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Aeroportos Junho 2012 PDF
Aeroportos Junho 2012 PDF
Centro Tecnológico
Departamento de Engenharia Civil
Apostila de
Aeroportos
2012
Apostila de
Aeroportos
SUMÁRIO
MÓDULO I
AULA 01 ............................................................................................................................................... 11
Apostila de Aeroportos
Aeroportos
AULA 02 ............................................................................................................................................... 21
1.2. Definições dos Pesos, Segundo Manuais do Airport Planning (Boeing 747 – 1984)............... 22
2. Nomenclatura Utilizada............................................................................................................... 24
3. Classificações ............................................................................................................................... 26
AULA 03 ............................................................................................................................................... 29
Apostila de Aeroportos
Aeroportos
AULA 04 ............................................................................................................................................... 41
1.3.2. Conclusões........................................................................................................................... 43
4. Nomenclatura Conhecida............................................................................................................ 51
AULA 05 ............................................................................................................................................... 54
Apostila de Aeroportos
Aeroportos
AULA 06 ............................................................................................................................................... 72
AULA 07 ............................................................................................................................................... 78
Apostila de Aeroportos
Aeroportos
AULA 08 ............................................................................................................................................... 93
Apostila de Aeroportos
Aeroportos
Apostila de Aeroportos
Aeroportos
Apostila de Aeroportos
Aeroportos
1.4. Escolha Modal e Demanda de Autos nos Estacionamentos dos Aeroportos Hercílio Luz e
Salgado Filho ..................................................................................................................................... 199
Apostila de Aeroportos
Aeroportos
AULA 01
1903 Irmãos WRIGHT – Colocam em vôo um engenho mais pesado do que o Ar.
1961 Guadalajara.
Apostila de Aeroportos
Aula 02 – Aeroportos
1. Uma aeronave tem direito de sobrevoar outro país, sem pousar, contanto que o
país sobrevoado seja notificado antecipadamente e aprove o sobrevoo (Passagem
inocente).
2. Uma aeronave civil de um país tem o direito de pousar em outro país por razões
técnicas, tais como abastecimento ou manutenção, sem proceder a qualquer tipo
de serviço comercial neste ponto de parada (Parada Técnica).
3. Uma empresa aérea tem o direito de carrear o tráfego de seu país de registro para
outro.
4. Uma empresa aérea tem o direito de carrear o tráfego de um país para o seu país
de registro.
5. Uma empresa aérea tem o direito de carrear tráfego entre dois países diferentes do
seu país de registro, desde que o vôo origine ou termine no seu país de registro.
Ainda:
6. Uma empresa aérea tem o direito de carrear tráfego que não se origine ou termine
no seu país de registro, desde que passe através, faça conexão ou permaneça, por
um tempo limitado, em qualquer ponto de seu país de registro.
7. Uma empresa aérea tem o direito de operar inteiramente fora de seu país de
registro carreando tráfego entre outros países.
8. Uma empresa aérea tem direito de carrear tráfego de um ponto para outro do
mesmo país estrangeiro.
• Filiada à ONU
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Aula 02 – Aeroportos
• Do governo norte-americano;
• Estrutura:
o Órgãos de assessoramento;
o Órgãos de apoio;
• Estrutura:
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Aula 02 – Aeroportos
• Estrutura:
• Em 1934 VASP
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Aula 02 – Aeroportos
b) Aumento da demanda
• Prejuízos até 1986 com a implantação do plano cruzado quando ocorreu aumento
considerável da demanda.
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Aula 02 – Aeroportos
• Julho de 2005 – entra em operação a empresa WEBJET, de modelo “low cost, low
fare”.
o não oferece comida quente durante o vôo. O local dos fornos de aquecimento
da comida é ocupado por assentos.
o estimula compra de passagens pela internet, o que reduz gastos com papel e
funcionários.
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Aula 02 – Aeroportos
• Ocorre acidente com avião da GOL na Amazônia (29/09/2006): houve choque com
aeronave pequena (Legacy) – não há sobreviventes.
• Crise nos aeroportos – ocorrência de grande atraso nos voos – filas enormes –
descontentamento geral dos passageiros
• Continua a crise nos aeroportos que culmina com a troca de Ministro da Defesa –
novo ministro Nélson Jobim.
• A Empresa GOL compra a nova VARIG em 28/03/2007 por US$320 milhões (R$660
milhões). Após a compra o mercado ficou dividido em:
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Aula 02 – Aeroportos
o TAM – 50,4%
o GOL/VRG – 42,4%,
o OceanAir – 2,8%
o WEBJET – 2,5%,
o TAM – 75,2%
o GOL – 23,9%
o Aeronaves EMBRAER
o Frota em 2009:
• 21 ERJ
• 42 ERJ
• 78 ERJ
• Acidente com avião da AIR FRANCE – AF 447 Rio-Paris: Airbus 330 sem
sobreviventes (31/05). Não foram encontradas as caixas pretas.
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Aula 02 – Aeroportos
o TAM – 45,6%
o GOL/VRG – 42,4%,
o Azul – 3,8%
o OceanAir – 2,5%
o TAM – 86,5%
o GOL – 13,4%
• LATAM
• 40.000 funcionários;
• AVIANCA
• Mercado doméstico:
o TAM – 42,81%
o GOL/VARIG – 39,51%,
o Azul – 6,05%
o Avianca – 2,59%
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Aula 02 – Aeroportos
o Trip – 2,21%
REFERÊNCIAS:
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Aula 02 – Aeroportos
AULA 02
1.1. Definições
Composto de 3 parcelas:
• Peso Básico Operacional: peso do avião pronto para operar excluindo-se a carga
paga e o combustível utilizável. Inclui estruturas, assentos, equipamentos diversos,
tripulação, copas, enfim, tudo que não seja carga paga e combustível.
Reserva inclui:
• Peso máximo zero combustível: peso máximo que pode ter a aeronave
carregada, porém sem combustível.
• Carga paga máxima estrutural: é o máximo peso que pode ter a carga paga,
seja ela passageiro, carga, correio ou combinação desses itens.
• Peso máximo estrutural de pouso: é o peso máximo com qual a aeronave pode
pousar (supondo-se que não existam limitantes operacionais).
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Aula 02 – Aeroportos
• Peso máximo de táxi, de projeto (PMT): máximo peso para manobras no solo,
limitado pela resistência da aeronave e requisitos de aero-navegabilidade.
• Peso máximo de pouso, de projeto (PMP): máximo peso para pouso, limitado
pela resistência da aeronave e requisitos de aero-navegabilidade.
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Aula 02 – Aeroportos
• A etapa mais longa que se pode fazer com a carga máxima é obtida quando se
decola com o peso máximo estrutural de decolagem; PONTO 1.
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Aula 02 – Aeroportos
• Decolando-se com os tanques cheios, a etapa será maior à medida que se diminuir
a carga. LINHA 2-A3. Pra decolagem com os tanques cheios e sem carga, ter-se-á o
máximo alcance vazio. PONTO A3.
• Há aviões que têm ainda uma limitação de carga imposta pelo peso máximo de
pouso que terá ao chegar ao aeroporto de destino. Isto ocorre principalmente nos
aviões de carga, que tem as estrutura reforçada de modo que o peso zero
combustível é próximo do peso máximo de pouso. Ao chegar ao aeroporto de
destino, a carga que pode estar levando deve ser tal que o peso zero combustível
mais o combustível de reserva não ultrapassem o peso máximo estrutural de
pouso. A LINHA 4-5 representa essa situação.
A1 – máxima distância que se pode voar levando-se a carga paga máxima; peso de
decolagem máximo estrutural.
C2 – máxima carga que se pode levar, decolando com o peso máximo de decolagem e
com os tanques cheios. Notar que C2 <C1. A diferença é o combustível para se voar um
pouco mais longe, de A1 para A2.
A2 – máxima distância que se pode voar, decolando com os tanques cheios e peso
máximo estrutural de decolagem.
A3 – máximo alcance vazio: máxima distância que se pode voar sem carga paga e
tendo decolado com tanques cheios.
2. Nomenclatura Utilizada
• Acostamento: faixa lateral nas pistas ou pátios com revestimento tal que evite a
ingestão pelas turbinas de materiais sobre o solo e adequado ao tráfego eventual de
veículos;
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Aula 02 – Aeroportos
• Pax: passageiros;
• RVR: “runway visual range”, alcance visual horizontal da pista, mede a visibilidade
horizontal;
• Zona de Parada: “stopway”, área retangular definida sobre o solo, com o início na
extremidade da pista e se estendendo na direção da decolagem, preparada
adequadamente para permitir a passagem eventual da aeronave;
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Aula 02 – Aeroportos
3. Classificações
D – 750 e 23 E – 600 e 18
3.2.Operacional
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Aula 02 – Aeroportos
• Pista de Aproximação de Precisão – CAT III – não sendo aplicável altura de precisão
e
Com auxílios visuais destinada a operar com RVR de até 200m (700 pés) – A;
Com auxílios visuais destinada a operar com RVR de até 50m (150 pés) – B;
3.3. ICAO
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Aula 02 – Aeroportos
REFERÊNCIAS:
1
Fillets: Preenchimento feito nas curvas entre pista de pouso e decolagem com a pista de táxi para evitar que
as rodas da aeronave não saiam do pavimento.
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Aula 03 - Aeroportos
AULA 03
1.1. O Avião
O avião é um veículo que voa graças à força de sustentação obtida pelo efeito dinâmico
das asas sobre o ar, ou seja, pela ação mútua de forças entre o ar, fluido e o avião,
corpo em movimento.
1.2. Componentes
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Aula 03 - Aeroportos
1 - para vôo subsônico 2 - para vôo supersônico 3 - para vôo subsônico e grande capacidade
de carga
Apostila de Aeroportos
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Aula 03 - Aeroportos
Resultante: dividida em dois componentes (admitindo-se que não haja força lateral)
1.3.1. Aerofólios
Apostila de Aeroportos
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Aula 03 - Aeroportos
VÔO
ESCOAMENTO v
DOWNWASH
Ângulo de Ataque
Esforço de Cisalhamento
VÔO
v
SUSTENTAÇÃO FORÇA
(Força) RESULTANTE
D
ARRASTO (Força)
VÔO
v
Ângulo de Ataque
Apostila de Aeroportos
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Aula 03 - Aeroportos
• Área ou Superfície Alar: é a área em projeção no plano das cordas, que é usado
como referência.
A=
(Envergadura )2
Superfície alar
Envergadura
A= ( p / asa re tan gular)
Corda
• Perfil: é a forma da seção transversal do aerofólio na direção do escoamento e em
plano perpendicular ao plano das cordas. Assim, as características de sustentação e
arrasto dependem fundamentalmente do Perfil. (ver figura 3.07)
Apostila de Aeroportos
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Aula 03 - Aeroportos
L D
CL = CD =
q.s q.s
CL: Coeficiente de Sustentação (adimensional)
L: Sustentação (força)
D: Arrasto (força)
= 1 .ρ.v 2
q: Pressão Aerodinâmica 2
Então:
1
L = C L . .ρ.v 2 .s ρ : Massa específica do ar (massa / volume)
2
1 Velocidade aerodinâmica (velocidade)
D = C D . .ρ.v 2 .s v:
2
No Sistema MKS:
D,L em Kgf.
S em m²
V em m/s
No Sistema Internacional – SI
D,L em N
S em m²
V em m/s
ρ em Kg/m³
Apostila de Aeroportos
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Aula 03 - Aeroportos
FIGURA 3.08
Apostila de Aeroportos
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Aula 03 - Aeroportos
Apesar de a sustentação ser produzida pelas asas, todo avião sofre arrasto.
1
D= .ρ.v 2 .C D .SR
2
CD: Coeficiente de arrasto dado em função de determinada superfície de referência.
Apostila de Aeroportos
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Aula 03 - Aeroportos
Lasa C CL
E= = L ,asa ou simplesmen te E =
Dtotal C D ,total CD
A eficiência aerodinâmica de um determinado avião depende do N° de Reynolds
(Rey) e de Mash (M). Para Rey e Mash constantes será em função do ângulo de ataque.
Para o vôo retilíneo em nível com a velocidade constante, como já foi mostrado, a
tração deve ser igual ao arrasto e a potência será:
P = D.V
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Aula 03 - Aeroportos
SUSTENTAÇÃO
ARRASTO
TRAÇÃO FORÇA
ESTABILIZADORA
PESO
W
Apostila de Aeroportos
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Aula 03 - Aeroportos
FIGURA 3.11b
SUSTENTAÇÃO
TRAÇÃO ARRASTO
T D
L=W
T=D
PESO
W
1.3.2.3. Estol
o Adquire assim, situação de vôo descendente com ângulo de ataque menor que
CLmáx e poderá gradativamente voltar ao vôo em nível.
o Para recuperar a condição de vôo perde-se altura, que depende das características
do avião e é geralmente significativa. Deve-se evitar o estol nos voos normais.
Apostila de Aeroportos
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Aula 03 - Aeroportos
S = 30 ²
REFERÊNCIAS:
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Aula 05 - Aeroportos
AULA 04
V2
VLOF
L
V1 VR 10.70m
A B C D X Y Z
L/2
CORRIDA DE DECOLAGEM
DIST. DE DECOLAGEM
V2
10.7m
VR VLOF
A X' Z'
d'1
d'2
2. Se uma falha de um motor com perda súbita e total de potência for identificada
pelo piloto exatamente ao atingir a velocidade de decisão V1, deve ele escolher
uma dentre as duas alternativas: interromper ou continuar a decolagem.
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Aula 05 - Aeroportos
5. Se, como se dá normalmente, não ocorrer falha de motor, o avião correrá até
atingir VR, VLOF e V2, decolando. Quando não há falha as distâncias para alcançar
VR, VLOF e V2 são menores do que no caso de falha de um motor.
1.2. Definições
• V2 - Velocidade de subida: velocidade mínima com a qual o piloto pode dar início
à subida depois de Ter passado a 10,70m de altura sobre a superfície da pista
durante uma decolagem com um motor inoperante.
o Esta deve ser mantida até que o avião chegue a uma altura de 122 m (400
pés).
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
• Corrida de decolagem é definida como 115% da distância para atingir VLOF + l/2.
1.3.2. Conclusões
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Aula 05 - Aeroportos
• O avião sobrevoa a cabeceira da pista passando à altura de 15m (50 pés), com
velocidade constante igual a 1,3VS (1,3 velocidade de estol) para as condições de
pouso.
• O comprimento da pista para pouso é tal que a aeronave nestas condições pouse e
pare em 60 % do comprimento de pista disponível para pouso.
1.3 Vs
Avião Parado
15m
0.6 L 0.4 L
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
Características do avião:
• Capacidade de aceleração
Tendo-se:
• Qual é o máximo peso bruto que pode Ter o avião para decolar?
• Do avião;
• Da operação:
o Das condições operacionais específicas como posição dos flapes, tipo de pneu,
V1...
• Da pista:
o Declividade da pista;
o Temperatura do ar externo;
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
Observar figura 2: são gráficos publicados nos manuais tipo “Airport planning”.
Considera-se:
• Pista em nível;
• Vento zero;
• Usa-se: atmosfera-padrão.
h = altitude em m.
• Pressão (Altitude)
• Temperatura
• Vento
o Componente longitudinal:
• Declividade:
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
Trata-se
se de um ábaco tirado do manual de operações da aeronave.
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
• Informações necessárias:
o Altitude geométrica
• Entrada:
• Saída:
www.boeing.com/products/aircompat/plan_manual.html (download)
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
T=15°C - 0,0065 h
h = altitude do local
4. Nomenclatura Conhecida
A partir da imobilidade até atingir o ponto médio entre vlof e o ponto V2 onde atinge
10,7m de altura – com falha de um motor / 115% dela – sem falha
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
Quando ASDA > TORA, a diferença entre ASDA e TORA representa, para cada V1,
a extensão do STOPWAY necessário.
MEDIDA
NÚMERO COMPRIMENTO LETRA
EXTERIOR ENTRE
DO DA PISTA DE DO ENVERGADURA
AS RODAS DO
CÓDIGO REFERÊNCIA CÓDIGO (4)
TREM DE POUSO
(1) DO AVIÃO (2) (3)
PRINCIPAL
Até 15m
1 Menos 800m A Até 4,5m (exclusive)
(exclusive)
De 800m até
De 15m até 24m De 4,5m até 6m
2 1.200m B
(exclusive) (exclusive)
(exclusive)
De 1.200m até
De 24m até 36m De 6m até 9m
3 1.800m C
(exclusive) (exclusive)
(exclusive)
De 1.800m em De 36m até 52m De 9m até 14m
4 D
diante (exclusive) (exclusive)
De 52m até 65m De 9m até 14m
E
(exclusive) (exclusive)
De 65m a 80m De 14m a 16m
F
(exclusive) (exclusive)
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
LETRA DO CÓDIGO
NÚMERO
DO
CÓDIGO A B C D E F
* A largura das pistas de aproximação de precisão não deverá ser menor do que 30m,
quando o numero do código for 1 ou 2.
REFERÊNCIAS:
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
AULA 05
1. Configuração Do Aeroporto
o Orientação
o Quantidade
• Pistas de Táxi
o Pistas de táxi-saída
o Pátios de espera
• Terminal de passageiros
• Terminal de Carga
• Instalações de Apoio
As pistas devem ser orientadas de modo que as aeronaves possam pousar pelo
menos 95% do tempo com componente de vento de través menor ou igual a:
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
5. Colocar a tira transparente sobre a Rosa dos Ventos de forma que a linha paralela
mediana passe pelo seu centro;
7. Ler a orientação da pista, na escala externa da Rosa dos Ventos, indicada pela linha
central da tira transparente;
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
PERCENTAGE OF WINDS
MPH = NÓ
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
FIGURA 5.01
LEGENDA:
Vv = velocidade do vento
Vvt = componente transversal do vento (perpendicular ao eixo da pista)
Vvl = componente longitudinal do vento
Va = velocidade aerodinâmica do avião
Vat = componente transversal da velocidade do avião
Val = componente longitudinal da velocidade do avião
Va solo = velocidade do avião em relação ao solo = Val – Vvl
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
PORCENTAGEM DE VENTOS
DIREÇÃO DO VENTO
0 - 3 nós 3 - 13 nós 13 - 25 nós 25 - 40 nós
SE 1,7 0,3 -
S 2,2 1,1 -
NW 3,5 0,4 -
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
Capacidade Horária
Configuração de Pistas Afastamento (m)
VFR IFR
Pista única – 50 – 100 50 – 60
Duas Paralelas
Próximas < 760 85 – 200 55 – 60
Intermediárias 760 – 1309 100 – 200 60 – 75
Distantes > 1310 100 – 200 100 – 120
Duas Interceptantes (*)
Interseção próxima < 610 70 – 110 55 – 65
Interseção mediana 610 – 1525 55 – 105 50 – 60
Interseção distante > 1525 50 – 100 50 –60
Em “V” aberto
Convergente – 65 – 160 50 – 60
Divergente – 70 – 170 55 – 70
(*) Distâncias a partir da cabeceira de pouso ou de decolagem
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
• Configuração (tipo)
• Localização
o Velocidade de saída
o Técnicas de pilotagem
2
1 Nó = 1,852 km/h.
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
1,50 m / s² FAA
2.
30º 26m/s
90º 0m/s
D Distância de toque
PISTA TOQUE
SAÌDA DE PISTA
Distância de toque ≈ 450 m (aeronaves comerciais)
≈ 300 m (outras)
Ds = D+450 ou Ds = D+300
Velocidade de toque
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Aula 05 - Aeroportos
a) Elevação do Aeroporto:
• Áreas de giro
• Distâncias de táxiamento
• Potencial de expansão
o De carga
o De manutenção de aeronaves
o De apoio
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
• Topografia
• Pista única
Devem estar equidistantes das cabeceiras. Podem estar mais próximas de uma
das cabeceiras quando há uma direção predominante de operação das aeronaves.
Quando, por alguma razão, o Terminal tende ser situado em um dos lados
externos às pistas podem surgir problemas de cruzamento de pistas de pouso e
grandes distâncias de táxiamento a vencer.
FIGURA 5.07
Apostila de Aeroportos
65
Aula 05 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
66
Aula 05 - Aeroportos
2. Outras Instalações
2.1.Infraestrutura de Apoio
A
No Brasil:
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
F: fator de flutuação da demanda de carga (1,1 a 1,5). Maior quanto menor for
o T.
Ou da mesma forma:
Onde:
Hangares:
Destinados a:
Permanência
Proteção
Manutenção
Apostila de Aeroportos
68
Aula 05 - Aeroportos
Englobam:
Oficinas
Almoxarifados
Escritórios, etc.
Parque de Combustível:
Normalmente:
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
Para o 1º caso:
Para o 2º caso:
Torre de Controle:
Apostila de Aeroportos
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Aula 05 - Aeroportos
• Ter estudado o plano diretor para evitar que futuras instalações passem a ser
obstáculos.
Sala de Tráfego:
Infraestrutura Básica:
• Água
• Esgoto
• Telecomunicações
• Energia
• Lixo
• Gás
Acesso / Circulação:
REFERÊNCIAS:
Apostila de Aeroportos
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Aula 06 - Aeroportos
AULA 06
1.1. Objetivo
5. Relatório e recomendações.
o Pistas de táxi
o Pátio de aeronaves
• Altitude do local
Apostila de Aeroportos
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Aula 06 - Aeroportos
ALTERNATIVAS
REQUISITOS
1 2 3 4 5 6 7
ÁREA 0 0 0 1 1 1 1
USO DO SOLO 1 0 0 1 1 1 1
ACESSO 1 0 1 0 1 1 1
INFRA-ESTRUTURA 1 1 1 0 1 1 1
TOPOGRAFIA 0 0 0 1 1 1 0
GEOLOGIA 1 1 1 1 1 1 1
DISTÂNCIA 1 1 1 0 0 0 1
METEOROLOGIA 0 1 1 0 1 1 1
CUSTOS 0 0 0 0 1 0 1
TOTAL - PONTOS 5 4 5 4 8 7 8
4 – entre 15 a 20 km
- Distância ao 3 – entre 10 a 15 km
(0,2) 1 – a menos de 10 km
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73
Aula 06 - Aeroportos
1 – planejada
Entorno – Ruído 2 – área II fora dos limites patrimoniais e uso do solo compatível
4 – Ótimo
3 – Bom
2 – Regular
1 – Ruim
4 – nenhum obstáculo
1 – área de aproximação
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74
Aula 06 - Aeroportos
(0,2) 2 – entre 10 e 20 km
1 – a menos de 10 km
Apostila de Aeroportos
75
Aula 06 - Aeroportos
a) PROCEDIMENTOS
CONCEITO PESO
EXCELENTE 4
BOM 3
SATISFATÓRIO 2
RUIM 1
SÍTIOS
01 02 ... n
ATRIBUTOS PESO REL.
DISTÂNCIA AO CENTRO URBANO 0.2
VIAS DE ACESSO 0.3
USO DO SOLO NO ENTORNO – RUÍDO 0.4
INFRA-ESTRUTURA DE SERVIÇOS 0.1
TOTAL 1.0
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76
Aula 06 - Aeroportos
SÍTIOS
01 02 ... n PESO
ATRIBUTOS
REL.
OBSTÁCULOS FÍSICOS 0.4
DIREÇÃO DOS VENTOS 0.4
PROXIMIDADE AEROPORTOS 0.2
TOTAL 1.0
SÍTIOS
01 02 ... n
ATRIBUTOS PESO REL.
TERRAPLENAGEM 0.4
DIMENSÕES DA ÁREA 0.3
VALOR DA TERRA 0.3
TOTAL 1.0
REFERÊNCIAS:
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Aula 07 - Aeroportos
AULA 07
1.1.Características Gerais
• Fase 3 – Escolha do Local: consiste na opção, após comparação dos vários locais
indicados nas fases anteriores, no caso da implantação de um novo aeroporto.
Apostila de Aeroportos
78
Aula 07 - Aeroportos
• Dados de caráter ambiental, como ecologia da área e possível impacto do ruído dos
aviões na comunidade;
1.3.Estudos Preliminares
Deve ser desenvolvido com base na análise dos elementos coletados, estabelecendo as
projeções de demanda no horizonte de tempo pré-definido nas diretrizes.
Apostila de Aeroportos
79
Aula 07 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
80
Aula 07 - Aeroportos
1.6.Impactos
1.6.1. Sociais
1.6.2. Econômicos
1.6.3. Ambientais
• Ar qualidade;
Apostila de Aeroportos
81
DIAGRAMA DE CONVERSÃO DE DEMANDA ANUAL PARA PLANEJAMENTO DE AEROPORTOS
Apostila de Aeroportos
82
Aula 07 - Aeroportos
Aula 07 - Aeroportos
AUTORIDADES TRANSPORTADORAS
AEROPORTUÁRIAS AÉREAS
AVIAÇÃO GERAL
GRUPOS DE
HABITANTES
LOCAIS
SISTEMA
AERONÁUTICO
GRUPO DE
PLANEJAMENTO
MILITAR
INDÚSTRIA
AERONÁUTICA
AUTORIDADES
ESTADUAIS
E
MUNICIPAIS
Apostila de Aeroportos
83
Aula 07 - Aeroportos
15
Tomador de
Decisão
1 2
Previsão das
Inventário do Futuras 14
Sistema Atividades Cenários do
Futuro Sistema
3
Análise
Capacidade/Demanda
13
Critérios de
Planejamento
4
Futuras
Instalações
Necessárias
5
Gerar Alternativas
6
Análise
Capacidade/Demanda
7
Avaliação das Alternativas
8
Viabilidade Financeira
9
Seleção de Alternativas
10 11 12
Preparar o Implementar o Monitorar as
Plano Plano Atividades
Apostila de Aeroportos
84
Aula 07 - Aeroportos
SISTEMA AEROPORTUÁRIO
ACESSO -
EGRESSO
veículos
ACESSO - VIÁRIO
CIRCULAÇÃO MEIO - FIO ESTACIONAMENTO
TERMINAL DE PASSAGEIROS
Componente
Componente Embarque
Trânsito
Componente
Componente Apoio
Desembarque
PÁTIO
Operações com: Pax Aeronaves Bag
ACESSO - AÉREO
Pistas Espaço Aéreo
aeronaves
DESTINO - ORIGEM
Apostila de Aeroportos
85
Aula 07 - Aeroportos
SISTEMA AERONÁUTICO
Apostila de Aeroportos
86
Aula 07 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
87
Aula 07 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
88
Aula 07 - Aeroportos
De Passageiros:
De Aeronaves:
Apostila de Aeroportos
89
Aula 07 - Aeroportos
Dados físicos:
• Detalhes das avarias nas edificações existentes, distribuídas nas diversas funções;
Dados Gerais:
Apostila de Aeroportos
90
Aula 07 - Aeroportos
Dados Aeronáuticos:
• Aerovias.
Demanda:
Capacidade:
Estimativa de Custos:
• Área Militar;
• Áreas de Manutenção.
Apostila de Aeroportos
91
Aula 07 - Aeroportos
• Planta de orientação;
• Planta de localização;
• Contornos do ruído.
Apostila de Aeroportos
92
Aula 08 - Aeroportos
AULA 08
Tipos:
1.2.Legislação Brasileira
Comando da Aeronáutica
Apostila de Aeroportos
93
Aula 08 - Aeroportos
Superfícies:
• de Aproximação
• de Decolagem
• de Transição
• Horizontal Interna
• Cônica
Apostila de Aeroportos
94
Aula 08 - Aeroportos
1.6.Faixa de Pista
• Definição: Plano que envolve a pista de pouso e decolagem e tem, em cada ponto,
a altitude do ponto mais próximo situado no eixo da pista ou no seu
prolongamento.
FAIXA DE PISTA
ZONA DE PARADA
A/2
B B
PISTA DE POUSO
PARÂMETROS
CLASSE DO AERÓDROMO
IFR - NÃO
VFR PRECISÃO IFR - PRECISÃO
CÓDIGO DE PISTA CÓDIGO DE PISTA CÓDIGO DE PISTA
1 2 3e4 1e2 3e4 1e2 3e4
A (m) 60 80 150 150 300 150 300
B (m) 30 60 60 60 60 60 60
NOTA: para efeito do traçado da faixa de pista, ao comprimento da pista de pouso são
acrescidas as zona de parada, caso exitam.
• Finalidade: definir a porção do espaço aéreo que se deve manter livre de obstáculos
a fim de proteger as aeronaves durante a fase final de aproximação para pouso.
Apostila de Aeroportos
95
Aula 08 - Aeroportos
ZONA DE PARADA
a a
1ª SEÇÃO 1ª SEÇÃO
SEÇÃO DE HORIZONTAL 2ª SEÇÃO 2ª SEÇÃO SEÇÃO DE HORIZONTAL
a a
PISTA
1/
R2
PERFIL 2
1/R
1/R1
1/R1
D3 D2 D1 C C D1 D2 D3
CLASSE DO AERÓDROMO
SUPERFÍCIES
DIMENSÕES
CÓDIGO DE CÓDIGO DE
CÓDIGO DE PISTA PISTA PISTA
1 2 3 4 1e2 3e4 1e2 3e4
6° 6° 6° 6° 9° 9° 9° 9°
α
10% 10% 10% 10% 15% 15% 15% 15%
20 25 30 40 30 50 50 50
R1
5% 4% 3,33% 2,5% 3,33% 2% 2,5% 2%
― ― ― ― ― 40 33,3 40
R2
― ― ― ― ― 2,5% 3% 2,5%
Cm 30 60 60 60 60 60 60 60
D1 m 1600 2500 3000 3000 2500 3000 3000 3000
D2 m ― ― ― ― ― 3600 12000 3600
D3 m ― ― ― ― ― 8400 ― 8400
Obs.: IFR-PRECISÃO CAT II e CAT III somente pistas 3 e 4.
Apostila de Aeroportos
96
Aula 08 - Aeroportos
PERFIL
1/R
1/R
H
SUPERFÍCIES CLASSES
DIMENSÕES VFR IFR - NÃO PRECISÃO
(a) IFR - PRECISÃO
DECOLAGEM CÓDIGO DE PISTA
(e)
1 2 3e4
c m (b) 30 60 60
L1 m 60 80 180
L2 m 380 580 1800 (c)
6° 6° 7,12°
α
10% 10% 12,5%
Dm 1600 2500 15000
20 25 50
R
5% 4% 2% (d)
Hm 80 100 300
Apostila de Aeroportos
97
Aula 08 - Aeroportos
• Finalidade: estabelecer um espaço aéreo adicional inviolável que deve ser mantido
livre de obstáculos, a fim de proteger a fase final de aproximação e pouso e no caso
de arremetidas de pousos interrompidos.
CLASSES
SUPERFÍCIES
DIMENSÕES
IFR – PRECISÃO
IFR – PRECISÃO CATI CAT II e III
(a)
CÓDIGO DE
CÓDIGO DE PISTA PISTA
Apostila de Aeroportos
98
Aula 08 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
99
Aula 08 - Aeroportos
• Finalidade: estabelecer um espaço aéreo adicional que deve ser mantido livre de
obstáculos, a fim de proteger a fase final de aproximação e pouso, em caso de
desvio do eixo da pista e/ou arremetidas.
CLASSE IFR-NÃO-PRECISÃO E
IFR-PRECISÃO CÓDIGOS 3 E 4
1/R 1/R
a a
FAIXA DE PISTA
ÁREA DE ÁREA DE
APROXIMAÇÃO APROXIMAÇÃO
a a
1/R 1/R
1/R 1/R
a a
ÁREA DE FAIXA DE PISTA
ÁREA DE
APROXIMAÇÃO APROXIMAÇÃO
a a
1/R 1/R
CORTE AA CORTE BB
ÁREA DE ÁREA DE
DISNÍVEL DE 45m APROXIMAÇÃO
DISNÍVEL DE 45m
APROXIMAÇÃO 1/
EM RELAÇÃO A R R EM RELAÇÃO A
1/
1/
R
1/
R
ELEVAÇÃO DO ELEVAÇÃO DO
AERÓDROMO AERÓDROMO
Apostila de Aeroportos
100
Aula 08 - Aeroportos
CLASSE DO AERÓDROMO
DIMENSÕES
IFR - NÃO
VFR PRECISÃO IFR – PRECISÃO
CÓDIGO DE
CÓDIGO DE PISTA PISTA CÓDIGO DE PISTA
1e2 3e4 1e2 3e4 1, 2, 3 e 4
6° 6° 9° 9° 9°
a
10% 10% 15% 15% 15%
5 7 5 7 7
R
20% 14,3% 20% 14,3% 14,3%
Obs.: IFR-PRECISÃO CAT II e CAT III somente pistas 3 e 4.
Apostila de Aeroportos
101
Aula 08 - Aeroportos
CLASSE DO AERÓDROMO
DIMENSÕES
IFR - NÃO
VFR PRECISÃO IFR - PRECISÃO
CÓDIGO DE CÓDIGO DE
CÓDIGO DE PISTA PISTA PISTA
1 2 3e4 1e2 3e4 1e2 3e4
• Definição: Superfície que se estende em rampa de 20:1 para fora dos limites
externos da Área Horizontal Interna.
Apostila de Aeroportos
102
Aula 08 - Aeroportos
• Superfície de Aproximação;
• Superfície de Decolagem;
• Superfície de Transição;
• Superfície Cônica.
• Superfície de Aproximação;
• Superfície de Decolagem;
• Superfície de Transição;
• Superfície Cônica.
Apostila de Aeroportos
103
Aula 08 - Aeroportos
• Superfície de Aproximação;
• Superfície de Decolagem;
• Superfície de Transição;
• Superfície Cônica;
IFR não-precisão
IFR precisão
• Código da Pista
• VFR:
Aeródromo com operação de aeronaves sujeitas às regras de vôo visual.
• IFR não-precisão:
• IFR precisão
Apostila de Aeroportos
104
Aula 08 - Aeroportos
que são fornecidas por auxílios à navegação de precisão, tais como: ILS ou radar de
aproximação de precisão.
CÓDIGO DA PISTA 1 2 3 4
COMPRIMENTO
De 800 m até De 1200 m
BÁSICO DA PISTA Menor que 1800 ou
1200 m até 1800 m
REQUERIDO PELA 800 m maior
exclusive exclusive
AERONAVE
Apostila de Aeroportos
105
Aula 08 - Aeroportos
(1) para aeródromos com média anual de movimento de aeronaves dos últimos 3 (três)
anos superior a 7.000 (sete mil), deve ser aplicado um PEZR.
O Plano Básico de Zoneamento de Ruído será definido pela curvas de ruído de 65 e 75,
cujos parâmetros são definidos de acordo com a tabela C-1, e os usos compatíveis e
incompatíveis na ocupação do solo serão definidos conforme as tabelas da Subparte E
do RBAC 161.
Apostila de Aeroportos
106
Aula 08 - Aeroportos
As cinco curvas de ruído que compõem o PEZR são calculadas por meio de programa
computacional que utilize metodologia matemática apropriada para a geração de
curvas, na métrica DNL.
(1) O operador de aeródromo deve calcular as curvas de ruído para o sistema de pistas
de pouso e decolagem previsto no planejamento, para a expansão da infraestrutura
aeroportuária, considerando a estimativa do número de movimentos e tipos de
aeronaves, ao final do seu horizonte de planejamento.
Apostila de Aeroportos
107
Aula 09 - Aeroportos
AULA 09
1. O Terminal de Passageiros
A CHEGADAS EMBARQUE A
C C
E PARTIDA E
S S
S
O PASSAGEIROS S
TRÂNSITO PASSAGEIROS O
ISOLADOS EM GRUPOS
V
I A
Á É
R CHEGADA
I R
O E
SAÍDAS DESEMBARQUE O
COMPONENTES
• LINEAR;
• SATÉLITE; e
• FINGER PIER.
Apostila de Aeroportos
108
Aula 09 - Aeroportos
• Área Global: adota-se índice global para área total operacional (FAA Internacional
= 18 a 24 m2/PHP. STBA Internacional 12 a 25 m2/PHP e Doméstico = 6 a 15
m2/PHP. Alves – Doméstico 9 m2/PHP e Strongman – 4,5 m2/PHP em pequenos
Aeroportos).
1.4.1. Embarque
• Área de pré-embarque
1.4.2. Desembarque
Apostila de Aeroportos
109
Aula 09 - Aeroportos
1.4.2.1. Trânsito
• Área de trânsito.
• Selecionar;
1.5.Bibliografia
Apostila de Aeroportos
110
Aula 09 - Aeroportos
LANDSIDE
PLAN VIEW
AUTO PARKING
ROADWAY
TERMINAL AIRSIDE
AIRPORT CORRIDOR
SERVICE ROAD
TAXIWAY TAXIWAY
AIRSIDE
PIER CONCEPT
Apostila de Aeroportos
111
Aula 09 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
112
Aula 09 - Aeroportos
LANDSIDE
PLAN VIEW
AUTO PARKING
AIRPORT
SERVICE ROAD
AIRSIDE
LINEAR CONCEPT
Apostila de Aeroportos
113
Aula 09 - Aeroportos
LANDSIDE
AUTO
PARKING
TERMINAL
AIRPORT
SERVICE
ROAD
AIRSIDE
LINEAR CONCEPT
Apostila de Aeroportos
114
Aula 09 - Aeroportos
PLAN VIEW
AIRSIDE
TRANSPORTER ROUTE
AIRPORT
SERVICE
ROAD TRANSPORTER
AIRSIDE
CORRIDOR
TERMINAL
AUTO
PARKING
LANDSIDE
TRANSPORTER CONCEPT
(more)
Apostila de Aeroportos
115
Aula 09 - Aeroportos
PLAN VIEW
FUTURE
UNIT 'B'
LANDSIDE
AIRSIDE
2
UNIT 'A'
3 4
LEGEND:
1
1 AIRFIELD FACILITIES
2 WALKING DISTANCES
3 PASSENGER VOLUMES
4 KERB FACTORS
(more)
Apostila de Aeroportos
116
Aula 09 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
117
Aula 09 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
118
Aula 09 - Aeroportos
Passenger Terminal
Apostila de Aeroportos
119
Aula 09 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
120
Aula 09 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
121
Aula 09 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
122
Aula 09 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
123
Aula 09 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
124
Aula 09 - Aeroportos
Braaksma – Autor
Apostila de Aeroportos
125
Aula 09 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
126
Aula 09 - Aeroportos
Fila Circulação
Método Nível de Serviço Área de filas (m²/pessoa)
(m/pessoa) (m²/pessoa)
A (Excelente) 1,60
B (Alto) 1,40
C (Bom) 1,20
ICAA
D (Adequado) 1,00
E (Inaceitável) 0,80
F (Colapso) < 0,80
Apostila de Aeroportos
127
Aula 09 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
128
Aula 09 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
129
Aula 09 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
130
Aula 09 - Aeroportos
SAGUÃO DE EMBARQUE
Índices de dimensionamento (m²/usuário)
Nível de serviço Tipo de aeroporto
Internacional Doméstico Regional
A – Alto 2,50 2,20 1,80
B – Bom 2,00 1,80 1,50
C – Regular 1,60 1,40 1,20
Apostila de Aeroportos
131
Aula 09 - Aeroportos
SAGUÃO DE EMBARQUE
Quantidade de assentos (% do nº de usuário)
Nível de serviço
Se tiver sala de pré- Se não tiver sala de
embarque pré-embarque
A – Alto 25 70
B – Bom 15 60
C – Regular 10 50
SALA DE PRÉ-EMBARQUE
Índices de dimensionamento (m²/pax)
Nível de serviço Tipo de aeroporto
Internacional Doméstico Regional
A – Alto 1,60 1,40 1,20
B – Bom 1,40 1,20 1,00
C – Regular 1,10 1,00 0,80
SALA DE PRÉ-EMBARQUE
Largura do corredor de acesso ao portão de embarque (m)
Nível de serviço Tipo de aeroporto
Internacional Doméstico Regional
A – Alto 3,00 2,50 2,00
B – Bom 2,50 2,00 1,50
C – Regular 2,00 1,50 1,00
SALA DE PRÉ-EMBARQUE
Quantidade de assentos
Nível de serviço
(% do nº de passageiros)
A – Alto 80
B – Bom 70
C – Regular 60
CHECK IN
AEROPORTO INTERNACIONAL
Tempo de
Nº atend./pax
Largura do
Profund. Fila máximo (min) Circ. Área
Nível de balcão
(m) (m/pax) de pax na (m) (m²/balcão)
serviço (m/posição)
fila/balcão Vôo Vôo
Int. dom.
Apostila de Aeroportos
132
Aula 09 - Aeroportos
CHECK IN
AEROPORTO DOMÉSTICO
Nº
Largura do Tempo de
Profund. Fila máximo Circ. Área
Nível de balcão atend./pax
(m) (m/pax) de pax na (m) (m²/balcão)
serviço (m/posição) (min)
fila/balcão
CHECK IN
AEROPORTO REGIONAL
Nº
Largura do Tempo de
Profund. Fila máximo Circ. Área
Nível de balcão atend./pax
(m) (m/pax) de pax na (m) (m²/balcão)
serviço (m/posição) (min)
fila/balcão
Apostila de Aeroportos
133
Aula 09 - Aeroportos
SAGUÃO DE DESEMBARQUE
Índices de dimensionamento (m²/usuário)
Nível de serviço Tipo de aeroporto
Internacional Doméstico Regional
A – Alto 2,00 1,80 1,50
B – Bom 1,80 1,60 1,20
C – Regular 1,50 1,20 1,00
SAGUÃO DE DESEMBARQUE
Nível de Quantidade de assentos
serviço
(% do número de usuários)
A – Alto 15
B – Bom 10
C – Regular 5
Apostila de Aeroportos
134
Aula 09 - Aeroportos
ÁREA DE ALFÂNDEGA
Aeroporto Internacional
Nível de serviço Índice de dimensionamento (m²/pax)
A – Alto 1,50
B – Bom 1,20
C – Regular 0,90
ÁREA DE ALFÂNDEGA
Aeroporto Internacional
Balcões para atendimento de passageiros
Tempo médio de
Nº de agents Área Processamento
atendimento
(un.) (m²) (pax/h)
(min)
2 17,48-29,16 2 60
SANITÁRIOS MASCULINOS
Índices de dimensionamento (m²)
Nível de serviço Lavatório B. Sanitária Mictório Circulação
A – Alto 1,40 2,00 1,10 2,38
B – Bom 1,20 1,80 0,90 2,11
C – Regular 1,00 1,50 0,70 1,55
SANITÁRIOS FEMININOS
Índices de dimensionamento (m²)
Nível de serviço Lavatório B. Sanitária Circulação
A – Alto 1,40 2,00 1,85
B – Bom 1,20 1,80 1,68
C – Regular 1,00 1,50 1,20
Apostila de Aeroportos
135
Aula 01 - Aeroportos
MÓDULO II
AULA 01
1. Pavimento De Aeroportos
1.1.Dimensionamento de Pavimentos
• Funções do Pavimento:
Tipos de Pavimentos
• Pavimento Flexível
• Pavimento Rígido
Apostila de Aeroportos
136
Aula 01 - Aeroportos
rodas
rodas duplas
simples em
tandem
trens
rodas de
duplas pouso
especiais
Revestimento
Placa
Base
Sub-base
Subleito
Subleito
5% 95%
Apostila de Aeroportos
137
Aula 01 - Aeroportos
1.5.Dimensionamento de Pavimentos
Apostila de Aeroportos
138
Aula 01 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
139
Aula 01 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
140
Aula 01 - Aeroportos
Exercício
PREVISÃO PESO
TIPO DE
DAS MÁXIMO
AERONAVE TREM DE
DECOLAGENS DECOLAGEM
POUSO
ANUAIS (LBS)
DUPLO
707 - 320 - B 3050 327000
TANDEM
DUPLO
CV - 880 400 184500
TANDEM
DUPLO
L - 1011 - 100 1710 450000
TANDEM
DUPLO
747 - 100 DUPLO 85 700000
TANDEM
SOLUÇÃO:
5. Assim, o pavimento será projetado para 16000 partidas anuais de uma aeronave de
roda dupla com 190500 lbs de peso. No entanto, o projeto deve servir para a
aeronave mais pesada, dentre as que fazem parte do tráfego, no que diz respeito à
profundidade de compactação, a espessura do revestimento, à drenagem, etc.
Apostila de Aeroportos
141
Aula 01 - Aeroportos
TREM DE CARREGAMENTO
DECOLAGENS DECOLAGENS ANUAIS
TREM DE POUSO CARREGAMENTO POR POR RODA
AERONAVE EQUIPAMENTOS DE AERONAVES DE
POUSO AERONAVE RODA AERONAVE
TREM DUPLO PROJETO
DE PROJETO PROJETO
LogR1 = log3760
160000 x 0,95/4 = 1/2
727 - 100 DUPLO DUPLO 3760 - 3760 45240 (38000/45240) =
38000
1891
190500 x 0,95/4 =
727 - 200 DUPLO DUPLO 9080 - 9080 45240 9080
45240
LogR1 = log5185
DUPLO 327000 x 0,95/8 = 1/2
707 - 320 B DUPLO 3050 x 1,7 = 5185 45240 (38830/45240) =
TANDEM 38830
2764
LogR1 = log5800
108000 x 0,95/4 = 1/2
DC 9 - 30 DUPLO DUPLO 5800 - 5800 45240 (25650/45240) =
25650
682
LogR1 = log680
DUPLO 184500 x 0,95/8 =
CV 880 DUPLO 400 x 1,7 = 680 45240 (21910/45240)1/2 =
TANDEM 21910
94
LogR1 = log2650
115500 x 0,95/4 = 1/2
737 - 200 DUPLO DUPLO 2650 - 2650 45240 (27430/45240) =
27430
463
LogR1 = log2907
DUPLO 300000 x 0,95/8 = 1/2
L 1011 - 100 DUPLO 1910 x 1,7 = 2907 45240 (35625/45240) =
TANDEM 35625
1184
TOTAL 16241
Apostila de Aeroportos
142
Aula 01 - Aeroportos
200' 200'
(61m) (61m)
PI PI
TRANSIÇÕES
A
200' 200'
(61m) (61m)
A
200'
TRANSIÇÕES TRANSIÇÕES (61m)
LARGURA DA PISTA 1
BASE PCC
SUB-BASE
4 4
5 6 25' (7,6 m) 5
NOTAS: LEGENDA:
LARGURAS DA PISTA DE ACORDO COM A ESPESSURA = T
1 CIRCULAR CONSULTIVA APLICÁVEL;
DECLIVES TRANSVERSAIS DE ACORDO COM A VARIAÇÃO DA ESPESSURA = T 0,7T
2 CIRCULAR CONSULTIVA APLICÁVEL;
ESPESSURA DO REVESTIMENTO, DA BASE, PCC, ESPESSURA = 0,9T
3 ETC. DE ACORDO COM O INDICADO NO PROJETO;
Apostila de Aeroportos
143
Aula 01 - Aeroportos
• No caso de partidas anuais que excedem 25000 a espessura total do pavimento deve
ser aumentado de acordo coma tabela 3-5 e a superfície betuminosa de 1 polegada.
• O fator 0,9T para o pavimento não crítico se aplica à base e à sub-base; a espessura
da camada de revestimento deve ser aquela que é apresentada nas curvas de
projeto (ver recomendações do AC).
• A espessura mínima do total de pavimento não deve ser menor do que a espessura
total do pavimento requerido para um subleito de CBR 20 na curva de projeto
apropriada.
Apostila de Aeroportos
144
Aula 01 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
145
Aula 01 - Aeroportos
• Sub-base:
MATERIAL FATOR
• Base:
MATERIAL FATOR
BETUMINOSO 1,2 - 1,6
BETUMINOSO MISTURADO A FRIO 1,0 - 1,2
BASE TRATADA COM CIMENTO 1,2 - 1,6
Apostila de Aeroportos
146
Aula 01 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
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Aula 01 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
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Aula 01 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
149
Aula 01 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
150
Aula 01 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
151
Aula 01 - Aeroportos
• Generalidades:
c) Na maioria das áreas, entretanto, não é possível obter e manter uma superfície
gramada estável, devido às condições adversas do tempo ou alta densidade do
tráfego.
Apostila de Aeroportos
152
Aula 01 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
153
Aula 01 - Aeroportos
FIGURA 1.08
Apostila de Aeroportos
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Aula 01 - Aeroportos
• Composição do pavimento:
SUB BASE
SUB LEITO
o Maneiras de determinação:
ISC
Apostila de Aeroportos
155
Aula 01 - Aeroportos
FIGURA 1.09
Apostila de Aeroportos
156
Aula 01 - Aeroportos
FIGURA 1.10
Apostila de Aeroportos
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Aula 01 - Aeroportos
• Carga
ACRÉSCIMO DA
DECOLAGENS ANUAIS ESPESSURA PARA 25000
DECOLAGENS
50000 4%
100000 8%
150000 10%
200000 12%
• Áreas do pavimento:
o Críticas (espessura = T)
Exemplos de aplicações
Solução:
ϭtf = 650psi
K = 300pci
Apostila de Aeroportos
158
Aula 01 - Aeroportos
Nd = 6.000
FIGURA 1.11
Entretanto no gráfico das curvas de projeto para pavimento rígido, roda simples,
obtemos o valor da espessura da placa:
h = 9,5”’ h ≅ 24cm
Apostila de Aeroportos
159
Aula 01 - Aeroportos
Solução:
ϭtf = 700psi
Apostila de Aeroportos
160
Aula 01 - Aeroportos
Base do gráfico: uma camada estabilizada é duas vezes mais eficiente do que um
agregado britado bem graduado.
FIGURA 1.13
ϭtf = 700psi
Pt = 180.000 lb Obtemos h = 16”” h = 40cm
K = 250pci
Nd = 15.000
Área crítica h1 = 40 cm Área não crítica h2 = 0,9T = 36,0 cm
Obs.: Acrescentar diferença na sub-base.
40 PLACA 36 PLACA
20 SUB-BASE 24 SUB-BASE
Apostila de Aeroportos
161
Aula 01 - Aeroportos
Para o projeto do pavimento rígido será necessário definir o tamanho das placas através
da definição do espaçamento das juntas longitudinais e transversais, conforme tabela a
seguir.
A seguir são apresentados os detalhes destes diversos tipos de juntas que compõem
um pavimento rígido.
Apostila de Aeroportos
162
Aula 01 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
163
Aula 01 - Aeroportos
Aeronave de projeto
Apostila de Aeroportos
164
Aula 02 - Aeroportos
AULA 02
1. Drenagem em Aeroportos
• Coletar e remover as águas de escoamento das pistas p/d, táxis, pátios e outras
áreas; (permitir a operação das aeronaves)
• O total de água que escoa e é captado pelo sistema de drenagem, depende de:
• Pressupostos:
Apostila de Aeroportos
165
Aula 02 - Aeroportos
• Capacidade:
Q = 1/360 x C I A
Apostila de Aeroportos
166
Aula 02 - Aeroportos
Tf = Ld/Vf e Vf = Q/A
• Equação de Manning:
e R = A/P
η - coeficiente de rugosidade
• Equação da continuidade:
Q=AV
Apostila de Aeroportos
167
Aula 02 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
168
Aula 02 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
169
Aula 02 - Aeroportos
• Exercício 01:
I – mm/h
A – ha (hectares)
• Exercício 02:
Apav = 10 ha e Agram = 2 há
Assumindo: Cpav = 0,9 e Cgram = 0,3
0,9 X
(10) + 0,3 X (2) = 9,6 há
Área
total de contribuição – At
At = 10 + 2 = 12 ha
Apostila de Aeroportos
170
Aula 02 - Aeroportos
• Exercício 03:
Dado o tempo de escoamento para a água entrar no Bueiro (B) igual a 15 min (ti) e
um tempo de escoamento na tubulação até o ponto (A) igual a 2 min (tf). Encontre o
tempo de concentração para o dimensionamento da tubulação na seção A.
Tc = ti + tf
Tc = 15 + 2 = 17 min
• Exercício 04:
Dado que a declividade de uma área gramada é igual a 2,5% e a área pavimentada
á igual a 0,75%. Sendo as distâncias máximas no escoamento para as respectivas
áreas são iguais a 160m e 90 m. Calcule o tempo de escoamento até a entrada no
bueiro B.
Do gráfico 1, obtêm-se:
ti gramado = 27 min
ti pavimentado = 7,5 min
• Exercício 05:
Uma área de contribuição possui as seguintes características apresentada abaixo:
Apostila de Aeroportos
171
Aula 02 - Aeroportos
Tf = L L – Distância e m
V V – Velocidade de escoamento em m/s
Apostila de Aeroportos
172
Aula 02 - Aeroportos
• Exercício 07:
Apostila de Aeroportos
173
Aula 02 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
174
Aula 02 - Aeroportos
Apostila de Aeroportos
175
__________ _ _______________________________________________ Aula 02 – Aeroportos_
Apostila de Aeroportos
176
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
AULA 03
Tipo de Operação da
Elementos da Sinalização
Pista
Eixo de pista
Designação de pista
VFR
Faixas de cabeceira
Ponto de espera
Eixo de pista
Designação de pista
IFR - Não Precisão Faixas de cabeceira
Ponto de visada
Ponto de espera
Eixo de pista
Designação de pista
Faixas de cabeceira
IFR - Precisão Ponto de visada
Marca de zona de contato
Faixa lateral
Ponto de espera
Apostila de Aeroportos
177
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
Apostila de Aeroportos
178
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
N mag. N verd.
Av = 166°25'42''
DM
DM = 16°W
Am = 182°25'42''
Az
Am = 182°25’42”
Av = 166°25’42”
12.00
9.00
6.00
9.00
12.00
30.00
6.00
Apostila de Aeroportos
179
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
0.3 1.5
1.5
1.5
1.5
2.4
2.7
2.7
3.6
1.1 1.1
1.5
2.9
4.0
0.5
9.0
1.4 0.8
5.4
1.5
4.8
3.4
2.6
0.8
1.5
1.5
1.5
3.0 3.9 3.0
3.0
1.5
1.5
2.0
3.9
4.0
0.8
2.0
0.3
1.1
9.0
9.0
9.5
9.5
1.5
2.0 1.5
5.1
0.8
5.5
1.5
1.5
2.0
1.5
3.8 0.8
1.5
1.5
2.1
3.8
4.8
9.0
1.5
5.2
2.1
1.5
1.5
Apostila de Aeroportos
180
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
FAIXA DE CABECEIRA:
A) Eixo: Toda pista pavimentada deve ter sinalização de eixo, que é uma linha de
traços uniformemente espaçados, sobre o eixo longitudinal da pista, localizados
entre as duas sinalizações designadoras de pista, como figuras 3.04 e 3.05. O
comprimento de cada traço mais o intervalo deve estar compreendido entre 50m e
75m. O comprimento de cada traço deve ser de no mínimo 30m ou pelo menos
igual ao comprimento do intervalo, escolhendo-se o que for maior. Sua largura
depende do tipo de operação do aeródromo:
Apostila de Aeroportos
181
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
FIGURA 3.04
0.90
6.00 30.00 12.00 9.00 12.00
0.50
1.70
31.00
3.40
69.00
0.90
6.00
0.90
0.90
0.90 0.90
0.90
18.70
R30.00
0.90
2.80
60.00
4.00
Apostila de Aeroportos
182
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
FIGURA 3.05
30,00
30,00
20,00
1,80
6,00
1,80
h/3
20,00
h=10,00
10,00
h/12 h/3
20,00
20,00
10,00
20,00
Apostila de Aeroportos
183
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
PONTO DE VISADA
LOCALIZAÇÃO E DIMENSÕES
Comprimento da
30-45m 30-45m 45-60m 45-60m
faixa
Espaço lateral
entre os lados 6m 9m 18-22,5m 18-22,5m
internos das faixas
Apostila de Aeroportos
184
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
FIGURA 3.06
Apostila de Aeroportos
185
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
FIGURA 3.07
Apostila de Aeroportos
186
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
FIGURA 3.08
150.00
45.00
BRANCA
0.45
9.00
9.00
60.00
6.00
AMARELA
0.90 0.90
R44.60
00
3.
R2
6.00
6.00
AMARELA
Apostila de Aeroportos
187
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
4) Pista de rolamento.
Apostila de Aeroportos
188
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
B) Borda: Deve ser utilizada nas pistas de rolamento pavimentadas, quando seu
acostamento apresentar o mesmo aspecto e não possuir, no entanto, a mesma
capacidade de suporte da pista de rolamento. Consiste de duas faixas duplas,
dispostas uma de cada lado do eixo de pista, ao longo de suas bordas. A faixa dupla
é composta por dois traços contínuos paralelos, cada uma com 0,15m de largura,
com 0,15m de distância entre suas bordas internas. O limite lateral externo das
faixas deve coincidir com a borda da pista de rolamento, como indica a figura 3.04 e
3.07. Com a finalidade de evitar confusão com o eixo de pista de rolamento, são
utilizadas faixas transversais, no início e no final das curvas e nos pontos
intermediários dos trechos retos. Estas faixas devem ter 0,90m de largura e seu
comprimento deve ser 7,5m ou a largura do acostamento menos 1,5m, utilizando-se
a que for menor, e os intervalos, em cada ponto de tangência, não deve exceder
15m e em pequenos trechos retos, tais intervalos não devem exceder 30m.
Código de Pista
Tipo de aproximaç ão
1 2 3 4
Apostila de Aeroportos
189
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
Apostila de Aeroportos
190
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
Apostila de Aeroportos
191
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
l e l
l – comprimento da faixa
Restrições:
(1622 – 30) = n (30+20) = 32,64 como n não é inteiro, tomo a parte fracionária e
multiplico pelo conjunto (l + e), ou seja, 0,64 x 50 = 32 m de diferença (faltando).
Neste caso, em que l > e, posso acrescentar esta diferença nos espaços. Assim,
acrescento 32m/32= 1m e o novo espaço será = 21m.
e = 21m
Apostila de Aeroportos
192
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
(1662 – 37) = n (37+37) = 21,95945 como n não é inteiro, tomo a parte fracionária e
multiplico pelo conjunto (l + e), ou seja, 0,95945 x 74 = 71m de diferença (faltando).
Neste caso, em que l = e estando o conjunto (l + e) próximo do valor limite de 75m e
assim a distribuição da diferença nos espaços, ou seja, 71m/21= 3,38m ultrapassará
este limite, Como a parte fracionária é próxima da unidade, a solução será arredondar o
n para 22 conjuntos e a diferença (74 – 71 = 3m) reduzir nos espaços, considerando-se
um número de conjuntos pares para o equilíbrio do projeto de forma simétrica (duas
cabeceiras). Assim, será distribuído 0,5m em seis conjuntos com a redução dos
espaços.
Elaborar o projeto das faixas de cabeceira de uma pista P/D conforme dados a seguir:
23m 6 e
30m 8
45m 12
lb
30.00m
LP
Apostila de Aeroportos
193
__________ _ Aula 03 – Aeroportos_
8/2 x (1,8+1,8) + d = 30/2, assim d = 0,60m, onde lb= 0,90 > d=0,60 reduzir
espessura da faixa e espaços de 1,80m para 1,70.
8/2 x (1,7+1,7) + d = 30/2, assim d = 1,40m, onde lb= 0,90 < d=1,40 (Ok, isto
resultará em 0,50m entre a faixa e a pintura de borda).
12/2 x (1,8+1,8) + d = 45/2, assim d = 0,90m, onde lb= 0,90 = d reduzir espessura
da faixa e espaços de 1,80m para 1,70.
12/2 x (1,7+1,7) + d = 45/2, assim d = 2,10m, onde lb= 0,90 < d=2,10 (Ok, isto
resultará em 1,20m entre a faixa e a pintura de borda).
6/2 x (1,8+1,8) + d = 23/2, assim d = 0,70m, onde lb= 0,45 < d=0,70 (Ok, isto
resultará em 0,25m entre a faixa e a pintura de borda).
Apostila de Aeroportos
194
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
AULA 04
Abstract
This paper aims to investigate the Brazilian airports parking lots. To reach this target
were collected raw data from airports Hercílio Luz and Salgado Filho, located in the
cities of Florianópolis and Porto Alegre, respectively. It was researched the use of
different kinds of available parking places in these airports, parking user’s profile,
duration time on parking spaces and the rates of utilization of them. For one sample
composed of 26 airports administered by Infraero, it was proposed one linear
regression model that provides the number of vehicles which use parking spaces per
year, peak month or peak day as function of the number of corresponding passengers
embarking plus disembarking in the airport. These entire information permits transport
planners the adequate dimensioning of the number of parking spaces for the Brazilian
airports parking lots, in the expansion or construction of new airport.
Apostila de Aeroportos
195
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
1.2. Introdução
Os aeroportos são, de maneira geral, sistemas complexos, dentre outras razões pela
diversidade de seus usuários (passageiros, funcionários de companhias aéreas e da
administração do aeroporto, visitantes, acompanhantes, etc.), pela inter-relação entre
eles e pelos diferentes modos de transportes utilizados pelos mesmos.
Segundo afirmação de Keefer (1966) e Leher & Freeman (1998), que estudaram os
acessos terrestres e os estacionamentos de aeroportos, torna-se difícil generalizar os
modelos e parâmetros obtidos nos estudos, face à já citada complexidade e diversidade
entre os aeroportos e a realidade das cidades no qual estão inseridos.
Ashford e Wright (1984) consideram que uma das maiores dificuldades encontradas
pelo planejador de transportes é determinar a localização e o número de vagas de
estacionamento de veículos de um aeroporto.
Outros estudos, como do ITE (comitê 6A19,1980), de Mohr e Gosling (1997), de Foote
et al (1997), de Shapiro (1998), e de Lehre (1998), abordaram os problemas de
circulação pelos acessos terrestres aos aeroportos, e maneiras de incrementar o
transporte coletivo (ônibus, vans, trens etc) como alternativa de locomoção até os
aeroportos, procurando minimizar os congestionamentos e diminuir a necessidade de
vagas de estacionamento para veículos nos aeroportos.
Apostila de Aeroportos
196
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
No Brasil, durante o período de 2000 a 2004 realizou-se uma ampla pesquisa sobre as
viagens terrestres aos aeroportos, através do estudo de caso dos Aeroportos Hercílio
Luz em Florianópolis e Salgado Filho em Porto Alegre. Foram levantados dados sobre a
demanda de viagens aéreas e características de cada um destes aeroportos
administrados pela INFRAERO, realizadas entrevistas com os seus usuários para
obtenção do perfil deles e as características das viagens terrestres; além do
levantamento do número de automóveis que utilizaram os estacionamentos, bem como
o número de vagas oferecidas (Goldner, 2002).
Numa segunda etapa, agregou-se a estas informações os dados dos demais aeroportos
da amostra apresentando-se um modelo de regressão linear que relaciona o número de
automóveis no estacionamento (anual, mensal e diário) com o número de passageiros
embarcando e desembarcando no período no aeroporto.
Apostila de Aeroportos
197
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
O aeroporto Salgado Filho, localizado na cidade de Porto Alegre (POA), estado do Rio
Grande do Sul, tem um papel importante no cenário nacional, sendo administrado
também pela INFRAERO, e foi destacado em oitavo lugar na classificação dos
aeroportos brasileiros, no que se refere ao tráfego doméstico, segundo dados
analisados por Pereira Filho et al em 1999. No ano de 2004, ocupou o sétimo lugar no
ranking nacional.
Os demais aeroportos da rede administrada pela INFRAERO, que são em número de 66,
foram contatados via correio, para o preenchimento de um questionário padrão, sobre a
movimentação de passageiros e de veículos nos estacionamentos. Desta forma, obteve-
se resposta de 26 aeroportos (incluindo o Hercílio Luz e o Salgado Filho). A tabela 1, a
seguir, apresenta a listagem dos aeroportos que compõem a amostra total estudada.
Apostila de Aeroportos
198
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
Nº Aeroporto Nº Aeroporto
1 Aeroporto de Ilhéus (BA) 14 Aeroporto Intern. Pinto Martins (CE)
2 Aeroporto Intern. Tancredo Neves (MG) 15 Aeroporto de Petrolina (PE)
3 Aeroporto Regional do Cariri (CE) 16 Aeroporto de Macaé (RJ)
4 Aeroporto de Uberaba (MG) 17 Aeroporto Intern. de Corumbá (MS)
5 Aeroporto Intern. Augusto Severo (RN) 18 Aeroporto de Imperatriz (MA)
6 Aeroporto de Belo Horizonte (MG) 19 Aeroporto Bartolomeu Lysandro (RJ)
7 Aeroporto Intern. de Brasília (DF) 20 Aeroporto Hercílio Luz (SC)
8 Aeroporto Intern. de Boa Vista (RR) 21 Aeroporto Intern. Salgado Filho (RS)
9 Aeroporto Intern. Pres.Castro Pinto (PB) 22 Aeroporto Intern. Guararapes (PE)
10 Aeroporto Intern. do Rio de Janeiro (RJ) 23 Aeroporto Intern. de Congonhas (SP)
11 Aeroporto Intern.de Cruzeiro do Sul (AC) 24 Aeroporto Intern .de São Paulo (SP)
12 Aeroporto de Goiânia (GO) 25 Aeroporto de Vitória (ES)
13 Aeroporto de Montes Claros (MG) 26 Aeroporto Intern. de Ponta Porã (MS)
Foram feitas 400 entrevistas com usuários em cada aeroporto, sendo que, no Aeroporto
Salgado Filho, se realizou nos meses de agosto e setembro de 2000 (meses típicos), e
no Hercílio Luz no mês de janeiro de 2001 (período de pico), devido à sazonalidade em
função do turismo de verão, e em abril de 2001 (período normal), considerado um mês
típico.
Apostila de Aeroportos
199
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
Apostila de Aeroportos
200
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
Apostila de Aeroportos
201
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
por local, o que pode ser observado nas tabelas 6 e 7, para o aeroporto Hercílio Luz e
Salgado Filho, respectivamente.
Apostila de Aeroportos
202
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
Para o aeroporto Salgado Filho, no estacionamento de curta duração 55% dos usuários
são passageiros embarcando ou desembarcando, seguido por 30,83% de
acompanhantes de passageiros. Para o de longa duração 54,16 % são passageiros
embarcando ou desembarcando, seguido por 19,17 % de funcionários de companhias
aéreas, 12,50% de funcionários do próprio aeroporto e 10,83 % por tripulação.
Apostila de Aeroportos
203
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
faixa de tempo maior que 24 horas tem-se um número um menos significativo, com
11,93% do total.
Os cálculos dos tempos médios da amostra podem ser observados nas tabelas 10 e 11,
a seguir. Para o cálculo destes tempos, levou-se em consideração o ponto médio do
intervalo das tabelas 8 e 9, e como pontos extremos 0,25 horas (15 minutos) e 24
horas.
Nota-se que o comportamento dos usuários dos estacionamentos dos períodos típicos
do aeroporto Hercílio Luz e Salgado Filho são bastante próximos, com valores médios
de tempo de permanência na mesma ordem de grandeza, o que não acontece no
período de pico do aeroporto Hercílio Luz.
Para este mesmo ano, no aeroporto Salgado Filho, entraram 647.946 automóveis no
estacionamento. O mês de maior movimento foi janeiro, com 62.465 automóveis
(9,94% do anual). O dia de maior movimento de janeiro teve um movimento de 2.361
automóveis (3,78% do mensal) e só foi superado uma única vez no ano, no dia
Apostila de Aeroportos
204
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
A expectativa é que as taxas devam crescer no sentido de cima para baixo da tabela,
respectivamente, pois à medida que se evolui do volume anual para a hora de pico a
demanda tende a se concentrar, obtendo-se valores mais elevados. Isto, contudo, não
aconteceu no aeroporto Hercílio Luz, cuja taxa para o dia de maior movimento é um
pouco mais baixa. Já para o caso do aeroporto Salgado Filho, acontece o esperado com
relação ao crescimento das taxas de utilização.
Apostila de Aeroportos
205
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
Conforme se pode observar na tabela acima, os modelos obtidos para o ano 2000, o
mês e o dia de maior movimento apresentaram coeficientes de correlação de bons a
satisfatório, com a estatística t-student acima do valor mínimo, para o nível de
confiança de 95%. Os coeficientes β2 cresceram conforme o esperado, de anual para
diário. Apenas o modelo para a hora-de-pico não se apresentou estatisticamente
confiável, não sendo recomendada a sua utilização e por isso não foi apresentado o
modelo.
1.7. Conclusões
Apostila de Aeroportos
206
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
obtidas em detalhes somente para os aeroportos Hercílio Luz e Salgado Filho, por
motivo de proximidade e localização geográfica e, conseqüente, economia de recursos e
mão de obra. Apenas os dados relacionados ao número de passageiros embarcando ou
desembarcando e o número de automóveis nos estacionamentos foi generalizado para
toda a amostra e obtido através de questionário via correio, totalizando 26 aeroportos
estudados.
Apostila de Aeroportos
207
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
ASHFORD, N.and WRIGHT, P.H., Airport engineering, John Willy & Sons, 1984
FABIAN, L.J., Rationalizing Airport Ground Access, Transportation Quarterly, vol.
47, nº 4: 473 – 482,1993
FOOTE, P.J. and LABELLE, S. and STUART, D.G., Increasing Rail Transit Access to
Airports in Chicago, Transportation Research Record 1600: 1-9, 1997.
KEEFER, L.E., Urban travel patterns for airports, shopping centers and industrial
plants, National Cooperative Highway Research Program report 24, 1966
PEREIRA FILHO, A J., SILVA, C.M. SILVEIRA, J.A., Demanda detalhada dos
aeroportos brasileiros: mercado doméstico de passageiros, XIII ANPET, São
Carlos – SP, 1999.
RUHL, T.A. and TRNAVSKIS, B., Airport trip generation, ITE JOURNAL, May, 1998.
Apostila de Aeroportos
208
__________ _ Aula 04 – Aeroportos_
Apostila de Aeroportos
209
__________ _ Aula 05 – Aeroportos_
AULA 05
HELIPORTOS E HELIPONTOS
Apostila de Aeroportos
210
__________ _ Aula 05 – Aeroportos_
UC = bitola do helicóptero
B = base do helicóptero
Apostila de Aeroportos
211
__________ _ Aula 05 – Aeroportos_
Apostila de Aeroportos
212
__________ _ Aula 05 – Aeroportos_
Assim a FATO para os helicópteros PC1 será definida em função do manual de operação
do helicóptero (HFM) que estabelece o valor da distância necessária para abortagem da
decolagem (Reject Takeoff Distance), no caso de falha de uma turbina.
Peso Máximo
Classe de
de Decolagem FATO
Performance
MTOW
De acordo com o manual do helicóptero
PC1 -
(HFM) e com uma largura =1D
Área que contem um círculo inscrito
> 3.175kg
PC2 ou PC3 diâmetro = 1D
Área que contem um círculo inscrito
≤ 3.175kg *
diâmetro = 0,83D
(*) Recomendado é 1D
Apostila de Aeroportos
213
__________ _ Aula 05 – Aeroportos_
A área de uma FATO ao redor da TLOF no caso de helicópteros PC2 ou PC3 deverá
suportar a carga estática do helicóptero.
Observação: as condições locais como altitude e temperatura devem ser consideradas
na determinação da dimensão de uma FATO. No Manual de Heliportos da ICAO (Doc
9261) são dadas orientações para a execução dessas correções.
Uma TLOF poderá ter qualquer formato e possuir uma declividade ≤ 2%. Quando a
TLOF for dentro da FATO, ela deverá suportar a carga dinâmica do helicóptero (Manual
de Heliportos da ICAO).
São superfícies definidas (ver figuras 9A, 9B, 9C e 10) conforme os parâmetros
estabelecidos nas tabelas HEL1, HEL2, HEL3 da Portaria 256/GC5. No caso do emprego
de uma superfície em curva os parâmetros deverão obedecer também à tabela HEL4.
4 – SUPERFÍCIE DE TRANSIÇÃO
São superfícies definidas (ver figura 11) conforme os parâmetros apresentados nas
tabelas HEL1 e HEL2 da Portaria 256/GC5.
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__________ _ Aula 05 – Aeroportos_
1) Cada lado externo da área de segurança seja pelo menos 2D, quando a FATO é
um quadrilátero;
2) O diâmetro externo da área de segurança seja pelo menos 2D quando a FATO é
circular.
Nas operações com helicópteros PC2 ou PC3 em VMC, a área de segurança deverá se
estender 3m ou 0,5D (o que for maior), tal que:
A área de segurança quando for sólida, isto é, existir fisicamente, não deve exceder
a declividade de 4% para cima a partir da borda da FATO.
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__________ _ Aula 05 – Aeroportos_
São superfícies definidas (ver figuras 8 e 11) conforme os parâmetros apresentados nas
tabelas HEL1 e HEL2 da Portaria 256/GC5.
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__________ _ Aula 05 – Aeroportos_
Os parâmetros e as dimensões das superfícies citadas constam das Tabelas HEL1, HEL3
e HEL4 e devem estar localizados conforme a Figura 9A da Portaria 256.
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__________ _ Aula 05 – Aeroportos_
Para uma FATO de aproximação de não precisão, a Superfície Cônica deixará de ser
obrigatória caso haja Superfície Horizontal Interna.
A Superfície Horizontal Interna será obrigatória, para uma FATO de aproximação de não
precisão, quando não for estabelecido procedimento de aproximação por instrumentos
para ambas as aproximações finais. Para uma FATO de aproximação de precisão, a
Superfície Horizontal Interna deverá ser desconsiderada.
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__________ _ Aula 05 – Aeroportos_
TABELA HEL1
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TABELA HEL2
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TABELA HEL3
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TABELA HEL4
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A pista de táxi deverá ter uma largura igual ou superior a 1,5 UCW (largura externa do
trem de pouso) do maior helicóptero que ela pretende servir.
A pista de táxi deverá ter uma declividade longitudinal menor do que 3%. Deverá ter
suporte para resistir à carga estática e atender ao tráfego pretendido de helicópteros.
A pista de táxi de helicópteros deverá ser centrada na rota de taxiamento, e esta rota
se estenderá simetricamente para cada lado da linha central da pista de táxi pelo
menos 0,75 do valor da maior largura total do helicóptero (RD), que ela deseja servir.
Nenhum objeto será permitido na área da rota de taxiamento, exceto os objetos
frangíveis, localizados na área por causa de sua função.
A pista de táxi e a rota de taxiamento deverão prover a rápida drenagem, contudo a
declividade transversal da pista de táxi não deve exceder a 2%.A superfície da rota de
taxiamento deverá ser resistente à turbulência causada pelo rotor.
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A largura da pista de táxi no ar deverá ter a largura igual ou superior a 2,0 UCW
(largura externa do trem de pouso) do maior helicóptero que ela pretende servir.
A superfície da pista de táxi no ar deverá ser capaz de atender ao pouso de emergência
e ter suporte para resistir à carga estática dos helicópteros.
A declividade transversal da pista de táxi no ar não deverá ser superior a 10%, bem
como a declividade longitudinal não deve exceder a 7%. E, de qualquer maneira, a
declividade não deverá exceder a declividade limite para pouso dos helicópteros que ela
pretende servir.
A pista de táxi no ar deverá ser centrada na rota de taxiamento no ar, e esta rota
deverá se estender simetricamente para cada lado da linha central uma distância igual
ou maior que 2,0 vezes o valor da maior largura total (RD) do helicóptero que deseja
servir.
Nenhum objeto será permitido na área da rota de taxiamento no ar, exceto os objetos
frangíveis, localizados na área por causa de sua função.
A superfície da rota de taxiamento no ar deverá ser resistente à turbulência causada
pelo rotor e a sua superfície deverá prover o “efeito solo”.
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__________ _ Aula 05 – Aeroportos_
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__________ _ Aula 05 – Aeroportos_
Para operações simultâneas, a área de parada e proteção associada, bem como a rota
de taxiamento não deve sofrer superposição. Onde não houver operação simultânea
prevista poderá ocorrer à superposição.
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Quando uma área de parada for usada para pista de táxi na superfície deverá ser
levado em conta o raio mínimo de giro das rodas do trem de pouso do helicóptero que
ela pretende servir. Neste caso a sua superfície também deverá prover o “efeito solo”.
Objetos fixos não são permitidos na área de parada e na área de proteção associada do
helicóptero.
A parte central da área de parada deve ter capacidade para atender ao tráfego dos
helicópteros que pretende servir e uma área com suporte para a carga estática igual:
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No cálculo estrutural deverá ser considerada uma carga de impacto igual a 75% do
Peso Máximo de Decolagem do Helicóptero (MTOW) sobre cada montante principal.
A área de aplicação da carga de impacto será igual a 0,09m2 por pneu ou esqui.
As demais cargas serão de acordo com ABNT: (NBR 6.120) – 300 kg/m2 em toda a
extensão.
3ª Hipótese – Combinação análise de ventos (NBR 6.123) com cada uma das hipóteses
anteriores, somando-se a situação mais desfavorável.
Demais instruções podem ser obtidas no Manual de Heliportos da ICAO (Doc 9261).
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SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
Os helipontos deverão ter também uma sinalização horizontal efetivada por uma pintura
que será composta pelos seguintes elementos:
5) Designação da FATO, quando for necessário para o piloto, deverão ser pintados (ver
figura 19) no início da FATO os números referentes a um décimo do azimute magnético
do rumo da aproximação (dimensões conforme Anexo 14 – Vol. I – Aeródromos);
6) Sinalização do ponto alvo, deve existir no heliponto onde é necessário para o piloto
fazer a aproximação por um ponto particular antes de se dirigir para a TLOF. Este ponto
(ver figura 20) deverá ser posicionado dentro da FATO;
7) Sinalização de posição do toque, ela deverá ser pintada quando para o toque do
helicóptero no pouso for necessário definir uma posição exata. A sinalização será uma
pintura de um círculo na cor amarela com pelo menos 0,5m de largura e o diâmetro
interno será igual a 0,5D do maior helicóptero que o heliponto pretende servir;
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3m nos helipontos na superfície e uma altura maior do que 1,2m nos elevados. A cor da
pintura do nome deverá contrastar com a do piso.
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Um heliponto quando for projetado para operações noturnas deverá ter os seguintes
elementos de sinalização luminosa:
As luzes de delimitação da área da FATO são usadas nos helipontos de superfície com
operações noturnas, exceto naqueles em que a TLOF é muito próxima ou coincidente,
ou ainda quando a extensão da FATO é visualmente evidente.
As luminárias das luzes de delimitação da FATO não deverão exceder a altura de 25cm.
Elas deverão ser embutidas quando a ultrapassagem do nível da superfície da FATO
prejudicar a operação dos helicópteros.
As luzes do sistema de iluminação da área da TLOF são usadas nos helipontos com
operações noturnas, e consistem de um ou mais dos seguintes elementos.
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1) Posicionadas em linha reta com padrões que dão informação ao piloto sobre o
seu desvio no deslocamento, e
2) Quando a opção “1” não é praticável, serão uniformemente espaçadas ao longo
do perímetro da TLOF em intervalos apropriados, exceto sobre o setor de 45
graus onde as luzes deverão ter espaçamento reduzido para a metade.
As luzes das luminárias instaladas no perímetro da TLOF serão na cor verde, de modo
que em helipontos elevados não poderão ser vistas pelo piloto quando vier de abaixo
para alcançar a plataforma da TLOF.
Os holofotes de iluminação da TLOF deverão ser posicionados de modo que não causem
ofuscamento ao piloto na aproximação, ou às pessoas que estão trabalhando na área.
Na instalação das luzes de uma pista de táxi de helipontos, seja no caso das luzes de
eixo, ou das luzes de borda da pista de táxi, os intervalos entre luminárias e as cores
das luzes obedecerão aos mesmos padrões adotados para os projetos de aeródromos,
segundo o Anexo 14 – Volume I.
Quando não for possível instalar as luzes sinalizadoras nos obstáculos, então deverão
ser adotados holofotes para destacá-los no período noturno.
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4 – Estudo do custo das áreas de interesse. Uma inspeção aérea de cada sítio para
helicóptero poderá ajudar bastante na avaliação de possíveis obstáculos no vôo,
existência de áreas de pouso de emergência localizadas ao longo da aproximação,
turbulências por vento, e outras características relacionadas à navegação aérea.
Uma detalhada inspeção no local de cada sítio sob estudo deve ser realizada antes de
uma comparação final feita para escolha dos sítios alternativos.
Pelo menos 8 fatores devem ser considerados quando da análise de sítios potenciais
para heliportos:
6 – Fatores sociais;
7 – Turbulência; e
8 – Visibilidade.
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A escolha final de um sítio para heliporto usualmente irá requer um compromisso entre
estes vários objetivos.
O problema mais crítico pode ser esperado em grandes cidades, áreas metropolitanas
altamente desenvolvidas. Em grandes áreas urbanas heliportos devem ser planejados
como base regional. O primeiro passo é preparar uma estimativa de demanda por
serviços de helicópteros e a origem e destino (O-D) dessa demanda.
O principal mercado de transporte por helicópteros é nos grandes centros urbanos entre
aeroportos, ou aeroportos e ponto central. Portanto, é essencial que o heliporto do
centro da cidade seja localizado próximo a área de hotéis, e os centros de negócios. Da
mesma forma, uma adequada previsão de pouso de helicópteros deve ser feita nos
aeroportos.
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H1 <15m
H2 15 a <24m
H3 24 a <35m
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REFERÊNCIAS:
Apostila de Aeroportos
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