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diretor responsável
Adalberto Miehe
redator chefe
Alfredo Franke
ÍNDICE
secretário
Fausto P. Chermont
consultores
errg. Tomas Hajnal Secção de som de televisores híbridos com transistores de
eng. Luciano Kliass silício 61
desenhos
Alcldes J. Pereira
Pesquisador de sinais transistorizado 65
revido
Adauto V. B. Conde
publicidade O vidicon 76
Roberto Finatti
fotografias A régua de cálculo 77
Fotolabor Ltda.
clichia
Clicheria Unida S. A. Documentação técnica Semp-Mod. TR-1002-K-L-M 81
lmpmaão
Soe. Benof. S. Camilo
Como ouvir sua música preferida 83
(Dep. Gráf.)
dlalrillulçlo excfuslva
pn todo o Brasil O multivibrador astável 86
Fernando Chinaglia Distribuidora S. A.
R. Teodoro da Silva, 007
Rio de Janeiro Geradores MHD de energia elétrica 87
distribuição em Portugal
e Provfnclas Ultramarinas Freqüência de corte e de transição 91
Centro do Livro Brasileiro Ltda.
R. Rodrigues Sampaio. :»B
Lisboa Interferência de transmissores em TV 96
proprfelários e editôres
ETEGIL
Ed. Técnico-Gráfica Industrial Ltda.
lldaçio 1 administração
R. Sta. lfigênia. I00
Tel. 35·4006 - C. P. 30 869 T6da• - apllcaq6e• aqui de•crlaa•1 utilizam mate-
rial• fAcilmente encontrado• no mercado nacional.
São Paulo • Brasil Os artigos assinados sao de exclusiva responsabilidade de seus
autores. É vedada a reproduçao dos textos e das llustracoes
publicados nesta revista, salvo mediante autorlzaçao por escri-
PREÇOS to da redaçao.
EXEMPLAR AVULSO NCr $ 0,85
ASSINATURA 1 ANO
.REGISTRADA NCr $ 4,1 o
AÉREA REGISTRADA NCr $ 6,1 o A crescente complexidade dos circuitos eletrO·
nicos de aplicação profissional exige, para as ·
ASSINATURA 2 ANOS
operações de manutenção, instrumental cada
REGISTRADA NCr $ 7,60 vez mal~; especializado, como o osciloSCÓpio.
AÉREA REGISTRADA NCr $ 11 .60 Mostramos na capa, um nOvo modêlo, total-
mente transistorizado, o Oscllla:rzet 05T, da
As assinaturas deverão ser enviadas para Siemens (Alemanha).
ETEGIL • C.P. 30 869 • S. Paulo
SECCÃO OE SOM
OE TELEVISORES HfBRIOOS
COM TRANSISTORES OE SilÍCIO
Eng.• Nelson Zuanella
2- Pré-amplificador de áudio:
Características CC : Ic 1 mA
; VCE 21 V (15-25 V)*
+f80V
I
I ...
I~ \.>">
'"'
I~
8Cf07
Placa
I
do amplif I
d~ ~idtiO I
"ycl-'..-u-...-~
I
I
• Os valores entre parênteses indicam a variação de Vce quando os resistores de polarização . _ as ·'la-
Iores extremos.
62
~ Saída de áudio.
Desempenho: máxima potência de 1,9 W ( 10% dist . )
saída: 140---7400 Hz(-3dB)
resposta - (1W): 10 mVet/1 W
sensibilidade (pré+saída):
v. = 240 v
Características CC (pentodo) sem sinal: Ia ·- 22 mA
Wa 5,2 W
Vg2 210 V
Wg2 = 1,2 W
b) Circuito B
,..------------=--=-=:-==---------------?--o+t3v.
;------- !'1_ -------. 20A?9
I
f6u.F
i <,j'
... R~ Cs
J"1c,~
I ~ fOk fO!lF
Placa
Rz
: ~ BCfO?
dt> amplif. 2,7k
w.·. .~~--........-~
~~~ vid~o
3,3pF I
I
Rs
82k
HL92
I
I 8Ff84 ilí
I
I
R!I C4
22k ro.oot
2- Pré-amplificador de áudio
Características CC : Ic 1 mA
(BC 107) VCE =
23 V (19 - 26V)
VcE máx = 41 V
~ Saída de áudio
Desempenho: máxima potência de
saída: 1,2 W (lO% dist. )
resposta (lW): 100- 8500 llz (-3dB)
sensibilidade ( oré +saída): 10 mVet/1 W
Características CC, sem sinal: Va = 125 V
Ia = 40mA
CWa ·5 W
•V«2 = 110 V
1<!2 4 mA
Wg2 0,4 W
63
CONCLUSAO BOBINAS E TRANSFORMADORES
Os circuitos apresentados para a secção de Lt 44 espiras de fio AWG n.o 38, esmaltado
som têm dasempenho adequado para cada
tipo de receptor a que se destinam.. Fôrma de 7mm, sem caneca
A baixa dissipação dos transistores em re-
gime permite utilização segura a temperatu- Qo = 80 (f= 4,5 MHz C = 75 pF)
ras bastante altas, dificilmente presentes em Tr1 Primário : 25 espiras, fio n.o 23 esmaltado
um receptor, o que tor.na a localização dos
transistores pouco crítica . Qo = 50 (f= 4,5 MHz C Q:,l 180 pF
Para o estágio de amplificação de FI de-
vem ser tomados os cuidados habituais na Terciário: 12 espiras, fio n.o 33 esmaltado
montagem de estágios de RF: ligações cur- enroladas sôbre o primário
tas, um ponto de massa para a entrada e ou-
tro para a saída, apenas. Secundário : Bifilar 38 espiras (19 + 19),
fio n. 31, esmaltado
0
V ÃLVULAS E SEMICONDUTORES
T. BF184 DIVERSOS
T? BC107
Yt, Y2 20A79 Alto-falante: 3,2 obms 3 W
V, ECL 82 - pentodo (CoatiDua aa pã,. 101)
64 REviSTA Eu:rRôNI:::.\
f6SQUISAPOt
1>6 SINAIS
TRANSISTOIIZA1>0 uso, mas o seu preço é muito alto para a bol-
sa do técnico ou do estudante, além do que
o seu manuseio não é suficientemente sim-
I. INTRODUÇÃO rles, exigindo um certo trabalho na prepara-
ção do aparelho, conexão das pontas de pro-
A verificação e os testes de aparelhos ele- va e operações inicias de ajuste .
trônicos podem ser procedidos por dois mé- O pesquisador descrito neste artigo é um
todos distintos: aparelho realmente simples, econômico, com-
pletamente transistorizado, e que apresenta
- o método estático, que consiste na me- certas características que convém serem men-
dida de correntes e tensões, na verificação cionadas.
dos valôres de componentes e na realização
de provas de continuidade ou de isolamento; 1.•- Sua sensibilidade é elevada, permi-
- o método dinâmico, que implica na veri- tindo a investigação de sinais tanto em
ficação das condições reais de funcionamen- aparelhos a válvula como nos t.ransis-
to dos diversos estágios do aparêlho . torizados;
Suponhamos, para ilustrar a questão, que 2.•- Sua linearidade possibilita a mertição
se trata de localizar a causa do emudecimen- do ganho dos estágios analisados, bem
to de um receptor de rádio . A medida da ten- como a determinação do valor abso-
são de placa e grade de blindagem das vál- luto da tensão do sinal, substituindo
nJlas amplificadoras, a verificação do valor portanto um milivoltímetro de C . A. ;
dos resistores ou da resistência dos enrola-
mentos dos transformadores, etc . , são provi- 3."- É dotado de um atenuador calibrado
ciências que se enquadram no método estáti- capaz de permitir a medição de am-
co. Os voltímetros, ohmímetros e miliampe- plitude dos sinais de entrada em uma
rimetros, bem como os provadores de válvu- ampla gama de tensões ;
las e transistores são largamente utilizados 4."- É alimentado por meio de pilhas, o
nos serviços dessa natureza .
que lhe confere completa auto-
Utiliza-se o método dinâmico injetandc-se nomia. O consumo de corrente é mui-
um sinal adequado na entrada do receptor, e to baixo, assegurando longa vida útil
prcct• 2·and ~ acompanhar o seu curso através às pilhas .
dos vários estágios do aparelho . Os gerado-
res e pesquisadores tie sinais, o osciloscópio e Todos os componentes empregados na mon··
cutr;:>s instrumentos do gênero são frequen- tagem do pesquisador são fàcilmente encon-
temente empregados em tal sorte de trabalho . trados no comércio especia.ijzado. · A cons-
O pesquisador de sinais descrito no presen- truçiiú do instrumento foi cuidadosamente es-
te artigo é um excelente instrumento destina- tudada, de modo a permitir a sua execução
do ao teste dinâmico de receptores de rádio, por quem não disponha senão das ferramen-
amplificadores, gravadores de fita, etc., per- tas usuais.
mitindo também a verificação do funciona-
::r..ento de microfones, cápsulas fonográficas, II. CIRCUITO E TEORIA DE
cabeças de gravação e alto-falantes . FUNCIONAMENTO
Os pesquisadores de sinais comerciais de
:... procedência, são, fora de dúvida, equipa- O pesquisador de sinais se compõe de duas
IIII!Dtos bastante sensíveis, versáteis no seu partes principais :
III. O MULTIPESUISADOR
ENTRADAS 6V
Fig. 2
I ABRIL -- 1967 ô7
ções de um dos enrolamentos de T1 . O ga-
nho continua sendo controlado por P 3 , e se
ê::;se potenciómetro estiver suficientemente
aberto, de modo a assegurar que o fator de
realimentação positiva atinja o valor neces-
sário para o circuito oscilar, o multipesqui-
sador passa a funcionar como um gerador de
AF, produzindo um sinal senoidal. Abrindo-s'3
niais o contróle de ganho, o amplificador co-
meça a ficar saturado, cortando os picos do
sinal senoidal. Obtem-se, dessa maneira, um
sinal de áudio de forma de onda aproximada-
mente quadrada.
A frequência das oscilações de AF é deter-
minada pelos valóres de Ca e Rg e pela impe-
dância de entrada de Tik Com os compo-
nentes empregados no protótipo, obteve-se um
sinal senoidal de 1200 Hz, e uma onda qua-
drada de 420 Hz. Com a chave CH2 na posição
BM -3,2Q pode-se ouvir no alto-falante o som
dessas oscilações . Não é difícil, na falta de
um osciloscópio, distinguir-se entre os sinais
de forma senoidal ou quadrada, pois ambo5
diferem não sômente pela frequência funda-
mental, como principalmente pelo timbre . 1. Construção
Passando-se a chave CH2 para a posição
VU-5Q, o sinal de áudio pode ser obtido no Como se pode ver na fig . 3, o multipesqui-
borne correspondente, para ser injetado no sador é constituído das seguintes partes :
circuito em teste .
A impedância interna do multipesquisador, - Caixa metálica, com alça;
operando como gerador de áudio, é bastanre - Painel frontal;
baixa de ordem de 5Q, de modo que sua ten- - Chapa frorital ;
são de saída e pràticamente constante sob con- - Chapa de fenolite;
dições diverms de carga não sendo quase afe- - Tampa traseira .
tada, ainda que a impedância do circuito em Alérr.. dessas partes, há ainda uma pequena
teste decresça até cêrca de 22Q. O sinal é leva- chapa de blindagem, o radiador e a ponta in-
do para o circuito em teste por meio de uma jetora, esta última mostrada na fig . 5. A cha-
ponta injetora (fig. 5) na qual foi colocado in-
tencionalmente um capacitar em série de 0,15 pa frontal (perfurada) é fixada a duas can-
!~F x 400 V que além de proporcionar iso- toneiras (mostrada no detalhe ao alto e à es-
lamento nara C C., oferece uma certa atenua- querda, na fig . 3) por meio dos parafusos de
ção, tanto maior quanto menor fór o valor fixação do alto-falante .
da parte resistiva e da parte indutiva da car- Os tornes de entrada, de saída e <le alimen-
ga . Isto é particularmente útil quando fo- tação, as chaves CH1, CH2 e CHa, o potenció-
rem testados circuitos de base de transisto- metro Pa e a tomada coaxial de entrada são
res com baixa resistência de entrada, evitan- fixados à chapa frontal, à qual é justaposto
do nu e se ultrapasse as tensões limites . Se o o painel por meio das porcas do potencióme-
sinal de onda quadrada fór injetado em uma tro de contrôle de ganho CPa) e da chave do
bobina ou circuito rAssonante de RF ou Ft, atenuador ( contrôle de sensibilidade). A dis-
os degraus de subida e descida do sinal pro- posição dos componentes, chapa frontal e pai-
vocarão oscilações amortecidas que servirão nel é mostrada na fig . 3 e 4.
como um rer.urso expedito para um exame
rápido de tais componentes ou circuitos. A colocação do radiador deve ser feita co-
mo se indica no detalhe embaixo e à direita
da fig . 3 usando-se parafusos de cabeça có-
IV . CONSTRUÇÃO DO PESUISADOR nica . A cabeça dêsses parafusos se aloja em
orifícios escariados da chapa frontal de mo-
As dimensões reduzidas dos componentes do a não deixar nenhuma protuberância que
empregados na montagem do pesquisador de dificulte a justaposição do painel frontal.
sinais permite uma construção leve e com- A chapa de feno li te, sóbre a qual se encon-
pacta . O montador experiente não terá difi- tra montada a maioria dos componentes do
culdade em escolher a disposicão geral e o multipesquisador é fixada à aba posterior do
modo de construção que se.i a de seu agrado radiador, usando-se como separador uma
ou conveniência. Como sugestão para essa porca (ver o detalhe na fig. 3) . O transist.or
categoria de montadores. e como orientação OC74, colocado em sua aleta de refrigeração
para os menos experimentados, fornecemos é fixado a essa mesma aba . do radiador. O
no presente ítem uma descrição pormenoriza- conjunto formado pela chapa frontal . painel
da e bem ilustrada do nrocesso empregado na e chapa de fenolite é introduzido pe!a parte
construção de nosso protótipo . trazeira da caixa e aparafusado por meio õe
68
6
· -~
Caixa metálico
Í Chapo de fenoli te
\x6 M (2x) //Arruela
Fia. 3
-' . \1{ -~
·~-- ----=f'"r -
(2x)3x6M_j
Monfr:lgem dos tronshrmadores, chapa de feno/ile e radiador
na chapa fronfr:ll.
·. i
quatro parafusos auto-atarrachantes (rÔsca sensibilidade, devido ao ganho extremamente
soberba). elevado. O porta pilhas não foi indicado no
A tampa traseira é aparafusada à caixa me- chapeado ficando a critério do leitor. Pode
Wica por outros quatro parafusos do mes- ser usado qualquer tipo de pilha.
mo tipo. Os bornes são todos de cabeça rosqueada
do tipo que permite simultâneamente a cone~
A montagem dos componentes na chapa xão com pinos "banana" e a inserção de fios
de fenolite é procedida ante~ dJ. flxação des- ou cabinhos . Para facilitar a identificação fo-
sa peça ao conjunto principal, e obedece à ram utilizad~s bornes coloridos: pretOs para
técnica de circuitos semi-impressos: os tran- o pólo negativo, vermelhos para o positivo e
&istores, capacitares, resistores e outros l;lrancos ou outra côr para os pólos vivos nas
componentes são montados em uma placa de saídas e na entrada . Em paralelo com o 'bor-
feno lite na qual se colocam vários ilhoses . A ne branco de entrada foi interligada uma to-
disposição pode obedecer a uma distribuição n;ada coaxial de toca-disco para ligação rá-
irregular, determinada pela posição e dimen- pida de dispositivos equipados com o pino
são dos componentes, ou pode ser procedida correspondente .
de forma regular, quadriculando-se a placa e
colocando-se um ilhós em cada intersecção. . (! te~minal positivo do conjunto das pilhas
O primeiro método é, as vêzes, mais conve- e _llgaao à ~assa em um único ponto, na jun-
niente, embora exija uma previsão muito çao do emissor de TR, com a massa do ate-
cuidadosa da disposição de todos os compo- nuador. A caixa metálica se converte, dessa
nentes pela superfície de placa. A localiza- maJ:?-eira, em eficiente blindagem externa, im-
ção dos componentes (com indicação da fu- pedmdo que surjam na saída do multipesqui-
ração usada no modêlo) é apresentada no dia- sa~or sinais ou pulsos externos, mesmo que
grama chapeado da fig 4. o mstrumento esteja operando nas condições
de máxima sensibilidade (escala de 300 J.LV
Entre a chave do atenuador e a chapa de com o contrôle de ganho totalmente aberto) .'
fenolitc se coloca uma placa metálica delgada A caixa met~lica mede 20x15x10 cm, poden-
ou um pedaço de chapa cobreado ( copper- do ser constrUida de chapa de alumínio de 1,5
-clad) para circuito impresso, servindo como ~m de espessura. Uma caixa de conduite, do
blindagem . Para se fixar a blindagem, colo- tipo empregado em instalações elétricas e
ca-se no parafuso do alto-falante situado mais com as dimensões acima especificadas ~
próximo da chave do atenuador uma ponte bém se presta para essa finalidade . Ne~te ca-
isolante com dois terminais (um terminal de so a construção deverá ser modificada conve-
massa, no prolongamento da peça metálica nientemente.
de fixação da ponte, e um terminal vivo, ver
fig . !1) . A ponte é separada da carcassa do A po~ta inje~ora (fig. 5) do multipesquisa-
alto-falante por meio de duas ou três porcas, dor nao preClsa ser blmdada podendo-se
usando-se outra porca para a fixação da pon construí-la com um tubo de fe~olite de 130
te . Faz-se um pequeno recorte em ângulo re- mm de comprimento · por 13 mm (1/2")
to num dos cantos da placa de blindagem de· de diâmetro. Uma das extremidades do tu-
modo a permitir que a mesma se encaixe no bo . é fechada com uma tampa de plástico, P-m
terminal de massa da ponte isolante . Basta CUJo centro se força uma agulha de costura
um pingo de solda para se prender a chapa de aço inoxidável de 7 cm de comprimento.
na posição correta . O montador poderá se A outra extremidade é fechada por uma ar-
valer de outros recursos para fixar a placa ruela passante de borracha. No interior do
de blindagem, convindo apenas observar que tubo se coloca um capacitor de poliester 1e
a mesma deve ser elêtricamente ligadf. a mas- 0,15 J.I.F por 400 V, soldando-se um de seus
sa pelo percurso mais curto possível. O ter- t~rminais à agu~ha e o outro a um pedaço
minal vivo da ponte isolante é usado como ae 1 metro de fiO calibre 20, com isolamen-
ponto de apôio na montagem dos comoonen- to plástico. A outra ponta do fio é termi-
tes associados à chave do atenuador (Rt, &, nada com um pino do tipo banana.
~e }4).
Os fios de ligação da pilha com a chave 2. Recomendações Gerais
ClL e desta com os bornes de alimentação
devem ser de calibre 20, ou mais grossos, Como em qualquer tipo de montagem com-
a fim de evitar oscilações na posição de maior pacta e miniaturizada, as soldas devem ser
Fig. 5
IIABço/ABRIL - 1967 73
executadas com rapidez e com o ferro bem VI. UTILIZAÇAO
aquecido, raspando-se com uma faquinha. e
estanhando-se previamente os terminais dos , O Pesquisador de sinais ora descrito é ex-
ca.pacitores, resistores e dos próprios transis- tremamente versátil em seu emprêgo e não
tores. ~ugerimos, aquí, senão algumas de su~s 'llúl-
tiplas aplicações .
É conveniente apertar os fios terminais
com um alicate, ao se fazer a solda, de mo- Aplicações do Multipesquisador
do a desviar do componente o fluxo de calor
procedente do ferro. Lembramos que o supe- 1~ indispensável efetuar-se uma ligação bem
raquecimento indevido dos transistores causa feita entre o bome de massa do multipes-
a alteração de suas características e até mes- quisador (bome vermelho) e a massa ou chas-
mo a sua destruição . No caso dos 1 esistores si oo aparelho em teste. Os fios ligados à en-
do atenuador, poderia oca&ionar a ~Iteração trada não devem ser dispostos paralelamente
dos valôres prejudicando a precisão nas me- aos de saída, a fim de se evitarem eventua1s
didas de sensibilidade. instabilidades ou oscilações, principalmente
nas posições de maior sensibilidade da cha-
ve do atenuador ( contrôle de sensibilidade) .
V . AJUSTES
O alto-falante é capaz de reprodUZÍl' siuais
Os ajustes do pesquisador de sinais são fei- de entrada da ordem de 15!:1V . Com qualquer
tos com rapidez e com bastante facilidade, co- fone (de ai~ ou baixa impedância, ma.gn~t.i
mo se descreve a seguir. co ou de cnstal) conectado ao borne VU-5!:..!
a sensibilidade é ainda maior, tomando-se
1. Ajuste do Ganho perceptíveis sinais de áudio de até luV de
amplitude. ·
a) Coloque o contrôle de sensibilidade - Os transdutores de cristal (microfones,
(chave do atenuador) na posição de 300 cápsules fonocaptoras, etc., podem ser tes-
mV, gire completamente o potencióme- tados com o contrôle de sensibilidade na po-
~&ição de 300 mV, condição em que a carga
tro de contrôle de ganho (P3 ) no sen-
tido dos ponteiros do relógio e coloque oferecida pelo multi-pesquisador é de 1,6 MU .
a chave CH2 na posição VU-5Q . Ligue - Os transdutores e cápsulas de relutân-
um voltímetro de C.A ao bome VU-5Q, cia. variável são testados na posição de 3 mV,
usando uma escala de 1V ou 500 m V . com uma carga de 33 ltQ (constituída pràtica-
mente pelo resistor Rt), valor adequado pa-
b) Injete um sinal senoida.l de 1000 Hz com ra êsse tipo de verificação .
uma amplitude de 300 mV, ao borne de
entrada; ajuste o potenciómetro P 2 até - Os microfones dinâmicos podem ser tes-
obter no voltímetro tuna leitura de 500 tados diretamente em sua bobina móvel, ha-
mV (valor eficar, ou "R .M.S . ") corres· vendo também a possibilidade de se proceder
pondendo à potência de 50 mW {segun- o teste do mesmo conjuntamente com o trans-
formador interno.
V2 - Sendo substancialmente linear a ampli-
do a fórmula W = - - - ) . Gaso não ficação proporcionada pelo multipesquisa.dor,
R em qualquer posição da chave de controle c~
se consiga obter o valor especificado (de- :;:ensibilidade, e sendo o ganho global de ten-
vido ao fato de se ter usado transisto- são de 1666 vêzes <entre 1 e 4 kHz) caindo
res com fator de amplificação de cor- de 30% (3 db) em 350 Hz e 9 kHz, pode-se
rente hrE ou {3 muito abaixo do normal), calcular o nível do sinal de entrada, conh'!-
~ode-se modificar a ligação de Ra, que cendo-se ou medindo-se a tensão presente no
flCará entre a base de TR2 e o ponto de borne VU-5Q . O contrôle de ganho deve per-
união de R12 com o primário do trans- manecer, ao se realizarem tais medid&c na
formador Tt (indicado em tracejado na sua posição totalmente aberta (ID.áximo~ ga-
fig. 1) . A amplificação aumentará bas- nho). Quando se efetuarem medidas relati-
tante, embora a faixa de resposta de vas de ganho, o referido contrOle pode ficaz'
frequência fique mais estreita em qualquer posição, utilizando-se como pon-
to de referência um õos algarismos gradu2-
dos no mostrador do painel.
2. Ajuste da Impedância de Entrada - Utilizado como gerador de énd;,., " mul-
tipesquisador possui baixa impedância. de mo-
a) Coloque o contrôle de sensibilidade na. do que a frequência e o nível de s-'1a d:>
posição de 3 ou 30 V, mantendo P 3 e sinal gerado não serão pràticamente :::.:etados
a chave Cffi como no item a do ajuste pela carga externa.
anteriormente descrito . O sinal de áudio pode ser injetado tanto nc~
b) Injete um sinal de 1000 Hz com 3 ou pontos vivos dos equipamentos em teste (pla-
30V de amplitude (em corrêspondência cas, grades, coletores, bases, etc), como nos
com a posição da chave do atenuador} próprios tra,nadutores (alto-falantes, fones,
e ajuste o potenciómetro P 1 até obte~ cometas acústicas, etc. ) quer diretamen-
no voltímetro de C.A. uma leitura de te, quer através dos respectivos transfonna-
500 mV (valor eficaz, ou "R.M.S. ") dores.
74
O sinal de onda quadrada pode ser empre- 30 mV 330 kO
gado, como se viu no item III, na verificação aoo mv. 1,6 MO
sumária de circuitos ou componentes de RF 3 v 3,3 MO
ou FI. 30 v 3,3 MO
300 v 3,3 MO
VII. CARACTERíSTICAS
(}anho de tensão (de 1 a 4 kHz) 1666 vêzes
a) operando como analisador (amplifica- qanho de potência ~92 dB
dor) de áudio :
Potência de saída com 10% de distor- Variação da tensão de . saída
ção: 80 mW = linear
Potência de saída, com 3% de distor- Variação da tensão de entrada
ção: 50 mW
b) operando como gerador de áudio:
Resposta de frequência: plana, dentro
de 3 dB de 350 Hz a 9 kHz Impedância .interna
Impedância de saída no bome VU·-5!J : (no borne VU-5Q) 5Q
5Q Frequência do sinal se-
Sensibilidade, para 50 mW de saída: noidal ( contrôle doe
300 J.LV. ganho no inicio da o!'-
cilação) 1200 Hz
Pcsiçõe~ do atenuador Imped. de entrada
Frequência de onda
0,3 mV 3,3 kQ quadrada ( cimtrôle de
3 mV 33 kQ ganho no máximo) 420 Hz
LISTA DE COMPONENTES
Rt 33 kQ 1/2 watt- 5% (1%)
R2 330 kQ 1/2 watt- 5°/r (1%)
Ra, R4 3,3 MQ 1/2 watt- 50/
, (. (1%)
Rs 330 Q 1/2 . watt- 5% (1 o/o)
Re 33 Q 1/2 watt- 5D;iJ (1%)
R1 3,3 Q 1/2 watt- 5L;íJ (1%)
Ra 220 kQ 1/2 watt- 1~%
Rg 330 kQ 1/2 watt- Wo/o
R to 82(1 Q 1/2 watt- 10%
Ru 470 kQ 1/2 watt- IO%
R12 3,3 kQ 1/2 watt- 10%
R ta 2,2 kQ 1/2 watt- 10%
Rt4 470 Q 1/2 watt- 10%
Rts 5 o 1/2 watt- 1W/o
R te 15 Q 1/2 watt- · 10(\"o
Rt7 5 Q 1/2 watt- 10%
76 REviSTA Ea.cx.U.a:.a
A utilização da régua de cálculo represen- Os tipos mais simples de réguas de cálculo
ta sensível economia de tempo e trabalho, na dispõem de quatro escalas A, B, C e D, en-
execução ele cálculos matemáticos . A solução quanto que tipos mais aperfeiçoados incluem
de qualquer problema em eletrônica, envolve várias escalas adicionais. Na maioria das ré-
um número ap:·eciável de cálculos; d~d se con- guas, tõdas as escalas encontram-se na face
clui que é de grande valia ao técnic,) em ele- anterior; em certos tipos, algumas escalas são
trônica sab·~r operar com uma régua de cál- gravadas na face posterior.
culo . -
As graduações das escalas K, A, B, C e D
Em geral, as réguas de cálculo destinam-se em quase tôdas as réguas começam sempre
a aplicações gerais em matemática, existindo, com o número 1 e terminam com números 1,
contudo, réguas especiais para aplicações es- 10, 100 ou 1000 . As escalas K, A e B apre-
pecíficas em certos setores, como eletrônica, sentam as numerações 1, 10 ou 100 interca-
eletrotécnica, química, topografia, etc . Neste ladas. Essas graduações são conhecidas co-
artigo, abordaremos apenas as réguas de uso mo índices.
geral; um conhecimento adequado destas ré-
guas, entretanto, tornará bastante simples o A GRADUAÇÃO LOGARíTMICA DAS
aprendizado do manejo de réguas especiais. ESCALAS
A utilização das réguas de uso geral esten-
de-se a aplicações especiais, como achar o in- Para se compreender a teoria em que se
verso de · um número, funções trigonométri- baseia o funcionamento de uma régua de cál-
cas de ângulos, mantissa de logaritmos, etc., culo é necessário conhecer logaritmos. Não
além das operações de multiplicação, divisão, obstante, pode se aprender a usar uma régua
de cálculo, nas várias operações de cálculo
potenciação e radiciação . A princípio, vamos aritmético, sem compreender a razão de seu
nos ocupar apenas destas quatro últimas ope- funcionamento . Assim, tõdas. as referências
rações, dada sua utilização mais imediata. As 8. logaritmos que aparecem aqui, podem ser
operações de adição e subtração não são eje- ignoradas, no caso de não se estar habitua-
tuadas com réguas de cálculo. do a seu uso.
Fig. 1
MABI;o/ABRIL - 1967
log 1 = 0,00000 ESCALAS A e B
log 2 = 0,30103
log 3 = 0,47712 As escalas A e B de qualquer régua dP
log 4 = 0,60206 cálculo são também idênticas. Essas escalas
log 5 = 0,69897 estão divididas em duas partes que são exa·
Iog 6 =0,77815 tamente iguais, no que diz respeito à dispo·
Iog 7 =0,84510 sição da graduação . A metade esquerda é
log 8 = 0,90309 chamada "Escala A esquerda" ou "Escala B
log 9 = 0,95424 esquerda", conforme o caso, e a metade di-
log 10 =1,00000 reita denominada "Escala A direita" ou "Es-
cala B direita". Em muitas réguas a numera-
A razão de 8 para 4 é dois, ao passo que a ção é a mesma nas duas metades da es::-:1la. N ;,
razão do logaritmo de 8 para o logaritmo 4 é régua da figura 1 as graduações da metade
0,90309+0,60206 = 1,5. esquerda estão numeradas de 1 a 10 e as gra-
duações da metade direita de 10 a 100.
ESCALAS C e D As graduações da escala A ou B e!":-;uerd:>
são determinadas, tomando-se o com"l'inlfm-
As escalas C e D de uma régua de cálculo, to dessa metade como uma distância unida-
são perfeitamente idênticas. Qualquer destas de e fazendo com que a distânr.ia do ~ero (ín-
escalas pode ser considerada como represen- dice esauerdo) a qualquer graduação interme-
tanto todos os valõres entre 1 e 10. No tipo diária (entre 1 e 10). corresponda i\ :mantissa
de régua ilustrado na figura 1 a graduação do logaritmo do valor renresentac1o por essa
t!a extremidade esquerda da escala C ou D gradul:'cão . A escala. A ou B direit~ ~ r<rnduad:>
estã marcada com o número 1 e a graduação de mnrio semelhante. sendo tomado como ze-
da extremidade direita está marcada 10. Sa- ro, o índice direito da escala A ou B esquer-
bendo-se que o logaritmo de 1 é zero e o lo- da.
garitmo de 10 é 1, a distância entre as gra-
duações extremas das escalas C ou D pode ESCALA K
ser dividida logarltmicamente da seguinte A escala K compõe-se ce três oartes. tam-
forma: o índice esquerdo 1 é considerado co- bém iguais no Que se refere à disnosição da·>
mo sendo a graduação zero; o índice direito, gr:>duações. O comprimento de cada uma des-
10. na régua da figura 1, (em algumas ré- r.as partes, ou seja a distância unidade nessa
guas, 1 ), está colocado a uma determinada escala é um terço do comprimento total. /\
distAncia do zero e esta distância é conside- distância entre o traço de graduação oue mar·
rada como representando uma distânci"'. uni- ca a extremidade esquerda. de cada uma das
dade ou uma diferença nas características dos partes da escala K até qualouer graduação
logaritmos dos números . Assim, o traco da des~!t mesma parte, corresponde à Mantissa
graduacão representando qualquer número elo logaritmo do número representt'.do pela
entre 1 e 10 é determinado, medindo-se a graduação.
partir de zero, a distância aue representa a
mantissa do logarítimo dos números. · PRINCíPIOS PARA O USO DA RÉGUA DE
A distância do índice esquerdo da e~cala c CALCULO
ou D da figura 1 à graduação número 2 seri
igual a 0.30103 vêzes a distância unidade en- M ulttplicação
tre os índices esouerdo (U e direitn (1(}) .:\
distância do índice esauerdo à gradu~r.í'í.o nú- A soma dos logaritmos de dois númei'os ~
mero 3 será 0.47712 vêzes essa unirlad<J e as- o logaritmo do produto ciêsses números. J,\
Sim nor diante. As subdivi:::õe~ estã.n r.oloca- vimos que as escala" r. e D estão divididas
rias de tal maneira que a distânciH dn índi- de modo oue as distf>.ncias do índice esoaer-
,.,. PSmJ.e rdo a cadH. uma dessa~ P'raduaçõe:> do até as várias graduações correspondam ?··
rt•rresoonde à mantissa do loe-arítmn elo · va- mantissas dos logaritmos dos números indi-
lnr renresentado nela r,~soectiva graduação . cados por essas graduações. Assim, o traba-
Por exemnlo, a distância do índice ~.c;f"'tterdo lho realizado nela régua de cálculo para a
A. graduacão marcada 1,5 corresnonde ao va- multiplicação de dois números, consiste em
!or do logaritmo de 1,5 que é 0,17609. adicionar as distâncias que representam a:;
78 REviSTA ELETRôNIC.\
mantissas de seus logaritmos . O método para apresentação dos métodos de cálculo, serão
se encontrar o produto de dois números é explicadas em detalhes, a colocação e ieitura
Ilustrado na figur~ 2, para a operação 1,5 x 2. de númerOs nas diversas escalas .
A seqüência é a seguinte: Os números serão considerados para êsse
1- marca-se o valor 1,5 na escala D, (o 5 efeito como inteiros, levando-se em conta sô-
pequeno entre 1 e 2 na régua da figura 1 ), mente os algarismos significativos .
com o auxilio da linha central do cursor: Os zeros à direita ou à esquerda de qual-
2- desliza-se a regueta até que o índice quer número são, pois, desprezados . Assim
esquerdo da escala C fique justaposto ao va- nos números 3; 30; 300; 03 ; 0,03 e 0,003 o nú-
lor 1,5 da escala D, marcado com o cursor em mero utilizado na operação é sempre 3 . Nos
( 1) ; números 256, 25,6, 25.600 e 0,0256 o número
3--- desliza-se o cursor até a graduação 2 utilizado é 256 . No caso de um número como
da escala C; 1,072, 0'> quatro algarismos são significativos,
4- o produto 1,5. 2 = :l é lido na escala D pois não podemos desprezar o zero entre 1 e
sob a linha do cursor . 7 . O número 107,200 tem, igualmente, como
A distância de 1 a 1,5 na escala D repre- algarismos significativos, 1072, visto que ne-
senta a mantissa do logaritmo de 1,5 e a dis- nhum algarismo depois do 2 é significativo .
' :> nrir>. entre 1 e 2 na escala C, a mantissa do
logrritmo de 2 . A distância total obtida, de EXATIDAO NAS LEITURAS
1 a 3, representa a mantissa do logaritmo de
3 A régua simplesmente efetuou a soma dos
Nenhuma leitura pode ser feita com exati-
::- r·arítmos de 1,5 e 2. dão, quando se trabalha com mais de quatro
:Ceterminemos agora o produto de 6,5 x 8 . algarismos . Sempre que se usa um qul;lrto
Se o índice esquerdo da escala C fôsse colo- algarismo, êste tem que ser obtido por cál-
cado na direção de 6,5 na escala D, a gradua- culo visual.
ção 8 na escala C, estaria fora do corpo da ESCALAS C e D
régua e o produto não poderia ser lido na es-
cala D . O problema, porém, pode ser resol- Como as operações com a régua de cálculo
vido, se o índice direito da escala C fõr jus- são usualmente feitas com números de três
la posto ao 6,5 da escala D . Feito isso c colo · algarismos as graduações das diversas esca-
cada a linha do cursor sõbre o 8 da escala las estarão representando números inteiros de
C, o produto será encontrado na escala D três algarismos . Assim, o índice esquerdo das
sob a linha do cursor . Também neste case., escalas C ou D , marcado 1, representará. 100,
n régua somou, embora indiretamente, os lo- a graduação 2, representará 200, etc . , até o
garitmos dos números dados . ínrlice direito da escala, que representará
Divisão 1000 .
O espaço entre o índice esquerdo e a gra-
Quando se usam logaritmos, a divisão d~ nuação principal marcada. 2, está dividido em
um número por outro é feita, subtraindo-se 10 graduacões intermediárias (na régua ilus-
o logaritmo do divisor do logaritmo do . di vi · trada na figura 1) marcadas pelos algarismos
dendo e verificando-se a seguir a que núme- 1. 2, 3, . . . . A e 9 em tipo menor . Em algumas
ro corresponde o logaritmo diferença . Com réguas encontramos a marcação 1,1, 1,2, . . . ,
a régua de cálculo, por exemplo, se se l , 1.8, 1,9 . Dado que a distância total entre as
dividir 3 por 2, a subtração é efetuada como duas graduações principais marcadas 1 e 2
ilustra a figura 2 . A linha do cursor é co- representam 200-100=100, cada uma das dez
locada sõbre o 2 da escala D e a reguêta é divisões representarão um décimo de 100, ou
ajustada de forma que o 2 da escala C fique seja. 10.
r.ob a linha do cursor . O quociente, 1,5, é li- Cada uma das dez divisões entre as gradua -
do na escala D, à frente do indice esquerdo ções principais 1 e 2 (100 e 200) está dividida
da escala C. em dez subdivisões, com traços mais curtos
Na escala D, a distância de 1 a 3 corres · não numerados; a quinta dessas subdivisõec;
ponde à mantissa do logaritmo do dividendo é um pouco mais longa que as outras . O es-
3 . Na escala C, a distância de 1 a 2 é a man- paço entre duas subdivisões consecutivas re-
tissa do logaritmo do divisor 2 . Dispondo-se presenta um décimo de dez, ou seja. 1.
a regueta de forma que coincidam as gra- O espaço entre as graduações principais 2
duações 2 na escala C e a 3 na escala D, a e 3 (200 e 300) se encontra dividido/ em 10 gra-
m~mtissa do logaritmo de 2 é subtraída da
duações intermediárias longas . A graduação
mantissa do logaritmo de 3 . A diferença será que indica a. quinta divisão é um pouco mais
a dõstância na escala D entre seu índice es- longa. que as outras . Em muitas réguas esta
ouerdo e a graduação à frente do índice es- quinta divisão está marcada 2,5 . Como cada
o'uerdo da escala C. Essa distância de 1 a 1,5 uma das dez divisões representa 10, teremos
corresponde à mantissa do logaritmo de 1,5 . entre 200 e 300: 210, 220, . .. , 280 e 290.
Na régua. da figura 1, os espaços 200-21C,
210-220, etc ., estão divididos por um traço
LEITURA DAS ESCALAS central que representa 205, 215, etc. Em al-
gumas réguas, êsses espaços (200-210, etc . )
No aprendizado do manejo da régua de cál- estão divididos por quatro traços que repre-
culo, a leitura das escalas constitui a princi- sentam respectivamente, 202, 204, 206, 208; 212,
pal dificuldade . Por essa r,a.zão, antes da 214, 216, 218, etc.
MARço/ABRIL - 1967 79
Fig. 3
., ... Ql t>
r'''''1.", rllllilllllillliiiiiGIIIIIIII~IIIilll'lm,jLrllliW~I4111~'ll~11fl
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O espaço 3-4 (300-400) está dividindo em graduação principal que antecede imediata
dez parte por traços representando 310, 320, .... , mente a leitura é 4. O segundo algarismo !'e·
380 e 390 . Essas divisões (300-310, 310-320, rá O pois não aparecem graduações interme·
etc.) são ainda subdivididas em quatro par- diárias longas entre a graduação principal f
tes, por traços representando 302, 304, 306, 308; a leitura . O terceiro algarismo é inferior ::~
312, 314, 316, 318, etc. Em algumas réguas ês- 5 pois a graduação que se segue à leitura re·
ses espaços representando dez unidades ( 300- presenta 5. Como a distância entre a leitura
310, 310-320, etc), apresentam apenas um tra- e a graduação que a antecede é ligeiramente
ço central representando 305 entre 300 e :no, superior à metade da subdivisão, a distância
315 entre 310 e 320, etc. será três quintos de uma divisão, e o tercei-
O espaço 4-5 está dividido em 10 parles re- ro algarismo da leitura será 3. A leitura com-
presentando 410, 420, . . . , 480 e 490, que por pleta será portanto, 403.
sua vez estão subdivididos em duas partes por
um traço central que representa 405, 415, 425, ESCALAS A, B e K
etc.
Os espaços 5-6, 6-7, 7-8, 8-9 e 9-10 <Indice A leitura das escalas A, B e K processli-se
direito) apresentam quasr sempre a mesma de modo semelhante à leitura das escalas C
divisão que o espaço 4-!i . Em réguas mais e B. Convém lembrar que as escalas A e B,
simples entretanto, apf...t"ecem apenas as divi- iguais entre si, correspondem a duas escala"
sões de dez em dez . C (ou D) comprimidas, e a escala K a três
Vejamos a título de exemplo. a leitura de escalas C (ou D) comprimidas.
alguns valõres . Na figura 3, linh3 do cursor
em A-A, o primeiro algarismo da leitura será LOCALIZAÇAO DE VALóRES NA ESCALA
1. pois a graduação principal anterior, o fn-
dice esquerdo, representa o algarismo 1 . O Os princípios para leitura da régua de cál-
segundo algarismo será 3, pois a graduaçãc, culo são também aplicados na localização do
intermediária longa que precede a leitura es- valôres , Vejamos, por exemplo, como se prü-
tá marcada com um peoueno 3 . O terceiro cessa a localização dos números 1028 (a), 2565
algarismo será 4, pois a leitura está situada (b), 321 (c), 0,0497 (d) e 56,25 (e) na escala C.
na auarta graduação curta a partir da gra- :ll:sses valôres serão tratados como número~1
duação intermediária marcada 3 . Portanto a inteiros. Assim, teremos respectivamente 1028.
leitura em A-A é 134. 2565, 321, 497 e 5625. Para melhor aproveita-
No caso da leitura não coincidir com uma mento das explicações que se seguem, deve-
graduacão curta, o quarto algarismo pode ser se começar a usar a régua de cálculo, pro-
determinado calculando-se a fração da !!Ubdi- cedendo da maneira explicada e a seguir com-
visão entre a graduação curta anterior e a r.arando a posição obtida, com a posição cor-
leitura. Assim na linha B-B o terceiro algr.- respondente na figura 3.
rismo é 6. pois existem seis subdivisões pe- a- como o primeiro al!:':arismo significati-
quenas entre a leitura e a graduação inter- vo em 1028 é e o segundo O. êste ~alor si-
mediária longa marcada 6 aue a precede. A tuar-~e-á entre o índice esquerdo marcado 1 e
linha B-B entretanto, não coincide com a sex- a nrimeira graduação intermediária longa .
ta graduação curta; está colocada a uma dis- O número de graduações curtas entre o fn-
tância dessa graduação. distância essa que dice e a linha do cursor será igual ao tercei-
pode ser avaliada em 0,6 da divisão . Logo o ro algarismo significativo em 1028, ou se.la 2
quarto algarismo é aproximadamente 6 . A A nresença de um quarto algarismo sirni
leitura completa serâ 1666, desprezando-se a ficati.vo indica oue a linha do cursor dev.
virgula. situar-coe entre duas gradua~ões curtas .
Em F-F, o prir.c: iro algarismo é 4, pois a (Continua na pá-g. 100)
80 REviSTA EI.ETRONICA
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....
Q)
SUBSTITUIÇAO DE PILHAS: Solte o para- forem colocadas em pos1çao errada, pode-se
fuso trazeiro .e retire a tampa do rádio . Abra destrUir os transistores.
DADOS TÉCNICOS: Impedância de Saída
a caixa de pilhas e retire as pilhas fracas . Ao 3,2 ohms. Potência de saída 300 mW com dis-
colocar as pilhas novas, observe que o positi- torção inferior a 10%. Consumo sem sinal 15
vo polo central, das mesmas fique na direção mA e com 300 mW, 80 ma . Quanto menor
dos terminais marcados com + . Feche de no- fôr o volume de som utilizado maior será a
vo a caixa de pilhas e o rádio . Se as pilhas duração qas pilhas . - _Chave de ondas 7954.
Tabeia de Tensões
I . ,. TENSOES DC \ SINAL APLICADO
FuNçAo ! TRANsisToR - --iiAsE ·-~r_:_cói:E-roii___I ___Éiiflsson"- -\ NA BAsE 1 FREQUENCIA
2. ESTAGIO F I
0
. . .. . !.:.:·· .OC 169 I - 0,85 V . ... ,
0
" 4,8 V ••.:•[, --~·O·'·ij•8.\:'.:.:.:• j
I mv 455 Kc
i ,\ ! ;
J.O ESTAGIO A F OC 71 '' ~ 0,1~.:~ 0
2,0 V .: I .:.:.:.:.: ,0. .: o.:.:.:.: j. .:.:.:~!,~.:~oY..: .:.:.:o .: .:•~~ ~!.~.:.:.:.:
••
2.0 ESTAGIO A F , ,,, .., ,.,,,,,i, .. oc 71 · ··· ··-~--0.·.2_5_":. ..... - 4,4 v i····-~-~!~~-\:'. .. I. 55 mv ' •.•.. .:.4.~-~!.·.:.:oooo
. .. . ··························
i I
EST.(GIO FINAL oc 74 - O, I 1 v i - 6,0 v - 0,02 v I 620 mv 400 c/s
As medidas de tensões DC deverão ser fei- guintes condições: Tensão das pilhas 6V; cha-
tas com instrumento eletrônico . O sinal apli- ve de ondas na 1. a calibração ; condensador
cado na base dos transistores, de acôrdo com variável todo aberto (capacidade mínima);
a tabela acima, deverá produzir uma tensão contrôle de volume todo aberto (rotação má-
de 08, volt no altofalante (200 mW), nas se- xima para a direita).
Calibração
•==~,======~,====~~==-~
li. Carga
!j Fr.cquênda
Gerodor cbave . de onda5 f
I
Ponteiro
do Diol
I na Ordem IndiCAda
-- .......................
:::·· - :::·· ··- - --- ---- -----
----- --- ---------------~··---- ------ --------- - ---- --~---------- ------------------ r --·------------- ----- ---- - -----.--·-- -- ··-- -- -·-- ---- ·--, ---------- - -- ---- -------------- - ---- -- ----- · ------ - ---------- ---- ----
4 Base do Conversor
----~-~~~~~--;~-;~;~-~~;~~- · -- 1 """""""" """"'
80 pF
. .........kc. . ....!
.,: ........ 600 Médias I 600
~ - ------~ ~-~~----- ·-- l ' ' '''''"" "''"""'''' "'
kc L 1•
................................................................... .
.. ~.. ................. Je_c_h_<I~'! ........... ..... . I ···· ·· - 6·· ~'·F. ...... I.I_.~..~.c... ...: ......C:Y.~-~~----·· ·.1 ....... l.l.~S. .. ~lc
•• .•.••• -r..a.~........................................................ .
1
Antena Telescópica 1 • i ONDA I
.......a .................... ..r.. ~h..a•:~a..... ... ... ........... ~ ..P.r. ......i...... JI.~S. ..~f"-----: ..... ~.u.~:r.~------·! ....... t.t.~s. .lVI<: ..... T 1• ....................................................
1
7 Anten!~c~~~:cóplca ~ 6 pF I S,S Me cOt&-;. I
5,5 Me L 2•
82 REviSTA. . EumrômCA
Corv10 OIJVffi
SIJ"
MDSiC" P~FeRIDa Sérgio Américo Boggio
~ ~
35W4 R6 12AV6
220k
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I
I
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I
INTRODUÇÃO
MARÇO/ABRIL - 1967 83
os dois ao mesmo tempo, por exemplo, fa- to do fio . Para saber quanto fio é necessário.
lar com música de fundo, deve-se utilizar o conhecido o número de espiras N e o diâme-
misturador resistivo da figura 2. tro D obtém -se em primeiro lugar o ~pri
A freqüência de transmissão é determinada mento de cada espira (Cesp=1tD), e multipli-
pelo valor de L2, C4, e a capacidade parasita. cando-se êsse .valor pelo número de &&piras N
da válvula, Cp, paralela a C4 . No caso presen'- obtêm-se o comprimento total do fio: C.. =
NCesp logo Ct., t = N1tD.
c,. MONTAGEM
~)
O,OSPick-up A montagem não é crítica, devendo-se dar
particular atenção aos componentes Lt, c,_
~ L2, C4, C5, que devem se situar bem próximos
de V2 e ter ligações bem curtas. Para maior
clareza, observar o chapeado da figura 3.
O tamanho do chassi fica a critério do lei-
tor, de acôrdo com o material usado e o lo-
cal de instalação do transmissor .
Vista inftular #
~-------------------------------------------]
Fig . 2 - Misturador resis-
tivo.
ftBnSTA El..aônca
isto, com a antena do transmissor fechada
(encolhida) e com um sinal de áudio na en-
trada A (toca-discos, por exemplo) e R1 no
máximo de modulação, atua-se sôbre n ·cavaci-
tor C4 até ouvir o sinal no rádio; a seguir~
gira-se R? até que a qualidade de som fique
boa; retoca-se novamente C4 e assim por
diante até obter-se o melhor ponto de C4.
Caso o ponto encontrado não seja satisfató-
rio, deve-se procurar outro ponto no dial e
refazer os ajustes . Quando se encontrar o
~Visto ponto ótimo, lacra-se com cêra aprogriada o
~inferior condensador c.. ·
A antena é aberta somente o neceSSário pa-
ra se ouvir o sinal dentro da própria casa.
P,~1 /G2 Assim deve-se ajustar a antena até um certo
•• ponto, e, feito isto, não &t· mudar mais. Caso
o leitor resida em apartamento, deve-se. cer-
tificar de não estar havendo interferências na
vizinhança, pois se isto acontecer, estará in-
3 2 'c:r
fringindo a lei como foi dito no inicio do ar-
iigo .
86 REviSTA Eu:raôNICA
Geradores MHD*
de energia elétrica * MAGNETO --HIDRO --DINÂMICOS
Aplicações nucleares
Num reator nuclear, a temperatura in- estão entre os melhores moderadores ; a águ a
trínseca do processo de fissão é da ordem de comum é usada por vêzes, mas apresenta a d<.s-
milhões de graus - a temperatura no centro vantagem de ser um absorvedor relativamente
da explosão de uma bomba atômica - mas forte de neutrons.)
a temperatura de operação prática é ditada O gás usado na refrigeração dos reatares
pelo ponto de fusão dos recipientes metálicos britânicos é dióxido de carbono; o hélio apre-
que contêm o combustível a ser fissionado. sentaria certas vantagens mas não é fàcil-
As estações geradoras nucleares n ão uWizam li1 3nte obtido na Inglater.ra. Nos E.U.A. estão
ainda, a verdadeira natureza peculiar da ener- se desenvolvendo reatares resfriados a hélio,
gia atômica, mas a empregam como uma fonte dada a sua maior abundância no país.
alternativa de calor, com a qual se aquece a Em geradores nucleares comuns o gás
água criando o vapor que aciona os turboge- quente apos ae1xar o reator, ci.rcu!a por um
radores convencionais. t.rocauor ae calor, proauLmdo vapor, que acw-
A figura 7 mostra a representação esque- na turomas mais ou menos convt:ncwnais. St:-
mática de parte do núcleo de um reator de po- na poss.vt:!, em princ1p10, eliminar-se o tro-
tência nuclear resfriado a gás do tipo Calder cador ue ca!or e razer circular o gás uo rea-
tar diretamente em uma turbina ae gás. .1.'13.
ELEMENTOS OE COMBUSTÍVEL NUCLEAR prática, entretanto, existem consideraveis dl-
ficuldades de projeto nessa proposição, sem
mencionar. o problema de manutençao das
turbinas, que seriam contaminadas pelo gás
radioativo.
Uma forma mais direta de conversão da
energia da fiss .:1o em eletricidade seria a uti-
liza-çao do gás resfriador do reatar como flui-
do de trabalho, num gerador MHD. O dióxi-
do · de carbono não se ioniza suficientemente
em temperaturas inferiores a :1 . uoouc - a
propriedade que apresenta em comum com ou-
Fig. 7 -
\j_ENTRAOA DO G~/REFP~'"'"RIJNTE y
Representaçll.o esquemâtlca de parte do mkleo
tros gases de combustão. Portanto, um gera-
dor nuclear MHD que utilizasse dióxido de
carbono, teria ainda que operar acima de
de um reator de potência resfriado a gás, que utiliza ~ .OOO"C. .
urânio natural como combustivel, grafite como modera- Com hélio como resfriador, entretanto, a
dor e dióxido de carbono como gás resfriador. Num situação é um pouco melhor, já que êste gás
grande gerador típico dêsse tipo, ·com potência d'e saída pode ser ionizado a temperaturas mais baixas.
de ·300 MW, o núcleo seria um cilindro de ·grafite tle l!:sta circunstancia alíaaa ao fato dêsse gás
pouco· ·menos de 20 m de diâmetro e cêrca de 10 m ·de não ser corrosivo e apresentar-se isento .de
altura; ·com 4.500 canais contendo de 300 a 400 toneladas impurezas, faz com que um sistema nuclear
de combustivel. MHD utilizando hélio, seja tão atrativo quan-
to um sistema .de combustível químico de ciclo
Hall. o protótipo das estações geradoras nu- aberto. Certamente haveria problemas de con-
cleares atualmente construídas na Inglater- taminação radioativa, como em qualquer sis-
ra. Em tais reatares, o combustível nuclear tema nuclear, mas êstes poderiam ser reduzi-
encontra-se na forma de urânio natural sóli- dos; por operação em circuito fechado, e além
do, e o moderador consiste de blocos de gra- disso uma menor temperatura de operação do
fite puro. ·(Os neutrons liberados pela fissão sistema nuclear significa uma redução nos
do urânio -adquirem alta velocidade, e terão problemas de material.
grandes probabilidades de causarem outras fis- · o uso de sais de metais alcalinos para au-
sões se não forem retardados por um material mentar a ionização do gás é problemático,
moderador, não fissionável e não absorvedor tanto para sistemas nucleares como para sis-
de neutrons. O grafite puro e a água pesada temas de combustível químico. Se fôsse possí-
88
IIEVESTIMfiN tO OÉ ·CARBONO IZ mm PROTEÇÀO OE CONCRETO
\ /
.a .. o ·• .. . . ~ .· D
BASTÕES DE ~?> . ~ :·_Q ·~ .... ~ ::-, . ·.
CONTRÕLE ,P Fig. 10 - Diagrama conceituai jo
~> TANQUES OE ALUMfNIO reator de plasma. O gás fissionável
\ }
:
,;. ·
'~~
A
\1
\
:';t!
:•.:
concentrado no lado A torna-se su·
: ~:
'. ·.
11 CIIIF!f~ ;':: ~ . :- i •> .· . . .. o:~ 6
, .
per-critico, aquece e envia uma on·
da de choque em direção a B. O
gás continua fmindo em direção
; :~c·. GA's EXCITADOR GAS IONIZADO ....._ F_RENTE DE CHOOUE L_ ·..·..· ~ :·. a B até atingir uma concentração
:-~: : Jb: ;,":~."' ~;, ·~~a ~ .:, ~: :"<, '".;. ;,. ", ~(~ > .; <Jl~ : ~ -~ super-crítica nesse extremo, quando
o processo se refete.
ltl AGUA PESADA ·
SAiDA DO CIRCUITO (REFLETOR C 1>/0DERADORJ ENTRADA DO CIRCUIT1J
OE REFRIGERAÇÃO DE REFRIGERAÇÃO
tste último valor representa a saída de dez liberados em regiões mais centrais do com-
dos maiores geradores a vapor atuais ou 100 oustlvel. De uma mane1ra geral, e a relaçao
turbogeradores convencionais de pêso e di- entre essa perda de neutrons pela supertJCle
mensoes comparáveis. Se existem sistemas de e a taxa liquida da liberaçao interna que de-
distribuição que suportam 10.000 MW é uma termina se a reaçao e ou ná.o auto-susten-
outra questão, mas o fato dessa potência ser tável.
obtida de uma unidade não maior do que um o::;e a taxa de produção de neutrons iguala
turbogerador convencional de 100 MW é um exatamen~e a taxa de remoçao ao sistema tpor
testemunho eloqüente das potencialidades do tuga e absorçao) o sistema e dito ··cntico ';
sistema reator de cavidade de MHD. se a taxa de produçao e menor do que a re-
O reatar de plasma consiste de um longo moção. o sistema e ""sub-cntico" ; se a taxa
cilindro de material refratário, com um mo- •...; ......... uu ,;c..o excede a taxa de remoção, é •·su-
derador refletor em cada extremo, cheio de per-critico". A bomba atômica e um exem-
gás fissionável. Noutra variante (figura 10) o plo de sistema que se torna rápidamente su-
moderador circunda completamente o gás, con- per-crítico, com os resultados catastroficos bem
sistindo bàsicamente num reatar de cavidade conhecidos. ··
de formato cilíndrico ao invés de esférico. ~um reator nuclear procura-se manter o
Além do formato diferente, os princípios sistema exatamente crítico, com materiais ab-
de funcionamento dos sistemas ilustrados nas sorveaores de neutrons que são introduzidos
figuras 9 e 10, são bem diversos. Pode-se no- sob contrôle, no reatar. Se fôsse feita sub-
tar pela comparação das duas figuras que, crítica, a reação se interromperia; se fôsse
enquanto a cavidade do reator da figura 9 tem feita super-cntica o reatar se sobreaqueceria
conexão com um circuito externo de gás, a e no caso de não se tomarem imediatamente
cavidade do reatar da figura 10 é completa- as medidas de correção, o combustível come-
mente fechada. No sistema da figura 9 a sú- çaria a se fundir. Os resultados não seriam
bita expansão do gás quente através do tubo tao drásticos como na explosão de uma bom-
que é atravessado por um poderoso campo ba, mas seriam ainda bastante desagradáveis,
magnético, consiste no "coração" do processo como provam os muitos acidentes com reatares
de geração, tanto nesse gerador, como em qual- super-críticos.
quer outro gerador MHD (químico ou nu- A taxa a que se verificam as fissões num
clear) já tratado até aqui. combustível nuclear. sólido é proporcional á
O que substituiria êsse importante está- quantidade (volume) de combustível presente
gio num reatar de plasma? Como breve res- (mantida a densidade). A taxa de fuga de
posta diríamos que êsse estágio é substituído neutrons pela superfície, por outro lado, de-
por expansões e compressões alternadas do pende da área da superficie. Vemos assim
gás fissionável, dentro da própria cavidade ci- que a relação entre a produção e fuga de neu-
líndrica. Para se compreender como essas trons depende da relação entre o volume e a
expansões e compressões são executadas, vere- área da superfície do combustível.
mos antes, com detalhes alguns fatos relacio- Para fixar idéia, suponhamos que o com-
nados com reações nucleares. bustível tenha o formato de uma esfera. O
Um reação nuclear em cadeia, tanto nu- volume de uma esfera é proporcional ao cubo
ma bomba, como num reatar, será mantida de seu raio, ou seja, duplicando-se o raio, o
s0mente enquanto houverem neutrons sufi- volume aumenta oito vêzes. Por outro lado,
cientes para alimentá-la, já que a divisão de a área da superfície de uma esfera é pro-
cada átomo de urânio ou outro núcleo fis- porcional ao quadrado de seu raio, ou seja,
sionável só se inicia pela absorção de um duplicando-se o raio, a superfície aumenta so-
neutron livre. Na realidade cada fissão li- mente quatro vêzes. Portanto, quanto maior
bera muitos outros neutrons. mas nem todos a esfera maior a relação entre volume e área
f-sses neutrons estarão disponíveis para ou- da superfície.
tras fissões : alguns são absorvidos sem cau- Numa esfera de combustível nuclear su-
sar fissão e outros. simplesmente escapam da ficientemente pequena, não haverá formação
superfície do combustível antes de serem ab- do número total de neutrons livres, já que ês-
sorvidos ou provocarem fissões e evidentemen- tes podem escapar através da superfície, mais
te os neutrons liberados por fissões próximas ràpidamente que as fissões através do volume
à superfície do combustível têm mais chance podem produzi-los. Aumentando-se o combus-
de escaparem dessa maneira, do que aquêles tível (mantendo-se o formato de esfera) au-
MARÇO/ARRIL - 1967 89
menta-se tanto a área da superfície como o tência apreciável, êsse enrolamento deve, ob-
volume, mas êste aumenta proporcionalmente viamente, conter muito mais espiras que as
mais do que a superfície. Assim a taxa de que se observa na figura.
produção de neutrons através do volume do Os estudos preliminares de projeto do rea-
combustível aumenta proporcionalmente mais tor de plasma ilustrado na figura 10 indi-
do que a taxa de fuga pela superfície. Se caram que a temperatura máxima de opera-
continuarmos aumentando o combustível êste r·i:i o do gás fissionável estaria na região dos
acabará por alcançar um tamanho crítico, 6 . 000°C, embora a temperatura das paredes
quando a taxa de produção de neutrons den- da cavidade fôsse de cêrca da metade. A
tro do combustível se compara com a fuga potência de saída estaria ao redor de 500 MW.
pela superfície. Aumento maior do volume com uma eficiência total de vinte por cento
do combustível, o tornaria super-crítico, re- na conversão do calor da fissão nuclear em
sultando numa explosão nuclear ou pelo me- energia elétrica.
nos na fusão do combustível. Deve talvez ser necessário esclarecer que
Se o combustível fôr um gás, a área de os reatores de plasma fissionável descritos aci-
sua superfície pode ser diminuída (e sua den- ma estão muito longe da possibilidade de rea-
sidade aumentada), comprimindo-se-o. Para lização de reatores termonucleares que uti-
uma determinada massa de gás fissionável, lizariam o calor da fusão nuclear ao invés da
existe um volume crítico: se o gás fôr compri- fissão . Como já foi mencionado, os plasmas
mido para menos de seu volume crítico, a fuga termo-nucleares têm temperaturas de milhões
de neutrons pela superfície não pode acompa- de graus ao invés de milhares de graus. Ge-
nhar a produção através do volume do gás, radores de potência operando em tais tempe-
resultando num caso super-crítico. raturas astronômicas exigiriam tecnologias
No reator de plasma da figura 10, a quan- completamente novas, estando suas possibili-
tidade de gás fissionável é tal que quando dis- dades de aprovPitamento num futuro bem re-
tribuída uniformemente através da cavidade moto.
cilíndrica o sistema será sub-crítico. Supo-
nhamos agora que um distúrbio repentino (por 808/NJ. OE CAMPO
exemplo, um golpe aplicado externamente l MAGNÉTICO
faça com que grande parte do gás se con-
centre em um dos extremos, comprimindo-o
abaixo do volume crítico. Imediatamente se
desenvolverá uma reação em cadeia que resul-
tará em uma liberação instantânea de calor, SAÍDA AO
iniciando uma onda de choque que viaja a CIRCUITO
uma velocidade supersônica ao longo do ci- EXTERNO
lindro (o efeito seria equivalente a uma ex-
plosão nuclear "miniatura"). Atrás da onda
de choque existe uma camada de gás ( plas-
ma) super quente e portanto ionizada. Quan- Q
do a onda de choque chega ao lado oposto do
cilindro, o gás continuará fluindo até que se
acumule material fissionável em quantidade
suficiente para se tornar super-crítico, repe-
tindo-se o ciclo, na direção oposta e assim
por diante. Teoricamente, o plasma continua-
ria oscilando entre um extremo e outro do
cilindro até que o combustível nuclear fôsse
suficientemente consumido para impedir a
ocorrência de um estado super-crítico em
qualquer ponto do ciclo.
Vemos assim, que o reator de plasma subs-
titui o fluxo unidirecional de plasma dos ou-
tros geradores MHD, pela oscilação do plasma b SAlDA AO
- - - CIRCUITO - - - '
dentro do cilindro. Dispondo-se um campo EXTERNO
magnético transversalmente e eletrodos na
forma usual (figura 11) poder-se-ia em prin- Fig. 11 - Métodos para a extração da corrente do
cípio, obter corrente elétrica alternada do reator de plasma: (a) inserindo-se eletrodos e campo mag-
plasma. nético transversal; (b) através de enrolamento externo.
Na prática, como a própria oscilação do
plasma constitui uma corrente alternada, p~
der-se-ia utilizar outro método de obtençao Estado atual e perspectivas futuras
de corrente elétrica não utilizável para cor-
rente contínua. Êsse método dispensa total- Com exceção do reator de plasma que ge-
mente os eletrodos (excluindo portanto, seus ra C.A. todos os conjuntos MHD descritos até
problemas de corrosão) e emprega o princípio aqui geram C.C. e a eficiência de conversão
de acoplamento indutivo. Na figura llb a desta para C.A. será um pré-requisito neces-
corrente alternada no plasma corresponde ao sário para o uso em larga escala dêsses gera-
primário de um transformador e induzirá cor- dores, no suprimento de energia às rêdes de
rente no enrolamento externo, que correspon- distribuição. A tecnologia da conversão C.C.-
de ao secundário. Para a obtenção de po- (ContiDaa na pác. 113)
90 REviSTA Eum!ôNJCA
FREQÜÊNGIAS
DE CORTE Henri Lilen .
(Toute l'Electronique)
E DE TRANSICÃO
O comportamento dos transistores em re-
lação à treqüência é cara.cterizado por certas A relação anterior ( 1) pode ser escrita. ain-
grandezas e o objetivo dêste estudo é exata- da, através da seguinte expressão:
mente procurar defini-las e mostrar as rela-
ções que existem entre elas. Os numerosos a:t = (2)
aoacos de que nos servimos para facilitar os 1 + j (f/toc)
cálculos aos leitores, foram elaborados por onde a letra j, no denominador, represel_!_ta o
engenheiros da Motorola . símbolo imagmário correspondente a /1. Se
f = f a: , o valor absoluto do módulo do deno-
DEFINIÇõES FUNDAMENTAIS minador é y2, obtendo-se então a expr~ssão
Sabe-se que o ganho de um transistor não que serviu de definição para a freqüênc1a de
se mantém constante quando se aumenta a
freqüência de trabalho do mesmo. Na · mon- a: o
corte a::f = Além disso podemos
tagem base comum o ganho de corrente é '{2-
igual ao parâmetro h2lb e recebe a notação a: ;
êsse ganho a: é medido em condições perfei- agora calcular a defasagem ~ introduzida nes-
tamente determinadas, sem o que não teria sa freqüência. Com efeito o argumento do
nenhum significado. Assim, a medida &c efe- número complexo 1 + j é igual a 45"; portan-
tua em wn.a frequência fo, suficientemente to o sinal da freqüência í a: sofre uma defa-
baixa e infel"ior a tõdas as freqüências limí- · sagem de 45".
tes que iremos definir . Nesta freqüência fo· o
ganho de corrente é representado por a: . Se levantamos a curva do ganho de corren-
O ganho de corrente apresenta na monta- te a: , na montagem base comumJ de wn
gem base comum uma freqüência· de corte - transistor que apresente uma freqüência de
f ex: na qual o seu valor é 3 db infetior a ot o; corte t ce dtJ 1 M.hz, verificamos que ela é prà-
pode-se então escrever: ticamente constante e de valor igual a a: o
para tôdas as freqüências mteriores a f a: .
O: o O: o Além da freqüência de corte o ganho c:C de-
O:t = --- ~--- ~ 0,7 O:o (1) cresce aproximadamente 6 dB por oitava . .
Na montagem emissor comum, o ganbo de
corrente é defini dó por h21e = ~ . · A relação
Para que não se possa criar nenhuma dú- existente entre ~ e a: é a seguinte:
vida no espírito de nossos leitores, a tabela I
mostra a relação entre os decibeis e as rela- a:
ções de potência e tensão correspondentes. 13 = (3);
1 - a:
ou então por simples transposição:
13
a: = (4)
oc I
ldBJ ·0 f-----.------.. . . .
I
13 + 1
-· ----.!- - - - - - - - - - - - - Da mesma forma vamos chamar de 13o o
ganho 13 para tôdas as freqüências fo inferio-
res à freqüência de corte fl3, na montagem
emissor comum, e de f3t o ganho nesta fre-
10 100 qüência, que, evidentemente, é inferior em 3dB
ao ganho ~o .
13o
Fig. 1 - Curva típica de ganho de corrente de um Portanto - - - ~ 0,7 13o
transistor em montagem base comum. {2
MARço/ABRIL - 1967 91
Substituindo a: na expressão (3) pelo seu f~ =
valor na freqUência de corte de acôrdo com ~o
a expressão (2), estabelecemos uma relação isto é, a freqUência de corte na montagem
entre Pt e a: t . emissor comum é igual à freqUência de corte
Se f~ = fa: ( 1 - eco) (5) na montagem base comum dividida pelo ga-
obtemos, feit&..i as simplificações: nho de eorrente ~o .
Esta expressão, no entanto, não é rigorosa-
~o mente exata e só é válida para freqilências
~f = (6) baÍÃ~.
f Se entretanto desejannos comparar o de-
1 + j- sempenho de dois transistores em alta fre-
f~ qUência é preferível que se recorra a uma
expressão semelhante à estabelecida para a: t. fónnula mais precisa como a desenvolvida por
A. B. Phillips.
A curva do ganho de corrente de um tran- f~ = Ko <1-a:) fa:.
sistor em montagem emissor comum em fun-
ção da freqUência é vista na figura 2. A fre- onde Ko * é um coeficiente que varia entre 0,5
qUência de corte é 100 kHz e nela o ganho e 1 em função das defasagens introduzidals .
No quadro H vemos algwJS valôre.s aproxi-
11 mados de Ko para diversos tipos de transis-
~-~}
0~---,~----
tores.
I Consideremos por exemplo o transistor
-· ----r--------- 2Nll4l da Motorola - ae germânio, obtirio
1 I
I I por tecnologia me~ e a st:r utmzaao em am-
I pl'lticadoret;. :::>ua frequ....-..lC~a ae corte f a:.
I
I uada pelo labncante, e 1gua1 a lWu MHz ~
I o ganno a: o e 1gua1 a u,~o. .n.pacando a 1or-
I
I mu1a ( 7) e salleuao que l<:o, ao Quadro II, é
100 f (kHI} igual a O,H, ootemos :
Fig. 2 - Curva tlpica de ganho de corrente de um
f ~ = 0,8 (1 - 0,98) 1000 = 16 MHz
transistor em montagem emissor comum.
FREQtlÊNCIA DE TRANSIÇÃO
oc. o,• i
J o,•J
'\. A freqUência de transição ( fT) é definida
como sendo a freqUência em que o ganho de
o,ts \. corrente, na montagem emissor comum, ca1
para o valor 1, em módulo. ( ~T = 1 _ ou se-
o, ••
'\ ja O dB).
0,17 Esta freqUência de transição é, freqUente-
'\ mente, indicada pelos fabricantes de semi-
o, •• condutores, em particular para os transisto-
.... .
res de alta freqUência. Ela é, geralmente, mui-
to superior a f~ .
Mas pode se dar, também, que o fabrican-
O,tiS
,10 50
92 RzvlSTA ~NICA
QUADRO I
Relação de tensão ou
Decibéis Relação de potência corrente
o 1 1
0,5 1,12 1,06
1 1,26 1,12
1,5 1,41 1,19
2 1,58 1,26
3 2 1,41
4 2,51 1,58
5 3,16 1,78
6 3,98 2
7 5,01 2,24
8 6,31 2,51
9 7,94 2,82
10 10 3,2
15 31,6 5,6
20 102 10
25 316 18
30 103 32
40 104 102
50 1015 316
60 106 103
QUADRO II Valôres de Ko
Tipos de Transistores Ko
MARço/ABRIL - 1967 93
dB VALOR AtJSOU/TO
•• Z50 .
zoo
,,
'fJ •o 50
tiO
z 35
ISO
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10
~
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~ ........ JO
~ 300 0 , 97 ~
.._""-.
JOO
4
' ' 0 , 97
.....""-
$
'' ...... •o ~o
J
.• o '/ja
•o 0,8
80
150
Determinação de fjl conhecendo-se fi% e Jlo ou IXo · Da Idêntico ao anterior para transistores MADT com
mesma maneira, deve-se levar em conta o valor de K, K0 = 0,6..
(0 ,8 ou O9) ao se ler o valor de tjl .
• Gpe
fp
~o 100000 ltp•t~l germamo do tipo mesa e empregados como
•• ~000
amplificadores <Ko = 0,8); ou do tipo mesa,
4S so de germânio, utilizado em comutação ou pla-
44
zoooo ~
nar de sillcio (Ko=0,9).
4Z Enfim, o ábaco V permite de se obter fB.
ro conhecendo f ex: , para valõres de Ko de 0,8 e
40 10000 f
80 0,9; para Ko=0,6 (transistores madt), é ne-
J•
sooo cessário utilizar o ábaco VI .
JS 1011
J4
z
zooo
JO
JZ
1000
.
J
ISO
FREQU1!:NCIA DE TRANSIÇAO DE
POT1!:NCIA
ZB
11
/
...........
Z4
~
•
10 /
/
..."' Existem outras freqüências limites muito in-
Z4
zoo
/
/
/
"'
~
;:, teressantes, como por exemplo a freqüência
zz zo
/
de · corte de 3 dB que é C'.e finida como sendo
./
/
~ a freqüência fcs na qual a relação s entre a
,.
zo
50
100
/
/
JO
40
'
. variação da corrente de coletor e a variação
,.
/ ISO
III / 400
/
/ 80 h21e
zo 100
soo da tensão de base, s = - - - - - , c a i de 3 ãB.
IZ
hlle
10 10 200 1100
•s ~
JOO roo É um dado experimental que não se pode ·ob-
•o o 600 ter através de calculos.
• 2
600
1000 Ainda, pode-se definir uma freqüência de
z eoo
o
1000
1200
transição de potência fp. Na verdade, na fre-
dB VALOit AeSOt.UTO
I~ qüência de transição fT o ganho de corrente
1~00
cai para o valor unitário e que no entanto, de-
Ábaco VII vido às diferentes impedâncias de entrada e
Determinação da treqüência de transiçãO de potência, ~ · de saída do transistor nessa freqüência, faz
para um transistor em montagem emissor comum, co- com que o ganho de potência ~ ser ainda
nhecendo·se seu ganho de potência Gpe na treqüência t apreciável.
superior à freqüência de transição de potência.
Interferência
de transmissores
em TV ADAUTO V . B. CONDE
fOpF
~~
CAUSAS NO RECEPTOR Ao termino/
96 REviSTA El..ETRÔNICA
NOVOS LANÇAMENTOS
CORRENTE CONTINUA E MAGNETISMO- por E. J. Black . . . . . . • • . . . . . . NCr$ 3,70
Uma obra escrita especialmente para os pril)ctplantes que queiram conhecer os prin-
cipios fundamentais da eletrônica. Os seus 5 c~p.ltulos tratam detalhadamente da cor-
rente continua, -resistores, baterias e acumuladores, magnetismo e medjdores. 'l'Qdos os
oopitulos são acompanhados por uma série de perguntas e probTe~ que auxdllam a com-
preensãO pert'eita da matéria tratada.
O apêndice traz monogramas e tabelas úteis para todos os técn4cos.
ETEGIL
EDITÔRA TÉCNICO_- GRÁFICA INDUSTRIAL LTDA.
RUA SANTA IFIGINIA, 180 - CAIXA POSTAL 30.881 - END. TELEGRAFICO: "GRAFTRON~ - SAO PAULO
O VIDICON
(Continuação da pág. 761
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aplicações industriais
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BRTIMBR uon.
Transistor
C-IOó, Al3 Silicon Lgo. São Bento, 64 - cf 101
Fone 35-2452 São Paulo-1
fio B&S: 24
Fig. 4 - Filtro de RF para a rêde .
diâmetro: 12,5 mm 0/2")
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máximo de corrente em B2 e, do outro, .na
aquisição, pela grade de B1, de um forte pcJ-
lencial negativo.
No estado quase-estável agora atingido, o
capacitar Cg1 se descarrega e há uma queda
gradativa no potencial de grade de B1. As-
sim que êste ultrapassa o ponto de corte, re-
começa o fluxo de corrente pela válvula e o
circuito relaxa novamente.
A alteração periódica das válvulas entre os
estados de condução e corte continua indefi-
ddamente. Como indicam os diagramas iu··
feriares da Fig . 2, as tensões anódicas de am-
bas as válvulas têm forma de pulsos, como o
são as correntes anódicas .
A freqüência de repetição dos pulsos depen-
de do tempo necessário à descarga das duas
grades; pode ser alterada à vontade, pela al-
teração dos valôres dos dois resistores de
grade Rg1 e Rg2. Sendo os dois tempos de
dercarga iguais, os períodos durante os quai<>
as v:\lvu)as Et'itão cortadas também s~rão
iguais e a duração de um único pulso é equi-
valente à metade do período completo do pul-
so. É êste o caso da Fig. 2 . Neste caso, é .co-
mum denominar-se a corrente ou tensão, de
Fig. 2 -- C:orrentes e tensões num mul' ribrador astáve!
onda quadrada.
Os s!mbolos e letras têm o mesmo si!!'' ficado da fig. 1.
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