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Adeus Ao Trabalho PDF
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RICARDO ANTUNES
cada um dos temas, a obra torna-se mais vibrante e viva, merecendo, preocupa, realmente, a todos nós. e a centralidade do heteronomia àquela da autonomia real da condição operária.
nos questiona, nos faz pensar e repensar para mergulhar- Detive-me nele, há tempos, quando havia em mundo do trabalho Nicolas Tertulian. Actuel Marx, n. 22, Paris, 1997.
mos novamente nas dimensões concretas do mundo do mim energia para isso. Em quase todas
trabalho, mas agora encarando-o sob as novas formas de as línguas ocidentais, realmente, existe, hoje, 16ª edição Ricardo Antunes, com este livro, coloca-se decididamente na
produção e suas implicações. extensa bibliografia a respeito. Atrás disso está contracorrente da ideologia dominante. Sem cair nas facili-
Néstor López Collazo. Revista Herramienta, n. 12, Buenos Aires, a ideia singular de que a categoria trabalho dades desta última , ele nos oferece uma análise minuciosa
Argentina, outono de 2000.
está desaparecendo. É como aquela corrente que das transformações que atingem hoje em dia a realidade do
almeja uma sociedade em que só exista burguesia; trabalho, tanto de maneira objetiva quanto subjetiva. Para
Opondo-se às formulações de Coriat e de outros autores,
Antunes não acredita que o toyotismo e sistemas asseme- sem proletariado. Gostei muito de seu livro. Ele RICARDO ANTUNES além da ideologia do “fim do trabalho”, apresenta uma refu-
lhados constituam um avanço do capitalismo da era fordis- é claro, objetivo, informado, indispensável aos que tação sem dúvida definitiva, mostrando que ela se assenta
ta e taylorista, pois agravam tanto a exploração do trabalho se preocupam com o problema. Parabéns cordiais: na confusão que costuma haver entre trabalho concreto e
como a alienação do trabalhador, de quem o capital rouba trata-se do mais importante livro na área de trabalho abstrato (e, com isso, somos remetidos a Marx).
até suas mínimas possibilidades do saber e do fazer. economia e política que apareceu aqui nos últimos Alain Bihr. Apud Prefácio à edição italiana de Adeus ao Trabalho?
Hernán Camarero. Revista Taller, v. 4, n. 11, Buenos Aires, Argentina, anos. E ponha anos nisso.”
ADEUS AO TRABALHO?
novembro 1999. Nelson Werneck Sodré Opondo-se à tendência do pensamento contemporâneo
26 de maio de 1995 mais usual e empregando um raciocínio marxista meticu-
Partindo de uma análise particularizada da transforma- loso, o autor se engaja em um debate vibrante sobre a im-
ção do fordismo em toyotismo e de uma crítica ajustada portância do trabalho, tanto como um conceito quanto na
dos princípios sobre os quais este se baseia (a gestão sociedade dos dias de hoje (...) Trata-se de um livro ousado
participativa, a qualidade total, a especialização flexível, — na forma e na essência — e deve ser lido.
a descentralização produtiva, o sindicalismo de fábrica, a Márcio Valença. Capital & Class, n. 67, Londres, Inglaterra, Verão 1999.
produção just in time de mercadorias variadas), Antunes
desmente uma série de “verdades” que, na realidade, não A obra de Antunes evidencia concretamente não só a atua-
são mais que meras pretensões do liberalismo globalista. ISBN 978-85-249-2314-2 lidade da reflexão marxista sobre o trabalho, mas também
Fernando Iglesias. Revista Taller, v. 4, n. 11, Buenos Aires, Argentina, a capacidade que o capitalismo moderno tem de “dourar” a
novembro 1999. pílula para os intelectuais do Primeiro Mundo. (...) Sua vi-
são panorâmica permite-lhe captar as contradições mais
extremas e brutais do capitalismo contemporâneo.
Antonino Infranca. Liberazione, Roma, Itália, 30/7/1997.
I
Fordismo, toyotismo e
acumulação flexível
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RICARDO ANTUNES
cada um dos temas, a obra torna-se mais vibrante e viva, merecendo, preocupa, realmente, a todos nós. e a centralidade do heteronomia àquela da autonomia real da condição operária.
nos questiona, nos faz pensar e repensar para mergulhar- Detive-me nele, há tempos, quando havia em mundo do trabalho Nicolas Tertulian. Actuel Marx, n. 22, Paris, 1997.
mos novamente nas dimensões concretas do mundo do mim energia para isso. Em quase todas
trabalho, mas agora encarando-o sob as novas formas de as línguas ocidentais, realmente, existe, hoje, 16ª edição Ricardo Antunes, com este livro, coloca-se decididamente na
produção e suas implicações. extensa bibliografia a respeito. Atrás disso está contracorrente da ideologia dominante. Sem cair nas facili-
Néstor López Collazo. Revista Herramienta, n. 12, Buenos Aires, a ideia singular de que a categoria trabalho dades desta última , ele nos oferece uma análise minuciosa
Argentina, outono de 2000.
está desaparecendo. É como aquela corrente que das transformações que atingem hoje em dia a realidade do
almeja uma sociedade em que só exista burguesia; trabalho, tanto de maneira objetiva quanto subjetiva. Para
Opondo-se às formulações de Coriat e de outros autores,
Antunes não acredita que o toyotismo e sistemas asseme- sem proletariado. Gostei muito de seu livro. Ele RICARDO ANTUNES além da ideologia do “fim do trabalho”, apresenta uma refu-
lhados constituam um avanço do capitalismo da era fordis- é claro, objetivo, informado, indispensável aos que tação sem dúvida definitiva, mostrando que ela se assenta
ta e taylorista, pois agravam tanto a exploração do trabalho se preocupam com o problema. Parabéns cordiais: na confusão que costuma haver entre trabalho concreto e
como a alienação do trabalhador, de quem o capital rouba trata-se do mais importante livro na área de trabalho abstrato (e, com isso, somos remetidos a Marx).
até suas mínimas possibilidades do saber e do fazer. economia e política que apareceu aqui nos últimos Alain Bihr. Apud Prefácio à edição italiana de Adeus ao Trabalho?
Hernán Camarero. Revista Taller, v. 4, n. 11, Buenos Aires, Argentina, anos. E ponha anos nisso.”
ADEUS AO TRABALHO?
novembro 1999. Nelson Werneck Sodré Opondo-se à tendência do pensamento contemporâneo
26 de maio de 1995 mais usual e empregando um raciocínio marxista meticu-
Partindo de uma análise particularizada da transforma- loso, o autor se engaja em um debate vibrante sobre a im-
ção do fordismo em toyotismo e de uma crítica ajustada portância do trabalho, tanto como um conceito quanto na
dos princípios sobre os quais este se baseia (a gestão sociedade dos dias de hoje (...) Trata-se de um livro ousado
participativa, a qualidade total, a especialização flexível, — na forma e na essência — e deve ser lido.
a descentralização produtiva, o sindicalismo de fábrica, a Márcio Valença. Capital & Class, n. 67, Londres, Inglaterra, Verão 1999.
produção just in time de mercadorias variadas), Antunes
desmente uma série de “verdades” que, na realidade, não A obra de Antunes evidencia concretamente não só a atua-
são mais que meras pretensões do liberalismo globalista. ISBN 978-85-249-2314-2 lidade da reflexão marxista sobre o trabalho, mas também
Fernando Iglesias. Revista Taller, v. 4, n. 11, Buenos Aires, Argentina, a capacidade que o capitalismo moderno tem de “dourar” a
novembro 1999. pílula para os intelectuais do Primeiro Mundo. (...) Sua vi-
são panorâmica permite-lhe captar as contradições mais
extremas e brutais do capitalismo contemporâneo.
Antonino Infranca. Liberazione, Roma, Itália, 30/7/1997.