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Apostila Instalações Elétricas 1 - UNIVERSIDADE DA ELÉTRICA
Apostila Instalações Elétricas 1 - UNIVERSIDADE DA ELÉTRICA
ELÉTRICAS
Prof. Ms Luciano Henrique Duque
CONCEITOS DE GERAÇÃO,
DISTRIBUIÇÃO E POTÊNCIAS
ELÉTRICAS
1
Geração e Distribuição da Energia
A eletricidade se manifesta de diversas formas através de um efeito magnético,
térmicos, luminosos e químicos, como por exemplo: o aquecimento de uma
resistência para esquentar a chapa de um ferro de passar (energia térmica) a luz
de uma lâmpada (energia luminosa) e a rotação de motor (energia mecânica).
Com base nestes exemplos podemos afirmar que a eletricidade não é criada e
sim transformada e que a energia elétrica não pode ser destruída.
Usinas:
Hidrelétrica,
Termoelétrica,
Solar e Eólica. Redes em postes ou
subterrâneas.
Transformadores de Transformadores de
força. distribuição.
Torres e cabos.
Transformadores de
força.
2
69 KV
Linhas de S
G S Transmissão S S
230 KV
Geração
(usinas) S
A energia elétrica utilizada em nossas casas, nas indústrias, etc, chega até nós
por meio de uma corrente alternada.
Esta corrente é produzida nas grandes centrais elétricas por geradores. Estes
geradores nada mais são do que dispositivos que transformam uma forma
qualquer de energia em energia elétrica.
3
Uma rede de distribuição deve fazer a energia chegar até os consumidores de
forma mais eficiente possível.
Quanto mais alta a tensão menor a bitola dos condutores para transmitir a
mesma potência. Assim, redes de distribuição em geral operam com, no mínimo,
duas tensões. As mais altas para os consumidores de maior porte, e as mais
baixas para os pequenos
Além disso, por razões de eficiência, a geração é sempre feita em forma trifásica.
Significa que os condutores não serão dois mas sim três, cujas tensões ou
correntes estão igualmente deslocadas entre si em relação ao tempo.
4
Rede de distribuição de energia
Rede
primária
Por
Transformador
exemplo:
13,8KV
N Rede
secundária
380/220V ou
220/127V
A tensão entre duas fases quaisquer de uma linha trifásica é a mesma, sendo
esta a sua referência de tensão (às vezes chamada tensão de linha ou tensão
entre fases).
5
O primário tem seus enrolamentos ligados em triângulo e, assim, cada um recebe
a tensão de 13,8 kV (poderia ser também em estrela, mas foi colocado desta
forma para visualizar as diferenças).
220 3127
Este arranjo dá uma flexibilidade na ligação aos consumidores. Para a maioria
dos consumidores de pequeno porte basta os 127 V de uma fase e o neutro, o
que é chamado de ligação monofásica.
BRASÍLIA
380 3220
6
Um transformador é um dispositivo que transforma uma corrente alternada
senoidal(Lei de Lenz-Faraday), com uma determinada tensão, numa corrente
eléctrica senoidal, com uma tensão eventualmente diferente, sendo esta
transformação realizada através da ação de um fluxo magnético
Transformadores de distribuição
7
Tensão Monofásica e o Valor RMS
Sistema Trifásico
8
Em corrente alternada: Monofásico, Bifásico e Trifásico
9
Tensões de alimentação de equipamentos no Brasil
10
Ligações típicas de cargas na rede secundária trifásica 220V
Fornecimento de Energia
11
Fornecimento de energia
12
Componentes tipos da entrada de Energia
Ramal de serviços
Circuito terminal
Quadro de distribuição
Circuito de distribuição
Haste de aterramento
13
Quando a Corrente está adiantada em seu deslocamento da Tensão, a carga é
14
Potências Elétricas em Corrente Alternada:
Monofásico
15
Instalações Elétricas
CONCEITOS INICIAS
16
Cores dos condutores
CORES DOS CONDUTORES: NEUTRO / TERRA / FASE Conforme a norma NBR
5410: 2008 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, as cores azul-clara e verde /
amarelo ou simplesmente verde, são exclusivas para essa funções.
O condutor com isolação na cor azul-clara, deve ser utilizado como condutor
neutro. O condutor com isolação verde / amarelo ou simplesmente verde, deve
ser utilizado como condutor de proteção, também conhecido como fio terra.
O condutor utilizado como fase poderá ser de qualquer cor, exceto as cores
citadas acima indicadas acima. Conforme NBR 5410 temos:
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Seção dos condutores
Os condutores possuem uma capacidade de condução de
corrente de acordo com sua secção transversal.
18
Distribuição dos circuitos nos eletrodutos: deve ser bem
planejada
Tipos de Cabos
19
Tipos de cabos: Exemplos
20
Seção dos condutores : Tabela de conversão
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Emenda em condutores
O eletricista depara com um problema: o percurso da instalação em linha é maior
que o fio condutor disponível. Que fazer então?
22
• Prolongamento;
• Derivação;
• Trançada.
Prolongamento:
Obs.: o comprimento de cada ponta deve ser suficiente para aproximadamente umas
05 (seis) voltas em torno da ponta do outro condutor.
Obs.: o comprimento de cada ponta deve ser suficiente para aproximadamente umas
05 (seis) voltas em torno da ponta do outro condutor.
Emenda trançada
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Cálculo da Seção dos condutores pela que de tensão
e capacidade de condução
24
Exemplo de escolha de condutores
Neutro Condutor que possui ima carga neutra ou nula e tem a utilidade de
referencial no circuito com a ausência deste condutor a carga não tem funciona.
25
O condutor de terra é posto no circuito para proteger contra fuga de corrente
provocada por uma possível falha na isolação dos consumidores ou mesmo na
instalação elétrica. Este mesmo condutor é utilizado para aterrar o neutro na
entrada com o medidor de energia.
26
27
Instalações Elétricas
COMPENSAÇÃO DA ENERGIA
REATIVA
FATOR DE POTÊNCIA
28
Introdução
Triângulo de potências
S (VA)
Q (VAr)
𝚽�
P (W)
29
Carga puramente indutiva
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Cargas lineares
Carga linear: uma carga é linear quando a corrente do circuito que alimenta
não possui outras componentes (harmônicas) de frequências além de 60 Hz.
Cargas não-lineares
Carga não-linear: uma carga é não-linear quando a corrente do circuito que
alimenta possui outras componentes (harmônicas) de frequências além de 60
Hz.
31
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
32
Instalações Elétricas
COMPENSAÇÃO DA ENERGIA
REATIVA
FATOR DE POTÊNCIA
AULA 02:
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Compensação de energia reativa em carga linear
S
(VA) Q (VAr)
𝚽�
P (W)
34
Dimensionamento
S1 (KVA)
Q1
(VAr)
𝚽�1
P(KW)=200KW
Cos(𝚽�1)=0,8
S2 (KVA)
Q2
(VAr)
𝚽�
1 P (KW)=200KW
Cos(𝚽�1)=0,95
35
Q1=150KVA
r
S1=(250KVA)
S2=210,5KVA) Q2=65,74KVA
𝚽� r
𝚽�
1 P (KW)=200KW
2
36
Modelo utilizado
Dimensionamento
37
38
Localização dos bancos de capacitores
39
Capacitores ligados a motores
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
40
Instalações Elétricas
41
Quais as potências em uma instalação elétrica?
Potência ativa: é aquela que efetivamente realiza trabalho é medida em watts
(W) ou quilowatts (KW). É representada por P.
42
Exemplo prático de dimensionamento das potências
continuação:
43
2. O ângulo da impedância da carga é 𝛗 =36,90° e o fator de potência
Cos𝛗=0,80.
44
Exemplo prático de dimensionamento das potências:
45
Bibliografia:
Ademaro Cotrim, Instalações Elétricas, 5ªEd. Pearson
46
Instalações elétricas
47
Objetivo da NBR 5410:
Ela estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de
baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o
funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.
• Aterramento;
Materiais;
Acessórios;
Dispositivos;
Instrumentos;
Máquinas;
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Quadro de distribuição principal: Primeiro quadro de distribuição após a entrada
da linha elétrica na edificação. Naturalmente, o termo se aplica a todo quadro
de distribuição que seja o único de uma edificação.
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Elemento condutivo ou parte condutiva: Elemento ou parte constituída de
material condutor, pertencente ou não à instalação, mas que não é destinada
normalmente a conduzir corrente elétrica.
Proteção básica: Meio destinado a impedir contato com partes vivas perigosas
em condições normais.
PELV (do inglês “protected extra-low voltage”): Sistema de extrabaixa tensão que
não é eletricamente separado da terra mas que preenche, de modo equivalente,
todos os requisitos de um SELV.
50
Barramento de equipotencialização principal (BEP): Barramento destinado a
servir de via de interligação de todos os elementos incluíeis na
equipotencialização principal (ver 6.4.2.1).
Proteção Acessibilidade
contra dos componentes
efeitos térmicos
51
Contato direto: o DR pode ajudar muito!!!!
Além disso, em serviço normal, não deve haver riscos de queimaduras para as
pessoas e os animais.
52
Proteção contra sobretensões:
As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra as consequências
prejudiciais de ocorrências que possam resultar em sobretensões, como faltas
entre partes vivas de circuitos sob diferentes tensões, fenômenos atmosféricos
e manobras.
Seccionamento:
A alimentação da instalação elétrica, de seus circuitos e de seus equipamentos
deve poder ser seccionada para fins de manutenção, verificação, localização de
defeitos e reparos.
53
Desligamento de emergência:
Sempre que forem previstas situações de perigo em que se faça necessário
desenergizar um circuito, devem ser providos dispositivos de desligamento de
emergência, facilmente identificáveis e rapidamente manobráveis.
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(incluindo operações de manobra), sobre outros componentes ou na rede de
alimentação.
1. o fator de potência;
3. o desequilíbrio de fases;
4. as harmônicas.
55
Verificação da instalação:
As instalações elétricas devem ser inspecionadas e ensaiadas antes de sua
entrada em funcionamento, bem como após cada reforma, com vista a assegurar
que elas foram executadas de acordo com esta Norma.
Qualificação profissional:
O projeto, a execução, a verificação e a manutenção das instalações elétricas
devem ser confiados somente a pessoas qualificadas a conceber e executar os
trabalhos em conformidade com esta Norma.
56
Bibliografia
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações Elétricas de
Baixa Tensão, 2004.
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Instalações Elétricas
INSPEÇÕES E ENSAIO EM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CONFORME ESTABELECE A
NBR 5410/2004
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Prescrições gerais
Qualquer instalação ou reforma (extensão ou alteração) de instalação existente
deve ser inspecionada visualmente e ensaiada, durante e/ou quando concluída
a instalação, antes de ser posta em serviço pelo usuário, de forma a se verificar
a conformidade com as prescrições da NBR-5410.
Inspeção visual
A inspeção visual deve preceder os ensaios e deve ser realizada com a instalação
dez energizada.
NOTA: Isso pode ser verificado por marca de conformidade, certificação ou termo de
responsabilidade emitido pelo fornecedor.
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- escolha, ajuste e localização dos dispositivos de proteção.
– ensaios de funcionamento.
A continuidade dos condutores de proteção deve ser feita por meio de ensaio
sob tensão com fonte apresentando tensão em vazio entre 4 V e 24 V, em CC ou
CA, e com uma corrente de ensaio de, no mínimo, 0,2 A.
Método A
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1º Execute uma ligação temporária (shunt) entre o barramento de fase e o
barramento de terra no quadro de entrada da instalação.
Método B
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Resistência de isolamento
A resistência de isolamento deve ser medida:
– entre cada condutor vivo e terra. Nessa medição os condutores de fase e o condutor
neutro podem ser interligados.
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Os ensaios podem ser efetuados com os aparelhos de utilização ligados à
instalação, mas suas chaves desligadas. Cuidados especiais devem ser tomados
quando o circuito incluir dispositivos eletrônicos e com as bobi- nas dos
contactores que, se ligadas, estabelecem interligação entre os condutores-fase.
Ensaios Funcionais
Devem ser feitos ensaios funcionais nos conjuntos como: quadros elétricos,
controles, intertravamento e nos dispositivos de proteção a fim de verificar se
estão corretamente instalados e calibrados.
Manutenção preventiva
Toda a instalação deve ser periodicamente verificada por pessoas credenciadas
ou qualificadas, com uma frequência que varia de acordo com a importância da
instalação.
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- valor da resistência de terra etc.
Toda a instalação (ou parte) que pareça perigosa deve ser desenergizada e só
recolocada em serviço após reparação satisfatória.
Manutenção corretiva
Toda falha ou anomalia no equipamento elétrico ou em seu funcionamento deve
ser avisada à pessoa competente para fim de reparação.
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Deve ser efetuada pelo método do voltímetro e amperímetro à mesma
frequência. Também pode ser efetuada pelo calculo quando o condutor de
proteção for inacessível.
Bibliografias
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações Elétricas de
Baixa Tensão, 2004.
65
Instalações Elétricas
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Introdução:
Utilizamos a energia elétrica todos os dias, para quase tudo, ela está presenta
no nosso dia a dia.
Tenha cuidado com a energia elétrica e para isso uma instalação elétrica deve
apresentar segurança para as pessoas e animais.
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Sistema de aterramento:
A proteção contra o choque elétrico é feita interrompendo ou desviando a
corrente (originada por um defeito) do corpo humano.
Sendo o cobre um milhão de vezes melhor condutor que o corpo humano, fica
evidente que, se existirem dois caminhos para a corrente elétrica, esta vai fluir
pelo condutor de cobre, minimizando o efeito do choque elétrico na pessoa a ele
sujeita.
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Quadro elétrico:
O quadro elétrico está equipado com diversos disjuntores, que protegem cada
um dos circuitos.
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Proteção contra sobretensões:
As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra as consequências
prejudiciais de ocorrências que possam resultar em sobretensões, como faltas
entre partes vivas de circuitos sob diferentes tensões, fenômenos atmosféricos
e manobras.
Quadro elétrico:
Disju Disju D1 D2 D3
ntor ntor
Geral
(DTM DPS
DR
)
Barrame
nto
Barramento Barramento
de neutro de terra
70
Quadro elétrico, Instalações segura:
Disjun DPS
tor
Geral
Diferen
Barrame cial
nto de Residua
neutro l: DR
Barrame
nto de
terra
DR Tomada padrão
novo
Barrament
o
Terminais nos
cabos
71
Bibliografia:
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
Elétricas de Baixa Tensão, 2004.
72
Instalações Elétricas
73
Introdução
O termo "neutro" designa o condutor que está ao mesmo potencial elétrico que
o da terra, ou seja, não há diferença de potencial elétrico entre ele a terra.
74
Tensão fase-neutro
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Carga Z1: P=6500W
Carga Z2: P=1500W
76
Carga Z1: P=6500W
Carga Z2: P=1500W
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Perda do neutro
Não se esqueçam : o neutro é aterrado pela concessionária já antes da entrada
da residência ou do edifício, nos postes, e depois, novamente, na entrada
destes estabelecimentos.
Isto tudo, para se evitar, de forma eficaz, uma possível perda de neutro, mas
pode ocorrer.
Bibliografia
1. Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
78
Instalações Elétricas
CARACTERÍSTICAS DOS
CONDUTORES ELÉTRICOS
79
Condutor elétrico
Chama-se condutor elétrico o produto metálico , geralmente de forma
cilíndrica e de comprimento muito maior que a sua maior dimensão
transversal, utilizado para transportar energia elétrica ou para transmitir sinais
elétricos.
80
Condutor elétrico
Exemplos de condutores:
Condutores isolados
Exemplos de condutores:
81
Condutor elétrico
Ao longo dos anos, o cobre tem sido o mais usado, sobretudo em condutores
providos de isolação.
82
Condutor elétrico: Efeito pelicular
O efeito pelicular é o fenômeno pelo qual o valor da densidade de uma
corrente alternada é maior perto da superfície externa de um condutor do que
no seu interior.
83
O gradiente de perfuração do dielétrico, ou rigidez dielétrica, é um dos
parâmetros mais importantes na escolha do material isolante.
Transmite mau o fogo, porém sua combustão (em grande quantidade) provoca
produção de fumaça , gases corrosivos e tóxicos.
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Isolação dos cabos: Polietileno reticulado (XPLE)
O material apresenta uma resistência á deformação térmica bastante
satisfatória em temperaturas de até 250°C.
85
A1: condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em parede
termicamente isolante;
86
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Dimensionamento da capacidade de condução
Nesse caso a tabela apresenta apenas carregamento com três, você deve
multiplicar por 0,86.
88
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Bibliografia
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
Elétricas de Baixa, 2004 Versão Corrigida 17.03.2008 .
90
Instalações Elétricas
CONFORME
91
Métodos de referência para instalação dos cabos
Os métodos de referência são os métodos de instalação, indicados na IEC
60364-5-52, para os quais a capacidade de condução de corrente foi
determinada por ensaio ou por cálculo. São eles:
92
93
Condutores carregados
Fatores de correção
Quantidade
de circuitos
no conduto!
Fator de
correção de
número de
circuitos!
94
Exercício 1 : Dimensionamento de Cabos
Uma edificação residencial possui uma demanda máxima projetada de
235KVA. A tubulação do ramal de entrada utiliza cabo EPR e a tubulação é
enterrada, com uso de cabos unipolares. Por essa tubulação passa um único
circuito trifásico a 4 condutores. Sendo o sistema trifásico 380V, especificar a
seção dos condutores, sabendo que o nível de harmônicas estará abaixo de
15%. Considerar a temperatura ambiente de 35°C. Queda de tensão máxima
admitida 4% e o cabo tem 70 metros.
95
Pelo método de
capacidade de condução
de corrente, podemos
sutilizar uma cabo de
300mm2 por fase, ou dois
condutores de 150mm2
por fase.
96
Exercício 2 : Dimensionamento de Cabos
Uma circuito monofásico de TUE (tomada de uso específico) 220V atende uma
carga de 6500VA e esse circuito está distante 89metros do quadro. O eletroduto
é embutido na parede (método A1) e temperatura ambiente 35°C. O cabo
utilizado é de PVC e nesse eletroduto temos 3 circuitos passando no total. Queda
de tensão 4%.
Pelo método de
capacidade de condução
de corrente, podemos
utilizar uma cabo de
10mm2, porém devemos
avaliar também pela
queda de tensão.
Nesse contexto, o cabo a ser utilizado deve ser de 16mm2 e não 10mm2.
97
Bibliografias
1. Instalações elétricas de Baixa Tensão – NBR 540:2005
98
Instalações Elétricas
99
Fatores de que influenciam no cálculo da corrente
Fator de correção de temperatura: a temperatura influência no cálculo das
correntes dos circuitos elétricos e dependendo da temperatura a ser utilizada
pode aumentar a corrente de projeto.
100
101
Motor de 2CV e monofásico 220V. A temperatura ambiente é de 35°C e temos 4
circuitos no eletroduto. O motor possui fator de potência 0,88. Qual a corrente de
projeto? Temos 4 circuito no eletroduto!
Bibliografias
1. Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
2. NBR 5410/2004.
102
Instalações Elétricas
DIMENSIONAMENTO DE
CONDUTORES ELÉTRICOS NA
PRESENÇA DE HARMÔNICAS
103
Dimensionamento de condutores na presença de harmônicas
Em relação ao método tradicional de se determinar a seção dos condutores, o
que muda é a inserção das harmônicas no cálculo da corrente.
104
Dimensionamento de condutores na presença de harmônicas:
NBR 5410 Anexo F tabela 1
105
As seções do neutro e das fases ocasionalmente serão iguais quando, na
determinação da capacidade de condução de corrente, a menor seção de
condutor que atende a corrente de fase atender também a corrente de neutro;
ou, ainda, quando se quiser, por algum motivo, igualar a seção dos condutores
de fase à do neutro, que é a prevalecente.
Nessas condições, o circuito trifásico com neutro deve ser considerado como
constituído de quatro condutores carregados e a determinação da capacidade
de condução de corrente dos condutores deve ser afetada do “fator de
correção devido ao carregamento do neutro”.
106
Exemplo de dimensionamento para circuito alimentador bifásico considerando
harmônicas
Figura 1
Exemplo de dimensionamento para circuito alimentador bifásico: cálculo de IB e IN
107
Tabelas da ABNT NBR 5410/2008:
Escolha do método
108
Fase: 70mm2
Neutro:
95mm2
Bibliografia
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
Elétricas de Baixa, 2004 Versão Corrigida 17.03.2008 .
109
Instalações elétricas
110
Barramento blindado:
Destinados a transportar e distribuir energia elétrica de pequenas, médias e
grandes capacidades.
Contabilizar economia nas perdas do sistema não era objetivo nem tão pouco
necessidade como nos dias de hoje, onde a competitividade se estende em
todos os sentidos.
XL = reatância (mΩ/m);
Z = impedância (mΩ/m);
R = resistência (mΩ/m);
111
Barramento blindado aplicaçãoes:
Barramento blindado:
112
113
Caixa cofre plug-in:
114
Exemplo um bus-way : IP 31
115
Exemplo : Qual a queda de tensão no bus-way para trecho AE?
116
Bibliografias:
1. ABNT NBR IEC 60529
2. www.iptengenharia.com
3. www.beghim.com.br/
117
Instalações Elétricas
118
Simbologias básicas de interruptores:
120
Exemplo de ligação de chuveiro:
121
Esquema para tree-way:
122
123
Esquema para for-way:
124
Ligação uma Interruptor/com tomada e uma tomada:
125
Bibliografia
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5444 –
Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais.
126
Instalações Elétricas
127
Ligação interruptor dupla seção com tomada em circuitos
distintos:
Diagrama multifilar
128
Diagrama unifilar
Bibliografia
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
Elétricas de Baixa, 2004. .
129
Instalações Elétricas
130
Demanda
Em uma instalação elétrica predial qualquer (Industrial, comercial, residencial)
a potência elétrica instantânea (potência ativa) é variável em função do
número de cargas ligadas e da soma das potências consumidas por carga.
131
Demanda e fator de demanda
132
Solucionando o problema
Verificar na entrada geral da edificação sua capacidade .
Três
condutores
carregado.
Capacidade
máxima 297A
133
134
Faremos a coleta de corrente, tensão, potência ativa, aparente, reativa e fator
de potência.
135
Essa demanda é de 72,2KVA, conforme visto no gráfico anterior.
136
Solucionando o problema: Para uma área de 35𝒎𝟐 por
apartamento
Tabelas com potência de ar-condicionado conforme CEB e fatores de demanda.
137
138
Solucionando o problema: Para uma área de 50𝒎𝟐 por
apartamento
Tabelas com potência de ar-condicionado conforme CEB e fatores de demanda.
139
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
140
Instalações Elétricas
141
Projetar uma instalação elétrica consiste em:
Quantificar, classificar e alocar os pontos de consumo de energia;
Demanda:
142
Critérios a serem observados no projeto elétrico
Acessibilidade
Confiabilidade
1. Previsão de tomadas
2. Previsão da iluminação
3. Motores
3. Dimensionamento da proteção
b) Memorial de cálculo
5. Dimensionamento da proteção.
143
c) Desenho do projeto na planta baixa
144
145
146
147
148
149
150
Tabela de cargas obtidas na aula 02 (Alimentação 220V/por circuito terminal)
151
Prever circuito de iluminação separados dos circuitos de tomadas TUG e TUE.
6900/220V= 31,36 A;
152
Circuito 10: Geladeira= 500W
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Instalações Elétricas
162
Carga de iluminação
Na determinação da carga de iluminação, como alternativa a NBR 5413
(estabelece 500 lux para escritório), pode ser adotado o seguinte critério:
Para áreas igual ou inferior a 6m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100VA.
Área superior a 6m2, deve ser prevista uma carga de 100VA para os primeiros
6m2, acrescidos de 60VA, para cada aumento de 4m2 inteiros.
Nota : esses valores não representam a potência nominal das lâmpadas e sim a
carga para dimensionar os circuitos.
163
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167
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173
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175
176
177
178
179
Instalações Elétricas
QUADROS ELÉTRICOS:
VISTAS NA INDENTIFICAÇÃO DE
POSSÍVEIS
PROBLEMAS
180
Introdução
O que é um quadro elétrico?
Manutenção preditiva?
Seus valores podem ser obtidos a partir das especificações técnicas dos
componentes ou junto aos fabricantes. Não sendo possível obter estes
valores, recomenda-se a fixação de 90°C como valor de referência para
conexões e componentes metálicos e de 70°C para cabos isolados.
Quadro Elétrico
Carecem de
Manutenção?
Estão organizados?
Estão identificados
os circuitos
corretamente?
Existe o diagrama
181
MTA
Na Tabela abaixo, tem-se alguns valores para a MTA.
Manutenção Preditiva
Inspeções sistemáticas para acompanhamento da situação dos equipamentos.
Trata-se da manutenção que prediz o tempo de vida útil dos componentes das
máquinas e equipamentos e as condições para que este tempo de vida seja
aproveitado.
Termografia
Fundamentada na manutenção "Preventiva e Preditiva" ;
182
Os equipamentos elétricos incluem motores, equipamentos de distribuição,
quadros de comando, subestações entre outras. Equipamentos de processo
incluem equipamentos de montagem e manufatura automatizados.
Quadro elétrico
Carecem de
Manutenção? sim
Revitalização e
instalação de DPS
Estão identificados
os circuitos
183
Carecem de
Manutenção? sim
Revitalização e
instalação de DPS
Estão identificados os
circuitos
corretamente? Agora
Quadro : Termografia
184
Quadro: necessitando de revitalização
185
Painel elétrico de entrada
186
Painel elétrico de derivação
187
Painel de derivações
Termografia no painel
188
Instalações Elétricas
189
190
191
192
193
Instalações Elétricas
194
195
196
197
198
199
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
Instalações Elétricas
224
Normalização de disjuntores de Baixa Tensão:
0s disjuntores de BT Norma international liderada pela IEC 60947-2;
Brasil, NBR IEC 60947-2. Quando a tensão nominal não ultrapassa 1000 VCA ou
1500 VCC;
A IEC 60898 (no Brasil, NBR IEC 60898) especificamente para tensão e corrente
nominal inferior ou igual a 440 V e 125 A respectivamente - Uso em circuitos CA
de instalações domésticas e análogas;
225
Características Gerais – Disjuntores de BT:
Segundo NBR5410/2004, o disjuntor deve assegurar as seguintes
funções:
PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA
COMANDO FUNCIONAL
SECCIONAMENTO
226
PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA:
Os disparadores podem ser térmicos, magnéticos e eletrônicos;
227
Curva de disjuntores:
Minidisjuntores Curva B - usados em proteção de circuitos que alimentam
cargas com características predominantemente resistivas, como lâmpadas
incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores elétricos, além dos
circuitos de tomadas em uso geral.
Características Nominais:
Disparo Instantâneo:
A IEC 60898 define, para o disparo instantâneo, em geral magnético, as faixas
de atuação B, C e D:
B: de 3 In a 5 In;
C: de 5 In a 10 In;
D: de 10 In a 20 In.
228
Curvas de minidisjuntores ABB:
Fonte:ABB
229
Curva disjuntores ABB:
230
Linha ABB exemplo:
231
Características técnicas ABB:
e
IB – corrente de projeto
Então;
233
Bibliografia:
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
Elétricas de Baixa, 2004. .
234
Instalações Elétricas
235
Fusível
Dispositivo fusível: é um dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte
especialmente projetada, abre o circuito no qual se acha inserido e interrompe
a corrente, quando esta excede um valor de referencia durante um tempo
especificado.
Chave fusível
A chave fusível de rede aérea de distribuição é o dispositivo fusível no qual,
após a fusão do elo, o porta fusível é levado , pela ação da gravidade, a uma
posição tal que assegura a distância de isolamento especificada e dá uma
indicação visível da sua atuação.
236
Generalidades dos fusíveis
Os dispositivos fusíveis constituem a proteção mais tradicional dos circuitos e dos
sistemas elétricos.
A maioria dos fusíveis contém material granulado extintor em seu interior, envolvendo
por completo o elemento fusível.
237
Operação
238
239
Formato dos fusíveis
A NBR IEC 60269-1- Dispositivos fusíveis de baixa tensão.
Fusível rolha: é um fusível de baixa tensão em que um dos contatos é uma peça
roscada, a qual se fixa no contato roscado correspondente a base.
Nas instalações elétricas de baixa tensão, os tipos mais comuns são: gL, gG, gM
e aM.
240
Diazed e NH
Diazed é um fusível limitador de corrente, de baixa tensão, cujo tempo de
interrupção é tão curto que o valor de crista da corrente presumida do circuito
não é atingido.
241
Tensões nominais dos fusíveis
242
Zona tempo-corrente
243
Num circuito, estimou-se
um tempo de duração de 5
segundos para uma
corrente de curto-circuito
de 20 A. Que fusíveis Diazed
seriam escolhidos?
Entrando na curva da Fig.
5.13 com os valores de I =
20 A e t =5 s, vemos que as
coordenadas se
interceptam acima da curva
de 6 A. Portanto, o fusível
escolhido será́ de 10 A.
244
Qual a corrente de curto-circuito, com duração de 4 segundos, para a qual um
fusível NH de 315 A se acha previsto? Entrando na curva, , com os valores t=4 s e
fusível de 315 A, obtemos, no eixo das abscissas, I = 3.000 A.
245
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
246
Instalações Elétricas
247
Introdução
As sobretensões que podem ocorrer em uma instalação elétrica de baixa
tensão são classificadas, de acordo com sua origem:
4. A proteção pode ser feita via DPS (Dispositivo de proteção contra surto).
248
Surtos conduzidos ou diretos
Ocorre quando uma descarga atmosférica atinge diretamente sobre um
componente da instalação, sobre a edificação ou sobre pontos muito próximos
a eles.
Essas diferenças de tensão vão gerar correntes de surto que circularão por
diversos pontos da estrutura, inclusive, e , no nosso caso, principalmente pela
instalação elétrica.
249
Tipos de DPS
1. DPS comutador de tensão ou curto-circuitante: é um dispositivo que tem
propriedade de mudar bruscamente o valor de sua impedância, de muito alto
para praticamente desprezível, em função do aparecimento de um impulso de
tensão em seus terminais. Obs. Construídos com centelhadores a gás ou
centelhadores a ar.
Centelhardor Varistor
250
Classificação dos DPS
251
252
Riscos de danos provenientes dos efeitos indiretos gerados pela descargas
atmosféricas nas linhas de alimentação que adentrem a edificação “ surtos
induzidos” DPS classe II instalado no primeiro nível de proteção. (DPS
atenuador de tensão ou combinado)
253
A IEC 62305-4 convenciona que a corrente elétrica da descarga atmosférica se
divide ao longo do SPDA, sendo que , ao chegar ao solo, metade dessa corrente
se dispersa nele e a outra metade retorna para a instalação, em função da
diferença de tensão que aparece entre os aterramentos da edificação e da
fonte de alimentação.
254
255
Bibliografia
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 4: Danos físicos a estruturas e perigos á vida, 1ª
Edição, maio 2015.
256
Instalações elétricas
CONCEITOS INICIAIS
257
DPS : Proteção contra surto por descargas atmosféricas:
Os raios (descargas atmosféricas) quando caem colocam em risco as pessoas,
animais e bens.
258
S2: descarga próxima a estrutura
Se um raio atinge perto da estrutura, cria altos campos magnéticos adicionais,
que por sua vez induzem picos de alta tensão em sistemas de linha.
Acoplamentos indutivos podem causar danos dentro de um raio de até 2 km
em torno do ponto de impacto relâmpago. Proteção via DPS.
259
S4: próxima a linha
Se um raio atinge perto da linha de sinal, cria altos campos magnéticos
adicionais, que por sua vez podem induzir magnéticos internamente. Proteção
via DPS.
260
Zonas de proteção via DPS:
261
Classificação de DPS:
262
DPS para sistema de câmeras:
263
Bibliografia:
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 4 , Sistemas elétricos e eletrônicos internos á
estrutura, 2015.
2. Lightning protection guide: To assist in the planning and design of lightning and
surge protection systems, OBO Bettermann GmbH & Co.KG 2016.
264
Instalações Elétricas
(CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO)
Cálculos simplificados
265
Introdução
Nas instalações elétricas , mesmo nas mais bem projetadas e executadas,
ocorrem faltas (curto-circuito).
266
Características da linhas
Quando o curto ocorre no instante em que a tensão passa pelo pico (crista), a
corrente de curto-circuito passa por zero. Senóide simétrica!
267
Se a reatância no percurso for muito maior que a resistência, a corrente de
curto-circuito é atrasada em 90° em relação a tensão.
Quando o curto ocorrer no instante em que a tensão passa por zero, a corrente
de curto-circuito começará por zero também, porém, não poderá ter o mesmo
eixo de simetria da tensão., porque ficaria em fase com a tensão. Eixo de
simetria será deslocado, corrente é assimétrica!
268
Cálculo das corrente de curto-circuito (falta)
O cálculo de correntes de falta é muito complexo.
269
270
Podemos simplificar para circuitos com tensões 220V (monofásicos e bifásicos),
por:
Exemplo de Cálculo
Q
DQ
D X
2
0
m
271
Q
DQ
D X
2
0
m
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
272
Instalações Elétricas
DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR
EM FUNÇÃO DA
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
PRESUMIDA
273
Exemplo de dimensionamento de disjuntor em função da
corrente de curto-circuito presumida
274
Instalações Elétricas
ANÁLISE DE HARMÔNICAS
EM UMA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA COMERCIAL
275
Qualidade de energia
A qualidade da energia tem sido alvo de muito interesse e discussão e nos
últimos anos.
Avaliação de harmônicas
Tecnicamente, uma harmônica é a componente de uma onda periódica cuja
frequência é um múltiplo inteiro da frequência fundamental (no caso da energia
elétrica, de 60 Hz).
276
Instalações Elétricas
QUALIDADE DA ENERGIA:
CONCEITOS INICIAS
DA DISTORÇÃO HARMÔNICA:
277
Série de Fourier
É uma ferramenta matemática poderosa, pois permite que uma função não
periódica, ou onda distorcida, possa ser representada por uma componente
contínua e uma série de funções alternadas .
Harmônicas
Harmônicas são sinais de tensão ou corrente de caráter senoidal cuja
frequência é múltiplo inteiro da frequência fundamental (60HZ), ou seja, são
perturbações nas formas de onda.
278
A frequência fundamental (1) possui um sinal senoidal perfeito, e que as
harmônicas são múltiplas desse sinal (5), as somas das funções
correspondentes às formas de onda de todos os sinais existentes na medição
compõem um sinal resultante distorcido (T).
279
O sinal periódico possui conteúdo harmônico quando ele não é senoidal, ou
seja, quando possui sinal de onda deformado em relação a uma senóide (Onda
fundamental).
A carga é dita não linear quando a corrente que ela absorve não tem a mesma
forma da tensão que a alimenta.
280
O que as harmônicas podem provocar?
Essas deformações (harmônicas) deterioram a qualidade da energia, dando
origem a inúmeros prejuízos, entre eles temos:
Aquecimentos excessivos.
Queda de tensão.
281
As sobrecargas da rede obrigam a aumentar a potência necessária, e implicam,
a menos que haja um sobre dimensionamento das instalações, em perdas
suplementares.
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
282
Instalações Elétricas
QUALIDADE DA ENERGIA:
DISTORÇÃO HARMÔNICA UM
ESTUDO DE CASO
283
Distorção Harmônicas Total
Este indicador é o mais utilizado para quantificar harmônicos, sendo adotado
como parâmetro pelas principais referências mundiais.
É importante perceber que a DHT pode ser calculada para corrente ou tensão e
que a mesma não é uma informação completa, uma vez que apenas seu valor
não é suficiente para quantificar a influência dos harmônicos presentes no local
de medição no sistema.
284
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema
Elétrico Nacional – PRODIST
Analisador de Energia
O analisador de energia é capaz de detectar e registrar as mais variadas
grandezas e fenômenos relativos à qualidade da energia elétrica.
285
Tensão em regime permanente;
Fator de potência;
Harmônicos;
Desequilíbrio de tensão;
Variação de frequência.
286
Diagrama de ligação do analisador de energia no quadro
elétrico
Quadro 1 : Quadro 2:
medição 2 medição 2
287
Instrumento colocado para avaliar a distorção harmônica em
um ambiente residencial: quadro 1
288
Medição em ambiente industrial: quadro 2
289
Medição na Fase C: quadro 2
290
Bibliografia
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional
– PRODIST-Módulo 8-ANEEL.
291
Instalações elétricas
292
Cargas lineares e não-lineares:
Uma carga linear é aquela em que a corrente elétrica do circuito que a alimenta
não possui outras componentes (harmônicas) de frequência além de 60Hz.
Na maioria das instalações elétricas atuais, a carga é não linear, ou seja, além da
componente de 60Hz, existem outras componentes (harmônicas) múltiplas da
componente de 60Hz.
293
Potência aparente de um sistema não-linear:
A potência aparente em um sistema não –linear é maior que um sistema com
cargas lineares.
294
Exemplo carga não-linear:
Uma carga possui 250KVA relativos á corrente fundamental (60Hz) e
270KVA relativos a valores que representam a soma da corrente
fundamental com correntes em outras frequências harmônicas, qual o
valor da distorção e fator de potência?
Bibliografia:
Ademaro Cotrim, Instalações elétricas Editora Pearson, Ed.209
295
Instalações Elétricas
296
Introdução
Aterramento é a ligação de estruturas ou instalações com a terra, a fim de se
estabelecer uma referência para a redes elétrica e permitir que fluam para a
terra correntes elétricas de natureza diversas, tais como:
correntes de raios;
descargas atmosféricas;
297
Vantagens da integração dos aterramentos
Equipotencialização de massas metálicas;
298
Esquema TNS
Neutro aterrado
na entrada!
Esquema TN-C-S
Neutro aterrado
na entrada!
299
Esquema TNC
Neutro aterrado
na entrada!
Esquema TT
Neutro aterrado
na entrada!
O esquema TT possui um ponto da alimentação
diretamente aterrado, estando as massas da instalação
ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente
distinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentação.
300
Condutores de proteção
O condutor de proteção tem por função o aterramento das massas metálicas
de equipamentos elétricos.
Aterramento em armaduras
O uso das armaduras do concreto da edificação como elementos naturais do
sistema de aterramento e de proteção contra descargas atmosféricas permite
uma distribuição da corrente do raio entre as colunas, como consequente
redução dos campos magnéticos no interior da estrutura, beneficiando,
também a equalização dos potenciais.
A fita, barra ou cabo deve ser envolvido por uma camada de concreto de no
mínimo 5 cm de espessura, a uma profundidade de no mínimo 0,5 m.
301
302
303
304
Resistência de aterramento em fundações
0,55
R
R
1,57 3 V A
305
ATERRAMENTO EM BAIXA TENSÃO
306
Tensão de toque
É aquela a que está sujeito o corpo humano quando em contato com partes metálicas
(massa) acidentalmente energizadas.
É aquela a que está sujeito o corpo humano quando em contato com partes
metálicas (massa) acidentalmente energizadas.
Tensão de passo
As tensões de passos ocorrem quando, entre os membros de apoio (pés),
aparecem diferenças de potencial. Isso ocorre quando os pés estão
posicionados sobre linhas equipotenciais diferentes.
307
• As linhas equipotenciais se formam na superfície do solo quando do
escoamento da corrente de curto-circuito.
308
Bibliografias
1. Instalações elétricas de Baixa Tensão – NBR 540:2005
309
Instalações Elétricas
310
Medições de resistividade em campo:
4,5m B
A
10m
Instrumento utilizado:
311
Resultado das medições:
312
Resistência de aterramento com hastes em paralelo em linha:
313
Assistir aula A-80 e A-30
Recomendações:
Assistir as aula A-80 e A-30 elas apresentam soluções de geometria
de aterramento e tratamento químico do solo;
314
315
316
No caso de impossibilidade técnica da construção do anel externo á edificação ,
este pode ser instalado internamente. Nesse caso, devem ser tomadas medidas
visando minimizar os riscos causados por tensão superficiais. (seção 8)
317
Bibliografias
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 3 , Danos físicos as estruturas e perigos á vida ,
maio 2015.
Eletrodo de aterramento
Toda edificação deve dispor de uma infraestrutura de aterramento,
denominada “eletrodo de aterramento”, sendo admitidas as seguintes opções:
Anel de aterramento
As descidas deverão ser terminadas em um anel de aterramento feito com
cabo de cobre nu de 50 mm2 que deverá circundar toda a edificação.
Resistência de aterramento
Cálculos de resistência de aterramento (próprias e mutuas) de geometrias de
eletrodos complexas e também de perfis de potenciais no solo exigem a
disponibilidade de programas para computador.
318
Para geometrias simples de aterramento, em solos de resistividade uniforme r
(em V ⋅ m), são aplicáveis formulações especificas, que serão apresentadas a
seguir.
Resistência de aterramento
As expressões mais simples de resistência de aterramento correspondem aos
seguintes eletrodos ao nível do solo (ambos de geometria circular e de raio r):
320
Quantidade de hastes de aterramento interligadas
Malha fechada
A formula para o calculo da resistência de malhas fechadas considera apenas a
sua área (A, em m2) e a extensão total de cabo enterrado (L, em m), além do
valor da resistividade do solo, sendo aplicável a seguinte formula:
321
Aterramento em cruz
Para o eletrodo em forma de cruz (com quatro braços de extensão l e raio a),
aterramento típico de torres de telecomunicações, temos a seguinte expressão:
Método Wenner
322
323
Bibliografias
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão, 2004.
324
Instalações Elétricas
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE
ATERRAMENTO
325
Método queda de potencial
Método da queda de potencial: é recomendado para medição da resistência de
aterramento através de equipamento específico, o terrômetro.
Medição
I : corrente de ensaio
S: borne para a sonda ou eletrodo auxiliar de potencial.
H: borne para o eletrodo auxiliar de corrente
E: borne para a malha de aterramento sob medição
Circuitos de medição
Circuito de corrente: O eletrodo de corrente é constituído por uma ou mais
hastes metálicas gravadas firmemente no solo, afim de garantir a menor
resistência de aterramento do conjunto.
326
Processo de medição
No processo de medição o eletrodo de potencial deve ser deslocado ao longo de
uma direção predefinida, a partir da periferia do sistema de aterramento sob
ensaio, em intervalos regulares de medição iguais a 5% da distância d. Fazendo
a leitura da resistência em cada posição, obtém-se, a curva de resistência em
função da distância.
327
X: área de influência do sistema de aterramento sob medição E.
Medição
Para verificação do trecho horizontal (patamar) da curva quando da aplicação
do método de queda de potencial:
Para garantir que as medições estão executadas sem sobreposição das áreas de
influência do sistema de aterramento e o eletrodo de corrente: Se a
porcentagem entre a diferença dos valores medidos com o eletrodo de
potencial em S1 e S2 e o valor medido em S não ultrapassa 10%.
328
Para minimizar os erros nas medições os eletrodos de corrente e potencial
devem estar alinhados e na mesma direção e sentido.
Resultado da medição
Se os três resultados forem substancialmente semelhantes, a média das três
leituras é tomada como sendo a resistência de aterramento .
329
Exemplo de instrumento
Exemplo de medição
15m
d=3x10=30metros
Bibliografia
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
Elétricas de Baixa, 2004 Versão Corrigida 17.03.2008 .
330
Instalações Elétricas
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE
ATERRAMENTO
ALICATE TERRÔMETRO
331
Alicate Terrômetro
Esse medidor consiste em um gerador C.A , que aplica uma tensão numa
bobina com N espiras, cujo núcleo ferromagnético envolve um circuito fechado,
conforme figura abaixo:
332
333
Restrições
Só pode ser aplicado quando existir um circuito fechado (laço), O equipamento
não pode ser aplicado na medição de eletrodo que não formam parte do laço.
A resistência de aterramento que fecha o laço deve ser muito menor que a
resistência do aterramento sob medição.
Bibliografia
ABNT NBR 15749, Medição de Resistência de Aterramento e de Potenciais na
Superfície do Solo em Sistemas de Aterramento, 2009.
334
SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO
CONTRA DESCARAGS ATMOSFÉRICAS
335
Introdução
O SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas) é um sistema
completo utilizado para minimizar os danos físicos causados por descargas
atmosféricas na estrutura.
Subsistema de captação
336
Subsistema de descida
Tem o propósito de reduzir a probabilidade de danos devido á corrente da
descarga atmosférica fluindo pelo SPDA.
Para melhor distribuição das correntes das descargas atmosféricas devem ser
consideradas interligações horizontais com os condutores de descida, ao nível
do solo, e em intervalos entre 10 a 20m, conforme a classe do SPDA.
Área de Seção
Configuração Comentários
Material mínima (mm2)
Arredondado
maciço 35 Diâmetro 6mm
Arredondado
maciço (b) 200 Diâmetero 16mm
Arredondado
maciço 70 Diâmetro 9,5 mm
Arredondado
maciço (b) 200 Diâmetero 16mm
Arredondado
maciço 50 Diâmetero 8mm
Aço cobreado IACS 30%
Diâmetero de cada
Encordoado 50 fio cordoalha 3mm
338
Arredondado
maciço 50 Diâmetero 8mm
Alumínio cobreado IACS
64% Diâmetero de cada
fio cordoalha
Encordoado 70 3,6mm
Arredondado
maciço 50 Diâmetero 8mm
Aço galvanizado a quente Diâmetero de cada
(a) fio cordoalha
Encordoado 50 1,7mm
Arredondado
maciço (b) 200 Diâmetero 16mm
Arredondado
maciço 50 Diâmetero 8mm
Arredondado
maciço (b) 200 Diâmetro 16mm
Nota : Essa tabela não se aplica aos materiais utilizados como eletrodos
naturais.
Material, configuração e área de seção mínima dos condutores de captação, hastes
captores e condutores de descidas, tabela 6 da NBR 5419/2015 parte 3.
339
Subsistema de Captação
A probabilidade de penetração da corrente de descarga atmosférica na
estrutura é consideravelmente limitada pela presença de subsistema de
captação.
- MÉTODO DE PROTEÇÃO
I 20 5X5 10
II 30 10 X 10 10 FIGURA 1
III 45 15 X 15 15
IV 60 20 X 20 20
340
Subsistema de captação: Posicionamento
341
Subsistema de captação: Posicionamento
342
Subsistema de captação
Subsistema de captação
- MÉTODO DE PROTEÇÃO
I 20 5X5 10
II 30 10 X 10 10 FIGURA 1
III 45 15 X 15 15
IV 60 20 X 20 20
343
Um SPDA gaiola (malha) é considerado um bom método de captação para
proteger superfícies planas.
Na periferia da cobertura
Subsistema de aterramento
Esse subsistema tem a função de conduzir com eficiência a corrente de
descarga atmosférica para o solo (terra).
344
O eletrodo de aterramento em anel deve ser enterrado na profundidade de no
mínimo 0,5m e ficar posicionado em uma distância de aproximadamente 1m ao
redor das paredes externas.
1m
1m
Profundidade
mínima 0,5 m
Dimensões mínimas
345
Eletrodo
Configuração cravado Comentários
Material (Diâmetro) Eletrodo não cravado
Arredondado
maciço (c ) _ 50mm2 Diâmetro 8mm
Espessura mínima
Cobre _
Fita maciça (c ) 50mm2 2mm
Arredondado
maciço 15mm _
Espessura da parede
Tubo 20mm _ 2mm
Arredondado
maciço (a,b) 16mm Diâmtero 10mm _
Encordoado _ 70mm2 _
Arredondado
Aço cobreado maciço (d) 12,7mm Diâmetero de cada fio
Encordoado (g) 70mm2 cordoalha 3,45mm
Arredondado
Aço inoxidável maciço Diâmtero 10mm
15mm Espessura mínima
(e )
Fita maciça 100mm2 2mm
346
A isolação elétrica entre o subsistema de captação ou de condutores de descida
e as partes metálicas estruturais, instalações metálicas e sistemas internos,
representa uma distância de segurança entre essas partes.
347
Nível de proteção do SPDA Ki
I 0,08
II 0,06
III e IV 0,04
348
Isolação elétrica do SPDA externo: Exemplo distância entre
descida
Para feito de exemplo: SPDA classe III, 3 descidas e material isolante tijolo.
349
Bibliografia
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos á vida, 1ª
Edição, maio 2015.
350
SPDA externo não isolado
351
Conceitos iniciais de SPDA: externo
Condutor em anel: condutor formando um laço fechado ao redor da estrutura
e interconectando os condutores de descida para a distribuição da corrente até
o subsistema de aterramento.
Eletrodo de aterramento em anel: eletrodo de aterramento formando um anel
fechado ao redor da estrutura, em contato com a superfície ou abaixo do solo.
SPDA estrutural: utiliza eletrodo embutido nas fundações ou as prórpias
armaduras como parte integrante do SPDA.
Instalações metálicas: elementos metálicos ao longo da estrutura a ser
protegida que podem se tornar caminho para a corrente de descarga
atmosférica, como tubulações , escadas, trilhos dos elevadores, coifas, dutos de
ar condicionado, armadura de aço e peças metálicas estruturais.
Conexão de ensaio: conexão projetada para facilitar ensaios e medições em
subsistemas do SPDA.
Classe de SPDA: número que denota a classificação de um SPDA de acordo com
o nível de proteção para o qual ele é projetado.
Componente natural do SPDA: componente condutivo não instalado
especificamente para proteção contra descarga atmosféricas, mas que pode ser
integrado ao SPDA ou que , em alguns casos, pode prover de uma ou mais
partes do SPDA.
Exemplos de SPDA natural: captor natural (estrutura e telhas metálicas),
descida natural (perfis metálicos), eletrodo de aterramento natural (armaduras
providas de continuidade elétrica)
352
A espessura de folha metálica não seja menor que o valor t fornecido na
tabela 3 da NBR 5419-3/2016. Se for necessário precauções contra
perfuração ou ser for necessário considerar os problemas com pontos
quentes.
3. Partes metálicas , como grades, tubulações , coberturas de para peitos , porém que
sejam instaladas de forma permanente, ou seja, que sua retirad desconfigura a
353
característica da estrutura e que tenham seções não inferiores as especificadas para
componentes captores.
354
355
Nota : Essa tabela não se aplica aos
materiais utilizados como eletrodos
naturais.
356
Exemplo arranjo de condutores nos cantos fazendo
ângulo de 90°
A força empurra a emenda para o lado de fora!
Bibliografias
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 1 , Princípios gerais, maio 2015.
Classe do SPDA
357
O SPDA possui características que são determinadas pelas características da
estrutura a ser protegida e pelo nível de proteção considerado para descargas
atmosféricas.
A NBR 5419/2015 apresenta as quatro classe de SPDA (I a IV), conforme tabela
abaixo:
359
Classe de SPDA
360
Componentes naturais de um SPDA : NBR 5419-3/2015
As seguintes partes podem ser consideradas como captores naturais:
1. Chapas metálicas cobrindo a estrutura a ser protegida, desde que:
A continuidade elétrica entre as diversas partes seja feita de forma
duradoura ( solda forte, caldeamento, firsamento,costurado,
aparafusado ou conectado com parafuso e porca);
A espessura da chapa não seja menor que t` da tabela abaixo:
361
A espessura de folha metálica não seja menor que o valor t fornecido na
tabela 3 da NBR 5419-3/2016. Se for necessário precauções contra
perfuração ou ser for necessário considerar os problemas com pontos
quentes.
3. Partes metálicas , como grades, tubulações , coberturas de para peitos , porém que
sejam instaladas de forma permanente, ou seja, que sua retirad desconfigura a
característica da estrutura e que tenham seções não inferiores as especificadas para
componentes captores.
362
4. Tubulações metálicas e tanques na cobertura , desde que eles sejam construídos de
material com espessuras e seções transversais de acordo com tabela a seguir.
Bibliografias
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 1 , Princípios gerais, maio 2015.
2. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 2 , Gerenciamento de risco, maio 2015.
3. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 3 , Danos físicos as estruturas e perigos á vida ,
maio 2015.
363
SPDA esfera rolante: eletrogeométrico
O modelo eletrogeométrico é compatível com a constatação pratica de que
estruturas muito altas são suscetíveis de serem atingidas por descargas laterais.
Efetivamente, se a estrutura tiver uma altura superior à distancia R, um
elemento captor no seu topo não garantirá uma proteção adequada, pois o
segmento de circulo tangente ao solo tocará lateralmente na estrutura.
364
SPDA Franklin
O Método de Franklin nada mais é do que um caso particular do Modelo
Eletrogeométrico, em que o segmento de circulo é aproximado por um
segmento de reta, tangente ao circulo na altura do captor.
365
SPDA Gaiola de Faraday conforme NBR 5419/2015
Neste sistema de proteção, uma rede de condutores, lançada na cobertura e
nas laterais da instalação a ser protegida, forma uma blindagem eletrostática,
destinada a interceptar as descargas atmosféricas incidentes.
Elementos metálicos estruturais, de fachada e de cobertura, podem integrar
esta rede de condutores, desde que atendam a requisitos específicos.
Edificações com estrutura metálica na cobertura e continuidade elétrica nas
ferragens estruturais e aterramento em fundação (ou anel) tem bom
desempenho como Gaiolas de Faraday
366
Galpões em estrutura metálica (colunas e cobertura) constituem-se em Gaiolas
de Faraday naturais, que devem ser complementados com um aterramento
adequado, preferencialmente integrado as armaduras das fundações.
O Método de Faraday é também aplicável a edificações de grande área de
cobertura, onde a adoção de outras técnicas de dimensionamento da rede
captora implica a utilização de grande numero de mastros captores, que
demandam uma ampla rede de condutores de interligação que, por si só́, já́ é
uma aproximação de uma Gaiola de Faraday.
367
368
369
370
Bibliografias
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 3 , Danos físicos as estruturas e perigos á vida ,
maio 2015.
2. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 4 , Sistemas elétricos e eletrônicos internos á
estrutura, Junho 2015.
3. Héilo Creder, Instalações Elétricas, Editora LTC 15ª Edição, 2012.
371
Acessórios de um SPDA
A construção de um SPDA requer uma certa quantidade de pecas acessórias e
disponíveis no mercado através de fabricantes dedicados a essa atividade.
372
Conectores de pressão slpit bolt
373
Acessórios de um SPDA
374
Acessórios de um SPDA
375
376
377
378
379
380
381
382
Bibliografias
1. MAMEDE J.F, Instalações Elétricas Industriais, Editora LTC, 8ª Edição, 2010
2. http://www.montal.com.br/
383
Como a NBR 5419/2015 está estruturada?
A NBR 5419 1ª edição de 22 de junho de 2015 é estruturada da seguinte forma:
Apresenta
Parte 1 Ameaça da informações relativas
aos efeitos das
NBR 5419-1 descarga
descargas, valores de
atmosféricas
corrente de descarga,
simulação de corrente
Parte 2 Riscos Apresenta
associados á informações relativas
NBR 5419-
Gerenciament descarga ao gerenciamento de
risco. Tais como: os
parâmetros e a forma
Parte 3 Danos físicos
Apresenta dados
a estruturas e
NBR 5419-3 sobre a classe de
perigos á vida
proteção, distância
entre descidas,
Parte 4 Sistemas Apresenta dados
elétricos e sobre o uso do
NBR 5419-4
eletrônicos DPS nas
estrutura e as
384
Figura 1: adaptada da NBR 5419- parte 1
385
Tabela 3: adaptada da tabela 5 da NBR 5419/2015 Parte 1.
O risco definido na NBR 5419 como provável perda média anual em uma
estrutura devido ás descargas atmosféricas, depende de:
386
A probabilidade de dano por uma das descargas atmosféricas que influenciam.
Para cada tipo de risco a ser considerado, os seguintes passos devem ser tomados:
Observações importantes :
387
Isso possibilitou aumentar a segurança nos sistemas de proteção e elevar o
nível de segurança do SPDA.
N= Número de descidas
P= Perímetro da edificação
D= distância enter as descidas
N= P/D
388
Com relação a quantidade de métodos de
proteção, não houve alterações, continuando a
serem usados os métodos dos Ângulos
(Franklin), Modelo Eletromagnético (esferas
O Métodoe das
rolantes) Malhas teve seus meshs
Malhas.
(reticulados) reduzidos para: classe 1 = 5x5m;
classe 2 = 10x10m; classe 3 = 15x15m e
classe 4 = 20x20m.
As maiores mudanças
ocorreram no Método dos
Ângulos com o aumento
significativo do alcance de
pequenos captores,
particularmente até 2 metros.
389
NBR 5419 2015
390
Figura 2: ângulo de proteção conforme NBR 5419/2015 parte 3.
Área de Seção
Configuração Comentários
Material mínima (mm2)
Arredondado
maciço 35 Diâmetro 6mm
Arredondado
maciço (b) 200 Diâmetero 16mm
Arredondado
maciço 70 Diâmetro 9,5 mm
Arredondado
maciço (b) 200 Diâmetero 16mm
391
Arredondado
maciço 50 Diâmetero 8mm
Aço cobreado IACS 30%
Diâmetero de cada
Encordoado 50 fio cordoalha 3mm
Arredondado
maciço 50 Diâmetero 8mm
Alumínio cobreado IACS
64% Diâmetero de cada
fio cordoalha
Encordoado 70 3,6mm
Arredondado
maciço 50 Diâmetero 8mm
Aço galvanizado a quente Diâmetero de cada
(a) fio cordoalha
Encordoado 50 1,7mm
Arredondado
maciço (b) 200 Diâmetero 16mm
Arredondado
maciço 50 Diâmetero 8mm
Arredondado
maciço (b) 200 Diâmetero 16mm
392
Nota : Essa tabela não se aplica aos materiais utilizados como
eletrodos naturais.
Dimensões mínimas
Eletrodo
Configuração cravado Eletrodo não Comentários
Material (Diâmetro) cravado
Diâmetero de
Encordoado cada fio
(c ) _ 50mm2 cordoalha 3mm
Arredondado
maciço (c ) _ 50mm2 Diâmetro 8mm
Arredondado
maciço 15mm _
Espessura da
Tubo 20mm _ parede 2mm
Arredondado
maciço (a,b) 16mm Diâmtero 10mm _
Aço
Espessura da
galvanizado 25mm
Tubo (a,b) _ parede 2mm
á quente
Fita maciça
(a ) _ 90mm2 Espessura 3mm
393
Encordoado _ 70mm2 _
Arredondado
maciço (d) Diâmetero de
Aço cada fio
12,7mm
cobreado Encordoado cordoalha
(g) 70mm2 3,45mm
Aço Arredondado
inoxidável maciço 15mm Diâmtero 10mm
Espessura
(e ) Fita maciça 100mm2 mínima 2mm
Comprimento do eletrodo de
aterramento em função da classe
conforme NBR 5419/2015 parte 3.
394
Podemos dizer que não aconteceram grandes alterações no texto no que se
refere a inspeção e manutenção.
Bibliografias
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 1 , Princípios gerais, Junho 2015.
395
3. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 3 , Danos físicos as estruturas e perigos á vida ,
Junho 2015.
SPDA FRANKLIN
O método de Franklin é recomendado para aplicação em estruturas não muito
elevadas (conforme tabela NBR 5419/2015) e de pouca área horizontal, onde
se pode utilizar uma pequena quantidade de captores, o que torna o projeto
economicamente interessante.
a) Zona de proteção
O para-raios deve oferecer uma proteção dada por um cone cujo vértice
corresponde à extremidade superior do captor e cuja geratriz faz um angulo de 𝜶° com
a vertical, propiciando um raio de base do cone de valor dado pela equação a seguir.
396
SPDA FRANKLIN: Quantidade de descida
397
SPDA FRANKLIN: Exemplo
Um prédio residencial com 4 andares + térreo possui altura de 15 metros e dimensões
20x20m. A figura abaixo ilustra a edificação (Classe III)
398
20m
O 20m
20m
399
Classe do SPDA
Quantidade de descida
400
Classe do SPDA : o que é necessário?
Aumentar o n° de captores
401
6
20m
20m
9,23m
9,23m
1m 1m
402
Bibliografias
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 3 , Danos físicos as estruturas e perigos á vida ,
maio 2015.
403
Isso evita o centelhamaneto devido ao impacto da descarga atmosférica
danifique o material da cobertura.
A norma não exige a instalação dos mini captores (terminais aéreos), uma vez
que a eficiência da gaiola não depende deles, no entanto, a sua instalação é
recomendada para preservar os cabos de danos térmicos no caso de descargas
diretas sobre eles.
404
Área construída S=
40x75=3000mm2
405
SPDA FARADAY: Quantidade de descida
406
SPDA GAIOLA FARADAY: Terminais aéreos
Bibliografias
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 3 , Danos físicos as estruturas e perigos á vida ,
maio 2015.
407
Componentes do SPDA
Componentes de um SPDA devem :
suportar os efeitos eletromagnéticos da corrente de descarga
atmosféricas
esforços acidentais previsíveis sem serem danificados.
Devem ser fabricados com os materiais com outros tipos de materiais com
características de comportamento mecânico, elétrico e químico (relacionado à
corrosão) equivalente.
Concreto
O concreto é um material que precisa de reforço porque ele não é resistente à
tensão. É por isso que nas construções são colocadas barras de aço.
O concreto é um material poroso.
408
Deixa passar ar e umidade.
O oxigênio e a água, quando o penetram, oxidam o ferro contido no aço
formando a ferrugem, que, por sua vez, enfraquece o aço e também provoca a
quebra do concreto.
Nos processos de corrosão, os metais reagem com os elementos não metálicos:
𝑂2, 𝑆, 𝐻2 𝑆, 𝐶𝑂2 etc.
Bibliografias
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 3 , Danos físicos as estruturas e perigos á vida , maio 2015.
409
SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO
CONTRA DESCARAGS ATMOSFÉRICAS
GERENCIAMENTO DE RISCO
410
Introdução ao risco de descargas atmosféricas
O risco é definido como a provável perda média anual em uma estrutura
devido ás descargas atmosféricas.
Esse risco depende de:
O número anual de descarga atmosférica que influenciam a
estrutura;
Probabilidade de dano por uma das descargas que influenciam a
estrutura;
A quantidade média de perdas causadas.
As descargas que influenciam a estrutura são divididas em:
Descargas diretas a estrutura
Descargas próximas a estrutura, diretas ás linhas conectadas a
estrutura (linhas de energia, linhas de telecomunicações) ou
perto das linhas.
Descargas diretas á estrutura ou a uma linha conectada podem causar danos
físicos e perigo á vida.
Descargas próximas á estrutura ou linhas, podem causar falhas nos sistemas
eletroeletrônicos devido ás sobretensões resultantes do acoplamento resistivo
e indutivo com a corrente da descarga atmosférica
O número de descargas atmosféricas que influenciam a estrutura depende das
dimensões e das características das estruturas e das linhas conectadas, das
características do ambiente da estrutura, assim como a densidade de cargas
atmosféricas para a terra na região onde são localizadas a estrutura e as
linhas.
A probabilidade de danos devido ás descargas atmosférica depende da
estrutura , das linhas conectadas, e das características da corrente de descarga,
assim como do tipo da eficiência das medidas de proteção efetuadas.
A quantidade média da perda consequente depende da extensão dos danos e
dos efeitos consequentes, os quais podem ocorrer como resultado de uma
descarga atmosférica.
411
Danos e perdas provocados pela descarga
Danos provocados são:
D1: ferimentos aos seres vivos por choque elétrico.
D2: danos físicos
D3: falhas de sistemas eletroeletrônicos.
Perdas provocadas pela descarga atmosférica:
L1: perda de vida humana;
L2: perda de serviço público;
L3: perda de patrimônio cultural;
L4: perda de valores econômicos (estrutura, conteúdo, e perdas de
atividade).
D1:L1,L4 (animais)
D3: L1 (explosão),L2,L4
D2:L1,L2,L3,L4
D3: L1 (explosão),L2,L4
L1: perda de vida humana;
L2: perda de serviço público;
L3: perda de patrimônio cultural;
L4: perda de valores econômicos (estrutura, conteúdo,
e perdas de atividade).
413
até 3m ao redor dos condutores de descidas. Perdas do tipo L1 e L4 (quando a
estrutura conter animais (gado), por exemplo).
RB: componentes relativo a danos físicos causados por centelhamento
perigosos dentro da estrutura iniciando incêndio ou explosão, os quais podem
também colocar em perigo o meio ambiente. As perdas são L1, L2,L3 e L4.
RC: componente relativo a falhas de sistema internos causados por LEMP.
Componente de risco para descarga perto da estrutura:
RM: componente de risco relativo a falhas de sistema internos
causados por LEMP.
414
Componentes de risco a serem consideradas para cada tipo de
perda em uma estrutura
415
Fatores que influenciam os componentes de risco
416
𝑅2 = 𝑅𝐵2 + 𝑅𝐶2 +𝑅𝑀2 + 𝑅𝑉2 + 𝑅𝑊2 + 𝑅𝑍2
𝑅3 = 𝑅𝐵3 + 𝑅𝑉3
417
Bibliografias
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 1: Princípios gerais, 1ª Edição, maio 2015.
2. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 2: Gerenciamento de risco, 1ª Edição, maio 2015.
418
Cálculo do risco
𝑅𝑥 = 𝑁𝑥 × 𝑃𝑋 × 𝐿𝑋
𝑅𝐴 = 𝑁𝐷 × 𝑃𝐴 × 𝐿𝐴
𝑅𝐵 = 𝑁𝐷 × 𝑃𝐵 × 𝐿𝐵
𝑅𝐶 = 𝑁𝐷 × 𝑃𝐶 × 𝐿𝐶
419
Análise dos componentes de risco devido a descargas perto da estrutura (S2)
𝑅𝑀 = 𝑁𝑀 × 𝑃𝑀 × 𝐿𝑀
Análise dos componentes de risco devido ás descargas atmosféricas em uma
linha conectada a estrutura (S3).
420
Análise dos componentes de riscos devidos as descargas perto de linhas (S4)
A equação é utilizada:
𝑅𝑍 = 𝑁𝐼 × 𝑃𝑍 × 𝐿𝑍
𝑁𝐷 = 𝑁𝐺 × 𝐴𝐷 × 𝐶𝐷 × 10−6
1
𝑁𝐺 : é 𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑎𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 ( × 𝑎𝑛𝑜)
𝐾𝑚2
421
Cálculo de NDj
Número de eventos perigosos NDJ para uma estrutura adjacente
O número médio anual de eventos perigosos devido á descarga direta a uma estrutura
conectada na extremidade de uma linha e pode ser avaliada por:
1
𝑁𝐺 = é 𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑎𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 ( × 𝑎𝑛𝑜)
𝐾𝑚2
Cálculo de NM
422
Cálculo de NL
Cálculo de NI
Avaliação do número médio anual de eventos perigosos NI devido a descarga perto de
linhas
423
𝑁𝐼 = 𝑁𝐺 × 𝐴𝐼 × 𝐶𝐼 × 𝐶𝐸 × 𝐶𝑇 × 10−6
1
𝑁𝐼 = é 𝑜 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜𝑒𝑠 𝑛ã𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 1𝐾𝑉 ( ) 𝑛𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎
𝑎𝑛𝑜
𝐶𝐸 : é 𝑜 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
𝐴𝐼 = 4000 × 𝐿𝐿
Bibliografias
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 1: Princípios gerais, 1ª Edição, maio 2015.
2. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 2: Gerenciamento de risco, 1ª Edição, maio 2015.
424
Avaliação da probabilidade Px de danos
Probabilidade PA de um descarga atingir a estrutura e provocar ferimentos a
seres vivos por meio de choque elétrico.
𝑃𝐴 = 𝑃𝑇𝐴 × 𝑃𝐵
425
Probabilidade (PC) de uma descarga atmosférica em uma estrutura causar falha
a sistemas internos.
A probabilidade PC é dada por:
𝑃𝐶 = 𝑃𝑆𝑃𝐷 × 𝐶𝐿𝐷
𝑒 𝑑𝑜 𝑛𝑖𝑣𝑒𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒çã𝑜
426
Probabilidade PM de uma descarga atmosférica perto da estrutura causar falha em
sistemas internos
𝑃𝑀 = 𝑃𝑆𝑃𝐷 × 𝑃𝑀𝑆
427
𝑃𝐸𝐵 : 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑎𝑠 𝑙𝑖𝑔𝑎çõ𝑒𝑠 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 3
𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 3
428
Probabilidade PW de um descarga atmosférica em uma linha causar falha de sistemas internos.
429
Bibliografias
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 1: Princípios gerais, 1ª Edição, maio 2015.
2. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 2: Gerenciamento de risco, 1ª Edição, maio 2015.
430
Quantidade média relativa das perdas Lx:
definições dos parâmetros
431
Quantidade média relativa das perdas Lx:
Tabelas
432
Quantidade média relativa das perdas Lx
433
𝑛𝑡 : é 𝑜 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑠𝑢á𝑟𝑖𝑜𝑠
𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎
𝐿_𝐹:é 𝑜 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑡í𝑝𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑎𝑡𝑖𝑛𝑔𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑓í𝑠𝑖𝑐𝑜𝑠.
𝑝𝑟𝑜𝑣𝑑ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑡𝑜𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠.
𝑑𝑜 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑐ê𝑛𝑑𝑖𝑜
434
Quantidade média relativa das perdas Lx
Perda econômica L4
D1: 𝐿𝐴 = 𝑟𝑡 × 𝐿𝑇 × 𝐶𝑎 /𝐶𝑡
D1: 𝐿𝑈 = 𝑟𝑡 × 𝐿𝑇 × 𝐶𝑎 /𝐶𝑡
D2: 𝐿𝐵 = 𝐿𝑉 = 𝑟𝑝 × 𝑟𝑓 × 𝐿𝐹 × (𝐶𝑎 + 𝐶𝑏 + 𝐶𝑐 + 𝐶𝑠 )/ 𝐶𝑡
D3: 𝐿𝐶 = 𝐿𝑀 = 𝐿𝑊 = 𝐿𝑍 = 𝐿𝑂 × 𝐶𝑠 /𝐶𝑡
𝐿𝐹 : é 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑡í𝑝𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑎𝑡𝑖𝑛𝑔𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑓í𝑠𝑖𝑐𝑜𝑠
Bibliografias
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 1: Princípios gerais, 1ª Edição, maio 2015.
436
Estudo de caso: determinação de risco em
apartamento residencial e Identificação da edificação
437
Análise de risco para Bloco de apartamentos:
Risco tolerável nesse caso
438
Análise de risco para Bloco de apartamentos:
Determinação das perdas
Temos que determinar as perdas , que são definidas nas equações abaixo:
439
Análise de risco para Bloco de apartamentos:
Avaliação da probabilidade
440
441
442
Análise de risco para Bloco de apartamentos:
Análise do número de descargas anual
Área da estrutura: 𝐴𝐷 = 𝐿 × 𝑊 + 2 × (3 × 𝐻) × (𝐿 + 𝑊) + 𝜋 × (3 × 𝐻)2
443
Número de eventos perigosos ND para estrutura
𝑁𝐷 = 𝑁𝐺 × 𝐴𝐷 × 𝐶𝐷 × 10−6
444
1
𝑁𝐺 = é 𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑎𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 ( × 𝑎𝑛𝑜)
𝐾𝑚2
445
Análise de risco para Bloco de apartamentos:
Análise do número de descargas anual
446
Análise de risco para Bloco de apartamentos:
Considerando risco de incêndio e explosão
447
448
Análise de risco para Bloco de apartamentos:
Considerando risco de incêndio/explosão: Com SPDA nível II
449
Bibliografias
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 1: Princípios gerais, 1ª Edição, maio 2015.
2. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 2: Gerenciamento de risco, 1ª Edição, maio 2015.
450