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TINTAS Final PDF
TINTAS Final PDF
Goma arábica
Clara e gemas de ovos
Gelatina
Cera de abelha
GREGOS E ROMANOS
Materiais similares aos dos egípcios
Muitas das pinturas de Pompéia foram preparadas com uma massa branca de
calcário (pó de pedra) e a maioria das paredes pintadas de uma só cor.
Por volta do século V a. C., os romanos utilizaram pela primeira vez na história o
alvaiade como pigmento.
A técnica de adicionar pigmentos em água, com ou sem resina (ligante) era muito
comum desde os primórdios da Europa Renascentista
ORIENTE
PIGMENTOS
Carvão vegetal – pigmento preto
LIGANTES (RESINAS)
Atualmente
Obtidas através da industria química ou
petroquímica, originando polímeros que dão
as tintas propriedades de resistência e
durabilidade muito superior às antigas
RESINAS NATURAIS
Aminoácidos
ovo, a caseína e a cola animal
no processo de polimerização geram polímeros polipeptídicos
denominados proteínas.
Polissacarídeos
goma vegetal, o amido e a dextrina
Glicerídeos
óleos vegetais
ao reagiram com o oxigênio polimerizam formando polímeros de
consistência sólida.
POLIMERIZAÇÃO
POLÍMEROS E POLIMERIZAÇÃO
POLÍMEROS
Substâncias químicas de alto peso molecular obtidos pela
reação de polimerização.
REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
Compostos químicos de baixo peso molecular (monômeros)
reagem entre si para formar macromléculas.
Polimerização
É a reação química através da qual os monômeros se
transformam em polímeros.
Dímeros
São moléculas formadas pela combinação de dois monômeros,
idênticos ou não.
Oligômero
Polímero de baixo peso molecular, constituído de um número
pequeno de unidades repetitivas
TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
Homopolimero
É um polímero resultante da polimerização de
uma única espécie monomérica.
Sua cadeia é constituída por uma única
unidade estrutural repetitiva.
Exemplos
Polietileno, poli(cloreto de vinila)
TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
Copolimero
É um polímero resultante da polimerização de
duas ou mais espécies monoméricas.
Exemplos
Copolímero de acetato de vinila-acrilato de
etila.
Copolímero de estireno-acrilato de butila.
TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
Terpolimero
É um polímero resultante da polimerização de
três espécies monoméricas.
Exemplos
Terpolímero de acetato de vinila-etileno-ácido acrílico.
Terpolímero de metacrilato de metila-acrilato de butila-ácido
acrílico.
POLIMERIZAÇÃO POR CONDENSAÇÃO
POLÍMERO REAÇÃO
Poliésteres Poliácidos+poliálcoois
Poliamidas Poliácidos+poliaminas
Uréicas Uréia +formol
Melamínicas Melamina+formol
Policarbonatos Bisfenol A+fosgênio
Poliuretanos Poliisocianatos+polióis
Epóxi Bisfenol+epicloridrina
Fenólicas Fenóis +formol
POLIMEROS POR CONDENSAÇÃO
TIPO LIGAÇÃO QUÍMICA REAÇÃO DE POLIMERIZAÃO
CARACTERÍSTICA
O H H(NH-R-NHCO-R’-CO)nOH + H2O
O HO(R-OCO-R’-COO)nH + H2O
Primeira etapa
Devem ser obtidos polímeros com estrutura linear e com
capacidade de polimerização em uma segunda etapa, formando
macromoléculas em uma estrutura tridimensional.
Segunda etapa
Ocorre após a aplicação da tinta ou do verniz.
Representa a secagem ou cura da tinta e deve ser efetuada de
forma controlada, para a obtenção de um revestimento com as
propriedades desejadas.
FORMAS DE SECAGEM
Secagem oxidativa
X X = H, -CH3, halogênio
Iniciação
X X
.
R + H2C=C R-CH -C
.
2
Y Y
MECANISMO DE POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO
Propagação
X X X
X
.
R-CH -C + n H C=C R--H C-C—H C-C
.
2 2 2 2
Y Y Y n Y
MECANISMO DE POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO
Terminação
Combinação
X X X
2 POLÍMERO
-H C-C
. -H2C-C-C-CH2-POLÍMERO
POLÍMERO
2
Y Y Y
MECANISMO DE POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO
Terminação
Desproporcionamento
X X
X
2 POLÍMERO -H C-C
. -H2C-CH +
POLÍMERO -HC=C
POLÍMERO
2
Y Y
Y
Iniciadores
Peroxidos
–O–O–
Azo-compostos
–N=N–
Geração de radicais livres
Ação do calor
Processo de difícil controle
Irradiação
Radiação ultravioleta
Decomposição térmica
Forma mais comum de geração de radicais
Processo Redox
Formação de radicais em baixa temperatura
Geração de radicais livres
Processo Redox
H2O2 + Fe2+
.
HO- + HO + Fe3+
ROOH + Co2+
.
HO- + RO + Co3+
POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO
TIPO MONÔMERO UNIDADE
(homopolímeros) REPETITIVA
OCOCH3
RESINAS
SINTÉTICAS
ALQUÍDICA
ACRÍLICA
POLIURETÂNICA
EPOXÍDICAS
AMÍNICAS
FENÓLICAS
CELULOSICAS
HIDROCARBÔNICAS
BORRACHA CLORADA
SILICONE
RESINAS
ALQUÍDICAS
São poliésteres modificados por óleos e/ou
ácidos graxos.
Glicérido ou glicerídeo
90% de ácidos graxos e 10% de glicerina.
Poliálcool
monofuncionais, difuncionais, trifuncionais, tetrafuncionais e
hexafuncionais
Glicerina – HOCH2CH(OH)CH2OH - trifuncional
Ácidos
monofuncionais, difuncionais, trifuncionais
Óleo de linhaça: composto por 3 ácidos monofuncionais
Ácido linolênico – 51%
CH3CH2CH=CHCH2CH=CHCH2CH=CH (CH2)7COOH
Ácido oléico – 22%
CH3(CH2)7CH=CH(CH2)7COOH
Ácido linoléico – 17%
CH3(CH2)4CH=CHCH2CH=CH(CH2)7COOH
MATÉRIA-PRIMA FÓRMULA
Ácidos monofuncionais
Ácido abiético C19H29COOH
Ácido benzóico C6H5COOH
Ácido láurico C11H23COOH
Ácido linolênico C17H29COOH
Ácido linoléico C17H31COOH
Ácido oléico C17H33COOH
MATÉRIA-PRIMA FÓRMULA
Ácidos difuncionais
Ácido adípico HOOC(CH2)4COOH
Ácido fumárico HOOCCH=CHCOOH
Anidrido maleico (CHCO)2O
Anidrido ftálico C6H4(CO)2O
Ácidos trifuncionais
HOOCCH2C(OH)(COOH)CH2COOH
Ácido acético
Anidrido trimetílico HOOCC6H3(CO)2O
Preparação
-(2n-1)H2O
nHO-CH2-CH2-OH + nHOOC(CH2)4COOH
etilenoglicol ácido adípico
[ ]
HO-CH2-CH2-O- CO-(CH2)4-COO-CH2-CH2-O CO-(CH2)4-COOH
n-1
Polimero linear
Glicerol (glicerina)
O
Anidrido ftálico
O O O
Polímero ramificado
O O O
O O
O O O
Produção industrial:
1927 – Alemanha – Rhöm & Haas
1931 – Estados Unidos - Rhöm & Haas Corp.
PREPARAÇÃO DE ACRILATOS
Ácido acrílico
H2O
H2C=CH-COOH ácido acrílico
-NH3
PREPARAÇÃO DE ACRILATOS
Ácido metacrílico
CH3
H2SO4
H3C-C-CH3 + HCN H3C-C-CN
O OH
CH3
O
H2O (90oC)
H2C=C-C H2C=C-COOH + (NH4)HSO4
NH3+HSO4-
Metacrilamida sulfato ácido metacrílico
Efeito dos monômeros nas
propriedades dos revestimentos
Propriedade Monômero
Durabilidade nas intempéries Acrilatos e metacrilatos
Dureza Metacrilato de metila
Estireno
Acrilamida e metacrilamida
Ácido acrílico e metacrílico
Brilho Estireno
Retenção de cor Acrilatos e metacrilatos
Flexibilidade Acrilato de etila
Acrilato de butila
Acrilato de 2-etil-hexila
Efeito dos monômeros nas
propriedades dos revestimentos
Propriedade Monômero
Resistência a solvente Acrilonitrila
Acrilamida e metacrilamida
Resistência a água Metacrilato de metila
Estireno
Meio dispersante
Água
Emulsionante ou surfactantes
Substância química que contém, na sua molécula
um lado lipofílico - apolar
um lado oposto hidrofílico - polar
Iniciador
Substâncias química, solúveis em água, que podem formar radicais
livres, por decomposição térmica ou por processo ―redox‖
COMPOSIÇÃO DOS MONOMEROS
Tipo vinílico
Copolímeros de acetato de vinila com:
Maleato de dibutila, fumarato de dibutila, acrilato de butila,
versatato de vinila, etileno, etc...
Tipo estireno-acrílico
Copolímeros de estireno com:
Monômeros acrílicos (acrilato de butila, acrilato de 2-etil-hexila,
etc...).
Acrílicas puras
Metacrilato de metila copolimerizado com:
Monômeros acrílicos (acrilato de etila e acrilato de butila).
EMULSIONANTE MAIS CONHECIDOS
Emulsionante CMC
Obtidos pela reação de
um álcool ou fenol com (g/litro)
óxido de etileno. Álcool laurílico + 6OE 0,040
Ex: Nonil-fenóis com n
moles de óxido de etileno
(OE). Nonil-fenol + 15 OE 0,041
Persulfato:
-O S-O-O-SO - .
2 SO -
3 3 4
Emulsões termoconvertíveis
Embora menos comuns que as termoplásticas, vem adquirindo
importância cada vez maior com a utilização de água em
substituição aos solventes orgânicos.
O processo é irreversível.
Aminas primárias
Álcoois primários
Água
Uréia
Álcoois secundários e terciários
Uretano
Ácidos carboxílicos
Amidas
Reações Principais
Tipo 1
Monocomponente pré-reagido
não posuem grupos isocianatos livres.
São obtidos por policondensação do tipo alquídico, onde o
diisocianato substitui total ou parcialmente o di-ácido.
Tipo 2
Monocomponente de cura através da umidade
presença de grupos isocianatos que promovem a cura da película
através da reação com a umidade do ar.
Tipo 3
Monocomponente de cura através do calor
os grupos isocianatos estão bloqueados em uma forma termolábil,
de modo que nas condições de cura (tempo e temperatura) ocorre
sua liberação, reagindo com a resina doadora de hidrogênio.
CLASSIFICAÇÃO DAS TINTAS POLIURETÂNICAS
Tipo 4
Bicomponente catalisado
um dos componentes é um polímero uretânico que tem
grupos isocianatos livres, capazes de reagir com um agente
reticulante, como polialcoóis e poliaminas monoméricas.
Tipo 5
Bicomponente, sendo um o poliol
é um sistema formado por uma resina com hidrogênios
reativos, geralmente hidroxilada, capaz de reagir a
temperatura ambiente com outro componente que possui
grupos isocianatos livres, geralmente um aduto uretânico de
baixo peso molecular.
CLASSIFICAÇÃO DAS TINTAS POLIURETÂNICAS
SISTEMA SISTEMA
MONOCOMPONENTES BICOMPONENTES
O
-C-CH2
H
O O O
O-CH2-CH-CH2 O-CH2-CH-CH2 O-CH2-CH-CH2
CH2 CH2
n
PREPARAÇÃO DE RESINAS EPÓXI
Epicloridrina (1-cloro-2,3-epóxi-propano)
Cl-CH2-CH-CH2
O
CH3
HO C OH
CH3
Os revestimentos à base de epóxi são conhecidos pelas
suas excelentes propriedades em geral.
-CH2OH
H
R-NH2 + C=O R-NH2-CH2OH
H
b) Polimerização por condensação
Esta etapa conduz a estruturas química complicadas e não
totalmente determinadas
c) Eterificação/condensação
Orgânicos
Os constituintes principais são carbono e
hidrogênio.
PIGMENTOS
INORGÂNICOS
PIGMENTOS INORGÂNICOS – BRANCOS
900oC
TiO(OH)2 TiO2 + H2O Calcinação
PRODUÇÃO DO TiO2
Processo cloreto
A – Luz refletida
B – Difusão Luz incidente
C – Parte refratada
A
D – Espalhamento ou absorção
B G1 G2
E – Absorvida pelo substrato
F – Refletida pelo substrato
G – Reemergida do filme
H – Reflexão interna C H
Filme
D F
E
Substrato
A maior parte da luz que penetra em um filme é refletida e refratada muitas vezes, antes de escapar
da superfície do filme como luz refletida ou ser absorvida pelo substrato
INTERAÇÃO DA LUZ INCIDENTE COM
UM FILME PIGMENTADO
Ocre Óxido de ferro III Fe2O3.nH2O A.C. até hoje Pigmento mineral –
hidratado limonita – amarelo
Vermelho ocre Óxido de ferro III Fe2O3 A.C. até hoje Pigmento mineral –
hematita – vermelho a
amarelo
Umbria Óxido de ferro, Fe2O3.nH2O + Século XVI até marrom
carbono e óxido de C+ hoje
Manganês MnO2
Colour Index
Pigmentos Inorgânicos – 77.000-76.999
Pigment Yellow 42, CI 77492
Pigment Red 101, CI 77491
Pigment Brown 6, CI 77499
ÓXIDOS DE FERRO NATURAIS AMARELOS
Densidade
(g/cm3) 4,35 4,9 2,72 3,44 3,95 3,27 3,69
Absorção de
óleo (g/100g) 13 14 32 29 28 44 56
Poder de
cobertura 154 92 8 41 72 51 51
(m2/Kg)
Área superficial
especifica(m2/g 4,7 7,1 - 36,2 33,1 102 87
)
Conteudo de
Fe2O3(%) 74 98 19 60 70 50 52
MnO2(%) 10 10
ÓXIDO DE FERRO VERMELHO SINTÉTICO
Preparação
A partir do sulfato ferroso (copperas)
Desidratação
FeSO4.7H2O ∆ FeSO4.H2O + 6 H2O
Decomposição
∆
6FeSO4.7H2O + 3/2 O2 Fe2O3 + 2 Fe2(SO4)3 + 6H2O
Fórmula empírica:
Na6Al6Si6O24S4
AZUL ULTRAMAR
Natural
AZUL ULTRAMAR SINTETICO
azul violeta
PERCENTUAL DOS REAGENTES PARA
OBTENÇÃO DO AZUL ULTRAMAR
Sílica - 8,9
-N=N- Azo
Todos os pigmentos
orgânicos apresentam na -CH=N- Azometino
sua estrutura química
grupamentos C=O Carbonil
denominados
-N=NO- Azóxi
cromóforos, que são
responsáveis pelo Tiocarbonila
C=S
fenômeno cor
-N=O Nitroso
C=C Etenodilideno
Grupo
cromóforo Nome
Intensidade do desbotamento
Quanto menor a proteção dos grupos cromóforos.
Quanto menor a força das ligações dos átomos componentes
dos grupos cromóforos e auxocromos.
Quanto mais desprotegido estiver o pigmento pelo veiculo na
camada de tinta.
Quanto maior for a incidência de luz ultravioleta.
Escala de azuis ou escala de lã
Escala de azuis Luz Solar
Tecido tingido com oito
diferentes corantes azuis 1 5 dias
expostos a luz do sol.
2 10 dias
Os valores indicados nos 3 20 dias
catálogos dos fabricantes são
relacionados a escala de azuis 4 45 dias
e expostos a luz solar sob uma
placa de vidro em angulo de
5 3 meses
45o voltado para o sul, 6 6 meses
determinados conforme a
norma DIN54.003 7 1 ano
8 2 anos
Resistência as intempéries
Avalia-se alem do efeito da luz solar, o efeito da
umidade e temperatura e de outros poluentes sobre o
pigmento.
Permite prever:
As condições reológicas de aplicação do pigmento
O poder de cobertura/transparência do pigmento
Poliformismo
Um pigmento é polimorfo quando apresenta diversas formas cristalinas
Violeta
Pigment Red 19
Transquinacridona linear não substituída
Ao tamanho da partícula
Vermelho amarelado – 0,11µ
Vermelho azulado – 0,06µ
Transquinacridona lineares substituídas
Vermelho
Pigment Blue 15
AZUIS DE FTALOCIANINAS
Formas cristalinas: α, β, γ, δ, ε
As comerciais são:
Forma α – Azul avermelhada
Forma β – Azul esverdeada
Poder de tingimento:
Forma α tem intensidade 20% maior que a forma β
Pigment Green 7
VERDES DE FTALOCIANINAS
Pigment Orange 43
Aplicações de pigmentos orgânicos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Pigmentos Usos mais frequentes
Monoazóicos + + ± ± ± ± + ± - ± - ± Tintas imobiliárias e Tintas industriais em
geral e de manutenção
Poder de solvência
Taxa de evaporação
Ponto de fulgor
Estabilidade química
Tensão superficial
Cor
Odor
Toxidade
Biodegradação
Relação adequada entre custo e benefício
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLVENTES
HIDROCARBONETO
Alifático
Aromático
Terpênico
SOLVENTES OXIGENADOS
Álcool
Éster
Éter glicólico
Cetona
SOLVENTES CLORADOS
OUTROS
Éter
Nitroparafina
HIDROCARBONETOS
ALIFÁTICO
Hexano – C6H14
Heptano – C7H16
Ciclohexano - C6H12
Aguarrás - C10H22
AROMÁTICO
Xileno– C8H10
Tolueno – C7H8
TERPÊNICO
Terebentina – C10H18
Benzeno (C6H6)
Solvente orgânico aromático utilizado como
solvente de vernizes, óleos, gorduras e resinas
Nome comercial: Benzina
Os acetatos são os ésteres mais importantes usados para tintas, uma vez que
são ótimos solventes para resinas, tais como acrílicos, poliuretanos e celulose.
São comumente usados como solventes para laca, laca de madeira e outros
revestimentos.
CETONAS (C=O)
Acetona – CH3COCH3
São utilizadas para resinas que não são solúveis em hidrocarbonetos e álcoois
SOLVENTES CLORADOS
Tem excelente poder de solvência para muitas
substâncias orgânicas, incluindo resinas, polímeros,
óleos, graxas, ceras, asfalto e ésteres de celulose.
NFPA
Toxicidade (azul): 2
Inflamabilidade (vermelho): 1
Reatividade (amarelo): 0
Vapor
Irritante para os olhos, nariz e garganta. Se inalado causará náusea e
tontura
Líquido
Irritante para a pele e para os olhos. Prejudicial se ingerido
Aditivos de Cinética
Secantes
Catalisadores
Antipele
Aditivos de Reologia
Espessantes
Trabalham a viscosidade na tinta e a espessura que o filme
da tinta vai ter depois de seca.
Antiescorrimento
CONTATO COM OS OLHOS
O alto nível de vapores dos solventes
líquidos podem ocasionar dores e irritação
dos olhos.
Aditivos de Processo
Surfactantes
Umectantes e dispersantes
Antiespumante
Niveladores
Aditivos de Preservação
Biocidas
Estabilizadores de ultravioleta
ADITIVOS DE CINÉTICA
Secantes
Promove ou acelera a secagem, cura ou endurecimento de resínas a
base de óleos vegetais
São soluções de sais metálicos (cobalto, manganês, chumbo, zinco,
cálcio, ferro, zircônio, cério) de ácidos monocarboxílicos em
hidrocarbonetos.
Resinas
Resinas mais saturadas (com menos ligações duplas) requerem mais
secantes que as insaturadas (com mais duplas ligações).
Catalisadores
A adição de catalisadores tem um efeito definitivo sobre a velocidade
da reação.
Catálise homogênea
Catalise heterogênea
ADITIVOS DE CINÉTICA
Formação de peles
Acontece quando a lata é aberta, em sua maior parte,
em tintas de secagem por oxidação e é causada pelo
mesmo processo que seca a película sobre uma
superfície.
Evaporação do solvente.
Espessamento do produto por oxipolimerização, até que se
transforme em uma película dura.
Prevenção
Manter os recipientes bem fechados.
Adicionar uma pequena porção do diluente da tinta sobre a
superfície, formando uma camada protetora.
ADITIVOS DE CINÉTICA
Adição de aditivos antipele
São antioxidantes voláteis que retardam a formação
de pele e volatilizam quando a tinta é aplicada sobre
a superfície, permitindo que esta seque naturalmente.
Surfactantes ou tensoativos
São utilizados como dispersantes durante a moagem
São estabilizantes para as tintas, impedindo que seus componentes se separem ou
que o produto fique impróprio para o uso de tão espesso.
Eles são também 'condutores da cor', porque tornam os pigmentos compatíveis com o
produto, de forma que a cor criada seja a mesma na tinta envazada e também depois
de aplicada.
Umectantes e dispersantes
Aditivos umectantes aceleram a umectação de aglomerados de pigmentos pela
resina
Aditivos dispersantes promovem a estabilização da dispersão do pigmento
Antiespumante
Estouram as bolhas formadas quando a tinta é misturada na fábrica, no agitador
ou quando é aplicada na parede com rolos.
ADITIVOS DE PRESERVAÇÃO
Biocidas
Decompositores de hidroperóxidos
Complexos metálicos de enxofre que decompõe hidroperóxidos.
Utilizados em plásticos
Absorvedores de ultravioleta
Sua atuação é baseada na absorção de raios ultravioleta, na faixa de
280 a 580nm, e sua conversão em energia térmica.
Os utilizados em tintas são: 2-hidroxibenzofenona, oxianilida, 2-(orto-
hidroxifenil) benzotriazóis
Bloqueadores de radicais
São capazes de neutralizar os radicais formados pela quebra das
ligações e oxidação destes por hidroperóxidos
PLASTIFICANTES
As camadas formadas pelas tintas devem possuir boa
flexibilidade para suportar o trabalho mecânico
desenvolvido pelos diferentes substratos.
Propriedades
Compatibilidade
Efetividade
Permanência
Estabilidade
CARACTERIZAÇÃO DE TINTAS
Borras de tintas
Embalagens contaminadas
Geralmente metálicas podem causar impactos devido
aos metais pesados e aos solventes orgânicos