miosina
pesada) e que haja a produção de cálcio (que é liberado do retículo sarcoplasmático), por que
se não houver a liberação do cálcio não ocorre a ligação dos filamentos de miosina e actina,
pois a actina é protegida pela tropomiosiona e troponina e quando o cálcio se liga na
troponina C, a tropomiosiona e troponina descobre o sítio ativo da actina e permite que haja o
acoplamento da miosina sobre a actina, quando há o acoplamento destes dois filamentos o
ATP hidrolisa e vira ADP + P (energia livre) que vai para o interior da célula, mais
especificamente nas mitocôndrias onde será reconstruído, após isso a cabeça da miosina se
move gerando o que chamamos de contração muscular.
O corpo utiliza para ressíntese fosfato de creatina que com a ação da enzima creatina quinase
vai liberar o fosfato direto para se ligar ao ADP que após a contração muscular é direcionado
para as mitocôndrias e ficam livres para ressíntese.
Sendo que mesmo em uma pessoa bem treinando, como por exemplo Usain Bolt esse
processo dura no máximo 8s e em nós em apenas 5s já estareremos esgotados de utilizar essa
primeira via de ressíntese e começaremos a utilizar a segunda via.
Esse processo ocorre em apenas uma etapa que é a separação do fosfato da creatina que se
liga ao ADP, por isso esta via é a mais rápida.
ATPase - Enzima que catalisa a decomposição de ATP, gerando ADP + P (energia livre).
Creatina quinase - Quebra a fosfocreatina (CP) liberando uma molécula de fósforo que se liga
a ADP para virar novamente ATP.
Adenilato Ciclase - Enzima que utiliza dois ADP e tem 4 fosfatos, junta os dois para formar um
de 3 e um de 1.
Aula 14/08/2018
- Produção de lactato.
Mas em indivíduos com cardio ruim, um V02 máximo não muito bom, na fase do piruvato
onde há bastante produção hidrogênio ele não consegue suportar esse hidrogênio em excesso,
daí ele vira lactato e dissocia o hidrogênio, tornando o interior celular e o sangue ácido,
causando a fadiga muscular (O que causa a fadiga muscular é a dissociação do hidrogênio e
não de fato o lactato).
Nesta via, diferente da primeira são necessários 10 etapas para que ocorra a ressíntese do
ATP.
*Enzimas alostéricas são enzimas que contêm uma região separada daquela em que se liga o
substrato, na qual pequenas moléculas regulatórias (efetores) podem ligar-se e modificar a
atividade catalítica destas enzimas.
Como o hidrogênio não pode ficar livre na célula muscular para não ocorrer a fadiga por
acidose metabólica, pois o excesso de hidrogênio caso ele fique livre, faz com que ele se ligue
as moléculas de cálcio e no momento em que o cálcio for se ligar a troponina para liberar o
sítio ativo da actina, o hidrogênio já se ligou, ou seja, menos cabeça de miosina acoplada a
actina, menos força e assim é causa a fadiga por acidose metabólica. Por isso temos o
transportador de hidrogênio NAD que aceita o hidrogênio se convertendo em NADH
Aula 14/08/2018
Contudo, se a via quiser continuar a formar o ATP, o NADH precisa liberar o hidrogênio para
que se tenha a restauração do NAD, e isso é feito através do piruvato que aceita o hidrogênio
se convertendo em lactato. Esse lactato ao ir para a via sanguínea, posteriormente irá para o
fígado onde através do processo de gluconeogênese irá virar novamente glicose em que
poderá ser novamente lançado na corrente sanguínea para uso imediato ou ser armazenado
no fígado em forma de glicogênio.
O benefício disso é que a célula muscular tem receptores de lactato, chamado de MCTs, que
agora levam o hidrogênio para o sangue, diminuindo o excesso de hidrogênio no meio
intracelular, permitindo que o exercício possa continuar.
No final da via teremos a formação de 2 ou 3 ATPs, isso vai depender se o substrato energético
será a glicose (produz 2 ATP) ou glicogênio (produz 3 ATP). Também ocorrerá a produção de
piruvato.
Lactato soma o ácido pirúvico (C3 H4 O3) somado aos dois hidrogênios do NADH + H, ou seja,
C3 H4 O3 + H2 = C3 H6 O3 (ácido lático)
R: Pela intensidade do esforço e pela duração do esforço. Então, tendo uma relação com
intensidade x duração, nós conseguimos definir qual a via (porém são números
médios/aproximados).
Para saber qual a capacidade da potência da via dos fosfagênios ou primeira via anaeróbia
alática a gente faz um teste de corrida de 50m. Onde o resultado em que ele obterá
concluindo os 50m e sabendo sua massa corporal é possível calcular a potência do trabalho
utilizado.
A relação entre tempo x intensidade do esforço vai determinar a via energética que está sendo
utilizada.
O professor tem que ser capaz de compreender a etapa de contração muscular e as vias
energéticas de ressíntese para melhor prescrever o treinamento, entender como acontece em
cada indivíduo independente da sua idade.
A creatina ela é ressíntetizada na mitocôndria, não adianta vim de fora, pois ela não irá para
mitocôndria para sair da mitocôndria.