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UNIVERSIDADE CEUMA

REITORIA
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
ÁREA DAS ENGENHARIAS

Jocemir Sampaio Barroso Filho – 54834


Mary Elly da Conceição Freitas – 49538
Thiago Araújo Lima - 50200
Conceição de Maria Mendonça Pinheiro – 50380
Maria Shayane da Silva Rocha – 69720
Diego Balbon Frenco Lopes – 49500
Thiago Mota Carneiro – 73868
Beatriz Pereira Diniz – 49462
Leonardo Silva Matos – 49561
Terlys da Silva Costa – 49466
Thiago Ferraz – 50145
Ennio Lima de Carvalho – 50493
Thiago Duran Souza Ribeiro – 47973
Arielle Nascimento – 49521
Airton Bruno - 81089

REFORÇO DE VAZÃO E O REGIME DE ESCOAMENTO DA NOVA


ADUTORA DO SITEMA ITALUÍS

Trabalho Acadêmico elaborado como


forma de Avaliação da 2ª nota da
disciplina Hidráulica, pelo Professor
Furtado Jr.
SÃO LUÍS - MA
2017
SUMÁRIO

1. Introdução............................................................................................................3
2. Como funciona o sistema de abastecimento de água de São
Luís................................................................................................4 e 5
3. Adutora Antiga...........................................................6 à 11
4. Vazão.........................................................................................................11 à 16
5. Regime de Escoamento.............................................................................16 e 17
5.1 Cálculodo Regime de escoamento da Nova adutora.....................16 e 17
6. Considerações Finais........................................................................................19

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................20 e 21
1. Introdução

O sistema Italuís é responsável por 65% do abastecimento da água tratada de


São Luís. A captação de água está no Rio Itapecuru, a cerca de 180 quilômetros de São
Luís, onde recebe tratamento, seguindo por uma adutora, passando a posteriori por
estações elevatórias em pontos estratégicos até chegar à distribuição. Esse sistema opera
com capacidade reduzida devido ao envelhecimento e ao alto índice de corrosão nos tubos
de ferro. Essa adutora construída na década de 80 possui 56 quilômetros de tubulação. O
trecho onde está ocorrendo o remanejamento tem o seu encaminhamento pelo Campo de
Perizes, entre os quilômetros 25 a 43, da rodovia BR 135, que liga o Maranhão ao estado
de Minas Gerais (CAEMA, 2012).
O remanejamento da adutora do Sistema Italuís consiste na implantação de uma
nova tubulação com 1500 tubos, em aço patinável, de 12 metros de comprimento,
diâmetro de 1400 milímetros, com uma extensão de 18.671 metros. Está previsto que
com a conclusão do remanejamento, sua vazão seja elevada de 1,8 para 2,1 metros cúbicos
por segundo (ALVES FILHO, 2008).
O trecho em remanejamento é composto por tubos e peças especiais para seu
funcionamento. Dentre as peças especiais, temos a junta de desmontagem tipo Dresser
com suporte Harness. Esse suporte tem por finalidade travar a estrutura para que o atrito
entre os tubos e a junta Dresser não danifique a borracha de vedação, uma vez que essa
junta entre os tubos não é soldada.
A obra de substituição da adutora do Sistema Italuís, nos 19 quilômetros do
Campo de Perizes, está em fase final de execução, com a implantação da estrutura
metálica que vai permitir a travessia da tubulação sobre o Estreito dos Mosquitos, que
separa a Ilha de São Luís do continente. A obra é parte do programa “Água para Todos”,
lançado pelo governador do Estado para garantir melhorias na qualidade de vida do
maranhense.
2. Como funciona o sistema de abastecimento de água de São Luís
O sistema de Abastecimento de Água de São Luís é composto por três sistemas
interligados (Italuís, Sacavem/Batatã e Paciência), além de Estações de Tratamento de
Água Convencional (Italuís e Sacavem), duas Estações de Tratamento de Água com fluxo
Ascendente (Paciência I e II) e 285 poços tubulares profundos.

Sistema Italuís
A fonte da captação é o Rio Itapecuru. Tudo começa a 56 km da capital, no
Sistema Protutor Italui´s, onde a água captada, nas proximidades do povoado Timbotiba,
no município de Rosário. Após a captação, a agua recebe tratamento para se adequar ao
consumo humano, em seguida segue para São Luís, onde abastece cerca de 60% das casas
da capital maranhense.

O Sistema de Abastecimento de Água de São Luís, composto de 02 (duas)


Estações de Tratamento de Água Convencional (Italuís e Sacavém), 02 (duas) Estações
de Tratamento de Água com Fluxo Ascendente (Olho D’Água e Cururuca) e 312 (trezento
e doze) poços tubulares profundos.
Há 155 (cento e cinquenta e cinco) Sistemas de Abastecimentos de Água no
Interior, sendo 31 (trinta e um) Estações de Tratamento de Água Convencional, 05 (cinco)
Estações de Tratamento de Água com Fluxo Ascendente e 353 (trezentos e cinquenta e
três) poços tubulares profundos. Desses 155 Sistemas, 135 (cento e trinta e cinco) são
sedes municipais e 20 (vinte) localidades.

 O Sistema Italuís capta água do Rio Itapecuru e está localizado no Km 56


da BR 135.

 O Sistema Sacavém é abastecido pela Barragem do Batatã, Rio do Prata e


Mãe Isabel.

 O Sistema Paciência é abastecido por duas baterias de poços designados


Paciência I e II.

Áreas abastecidas

Sistema Italuís: Alemanha; Parte do João Paulo; Filipinho; Vinhais; Recanto dos
Vinhais; Renascença; São Francisco; Ponta do Farol; Maranhão Novo; Ipase; Cohafuma;
Vila Palmeira; Coroadinho; Ivar Saldanha; Vicente Fialho; Parte do Anil; Vila Itamar;
Parte do Calhau; Coheb Sacavém; Área do Itaqui Bacanga; Angelim; Bequimão e
Cohama.
Colocar Foto do sistema italuis

Sistema Sacavém/Batatã: Centro; Parte do João Paulo; Parte do Monte Castelo;


Liberdade; Bairro de Fátima e Adjacentes.
Sistema Paciência I e II: Cohatrac I, II,III, IV e V; Cohab I, II, III e IV;
Residencial Araçagy I e II; Parque dos Sabiás; Jardim Primavera; Itaguará; Cruzeiro do
Anil; Planalto e Adjacências.

3. Adutora Antiga
Breve Histórico
A história da captação e venda de água em São Luís começou em 1850 com o
espanhol José da Cunha Santos. Ele foi pioneiro na atividade de vender água para
moradores e para os navios que atracavam na capital maranhense. Mais tarde, já dona das
fontes do Apicum e do Vinhais, teve como sócia a poderosa Ana Jansen. Em 1856 o
engenheiro Raimundo Teixeira Mendes criou a Companhia de Águas de São Luís e
passou a explorar o produto extraído do rio Anil. Conflitos de interesse com Ana Jansen
provocaram a falência da companhia. Esta manteve assim o monopólio por mais 15 anos.
Ela transportava a água em carroças conduzidas por escravos e a vendia de porta em porta
ao preço de 20 reis o caneco.

A Companhia de Águas de São Luís só foi reaberta em 1874, operando ativamente até
1922, quando o comércio de água, esgoto, tração e luz elétrica da cidade foi entregue para
a empresa americana Ullen Management Company. O contrato se manteve até 1946. No
ano seguinte o serviço foi estatizado com a criação da Saeltpae. Esta, além dos serviços
antes execitados pela Ullen, passou a gerir, também, a prensa de algodão do Estado. Só
em 1966 foi criada a Caema. De lá pra cá duas outras siglas foram criadas: SANEL e
DAES. O Projeto Italuis, sistema de captação de água do Rio Itapecuru foi oficialmente
inaugurado no ano de 83, no governo de João Castelo Ribeiro Gonçalves e consolidado
na administração do governador Cafeteira.

Problema

A obra de remanejamento da adutora do sistema de abastecimento de São Luís


que fica no Estreito dos mosquitos na altura do Km 19 da BR-135, a obra vai acabar de
vez com o grave problema do rompimento da tubulação.
Desde 2012 já foram 28 rompimentos porque a estrutura nunca foi substituída e
já chegou ao fim da validade de uso, a adutora já não aguenta mais a pressão da água
bombeada pelo Sistema Italuís, que por conta da salinização e oxidação nesse trecho de
19 km

Solução

O projeto da nova adutora é garantir o incremento de vazão da ordem de


0,3 metros cúbicos por segundo de água (atualmente, a vazão é de 1,8 metros
cúbicos por segundo e passará para 2,1 metros cúbicos por segundo). Totalizando
19 km de extensão, no Campo de Perizes, a nova adutora será composta por 1.500
tubos de aço patinável, cada um com 12 metros de comprimento e 1,40 metros de
diâmetro, que ficarão suspensos visando facilitar a manutenção dos mesmos.
As operações de remanejamento da adutora incluíram, a instalação de uma
ponte de ferro em arco, medindo 100 metros de comprimento, tendo como ponto
mais alto 16 metros de altura, por sobre o Estreito dos Mosquitos, para possibilitar
suporte à passagem dos dutos do continente para o lado da ilha. Esses novos dutos,
também compostos por tubos de aço, irão liberar a obrigação de uso da antiga ponte
férrea no local.

4. Vazão

5. Regime de Escoamento

5.1 Cálculo do Regime de escoamento da Nova adutora

6. Considerações Finais
Essa nova adutora de diâmetro maior vai permitir que o Sistema Italuís funcione
com sua capacidade máxima, essa nova adutora vai possibilitar o incremento do
abastecimento de água.
Concluído o projeto, a cidade não precisará mais conviver com o rodízio e a água
estará garantida pelos próximos 20 anos. Hoje, somente os sistemas isolados e abastecidos
por poços funcionam sem interrupção de abastecimento.
Torna-se necessário, portanto, que uma solução urgente seja encontrada para
resolver esse impasse e evitar que a população sofra com a falta de água.
Sua importância socioeconômica está em suprir a carência de água tratada para
uso doméstico e ampliar a oferta de água decantada para o distrito industrial da capital do
Estado.
A fase final da obra coroa um trabalho desenvolvido em três frentes, iniciado com
as operações de troca de tubos antigos de ferro fundido com espessura de 1.200mm por
tubos novos de aço de 1.400mm em um trecho de 19 quilômetros da adutora; passando
pela montagem paralela de estruturas de apoio; até chegar à fase considerada mais
complexa de toda obra, que é passagem da adutora por sobre o Estreito dos Mosquitos.
Essa fase necessitou de uma série de avaliações técnicas que norteassem todas as
precauções e procedimentos para realizar a operação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO NETTO, J.M.;ALVAREZ, G.A. Manual de Hidráulica. Edição Edgard Blucher 7ª Ed.
São Paulo. 1997

http://imirante.com/sao-luis/noticias/2015/02/28/como-funciona-o-sistema-de-
abastecimento-de-agua-de-sao-luis.shtml (dia de acesso 11/06/2017)

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