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Cerveja Caseira com qualidade e bom gosto.

PRODUZINDO SUA PRÓPRIA CERVEJA ARTESANAL

CERVEJA CLARA ALTA FERMENTAÇÃO

NATURAL SEM ADITIVOS QUÍMICOS

NORBERTO HERRERO

1011
Básico

ATELIÊ DA CERVEJA

E-MAIL: CERVEJAARTESANAL@UOL.COM.BR
FONE: (032) 3233-0257

Cerveja Clara
Cremosa e frutada
Alta fermentação
Pale / Ale
Priming

As cervejas Ales (alta fermentação), se comparadas às Pilsen, tem aroma e sabor mais complexos,
com notas que lembram flores, frutas e especiarias. Há tipos diferentes de Ale, com cor e
consistência variadas.
Combinam bem com assados de carne vermelhas.
Esta, em especial, que você irá produzir é de cor clara a dourado, um pouco seca e corpo razoável,
leve e refrescante com uma espuma cremosa e sabor final um pouco frutada.
Nesta cerveja são marcantes todos os sentidos. Seu aroma, sabor e corpo, proporcionados pela sua
fórmula composta de puro malte, milho e uma dose equilibrada de lúpulo, compõem as
características das cervejas tipo (ale) alta fermentação que são, sem dúvida, as mais famosas do
mundo, como por exemplo as produzidas na Bélgica pelos monges trapistas da abadia de
Scourmont, produzida de forma artesanal desde 1862. Inglaterra, Alemanha, Irlanda e E.U.A
também possuem várias cervejas (ale) de forma artesanal apreciadas no mundo inteiro.

INTRODUÇÃO

Fazer boa cerveja é fácil, fazer cerveja ruim também.

Produzir boa cerveja é uma arte, nobre e milenar, que acompanha o homem através dos tempos.

Fazer cerveja artesanal exige cuidados importantes, como por exemplo dedicação, sendo este fator
determinante na qualidade e sabor de sua cerveja.

Acompanhe passo-a-passo esta apostila, que o sucesso será inevitável.

Este método de produzir cerveja artesanal foi testado por várias vezes em nossa microcervejaria.
Portanto, seja criterioso durante todo processo e não esqueça: higiene é fundamental!

Você esta resgatando a qualidade da cerveja com personalidade. Fresca e pura, especial e única, que
ninguém encontrará em nenhum ponto de venda. Portanto deguste com muito prazer a sua obra de
arte.

Boa Sorte.

LIMPEZA

Higiene é absolutamente crucial. Na menor falha, bactérias e fungos irão dar gosto ruim em sua
cerveja.
Dica: Use um pulverizador com álcool, para esterilizar todo material e suas mãos, durante a
produção de cervejas.
Todo equipamento para produção de cervejas deve ser novo e de uso exclusivo.
Use detergente neutro com o sanitizador (sem diluir) para lavar os equipamentos, em seguida
enxague com bastante água corrente.

Cuidado Especial com as Garrafas

É necessário cuidado especial com a higenização das garrafas, para não contaminar sua cerveja com
possíveis resíduos de seu fundo.
Lave-as com água corrente, até que toda sujeira tenha saído. Olhe pelo gargalo e verifique se está
bem limpo. Aqueça água até 90º C e esterilize-as (Nunca use água fervente, pois as garrafas podem
estourar). Após esta lavagem deixe-as viradas de boca para baixo até secarem.

Dica: Para facilitar a limpeza das garrafas, assim que você degustar sua cerveja, lave- as
imediatamente em água corrente.

DICAS MUITO IMPORTANTES

* Sabão e gordura devem ser evitados ao máximo.


* Faça a fervura bem intensa. ( etapa nº 7 ).

* No cozimento, obedeça criteriosamente a escala de temperaturas e mexa sem parar. ( etapa nº 3 ).

* Siga corretamente a quantidade de açúcar determinado em nossa receita, pois caso seje colocado
em maior quantidade que o solicitado, existe risco de explosões das garrafas. “Cuidado”!

* Oxigênio: é o maior destruidor do paladar da cerveja, portanto cuidado para não estragá-la. Ele
somente será importante antes do momento da fermentação ( etapa nº13 ).

* Quando estiver produzindo cervejas, use touca e luvas.


* Lave os equipamentos imediatamente após seu uso, isso facilita muito a limpeza.

CONTINUAÇÃO

* Faça cervejas por várias vezes, somente a prática vai fazer você um excelente cervejeiro amador.

* A maturação é muito importante para qualidade final da cerveja.

* Não lave com sabão os copos de cervejas.(Use detergente neutro)


* Tome cerveja no mínimo com 2 dedos de espuma.

* Nunca guarde cerveja deitada.


* A temperatura ideal para degustar cerveja é em torno dos 4ºc a 6ºc.

* As cervejas artesanais são refrescantes! Tanto a clara como a escura são turvas por não serem
filtradas, restando no fundo da garrafa um pouco de depósito, para que, no final, você possa sentir o
que a cerveja tem de melhor.

* Você esta aprendendo a fazer apenas 1 tipo de cerveja, após sua prática inicie novas modalidades.

* Fazer cerveja é arte, ciência e alquimia, portanto, faça com prazer, dedicação e magia...

CUIDADO ESPECIAL COM O FERMENTO

Somente com fermento cervejeiro de boa qualidade, você poderá produzir cerveja artesanal de
qualidade superior. Portanto, muito cuidado com a manipulação do fermento – Não abra sua
embalagem, mantenha-o em geladeira até 24 horas antes da produção de cerveja, para evitar
contaminações.

INGREDIENTES

Água: Utilize água de mina, poço ou mineral.

Malte: Guarde em local seco e arejado.

Lúpulo: Guarde em geladeira, bem tampado.

Fermento Cervejeiro: Guarde em geladeira.

Açúcar: Utilize somente o cristal ou demerara, açúcar mascavo ou refinado não servem para fazer
cervejas.

Milho Quebrado: Canjiquinha ou Quirera.

MÃOS À OBRA E BOAS CERVEJAS


Receita para 20 litros de cerveja
1,5 Kg de malte,
500 Gramas de milho quebrado,
650 Gramas de açúcar Cristal ou demerara, (Nunca colocar mais do que esta medida )
150 ml de Fermento Cervejeiro de boa qualidade,
20 Gramas de lúpulo,
25 Litros de água aproximadamente,
35 Tampinhas metálicas,
50 Gramas de floculador, (opcional)
50 Fixador de espuma, (opcional)
Álcool para esterilizar os equipamentos,
Sanitizador para lavar os equipamentos.
Rendimento: aproximadamente 33 garrafas de 600 ml

EQUIPAMENTOS
Panela acima de15 litros, preferencialmente com torneira,
Colher de pau , Peneira, ( tipo de pedreiro ) fina
Balde branco (atóxico) de 20 litros,
Tanque de fermentação de 20 litros,
Máquina manual para colocar as tampinhas,
Termômetro Cervejeiro com proteção de plástico
1 Pires branco p/ teste do iodo
2 Pulverizadores um para o álcool e outro para o sanitizador.

BRASSAGEM

Aqueça entre 45ºc e 49ºc, aguarde por 15 minutos


Aqueça entre 55ºc e 59ºc, aguarde por 15 minutos
Aqueça entre 64ºc a 69ºc, aguarde por 30 minutos
Aqueça até 72ºc - aguarde 15 minutos

Teste do iodo.
Coloque algumas gotas do líquido da panela em um recipiente branco e pingue (5) cinco gotas de
iodo. A cor da reação do iodo no líquido deverá ser laranja – alaranjado. Caso não seja, refaça a
etapa acima entre 64º até 69º com mais critério, repetindo novamente o teste de iodo.

Cuidado: Após a queda de temperatura, tome certos cuidados para não contaminar sua cerveja. Evite
deixar a panela sem tampa ou falar muito próximo à panela. (Nas próximas etapas a cerveja pode
contaminar- se com maior facilidade)

Maturação.
Guarde as garrafas em pé, em local de pouca luz, com temperatura entre 14ºc e 28ºc, por 5 dias.
Após este prazo ,se possível, coloque-as de pé em na geladeira. Aguarde por mais 10 dias, e você
poderá degustar sua criação.

Esta cerveja tem em média de 3,5% a 5,0% de álcool por volume.


Validade da cerveja após a maturação: em temperatura ambiente aproximadamente 15 dias, na
geladeira até 90 dias.

A CERVEJA E O PÃO DE MALTE

Na fabricação da cerveja não se desperdiça nada. Nós podemos aproveitar o bagaço que sobra para
fazer um pão natural muito nutritivo e saboroso.
Este bagaço não deve conter lúpulo porque o pão ficaria amargo. Portanto, quando fizer a sua
cerveja prepare o lúpulo à parte.
Após fazer a cerveja, divida o bagaço que sobrou em porções iguais
de 20 colheres de sopa (super cheias)guardando-as em saquinhos plásticos no congelador ou freezer.
Se você moer novamente este malte no liguidificador, as palhas e casquinhas desaparecerão.
Cada saquinho destes é a dose ideal e exata para uma receita.

INGREDIENTES:
-3 tabletes de fermento de 15 g cada.
-1 colher de sopa com sal .
-1 copo de leite morno .
-3 colheres de sopa com açúcar.
-2 ovos (3 se quizer pincelar o pão com gema).
-3 colheres de sopa de margarina(bem cheias).
-1 kg de farinha de trigo.
-20 colheres de sopa com o bagaço do malte.
(aproximadamente 500 g )

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Como fazer cerveja


COMO FAZER 25 LITROS DE CERVEJA ALE (ALTA FERMENTAÇÃO)

Esta forma de preparo é uma receita já muito utilizada por diversos iniciantes na
fabricação de cerveja. Ela foi testada e aprovada por diversas pessoas, portanto é uma
forma mais garantida de começar. Com o tempo, você mesmo vai alterar alguma coisa
ou incorporar outros conhecimentos adquiridos com suas leituras adicionais.

Se você é daquelas pessoas que já pesquisaram muitas maneiras de fazer cerveja, com
certeza algumas coisas que você verá aqui podem ser diferentes do que está escrito.
Ressaltamos que é muito importante seguir as temperaturas e os tempos de cada parte
do processo. Isso vai garantir o sucesso da sua primeira cerveja. Você pode divulgar
este método em outros sites, porém pedimos que sempre indiquem a origem dela. A
lista de equipamentos pode ser vista aqui.

INGREDIENTES
MALTE OBS
Malte Château Pilsen 5,0 Kg
Lúpulo Variedade Hallertau Saphir 5,0% Ácido Alfa 20 g
Água para adicionar o malte 18 L
Água para Extração do Extrato Residual 20 L
Fermento Alta Fermentação cepa S-04 sachet (Prepare o fermento conforme
11,5g
instrução que acompanha embalagem na compra.)
PREPARAÇÃO
1. Moer os 5,0 kg de Malte. Para tanto utilizar um moinho de disco, ou preferencialmente
moinho de rolo recartilhado.

Segredo: abrir o grão de malte para expor o amido sem prejudicar a casca do malte.
Casca triturada dificulta a filtração do mosto.

2. Pesar 20 g de Lúpulo.

3. Aquecer 18 litros de água até 68ºC em uma panela de inox ou alumínio.

4. Preparar mais 20 litros de água em outra panela. Aquecer a mesma até 76ºC.

Escolha o Malte de sua Moagem do Malte: Malte já moído


preferência. Importante regular o
moinho para que a
casca se preserve e os
grãos sejam bem
triturados.
(Clique sobre a imagem para ampliar)

PROCESSO
A . MOSTURAÇÃO

1. Adicionar o malte moído lentamente aos 18 litros de água a 68ºC agitando com uma
colher de polietileno (não deixar formar grumos).

2. No final a temperatura deve ficar próximo aos 65ºC.

3. Descansar esta mistura durante 80 minutos com a panela tapada. Se a temperatura


baixar para 63ºC aquecer com uma boca do fogão, no fogo baixo, até a temperatura
atingir os 65ºC-66ºC novamente.

4. Toda a vez que se aquecer a mistura deve-se agitá-la, para obter uma leitura mais
precisa no termômetro. Atingindo a temperatura, desligue novamente o fogo.

5. Antes de completar os 80 minutos fazer o teste de iodo. Com a colher que utilizou para
agitar o mosto molhar a mesma dentro da mistura malte + água e pingue algumas gotas
sobre um azulejo branco ou prato de porcelana também branco. Após pegue o frasco
do iodo 2% e pingue 3 a 4 gotas sobre o mosto que foi colocado no azulejo. Se a
coloração for amarela ouro, após os 80 minutos, prosseguir com a receita aquecendo
até 76°C se ainda estiver apresentando vestígios ou até coloração forte de uma “cor
roxa” a mostura deverá ficar mais alguns minutos na temperatura de 65°C.

6. Após estes 80 minutos elevar a temperatura para 76ºC em 5 minutos sempre agitando
com a colher. Não suba bruscamente a temperatura, vá fazendo com que ela atinja o
novo patamar no tempo certo. Se após este tempo permanecer a cor roxa interromper
o processo. As causas desse problema podem ser:

o Falhas na moagem do malte.


o Termômetro descalibrado.
o Temperatura da mostura subiu no inicio da mostura acima dos 76°C o que desativou as
enzimas.

7. Em 76ºC deixar descansando mais 10 minutos com a panela tampada.

A água deve estar na Adicione o malte aos Em um dado momento


temperatura de 68°C poucos sempre deve- se fazer o teste
no momento da adição mexendo a mistura de Iodo, quando o
do malte. para não formar indicador tomar uma
grumos. coloração amarelo-
ouro, esta fase deve ser
concluída.
(Clique sobre a imagem para ampliar)

B. FILTRAÇÃO

1. Passar a Mostura (malte + água) através de um saco branco duplo (sacos de açucar que
se utiliza para fazer pano de prato). Este saco deve estar bem limpo e esterilizado com
água quente.

2. Aqui poderá ser utilizada também uma panela com um fundo falso. Neste caso deve-se
colocar água a 76°C no fundo da panela até começar a sair pelos furos do fundo falso.

3. Quando for utilizar a panela com fundo falso, filtrar inicialmente o mosto primário (=
primeiro mosto). Volume de ± 11-13 litros e densidade de ± 1.066 - 16,14° Plato.

4. Para facilitar a extração do açúcar residual contido ainda no bolo de bagaço, faça
cortes no estilo "pizza xadrez".
5. Adicione os primeiros 10 litros do total de 20 a 76°C. Procedimento conforme manual
da panela de filtração. Os 10 litros filtrados nesta etapa são misturados com o mosto
primário já filtrado.

6. Repita todo o procedimento com os outros 10 litros de água. Adicionar estes 10 litros
ao restante do mosto já filtrado.

7. No caso do uso de um saco branco após filtrado o primeiro mosto, adiciona-se todos os
20 litros de água a 76°C em uma só vez.

8. Misturar todo o mosto contido na panela de fervura que deverá ficar com densidade de
1.044.

Certifique-se de que o Em uma outra panela, Na hora da lavagem do


fundo falso esteja bem prepare a água quente bagaço, despeje a água
colocado e coloque (76°C) que será usada devagar e de maneira
2,2L de água quente na na lavagem do bagaço uniforme com o
panela de 30L ou 4,5L do mosto que está auxilio de uma
na panela de 60L sendo filtrado. escumadeira. Fazendo
(76°C). a recirculação até que
o liquido fique
totalmente clarificado.
(Clique sobre a imagem para ampliar)

C . FERVURA DO MOSTO
1. Levar o mosto filtrado a Fervura intensa em uma panela. (Pode ser a mesma utilizada
na Mostura Inicial.)

2. Quando iniciar a fervura adicionar o lúpulo.

3. Aos 55 minutos de fervura adicionar uma pastilha whirlfloc para 25 litros ou 01 grama
quando for granulado.

4. Ferver sempre intensamente durante os 70 Minutos.

5. Após desligar o fogo verificar o volume do mosto na panela e determinar a densidade


que devera ser em torno de 1,050.

6. Após as medições de densidade e volume com auxilio da colher provocar uma agitação
no mosto como se dissolve o açúcar na xícara de chá. Com boa intensidade até formar
uma rede-moinho.

7. Deixar descansar por 20 Minutos (Panela Tampada).

8. Após extrair com sistema Sifão (Mangueira plástica tipo cristal nova como se tira
gasolina de tanque)

9. (Encher a mangueira com água antes para dar inicio ao sistema sifão, pois se fizer
sucção com a boca há risco de queimaduras).

10. Passar o mosto fervido de uma panela para outra ou direto para o fermentador
começando a sugar o mosto que está no nível superior da panela.

11. No final vai ficar uma borra (trub) no fundo da panela que não deve ser sugada, e sim
descartada. Se a agitação foi bem feita a borra deve ficar aglomerada no centro do
fundo da panela.

Encerrado o processo É no inicio da fervura Use uma mangueira


de filtração, é hora de que se adiciona o para trasfegar o mosto
iniciar a fervura do lúpulo. O mesmo para o fermentador.
mosto. Ferver sempre também deve ser
intensamente durante adicionado lentamente.
80 minutos.
Os resíduos resultantes
da fervura (trub) se
acumulam no fundo da
panela. Evite que estes
sejam sugados e
passem para o
fermentador.
(Clique sobre a imagem para ampliar)
D . RESFRIAMENTO

1. O mosto límpido retirado por cima, deve ser resfriado através do sistema “Banho
Maria” até uma temperatura de 20ºC. Utilizar gelo para o resfriamento ser mais rápido.

2. Obs. Poderá ser utilizado aqui também o sistema de resfriamento com serpentina.

3. Quando estiver se aproximando a temperatura desejada, agitar bem com uma colher
esterelizada para oxigenar o mosto.

4. Adicionar o fermento preparado conforme instrução no recipiente que será utilizado


para fermentar, e derramar o mosto resfriado sobre ele. Caso já tenha colocado o
mosto no fermentador adicionar o fermento por cima e homogenizar mosto + fermento.

Utilize um Chiller Coloque o Chiller Agite o Chiller


simples ou duplo dentro do mosto de constantemente para
conforme sua forma que consiga cima e para baixo. Este
necessidade. movimentá-lo. processo deve ser feito
da forma mais rápida
possível até atingir
23°C.
(Clique sobre a imagem para ampliar)
E . FERMENTAÇÃO:

1. O fermentador poderá ser um recipiente (bombona) de água mineral ou com balde


plástico alimentício com tampa.
2. Colocar uma tampa no fermentador e lacrar bem, no centro desta tampa fazer um furo
justo para encaixar uma mangueira plástica fina, a outra extremidade colocar dentro
de uma garrafa transparente com água ou álcool.

3. Outra opção é colocar um Airlock

4. As borbulhas que irão se formar nesta garrafa indicarão que a cerveja esta
fermentando.

5. O fermentador deverá ficar posicionado num lugar onde a temperatura ambiente seja
em torno de 20 a 23ºC.

6. Este tempo de fermentação normalmente é de 6 dias.

7. Outra forma de saber se a fermentação chegou ao fim é determinando a densidade que


deverá ficar em torno de 1,010.

8. Com temperaturas mais baixas o tempo de fermentação poderá levar mais dias.

Separe 150 ml de Adicione ao mosto que Por último, lacre o


mosto em um frasco, está sendo resfriado balde fermentador e
que será usado para a assim que o mesmo certifique-se que o
adição do fermento. chegar a 23°C. airlock foi
Resfrie este frasco até corretamente
23°C, dissolva bem o arrolhado.
fermento e aguarde a
sua “ativação”.
(Clique sobre a imagem para ampliar)
F . MATURAÇÃO:
A maturação da cerveja pode ser feita de duas formas.

No Barril:

1. Quando praticamente não estiverem saindo mais bolhas de gás através da mangueira
plástica fina está na hora da interromper a fermentação.

2. Com um barril de 20 litros ou 2 barris x10 litros, sem o tubo sifão, previamente lavados
e esterilizados com água quente.
3. Para 20 litros colocar 100 gramas de açúcar refinado no barril e transferir a cerveja do
fermentador para o barril pelo sistema sifão fazendo com que a extremidade de saída
fique submersa até o fundo do barril para evitar espuma (lembrando que esta
mangueira deve estar bem limpa e esterilizada.)

4. Para forçar o sistema sifão encher a mangueira com água. Logo que colocou um pouco
de cerveja no barril interrompa o fluxo quebrando a mangueira plástica. Agite o barril
para dissolver bem o açúcar. Continue com o enchimento até completar os barris
selecionados. Feche o barril com o tubo Sifão mantenha o barril na temperatura
ambiente 20ºC a 23 ºC durante 4 a 5 dias.

5. Durante este período deve-se controlar através de um monômetro adaptado na válvula


extratora que a pressão atinja de 2,0 a 2,5 Kg/ Cm².

6. Depois coloque o barril em uma geladeira normal a uma temperatura de 5-8°C durante
10 a 15 dias.O barril está pronto para ser ligado a uma chopeira e ser servido.

Na garrafa:

1. Procedimento igual ao Barril utiliza-se garrafas de vidro tipo as garrafas normais para
cerveja com bocal para rolha metálica. (Garrafas Long Neck, Patrícia). Tudo deve estar
previamente bem lavado e esterelizado.

2. Em cada 1 litro de cerveja colocar 5 gramas de açúcar.

3. Extrair cerveja do fermentador novamente com mangueira pelo sistema sifão.

4. Se o fermentador tiver uma torneira adaptar uma mangueira (previamente limpa e


esterilizada) na saída da torneira.

5. Colocar uma pequena quantidade e agitar para dissolver o açúcar, completar com
cerveja até o nível. A mangueira deve ir até o fundo da garrafa para evitar espuma.
Tampar bem as garrafas.

6. Manter as garrafas na temperatura ambiente 20 ºC a 23 ºC até a garrafa piloto atingir


uma pressão de 2,0 a 2,5Kg/ cm². Só então colocar as garrafas na geladeira a uma
temperatura de 5ºC a 8 ºC durante 10 a 15 dias.

7. A cerveja estará pronta para ser consumida.

KIT 30 LITROS
ACESSÓRIOS
BALANÇA DIGITAL DAYHOME MOD.
Y65

MOINHO DE CEREAIS METÁLICO

PANELA DE FERVURA 45,2 LITROS

PANELA DE FILTRAÇÃO 32,5 LITROS

PANELA DE FERVURA 27,2 LITROS

FOGAREIRO 12 CAULINS

PÁ CERVEJEIRA PEQUENA

TERMÔMETRO C/ PROTEÇÃO

TERMÔMETRO TIPO ESPETO

PLACA DE TOQUE 3 CAVIDADES

DENSÍMETRO VIDRO

PROVETA 250 ML

SUPORTE PLÁSTICO

CHILLER SIMPLES

ERLENMEYER 250 ML
BALDE PLÁSTICO 30 LITROS

AIRLOCK COM ROLHA

TORNEIRA PLÁSTICA

CHAVE PARA BALDE FERMENTADOR

TUBO ENCHIMENTO

PIPETADOR 10 ML

PIPETA 10 ML

PISSETA 500 ML

PENEIRA CÔNICA

EBULIDOR 127V

ESCOVA GRANDE

ARROLHADOR METÁLICO

MANÔMETRO P/ GARRAFA SEM


ROSCA

JARRA 1000 ML

REFRATÔMETRO

INSUMOS
MALTE PILSEN EM GRÃOS
LÚPULO HALLERTAU SAPHIR T-90

FERMENTO CERVEJEIRO S-04

WHIRFLOC 20g

HIGH MALTOSE 1000g

IODO 30ml

TAMPINHA PRY-OFF

GARRAFA 600ML

LIMPEZA E SANITIZAÇÃO
KALYCLEAN S-330 EM PÓ

KALYCLEAN S-390 LÍQUIDO

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Guia da cerveja - Uma paixão sem


fronteiras
Lá como cá, uma verdadeira paixão. Neste campo, no entanto, os alemães dão de
goleada. Claro que não se trata de futebol. Em se falando de Alemanha, o assunto só
poderia ser cerveja. Só para se ter uma idéia, o consumo de cerveja per capita na
Alemanha é estimado em 130 litros ao ano, o que coloca o país como o segundo maior
consumidor da bebida no mundo. Os campeões mundiais do consumo de cerveja?
Acredite, a República Tcheca é a grande campeã.

Apenas no primeiro semestre de 2005, os alemães consumiram nada menos do que 44


milhões de hectolitros. Nada mal para um país de clima temperado e inverno rigoroso. São
cerca de 1.270 cervejarias espalhadas por todo o país, que produzem cerca de cinco mil
marcas, de diferentes tipos e níveis alcoólicos, o que promete ser uma atração a mais para
quem vai acompanhar a Copa do Mundo de 2006. Principalmente para os brasileiros, tão
apaixonados por cerveja quanto por futebol.

Quase todas as cidades têm sua cervejaria, como Munique, onde é realizada a Oktoberfest
– a mesma que serviu de inspiração para a tradicional festa realizada anualmente em
Blumenau, SC - a partir de 17 de setembro - e Dortmund, uma cervejaria local. Todas
seguem à risca o que determina a Lei de Pureza estabelecida em 1516. Segundo ela,
apenas água, lúpulo, malte e fermento podem ser usados no fabrico da cerveja. Nada de
conservantes artificiais.
O preceito da pureza da cerveja foi decretado, em 1516, pelo duque Guilherme 4º, da
Baviera, e vigora até os dias de hoje. Em outros países, o Brasil inclusive, complementa-se
ou substitui-se parte dos ingredientes por certos cereais com amido, como o arroz e o
milho, o que barateia a produção. Na Alemanha, no entanto, só da purinha.

O que difere regionalmente são as características da cerveja e a forma como se bebe. A


berlinerweisse, por exemplo, de Berlim, é feita com malte de trigo, leva apenas 2,8% de
álcool e sua temperatura ideal de consumo está entre 8 e 10 graus. Já a kölsch, produzida
somente em Colônia e arredores, tem 4,8% de álcool e é servida em copos de 200 ml. A
mais saborosa? Descubra, experimentando. Uma por uma. Um desafio digno de
verdadeiros campeões do mundo.

Tipos de cerveja
A cerveja é composta basicamente por água, malte (cevada germinada), lúpulo (planta
aromática) e levedura. É obtida a partir da fermentação natural da cevada, na qual o
açúcar existente nos próprios ingredientes é transformado em álcool. As diferentes
variedades de cerveja correspondem às proporções utilizadas de cada ingrediente no seu
processo de fabricação. A cerveja escura, por exemplo, é obtida pela caramelização do
malte que a compõe, o que altera o seu aroma, sabor e aspecto finais.

Basicamente, as cervejas são classificadas em cinco itens distintos:

1 – Pela fermentação: alta ou baixa fermentação;

2 – Extrato primitivo: leve – entre 5% e 10,5%, comum – entre 10,5% e 12%, extra – entre
12% e 14%, e forte – acima de 14%;

3 – Cor: clara - menos de 20 unidades EBC (European Brewery Convention) e escura - 20


ou mais unidades EBC;

4 – Teor alcoólico: sem álcool (menos de 0,5% em volume de álcool) e alcoólica (igual ou
maior que 0,5% em volume de álcool);

5 – Teor de extrato (final): baixo – até 2%, médio – de 2% a 7%, alto – mais de 7%, e extra
– de 12% a 14%.

A classificação por fermentação – baixa e alta – distingue, basicamente, as duas grandes


famílias de cervejas em todo o mundo: a Ale, de alta fermentação, e a Lager, de baixa
fermentação.

As de alta fermentação são aquelas cuja leveduras flutuam durante o processo, em


temperatura entre 20°C e 25°C, após fermentar o mosto (o resultado da infusão da água
com os demais ingredientes), gerando uma bebida de cor avermelhada, sabor forte, com
teor alcoólico entre 4% e 8%, mais encorpada e que pode ser consumida à temperatura
ambiente.

As cervejas mais consumidas no mundo todo são as do tipo lager, de baixa fermentação.
Isso porque quando são expostas a temperaturas entre 9ºC e 14ºC, o levedo fica
depositado no fundo do tanque. Os tipos mais conhecidos de lager são as Pilsener,
Munchener, Vienna, Dortmund, Einbeck, Bock, Export e Munich, nomes que, na verdade,
homenageiam as cidades de onde vieram as fórmulas.

Um terceiro de tipo de cerveja, a Weissbier ou Weizenbier, originária da Alemanha e


fabricada com malte de trigo e leveduras especiais, não contém variações suficientes para
ser considerada uma família. Mesmo assim, é muito difundida por toda Europa,
principalmente na Bélgica.

Cerveja na Alemanha
A cerveja Lager, de origem tipicamente alemã, tem como principal característica o fato de
sua fermentação se dar em baixas temperaturas – de até 2ºC – em contraste com a Ale,
na qual esse processo pode se dar até mesmo em temperatura ambiente.

As principais tipos de Lager são:

Bock – Originária do norte da Alemanha. É uma cerveja escura, de sabor mais para doce
do que para amargo e de alto teor alcoólico. Doppelbock (bock dupla) e a Eisbock são
variações deste tipo de cerveja, com graduação alcoólica ainda mais fortes – até 7,5% e
até 14%, respectivamente. Não é encontrada com facilidade por ser uma especialidade de
temporada, sendo geralmente mais vendida em dias festivos.

Münchener – O nome remete, obviamente, à cidade de Munique, de onde é originária.


Apesar de ser uma cerveja escura ou preta, pode ser bem leve, com sabor forte de malte,
semelhante ao café.

Pilsen – Originária de Pils, na Boêmia, hoje parte da República Tcheca, em 1842, é o tipo
mais conhecido e consumido em todo o mundo. De sabor delicado, leve, clara e de baixo
teor alcoólico (entre 3% e 5%), sua principal característica é a cor dourada e translúcida.
Em sua fórmula original, tem sabor suave e um aroma de flores, com presença acentuada
do lúpulo. É servida nos copos em forma de tulipa ou troféu e é famosa pela sua coroa
cremosa de espuma. É a preferida dos brasileiros. No Brasil, o consumo da pilsen chega a
98% do total, ficando o restante para as do tipo bock, light, malzbier e stout.

A Baviera é o paraíso das cervejarias ao ar livre. Lá, ao se pedir uma cerveja, o torcedor
receberá uma Weissbier, servida em grandes copos de meio litro. Mas vários tipos de lager
são bastante consumidas na Baviera, assim como em Baden-Württemberg e nas regiões
do Rio Ruhr. Bastante apreciada, esse tipo é mais turvo, de sabor um tanto forte e
adocicado e passa por um processo de repouso, ficando armazenado durante um longo
período, quase completando as quatro estações do ano.

Em Düsseldorf, cidade cuja fama é a de ser o maior balcão do mundo, toma-se a Alt, mais
escura e tem um sabor mais amargo. Costuma ser servida em copos menores, que não
excedem os 200ml.

Os moradores de Berlim também têm sua cerveja preferida: a Berliner Weisse, de sabor
um pouco ácido, cor um pouco turva e servida em taças. Costuma ser apreciada também
quando adoçada com glucose de frutas silvestres, como a framboesa e a aspérula. Pelo
seu visual, é considerada exótica entre as cervejas. As mais escuras misturadas com coca-
cola ou refrigerantes de sabor limão ganham o nome de Russ. Já as mais claras
misturadas com refrigerante de sabor laranja chamam-se Alster. Existem as que são
misturadas com tequila ou bebidas energéticas com alto teor de cafeína e também com
sucos de banana ou de cereja. Os nomes, obviamente, são os mais exóticos possíveis:
Bananenweizen ou Kirschweizen.

Já a Kolsch, para a cidade de Colônia, é muito mais do que uma simples cerveja: é uma
verdadeira tradição. Só para se ter uma idéia, a cerveja foi declarada especialidade pela
União Européia em 1997. Se um garçom, regionalmente chamados de köbes, lhe oferecer
uma kolsch, nem pense em recusar, pois tal atitude pode ser interpretada quase como uma
desfeita.

Na região de Bamberg, o malte defumado confere um sabor típico a cerveja local. E para
os apreciadores da bebida mais experientes, a campeã em teor alcoólico, cerca de 13%, é
a Donnerbock, produzida na cidade de Schorschbräu.

E Dortmund, onde a água é de alta dureza (rica em sais mineirais e demais componentes)
permanente, é a cidade de origem da cerveja Dortmunder, bastante similar à Pilsen.

Para finalizar, lembre-se de uma dica muito importante no momento de se confraternizar


com os alemães: erga sua taça ou copo e clame o prost, vulgo tim-tim para nós brasileiros.

Outros tipos de Ale


Atbier – Caracteriza-se pela grande quantidade de lúpulo e a cor tende mais para os tons
escuros. Apesar disso, é de aroma leve.

Barley Wine – Literalmente “vinho de cevada”, pois, ao contrário da maioria das cervejas,
pode ser armazenada por anos. Nela, prevalece o sabor forte de malte e lúpulo.

Bitter – Em inglês, significa acre, amargo, em referência ao seu sabor. A sua cor vai do
âmbar ao cobre.

Brown Ale – Primeira cerveja fabricada na Inglaterra. Escura, de baixo amargor e sabor
adocicado de nozes.

Pale Ale – Tem cor de cobre, mai clara que a Brown Ale.

Porter – Produzida com malte torrado, o que pode transferir para a cerveja aroma de
chocolate e de café, com a cor variando do castanho ao preto.

Stout – Cerveja bem escura, originária da Irlanda. No Brasil, a referência de Stout é a


Caracu.

Scottish Ale – A cor vai do ouro ao castanho. O sabor pode ser doce, maltado ou até
mesmo defumado.

Abadia – Cerveja de alta fermentação, com um sabor surpreendente, resultado do


equilíbrio entre o amargor, a doçura e o teor alcoólico.
Conheça a história da cerveja
Há mais de 10 mil anos, o homem conheceu o fenômeno da fermentação e obteve as
primeiras bebidas alcoólicas. Quase todos os povos primitivos elaboravam algum tipo de
bebida alcoólica equivalente à cerveja, tida como a mais antiga consumida pelos homens.
Evidências indicam que as primeiras bebidas deste tipo surgiram na região da
Mesopotâmia. Os primeiros registros de fabricação de cerveja têm aproximadamente 6.000
anos. Os sumérios teriam descoberto o processo de fermentação por acaso.

Já nos milênios 4.000 e 5.000 a.C. existiam diversos tipos de cerveja. Na Suméria, entre
os rios Tigres e Eufrates, cerca de 40% da produção de cereais destinava-se às chamadas
casas de cerveja – a fabricação da cerveja era então uma profissão tipicamente feminina.

Com o desmoronamento do império sumério, os babilônios incorporaram a cultura suméria


e, conseqüentemente, adquiriram o conhecimento para produzir cerveja. Foi através dos
babilônios que os egípcios, por sua vez, aprenderam a arte de fabricar a bebida, levando a
tradição pelos milênios seguintes. Além do pão, utilizado para fermentar, adicionaram
também temperos para modificar o sabor da bebida.

A cervejaria mais antiga foi descoberta por arqueólogos no Egito, data de 5.400 anos a.C.
e produzia vários tipos de cerveja. No Egito, a cerveja ganhou status de bebida nacional.
Além de ser utilizada nos rituais religiosos, também tinha grande aplicação na medicina,
entrando na formulação de mais de 100 medicamentos.

Com a ascensão de gregos e, posteriormente, do império romano, a cerveja continuou a


ser fabricada, mas o vinho tornou-se a bebida da preferência destes povos. Na própria
Roma, a cerveja era fabricada somente nas áreas onde o vinho era difícil de ser obtido. A
cerveja passou então a ser a bebida das classes menos favorecidas, desde aquela época.

Os povos do norte da Europa descobriram a técnica da cervejaria não muito antes da era
cristã, já que a cerveja sempre foi consumida em países onde o clima e solo eram
inadequados para a produção de vinho de uva. A prova mais antiga da fabricação de
cerveja em solo alemão é uma jarra de cerveja encontrada em Kulmbach datada de 800
a.C.

A partir da Idade Média, os conventos assumiram a fabricação da cerveja que, até então,
era feita de forma doméstica. Foram os monges que tornaram popular o uso de lúpulo
como fator de amargor da cerveja. Neste mesmo século, o Rei Ludwig, da Baviera,
decretou uma lei favorecendo aos conventos a fabricação de cerveja, sendo os mais
antigos os de St. Gallen, na Suíça, e os alemães Weihenstephan e St. Emmeran. Os
beneditinos de Weihenstepham foram os primeiros a receber, oficialmente, a autorização
profissional para fabricação e venda da cerveja, em 1040 d.C., e foi reconhecida como a
cervejaria mais antiga do mundo em funcionamento.

Na Idade Média, a produção da bebida passou a ser regulamentada por normas baseadas
em receitas transcritas em conventos e abadias. A primeira regulamentação do processo
de fabricação de cerveja deu-se na Baviera em 1516, pelo Duque Guilherme IV, que
decretou a Lei da Pureza, mais antiga e conhecida do mundo. Esta determinava que os
ingredientes que podem ser utilizados na fabricação são a cevada, o lúpulo e a água. A
levedura de cerveja ainda não era conhecida na época e, somente mais tarde foi incluída
na lei.

O químico e pesquisador francês, Louis Pasteur, revolucionou a indústria cervejeira ao


publicar em 1876 um estudo sobre fermentação de microorganismos, que resultavam na
pasteurização, técnica bastante utilizada posteriormente na fabricação da bebida. Em
Pilsen, uma pequena cidade da República Tcheca, os mestres cervejeiros descobriram, em
1839, a baixa fermentação, obtendo da cerveja uma cor clara, um sabor mais suave e uma
maior duração para o consumo, como ela vem sendo apreciada até hoje.

Dicas para apreciar sua cerveja


Para melhor saborear uma cerveja, é necessário seguir algumas dicas que ajudam a
conservar melhor a bebida. Confira-as a seguir:
1 – Ao contrário do vinho, cerveja quanto mais nova, melhor o sabor. Por isso, fique
sempre atento à data da validade do produto, não devendo exceder seis meses da data de
fabricação. Além disso, tenha como regra o seguinte procedimento: a primeira cerveja
colocada para gelar também deve ser a primeira a ser consumida.

2 - Garrafas ou latas devem ser guardadas na vertical em lugar fresco e nunca devem ser
agitadas.

3 – Mantenha a cerveja ao abrigo do sol e, se possível, longe de odores fortes. O sol pode
produzir um aroma desagradável na cerveja conhecido por light struck (golpe de luz, em
português).

4 - Para refrescá-la, a cerveja deve ser colocada no refrigerador, e não no congelador, uma
vez que o choque térmico prejudica o seu sabor. Deve-se evitar pôr e tirar a cerveja do
frigorífico, pois acelera o seu envelhecimento.

5 - A temperatura ideal para beber uma cerveja é entre os 3 e os 6 graus Celsius. Cervejas
estupidamente geladas, bem ao gosto dos brasileiros, só servem para amortecer as
papilas gustativas, o que impede de se apreciar devidamente todas as nuances da bebida.

6 – Canecas e copos pequenos de vidro são os mais indicados para servir a cerveja, pois
mantêm a temperatura e a espuma da bebida.

7 - O copo deve estar perfeitamente limpo. Manchas de gordura ajudam na dissipação da


espuma e do gás carbônico, deixando a cerveja choca. Caso decida gelar previamente o
copo no congelador, deve-se retirar os cristais de gelo que se formam no interior do
mesmo.

8 – Dois dedos de espuma são ideais para reter o aroma e evitar a liberação de gás
carbônico. A espuma cremosa revela a persistência e o bom estado da cerveja.

9 - A diferença entre o chopp e a cerveja é a pasteurização, que consiste num processo de


aquecimento e resfriamento rápido para conferir maior estabilidade microbiológica ao
produto. Enquanto a cerveja é pasteurizada, para que seu prazo de validade seja mais
longo, o chopp não é pasteurizado. Por esse motivo, o chopp tem um prazo de validade
menor. Ou seja, tem de ser consumido mais rapidamente.

DICA PARA GELAR CERVEJA EM 3


MINUTOS
Antes de tudo, peço que ao manipular com esses produtos não mexa com fogo.

MISTURA ALTAMENTE INFLAMÁVEL, veja abaixo porque. LEIA O GUIA TODO ANTES
DE COMEÇAR.
Não nos responsabilizamos por acidentes que pode vir a ocorrer.

Vamos lá, a quantidade de material a utilizar depende muito do recipiente e da quantidade


de cerveja a ser gelada.

Você pode fazer isso em um simples balde, em uma bacia grande, numa caixa d’água, ou
ate mesmo numa piscina.

Não existe uma quantidade especifica de materiais, mas basicamente você fará o seguinte.

Medida para um balde comum:


-Coloque toda cerveja a ser gelada no recipiente.
-Adicione um saco de gelo pequeno (aqueles industrializados)
-Adicione 250g de sal de cozinha(1/4 do saquinho de 1kg)
-Adicione 1 litro de álcool em liquido.
-De uma leve misturada e aguarde os 3 minutos.

ATENÇÃO: -REPARE QUE VOCÊ ESTA MEXENDO COM ÁLCOOL, SENDO ASSIM
CUIDADO SE ESTIVER NUM CHURRASCO E TER CONTATO COM FOGO.
-CUIDADO COM BRINCADEIRAS PERTO DO RECIPIENTE DE GELAMENTO COM
FÓSFORO, ISQUEIROS...
-MANTENHA AS CRIANÇAS LONGE DO RECIPIENTE.
-SEMPRE DEIXE ALGUÉM DE OLHO, NA MISTURA, POIS QUALQUER PESSOA
CURIOSA QUE QUEIRA COLOCAR A MÃO, OU A CABEÇA NO RECIPIENTE PODE TER
SEU MEMBRO CONGELADO PELA SUBSTÂNCIA.
-NÃO RECOMENDADO FICAR POR MUITO TEMPO COM SUA MÃO NA MISTURA,
PRODUTO ALTAMENTE CONGELANTE.

OBS: Caso em 3 minutos não esteja gelado, espere uns 5 ou 10 minutos. Veja que para
realmente funcionar em 3 minutos depende da quantidade de álcool no total da mistura, ou
seja, o percentual de
álcool da mistura de água+sal e também da quantidade de cerveja a ser gelada.

-Se ainda não gelar extremamente gelado, isso quer dizer que a mistura não foi
suficientemente adicionada com álcool. Para evitar problemas, coloque o Maximo de álcool
possível, já que é material
de baixo custo.
-Antes de gelar dezenas ou centenas de caixas de cerveja, faça testes com apenas
algumas latas ou garrafas, para caso venha a congelar você não desperdiçar uma
quantidade grande de líquidos.

-AO RETIRAR AS LATAS E/OU GARRAFAS, LIMPE-AS COM ÁGUA PARA RETIRAR O
ÁLCOOL.
-AGORA FIQUE DE OLHO NA CERVEJA, POIS A CASOS QUE ACIMA DE 3 MINUTOS A
CERVEJA SE CONGELOU DE TÃO GELADO (ISSO TAMBÉM DEPENDE DA
QUANTIDADE DE ÁLCOOL E DE CERVEJA A SER GELADA)

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