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Apostila de Violao Avancado PDF
Apostila de Violao Avancado PDF
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Índice
Prefácio..............................................................................................................4
Conhecendo o Instrumento “História”........................................................5
Anatomia do Violão............................................................................7
Postura: Onde e como sentar..........................................................12
Qual Violão Comprar.......................................................................14
Teoria Musical.................................................................................15
Acidentes.........................................................................................17
Localização de todas as notas no braço do Violão.........................18
Afinando o Instrumento...................................................................19
O Tom da Música............................................................................21
Acorde.............................................................................................22
Tríade..............................................................................................23
Tétrades..........................................................................................30
Inversão de Baixo............................................................................41
Tabela de Intervalos........................................................................46
Sistema de Escrita...........................................................................47
Tablatura.........................................................................................54
Exercícios Preliminares...................................................................55
Exercícios para a mão Direita.........................................................56
Noções usadas em Tablatura..........................................................62
Escala..............................................................................................69
Modos..............................................................................................70
Escala Maior....................................................................................71
Formação das tríades: Maior, Menor e Diminuta............................72
Escala Natural em todos os Tons....................................................75
Estrutura das Escalas......................................................................76
Escala Diatônica Maior....................................................................77
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Prefácio
Não brinque com os estudos, leve a sério, pois pra ser um bom músico é
preciso haver muito conhecimento, teórico e pratica. Para quem estar iniciando
agora não tenha pressa, pois tudo que é bom não vem fácil ou de mão beijada,
até mesmo de um dia para o outro, isso requer muito treino e dedicação.
São diversas as razões que levam muitos a tentarem aprender a tocar violão;
pretensão profissional, simples prazer, terapia pessoal, para impressionar aos
que estão ao seu redor, etc. Não importa o que o levou ao estudo, pratique
cada exercício e siga as instruções minuciosamente. Cada passo é essencial
para o passo seguinte, assim como numa construção; um tijolo sobre o outro.
Muitas pessoas que aprenderam a tocar violão sozinho pensam que aprender
teoria musical e bobagem e que não precisam treinar escalas, e se enganam
porque a arte de produzir um som ou dominar um instrumento não é apenas
prática e prática necessita-se de conhecimento.
Ao Leitor
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Conhecendo o Instrumento
“História”
Resumo
O violão é um instrumento que tem sua origem no final do século XV, e é
originário de dois outros instrumentos: O Alaúde e a Vihuela. Eles eram os
instrumentos de cordas utilizados na época por toda a Europa. A Guitarra,
nome real do violão, surgiu como um instrumento mais barato e, portanto mais
acessível a toda população.
- A guitarra surgiu aproximadamente no final do século XVIII
- Seu nome original é Guitarra espanhola ou Guitarra Clássica.
- Esta guitarra é acústica, o que difere da guitarra elétrica surgida em meados
do século XX.
- No Brasil ela é chamada de Violão e, portanto a elétrica é chamada
simplesmente de Guitarra.
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Classificando o Violão
Existem dois tipos de violão, aqueles que usam apenas cordas de aço, e os
que usam cordas de nylon. Mas hoje em dia já podemos encontrar vários
violões que suportam os dois tipos de encordoamento. Não é recomendável
usar cordas de aço em violões que suportam apenas nylon ou vice-versa, pois
pode causar danos no seu instrumento como empenação do braço.
Violão nylon: são aqueles que usam cordas de nylon, e possui um número
reduzido de modelos, também são usados em estilos leves como toda MPB e
as músicas Clássicas.
Violão aço: são aqueles que usam cordas de aço, e possui um universo de
modelos, o mais versátil é o Folk, pois ele aceita ser tocado em vários estilos
principalmente o POP e ROCK, além de podermos executar vários arranjos de
baixo e guitarra, ainda podemos usar palheta para toca-lo, porque as palhetas
elas dão um som mais brilhante diferente do som tocado pelos dedos,
proporcionando uma grande velocidade nos solos, como se fosse uma guitarra.
Anatomia do Violão
Cravelha (Tarraxa)
Capelinha
Tirante
caixa (ver Escala) isto deve ser na 13ª ou 15ª casa dependendo do seu violão.
Para verificar a concavidade, mede-se a distância entre a base interna da
corda e a superfície dos 5º e 6º ou 7º e 8º trastos dependendo do trasto da
caixa. A medida deve ficar entre 0,4 mm e 0,8 mm, um número maior que 0,8
mm quer dizer que você tem um violão com cordas pesadas demais, ou menor
que 0,4 mm provavelmente ocorrerão trastejamentos, ou seja a corda bate nos
trastos subsequentes e isto significa que o braço necessita de ajustes.
Atenção, isto deve ser feito com todas as cordas soltas. Para diminuir a
curvatura gira-se o tirante no sentido horário. Para aumentar a curvatura gira-
se o tirante no sentido anti-horário. O giro não jamais poderá ser superior a
uma volta completa. Ponha as cordas novamente e verifique se isto resolveu
caso a curvatura continue superior a 0,4 mm e 0,8 mm, consulte um
especialista para evitar maiores problemas.
Braço (Pestana)
Trastos
São filetes metálicos, têm perfil em "T", e a parte superior é arredondada com o
intuito de evitar que estes metais venham a machucar o executante. Nos
instrumentos de cordas dedilháveis dividem o ponto numa série de semitons.
Apresentam-se nas mais variadas formas. Antigamente os trastos eram
bastante altos em relação ao braço do violão, isto prejudicava a execução do
instrumento.
Casas
Intervalos entre um trasto e outro onde deverão ser postos os dedos. Para
evitar que o executante tenha que fazer esforço desnecessário, utilize os dedos
sempre perto do trasto direito da casa, mas nunca em cima do trasto. O
número de casas é geralmente 19 ou 22 no total.
Botões
Cavalete
Guitarras
1ª Corda 1,60 mm
6ª Corda 2,40 mm
Violões
1ª Corda entre 2,40 a 3,20 mm
6ª Corda entre 3,20 a 4,00 mm
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Acessórios
Entre os utensílios para o violonista está á alça para quem vai tocar em pé e
não tem onde encostar o violão. A palheta é usada para bater as cordas – boa
para ritmos rápidos e limitada para quem dedilha. Para contrabalançar, pode-se
ficar com uma dedeira. Ela é acoplada ao polegar direito, que é justamente a
parte dessa mão que mais sente desgaste. Para dar mais garantia ao
instrumento há um suporte metálico usado para prender as cordas que passam
pelo cavalete. Não é raro que em violões de segunda linha o cavalete descole
devido à pressão das cordas, existem vários outros utensílios como diapasão e
etc...
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Teoria Musical
Obs: é importante que todo músico tenha as noções básicas de teoria
musical, então estudaremos alguns conceitos.
MÃOS
1 – Indicador P - Polegar
2 – Médio I - Indicador
3 – Anular M - Médio
4 – Mínimo A – Anular
As Notas Musicais
Acidentes
Sustenido (#) e Bemol (b)
C C# D D# E F F#
Bemol: O bemol faz a nota ser abaixada em um semitom ou meio tom abaixo.
Para os instrumentos de cordas, volta-se uma casa antes. Bemol é a menor
distância que existe entre dois sons. Veja:
F Gb G Ab A Bb B
O Sustenido fica acima da nota natural, e o bemol fica abaixo da nota natural,
sempre em meio tom. Veja abaixo que uma nota em sustenido também e
bemol. São notas enarmônicas.
Enarmonia: È uma nota com mesma altura, mas com nomes diferentes.
O DÒ# é o mesmo que RÈb, mas na escrita é preciso haver essa diferença
para não complicar a formação das escalas. O uso de um ou de outro implica
somente o fato do tom chave ter sua escala montada com bemóis ou com
sustenidos.
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Afinando o Instrumento
Uma das coisas mais irritantes para um iniciante, é afinar o violão, primeiro
porque ele ainda não desenvolveu habilidade auditiva, ele sabe que está
desafinado, mas não sabe quando está afinado, e segundo, porque realmente
é uma coisa difícil.
A tensão nas cordas é regulada a partir das tarraxas (pinos que ficam na
cabeça do violão, na extremidade do braço). Se o som produzido pela corda for
mais baixo do que o desejado, é preciso girar a tarraxa correspondente para
esquerda, isso irá aumentar a tensão na corda e fará com que o som fique
mais agudo.
Para afinar um violão, é preciso um som de referência, no caso pode ser a nota
Lá, gerada através de um instrumento acústico chamado de diapasão, que
pode ser de dois tipos: de percussão e de sopro, o primeiro é feito de metal e
possui duas pontas, já o segundo é parecido com uma gaita. Este instrumento
produz um som estabelecido internacionalmente pelo Congresso de Londres,
em 1939. Numa temperatura de 20º C, o diapasão possui uma frequência de
vibração de 440HZ, o que corresponde a nota Lá, que deve ser o som da 5ª
corda solta. Depois de tomar uma verdadeira surra para igualar o som do
diapasão com o da 5ª corda, podemos começar a afinar as outras.
Procederemos da seguinte forma.
De o LÁ do diapasão (440Hz) e iguale a ele o som da 5ª corda solta que
é a LÁ.
Toque a 5ª corda na casa 5 e obterá o som de RÉ, afine a ele o som da
4ª corda solta
que é RÉ.
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O Tom da Música
DEFINIÇÃO
Um tom é formado por acordes, que são formados por notas. Assim como há
os tons nos modos maiores e menores, há os acordes nos modos maiores e
menores. Dentro de uma melodia poderá haver a mistura desses acordes, mas,
como já disse quem vai determinar qual o tom da melodia é o primeiro acorde
colocado na melodia, e quem vai dizer quantos acordes tem a melodia é a
estrutura pela qual esta melodia foi montada. Por quê? Porque há melodia:
Acorde
Acorde é um conjunto de notas tocadas ao mesmo tempo, formando uma
composição perfeita. Os acordes são usados para tocarmos a música
propriamente dita, e a partir de agora começaremos o nosso estudo!
Quer saber como os acordes são formados?
Fazendo uma escala Diatônica (Entende-se por Escala Diatônica, o que seria
uma escala variando de 1 em 1 tom, porém isso não acontece pois do Mi para
o Fá temos 1/2 tom e do Si para o Dó também, por isso a escala Diatônica
possui a seguinte variação: (1, 1, 1/2, 1, 1, 1, 1/2)
A primeira coisa que podemos notar é que você não entendeu nada do que nós
fizemos na tabela acima! O que é normal, pois você ainda não sabe umas
coisinhas:
Os números em romano significam o grau da escala, cada grau corresponde a
um tom, menos do III para o IV, que temos ½ tom e do VII para o VIII que
também temos 1/2 tom.
Um acorde é formado pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA notas do
quadro acima!
Ou seja, Lá é formado por: La, Do# e Mi.
O Sol é formado por: Sol, Si e Ré.
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Tríades
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Tétrades
Tétrade é um acorde de quatro notas separadas por intervalos de terça. Em
outras palavras, é uma tríade acrescida de uma nota que forma o intervalo de
sétima com a fundamental do acorde. Cada um dos quatro tipos de tríade pode
receber dois tipos de sétima: maior ou menor. Logo, teremos oito tipos de
tétrades.
A seguir as principais formas para tocar as tétrades por todo o braço do violão
ou da guitarra com os modelos das formas em cordas soltas, seu
deslocamento e algumas opções de digitações simplificadas. Lembre-se de
observar as bolinhas que indicam as cordas que podem ser tocadas e de não
tocar a corda marcada com o X.
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M ou + Lê-se maior
+5 com quinta aumentada
6 com sexta maior
7 com sétima (menor) - da dominante
7M com sétima - Maior
9 com nona - Maior
m menor
m6 menor com sexta
dim ou º sétima diminuta
m7 menor com sétima
-9 com nona menor
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Sistema de Escrita
Pronto. Chegamos a um ponto em que as coisas estão começando a se tornar
mais interessantes. Muitos iniciantes quando se deparam com as partituras e
tablaturas já começam a se desinteressar pelo curso ou somente ficar com
aqueles conhecimentos que adquiriu e se contenta em ``arranhar`` seu
instrumento. Calme! As partituras e tablaturas não são bicho de sete cabeças.
Nesta apostila a intenção é mostrar pra vocês os conceitos e métodos para ler
uma partitura ou tablatura, mais usaremos apenas a partitura mais adequada
para o violão.
A PARTITURA
A TABLATURA
CLAVE é o sinal colocado no inicio da pauta, sobre determinada linha, para dar
nome às notas. As Claves são 3 (três):
Além das cinco linhas e dos quatro espaços da pauta natural, existem ainda
linhas e espaços situados acima ou abaixo da pauta natural para auxiliá-la em
sua extensão. Formam, respectivamente, as pautas suplementares superiores
e inferiores.
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VALORES
A música é representada pelo equilíbrio de sons e silêncios. Ambos têm
durações diferentes e são representados por sinais denominados valores. Os
valores que representam a duração dos sons musicais são chamados de
FIGURAS. Os que representam as ausências de sons são chamados de
PAUSAS. A unidade de medida da música é o TEMPO. Cada tempo
corresponde a uma PULSAÇÃO.
Cada figura de SOM tem sua respectiva PAUSA que lhe corresponde ao
mesmo tempo de duração. Vejamos, por exemplo, se uma semibreve tiver 4
tempos, a pausa de semibreve também terá 4 tempos.
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COMPASSOS
Os compassos simples mais usados são aqueles cujas frações têm para
denominador os números 2,4 e 8.
A linha de baixo representa a corda mais grave (mi mais grossa) e a linha de
cima representa a corda mais aguda (mi mais fina). De cima para baixo as
linhas representam as cordas MI ( E ) , LÁ ( A ) , RÉ ( D ) , SOL ( G ) , SI ( B ) ,
MI ( E ). Os números escritos nas linhas indicam em que traste as respectivas
cordas devem ser apertadas. Número 0 indica corda solta. As notas devem ser
lidas da esquerda para a direita.
No exemplo abaixo, note que temos dois zeros que serão tocados
simultaneamente, sendo uma na 6ª corda e a outra na 1ª corda, em seguida é
tocada a nota SI na 2ª casa da 5ª corda, e a nota MI na 2ª casa da 4ª corda,
depois temos, três zeros tocados simultaneamente, o zero encontrado na 3ª
corda, indica a nota SOL, o zero da 2ª indica a nota SI, e o zero da 1ª corda
indica a nota MI. Note que estando na mesma coluna as notas devem ser
tocadas todas de uma só.
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Exercícios Preliminares
P – Polegar
I – Indicador
M– Médio
A– Anelar
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h - fazer um hammer-on
p - fazer um pull-off
b - fazer um bend para cima
r - soltar o bend
/ - slide para cima (pode ser usado s)
\ - slide para baixo (pode ser usado s)
~ - vibrato (pode ser usado v)
t – tap ou taping
x - tocar a nota abafada (som percussivo)
Obs: esses são apenas os comuns, existem outros que não serão citados aqui
na apostila.
Notação de Hammer-On
Um hammer-on consiste em martelar com um dedo da mão esquerda uma
corda em um traste fazendo soar a nota sem o auxílio da mão direita.
No exemplo acima após ferir a corda grossa solta duas vezes o músico deverá
ferir a segunda corda na Quinta casa e imediata e vigorosamente apertar a
mesma corda (segunda) duas casas a frente (sétimo traste), fazendo a corda
soar apenas com a martelada e sem auxílio da mão direita. Depois repita a
sequência.
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Notação de Pull-Offs
Neste caso a corda deve ser ferida na segunda casa, imediatamente apertada
na quarta casa (hammer-on), imediatamente solta da quarta casa (soando
novamente na segunda, pull-off), novamente apertada na Quarta e assim por
diante. Note que a mão direita do músico só irá ferir a primeira nota. Todas as
outras são tocadas apenas com os hammers-ons e pull-offs da mão esquerda
no braço.
Notação de Bends
No exemplo acima a corda (Ré) deve ser tocada no sétimo traste e empurrada
para cima até que soe mais aguda como se estivesse apertada no nono traste
(um tom acima). Note que o dedo do musico continuara na sétima casa. O
Bend pode também ser indicado entre parênteses como 7b(9).
No exemplo acima é indicado depois do Bend inicial que ele deve ser solto. O
músico deve ferir a corda na sétima casa, fazer um bend de um tom inteiro
(equivalente a subir duas casas), ferir novamente a corda e soltar o bend (de
forma que a corda volte a sua posição e nota originais). Outros exemplos:
bends podem ser de meio tom (7r8, equivalente a uma casa), de um quarto de
tom (7r7.5, equivalente a meia casa) e assim por diante. É comum não ser
indicado o valor (7b, por exemplo) e nestes casos é preciso ouvir a música para
saber o valor do bend.
Notação de Slides
E------------------------------------------------------
B------7/9-------------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------
O exemplo acima indica que a corda deve ser ferida na sétima casa e
imediatamente o dedo que aperta a corda nesta casa deve deslizar para a
nona casa enquanto a nota continua soando (aumentando, portanto um tom).
Não necessariamente o início e o fim de um slide precisam ser indicados:
E------------------------------------------------------
B------/7--7\------------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------
Neste caso a nota deve inicialmente ser ferida em alguma das primeiras
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Notação de Vibrato
Notação de Tap
Tap ou Tapping consiste em fazer soar notas feridas com a mão direita
apertando as cordas nos trastes. É técnica geralmente usada por guitarristas
rápidos como Eddie Van Hallen entre outros. A indicação de que uma nota
deve ser tocada como tap consiste apenas em acrescentar a letra t à nota
correspondente. Geralmente são efetuadas na parte mais interna do braço do
instrumento.
E------------------------------------------------------
B----13t----------------------------------------------
G---------12t-----------------------------------------
D--------------12t------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------
No exemplo acima as notas devem ser feridas pela mão direita do músico
simplesmente apertando as cordas vigorosamente nos trastes indicados.
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Outras notações
É a ligação de som que aparece entre uma nota fixa e uma nota solta. Também
conhecida como legato, é uma técnica amplamente empregada em arranjos e
solos. Existem basicamente dois tipos de ligaduras: uma ascendente e outra
descendente, conhecidas respectivamente como Hammer-on e Pull-of.
Hammer-on (h)
Consiste basicamente em tocar uma nota e fazer a outra soar sem auxílio da
mão direita. A nota ligada será martelada com um dedo da mão esquerda. Esta
nota que vai soar depois da primeira, vai estar sempre na mesma corda é em
qualquer uma casa acima (ligadura ascendente). Abaixo temos um exemplo de
aplicação de hammer-ons feito sobre uma escala pentatônica.
e:|-------------------8h10--12-------------------|
B:|--------------8h10----------------------------|
G:|---------7h9----------------------------------|
D:|---7h10---------------------------------------|
A:|------------------------------------------------|
E:|------------------------------------------------|
Di: 1 4 1 3 2 4 2 4 4
Execução
Representação
E:|--10_12--8_10--7_8--5_7--3_5--2_3_2_---|
B:|-------------------------------------------------|
G:|-------------------------------------------------|
D:|-------------------------------------------------|
A:|-------------------------------------------------|
E:|-------------------------------------------------|
Di: 1 3 1 3 1 2 1 3 1 3 1 2 1
Pull-of (p)
Representação
e:|--12_10--10_8--8_7--7_5--5_3--3_2_0|
B:|-------------------------------------------------|
G:|-------------------------------------------------|
D:|-------------------------------------------------|
A:|-------------------------------------------------|
E:|-------------------------------------------------|
Di: 3 1 3 1 2 1 3 1 3 1 2 1
Escalas
O que é escala?
Escala é uma série de notas sucessivas e vizinhas com intervalos de tons e
semitons entre elas, podendo ser ascendentes ou descendentes, formando
entre si sons melódicos, começando e terminando com uma nota de mesmo
nome, onde cada nota recebe um nome constituído por um grau.
As escalas têm princípios que devem ser considerados, e isso já faz parte de
uma tradição.
A escala na ordem natural compõe-se de sete notas musicais, cuja divisão se
dá em dois tipos: ESCALAS MAIORES E ESCALAS MENORES.
Vários instrumentistas desconhecem o valor das escalas. Uns aprenderam a
tocar sozinhos e não têm paciência ou interesse em aprofundar-se no assunto;
outros acham que podem ser músicos sem ter a obrigação de saber escalas;
outros ainda se acham autossuficientes; e, por fim, outros dizem que é um
assunto muito chato.
Quando você executa as escalas, os resultados são: execução segura e
precisa dos dedos; velocidade dos dedos; educação precisa do ouvido; novas
técnicas para a execução de escalas; facilidade para a construção de escalas;
facilidades para a formação de acordes; bom relacionamento entre os acordes;
facilidade de raciocínio; improvisação; harmonização; enfim, um musico seguro
e criativo.
Obs: Toque as escalas com atenção e zelo, sem imitar ninguém e alcance
o máximo de resultados. Se possível, passe horas e horas só trabalhando
a mecânica dos dedos. Não se transpõe uma grande barreira ou um alto
monte sem sacrifício.
As escalas não metem medo em ninguém, mas deixam os músicos cada vez
mais fascinados pelos desafios. È bem provável que o musico iniciante tenha
dificuldade na afinação do seu ouvido musical, o que não é novidade, todavia é
preciso um bom ouvido.
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Modos
As escalas são: JONICO ou DIATONICA, DÓRICO, FRÍGIO, LÍDIO,
MIXOLIDEO, EÓLIO, LÓCRIO. Como as notas musicais são em número de
sete, montaremos uma escala com cada nota musical no padrão de DÓ MAIOR
que assim ficara.
A Escala Maior
F 2M 3M 4J 5J 6M 7M 8J Intervalos
Conclusão
Co
________
C I f
Eb IIIb 3M
Gb Vb 5dim
A VI ou VIIbb 6M ou 7dim (enarmônicos)
D E F# G A B C# D
D A Bm G Em A
Menor Natural
Escalas Relativas
DÓ MAIOR 0 LÁ MENOR
SOL MAIOR 1# MI MENOR
RÉ MAIOR 2# SI MENOR
LÁ MAIOR 3# FÁ# MENOR
MI MAIOR 4# DÓ# MENOR
SI MAIOR 5# SOL# MENOR
FÁ# MAIOR 6# RÉ# MENOR
DÓ# MAIOR 7# LÁ# MENOR
DÓ MAIOR 0 LÁ MENOR
FÁ MAIOR 1b RÉ MENOR
SIb MAIOR 2b SOL MENOR
MIb MAIOR 3b DÓ MENOR
Láb MAIOR 4b FÁ MENOR
RÉb MAIOR 5b SIb MENOR
SOLb MAIOR 6b MIb MENOR
DÓb MAIOR 7b LÁb MENOR
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Melódica ascendente
É formada por 2 tetracordes sendo o primeiro composto de tom, semitom, tom
e o segundo de tom, tom, semitom separados por um intervalo de 1 tom.
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Melódica Descendente
IMPORTANTE:
Para criar solos com a escala, o primeiro passo é saber o Tom em que a
música está. A escala deve ser usada na mesma tonalidade da música ou do
trecho musical em questão. Para isso, é preciso posicionar a digitação da
escala colocando a nota tônica (em destaque no diagrama) na casa que
corresponde à nota do Tom da música. Por exemplo, se a música está no Tom
de Ré menor, então vamos usar uma escala menor com a nota tônica
posicionada na quinta casa da corda Lá, ou na décima casa da corda Mi, ou
ainda na décima segunda casa da corda Ré, pois nessas posições temos a
nota Ré, que é o Tom da música, como no exemplo da página 5. Desse modo,
a digitação da escala deve mudar de posição de acordo com o Tom da música.
Exercício 01
Exercício 02
Padrão 3 por 1:
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Exercício 03
Agora já estamos na fase de criar solos improvisados com a escala. Para isso,
devemos procurar tocar de maneira mais intuitiva, procurando tocar as notas
da escala em sequências diferentes da ordem em que as notas estão dispostas
e dividindo o solo em frases, deixando pequenos espaços de silêncio entre
uma frase e outra. O “tiro ao alvo” consiste em improvisar pequenas frases
utilizando quaisquer notas da escala, mas, concluir cada frase em uma nota
específica do acorde que estiver sendo tocado na base. Pra começar, termine
as frases na nota fundamental de cada acorde. Os diagramas na próxima
página mostram onde se encontram as fundamentais de cada acorde da
harmonia do blues. O objetivo deste exercício é adquirir consciência da posição
das notas na escala, bem como, compreender auditivamente o efeito de cada
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A Palheta
A partir deste ponto vamos iniciar o estudo usando uma palheta, existem varias
técnicas de palhetadas.
Modo de segurar
Segure a palheta entre o polegar e o dedo indicador. A ponta da palheta deve
ficar a um ângulo de mais ou menos 90º em relação às cordas. Segura a
palheta de modo firme, mas relaxado.
Palhetadas alternadas
Uma técnica muito simples que consiste em variar o sentido das palhetadas
para cima e para baixo em uma mesma corda.
Regra
Observe a tablatura:
Exercícios de Cromagem
O exercício é muito simples, deve ser feito com bastante precisão. Ele consta
basicamente de dois movimentos. O primeiro de descida descrito logo abaixo.
Observe a tablatura:
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A Cifra Numérica também é uma escrita simbólica das notas musicais, sendo
que usada mais especificamente para solos instrumentais.
Vejamos:
A cada nota do braço do violão faremos representar por um número.
Cordas Soltas
1º corda -- 10
2º corda -- 20
3º corda -- 30
4º corda -- 40
5º corda -- 50
6º corda – 60
Cordas Presas
Neste caso, contam-se as notas de acordo com a corda e a casa em que se
está tocando:
Exemplos:
corda 1,casa 1 = 11
corda 2,casa 3 = 23
corda 5,casa 8 = 58
corda 1,casa 5 = 15
corda 6,casa 4 = 64
ETC...
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Exercícios
Neste capítulo foram preparados vários exercícios para deixar os dedos mais
ágeis e a musculatura da mão mais preparada para o violão. Aproveite e treine
bastante, pois à medida que os dedos ficam mais fortes e resistentes melhor
será sua performance ao praticar pestanas, solar e tocar acordes difíceis.
Então aí estão :
Este 1° exercício é puramente de digitação.
Use os dedos 1, 2, 3 e 4 (mão esquerda) alternando a ordem em que eles são
tocados. Na mão direita, use os dedos I , M e A.
Exemplo:
Dica: Faça uma série da 6ª corda até a 1ª indo do começo ao fim do braço do
violão. Comece lentamente e vá aumentando gradativamente a velocidade à
medida que não haja erros. Voltando agora para a mão direita, faça o seguinte:
Deixe as cordas soltas e toque dessa maneira:
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Dica:
Quando tocar o Polegar faça como se estivesse "empurrando" a corda para
frente e não a apertando para baixo. Toque primeiro o polegar na 6° corda mas
depois faça o exercício usando a 5° e 4° cordas. Comece lentamente e
aumente a velocidade quando estiver seguro. Tente manter um ritmo ao fazer
esse exercício. Faça também desta maneira:
P I M A M I
A Lógica da Nomenclatura
7 (sétima menor),
maj 7 ou 7+ (sétima maior),
4 (quarta justa),
#4 (quarta aumentada),
9 (nona maior),
9 - (nona menor),
#9 (nona aumentada).
Vamos ver uma tabela geral de dissonâncias, mas o problema principal é que a
maneira de escrever ou indicar as dissonâncias não é exatamente um padrão
mundial.
Vamos encontrar grafias diferentes para a mesma coisa. Então é preciso que
você entenda a lógica da nomenclatura e quando for ler alguma escrita
diferente entender o que significa
.
Ok! Em geral vamos ter o seguinte (exemplo partindo da nota dó):
do (tônica) – faz parte da tríade não precisa ser indicada
do# ou ré b (2a menor)
ré (2a maior)
ré# ou mi b (3a menor) – faz parte do acorde menor
mi (terça maior) – faz parte da tríade não precisa ser indicada
fá (4a justa)
fá# (4a aumentada) ou sol b (5a diminuta)
sol (quinta) – faz parte da tríade não precisa ser indicada
sol# (5a aumentada)
lá (6a maior)
P á g i n a | 99
maj= maior
aug= aumentado (Brasil= +)
#= sustenido
b= bemol
dim= diminuto/diminuído (Brasil= §)
sus= suspenso
add= adicionado
dom= dominante
Ritmos
Samba e Bossa Nova
O Samba e a Bossa nova é um dos mais populares ritmos brasileiros, além de
alguns sucessos de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Demônios da Garoa e
Cazuza, estudaremos um pouco da história, ritmos e algumas dicas de
exercício.
Samba
Bossa Nova
Já no início do século passado, no começo da era do rádio no Brasil, o Samba
foi o carro chefe da música nacional, embalado no sucesso de artistas como:
Donga, Ismael Silva, Noel Rosa, Wilson Batista, Ataulfo Alves e Carmem
Miranda. Na década de 40 e 50 o Samba passa por um processo de
modernização, estabelecendo um diálogo entre a música erudita o jazz e a
literatura moderna. Nomes Como: Pixinguinha, Garoto, Dorival Caymmi,
Johnny Alf, Ari Barroso e Vinícius de Moraes, entre outros estavam
contribuindo nesse processo que ia resultar na tão consagrada bossa nova.
Em 1959 foi lançado o disco chega de saudade do baiano João Gilberto com
arranjos e direção musical e Tom Jobim, esse é o marco da Bossa Nova que
surgiu como um jeito diferente de tocar o Samba, Intimista com mais suavidade
valorizando mais os acordes.
P á g i n a | 101
Vinícius de Moraes
Batidas e Exercícios de
Samba e Bossa Nova
Conclusão
Como vimos o Samba tem por característica o compasso binário, o compasso
de dois tempos, onde os sons mais graves faz a marcação da pulsação da
música, enquanto os sons mais agudos fazem o repique e deixa o ritmo mais
swingado.
P á g i n a | 106
Questionário
Depois de tudo que foi aplicado aqui neste curso de violão teste seu
conhecimento.
1 – Dê a definição de música?
______________________________________________________
______________________________________________________
2 – O que é melodia, harmonia, ritmo e contraponto?
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
3 – O que é som? Quantos sons nosso ouvido percebe?
______________________________________________________
______________________________________________________
4 – Quais são as propriedades do som?
______________________________________________________
______________________________________________________
5 – O que é pauta? Como são contados as suas linhas e espaços?
______________________________________________________
______________________________________________________
6 – Quantas são as notas musicais? Qual é o nome delas?
______________________________________________________
______________________________________________________
7 – Para que servem as linhas suplementares? Como são
contadas?____________________________________________________________
______________________________________________________________________
8 – O que é notação musical?
______________________________________________________
______________________________________________________
9 – O que é escala?
______________________________________________________
______________________________________________________
10 – Quantas e quais são atualmente as claves?
______________________________________________________
______________________________________________________
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Glossário Musical
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P á g i n a | 110
P á g i n a | 111
Repertório
Como chegamos ao fim do nosso curso, daremos aqui algumas
sugestões de repertório, para você praticar diversos tipos de
músicas da MPB, como Samba e Bossa Nova, e algumas outras
canções, é só copiar e colar o link no navegar da Web e acessar a
cifra.
http://www.cifraclub.com.br/cazuza/faz-parte-do-meu-show/
http://www.cifraclub.com.br/tim-maia/gostava-tanto-de-voce/
http://www.cifraclub.com.br/engenheiros-do-hawaii/somos-quem-
podemos-ser/
http://www.cifraclub.com.br/roberto-carlos/detalhes/
http://www.cifraclub.com.br/djavan/sina/
http://www.cifraclub.com.br/vinicius-de-moraes/garota-de-ipanema/
http://www.cifraclub.com.br/djavan/flor-de-lis/
http://www.cifraclub.com.br/roberto-carlos/como-grande-meu-amor-por-
voce/
http://www.cifraclub.com.br/legiao-urbana/faroeste-caboclo/
http://www.cifraclub.com.br/john-lennon/imagine/
http://www.cifraclub.com.br/cartola/o-mundo-um-moinho/
http://www.cifraclub.com.br/pixinguinha/carinhoso/
http://www.cifraclub.com.br/zeca-baleiro/telegrama/
http://www.cifraclub.com.br/skank/acima-do-sol/
http://www.cifraclub.com.br/mamonas-assassinas/pelados-em-santos/
http://www.cifraclub.com.br/legiao-urbana/giz/simplificada.html
http://www.cifraclub.com.br/caetano-veloso/sozinho/
http://www.cifraclub.com.br/tom-jobim/chega-de-saudade/
http://www.cifraclub.com.br/caetano-veloso/voce-linda/
P á g i n a | 112
Bibliografia
https://www.google.com/search?hl=pt-BR&biw
www.teoriamusical.net/
www.secult.ce.gov.br/Recursos/PublicWebBanco/.../Apt000002.
pdf
www.violao.net.br/categoria/teoria-musical/
www.violaobrasil.com.br/teoria-musica
www.wikipedia.org/wiki/Teoria_musical
www.pbt.com.br/covest/uploads/anexos/Teoria%20Musical.pdf
www.violao.net.br/categoria/teoria-musical/
www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/teoria_musical/
www.violao.net.br/historia/historia-do-violao/