Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CONSELHO DE MINISTROS
Decreto nº .../20
de ..... de ................
CAPITÍULO I
Artigo 1
Definições
Artigo 2
Objecto e Âmbito de Aplicação
1
bruto por tubagem ou de outras matérias-primas destinadas à produção de
produtos petrolíferos bem como à armazenagem e transporte de petróleo
bruto, incluindo de produção local, excepto no que respeitar à atribuição de
direitos relativos a operações petrolíferas nos termos da legislação aplicável e
em áreas geográficas abrangidas por tais direitos.
Artigo 3
Objectivos
2
h) Promover um maior acesso aos produtos petrolíferos em todo o território
nacional;
CAPÍTULO II
LICENÇAS E REGISTO
Secção I
Licenciamento
Artigo 4
Tipos de licença
a) Licença de produção;
b) Licença de armazenagem;
c) Licença de distribuição;
d) Licença de retalho;
3
f) Licença de exploração de terminal de descarga.
outros Paises
4
Artigo 5
Competência para o licenciamento
Artigo 6
Requisitos para o pedido de licença
5
e) Quaisquer outros detalhes exigidos nos termos deste Decreto ou de
outra legislação aplicável ao licenciamento de actividades comerciais.
a. A localização;
b. A capacidade;
c. A propriedade da instalação;
d. A identificação das distribuidoras que partilhem as mesmas
instalações, se for o caso; e
e. Apresentação de um plano de investimentos em infra-
estruturas de armazenagem e de retalho, para o período
correspondente a pelo menos 5 anos da data do pedido da
licença. A GARANTIA DE IMPLEMENTACAO DE
INVESTIMENTO DEVE CONSTAR NO ARTIGO REFERENTE
A EXTINCAO DAS LICENCAS
6
a) Comprovativo de direito de propriedade e registo da instalação
de armazenagem dos diferentes produtos petrolíferos que
pretenda distribuir e para efeitos de constituição de reservas
permanentes em território nacional, desde que essa
armazenagem tenha uma capacidade mínima de 10.000 metros
cúbicos e esteja implantada numa das três terminais oceânicas
nos termos deste Decreto; ou
b) Contrato de armazenagem celebrado com o proprietário dos
tanques ou armazéns respectivos, quando estes não pertençam
ao requerente, válido por pelo menos 24 meses.
7
c) Projecto da instalação petrolífera com as peças desenhadas à escala
apropriada; e
Artigo 6A
Condições para construção de instalações petroliferas
Para cada licença, introduzir os procedimentos epecificos para construção
1. A autorização de construção de qualquer instalação petrolífera deve ser
efectuada em articulação com a entidade competente para o registo da
instalação, devendo para o efeito, a entidade competente para o registo,
efectuar uma avaliação física uma vistoria inicial com vista a aferir as
condições do local para a construção de instalação petrolífera antes do início
das obras.
8
Artigo 7
Motivos de recusa
9
motivos da recusa, no prazo estipulado no número 6 do artigo 6 do presente
Decreto.
Artigo 9
Validade e transmissibilidade das licenças
10
f) 25 anos para licença de exploração de terminal de descarga.
g) 2 anos para a licença de transporte de combustíveis; e,
h) 2 anos para a licença de serviço de trânsito internacional.
Os prazos de Validade deve ir de encontro as normas internacionais
2. A actividade objecto de qualquer licença deve ter início num prazo não
superior a 2 (dois) anos a contar da data da emissão da respectiva licença,
sob pena de caducidade.
a) As licenças caducam quando, decorrido o prazo da
sua validade, o titular não tiver requerido a sua renovação, quando a
actividade licenciada não continuar a ser exercida pelo titular ou quando
deixe de se verificar qualquer dos requisitos para a sua atribuição nos
termos deste Decreto.
11
k) Número do registo da instalação.
Artigo 11
Venda de Combustíveis pelo Distribuidor
Artigo 12
Venda de combustível em postos de abastecimento
12
Regulamento de Construção, Exploração e Segurança dos Postos de
Abastecimento dos Combustíveis Líquidos. – Por razoes de seguranca
Artigo 13
Extinção das licenças
c) Caducidade.
13
b) Tenha prestado falsas declarações ou omitido informação relevante
para a obtenção da licença;
3. A revogação a que alude o número anterior deve ser efectuada desde que:
a) A entidade licenciadora tenha entregue ao titular um pré-aviso de, pelo
menos, 45 (quarenta e cinco) dias, notificando-o da intenção de revogar
o título respectivo, com a indicação dos fundamentos de tal revogação;
b) Se no prazo de 30 (trinta) dias o titular não tiver tomado medidas para
sanar o motivo da revogação ou não tiver entregue por escrito
quaisquer observações relativas à intenção de revogação.
Secção II
Registo
Artigo 14
Vistoria de instalações
14
f) Outras entidades relevantes, em razão da matéria.
Artigo 15
Pedido de vistoria de instalações
15
respectiva, descrevendo os detalhes construtivos e funcionais da
instalação, os produtos petrolíferos a que se destina ou que pode
produzir, armazenar, manusear, transportar, distribuir ou
comercializar, conforme o caso, e o respectivo certificado comprovando
a sua conformidade com os regulamentos e normas técnicas aplicáveis;
Artigo 16
Conteúdo e modelo do registo
16
f) A identificação do proprietário da instalação petrolífera, incluindo o
número de registo comercial da entidade comercial, no caso de pessoa
jurídica;
g) A localização da instalação;
i. A finalidade;
ii. As capacidades nominais e a identificação das partes
componentes;
iii. Cada um dos produtos petrolíferos autorizados a produzir,
transportar, armazenar ou manusear, conforme o caso, na
instalação;
iv. A data de emissão de cada um dos certificados emitidos para a
instalação respectiva e o seu prazo de validade; e
v. Quaisquer condições ou restrições impostas pela entidade
licenciadora, incluindo os regulamentos e normas técnicas
aplicáveis à operação da instalação respectiva.
Artigo 17
Alteração do registo
2. Carecem de averbamento:
17
substituição ou reparação de tubagens, reservatórios, bombas ou
elementos estruturais.
Artigo 18
Validade do registo
Artigo 19
Armazenagem, entrega e transferências
18
1. A armazenagem de produtos petrolíferos é apenas permitida numa
instalação petrolífera apropriada e em conformidade com o estabelecido no
presente Decreto.
Secção III
Taxas
Artigo 20
Tipos de taxas
19
e) A vistoria das instalações e equipamentos petrolíferos;
Artigo 21
Valor das Taxas
20
9. O registo das instalações petrolíferas está sujeito ao pagamento de uma
taxa no valor de:
13. Os montantes das taxas previstas no presente artigo podem ser alterados por
Diploma Ministerial conjunto dos Ministros que superintendem as áreas de
energia e das finanças, tendo em conta entre outros factores, a alteração das
21
circunstâncias económicas e a evolução da concentração geográfica das
estruturas do mercado de combustíveis líquidos.
14. Os valores das taxas referidas no presente artigo, devem ser entregues na
totalidade, por meio de Guia Modelo Geral "B", na Recebedoria da Fazenda
da área fiscal respectiva, no mês seguinte ao da sua cobrança, pela entidade
licenciadora.
Artigo 22
Destino das taxas de registo das instalações, da emissão e averbamento das
licenças
3. O valor das taxas deve ter a seguinte distribuição:
a) 60% Para o Orçamento do Estado;
b) 20% Para a entidade licenciadora.
c) 20% Para a Autoridade Reguladora de Energia.
(Solicitar à PETROMOC, a fundamentação sobre as alterações
sugeridas no presente artigo)
4. O valor da taxa de vistoria às instalações referido no n° 11 do artigo 21 do
presente Decreto, deve ter a seguinte distribuição:
a) 40% Para o Orçamento do Estado;
b) 60% Para a distribuição equitativa pelos peritos que integrarem a
equipae de vistoria às instalações.
Artigo 23
Incentivo geográfico
22
5. Para efeitos de aplicação do número anterior entende-se por:
(CONTRIBUICOES DA PETROMOC NESTE ARTIGO 23, DEVE-SE
REFLECTIR COM OUTROS INTERVENIENTES(FUNAE E DIPREMEs)
a) Zona A:
i. As circunscrições territoriais das Cidades de Maputo, Matola,
Beira e Nampula;
b) Zona B:
i. Todas as circunscrições territoriais das cidades não incluídas no
ponto i), da alínea a) do presente artigo;
Artigo 24
Apoio financeiro à expansão do acesso a combustíveis líquidos e gas natural
veicular
23
do número 5 do artigo 23 do presente Decreto; ;(acolhida – Fazer um
levantamento da situação no terreno e fazer relexao com o FUNAE).
b)
Artigo 25
Comissão de acompanhamento
24
Artigo 26
Destino das receitas do incentivo geográfico e da taxa de vistoria as instalações
Artigo 27
Comissão do Gás Natural Veicular (CGNV)
2. Cabe à CGNV:
a) Supervisar os financiamentos do programa de desenvolvimento do gás
natural comprimido para uso em veículos;
b) Estabelecer os critérios de selecção e os mecanismos de financiamento
deste programa;
c) Alocar as receitas obtidas do incentivo geográfico para várias
componentes do programa, incluindo:
i. O desenvolvimento de infra-estruturas de distribuição de gás
natural comprimido para uso em veículos;
ii. O desenvolvimento do mercado de veículos a gás natural;
iii. Actividades de promoção e de assistência técnica para
desenvolvimento do mercado de gás natural para uso em
veículos.
25
Secção IV
Artigo 28
Venda ou alienação de instalações e equipamentos petrolíferos
Artigo 29
Transferência de bens imobiliários
26
Decreto, salvo se o registo de exploração, tiver sido validamente transferido
por averbamento.
Artigo 30
Acesso de terceiros a instalações petrolíferas para o mercado interno
27
b) Os terceiros tenham assegurado fundos suficientes para suportar os
custos da alteração requerida.
b) A arbitragem; ou
9.
28
Secção V
Artigo 31
Exercício da actividade de bunkers e reexportações
Artigo 32
Abastecimento a plataformas, navios e equipamentos de exploração de recursos
naturais
Artigo 33
Tarifas, termos e condições
29
1. As tarifas, os termos e as condições de prestação dos serviços de bunkers e de
reexportação de produtos petrolíferos, devem ser justos, competitivos e não
discriminatórios ou preferenciais, tendo em conta as modalidades e níveis
praticados internacionalmente e em especial na região da África Austral.
CAPÍTULO III
Secção I
Artigo 34
Produtos abrangidos
b) Gasolinas automóveis;
d) Gasóleo
30
Artigo 35
Aprovisionamento
Secção II
Importações
Artigo 36
Princípios gerais de importação
31
no número 1 do artigo 34 do presente Decreto, à excepção dos casos
previstos no artigo 37 do presente Decreto.
Artigo 37
Importação em casos excepcionais
Artigo 38
Autorizações especiais de importação
a) Gasolinas de aviação;
32
b) Asfalto e outros produtos betuminosos.
Artigo 39
Formalidades
33
demais procedimentos legais relativamente às importações para o período e
quantidade de produto mencionado no documento de autorização.
Secção III
Artigo 40
Princípios gerais
34
petrolíferos, devendo ser dada preferência a candidatos de nacionalidade
moçambicana.
Artigo 41
Estatutos
2.
Artigo 42
Atribuições da Operadora de Aquisições de Combustíveis Líquidos
(IMOPETRO, Lda.)
35
e) Negociar e contratar os serviços de agentes, operadores de transportes e
manuseamento de produtos petrolíferos, de seguradoras, inspectores e
despachantes e de quaisquer outras entidades cuja intervenção seja
necessária;
36
a) Informação sobre as encomendas, certificados de origem e chegada
de produtos petrolíferos;
b) Informações diárias dos preços internacionais;
c) Informação sobre os pagamentos aos fornecedores; e
d) Outras informações solicitadas pelo Ministério responsável pela
área da energia;
Artigo 43
Pagamentos
Secção IV
37
a obtenção de garantias bancárias ou de outros instrumentos de cobertura
que lhes sejam exigidos pelo fornecedor.
2. O financiamento, bem como a obtenção de garantias bancarias ou de
outros instrumentos de cobertura necessárias para importação de
produtos petrolíferos, devem ser preferencialmente contratadas junto aos
Bancos comerciais que exerçam a sua actividade no território nacional, em
conformidade com o regime de produção, recepção, armazenamento,
distribuição, comercialização, transporte, exportação e reexportação dos
produtos petrolíferos.
3. As Distribuidoras devem confirmar e demonstrar, através dos Bancos, por
estas contratadas, que se encontram em condições de assegurar a emissão
de garantias bancárias ou outros instrumentos de cobertura aceites pelo
fornecedor no momento da confirmação da encomenda de produtos
petrolíferos.
4. A emissão e confirmação das garantias bancarias e ⁄ou outros
instrumentos de cobertura referidas no presente artigo, deve ocorrer até 4
dias úteis antes da data prevista para descarga dos produtos petrolíferos.
5.
Artigo 43-B
Papel da Imopetro
Artigo 43-c
38
1. As Distribuidoras devem mobilizar fundos necessários para o cumprimento
dos programas de aquisição, da negociação dos termos de utilização dos fundos
em moeda externa para o pagamento das importações, do processo de emissão
de cartas de crédito, garantias bancárias ou outros instrumentos de cobertura de
crédito e de outras operações bancárias necessárias para importações de
Combustíveis Líquidos.
39
Artigo 43-D
Artigo 43-E
40
4. Para além da emissão de Garantias, os Bancos e /ou instituições
financeiras contratados pelas Distribuidoras devem garantir igualmente a
sua capacidade e condições para a aquisição da moeda estrangeira
necessária para a efetivação dos pagamentos ao fornecedor nas datas de
vencimento das Facturas.
Artigo 43-F
Artigo 43-H
Infracções e sanções
41
reservados por esta, podem ser adquiridos por outras Distribuidoras, mediante
pagamento prévio do respectivo preço ou apresentação da cobertura de crédito.
Secção IV
Artigo 44
Objectivos da CACL
a) Combustíveis líquidos; e
2. A CACL deve ser constituída por 7 (sete) membros nomeados pelo Ministro
que superintende a área de energia, incluindo:
42
b) Um representante das distribuidoras a operar no País, através da
associação respectiva, apenas nas discussões de assuntos relacionados
com a intermediação financeira de produtos petrolíferos; e
Artigo 45
Atribuições e competências da CACL
43
d) Sancionar as propostas de selecção de fornecedores de produtos
petrolíferos submetidas pela Operadora de Aquisições de Combustíveis
Líquidos (IMOPETRO, Lda.);
i) Realizar outras tarefas que lhes sejam atribuídas pelo Ministro que
superintende a área de energia, no âmbito deste Decreto;
44
3. Nos assuntos relacionados com os processos de selecção das entidades de
intermediação financeira para as importações a CACL deve solicitar o
parecer do Banco de Moçambique.
Secção V
Artigo 46
Princípios gerais
45
5. Os critérios para avaliação das propostas e selecção do concorrente preferido
devem ser claramente expostos nas instruções aos concorrentes, que deve
incluir também o modelo de contrato a assinar.
Artigo 47
Elegibilidade
Secção VI
Artigo 48
Contratos de fornecimento
46
2. A aquisição de quaisquer produtos petrolíferos, utilizando donativos ou
créditos governamentais, rege-se pelo disposto no número anterior, à
excepção dos casos previstos no artigo 37 do presente Decreto.
Artigo 49
Anúncio de concurso
Artigo 50
Documentos de concurso
47
1. Os documentos de concurso devem fornecer toda a informação necessária
que permita a um eventual concorrente preparar a sua proposta.
Artigo 51
Revisão pela CACL
CAPÍTULO IV
REGIME ADUANEIRO
Artigo 52
Obrigações aduaneiras
CAPÍTULO V
48
REGIME DE PREÇOS
Secção I
Princípios gerais e componentes da estrutura de preços
Artigo 53
Fixação e formação dos preços
b) As gasolinas auto;
c) O petróleo de iluminação; e,
d) O gasóleo.
Artigo 54
Custo Base
49
2. O Custo Base é obtido pela soma dos seguintes componentes:
a) O Preço Base;
Artigo 55
Preço Base
O Preço Base, para cada produto petrolífero, é o preço CIP nas terminais de
distribuição que deve incluir despesas portuárias, ou de cais relacionadas com o
produto ou navio tanque, sobrestadias, agenciamentos, perdas na descarga,
serviços de marcação e controlo de qualidade de combustíveis e outras despesas
afins, quando estas não estejam incluídas no cálculo da componente Custos com
a Importação.
Artigo 56
Correcção do preço base
50
Artigo 57
Custos com a importação
Artigo 58
Preço de venda do distribuidor
a) O Custo Base;
b) A Margem do Distribuidor;
Artigo 59
Margem do distribuidor
51
nas zonas relevantes, dos produtos petrolíferos e para cumprimento das
obrigações das distribuidoras, excluindo-se, entre outros:
Artigo 60
Preço de venda ao público
c) Margem do Retalhista;
52
3. Os preços de venda ao público podem ainda incluir:
Artigo 61
Compensações para transportes
(CONTRIBUICAO DA PETROMOC NÃO ACOLHIDA)
1. Para as vendas efectuadas fora das circunscrições territoriais das cidades com
terminais de distribuição o Preço de Venda do Distribuidor pode ser
acrescido dos custos de transporte vigentes no mercado, relativos ao
transporte de cabotagem, ferroviário e/ou rodoviário.
Artigo 62
Margem do retalhista
53
Artigo 63
Acréscimos às margens dos operadores
Secção II
Artigo 64
Determinação do Preço Base
54
deve ser a taxa de câmbio de referência (Banco de Moçambique) do dia em
que é calculada a Estrutura de preços.
i. Importação do produto; ou
55
5. O incumprimento do número anterior está sujeito a aplicação de uma multa
correspondente a 150 salários mínimos em vigor no sector.
Artigo 65
Determinação da correcção do preço base
J 30
P / G1 PB1 PB0 1
100 365
onde:
Artigo 66
Determinação dos custos com a importação
Artigo 67
Actualização de preços
56
1. Os preços de qualquer produto petrolífero devem ser revistos mensalmente,
e devem ser actualizados e comunicados às distribuidoras devidamente
licenciadas na terceira quarta-feira de cada mês, ou, se esta for um feriado, no
dia útil imediatamente seguinte, sempre que:
Artigo 68
Revisão mensal das margens dos operadores
IPCt 2 TC DS
VCit VCi0 Ai 1 ( 1 ) 0,75 Bi t 1 Ci t
IPC0 2 TC 01 DS 0
onde:
57
IPC0-2: - é o índice de preços ao consumidor, referente a cidade de Maputo, no
segundo mês imediatamente precedente à data de determinação de VCi 0,
publicado pelo Instituto Nacional de Estatística;
TCt-1: - é a média aritmética das taxas de câmbio diárias de venda do dólar US,
em MT/USD, no Mercado Cambial, vigentes no mês imediatamente precedente
à data de revisão, publicadas pelo Banco de Moçambique;
TC0-1: - é a média aritmética das taxas de câmbio diárias de venda do dólar US,
em MT/USD, no Mercado Cambial, vigentes no mês imediatamente precedente
à data de determinação de VCi0, publicadas pelo Banco de Moçambique;
Margem A B C
Margem do Distribuidor 25% 70% 5%
Diferencial de Transporte 60% 15% 25%
Margem do Retalhista 80% 10% 10%
Artigo 69
Cálculo e actualização anual dos componentes da estrutura de preços
58
a) Para os produtos em que, no processo de venda intervenha apenas uma
distribuidora, tendo em conta os elementos técnicos, económicos e
financeiros apresentados por essa distribuidora; e,
59
Artigo 70
Informação necessária e procedimentos gerais
60
vii. "Uma informação relativa ao mês precedente sobre as quantidades
vendidas no posto de abastecimento de combustíveis que deve ser
reportado às Direcções Provinciais, exceptuando a Cidade Maputo, onde a
informação deve ser reportada ao Ministério que superintende a área dos
combustíveis.
viii. As empresas detentoras de licenças de Armazenagem e as empresas
Distristribuidoras que possuem instalações armazenagem devem reportar
mensalmente ao Ministério que superintende a área da Energia as
quantidades dos produtos petrolíferos que tenham transitado das suas
instalações, devendo igualmente fazer menção a identidade dos
proprietários dos referidos produtos.
Secção III
Segurança do abastecimento
Artigo 71
Constituição de reservas permanentes e operacionais
(ACOLHIDA A CONTRIBUCAO DA PETROMO, HAVENDO NECESSIDADE
DE REFLECTIR, INCLUINDO A REFLEXAO DAS CONTRIBUICOES
REFLECTIR)
1. As distribuidoras devem manter em depósito, em território nacional
nomeadamente numa instalação oceânica de cada região onde operem, uma
reserva permanente, por cada um dos produtos petrolíferos a seguir
indicados:
61
b)Não inferior a 3% das quantidades bombáveis que hajam adquirido para
comercialização e consumo próprio nos 12 meses precedentes, nos casos
dos gases de petróleo liquefeito (GPL).
Artigo 72
Condições
Artigo 73
Utilização e fiscalização das reservas permanentes
Artigo 74
Monitorização da segurança do abastecimento
62
2. Para efeitos do número anterior deve, nomeadamente:
Artigo 75
Garantia de abastecimento
63
a) Ordenar ao proprietário que tome as medidas necessárias para que no
prazo a estabelecer, crie as necessárias condições para a repor a situação
de operacionalidade;
CAPÍTULO VI
SEGURANÇA DO FORNECIMENTO
Secção I
Artigo 76
Obras de construção de instalações e equipamentos
64
1. A construção, alteração ou ampliação de instalações e equipamentos
petrolíferos, incluindo nos postos de abastecimento de combustíveis líquidos
e dentro dos recintos dos consumidores deve obedecer à regulamentação e
normas técnicas aplicáveis.
Artigo 77
Cessação de actividade por inutilidade de instalações petrolíferas
2. O proprietário da instalação que não fizer uso da mesma por inutilidade, por
um período de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos deve removê-la
mediante autorização do Ministro que superintende a área da energia.
Artigo 78
Trabalhos de técnicos petrolíferos licenciados
65
assinar projectos técnicos de construção ou modificação de tais instalações, salvo
se:
Artigo 79
Licenciamento de técnicos petrolíferos
Artigo 80
Responsabilidade de empreiteiros e empregadores
Artigo 81
Inspecções Técnicas
66
4. Os certificados referidos neste artigo são válidos por cinco anos e devem ser
renovados obrigatoriamente até 30 (trinta) dias antes do seu término.
Artigo 82
Derrames de petróleo
67
b) Deve tomar as medidas que forem necessárias em conformidade com as
boas práticas da indústria petrolífera ou que forem consideradas
necessárias para limpeza de tal derrame de petróleo.
Secção II
Artigo 83
Especificações
Artigo 84
Sistema de controlo das características dos produtos petrolíferos
68
de amostras obtidas com suficiente frequência e que sejam representativas do
produto examinado e do território nacional.
CAPTÍULO VII
Artigo 85
Infracções e multas
1. Sem prejuízo da aplicação de outras sanções nos termos legais em vigor, são
consideradas infracções puníveis com multa:
69
f) De 100.000,00 MT (Cem mil Meticais) a viciação dos procedimentos de
concurso público;
70
da energia e pagas nas Repartições de Finanças competentes até ao fim do
mês imediatamente a seguir.
Artigo 86
Destino das Multas
Artigo 87
Destino do produto apreendido
71
CAPÍTULO VIII
Artigo 88
Regulamentação
d) Aprovar:
72
c) Alterar as percentagens referidas no n.° 2 do artigo 68 do presente
Decreto, caso ocorram alterações significativas na estrutura de custo
das operadoras, que recomendem essa alteração;
Artigo 89
Licenças anteriores
73
ii. As Normas para a Construção e Instalação de Postos de Abastecimento
de Combustíveis Junto das Estradas, aprovadas pela Portaria n.° 12.672
de 19 de Setembro de 1958.(Substituir pelo Regulamento Construcao de
Seguranca de PACs)
Artigo 91
Revogação
Artigo 92
Entrada em vigor
Publique-se,
Maputo, ___ / ___ / ____
O Primeiro-Ministro
Alberto Clementino António Vaquina
Anexo
Glossário
74
equipamentos acessórios e quaisquer sistemas de tubagens conectadas,
excluindo:
i. As que se encontrem no recinto de uma instalação de produção e
que sejam parte integrante do processo de produção;
ii. As que se destinem ao abastecimento directo a equipamentos
consumidores e veículos ou que sejam parte de postos de
abastecimento; e
iii. As cisternas incorporadas em veículos.
75
k) Conluio – é a combinação entre dois ou mais concorrentes, com ou sem o
conhecimento de representantes da Operadora de Aquisições de
Combustíveis Líquidos (IMOPETRO, Lda.) ou da Comissão de Aquisição
de Combustíveis Líquidos (CACL), com o objectivo de estabelecer os
preços das propostas a um nível artificial não competitivo;
q) Fiscalização……………………………………………………………………….
76
excluindo as instalações utilizadas em operações petrolíferas de acordo
com a Lei n.º 21/2014, de 18 de Agosto;
77
cc) Posto de Revenda – é um local onde se realiza, em exclusivo, a
armazenagem e retalho de petróleo de iluminação ou GPL, embalados em
recipiente apropriado;
78
apropriadas, de um mínimo 1.100 kg diários de GPL, para a venda num
posto de revenda;
tt) Vistoria…………………………………………………………………………….
79