Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
net/publication/267714922
Article
CITATIONS READS
0 518
7 authors, including:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
All content following this page was uploaded by Enezio E. de Almeida Filho on 16 February 2015.
Introdução
1
Stephen C. Meyer e Scott Minnich. “Genetic analysis of coordinate flagellar and type III
regulatory”.<http://www.discovery.org/scripts/viewDB/filesDB-download.php?id=389>. Acessado
em 13/09/2008. Todas as traduções neste trabalho são de nosssa autoria.
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
e das coisas vivas são melhor explicadas por uma causa inteligente e não por
um processo não dirigido como a seleção natural.2 Os teóricos do Design
Inteligente (doravante DI) argumentam que o design pode ser inferido
estudando-se as propriedades informacionais dos objetos naturais para
determinar se eles portam o tipo de informação que em nossa experiência
comum surge de uma causa inteligente.
2
David K. DeWolf, John West e Casey Luskey. “Intelligent design will survive Kitzmiller v.
Dover”, 68 Montana Law Review 7 (Winter, 2007).
3
Douglas J. Futuyma, Evolutionary Biology, p. 5 (3ª. ed., Sinauer Associates Inc., 1998); The
Elie Wiesel Foundation for Humanity: Nobel Laureates Initiative, PDF acessado em
<http://media.ljworld.com/pdf/2005/09/15/nobel_letter.pdf> ; Biology de Neil A. Campbell, Jane
B. Reese e Lawrence G. Mitchell, p. 412-413; Edward O. Wilson, “Intelligent Evolution: The
consequences of Charles Darwin's ‘one long argument’”, Harvard Magazine (November-
December, 2005); Francisco J. Ayala, “Darwin’s greatest discovery: Design without designer”,
Proceedings of the National Academy of Sciences USA, Vol. 104:8567–8573.
4
Stephen C. Meyer. “Not by Chance: From Bacterial Propulsion Systems to Human DNA,
Evidence of Intelligent Design Is Everywhere”, National Post A22 (Dec. 1, 2005).
5
William A. Dembski. The Design Inference: Eliminating Chance through Small Probabilities, p.
62.
6
Ibid.
2
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
7
Ibid. “Intelligent Design as a Theory of Information”, in Intelligent Design Creationism and Its
Critics: Philosophical, Theological, and Scientific Perspectives, p. 553.
8
Ibid. No Free Lunch: Why Specified Complexity Cannot Be Purchased without Intelligence na
p. xiv: “A característica definidora das causas inteligentes é a sua capacidade de criar
informação nova e, em particular, complexidade especificada.”.
9
Leslie E. Orgel. The Origins of Life: Molecules and Natural Selection, p. 189.
10
Michael J. Behe. Darwin’s Black Box: The Biochemical Challenge to Evolution, p. 39.
3
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
11
William Dembski, No Free Lunch: Why Specified Complexity Cannot Be Purchased without
Intelligence, p. 115..
12
Michael J. Behe. “Molecular Machines: Experimental Support for the Design Inference”, in
Inteligente Design, Creationism and Its Critics: Philosophical, Theological, and Scientific
Perspectives, p. 247.
13
Ibid, Darwin'
s Black Box, p. 39 (“Se se pudesse demonstrar que existiu qualquer órgão
complexo que não pudesse possivelmente ter sido formado por numerosas, sucessivas, e
pequenas modificações, a minha teoria ruiria absolutamente.")
14
Scott A. Minnich & Stephen C. Meyer. “Genetic Analysis of Coordinate Flagellar and Type III
Regulatory Circuits in Pathogenic Bactéria”, in Proceedings of the Second International
Conference on Design & Nature, Rhodes Greece, p. 8. Acessado em 13/09/2008
<http://www.discovery.org/scripts/viewDB/filesDB-download.php?id=389>..
4
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
Meyer explica:
15
Stephen C. Meyer. “The Cambrian Information Explosion,” in Debating Design: From Darwin
to DNA, p. 388.
16
Ibid, “The origin of biological information and the higher taxonomic categories,” Proceedings
of the Biological Society of Washington, Vol. 117 (2):213-239, 2004.
17
Stephen C. Meyer, “The Scientific Status of Intelligent Design: The Methodological
Equivalence of Naturalistic and Non-Naturalistic Origins Theories”, in The Proceedings of the
Wethersfield Institute: Science and Evidence for Design in the Universe, vol. 9, p. 182–92,
Ignatius Press, 1999.
5
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
Neste sentido, a TDI usa o método científico para fazer suas afirmações. O
método científico é comumente descrito como sendo um processo de quatro
etapas envolvendo observações, hipóteses, experimentos e conclusão.19
Conforme destacado, a TDI começa com a observação de que agentes
inteligentes produzem informação complexa especificada (ICE). Os teóricos da
TDI formulam a hipótese que se um objeto natural foi intencionalmente
planejado ele conterá altos níveis de ICE. Depois os cientistas realizam testes
experimentais sobre os objetos naturais para determinar se eles contêm
informação complexa especificada.20
Uma forma testável de ICE é a complexidade irredutível, que pode ser testada
e descoberta experimentalmente pela engenharia reversa das estruturas
biológicas através de experiências de alteração genética para determinar se
elas exigem que todas as suas partes funcionem.21 Quando o trabalho
experimental descobre complexidade irredutível em biologia, eles concluem:
tais estruturas foram intencionalmente planejadas.
18
Ibid. "The Origin of Biological Information and the Higher Taxonomic Categories,"
Proceedings of the Biological Society of Washington, Vol. 117 (2):213-239, 2004.
19
Muitos livros-texto de biologia definem a ciência como sendo “um meio de conhecimento”
onde aquele “meio” é o método científico. Vide Biological Sciences Curriculum Study, Biology:
A Molecular Approach, 8ª. ed. (Learning Corporation, 2001), p. 14-18 (chamando a ciência de
“um meio de conhecimento” que emprega observações, experimentos repetíveis e verificáveis,
e tentativo); George B. Johnson, Biology Visualizing Life (Holt, 1998), p. 11-13 (chamando a
ciência de uma “busca de conhecimento” que usa observações, hipóteses, predições e testes
para criar teorias); George Johnson and Peter Raven, Biology (Holt, 2004), p. 14-19
(caracterizando a ciência como um processo usando observações, questões, formação de
hipóteses, fazer predições, experimentações e tirar conclusões); William D. Schraer e Herbert
J. Stoltze, Biology: The Study of Life (Prentice Hall, 1999), p. 14-16 (chamando a ciência de
“uma tentativa de entender o mundo que nós vivemos” onde o método científico faz perguntas,
pesquisa, formula uma hipótese, realiza experimentos, eanálise de dados.
20
Estes tipos de testes foram relatados pelo biólogo molecular, pró-ID, Douglas D. Axe, in
“Extreme Functional Sensitivity to Conservative Amino Acid Changes on Enzyme Exteriors”,
Journal of Molecular Biology, Vol 301:585-595, 2000; “Estimating the Prevalence of Protein
Sequences Adopting Functional Enzyme Folds”, Journal of Molecular Biology, 1-21, 2004.
21
Vide os experimentos de Scott Minnich de alteração genética realizados no flagelo bacteriano
conforme testemunho dado no julgamento Kitzmiller vs. Dover, in Transcript of Proceedings.
Afternoon Session, p. 99–108, Nov. 3, 2005, Kitzmiller v. Dover, 400 F. Supp. 2d 707.
6
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
A TDI tem mérito científico na paleontologia porque em muitos casos, ela pode
ser aplicada ao registro fóssil para detectar onde que o design intencional
ocorreu na história da vida ao encontrar a introdução rápida de grandes
quantidades de informação complexa e especificada (ICE).23
Deve ser logo mencionado que muitos têm por certo que se a ancestralidade
comum for verdade, então a única posição científica válida é a evolução
darwinista — onde todos os organismos descendem de um ancestral comum
via mutações randômicas e a seleção natural cega. Tal pressuposição é
incorreta: a TDI não é, necessariamente, incompatível com a hipótese da
ancestralidade comum. Mesmo que todos os organismos na Terra
compartilhem de um ancestral comum, isso não quer dizer que os principais
mecanismos causando as diferenças entre as espécies sejam meramente
processos cegos e não guiados como a seleção natural.24
22
Ernst Mayr. The Growth of Biological Thought: Diversity, Evolution, and Inheritance, p. 524.
23
Algumas porções desta declaração inicial foram tiradas de Casey Luskin, “Finding Inteligente
Design in Nature,” in Inteligente Design 101: Leading Experts Explain the Key Issues.
24
Para descrições da evolução neodarwinista vide Douglas J. Futuyma, Evolutionary Biology,
p. 5, 3ª. ed., 1998; The Elie Wiesel Foundation for Humanity: Nobel Laureates Initiative
September 9, 2005, PDF desta iniciativa acessado na internet em
<http://media.ljworld.com/pdf/2005/09/15/nobel_letter.pdf>; Biology de Neil A. Campbell, Jane
B. Reese e Lawrence G. Mitchell, 5ª. ed., p. 412-413; Edward O. Wilson, "Intelligent Evolution:
The consequences of Charles Darwin's 'one long argument'," Harvard Magazine, November-
7
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
Este tipo de raciocínio pode ser aplicado para detectar design na história da
vida através da análise do registro fóssil. O design pode ser inferido na história
da vida quando nós vemos planos corporais plenamente formados no registro
fóssil que surgiram subitamente, sugerindo a infusão rápida de grandes
quantidades de informação biologicamente funcionais na bioesfera. Isto pode
ser refletido no registro fóssil quando do surgimento abrupto de novos tipos de
organismos, sem precursores similares. Quando nós encontrarmos o
December, 2005; Francisco J. Ayala, "Darwin’s greatest discovery: Design without designer,"
Proceedings of the National Academy of Sciences USA, Vol. 104:8567–8573, May 15, 2007.
25
Stephen C. Meyer. Marcus Ross, Paul Nelson e Paul Chien. "The Cambrian Explosion:
Biology's Big Bang," in Darwinism, Design, and Public Education, p. 386.
26
Stephen C. Meyer. Marcus Ross, Paul Nelson e Paul Chien. "The Cambrian Explosion:
Biology's Big Bang," in Darwinism, Design, and Public Education, p. 386.
8
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
surgimento rápido de novas formas fósseis que não têm precursores similares
(precursores evolutivos), nós podemos infererir design inteligente.
No seu livro Origem das espécies (1859) , Charles Darwin afirmou que sua
teoria da evolução predizia que “o número de variedades intermediárias que
existiram antes na Terra, deve ter sido verdadeiramente enorme.” Todavia,
Darwin reconheceu que o registro fóssil não continha os fósseis dessas formas
“intermediárias” de vida:
“Então por que cada formação geológica e cada estrato não estão
cheios de tais elos intermediários? A geologia certamente não revela tal
cadeia orgânica bem graduada; e isto, talvez seja a objeção mais óbvia
e grave que pode ser alegada contra minha teoria.”27
Hoje, 150 anos após a obra de Darwin, muito pouco mudou; das milhares de
espécies conhecidas do registro fóssil, somente uma pequena fração são
reivindicadas como sendo candidatas de formas intermediárias. Numa
admissão inusitada, Stephen Jay Gould (1941-2002), eminente paleontólogo
evolucionista, afirmou que:
27
Charles Darwin. Origin of species, 6ª. ed. Nova York, The Modern Library, 1993, p. 406.
28
Stephen Jay Gould. “Is a new and general theory of evolution emerging?”, Paleobiology, Vol.
6 (1):119-130, 1980.
9
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
Apesar do fato de que um grande número de afirmações como esta poderia ser
mencionado, todas de paleontólogos evolucionistas admitindo a falta de formas
transicionais no registro fóssil, algumas vezes os darwinistas tentam se
envolver no controle de danos politicamente motivado a fim de repudiar suas
declarações anteriores de que o registro fóssil não tem formas intermediárias
transicionais plausíveis.
29
Ibid. "Evolution's erratic pace," Natural History, Vol. 86(5): p. 12-16, Maio, 1977 (ênfase
adicionada).
30
Vide por exemplo, por exemplo: Federal Rules Evidence 802(d) (2).
10
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
Stephen Jay Gould foi um que reclamou de ter sido citado fora do contexto
sobre a falta de formas transicionais no registro fóssil. Ele disse:
Esta declaração de Gould foi feita durante o calor das batalhas políticas no
começo dos anos 80 do século XX nos Estados Unidos sobre o ensino do
criacionismo, e contradiz frontalmente uma das afirmações anteriores onde ele
admitiu claramente que “as transições entre os principais grupos são
caracteristicamente abruptas.”32
Mais adiante, Eldredge vai validar o Gould antigo, declarando que “quanto mais
alto na hierarquia linneana você olhar, quanto menos formas transicionais
parecem existir.”34 Então fica claro em qual Gould nós devemos confiar —
naquele que fez as declarações no calor das batalhas políticas com os
criacionistas da Terra jovem.
31
Stephen Jay Gould. “Evolution as Fact and Theory,” Discover Magazine, May, 1981,
reimpresso em Hen’s Teeth and Horse’s Toes, Nova York, W. W. Norton, 1994, p. 260.
32
Stephen Jay Gould. “The Return of Hopeful Monsters,” Natural History, Vol. 86: 22-24 (June-
July, 1977).
33
Niles Eldredge. Macroevolutionary Dynamics: Species, Niches, and Adaptive Peaks, p. 22.
34
Ibid. The Monkey Business: A Scientist Looks at Creationism, p. 65-66.
11
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
35
Stephen Jay Gould. "Is a new and general theory of evolution emerging?" Paleobiology, Vol 6
(1):119-130 (1980). Sobre o equilíbrio pontuado, Gould escreveu assim: “A especiação […] é
tão rápida na tradução geológica (milhares de anos no máximo, comparados com os milhões
de anos para a duração da maioria dos fósseis das espécies) que o seu resultado deveria
geralmente estar em uma superfície separando duas camadas de rochas estratificadas, e não
através da seqüência sedimentária espessa da base extensa de sedimentos sobre uma
encosta.”
36
R.S.K. Barnes, P. Calow & P.J.W. Olive. The Invertebrates: A New Synthesis, 3ª. ed.,
Blackwell Sci. Publications, 2001, p. 9-10.
37
Stephen C. Meyer. Marcus Ross, Paul Nelson, Paul Chien. "The Cambrian Explosion:
Biology's Big Bang," in Darwinism, Design and Public Education, p. 386.
12
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
Este fenômeno existe não somente nas espécies, mas também nos táxon
superiores, conforme admite um livro-texto de zoologia americano:
38
Ernst Mayr: What Evolution Is, p. 189.
39
C.P. Hickman, L.S. Roberts, e F.M. Hickman. Integrated Principles of Zoology, p. 866.
40
Wolf-Ekkehard Lönnig. “Dynamic genomes, morphological stasis, and the origin of irreducible
complexity,” in Dynamical Genetics p. 101-119 (Valerio Parisi, Valeria De Fonzo, e Filippo
Aluffi-Pentini, eds., 2004).
13
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
14
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
Muitos cientistas como Sir Fred Hoyle (1915-2001) esperavam que algum tipo
de teoria do Estado Estácionário que lhes permitisse reter a pressuposição de
um universo eterno. Mas pelos anos 60 do século XX, o modelo do Big Bang foi
confirmado por evidência adicional como a radiação de fundo. A evidência
sugeria fortemente que o universo não tinha existido sempre. Hoje nós falamos
sobre a idade do universo sem repararmos que tal idéia contradiz
completamente o quadro antigo de um cosmos eterno e auto-existente.
Premissa 1:
Tudo que começa a existir tem uma causa (externa) para sua existência.
Premissa 2:
O universo começou a existir.
Conclusão:
O universo tem uma causa para sua existência.
15
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
41
Há alguma ambiguidade sobre o que exatamente a expressão “bem sintonizada” significa
para observações de um universo. Além disso, embora a expressão “bem sintonizada” pareça
implicar um sintonizador, isto é, um agente inteligente para realizar a sintonização, muitos
físicos usam a expressão sem esta conotação em mente.
16
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
Bem, o Diabo sempre está nos detalhes, e há respostas materialistas para esta
evidência, como o postulado de múltiplos universos para minimizar o ajuste fino
de nosso universo. Mas as respostas em si mesmas indicam que a evidência
de ajuste fino é um grande problema epistêmico para os que não querem
considerar a possibilidade de um universo planejado intencionalmente.
42
Vide cap. 9 de The Privileged Planet: How our place in the cosmos is designed for discovery,
de Guillermo Gonzalez e Jay W. Richards (Washington D. C.: Regnery, 2004).
17
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
Por exemplo, a região mais amigável da galáxia também é o melhor local para
ser um astrônomo e cosmólogo. Um sistema solar como o nosso é muito mais
útil para se fazer ciência do que muitos dos sistemas extrasolares inabitados
que nós estamos descobrindo. A atmosfera que observadores vivos complexos
quimicamente baseados precisa também permitir que esses observadores
(nós) estudarmos o universo distante. Nós podemos esperar esses tipos de
“coincidências” se o universo fosse planejado para descoberta, mas essas
“coincidências” não são esperadas pelo cético comprometido com o
materialismo filosófico que fica limitado com os recursos do mero acaso e da
necessidade física.
No século XIX, a época em que viveu Darwin, a base importante da vida era
desconhecida completamente. Foi somente em 1838 que os cientistas alemães
Matthias Jakob Schleiden (1804-1881) e Theodor Schwann (1810-1882)
propuseram a “teoria celular” da vida — todos os organismos eram compostos
por células e suas secreções, e que de algum modo a célula tinha vida própria.
Apesar disso, os microscópios daquele tempo eram toscos se comparados com
a moderna tecnologia, e muito pouco da célula podia ser visto, e como que a
célula funcionava era um mistério. Ernst Haeckel (1834-1919), um cientista
evolucionista bem conhecido daquela época, declarou que a célula era um
18
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
43
“pequeno amontoado simples de combinação albuminosa de carbono” não
muito diferente de um pedaço microscópico de gelatina.
43
Farley, J. The Spontaneous Generation Controversy from Descartes to Oparin, p. 73.
44
H. Pearson, “What is a gene?”, Nature 441:398-401, 2006.
19
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
Conclusão parcial
Alguém até pode discordar das conclusões da TDI, mas ninguém pode
razoavelmente afirmar que a teoria é um argumento baseado na religião, na fé,
ou na revelação divina. Nada que os críticos possam dizer — se apelando para
condenações politicamente motivadas da TDI emitidas por autoridades
científicas pró-Darwin, ou criticar incessantemente as crenças religiosas de
seus proponentes — irá mudar o fato de que a TDI não é um argumento
“baseado na fé”.
45
Protonic Nanomachine Project <http://www.fbs.osaka-u.ac.jp/labs/namba/npn/index.html>
Acessado em 13/12/2008.
20
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
BIBLIOGRAFIA
21
6º ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS
ALGUNS ASPECTOS DO MÉRITO CIENTÍFICO DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE
_____. “Evolution as fact and theory”, in Discover Magazine, May 1981. Reimpresso
em Hen’s teeth and horse’s toes, Nova York, W. W. Norton, 1994.
HICKMAN, C. P., ROBERTS, L. S. e HICKMAN, F. M. Integrated principles of Zoology.
8ª. ed., Times Mirror/Moseby College Publishing, 1988.
LÖNNIG, Wolf-Ekkerhard. “Dynamic genomes, morphological stasis, and the origin of
irreducible complexity,” in Valerio Parisi, Valeria De Fonzo, e Filippo Aluffi-Pentini,
eds.,Dynamical Genetics, 2004.
LUSKIN, Casey, “Finding intelligent design in nature,” in Intelligent Design 101:
Leading Experts Explain the Key Issues, Kregel, 2008.
MAYR, Ernst. The growth of biological thought: diversity, evolution, and inheritance,
The Belknap Press of Harvard University Press, 1982.
_____. What is evolution? Basic Books, 2001.
MEYER, Stephen C. “The scientific status of Intelligent Design: the methodological
equivalence of naturalistic and non-naturalistic origins theories”, in The
Proceedings of the Wethersfield Institute: science and evidence for design in the
Universe vol. 9, pg. 182–92 (Ignatius Press 1999).
_____. “The Cambrian information explosion,” in William A. Dembski and Michael W.
Ruse eds., Debating design: from Darwin to DNA, Cambridge University Press,
2004.
_____. “The origin of biological information and the higher taxonomic categories,”
Proceedings of the Biological Society of Washington, Vol. 117 (2):213-239 (2004).
_____. “Not by chance: from bacterial propulsion systems to human DNA, evidence of
Intelligent Design is everywhere”, National Post A22 (Dec. 1, 2005).
MEYER, Stephen C., ROSS, Marcus, NELSON, Paul e CHIEN, Paul. “The Cambrian
explosion: Biology's Big Bang,” in John A. Campbell e Stephen C. Meyer, eds.,
Darwinism, Design, and Public Education, East Lansing, Michigan State University
Press, 2003.
MINNICH, Scott A. e MEYER, Stephen C. “Genetic analysis of coordinate glagellar and
type III regulatory circuits in pathogenic bacteria”, in Proceedings of the Second
International Conference on Design & Nature, Rhodes Greece,
<http://www.discovery.org/scripts/viewDB/filesDB-download.php?id=389>.
Acessado em 13/09/2008.
ORGEL, Leslie E. The origins of life: molecules and natural selection. Chapman & Hall,
1973.
The Elie Wiesel Foundation for Humanity: Nobel Laureates Initiative
<http://media.ljworld.com/pdf/2005/09/15/nobel_letter.pdf> Acessado em
30/09/2008.
WILSON, Edward O. “Intelligent evolution: the consequences of Charles Darwin's 'one
long argument',” Harvard Magazine, November-December, 2005.
22