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Joil Celino
Instituto de Geociencias, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brazil
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Geochemistry and 1D-2D Modeling of Petroleum Systems in the Northeast of Brazil. View project
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Joil José Celino 1, Edna Cristina de Lucena Marques1, Osmário Rezende Leite1
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Universidade Federal da Bahia Instituto de Geociências - DGGA Rua Barão de Geremoabo,
s/no., SALA 308-C, Ondina Salvador - BAHIA - BRASIL CEP 40170-290
RESUMO
ABSTRACT
Evolution of scientific knowledge in the Geoscience can best be understood taking the rationalist
epistemologies as a frame reference. We present here a contribution to the strategy for the
didactic work concerning the controversy between “Continental Drift” versus “Plate Tectonics”.
The theme offers the oportunity for the re-creation of so important controversy in the history of
Geology in the beginning of the twenty century. Educational implications namely those
concerned with in service training are stressed.
Keywords: continental drift, plate tectonics, scientific knowledge, epistemology, history of science
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até um estágio onde ela não apenas explica (HELLMAN, 1999). Porém, evidências
acontecendo no presente, mas também o que continental foi rejeitada apesar da existência
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e a diferença de densidade entre eles permite dois últimos pontos continham realmente
que os continentes "flutuem" em equilíbrio algo novo, apesar de Wegener ter
isostático sobre o substrato oceânico mais emprestado o termo Gondwanaland de
denso. Suess; mas enquanto Suess dizia que parte
3) Os continentes são capazes de se deste supercontinente já tinha "afundado",
deslocar sobre o substrato porque este se Wegener argumentava que ele ainda estava
comporta, no tempo geológico, como um entre nós, em pedaços.
líquido altamente viscoso. À luz de como se desenvolveria o
4) As maiores feições geológicas da terra conhecimento científico, POPPER (1963)
(cadeias de montanhas, rifts, arcos de ilhas supõe que os fundamentos teóricos das
oceânicas) e fenômenos geológicos maiores Ciências da Terra estão baseados em
(terremotos, vulcões) são causados pelo especulações sensatas avançadas com muita
movimento horizontal e interação entre os criatividade e na qual o próprio
continentes. Montanhas são formadas pôr conhecimento científico é sempre
compressão nos bordos de continentes em susceptível de refutação do que confirmação
movimento. e prova.
5) Originalmente, toda a Terra era coberta Assim como na ciência moderna, a
pôr uma camada fina, contínua de material atividade de investigação se apresenta como
continental, a qual gradualmente se quebrou um processo contínuo de aproximação
em pedaços que foram se espessando por gradual a seus grandes objetivos,
"amontoamento". Durante o Mesozóico, independente do que podem ou não alcançar
alguns dos maiores continentes estavam plenamente (LAKATOS, 1993).
reunidos num grande supercontinente O ponto-chave é que está em questão
chamado Gondwanaland. processos dinâmicos complexos e não uma
Os dois primeiros pontos são simples adição de conhecimentos que supõe
reafirmações da Teoria da Isostasia. O sua ordenação, preservação e difusão por
terceiro ponto, o conceito de substrato repetição.
móvel, era um conceito geológico já
estabelecido, mas não aplicado para explicar
grandes movimentos horizontais. Apenas os
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Mas esta argumentação não resiste a uma suficiente. Este conceito era inerente à
análise mais profunda, pois muitos teoria da isostasia, desde que continentes só
fenômenos científicos empíricos foram poderiam flutuar se o substrato no qual
aceitos antes que suas causas fossem estavam apoiados se comportasse como um
conhecidas. As glaciações, cavalgamentos fluido. No final do século 19, a isostasia foi
alpinos e inversões do campo magnético, usada para explicar o levantamento da
são exemplos disso. peninsula escandinava. Diante disso
Longwell (1920 apud HALLAM, Wegener argumentou que se os continentes
1985) argumentou que as evidências eram podem se movimentar verticalmente, eles
convicentes, então "os geólogos deviam se também poderiam se movimentar
contentar em aceitar o fato do deslocamento, horizontalmente. Assim, o problema de
e deixar a explicação para o futuro". Wegener não era se o substrato poderia se
Exatamente o que aconteceu durante os anos comportar da maneira requerida, mas se as
60: "A aceitação popular da Tectônica de forças disponíveis eram suficientes para
Placas não é baseada no conhecimento do impulsionar os continentes através dele.
mecanismo que movimenta as placas". Em seu livro, Wegener propôs que a
Outros, acham que a falha estava na fricção tidal e efeitos de gravidade
ausência de uma adequada base mecanica: diferencial resultantes de pequenos
"a deriva foi rejeitada porque ninguém anomalias da forma da Terra, poderiam
visualizava um mecanismo físico que causar os movimentos dos continentes. A
permitisse aos continentes "deslizar" sobre a maioria dos geólogos consideravam estas
crosta oceanica aparentemente sólida". forças muito fracas. Holmes (1929 apud
A teoria de Wegener supôs um HALLAM, 1985), lança mão das idéias de
mecanismo concebível, que já tinha sido Joly (1925 apud HALLAM, 1985) sobre
invocado em outras circunstâncias. Ele fusões periódicas, e propõe um interessante
argumentou que o substrato basáltico sobre modelo:
o qual estão os continentes, poderia se "Por razões físicas (isostasia) é
comportar como um líquido viscoso no impossível se afundar um continente, pelas
tempo geológico, como o vidro pode fluir se mesmas razões que não se consegue afundar
sujeito a pequenas tensões durante tempo um iceberg no oceano. Sabemos que locais
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Mas nenhuma destas teorias foi concebida modo despreocupado e sem as devidas
como um ajuste/explicação para a teoria de precauções. Mas uma linguagem enfática
Wegener. Os trabalhos de Joly não tinham caraterizou os dois lados das discussões,
relação com a Deriva. O modelo de Daly como também iriam caracterizar as
visava os Apalaches, enquanto que a teoria discussões sobre Tectônica de Placas, anos
de Holmes derivou de estudos sobre a mais tarde. As contribuições de Wegener na
radioatividade. A Teoria da Deriva Meteorologia e Geofísica eram largamente
Continental não caiu por falta de um reconhecidas; sua morte foi registrada na
mecanismo! revista Nature como uma "grande perda pra
a ciência".
RAZÕES ALTERNATIVAS PARA A A causa mais provável para a
REJEIÇÃO DA DERIVA rejeição da deriva continental parece estar
nas evidências colocadas para sustentá-la.
Alguns dizem que a comunidade Esta possibilidade tem sido ignorada, pois
geológica não estava preparada para aceitar consideramos as evidências levantadas por
este tipo de modelo. A evidência histórica Wegener e sua interpretação como
sugere o inverso. A queda da teoria da "corretas", porque elas foram validadas pela
contração face à geração de calor pela teoria das Placas Tectônicas. Uma
radioatividade, o conflito entre isostasia e as comparação dos anos 20 e os anos 60 revela
"pontes continentais", e a controvérsia que a um fato importante: a Tectônica de Placas
teoria de Wegener causou, mostram que já foi fundamentada a partir de evidências
haviam condições para a aceitação de uma completamente diferentes daqueles
nova teoria. utilizados para a Deriva. Isto sugere que a
Outra possibilidade: a falha estaria diferença essencial entre Deriva e a
no próprio Wegener, ou seja, que suas Tectônica de Placas não está nas teorias em
deficiências como cientista resultaram no si, mas nas evidências usadas para sustentá-
descrédito de sua teoria. Ele era las.
constantemente criticado por sua falta de Muitas discussões foram centradas
objetividade. Não há dúvidas de que na validade de homologias geológicas
Wegener muitas vezes se expressava de (HALLAM, 1985). Evans, do Imperial
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não provada. Muito pouco foi acrescentado preconizadas por Wegener, argumentando
até o súbito desenvolvimento da ciência do que o encaixe dos continentes não era tão
paleomagnetismo nos anos 50. bom quanto Wegener pretendia; outros, ao
contrário, levantaram que falhamentos
A RESPOSTA AMERICANA PARA AS durante a quebra/separação dos continentes
EVIDÊNCIAS e erosão das costas teriam modificado
consideravelmente os seus contornos (de
Nos Estados Unidos a reação à teoria modo que o encaixe estaria bom demais).
de Wegener foi quase totalmente negativa. Uma declaração de Schuchert é bem
Durante um Simpósio promovido pela representativa desta corrente:
A.A.P.G., ele foi criticado por motivos Wegener...nos quer fazer acreditar
geológicos e metodológicos. Apenas alguns que as linhas de fratura originais
poucos cientistas de origem européia, praticamente teriam conservado sua forma
demonstraram simpatia pela teoria. A geográfica original durante 120 milhões de
objeção mais comum levantada pelos anos. Existe algum geólogo que
americanos foi a ausência de um mecanismo subscreveria esta surpreendente afirmação?
adequado para explicar o movimento dos Enquanto os britânicos debatiam se
continentes (daí se entende porque, tanto os os dados se encaixavam na teoria (e em
geólogos como os historiadores deram tanta muitos casos isto aconteceu), os americanos
enfase a esta objeção!). questionavam sobre qual o tipo de dados
Foi argumentado que "continentes eram necessários. Uns procuravam
rígidos se deslocando sobre um substrato similaridades dos contornos dos continentes,
fluido deveriam deformar o substrato, e não outros procuravam diferenças. Enquanto os
os continentes; então, não poderia ser este o britânicos discutiam se a teoria preenchia
mecanismo de formação de cadeias de sua previsões, os americanos discutiam
montanhas continentais". Daly respondeu a quais eram estas previsões. Para os
esta objeção lembrando que eram os americanos, as consequências da Deriva e as
sedimentos adjacentes aos continentes que homologias geológicas (similaridades de
eram deformados para formar as montanhas. padrões e formas baseados na observação
Outros criticaram as reconstruções direta das rochas no campo) eram temas de
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Tabela 1 – História das teorias e fatos científicos afins com a TTP; dados baseados em
HALLAM (1989) e SALGADO-LABORIAU (1996).
Autor Descobertas
Francis Em sua obra, Novum Organum, sugere um ajustamento da costa oriental da América
Bacon (1620) do Sul com a costa ocidental da África.
Em sua obra, La Corruption du gran et petit Monde, defendeu que, antes do Dilúvio
François bíblico, as terras deveriam estar unidas, separando-se a partir do momento em que
Placet (1666) houve o afundamento da Atlântida e um continente ocidental ergueu-se ou formou-se
pela aglomeração de ilhas.
Alexander de Observou o mesmo ajuste dos continentes Africano e Sul-americano que Bacon já
Humboldt observara; concluiu que o oceano Atlântico correspondia a um extenso vale através
(1801) do qual as águas oceânicas invadiram, sugerindo a separação dos continentes.
Em suas observações sobre a ocorrência de sedimentos marinhos nos continentes,
geralmente em suas bordas, Dana concluiu que estes seriam depositados durante
Dana (1846) inundações temporárias do mar sobre a terra, descartando a possibilidade de haver
movimentos verticais dos continentes, cujo afundamento explicaria a ocorrência de
tais sedimentos.
Em sua obra, La création et sés mystères dévoilés, descreve que, quando a massa em
fusão da Terra se esfriou e cristalizou, os continentes se concentraram em um só
Antonio lado, criando uma instabilidade que só se equilibrou após o Dilúvio Bíblico,
Snider- provocando extensas fraturas e separação das Américas em relação ao Velho Mundo.
Pellegrini Nesta obra, ele acrescenta o ajustamento dos continentes Africano e Sul-americano.
(1858)
Em sua obra geofísica, Physics of the Earth’s crust, subsidiada pela idéia de Sir
George H. Darwin afirma sobre a origem da lua a partir da Terra no início da sua
história, resultando nesta uma gigantesca cicatriz no Pacífico; como conseqüência, a
Osmond crosta continental resfriada, se fragmentaria e deslocaria lateralmente. O mecanismo
Fisher (1879) de deslocamento seria um interior da Terra fluido cujas correntes de convecção
ascendiam debaixo dos oceanos e desciam sobre os continentes.
Em sua monografia, Taylor relatou diversas correlações de feições geológicas e
geomorfológicas entre os continentes, descrevendo os possíveis movimentos que
Taylor (1910) justificassem tais feições. O seu ponto de partida foi o trabalho de Suess sobre as
cadeias de montanhas terciárias da Eurásia cuja origem estaria associada a
compressões continentais e afundamentos oceânicos.
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é importante para qualquer cientista. lugar onde se aprende ciência", mas sim "o
Wegener escreveu em alemão, o que lugar onde se transforma o sistema cognitivo
constituiu um obstáculo a difusão e para poder aprender ciência". Superar esse
interpretação dos seus pontos de vista. obstáculo requer conhecer bem a ciência que
Quando se recorda da visão Kuhniana de se ensina e, também, conhecer sua história.
"revolução científica", aceita-se que novas e Para definir os conteúdos dos cursos:
velhas teorias exigem uma “tradução” das um ensino fundamentado nos conceitos
suas “linguagens” usadas para serem estruturais reduz os temas a ensinar e
comparadas (KUHN, 1970). permite dedicar mais tempo ao
desenvolvimento da capacidade dos alunos.
A Importância Didática Os conceitos estruturais devem ser
determinados a partir da análise das teorias
Como ferramenta para determinação científicas atuais e de sua história, que
de obstáculos epistemológicos : significa permite visualizar sua transformação, a
terminar com a repetição de informações elaboração de novas teorias, a utilização de
que não podem ser compreendidas pelo novos métodos e novos instrumentos
aluno, permitindo a realização de um conceituais. Desta forma, os alunos
trabalho cognitivo para superar os "descobrem novos problemas a resolver"
obstáculos da aprendizagem (CELINO, quando constroem certos conceitos e esses
1994). Quais? Os obstáculos lógicos problemas os motivam a seguir aprendendo
(psicologia genética), obstáculos derivados (CELINO, 1997).
de problemas afetivos ou psicológicos, Utilizando a história da (Geo)Ciência
desvalorização do aluno (psicanálise) e os e a ciência da Epistemologia: isso permite
obstáculos derivados da estrutura do sistema introduzir na classe a discussão sobre a
cognitivo ou obstáculo epistemológico, ou produção, a apropriação e o controle dos
seja, a incapacidade de construir um novo conhecimentos (CELINO, 2000). Então, não
conhecimento e necessariamente lógica, será mais um conteúdo e sim um
afetiva e epistemológica, pois não se pode instrumento para compreender a sociedade
separar esses tres níveis. humana, os mecanismos de produção e de
A escola/universidade já não é "o reprodução social e individual de
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