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Reparação Automotiva Sistema de Direcao PDF
Reparação Automotiva Sistema de Direcao PDF
Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
2. SISTEMA DE DIREÇÃO
Sistema de direção é um conjunto de órgãos mecânicos, que se articulam entre si,
permitindo os movimentos laterais das rodas dianteiras do veiculo, com as quais também se
articulam, com a finalidade de possibilitar a condução do referido veiculo, na direção desejada.
O eixo dianteiro de um veículo tem as suas extremidades articuladas e ligadas às rodas por
meio de órgãos intermediários. Desse modo, as rodas podem se deslocar lateralmente, quando
comandadas pelo motorista, através do sistema de direção, o que orienta o seu deslocamento em
determinada direção.
a. Volante de direção
Tem forma circular, com um núcleo interno, centro, ligado ao circulo externo por raios, de
várias formas. O diâmetro do círculo externo, normalmente, segue normas internacionais. É
fabricado em ligas de alumínio e revestido de plástico. É um elemento que transmite movimentos
rotativos à árvore de direção, quando acionado pelo motorista.
c. Árvore de direção
É uma haste cilíndrica, de aço, ou um conjunto de hastes menores, articuladas entre si, que
transmite os movimentos de rotação, causados pelo volante de direção, à caixa de direção.
d. Caixa de direção
É uma carcaça metálica, que tem no seu interior, elementos que se combinam para
converter os movimentos de rotação, do volante de direção, em movimentos retilíneos dos braços e
barras de direção que possibilitam guiar o veículo nas direções desejadas.
e. Articulações da direção
São hastes cilíndricas, de aço, com as extremidades rosqueadas, e fazem a ligação dos
terminais de direção aos braços de direção. As articulações unem as rodas dianteiras do veiculo,
entre si, possibilitando os seus movimentos laterais que orientam o veiculo nas direções desejadas.
4. TIPOS DE SISTEMA DE DIREÇÃO
Em geral, todos os sistemas de direção são acionados mecanicamente, porém, de acordo
com os elementos auxiliares que as caracterizam, podem ser classificados em: direção mecânica e
direção servoassistida.
a. Direção mecânica
Neste tipo, o comando das rodas do veiculo é feito através do acionamento de engrenagens
mecânicas, a partir dos movimentos rotativos feitos no volante de direção.
Funcionamento básico
Ao ser acionado o volante de direção, seus movimentos rotativos são transmitidos, por
meio da arvore de direção à caixa de direção que, através de seus dispositivos mecânicos,
transforma os movimentos rotativos em movimentos retilíneos das barras e articulações da direção,
movimentando as rodas dianteiras nas direções desejadas.
b. Direção servoassistida
A direção servoassistida resulta da combinação de um sistema mecânico, comum, com um
sistema auxiliar que pode ser hidráulico ou pneumático. É utilizada em vários tipos de veículos,
como equipamento normal ou adaptado. A direção servoassistida reduz o esforço físico do
motorista do veiculo, facilitando assim a movimentação das rodas, em manobras de baixa
Caixa de direção.
8.1 FUNCIONAMENTO
O pinhão, que se acopla a arvore da direção trabalha encaixado na cremalheira, que é uma
haste retilínea dentada. Quando o volante da direção é acionado, gira o pinhão, provocando o
deslocamento da cremalheira que, desse modo, comanda o quadrilátero da direção. Com a
finalidade de harmonizar os movimentos de esterçamento e de suspensão, a barra de direção divide-
se em três partes, que se ligam, entre si, por juntas esféricas: a parte central, que é a cremalheira, e
as duas extremidades, que transformam os movimentos axiais da cremalheira em deslocamentos
angulares das rodas.
A caixa de direção com pinhão e cremalheira, deve ser instalada perfeitamente em plano
horizontal, em relação à carroceria do veículo; se houver diferenças, ao ser dirigido, o veículo
poderá puxar para um dos lados, quando for acelerado.
a. Bomba hidráulica
Os reservatórios de óleo hidráulico podem ser remotos ou acoplados a bomba. Os
reservatórios remotos por ficarem afastados da bomba, necessitam de mangueira de alimentação.
Mangueira
O sistema normalmente possui três tipos de mangueira:
Mangueira de alimentação (quando o reservatório for remoto), que conduz o fluído do
reservatório para a bomba hidráulica.
Mangueira de pressão que conduz o fluído pressurizado da bomba para caixa de direção.
Mangueira de retorno que conduz o fluído da caixa de direção para o reservatório
Defeito Causa
a. Constituição
Basicamente, as barras e articulações compreendem: a barra de comando (braço Pitman), a
barra de ligação e a ponteira de direção.
b. A barra de comando
É uma peça maciça, de aço, que possui, em uma de suas extremidades, um orifício estriado
que se adapta às estrias do setor de direção e na outra, são assentadas as barras de ligação, através
das ponteiras de direção.
Peso concentrado.
O peso concentrado em certo ponto da roda produz uma força centrifuga que faz a roda
trepidar na direção permitida pelos braços da suspensão.
Trepidação da roda.
O equilíbrio estático da roda é causado pela colocação de contrapesos no lado oposto ao
ponto mais pesado da roda.
Balanceamento dinâmico.
Oscilações laterais.
Depois de passado o impacto sofrido pela roda, a mola volta à sua forma e tamanho
iniciais.
As vibrações da mola não são apenas desconfortáveis para os passageiros, mas danificam
diversas peças do veículo. Por essa razão, a suspensão deve ser mantida em boas condições de
funcionamento.
16. MOLAS
As molas são construídas com materiais elásticos como aço, borracha ou plástico. Elas
utilizam o peso do veículo para manter os pneus em perfeito contato com a estrada.
Podem ser diversos tipos:
A barra de torção possui secção circular e é feita com aço especial que pode ser torcido
armazenando energia.
Um de seus extremos é preso ao chassi do veículo e o outro a um braço que recebe a carga
permitindo os movimentos.
A barra de torção pode ser longitudinal (paralelas aos lados do veículo) ou transversal
(perpendicular aos lados do veículo).
b. Molas helicoidais
São utilizadas na maior parte dos veículos de passeio.
As lâminas têm comprimentos diferentes. São unidas por um pino central e braçadeira.
Essas braçadeiras não impedem que as lâminas se movimentem entre si, quando a mola se
flexiona.
d. Molas de ar
As molas de ar são representadas por bolsas de borrachas infladas com ar. Nas várias
aplicações oferecem conforto superior às molas convencionais, além de permitir regulagens na
altura.
b. Camber
Camber é formado pela inclinação da roda em relação a um plano vertical.
Os valores prescritos pelos fabricantes para o camber normalmente são mínimos e variam
em geral de nulo a positivo.
Tal ângulo, durante a marcha e sob a ação da carga, tende a se anular de modo que as rodas
fiquem perpendiculares ao solo.
Um ângulo camber incorreto causa desgaste irregular na banda de rodagem do pneu e
também anomalias na direção do veículo.
Camber negativo
- Ocasiona desgaste prematuro no ombro interno do pneu.
- Projeta o ponto de aplicação do peso do veículo para extremidade do eixo da roda, gerando um
efeito de alavanca que causa instabilidade vertical e fadiga, tanto no eixo quanto nos demais
componentes da suspensão.
Camber desigual
- Quando não houver especificações do fabricante, deve-se tolerar uma tolerância máxima de 30’ de
camber lado a lado.
- O veículo tende a “puxar” para o lado da roda que estiver com o ajuste de camber mais positivo.
c. Ângulo incluso
O ângulo incluso é a soma dos ângulos SAI/KPI e camber. É formado pelo eixo de giro
geométrico da roda.
A diferença máxima permissível de ângulo incluso de uma roda em relação à outra é de I°
30’.
d. Convergência - divergência
Durante a marcha em retilíneo do veículo é indispensável que haja em perfeito paralelismo
tanto entre rodas dianteiras como traseiras, para que os pneus não sofram arrastamentos.
Para compensar a tendência de abertura das rodas, devido à resistência ao rolamento dos
pneus e às folgas do sistema de direção, ou fechamento devido à força motriz, é recomendado para
cada modelo de veículo, um determinado valor de convergência ou divergência que deve ser
mantido para se obter dos pneus o máximo de aproveitamento.
Caso o veículo trabalhe com uma convergência (ou divergência) fora das especificações,
os pneus sofrerão um desgaste prematuro e irregular, devido ao contínuo arrastamento das rodas.
O King Pin ou SAI é um ângulo que não se mede diretamente, mas sim com o giro pré-
estabelecidos das rodas dianteiras. Obtém-se maior precisão, se o giro for simétrico com relação à
linha direcional do eixo traseiro.
Quanto mais este ângulo se afasta de 0° (para a esquerda ou para a direita), mais
rapidamente os pneus se desgastam e cada vez mais o volante fica fora do centro. Este ângulo pode
ser corrigido ajustando-se a suspensão traseira ou utilizando-se kits de reparação.
O veículo pode ser também alinhado na dianteira tomando como referência o Thurst Angle
traseiro, caso a traseira não permita ajustagem.
Vibrações
Fora plano da roda excessivo Caster positivo excessivo
Instabilidade
Pressão do pneu inadequada Caster negativo excessivo
26. BIBLIOGRAFIA:
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!