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fazerem o que é certo. Pensando nisso, a RCC Brasil está lhe dando cinco bons motivos para
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que o Senhor a tem chamado a assumir em nosso País;
2) É desonesto com a RCC que investiu grandes recursos para viabilizar esta publicação;
3) É desonesto com relação aos autores que investiram tempo e dinheiro para colocar o fruto
do seu trabalho à sua disposição;
4) É um furto denominado juridicamente de plágio com punição prevista no artigo 184 do
Código Penal Brasileiro, por constituir violação de direitos autorais (Lei 9610/98);
5) Não copiar material literário publicado é prova de maturidade cristã e oportunidade de
exercer a santidade.
IMPRESSO NO BRASIL
Printed in Brazil 2010
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS .............................................................. 81
I
O CARISMA DA PREGAÇÃO
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II
FUNDAMENTOS DA ORATÓRIA SACRA
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“Ainda em relação à oratória, quanto a ela ser uma arte, a arte do bem
falar, parece ser uma unanimidade entre os escritores. Com efeito,
como Maurício Góis fez na citação acima, outros a tratam como arte.
Com isso notamos que o uso tem consagrado sentidos diferentes para
oratória e retórica, deixando à oratória uma significação artística e
reservando à retórica os trabalhos de pesquisa cuja finalidade é prover o
orador de melhores recursos para a comunicação. Assim, os termos
“oratória” e “retórica”, conquanto na origem tivessem o mesmo signifi-
cado, hoje estão registrando fatos diferentes, embora semelhantes, por
enquanto muito semelhantes e entrelaçados” (PIRES DA SILVA,
Dercides. Formação de pregadores e formadores, Oratória Sacra, volume
1).
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8 At 16,9-10.
9 GOIS, Maurício. Curso prático de comunicação verbal, p. 285.
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3. PARTES DO DISCURSO
a) Divisão antiga10
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b) Divisão moderna
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4. ELOQUÊNCIA
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15 Para não ser repetitivo, informamos que este assunto é tratado no Livro
Formação de pregadores e formadores, Oratória Sacra, Roteirização,
Volume 1.
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16 Mt 16,16-23.
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E mais:
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chegava a ser gago. Diz a tradição dos filósofos que ele, para
se tornar um bom orador, submeteu-se a um autotreina-
mento muito rigoroso, porém eficaz. Seu rigor consistiu em
treinar exaustivamente. Ele discursava várias horas por dia.
Para isso, raspou os cabelos da metade de sua cabeça,
ocultou-se no porão da casa de sua irmã, serviu-se de alimen-
tação leve e usou pedras na boca para vencer a gagueira e se
tornar eloquente. Por certo, dizem que sim, sua boca se feria
a ponto de sangrar, mas ele venceu as barreiras naturais e
culturais que lhe impediam de ser um bom orador. Depois
disso, quando discursava, o povo parava para ouvi-lo e aplau-
dir.
O treinamento não pode ser somente do ponto de vista
didático ou retórico; deve ser também no quesito oração. Li
num livro17 um episódio interessante que ilustra essa
necessidade. Havia um pregador da Ordem Dominicana que
pregava muito bem. Em certo dia ele quis saber a opinião de
um leigo de sua paróquia sobre sua pregação. O leigo disse
que ele pregava bem, mas faltava alguma coisa. Ao tentar
saber o que faltava, o leigo sugeriu que ele orasse. Surpreen-
dentemente, ele, um padre, seguindo a direção espiritual de
um leigo, orou por cerca de dois anos. Neste tempo não
pregou. Após aquele período, inusitadamente, indagou ao
leigo o que deveria fazer, ouvindo daquele homem a resposta
de que ele deveria pregar novamente. Narra o livro que na
próxima missa que celebrou, enquanto pregava, muitas
pessoas caíram repousando no Espírito Santo.
Os campos de treinamentos do pregador e das prega-
doras são a oração e a formação; formação teórica e prática.
A teoria pode ser adquirida estudando a Sagrada Escritura, os
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7. RUÍDOS DE COMUNICAÇÃO
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AS TRÊS PENEIRAS
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20 Mt 13,23.
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21 Ap 3,16.
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b) Partes da oratória:
b.1) Antiga:
b.2) Moderna:
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c) Eloquência:
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f) Ruídos da comunicação:
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APÊNDICE
ROTEIROS DE ENSINOS
FUNDAMENTOS DA ORATÓRIA SACRA
(Primeira Parte)
I – INTRODUÇÃO
(Pedir oração)
1. APRESENTAÇÃO DO FORMADOR
- (nome), casado, Ministério de Pregação.
2. MOTIVAÇÃO
Um dono de um pequeno comércio, amigo do grande
poeta Olavo Bilac, abordou-lhe na rua:
− Senhor Bilac, estou precisando vender meu sítio, que
o senhor tão bem conhece. Poderia redigir um anúncio
para mim?
Olavo Bilac apanhou um papel e escreveu:
− Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os
pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada
por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A
casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra
tranquila das tardes na varanda.
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-
lhe se havia vendido o sítio, mas, surpreendentemente,
o homem respondeu:
− Nem pense mais nisso! – Disse o homem – Quando li
o anúncio é que percebi a maravilha que eu tinha.
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II – DESENVOLVIMENTO
1. CARISMA DE PREGAÇÃO
a) Conceito
b) Operação do carisma de pregação
2. CONCEITO DE ORATÓRIA
- Oratória: arte de falar em público.
- É uma parte da retórica
= Retórica: em estudo de linguagem significa o estudo do
uso persuasivo da linguagem, em especial para o
treinamento de oradores.
= Tratado que encerra essas regras.
- Oratória Sacra
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4. ELOQUÊNCIA
- “A eloqüência tem forças e belezas incomparáveis.”24
- Habilidade de falar e exprimir-se com facilidade. É a arte e
o talento de persuadir, convencer, deleitar ou comover
por meio da palavra.
- Em estudos da linguagem é a arte de falar bem.
5. ORATÓRIA: MÉTODO DA PREGAÇÃO
- Método é um processo ou técnica de ensino
- A oratória é a técnica natural para o pregador evangelizar,
pelos seguintes motivos:
= Uma das funções da oratória é apresentar uma tese,
sustentá-la e deixar os ouvintes em condições de decidir
por ela.
= Cada tema de pregação assemelha-se a uma tese
6. DECÁLOGO DO ORADOR SACRO
- OS DA PAZ ETC.
- Orar diariamente
- Simplicidade na exposição e profundidade nas ideias
- Docilidade ao Espírito Santo
- Amar as pessoas
- Pregar o que se vive
- Aprender com os bons pregadores
- Zelar pela própria santidade
- Escolher cuidadosamente o tema e as ideias principais
para compor o roteiro
- Treinar exaustivamente
- Começar a pregação com serenidade (os arroubos são
para depois)
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III – CONCLUSÃO
1. RESUMO
a) Recapitulação (retomar Itens)
b) Avaliação (indagar, responder perguntas, sanar
dúvidas, complementar, etc).
c) Fecho (fixação-síntese)
2. CONVITE À AÇÃO
3. ORAÇÃO FINAL
Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.
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I – INTRODUÇÃO
(Pedir oração)
1. APRESENTAÇÃO DO FORMADOR
– (nome), casado, Ministério de Pregação.
2. MOTIVAÇÃO
3. APRESENTAÇÃO DO ENSINO
a) TEMA: FUNDAMENTOS DA ORATÓRIA SACRA
(segunda parte)
b) Itens:
b.1) Ruídos da comunicação
b.2) Qualidades da oratória sacra
b.3) Vitória sobre o medo
b.4) Utilização dos equipamentos com sabedoria
II – DESENVOLVIMENTO
1. RUÍDOS DA COMUNICAÇÃO
- Ruídos da comunicação são todas as coisas que dispersam
a atenção das pessoas
- Espécies de ruídos mais comuns:
Má articulação
Ambiguidade
Desconhecimento da norma gramatical
Inadequação vocabular
Inibição
Nervosismo
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Insegurança
Desconhecimento das leis da comunicação verbal
coletiva
Emprego inadequado da concisão (falta ou excesso de
concisão)
Prolixidade
Exagero de expressões desconhecidas e de palavras
“difíceis”
Discurso decorado de forma robotizada
Usar a imaginação em desfavor de si mesmo
Velocidade vocal inadequada
Mau uso do aparelho fonador (má colocação da voz,
má articulação).
Exagero de citações comentadas (bíblicas,
doutrinárias)
Exagero de citações sem comentários
Exagero de ilustrações e exemplos
Imitação inconsciente de outro pregador
Excessos de cortesias (delicadezas artificiais,
maneirismo)
Exagero no uso das figuras de linguagem
Excesso de movimento
Imobilidade
Expressão de abatimento e de inferioridade (cansaço,
depressão)
Expressão de superioridade (narcisismo, excesso de
altivez, presunção, excesso de autoconfiança).
Repetição constante de um mesmo gesto
Citar fontes sem variedade retórica
Levar os ouvintes para trechos e não para a ideia
principal
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- Frutífera
- Conceitual (Cale ou fale, mas se falar, diga uma palavra
que valha o silêncio).
- Criativa
- Conveniente
- Geradora de ação
- Bilateral
- Liberal
- Lógica
- Amorosa.
3. VITÓRIA SOBRE O MEDO
- Reconhecer que todos os seres humanos normais têm
medo
- Momentos do medo:
= Antes da pregação
= No início da pregação
= Durante a pregação (não é normal, precisa de ajuda).
- Batalhas contra o medo (armas):
= Falar na sua língua (temos duas línguas: transmitida,
pela família; adquirida, na escola).
= Conhecer as regras, porém sem se escravizar.
= À medida que repetir a mesma pregação, buscar em
Jesus coisas novas para ela.
= Preparar a pregação para você e preparar-se para ela.
= Começar a pregação de maneira serena
= Confessar o medo, criativa e sabiamente, no início da
pregação.
= Conhecer suas qualidades e limitações.
= Vencer a inibição (inibição sim, silêncio jamais: o
pregador é aquele que fala).
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III – CONCLUSÃO
1. RESUMO
a) Recapitulação (retomar Itens)
b) Avaliação (indagar, responder perguntas, sanar
dúvidas, complementar, etc).
c) Fecho (fixação-síntese)
2. CONVITE À AÇÃO
3. ORAÇÃO FINAL
Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.
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