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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO CENTRAL PROFESSOR

APPARECIDO DOS SANTOS – FACIPLAC

ENGENHARIA CIVIL

FÍSICA EXPERIMENTAL/FÍSICA APLICADA

EQUILÍBRIO ESTÁTICO E TORQUE

BRASÍLIA
2018
ANDERSON BARROS – 0006233

ALLERRANDRO CARVALHO – 0006615

BRUNO MASSAY – 0004607


IGOR FIRMINO – 0008679

JANDERSON SANTOS – 0007249

JOÃO PEDRO ZUMBA – 0007451

MURILO HENRIQUE – 0007232


PEDRO HENRIQUE MENEZES – 0006288

RUAN CARLOS – 0007498

VITOR OLIVEIRA – 0007296

RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTIÍFICO

EQUILÍBRIO ESTÁTICO E TORQUE

Relatório técnico-científico de uma prática


laboratorial, apresentado como requisito
parcial para aprovação na disciplina de Física
Experimental e Aplicada, na Graduação em
Engenharia Civil, pelo Centro Universitário do
Planalto Central Professor Apparecido dos
Santos em Gama – Distrito Federal.
Prof. Dr. Sebastião Ivaldo Carneiro Portela

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RESUMO

Este relatório técnico-científico apresenta experimentos laboratoriais


sobre o equilíbrio estático, torque e condições de equilíbrio, onde são utilizados
os fundamentos teóricos da física clássica para compreender cada um dos
experimentos.

Palavras-chave: Relatório técnico-científico. Equilíbrio estático. Torque.


Condições de equilíbrio. Física clássica. Experimentos.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES E TABELAS

Figura 1 – Momento ou Torque...........................................................................6

Figura 2 – Sentido do Torque..............................................................................6

Figura 3 – Estrutura para calcular tração no fio.................................................10

Figura 4 – Sustentação......................................................................................11

Figura 5 – Estrutura da “gangorra”...................................................................12

Figura 6 – 3º Experimento em andamento........................................................12

Ilustração 1 – Desenho exemplificando o 1º experimento.................................13

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................6
2. OBJETIVO.................................................................................................8
3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.....................................................8
3.1. MATERIAIS.....................................................................................9
3.2. MÉTODOS....................................................................................10
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................13
5. CONCLUSÃO..........................................................................................17
6. REFERÊNCIAS........................................................................................18

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1. INTRODUÇÃO

Ao se falar sobre o equilíbrio estático, é preciso compreender alguns


aspectos que envolvem essa temática, nesse contexto, discutimos o cálculo do
torque, peso dos objetos, é preciso compreender que estamos tratando de um
conteúdo exato, portanto não podemos desconsidera frações, a ideia deste
relatório é perceber que para se considerar o giro é preciso compreender o
torque, agente produtor do movimento de rotação.

Segundo a física clássica para que um corpo esteja em equilíbrio estático


afirma-se que ele deve se encontrar em repouso ou em velocidade constante,
ou seja, com aceleração nula e sem rotação.

Figura 1 – Momento ou Torque

Como o Torque é uma grandeza vetorial, o sentido no qual ele é


aplicado interfere no seu resultado, portanto temos que quando a força
aplicada conduz uma rotação direcionada ao sentido anti-horário do polo seu
valor é positivo e quando direcionada no sentido horário é negativo, assim
como a regra da mão direita (Imagem 03).

Figura 2 – Sentido do Torque

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No experimento, foram aplicadas as duas condições desenvolvidas para se
obter o equilíbrio estático de alguns objetos.

Os integrantes do grupo ao final deste relatório terão a capacidade de


compreender o momento de uma força (M), definidos pelo momento.

Segundo a física clássica para que um corpo esteja em equilíbrio estático


afirma-se que ele deve se encontrar em repouso ou em velocidade constante,
ou seja, com aceleração nula e sem rotação.

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2. OBJETIVO

Os experimentos têm como objetivo criar situações onde o equilíbrio estático é


encontrado realizando experimentos com matérias do cotidiano, aplicado
dentro de laboratório instituído pela faculdade.

Para essa condição acontecer, há alguns fatos que devem ser seguidos:

 No primeiro experimento tinha como objetivo determinar a tração no fio


em uma situação de equilíbrio estático.
 No segundo experimento também uma situação de equilíbrio estático,
tinha objetivo de se calcular a força de cada momento de reação e
depois por meio de uma balança mensurar o peso sob cada apoio e
comparar com a força de reação calculada.
 O terceiro é colocar a estrutura no suporte, onde a estrutura tende - se
manter equilibrado.

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3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
3.1 MATERIAIS

Os materiais utilizados para os experimentos foram:

- Esquadro;

- Barbante;

- Trena de 0 a 5 metros;

- Bloco de madeira com apoio em cima;

- Aplicativo de celular como nivelador;

- Suporte para segurar a linha;

- Dinamômetro de 10 Newtons (para aferição dos resultados);

- Calculadora cientifica;

- Balança;

- Balança de precisão;

- Tábua de madeira100cmx8cm;

- Gancho de ferro;

- Cubo de latão de 56g;

- Prumo de 1kg.

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3.2 MÉTODOS

 1º Experimento

O primeiro experimento consistiu na obtenção da tração no fio, que no


caso era um barbante, onde foi montada a estrutura demonstrada na figura 3,
onde foi colocada a tabua na horizontal e preso na parede um barbante e a
tábua por um gancho, esse gancho será desconsiderado a massa durante os
cálculos, para calcular a tração no fio, medir a distancia e medir a angulação
utilizando um aplicativo de nivelação no Iphone. Após esses procedimentos,
medimos o comprimento entre o eixo do gancho fixado na madeira até a
parede. Esse comprimento foi de 96,2cm. Medimos, também, a massa desta
madeira 275g. A angulação entre o barbante e a madeira também foi medida e
o valor obtido foi de 28º. Com essas informações já é possível determinar a
tração no barbante.

Figura 3 – Estrutura para calcular tração no fio

Logo após o procedimento o professor aferiu com o dinamômetro a tração no


fio para comparação entre o valor ideal e o valor real do experimento.

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 2º Experimento

O segundo experimento consistia em montar uma sustentação para a


tábua de madeira (100cmx8cm) que foi apoiada por dois blocos de madeira
com apoio como demonstrado na figura 4.

Figura 4 – Sustentação

Em seguida foi colocado o prumo de 1kg. A posição do primeiro apoio


até o prumo foi de 0,30m. Já a segunda posição utilizada para medida entre o
1º apoio de madeira foi de 0,40m. E, por último, a distância entre o posição (até
o 1º apoio de madeira foi de 0,80m. O procedimento visava calcular o peso nos
apoios de acordo com a posição do prumo, a balança foi utilizada para aferir as
massas nos apoios e comparar com os valores obtidos nos cálculos.

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 3º Experimento

No terceiro experimento, foi montado uma espécie de “gangorra”, onde a


tábua de madeira apoiada em um único bloco de apoio, demonstrado na figura
5.

Figura 5 – Estrutura da gangorra

Só que desta vez foi colocado um cubo de latão de 56g em uma das
pontas da madeira até encontrar um ponto em que essa estrutura fique
equilibrada, porém um equilíbrio instável. Após colocado o cubo e encontrada a
situação de equilíbrio, a distância do até o cubo de ferro foi de 38,2 cm. E, por
último, a distância entre o eixo da distância entre o ponto de apoio e o final do
restante da madeira foi de 66 cm. Na figura 6 temos a exemplificação do
experimento.

Figura 6 – 3º Experimento em andamento

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

1º EXPERIMENTO

Para que seja uma situação de equilíbrio estático os ∑ F e∑ M têm que ser
iguais à zero.

∑𝐹 = 0

∑𝑀 = 0

Ilustração 1 – Desenho exemplificando o 1º experimento

Equações:

1) R²-P+Ty=0
𝑙
2) 𝑅². 0 − 𝑃 2 + 𝑇𝑦. 𝑟 = 0
Então temos que:
9,8𝑚
𝑅 2 . 0 − 0,275𝐾𝑔. . 0,50𝑚 + 𝑇𝑦. 1 = 0
𝑠
𝑇𝑦 = 1,3475𝑁

Sendo assim para acharmos a tração no barbante calculamos o valor de


Ty vezes o sin 𝜃, tendo que 𝜃 = 28º, portanto: (28º = 0,4257 )
𝑇𝑦 = 𝑇. sin 𝜃
1,3475 = 𝑇. sin 28º
1,3475
𝑇=
0,4257
𝑇 = 3,16𝑁

Usando o dinamômetro do professor vimos que a tração na corda deu 3,7N, o


resultado ideal, não atingimos porque a diferencia pode ser explicada, pois
além de possíveis erros durante a execução do experimento, como por
exemplo, erros de medidas e marcações, além de desconsiderações de
massas. Portanto é uma margem de erro aceitável para um experimento,
deixando claro que valores de literatura são muito difíceis de serem atingidos.

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2° EXPERIMENTO

No segundo experimento também uma situação de equilíbrio estático tinha


objetivo de se calcular a força de cada momento de reação e depois por meio
de uma balança mensurar o peso sob cada apoio e comparar com a força de
reação calculada. A situação é descrita pela figura a baixo:

Nesse experimento o peso foi posto a 0,30 cm do apoio à esquerda. Assim


sendo descrito pela figura a baixo:

Como o ∑ M tem que ser iguais a Zero, chega-se a seguinte equação:

0 = 𝐹1 × 0 − 𝐹𝐷 × 0,3 − 𝐹𝑃 × 0.4 + 𝐹2 × 0,8

Substituindo os valores temos:

3,1
0 = 𝐹1 × 0 − 9,8 × 0,30 − 3,1 × 0,4 + 𝐹2 × 0,8 = 𝐹2 = = 𝐹2 = 3,87𝑁
0,8

Agora para F1:

0 = 𝐹2 × 0 + 𝐹𝐷 × 0,3 + 𝐹𝑃 × 0,4 − 𝐹1 × 0,8

Substituindo os valores temos:

4,18
0 = 9,8 × 0,3 + 3,1 × 0,4 − 𝐹1 × 0,8 = 𝐹1 = = 𝐹1 = 5,225𝑁
0.8
Quando diferente as posições no experimento as forças de reação são
diferentes, isso faz sentido, pois, pela lógica dos momentos, quanto maior o
braço da alavanca, menor vai ser a força necessária. No entanto passando as
forças para gramas temos para F2 uma massa equivalente e para F1. No
entanto quando colocada a balança no lugar dos apoios mensuramos uma
massa para F2 e F1, respectivamente. Assim a discrepância entre os valores
calculados e mensurados são relativamente próximos e aceitáveis para dados
experimentais.

F1:

F2:

14
F3:

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3° EXPERIMENTO

O 3° experimento proposto diferentemente dos outros experimentos até então


se buscava uma situação que inicialmente não estava em equilíbrio estático, e
após as forças peso se equilibravam. Dessa forma o objetivo do experimento,
era se calcular a massa equivalente de FPp e comparar com a massa
mensurada através da balança.

Assim considerando uma situação de equilíbrio chega-se a seguinte equação:

0 = 𝐹𝑝𝑝 × 𝑑1 − 𝐹𝑝 × 𝑑2

Portanto substituindo os valores, temos:

0,217
0 = 𝐹𝑝𝑝 × 0,4 − 3,1 × 0,07 = 𝐹𝑝𝑝 = = 𝐹𝑝𝑝 = 0,54
0,4

Em seguida calculando a massa equivalente temos Fpp valendo 54 gramas. No


entanto, a massa mensurada na balança foi de 57 gramas. Assim obtivemos
uma diferença percentual de +ou- 5 % a mais em relação a massa mensurada.
Esse percentual de erro pode ser explicador por falta de precisão da balança,
erros de arredondamentos nos cálculos e ainda, falhas experimentais. Porem
considerando que se trata de um dado experimental 5 % de erro é aceitável.

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CONCLUSÃO

Portanto a partir das considerações feitas ficou evidente que, durante o


experimento foi observado um fenômeno particular do equilíbrio estático, onde
o ponto de apoio está exatamente abaixo da media das somas das forças,
assim o ângulo entre a madeira e a o barbante distribui o peso deles de tal
forma que passa a existir um ponto em relação ao quais os pesos estão
uniformemente distribuídos. O grupo analisando o segundo experimento,
verificou que, de acordo com a posição do prumo é possível calcular a
distribuição de massa entre os dois apoios. Ainda verificamos no terceiro
experimento a capacidade de se encontrar a posição do equilíbrio instável.

Concluísse tendo em vista os experimentos, compreendesse que as


atividades desenvolvidas são essências para as atividades de engenharia, para
que o profissional faça as analises laboratoriais, e possa fazer uma
comparação dos cálculos, e questionar os resultados obtidos.

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REFERÊNCIAS

EQUILIBRIO ESTÁTICO E DINÂMICO. UOL. Disponível


em:<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/equilibrio-estatico-
dinamico.htm>. Acesso em 28 ago. 2018

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