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RELAÇÕES PÚBLICAS
E HUMANAS
MAJ BM 0197-5 IRANILDO DIAS DE ANDRADE
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................... 2
2. COMUNICAÇÃO ....................................................................................................................................... 5
3. MOTIVAÇÃO .................................................................................................................................................... 9
4. CRIATIVIDADE ................................................................................................................................................ 12
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................... 17
APRESENTAÇÃO
Caros Alunos,
É com grande satisfação que iniciamos mais uma fase da jornada de aprimoramento
profissional e nesta ocasião gostaria de externar grande alegria em fazer parte do processo de ensino-
aprendizagem dos senhores e, por conseguinte do desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros Militar de
Rondônia (CBMRO).
Nossa Instituição tem buscado estabelecer padrões a fim de maximizar o conhecimento e o
aperfeiçoamento na carreira Bombeiro Militar por meio da expansão do conhecimento, que tem sido
uma das principais molas de propulsão para o crescimento e desenvolvimento de diversas
Corporações.
Nesse sentido, o CBMRO em pleno desenvolvimento, tem a oportunidade de capacitar mais
uma turma de Sargentos, que com toda certeza irá contribuir muito com o avanço desta Corporação.
As relações públicas e humanas constituem assunto inerente ao dia a dia de todos os
ambientes, seja ele, familiar, de amigos ou profissional, seja ele civil ou militar. A comunicação é fator
primordial destas, assim como a motivação e a criatividade, que serão abordados nas 20 horas
destinadas a esta disciplina.
Ao longo das aulas, o tutor da disciplina explorará uma porção do vasto conteúdo das
relações humanas dentro da modalidade EAD proposta para parte do curso a fim de enriquecer o
debate e o aprendizado.
Desejo uma produtiva jornada de aprendizado a todos os futuros Sargentos do CBMRO 2017.
As relações humanas têm sido estudadas como uma ciência e vale-se de outras ciências tais
como Psicologia e Sociologia. São objeto de estudo das ciências sociais, que também são chamadas
de Ciência do Comportamento Humano.
As Relações Humanas ou Interpessoais são eventos (acontecimentos) que se verificam no
lar, na escola, no local de trabalho. Quando há conflito no relacionamento interpessoal, diz-se que
há problemas de Relações Humanas.
Sabe-se que o Administrador eficiente tem de ser capaz de compreender e de lidar com os
problemas econômicos e técnicos, mas precisa também ser capaz de compreender e de lidar com
pessoas (comportamento interpessoal).
O homem é um ser naturalmente social que vive em grupos, os quais, por sua vez,
constituem as organizações. Segundo Chiavenato (1989, p. 18), “[...] é difícil separar as pessoas das
organizações, e vice-versa [...]”. As organizações fazem-se presentes na sociedade e na singularidade
de cada pessoa: estão na escola, no trabalho, na igreja e na vida social, tendo em vista que o homem
depende direta ou indiretamente delas.
A primeira justificativa para a existência das organizações é: para se alcançar metas na
sociedade a organização necessariamente carece de um grupo de pessoas que a coordene.
O ser humano é eminentemente social: ele não vive isolado, mas em contínua interação
com seus semelhantes. Nas interações humanas, ambas as partes envolvem-se mutuamente, uma
influenciando a atitude que a outra irá tomar, e vice- versa. Devido às suas limitações individuais, os
seres humanos são obrigados a cooperarem uns com os outros, formando organizações para alcançar
seus objetivos. A organização é um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou
mais pessoas. A cooperação entre elas é essencial para a existência da organização (CHIAVENATO,
1993, p. 20).
De qualquer forma, não podemos perder de vista que uma organização sem pessoas não
teria sentido. Uma fábrica sem pessoas pára; um computador sem uma pessoa é inútil. “Em sua
essência, as organizações têm sua origem nas pessoas, o trabalho é processado por pessoas e o
produto de seu trabalho destina-se às pessoas” (LUCENA, 1990, p. 52).
Neste sentido, Chiavenato (1989) fala que a integração entre indivíduos na organização é
importante porque viabiliza um clima de cooperação, fazendo com que atinjam determinados
objetivos juntos.
O termo Relações Humanas tem sido empregado com freqüência, para referir-se a Relações
Interpessoais.
Um grupo é uma reunião coesa de pessoas, visando a um objetivo comum.
Este relacionamento poderá ocorrer entre:
Relações Públicas
Relações Comunitárias
Relações
Relações Internacionais Humanas
Dinâmica de grupo
Grande parte do nosso trabalho é feita por meio do contato com outros, quer como
indivíduos, quer como grupo;
A eficiência em lidar com outras pessoas é muitas vezes prejudicada pela falta de habilidade,
de compreensão e de trato interpessoal;
As pessoas que têm mais habilidade em compreender os outros e traquejo interpessoal são
mais eficazes no relacionamento humano;
A experiência tem comprovado que as pessoas podem aprender a aperfeiçoar a sua
habilidade em compreender os outros e a si próprias, adquirindo traquejo nas relações
interpessoais.
2. COMUNICAÇÃO
É a utilização de qualquer meio pelo qual um pensamento transmitido de pessoa a pessoa sem
perder, tanto quanto possível sua intenção original. Seu objetivo é influenciar para afetar com
intenção, visando uma reação especifica de uma pessoa ou grupo (mudança no comportamento).
2.2 Ruídos
Muitas vezes nós não conseguimos harmonizar o que sai da nossa boca com o que
sentimos, outras vezes, o Nosso corpo fala por si só.
O corpo expressa as nossas ansiedades, desejos e conquistas de forma natural
mesmo que nossas palavras digam o contrário.
Os gestos podem significar mais que você imagina! O Corpo Fala sem Palavras.
Pela linguagem do corpo, você diz muitas coisas aos outros. E eles têm muitas
coisas a dizer a você.
A linguagem corporal é responsável por mais da metade do impacto percebido
pelo receptor numa comunicação.
Ouvir com atenção e concentrar-se; absorver, analisar quem nos fala, e então
responder (de forma educada e equilibrada).
Não ter preconceitos com quem nos fala. Dê uma chance ao locutor de mostrar-se
como pessoa única e especial que é. Considere a individualidade alheia.
As palavras são mágicas. São as verdadeiras essências de um relacionamento, elas
podem construir ou destruir um indivíduo.
Seja dócil, amigo, e se precisar ser mais duro, o faça com a consideração de que há
uma pessoa, um ser humano como você na sua frente.
Lembre-se:
• Opiniões e atitudes
• Egocentrismo ou Competição
• Percepção (sensibilidade)
• Frustração
• Inconsistência nas comunicações verbais e não verbais
2.8 Percepção.
Para ter percepção com as coisas que nos rodeiam, precisamos, antes de tudo, ter
sensibilidade. Sabemos que a nossa percepção é influenciada por preconceitos e estereótipos. São
esses fatores que nos predispõem a fazer com prestemos atenção ou não no que nos é dito ou
viceversa, ou ainda é assim que fazemos para que as pessoas prestem atenção no que falamos.
A percepção não é estática; é um processo dinâmico a envolver não somente a apreensão dos
estímulos sensoriais, mas também a interpretação, por parte do receptor, da realidade observada.
A percepção é seletiva. Não percebemos, mas é através da percepção que selecionamos com
quem nos relacionamos. Começamos um relacionamento buscando características que nos atraem
no outro. Quando nos simpatizamos com alguém, tendemos a ver e reconhecer somente as suas
qualidades, eliminando quase que por completo os seus defeitos, mas quando o indivíduo já não nos
é tão querido, passamos a realçar seus defeitos, não mais vendo qualidades mesmo que elas existem.
2.9 Frustração:
3. MOTIVAÇÃO
A Teoria de Maslow é também conhecida por Pirâmide de Maslow ou Hierarquia das Necessidades.
Foi desenvolvida por Abraham Maslow em 1943, e procura estabelecer uma escala de valores para
as necessidades do ser humano; para isto, tais necessidades são classificadas em grupos relacionados
com o sua natureza e com o grau de prioridade.
Social: estão relacionadas com a busca do indivíduo pela associação a ouros indivíduos;
Necessidades de associação, de participação, de aceitação por parte dos colegas, de troca de
amizade, de afeto e de amor;
Na medida em que o indivíduo sente-se satisfeito quanto aos aspectos fisiológicos e de
segurança, passa a buscar na relações sociais, seu fortalecimento como membro da espécie;
A frustração conduz geralmente à falta de adaptação social e à solidão;
A necessidade de dar e receber afeto é uma importante ativadora do comportamento
humano.
Herzberg desenvolveu um estudo para tentar entender os fatores que causariam insatisfação
e aqueles que seriam os responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho. O resultado destes
estudos foi pela primeira vez publicado em 1959, sob o título "a motivação para trabalhar - The
Motivation to Work“;
Os fatores de Higiene São aqueles que são necessários para evitar a insatisfação no ambiente
de trabalho, mas por outro lado não são suficientes para provocar satisfação.
4. CRIATIVIDADE
4.1 Tipos
Acredita-se que o potencial criativo humano tenha início na infância. Quando as crianças
têm suas iniciativas criativas elogiadas e incentivadas pelos pais, tendem a ser adultos ousados,
propensos a agir de forma inovadora. O inverso também parece ser verdadeiro.
Quando as pessoas sabem que suas ações serão valorizadas, parecem tender a criar mais. O
medo do novo, o apego aos paradigmas são formas de consolidar o status quo.
Quando sentem que não estão sob ameaça (de perder o emprego ou de cair no ridículo,
por exemplo), as pessoas perdem o medo de inovar e revelam suas habilidades criativas.
5. TRABALHO EM EQUIPE
Trabalho em equipe ou trabalho de equipe é quando um grupo ou uma sociedade resolve criar um
esforço coletivo para resolver um problema.
O trabalho em equipe pode também ser descrito como um conjunto ou grupo de pessoas que se
dedicam a realizar uma tarefa ou determinado trabalho.
O trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimento e agilidade no cumprimento de metas e
objetivos compartilhados.
Ser competente não significa apenas demonstrar o conhecimento técnico exigido pela profissão, mas
também ter autonomia para solucionar problemas e disposição para participar ativamente no
ambiente de trabalho, tomando decisões e assumindo responsabilidades com base no trabalho em
equipe.
A vida se incumbe de ensinar a cada um, dentro de seus círculos sociais, muitas dessas competências.
Aprender a se comunicar e a viver em grupo também implica novas responsabilidades sociais.
O sentido de equipe nasce da integração individuo/organização, evidenciada pela adesão
espontânea aos compromissos e metas, sem a imposição de valores ou procedimentos. Só existe
equipe quando todos conhecem os próprios objetivos e as metas da empresa e desenvolvem uma
visão critica a respeito do desempenho de cada um e do grupo.
No trabalho em equipe, quando um perde, todos perdem; quando um ganha, todos ganham; quando
todos cooperam, fica mais fácil realizar as atividades e os serviços ganham em produtividade e
qualidade.
O resultado do trabalho em equipe depende da capacidade de negociação e de argumentação das
pessoas envolvidas, o que implica saber ouvir e ceder diante de razões bem fundamentadas, dados
convincentes, informações fidedignas e experiências referendadas.
No trabalho em equipe, o diálogo deve estar presente o tempo todo, porque embora as metas do
grupo sejam comuns, as idéias nem sempre são convergentes.
Pontos de vista diferentes podem ocasionar animosidade e discussões e muitas vezes, descambam
para o terreno puramente pessoal. Nesses casos, a conversa acaba gerando um bateboca
improdutivo, que só pode ser contornado se os membros da equipe tiverem como meta estabelecer
acordos, tendo como guia os objetivos da empresa.
Não temer o conflito: o bom líder ou membro de equipe deve saber lidar com o s conflitos e
administra-los com firmeza e habilidade. Os conflitos acabam sempre acontecendo e isso é
saudável, desde que se saiba tirar deles melhor proveito para o sucesso da negociação.
Conflitos não significam desavenças, mas diferentes pontos de vista;
Saber ceder: fazer concessões em nome do grupo é uma atitude natural dos que trabalham
em equipe. Desse modo se consegue também aceitação e aprovação de todo o grupo;
Discordar construtivamente: Criticas são sempre construtivas quando feitas com critério.
Criticar é saudável, mas há pessoas que concordam com tudo só para não terem o trabalho
de analisar o assunto; há outras que não desejam se expor nem se comprometer;
Construir idéias: uma idéia pode ser ampliada ou modificada através de discussões e acordos
e assim, resultar numa ação conjunta.
A maior parte das horas do nosso dia é gasta no trabalho, onde é preciso dividir o espaço, as tarefas
e os projetos com um grupo – seja grande ou pequeno – formado por companheiros de trabalho.
Ter iniciativa e não esperar que os outros ajam por você é um primeiro passo para quem atua em
equipes. “As formigas vivem numa estrutura organizada e sabem o que fazer pelo bem comum
sem receber ordens para agir. Quando estão em ação, a sincronia entre elas é tão perfeita que
parecem funcionar como membros do mesmo corpo. São uma evidência de que a união gera força”.
Mas para que os resultados apareçam é preciso que todos estejam engajados no bem comum.
Juntos, os membros de uma equipe são capazes de fazer o que não iriam realizar, se trabalhassem
cada um por si. (Daí surgiu a empresa: organização)
Objetivos comuns, assumidos individualmente;
Papeis diferenciados, cada um fazendo sua parte e contribuindo para o coletivo ;
Espaço autônomo, dando vazão à liberdade;
Franqueza construtiva na articulação de pontos críticos – tapar o sol com a peneira não
resolve; os conflitos e problemas devem ser expostos, discutidos e esclarecidos;
Receptividade objetiva na hora de escutar as críticas – trabalhar em equipe não é só criticar
os parceiros. Saber ouvir é fundamental;
Integração com os outros times na busca de conhecimento e apoio; Motivação, coesão,
organização.
FALE com as pessoas. Não há nada tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação,
particularmente hoje em dia quando precisamos mais de sorrisos amáveis.
SORRIA para as pessoas. Lembre-se, que acionamos 72 músculos para franzir a testa e
somente 14 para sorrir.
CHAME pelo nome. A música mais suave para muitos, ainda continua sendo o próprio nome.
SEJA amigo e prestativo. Se você quer ter um amigo, seja um amigo.
SEJA cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que fizer, faça-o com todo o prazer.
INTERESSE-SE sinceramente pelos outros. Mostre que as coisas da qual gostam e com as quais
se preocupam também têm valor para você, de forma espontânea, sem precisar se envolver
diretamente.
SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os líderes elogiam. Sabem encorajar, dar
confiança, e elevar os outros.
SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem três lados em qualquer controvérsia: o
seu, o do outro, e o que está certo.
PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Três comportamentos de um verdadeiro líder: ouça,
aprenda e saiba elogiar.
PROCURE apresentar um excelente trabalho. O que realmente vale nessa nossa vida é aquilo
que fazemos para os outros.
REFERÊNCIAS
BERTONI, Bartira Cataldi Rocha – Reengenharia Humana: preparando o indivíduo para mudanças,
Salvador, Ed. Casa de Qualidade, 1.994.
CHIAVENATO, Idalberto – Teoria Geral da Administração, 4ª Edição, São Paulo, Editora McGrawHill,
Makron Books, 1.993.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda – Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 1ª Edição
(1975), Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 12ª impressão (1988).
HOLTZ, Maria Luiza M. Seja bem sucedido nas Relações Humanas. MH Assessoria Empresarial Ltda.,
Sorocaba SP.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. São Paulo: Makron Books;
McGraw-HiIl, 1993.
HALL, Richard H. Organização: estrutura e processo. Rio de Janeiro: Prentice- Hall, 1984.
LUCENA, Maria Diva S. Pensamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1990.