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Ponto Dos Concursos SENADO Processo Legislativo PDF
Ponto Dos Concursos SENADO Processo Legislativo PDF
LUCIANO OLIVEIRA
AULA 00
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 00
Aula 0: 21/10/2010
Aula 1: 03/11/2010
Aula 2: 13/11/2010
Aula 3: 23/11/2010
Aula 4: 03/12/2010
Aula 5: 13/12/2010
Aula 6: 23/12/2010
Aula 7: 03/01/2011
Aula 8: 13/01/2011
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
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Bom, além deste curso vocês podem (devem!) consultar o Regimento Interno
do Senado Federal (RISF) e o Regimento Comum do Congresso Nacional. Todo esse
conteúdo encontra-se disponível no site do Senado. Cuidado apenas para não
deixar de lado as atualizações, que podem ser igualmente acessadas no site, mas
ainda não foram compiladas no texto original.
Aliás, cabe aqui um esclarecimento: neste curso, abordarei detalhadamente
a matéria de processo legislativo, tanto a parte que consta da Constituição Federal,
como a parte que está regrada no RISF e no Regimento Comum. Mas não se trata
de um curso de Regimento. É um curso de processo legislativo. Neste curso,
a parte de Regimentos será abordada apenas e especificamente em relação aos
tópicos de processo legislativo, o que é apenas uma pequena parte dos dois
Regimentos. Por outro lado, o RISF e o Regimento Comum, na íntegra, serão
cobrados especificamente no edital. Para isso, vou lançar um curso específico de
Regimento Interno do Senado Federal e Regimento Comum, aqui no Ponto
dos Concursos. Neste curso, serão abordados os dois Regimentos, devidamente
analisados em detalhes, salvo a parte de processo legislativo, que será vista lá de
forma mais “en passant”, uma vez que o presente curso de processo legislativo já
aprofundará essa disciplina. Vale destacar que as questões específicas de RISF e
Regimento Comum, no concurso, não costumam abordar a parte de processo
legislativo.
Lançarei ainda o curso de discursivas para Analista de Processo
Legislativo e Técnico de Processo Legislativo do Senado Federal, aqui no
Ponto, em parceria com os professores Luiz Henrique Lima e Cyonil Borges, no qual
serão aplicados, corrigidos e comentados simulados das matérias específicas desses
cargos.
Muito bem! Antes de começar, mais uma dica sobre o curso. Sempre que
estivermos nos referindo a projetos de maneira geral, à ampla gama de espécies de
propostas que irão se submeter ao processo legislativo, usarei os termos
proposição ou matéria. Muita gente pensa que tudo que tramita se chama
projeto. Mas não é bem assim. Projeto se refere a um tipo específico de proposição.
Assim como o termo “proposta”. Em processo legislativo, cada um deles terá um
tratamento diferenciado, por isso a importância de frisar bem essa distinção.
Muito bem, preparados? Então, vamos começar! Primeiro, uma breve
introdução sobre o Poder Legislativo, estabelecendo as diferenças entre a
organização e a competências de cada Casa. Em seguida, vamos nos aprofundar
nos aspectos concernentes ao processo e, mais à frente, ao Senado.
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Fase introdutória
A CF/88 dispõe sobre os legitimados para iniciar o processo legislativo. São eles:
• Qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal ou do Congresso Nacional;
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• Presidente da República;
• Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunais Superiores;
• Procurador-Geral da República (PGR);
• Assembleias Legislativas;
• Cidadãos.
As duas primeiras classificações são simples: tudo o que não for de iniciativa
de parlamentar, será extraparlamentar.
A iniciativa será individual ou coletiva conforme o número de pessoas exigido
para a apresentação de certas matérias. Por exemplo, para apresentação de uma
Proposta de Emenda à Constituição (PEC), é preciso 1/3 do SF (27 Senadores),
portanto, a iniciativa é coletiva. Mas cuidado: matérias de iniciativa de tribunais
superiores, contudo, são consideradas de iniciativa individual (do órgão)!
Iniciativa geral: está relacionada à apresentação de projetos de lei ordinária
e complementar sobre matérias em geral, estendidas, como regra, a qualquer
parlamentar ou Comissão (do Senado, Câmara ou Congresso), ao Presidente da
República, Supremo Tribunal Federal, Tribunais Superiores, Procurador Geral da
República e aos cidadãos.
Iniciativa concorrente: refere-se a certas matérias em que há mais de um
legitimado apto a inaugurar o processo legislativo. Pode ser estendida a
parlamentares, Comissão (do Senado, Câmara ou Congresso), Presidente da
República, Supremo Tribunal Federal, Tribunais Superiores, Procurador Geral da
República e aos cidadãos, na propositura de leis ordinárias e leis complementares.
Também há legitimados concorrentes para apresentar Propostas de Emenda à
Constituição (PECs).
LEGITIMADO PROPOSIÇÃO
Presidente da República Fixação ou modificação dos efetivos das Forças
Armadas; CF/88, art. 61, § 1º, I;
Criação de cargos, funções ou empregos públicos na
administração direta e autárquica ou aumento de sua
remuneração; CF/88, art. 61, § 1º, II “a”;
Organização administrativa e judiciária, matéria
tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal
da administração dos Territórios; CF/88, art. 61, §
1º, II “b”;
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Fase constitutiva
INICIA NA CD INICIA NO SF
Projetos de autoria de deputados ou Projetos de autoria de Senador ou
Comissão da CD Comissão do SF
PEC de autoria de deputados PEC de autoria de Senadores*
Projetos e PEC de autoria do Presidente PEC de autoria das Assembleias
da República Legislativas*
Medidas Provisórias
Projetos de autoria do STF, dos
Tribunais Superiores e do PGR
Projetos de iniciativa popular
* Segundo o art. 212 do RISF, essas matérias podem ter tramitação iniciando
pelo Senado. Geralmente, é o que ocorre.
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Fase Complementar
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Quórum
Dessa forma, para que o projeto de lei complementar seja aprovado, deve
obter 41 votos favoráveis.
Vamos agora mudar o exemplo: queremos votar um projeto de lei ordinária.
Ora, esse tipo de projeto requer maioria simples, que é a maioria existente no
Plenário, estando presente a maioria absoluta. Já vimos que a maioria absoluta é
de 41 Senadores. Lembre-se que, se houver menos de 41 Senadores em plenário,
não é possível colocar o projeto em votação. Suponhamos então que haja 50
Senadores presentes. A maioria simples será: 50/2 = 25 Senadores + 1 = 26. Para
que a matéria seja aprovada, bastam 26 votos.
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Quando o ato normativo se referir a outro quórum que não seja o de maioria
simples ou maioria absoluta, estaremos diante de uma hipótese de quórum
qualificado. Exemplo mais conhecido: aprovação de PEC (3/5 dos votos favoráveis
de cada Casa).
Também há quoruns específicos para abertura de sessões, para iniciar o
processo de deliberação e para votação. Ocorre uma espécie de escalonamento.
Para abrir uma sessão, digamos, do Plenário, é preciso um vigésimo da composição
da casa (quórum de abertura), logo, 81/20 = 4 Senadores. Mas com esses quatro
Senadores não podemos votar nada, certo? Para dar início ao processo de votação
precisamos da maioria absoluta presente (quórum de votação) = 41 Senadores. E
se a matéria exigir maioria absoluta para aprovação, ainda precisamos que todos
esses 41 parlamentares votem a favor do projeto.
Nas comissões a sistemática de cálculo do quórum é a mesma, para abertura
de reuniões, votação e aprovação.
Além da questão do quórum de abertura e de votação, vale frisar que vários
atos do processo legislativo exigem números mínimos de assinaturas para que
possam ter prosseguimento – é o quórum de iniciativa. É o caso de alguns
requerimentos, recursos e apresentação de algumas propostas legislativas.
O quadro abaixo procura resumir o quórum exigido para votação das
principais matérias no Senado, ou seja, quantos votos favoráveis são necessários
para a aprovação:
VOTAÇÃO QUÓRUM
Proposta de Emenda à Constituição 3/5 dos Senadores (49)
Projeto de lei complementar Maioria absoluta (41)
Projeto de lei ordinária Maioria simples dos presentes
Medida Provisória Maioria simples dos presentes
Escolha de autoridades (Ministros do Maioria absoluta (41)
STF, STJ e TST, PGR e membros do
Conselho Nacional de Justiça e do
Conselho Nacional do Ministério
Público)
Exoneração, de ofício, do PGR Maioria absoluta (41)
Rejeição de projeto de decreto 2/5 dos Senadores (33)
legislativo de renovação de concessão
ou permissão para serviço de
radiodifusão
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Reuniões Preparatórias
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Para fechar esse assunto: nada impede que em um dia sejam realizadas
várias reuniões preparatórias; o usual é, inclusive, uma suceder a outra.
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Sessões Especiais
• Decisão do Presidente; ou
• Decisão do Plenário, mediante requerimento assinado por pelo menos 6
Senadores, aprovado por maioria simples;
Fases da sessão
Período do Expediente
Ordem do Dia
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O RISF admite que a sessão plenária não seja realizada nas seguintes
hipóteses:
1) por falta de número (atentar que o quórum mínimo para abertura da
sessão é de um vigésimo do SF, ou seja, quatro senadores);
2) por deliberação do Senado;
3) quando sua duração coincidir com a de sessão conjunta do Congresso
Nacional, mesmo de forma parcial;
4) por motivo de força maior, declarado pela Presidência.
Sessões Solenes
As sessões solenes não precisam de quórum mínimo para ter início. Não há
Período do Expediente e só podem discursar um Senador e um Deputado, de
preferência de partidos diferentes, e previamente designados pelas respectivas
Casas.
Das sessões solenes, há duas que são previamente designadas pela CF/88 e
pelo Regimento Comum do Congresso Nacional (RCCN): a que se destina à posse
do Presidente e do Vice-Presidente da República (CF/88, art. 78, e RCCN art. 1°, II)
e a sessão que abre os trabalhos da sessão legislativa ordinária – em 02 de
fevereiro ou no primeiro dia útil subsequente (CF/88, art. 57, § 3º, I, e RCCN, art.
1°, I).
Na sessão de posse do Presidente da República e do respectivo Vice, não são
permitidos discursos de parlamentares. O Presidente eleito é levado ao Plenário por
uma comissão de congressistas para prestar seu compromisso. Em seguida, o
Presidente da Mesa declara empossado o Presidente da República e faz o mesmo
procedimento para o Vice-Presidente. Os dois assinam o termo de posse e o
Presidente da República pode, nesse momento, fazer um discurso dirigido ao
Congresso e à Nação.
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Sessões deliberativas
• Período do Expediente;
• Ordem do Dia; e
• após a Ordem do Dia.
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Explicando melhor o último item: vamos supor que algum Senador julgue que
seja mais prudente realizar a sessão para decidir sobre determinado assunto de
forma secreta. Para isso, ele precisa apresentar uma proposição legislativa
chamada requerimento. Se isso acontecer, o Presidente comunica ao Plenário que
existe esse requerimento, mas não diz quem é o autor dele nem a matéria a que o
requerimento se refere. Ou seja, para decidir sobre esse requerimento, o Senado já
funcionará em sessão secreta.
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Cabe destacar que as Comissões podem realizar reuniões secretas, nos casos
permitidos pelo RISF – que veremos quando estudarmos esses órgãos. Já no
Congresso Nacional, as sessões só podem ser secretas por sugestão do Presidente,
sendo aprovada pelo Plenário. Essa decisão já é tomada em sessão secreta (art. 27
RCCN)
Antes de iniciar as sessões secretas, o Presidente solicita a saída de todos que
estiverem assistindo os trabalhos no Plenário, tribunas, galerias e respectivas de-
pendências, inclusive funcionários da Casa, determinando a presença somente dos
servidores necessários ao andamento dos trabalhos.
Votações
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Na Constituição
• Exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República (CF/88, art. 52,
XI);
• Perda de mandato de Senador (CF/88, art. 55, § 2º)
• Prisão de Senador e autorização da formação de culpa, no caso de
flagrante de crime inafiançável (CF/88, art. 53, § 2º)
• Suspensão das imunidades de Senador durante o estado de sítio (CF/88,
art. 53, § 8º);
• Escolha de autoridades (CF/88, art. 52, III);
Por fim, a ata é publicada no Diário do Senado Federal, em até 2 dias úteis
após a reunião, mas pode sofrer adiamento.
Se a sessão ou reunião for secreta, a ata merece tratamento especial. Ela é
redigida pelo Segundo-Secretário da Mesa, assinada pelo Presidente e pelos
Primeiro e Segundo-Secretários e colocada em envelope lacrado, que é rubricada
pelos Secretários. Antes de a sessão voltar a ser pública, a ata é votada, sendo
aprovada por qualquer número de Senadores.
Atenção, ata não é a mesma coisa que notas taquigráficas. Estas são a
transcrição de tudo o que foi dito na reunião (como quando você grava uma aula
de curso e depois digita tudo que o professor falou). As notas, diferentemente das
atas, não precisam ser aprovadas pelos Senadores.
A transcrição das sessões vai formar o que se chama de Anais. Epa! Que é
isso? É a publicação de todos os trabalhos do Senado e organizado em ordem
cronológica, para distribuição aos Senadores, por meio do Diário do Senado
Federal. Ou seja, é um grande arquivão. É possível a inserção em anais de
documentos alheios ao Senado: basta que esses documentos sejam parte
integrante de discurso de Senador ou aprovados pelo Presidente do Senado.
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LEMBRETES:
• O cargo de Presidente do Senado é privativo de brasileiro nato (CF/88,
art. 12, § 3º, III).
• O Presidente do Senado integra o Conselho da República, órgão
superior de consulta do Presidente da República (CF/88, art. 89, III) e o
Conselho de Defesa Nacional, órgão de consulta do Presidente da
República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e defesa
do Estado democrático (CF/88, art. 91, III).
O Presidente do Senado participa das votações, mas essa não é a regra geral.
O RISF permite o voto do Presidente em duas hipóteses:
Votação aberta: somente voto de desempate
Votação secreta: pode votar se desejar
Em ambas, a presença do Presidente conta para efeitos de quórum. Nas
reuniões da Mesa e da Comissão Diretora, o Presidente tem direito a discussão e a
voto.
Da cadeira da Presidência, o Presidente comanda a sessão e só faz
comunicações institucionais. Nessa condição, não pode discursar, nem fazer
comentários aos discursos de outros Senadores. Se desejar fazer um
pronunciamento, deve sair da cadeira presidencial e se dirigir à tribuna, como
qualquer outro Senador.
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Primeiro Vice-Presidente
• substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos;
• promulgação de leis quando o Presidente do SF não o fizer;
Segundo Vice-Presidente
• substituir o Primeiro Vice-Presidente nas suas faltas ou impedimentos.
Primeiro-Secretário
• ler em plenário a correspondência oficial recebida pelo Senado, os
pareceres, proposições e outros documentos;
• assinar a correspondência do Senado para qualquer outra autoridade
que não esteja elencada nas competências do Presidente;
• assinar, depois do Presidente, as atas das sessões secretas;
• fornecer certidões;
• receber a correspondência dirigida ao Senado e tomar as providências
necessárias;
• determinar a entrega aos Senadores dos avulsos;
• expedir as carteiras de identidade dos Senadores;
Segundo-Secretário
• elaborar e fazer a leitura das atas das sessões secretas, assinando-as
depois do Primeiro-Secretário;
Terceiro-Secretário e Quarto-Secretário
• fazer a chamada dos Senadores para votação, se necessário;
• contar os votos, em verificação de votação;
• auxiliar o Presidente na apuração das eleições;
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A Mesa do Congresso Nacional nada mais é que uma combinação das Mesas
do Senado e da Câmara dos Deputados, de forma alternada. Como o Presidente do
Senado é também o Presidente do Congresso Nacional, a sequência tem início por
ele. A Mesa do Congresso é formada da seguinte forma:
Presidente - Senador
Primeiro Vice-Presidente - Deputado
Segundo Vice-Presidente - Senador
Primeiro-Secretário - Deputado
Segundo-Secretário - Senador
Terceiro-Secretário - Deputado
Quarto-Secretário – Senador
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A indicação dos nomes dos líderes acontece a cada dois anos, no início da 1a
e da 3a sessões legislativas. O partido comunica à Mesa por escrito quem será seu
líder para aquele período, em um documento assinado pela maioria dos membros
da bancada. Além do líder, o partido também tem vice-líderes, para substituir o
líder titular em seus impedimentos. Os vice-líderes são escolhidos pelo líder, e
existe um cálculo para determinar a quantidade de vice-líderes de cada partido: um
para cada grupo de três integrantes do partido.
Se o partido contar com número de membros igual a ou maior que 3
Senadores, poderá contar com vantagens administrativas.
Entre as principais funções dos líderes estão: indicar os representantes de
seus partidos que irão compor as Comissões e substituí-los quando necessário;
participar das reuniões conjuntamente com o Presidente do Senado para definir a
pauta de trabalhos da Casa; e usar da palavra em vários momentos da sessão,
para comunicação de interesse partidário. Veremos essa última com mais detalhes
quando estudarmos o uso da palavra pelos Senadores.
Agora, uma breve explicação sobre o significado de blocos parlamentares.
Pode acontecer de vários partidos pequenos quererem “juntar forças” de forma a
constituir uma liderança. Para isso, eles montam o que é chamado bloco
parlamentar. Esse bloco, depois de montado, deve ter no mínimo um décimo da
composição do Senado – 9 Senadores – para ser reconhecido.
Os partidos que se aglutinam em bloco terão um único líder, o líder do bloco,
e respectivos vice-líderes. A diferença é que esses vice-líderes serão, via de regra,
os líderes dos demais partidos que formam o bloco parlamentar.
Importante: o bloco parlamentar não precisa, necessariamente, ser formado
apenas por pequenos partidos. O tamanho da bancada é irrelevante, contanto que
o bloco possua no mínimo 9 Senadores.
Além das lideranças partidárias, ou seja, que representam os partidos,
existem agrupamentos de acordo com a posição majoritária ou não de um partido.
São as lideranças da maioria e minoria.
Maioria: partido ou bloco que representa a maioria absoluta da Casa.
Minoria: maior bloco ou partido que faça oposição à maioria.
Essas duas lideranças também possuem líderes e vice-líderes. Se não houver
nenhum partido que alcance maioria absoluta, será considerado maioria aquele que
tiver o maior número de integrantes.
A formação de maioria e da minoria precisa ser comunicada à Mesa pelos
líderes dos blocos parlamentares ou dos partidos que as compõem.
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Assinale:
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(C) se apenas a afirmativa I estiver correta.
(D) se apenas a afirmativa III estiver correta.
(E) se apenas a afirmativa II estiver correta.
Gabarito: Letra “B”
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32) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: O projeto de lei que tenha sido aprovado nas
duas casas legislativas será encaminhado ao Presidente da República para sanção.
Se o chefe do Poder Executivo considerar o projeto inconstitucional ou contrário ao
interesse público, vetá-lo-á, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do
recebimento.
Correta. É o que prevê a CF/88, art. 66, § 1º.
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas II, IV e V estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas I, II e V estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas I, III e V estiverem corretas.
Gabarito: Letra “E”.
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II. Entre os princípios, destaca-se aquele segundo o qual a norma geral prevalece
sobre a especial.
III. Deve observar-se o princípio da ampla negociação política por meio dos
procedimentos regimentais previstos.
Assinale:
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(C) se apenas a afirmativa I estiver correta.
(D) se apenas a afirmativa III estiver correta.
(E) se apenas a afirmativa II estiver correta.
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32) FGV/SF/Analista Legislativo/2008: O projeto de lei que tenha sido aprovado nas
duas casas legislativas será encaminhado ao Presidente da República para sanção.
Se o chefe do Poder Executivo considerar o projeto inconstitucional ou contrário ao
interesse público, vetá-lo-á, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do
recebimento.
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Assinale:
(A) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas II, IV e V estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas I, II e V estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas I, III e V estiverem corretas.
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Gabarito:
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Comissões
Um Senador poderá integrar até três Comissões como titular e três como
suplente (RISF, art. 77, § 2°). A cada duas sessões legislativas (dois anos), são
realizadas eleições, no âmbito da Comissão, para definir seus Presidente e Vice-
Presidente, em eleição secreta (RISF, art. 88).
Atribuições Constitucionais
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Atribuições Regimentais
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Toda vez que a comissão for decidir sobre uma proposição terminativa
a votação deve ser NOMINAL, ou seja, os Senadores, um a um, devem
declarar seu voto. Para que seja aprovada, a matéria deve obter a maioria
de votos, estando presente a maioria dos membros da Comissão (RISF, art.
109).
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OU
1) cada Comissão deve estar com a maioria absoluta dos membros presente
(RISF, art. 113, par. único, I);
2) o estudo da matéria é em conjunto, mas a votação é separada (RISF,
art. 113, par. único, II);
3) cada Comissão pode ter um relator ou pode haver um relator único (RISF,
art. 113, par. único, III);
4) o parecer das Comissões pode ser em conjunto, mas deve constar nele a
manifestação de cada uma das Comissões, mencionando sempre os votos
vencidos, os em separado, os pelas conclusões e os com restrições (RISF, art.
113, par. único, IV).
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Atribuições específicas
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e agências reguladoras
pertinentes;
Comissão de Direitos Sugestões legislativas da As “sugestões legislativas”
Humanos e Legislação sociedade civil; direitos não podem ser
Participativa – CDH humanos, da mulher, das apresentadas por partidos
RISF, art. 102-E pessoas portadoras de políticos que tenham
deficiências, infância, representação no
juventude, idosos; inclui Congresso Nacional;
direitos dos
estrangeiros.
Comissão de Relações Relações internacionais, Pronuncia-se a respeito
Exteriores e Defesa comércio exterior, dos votos de censura, de
Nacional – CRE organismos aplauso ou semelhante,
RISF, art. 103 internacionais, quando se refiram a
autorização para o acontecimentos ou atos
Presidente da República públicos internacionais.
ou Vice se ausentarem do Os demais requerimentos
País, Forças Armadas, do tipo vão para a CCJ;
questões de fronteiras, Aprova os indicados para
espaço aéreo e marítimo; chefe de missão
diplomática de caráter
permanente (reunião e
voto secretos);
Toda vez que o Senado
mandar uma comissão
para o exterior tratando
de assuntos de política
externa precisa incluir
nela um membro da CRE.
Comissão de Política agrícola e A palavra aqui é “rural”. A
Agricultura e Reforma fundiária, agricultura, CRA tem competência
Agrária – CRA pecuária e abastecimento, sobre assuntos que de
RISF, art. 104-B agricultura familiar, cara pertenceriam a
irrigação, colonização e outras comissões, mas se
reforma agrária, etc. referem ao campo, como:
direito agrário, ensino
rural, desenvolvimento
tecnológico, emprego,
previdência, empréstimos
rurais, etc.
Comissão de Políticas regionais,
Desenvolvimento desigualdades regionais,
Regional e Turismo – integração e turismo.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
CDR
RISF, art. 104-A
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
Matérias específicas (RISF, art. 101, II): além de funcionar como uma
espécie de órgão consultivo sobre a constitucionalidade, juridicidade e
regimentalidade, a CCJ também é uma Comissão com assuntos específicos que
são de sua alçada, como: criação de Estado/Territórios, anistia, segurança pública,
bombeiros, polícias, direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral,
aeronáutico, espacial, marítimo e penitenciário, símbolos nacionais, estrangeiros,
extradição, imigração, transferência temporária da sede do Governo Federal,
registros públicos, Ministério Público, Defensoria Pública, limites dos Estados, bens
do domínio da União, desapropriação, juizados de pequenas causas, serviços
forenses etc.
• Estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal (RISF, art. 101, II,
“b”) e o pedido de licença de incorporação de Senador às Forças Armadas
(RISF, art. 101, II, “h”);
• Normas gerais de licitação e contratação (RISF, art. 101, II, “g”).
CMA
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
Comissão Diretora
Subcomissões
Dêem uma olhadinha no esquema abaixo, para entender como podem ser
criadas as subcomissões:
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 01
Comissões temporárias
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
A CPI tem uma diferença em relação às outras Comissões: ela terá suplentes,
só que correspondentes à metade do número dos titulares mais um (RISF, art.
145, § 4º). Por exemplo: uma CPI com 20 titulares terá 11 suplentes. No Senado,
cada Senador só pode fazer parte ao mesmo tempo duas CPIs – uma como titular,
outra como suplente (RISF, art. 145, § 3º).
O art. 58, § 3º, da CF/88 dispõe que as CPIs se prestam à apuração de fato
determinado e por prazo certo. Além disso, o RISF não permite que se instale CPI
sobre matérias que sejam pertinentes à Câmara dos Deputados, às atribuições do
Poder Judiciário (atividade jurisdicional) e aos Estados, respeitando o princípio
federativo (RISF, art. 146, I, II e III).
Resumindo tudo isso, vai aqui uma tabelinha do “pode e não pode” da CPI!
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
telefônica, “grampo”).
Prender em flagrante delito. Não pode impedir que pessoa deixe o
País.
Quebrar sigilo fiscal, bancário e de dados Não pode determinar o afastamento
telefônicos (histórico das chamadas). de cargo ou função pública durante a
investigação.
Não pode decretar busca e apreensão
domiciliar de documentos.
Não pode determinar medidas
processuais de garantia, tais como
sequestro ou indisponibilidade de
bens.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
único). As CPIs, por sua vez, devem se reunir em horário diferente daquele
previsto para o funcionamento das Comissões permanentes (RISF, art. 107, III).
A pauta dos trabalhos das Comissões deve ser distribuída no mínimo com 2
dias úteis de antecedência, aos titulares e suplentes. Isso só não se aplica em
casos de urgência (RISF, art. 108, par. único).
Dessa forma, o RISF determina que são secretas as reuniões para tratar de:
Nesse tipo de reunião, é lido o relatório, que não será conclusivo, ou seja, ele
não diz se é pela aprovação ou rejeição como o de um relatório comum (RISF, art.
116, § 1°).
A ata da reunião secreta deve ser aprovada ao fim da reunião, assinada por
todos os membros presentes, lacrada, datada e rubricada pelo Presidente e pelo
Secretário e recolhida ao Arquivo do Senado (RISF, art. 116, § 3°).
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
Audiências públicas
Prazos em comissões
• audiências públicas com entidades da sociedade civil (RISF, art. 90, II);
• convocação de Ministros de Estado ou quaisquer titulares de órgãos
diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem
informacões (RISF, art. 90, III);
• Recolhimento de depoimento de qualquer autoridade ou cidadão (RISF,
art. 90, V); e
• Realização de diligências (RISF, art. 90, XIII).
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
O Senador escolhido como relator deve estudar a matéria, analisar seus prós
e contras e apresentar a seus colegas na Comissão qual o destino que, ao juízo
dele, aquela matéria deva ter. O relatório é conclusivo, isto é, adota uma posição
clara em relação à materia, que pode ser: pela aprovação, total ou parcial; pela
rejeição; pelo arquivamento; pelo destaque para proposição em separado, de
parte da proposição principal; e pela apresentação de projeto, requerimento,
emenda, subemenda ou orientação a seguir (RISF, art. 133, I a V).
Vamos supor que o Senador relator tenha feito seu relatório e devolvido o
processo à Comissão, que incluiu a matéria em sua pauta. Chega o dia da votação
e o relator então lê seu relatório, propondo, por exemplo, a aprovação do “Projeto
A”.
Mas pode ser também que outro Senador, interessado na matéria, não
concorde com a posição do relator. Além disso, não se contenta em simplesmente
votar contra o relatório produzido pelo relator original, quando chegar o momento
da Comissão emitir seu parecer. Então, esse Senador “inconformado”, vamos
assim dizer, elabora um “relatório paralelo”. Esse segundo relatório (ou terceiro,
quarto…) é chamado voto em separado (RISF, art. 132, § 6°).
20
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
E aquele texto do ex-relator, coitado? O que acontece com ele? Esse, agora,
é o voto vencido em separado, que deixa de valer.
Parecer da comissão
1) Relator não faz parecer, faz relatório. O relatório precede o parecer, prepara
o terreno para a Comissão tomar sua decisão. O relatório depois de aprovado
ou rejeitado constitui o parecer da Comissão.
2) E para ficar mais emocionante… o termo “parecer” tem dois sentidos. O
primeiro já aprendemos: é a instrução, pela Comissão, de determinada matéria.
O segundo uso do termo diz respeito a um tipo de proposição legislativa que se
refere a votos de aplauso, censura, consultas ou manifestação sobre indicação
de autoridade. É menos comum e, quando acontece, é deliberada pelo Plenário.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
INTERSTÍCIOS
Entre a distribuição de avulsos dos 3 dias úteis (RISF, art. 280)
pareceres das Comissões e o início da
discussão ou votação correspondente
Entre o primeiro e o segundo turno Mínimo 5 dias úteis (RISF, art. 362)
das PECs
Matérias em regime de urgência DISPENSADO (RISF, art. 337)
Atenção: Se vocês olharem o art. 10 do RCCN, observarão que ele diz: “As
Comissões Mistas, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 21, no art. 90
e no § 2º do art. 104, compor-se-ão de 11 (onze) Senadores e 11 (onze)
Deputados, obedecido o critério da proporcionalidade partidária, incluindo-se
sempre um representante da Minoria, se a proporcionalidade não lhe der
representação”.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
Permanentes
Sua relatoria não é, como geralmente ocorre nas Comissões, escolhida pelo
Presidente. Em vez disso, são as lideranças partidárias que indicam o Relator-
Geral do projeto de lei orçamentária anual (PLOA), o Relator do projeto de lei de
diretrizes orçamentárias (PLDO) e o Relator do projeto de lei do plano plurianual.
Há várias outras regras nesse sentido quanto à escolha das diversas relatorias
na CMO, elencadas no art. 16 da Resolução 01/2006-CN, que regula os trabalhos
da Comissão. O que é preciso ter em mente é que vale a regra do rodízio; se
determinado parlamentar foi relator em um ano, não poderá ser no outro.
Temporárias
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
Comissão Representativa
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NO OLIVEIRA
AULA 01
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
Exercícios
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
II. Uma das causas da extinção das comissões temporárias consiste no término da
sessão legislativa ordinária.
Correta (RISF, art. 76, III).
III. Nos períodos de recesso do Congresso Nacional, suspende-se o prazo das
comissões temporárias.
Correta (RISF, art. 76, § 3º).
Assinale:
(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(D) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(E) se apenas a afirmativa I estiver correta.
Gabarito: Letra “D”.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
Errada. Segundo a Res 1/2006-CN, art. 16, IV, “as funções de Relator-Geral do
projeto de lei orçamentária anual e Relator do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias serão exercidas, a cada ano, alternadamente, por representantes
do Senado Federal e da Câmara dos Deputados”.
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas III e V estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas IV e V estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
Gabarito: Letra “E”
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 01
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
148). As CPIs não têm poderes para determinar que o Ministério Público faça isso.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 01
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
(A) I, II e V.
(B) III, IV e V.
(C) II, III e IV.
(D) I, III e V.
(E) I, II e III.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 01
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NO OLIVEIRA
AULA 01
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NO OLIVEIRA
AULA 01
Gabarito
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LUCIANO OLIVEIRA
AULA 02
Vamos lá!
Competência 1:
1
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Atentar contra:
1. A existência da União;
2. O livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério
Público e dos poderes constitucionais das unidades da federação;
3. O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
4. A segurança interna do País;
5. A Lei Orçamentária;
6. O cumprimento das leis e das decisões judiciais;
O mesmo artigo da CF/88 também dispõe que lei especial definirá tais
crimes e estabelecerá as normas de processo e julgamento. A Lei 1.079/50
(Lei dos Crimes de Responsabilidade), em seu art. 4º, enumera os mesmos
crimes, acrescentando a probidade na administração, a guarda e o legal
emprego dos dinheiros públicos.
2
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 02
3
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
4
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Competência 2:
5
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NO OLIVEIRA
AULA 02
6
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
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NO OLIVEIRA
AULA 02
Esquematizando:
8
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NO OLIVEIRA
AULA 02
Competência 3:
9
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AULA 02
10
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NO OLIVEIRA
AULA 02
Competência 4:
Competência 5:
11
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AULA 02
Competência 6:
12
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Fixar alíquotas máximas do ICMS nas operações internas para resolver conflito
específico que envolva interesse de Estados e do Distrito Federal (CF/88, art.
155, § 2º, V, b).
Iniciativa: maioria absoluta dos membros do Senado Federal.
Aprovação: 2/3 da composição da Casa.
INICIATIVA APROVAÇÃO
Autorizar operações CAE Maioria simples
externas de natureza
financeira, de interesse
da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos
Territórios e dos
Municípios (CF/88, art.
52, V);
Fixar limites globais Presidente da República Maioria simples
para o montante da
dívida consolidada da
União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos
Municípios (CF/88, art.
52, VI)
Dispor sobre limites CAE Maioria simples
globais e condições
para as operações de
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
crédito externo e
interno da União, dos
Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios,
de suas autarquias e
demais entidades
controladas pelo Poder
Público federal (CF/88,
art. 52, VII);
Dispor sobre limites e CAE Maioria simples
condições para a
concessão de garantia
da União em operações
de crédito externo e
interno (CF/88, art. 52,
VIII);
Estabelecer limites CAE Maioria simples
globais e condições para
o montante da dívida
mobiliária dos Estados,
do Distrito Federal e dos
Municípios (CF/88, art.
52, IX);
Fixar alíquotas máximas CAE Maioria simples
do ITCD (CF/88, art.
155, § 1º, IV);
Estabelecer as alíquotas Presidente da República Maioria absoluta
do ICMS aplicáveis às ou 1/3 dos Senadores
operações e prestações
interestaduais e de
exportação (CF/88, art.
155, § 2º, IV);
Estabelecer alíquotas 1/3 dos Senadores Maioria absoluta
mínimas do ICMS nas
operações internas
(CF/88, art. 155, § 2º,
V, a);
Fixar alíquotas máximas Maioria absoluta dos 2/3 da composição do
do ICMS nas operações Senadores Senado
internas para resolver
conflito específico que
envolva interesse de
Estados e do Distrito
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Competência 7:
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Faço saber que o Senado Federal aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente, nos
termos do art. 48, inciso XXVIII e 91, inciso II, do Regimento Interno, promulgo a
seguinte
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Competência 8:
Competência 9:
17
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AULA 02
Competência 10:
18
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AULA 02
19
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AULA 02
Competência 11:
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AULA 02
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AULA 02
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AULA 02
Competência 12:
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 02
Competência 13:
Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII (CF/88,
art. 52, XIV);
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 02
Procedimento Normal
Procedimento Abreviado
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AULA 02
Procedimentos especiais
Procedimento concentrado
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AULA 02
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AULA 02
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AULA 02
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Relator pode pedir prazo Pode ser oral, por motivo que a matéria deva
de até 2 horas, mas justificado (RISF, art. 346, § figurar (RISF, art.
Ordem do Dia 2º); 346, III);
prossegue (RISF, art. Pode ser oral, por
346, I); motivo justificado
(RISF, art. 346, §
2º);
PEDIDO DE MEIA HORA (RISF, art. 24 HORAS (RISF, art. 132, 24 HORAS (RISF, art.
VISTAS 132, § 2º, I); § 2º, II); 132, § 2º, I);
DELIBERA A Imediatamente após a 2a sessão deliberativa 4a sessão deliberativa
MATÉRIA concessão da urgência ordinária que se seguir à ordinária que se
(RISF, art. 345, I); urgência, incluída a matéria seguir à urgência
na Ordem do Dia (RISF, art. (RISF, art. 345, III);
345, II);
PARECER Proferido Pode ser proferido ime- Proferido até a
SOBRE imediatamente, por diatamente, ou, se matéria véspera da 4a sessão
EMENDAS relator designado pelo complexa, em 24 horas. deliberativa ordinária
Presidente, podendo Nesse caso, a matéria entra subsequente (RISF,
pedir 2 horas de prazo na sessão deliberativa art. 348, III);
(RISF, art. 348, I); ordinária subsequente
(RISF, art. 348, II);
REDAÇÃO Não depende de Não depende de publicação; Não depende de
FINAL publicação; submetida à submetida à deliberação do publicação;
deliberação do SF SF a juízo da Presidência, submetida à
imediatamente após a em qualquer fase da sessão deliberação do SF a
apresentação, ainda que (RISF, art. 351, II); juízo da Presidência,
com interrupção de em qualquer fase da
discussão ou votação sessão (RISF, art.
(RISF, art. 351, I); 351, II);
EXTINÇÃO NÃO EXTINGUE; até ser iniciada a votação da até ser iniciada a
DA matéria, mediante votação da matéria,
URGÊNCIA deliberação do Plenário mediante decisão do
(RISF, art. 352, II); Plenário (RISF, art.
352, II);
URGÊNCIA Autorização para PR Autorização para o
SEM REQ. declarar guerra/paz, Presidente e o Vice-
trânsito ou permanência Presidente da República se
temporária de forças ausentarem do País (RISF,
estrangeiras (RISF, art. art. 353, II);
353, I, “a”); Proposições sujeitas a
estado de defesa ou prazo, quando faltarem 10
sítio, intervenção dias para seu término
federal ou suspensão (RISF, art. 353, par. único);
dessas medidas (RISF,
art. 353, I, “b”);
OBS. SÓ AQUI se permite
diligência. Prazo
máximo 4 sessões
(RISF, art. 349);
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Exercícios
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Correta. CF/88, art. 52, II. Atentar para o fato de que se trata de arguição
pública e voto secreto.
Assinale:
Gabarito: E
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
d) A acusação deve ser admitida por dois terços da Câmara dos Deputados.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Errada. Essa competência é privativa do Senado Federal (CF/88, art. 52, IV)
Correta. Está reproduzindo o que diz a CF/88, art. 128, § 4º. Lembrem-se de
que essa destituição, no caso do Ministério Público do DF e Territórios, é
deliberada pelo Senado Federal.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Errada. São dois erros: essa aprovação se dá por meio de voto secreto e é
precedida de arguição pública (CF/88, art. 52, III).
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Correta. Essa disposição constitucional (CF/88, art. 47) vale para o Senado
Federal, Câmara dos Deputados, Congresso Nacional e suas respectivas
comissões.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 02
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AULA 02
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Errada. Para que matéria seja incluída na Ordem do Dia da mesma sessão é
preciso versar sobre assunto de calamidade pública, informação que não foi
trazida pela questão. Mesmo assim, seria preciso o requerimento da maioria
absoluta dos membros do Senado ou de líderes equivalentes a esse número, e
não apenas de um terço dos Senadores.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Errada. A CF/88, art. 64, § 4º, determina que esse prazo não corre nos
períodos de recesso do Congresso Nacional.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 02
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
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NO OLIVEIRA
AULA 02
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 02
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 02
Gabarito
1E 2E 3CCEC 4ECECE 5E 6E 7E
8C 9E 10 E 11 E E C C C 12 E 13 E 14 E
15 C 16 E 17 C 18 C 19 C 20 E 21 C
22 C 23 C 24 E 25 E 26 E 27 E
48
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
Proposições Legislativas
⇒ Emendas à Constituição;
⇒ Leis complementares;
⇒ Leis ordinárias;
⇒ Leis delegadas;
⇒ Medidas provisórias;
⇒ Decretos legislativos;
⇒ Resoluções.
1
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
de votação devem ser apreciadas (RISF, art. 163, I). As Medidas Provisórias
com prazo de tramitação esgotado possuem prioridade absoluta, com base
no que diz a Constituição (art. 62, § 6º).
O que é anteprojeto?
⇒ Presidente da República;
⇒ Mínimo de 1/3 dos Deputados Federais;
⇒ Mínimo de 1/3 dos Senadores (27);
2
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
Nos dois últimos casos, a tramitação da PEC pode iniciar pelo Senado.
Nos outros, começa sempre pela Câmara dos Deputados.
Para ser aprovada, a PEC precisa obter, no mínimo, 3/5 dos votos
favoráveis, em dois turnos, em cada Casa. Mais à frente, veremos de forma
pormenorizada como se dá sua tramitação.
Projetos
3
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
Projeto de Resolução
4
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
Requerimentos
5
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
Regra geral:
Formas de
deliberação
REGRAS ESPECIAIS
Oral, Leitura de qualquer matéria sujeita a conhecimento do Plenário;
despachado Inclusão em Ordem do Dia de matéria em condições de nela figurar;
na hora pelo Retificação de ata;
Presidente Permissão para Senador falar sentado;
Escrito, Retirada de proposição em curso no Senado;
despachado Retirada de indicação ou requerimento;
pelo Reconstituição de proposição;
Presidente Transcrição de documentos do Diário do Senado Federal;
Publicação de informações oficiais no Diário do Senado Federal;
Esclarecimento sobre atos da administração da Casa;
Escrito, Tramitação conjunta de proposições;
despachado Informações a serem prestadas por Ministros de Estado ou titulares de órgãos diretamente
pela Mesa vinculados à Presidência da República;
Licenças:
- para exercer missão no País ou no exterior;
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
Entre todos esses requerimentos, o RISF trata com mais detalhes dos
seguintes: Requerimentos de Informações, de Homenagem de Pesar e de
Voto de Aplauso ou Semelhante e Voto de Censura. Vejamos.
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AULA 03
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
Momento Requerimento
Período do Requerimento cujo momento de apresentação não esteja determinado
Expediente no RISF;
Ordem do Dia Alteração da ordem das matérias da Ordem do Dia ou a proposição dela
constante;
Na hora da Adiamento de discussão ou votação;
votação Encerramento de discussão;e
Dispensa de discussão;
Votação por determinado processo;
Votação em globo ou parcelada;
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
Indicações
Pareceres
Emendas
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
Toda emenda precisa ser justificada pelo seu autor, oralmente ou por
escrito (RISF, art. 233). Como regra geral, as emendas devem ser
apresentadas dentro de um prazo de 5 dias úteis perante Comissões, Mesa
ou Plenário:
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
determinada matéria.
Substitutivas As emendas substitutivas alteram
profundamente o texto de determinada
proposições. Ela praticamente refaz toda a
proposição original. Nesse caso, o relatório
que acata as emendas é chamado de
“substitutivo”.
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AULA 03
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Leitura
Publicação
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AULA 03
Parecer
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AULA 03
PARECER Nº , DE 2010
RELATÓRIO
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AULA 03
ANÁLISE
VOTO
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
Discussão
1. Questão de ordem;
2. Aprovação de requerimento para adiar discussão;
3. Urgência caso 1 – “urgência urgentíssima”;
4. comunicação importante ao Senado;
5. recepção de visitante;
6. votação de requerimento de prorrogação da sessão;
7. se a sessão for suspensa em caso de tumulto no recinto ou
ocorrência grave;
8. para retomar votação de matéria que foi suspensa por falta de
número para deliberar (RISF, art. 305).
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
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AULA 03
Votação
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AULA 03
• subemenda supressiva;
• subemenda substitutiva de todo o texto da emenda;
• subemenda substitutiva de artigo da emenda, se a votação desta
se fizer por artigo.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
1) posse de Senador;
2) leitura de mensagem, ofício ou documento sobre matéria urgente;
3) pedido de urgência, caso 1;
4) retirada de qualquer matéria visando cumprimento de despacho,
correção de erro ou omissão nos avulsos e para sanar falhas de
instrução;
5) constituição de série, em caso de votação secreta;
6) falta de número para as deliberações (RISF, art. 304);
7) deliberação do Senado, no sentido de adiamento ou inversão da
Ordem do Dia, por meio de requerimento assinado por qualquer
Senador - “requerimento de inversão de pauta”, sendo apresentado e
votado antes de se iniciar a Ordem do Dia.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
Redação final
Para nosso estudo ficar ainda mais animado, a redação final pode ser
elaborada em diversos órgãos, a depender da matéria em questão:
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AULA 03
Autógrafos
Retirada de Proposições
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AULA 03
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
E então, não tem mais jeito? Tem sim! A matéria pode ser
desarquivada. Nesse caso, é preciso que 1/3 dos Senadores (27), em até
60 dias após o início da primeira sessão legislativa da legislatura seguinte
ao arquivamento, solicite que a proposição volte a tramitar. O desar-
quivamento deve ser votado pelo Plenário do Senado (RISF, art. 332, § 1º).
Correção de erro
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
Exercícios
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
Errada. O art. 274 do RISF traz outras seis hipóteses que permitem a
interrupção da discussão: aprovação de requerimento para adiar discussão;
urgência caso 1 – “urgência urgentíssima”; comunicação importante ao
Senado; recepção de visitante; votação de requerimento de prorrogação da
sessão; tumulto no recinto ou ocorrência grave; e para retomar votação de
matéria que foi suspensa por falta de número para deliberar.
II. Após o anúncio da matéria a ser decidida, será dada a palavra aos
oradores para a discussão.
V. Sempre que for aprovado substitutivo integral a projeto de lei, ele será
submetido a turno suplementar.
(A) I, III e V.
(B) III, IV e V.
(C) II, III e IV.
(D) II, III e V.
(E) II, IV e V.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
Errada. Segundo o art. 133 do RISF, a conclusão do parecer pode ser pela
aprovação total ou parcial da matéria, além de outras hipóteses (rejeição,
arquivamento, destaque, orientação etc)
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AULA 03
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AULA 03
(RISF, art. 91, § 4º), sendo que não podem ser substituídos pelos seus
respectivos líderes nesse caso.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
Correta. Atentar apenas que projetos de lei que criem cargos, funções ou
empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumentem sua
remuneração são de iniciativa privativa do Presidente da República (CF/88,
art. 61, § 1º, II, “a”):
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
Errada. De fato, há mais de uma forma para que o Senador faça o registro,
nos Anais do Senado, de algum documento que lhe tenha sido enviado: por
meio de requerimento ou quando o documento em questão for parte
integrante do discurso do parlamentar (RISF, art. 219, I e II). Contudo, o
requerimento é despachado pelo Presidente do Senado, sem a necessidade
de ouvir a Mesa.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
Correta. O art. 300, IX, do RISF, determina que devem ser votadas
destacadamente as emendas com parecer no sentido de constituírem
projeto em separado.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
(A) I, III e V.
(B) III, IV e V.
(C) II, III e IV.
(D) II, III e V.
(E) II, IV e V.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
individuais.
(C) não necessita de publicação.
(D) deve ser lido em plenário.
(E) não deve ser publicado pois é considerado sigiloso.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 03
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 03
presidente dessa Casa legislativa, ouvida a Mesa, é apenas uma das formas
que um senador dispõe para, nos Anais do Senado, fazer o registro de um
documento que lhe tenha sido enviado pelos sindicatos de pescadores do
estado de Sergipe.
GABARITO
1 E 2 D 3 D 4 A 5 C 6 E 7 C 8 C 9 C 10 E 11 C 12 C
13 C 14 E 15 C 16 C 17 E 18 E 19 E 20 E 21 E 22 E 23 E 24 E
25 C 26 C 27 C 28 E
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
- Senador
- Comissão do Senado
- Deputado Federal
- Comissão da Câmara
1
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
- Presidente da República
- Supremo Tribunal Federal
- Tribunais Superiores
- Tribunal de Contas da União
- Procurador-Geral da República
- Cidadãos
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
e ainda:
Autoria: Senador
4
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
5
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
6
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 04
7
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 04
8
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 04
Autoria: Senador
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AULA 04
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
Autoria: Comissão
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AULA 04
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AULA 04
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 04
Primeira coisa que vocês devem ter observado: por que os projetos
de lei da Câmara possuem como autora a Câmara dos Deputados e não um
deputado específico? Porque estamos estudando o processo legislativo no
Senado. Se o projeto veio da Câmara, significa que já passou pelo devido
processo na casa de origem, constituindo portanto uma proposição de
autoria da Câmara dos Deputados. A matéria não deixa de ter o autor
original, mas, ao chegar no Senado, terá o mesmo tratamento – o de PLC,
independentemente de quem o tenha apresentado.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 04
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 04
obtiver a maioria absoluta dos votos dos membros da Casa, por votação
ostensiva nominal.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
Urgência – Caso 2
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AULA 04
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AULA 04
Urgência caso 3
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AULA 04
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 04
Exercícios
Errada. Para que um projeto possa ser incluído na Ordem do Dia da mesma
sessão, é preciso que se enquadre na hipótese da urgência caso 1. Assim,
seriam necessárias assinaturas da maioria do Senado ou de líderes que
representassem esse número (RISF, art. 338, I).
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 04
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 04
(A) sofrer rejeição total das emendas e ser remetido para sanção
presidencial.
(B) passar por novas emendas e ser devolvido à Câmara dos Deputados.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 04
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 04
(A) sofrer rejeição total das emendas e ser remetido para sanção
presidencial.
(B) passar por novas emendas e ser devolvido à Câmara dos Deputados.
(C) ser emendado, aprovado e remetido à sanção presidencial.
(D) não sofrer emendas porque a Câmara dos Deputados é soberana em
tema de lei ordinária.
(E) tramitar por procedimento sumário, sem ir a plenário.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 04
GABARITO
1E 8C 15C
2E 9C 16C
3E 10E 17A
4E 11C 18B
5E 12E 19E
6E 13E 20C
7E 14E
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
1
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
Autoria: Senador
2
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 05
3
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
4
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
5
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
Autoria: Comissão
6
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
7
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
8
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
A votação deve ser feita pelo processo nominal, pois o projeto tramita
em caráter terminativo. Se o relatório for aprovado, ele se transforma em
parecer da Comissão de Ciência e Tecnologia. O parecer é lido e publicado no
Diário do Senado Federal. Abre-se então o prazo de cinco dias úteis para a
apresentação de recurso, caso algum Senador deseje que o projeto passe
pelo Plenário do Senado. Relembre-se que, para ser aceito, esse recurso
precisa estar assinado por, no mínimo, 1/10 dos Senadores.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
Projetos de Resolução
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
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AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
Autoria:
Comissão de Assuntos Econômicos
1/3 ou maioria absoluta dos Senadores
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
Depois que a comissão mista estiver com seu parecer pronto, ele será
publicado e distribuído em avulsos, devendo ser convocada sessão conjunta
do Congresso Nacional dentro de 5 dias para discutir a matéria. Encerrada a
discussão, se não houver emendas, será convocada sessão conjunta para
votação da matéria.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
Exercícios
II. O projeto deve ser votado nas duas Casas Parlamentares e apresentado à
sanção do Presidente da República.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
Errada. Segundo dispõe a CF/88, art. 68, § 2º, a delegação se dá por meio
de resolução do Congresso Nacional.
Errada. Segundo dispõe a CF/88, art. 68, § 2º, a delegação se dá por meio
de resolução do Congresso Nacional.
Errada. Segundo dispõe a CF/88, art. 68, § 2º, a delegação se dá por meio
de resolução do Congresso Nacional.
Errada. Segundo dispõe a CF/88, art. 68, § 2º, a delegação se dá por meio
de resolução do Congresso Nacional.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
Correta, de acordo com o art. 68, § 2º, da CF/88, combinado com o art. 119,
§ 2º, do RCCN.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
Errada. Projeto de resolução que trate sobre essa matéria deverá ser
proposto pela maioria absoluta dos Senadores. O quórum de aprovação é de
2/3 do Senado (CF/88, art. 155, § 2º, V, “b”). A questão trocou a informação
com as exigências para apresentação e aprovação de projeto de resolução
que estabeleça alíquotas mínimas nas operações internas (CF/88, art. 155, §
2º, V, “a”);
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 05
Gabarito:
1A 10E 19C
2E 11E 20E
3E 12E
4E 13E
5C 14E
6D 15E
7E 16C
8X 17E
9C 18E
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
LUCIANO OLIVEIRA
AULA 06
1
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
2
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
3
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
4
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
5
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NO OLIVEIRA
AULA 06
6
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
8
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
9
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
10
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
11
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
12
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
13
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
14
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
15
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
EXERCÍCIOS
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
(A) não pode ser apresentada a emenda, por ferir direitos individuais.
Errada. Violência urbana não é razão para limitação de direitos por meio de
emenda constitucional, afrontando a CF/88, art. 60, § 4º, IV.
(C) a emenda poderá ser apresentada em termos, desde que seja limitada
a criminosos considerados extremamente perigosos.
(E) poderá ser apresentada a emenda, por não ferir qualquer restrição
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
Errada. A emenda fere uma das cláusulas pétreas, sendo vedada emenda
constitucional tendente a abolir os direitos e garantias individuais (CF/88
art. 60,§ 4º, IV).
3.2) A emenda deve ser submetida à comissão criada para emitir parecer
sobre a matéria, a fim de ser votada juntamente com a matéria principal.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
19
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
Assinale:
Correta. Projetos de lei com prazo fixado para tramitação são aqueles de
iniciativa do Presidente da República para os quais ele tenha solicitado
urgência constitucional (CF/88, art. 64, § 1º).
Assinale:
20
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
IV. Após a votação da matéria, a redação final das emendas deverá ser
apresentada em, no máximo, cinco dias, ao plenário do Senado.
Assinale:
21
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
O item foi dado como correto. No entanto, o RISF prevê que as emendas
serão apresentadas perante a Comissão nos cinco dias úteis subsequentes
à distribuição de avulsos (RISF, art. 376, III).
22
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
Assinale:
23
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
24
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
25
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
26
PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
Errada. A revisão constitucional à CF/88 foi realizada após cinco anos, pelo
voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional. Porém, a
sessão foi unicameral, e não conjunta (CF/88, ADCT, art. 3º).
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
Errada. A iniciativa dos legitimados para apresentar PEC não tem relação
com o conteúdo da proposta.
e) não poderia ser objeto de deliberação, por ser tendente a abolir a forma
federativa de Estado e a separação de poderes.
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PROCESSO LEGISLATIVO – SENADO FEDERAL 2010
NO OLIVEIRA
AULA 06
Errada. PEC pode versar sobre direitos e garantias fundamentais. O que não
pode é a proposta tender a abolir os direitos e garantias individuais (CF/88,
art. 60, § 4º, IV).
a) vício de iniciativa.
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NO OLIVEIRA
AULA 06
Errada. Segundo a questão, a PEC foi aprovada na Câmara por 3/5 dos
deputados, mesmo quórum exigido pela Constituição (CF/88, art. 60, § 2º).
Errada. Se a PEC foi aprovada por 2/3 do Senado, significa que votaram a
favor 54 Senadores. O quórum mínimo exigido para aprovação de PEC é de
3/5 (49 Senadores). Logo, a PEC foi aprovada no Senado.
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AULA 06
Errada. Emendas à PEC devem ser subscritas por, no mínimo, 1/3 dos
membros do Senado (RISF, art. 358, § 2º). Líderes partidários não
substituem esse número.
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AULA 06
(A) não pode ser apresentada a emenda, por ferir direitos individuais.
(B) diante da violência urbana, existe possibilidade de limitação de
quaisquer direitos.
(C) a emenda poderá ser apresentada em termos, desde que seja limitada
a criminosos considerados extremamente perigosos.
(D) não poderá ser apresentada a emenda, por ferir a democracia.
(E) poderá ser apresentada a emenda, por não ferir qualquer restrição
constitucional quanto ao tema.
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AULA 06
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas I, II e V estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas IV e V estiverem corretas.
34
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AULA 06
Assinale:
(A) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I, III e V estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas III, IV e V estiverem corretas.
35
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AULA 06
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas III, IV e V estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II, III e V estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
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AULA 06
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AULA 06
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AULA 06
GABARITO
1A 6A 15 E
2A 7D 16 B
3.1 C 8E 17 C
3.2 E 9C 18 B
3.3 E 10 A 19 A
3.4 E 11 E 20 C
3.5 C 12 E 21 E
4B 13 E 22 E
5D 14 D 23 E
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AULA 07
VETOS
No processo legislativo, a sanção e o veto presidencial integram a
etapa deliberativa no Poder Executivo. Consistem em formas de
contrabalançar a competência legislativa do Congresso Nacional por parte
do Chefe do Poder Executivo, dentro do sistema de freios e contrapesos
entre os três Poderes.
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AULA 07
Vamos ver então como funciona o voto, para não confundirmos! O que
vai ser posto em votação é o veto. Quem vota “não”, vota pela
rejeição ao veto. Quem vota “sim”, pela manutenção do mesmo.
3
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AULA 07
A outra ressalva diz respeito à não apreciação dos vetos por parte do
Congresso, o que tem se mostrado um problema. Levantamento
realizado em outubro de 2010 revela que existem pelo menos 714 vetos
presidenciais pendentes de deliberação. Mas, então, como as sessões do
Congresso continuam acontecendo, se há tantos vetos que, pela lógica
constitucional, deveriam estar trancando a pauta?
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MEDIDAS PROVISÓRIAS
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AULA 07
7º).
A Comissão Mista é integrada por 12 Senadores e 12 Deputados,
com igual número de suplentes, acrescida de mais uma vaga destinada a
cada uma das Casas, a serem preenchidas em rodízio, pelas bancadas
minoritárias que não alcancem número para participar da Comissão
(Resolução 01/2002-CN, art. 2º, § 3º).
Após ser designada, a Comissão tem prazo de 24 horas para sua
instalação, quando são eleitos seu Presidente e Vice-Presidente e
designados os Relatores para a matéria. A cada comissão formada, deve-
se alternar a Presidência: uma vez o Senado, outra vez a Câmara. O
Presidente e o Vice devem ser de Casas diferentes e o Relator, de casa
diversa da do Presidente (Resolução 01/2002-CN, art. 3º, §§ 1º e 2º).
Na apreciação de Medidas Provisórias, a relatoria é um pouco
diferente das demais proposições. Além do Relator, o Presidente vai
designar um Relator Revisor, pertencente a Casa diferente e, de
preferência, do mesmo partido que o primeiro (Resolução 01/2002-CN,
art. 3º, § 3º).
Ora, e por que isso? É que a Medida Provisória, apesar de receber
parecer da Comissão Mista, é votada separadamente na Câmara dos
Deputados e no Senado. Assim, quando a matéria chegar em cada uma
das Casas, deverá ser relatada nela. E não dá para ter uma matéria
tramitando no Senado, por exemplo, tendo um Deputado como relator.
Daí esse instituto de dois relatores na Comissão Mista, o Relator e o
Relator Revisor. Para entender melhor como funcionaria esse
mecanismo, vamos dar um exemplo. Suponha que a Presidência de uma
Comissão Mista Temporária para analisar MP coubesse a um Senador.
Ficaria assim:
PRESIDENTE – Senador
VICE-PRESIDENTE – Deputado
RELATOR – Deputado
RELATOR REVISOR – Senador
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Aprovação total
Aprovação parcial
Alteração da Medida Provisória
Rejeição
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AULA 07
Câmara dos Deputados Michel Temer (desde o ultimo sábado, nosso novo
Vice-Presidente da República), sufragado pelo STF, de que as matérias
trancadas são apenas aquelas que podem ser reguladas por medida
provisória. A tramitação de um projeto de lei complementar, por
exemplo, não ficaria trancada pela MP. Contra essa decisão, tramita no
STF o Mandado de Segurança 27.931, de autoria de parlamentares, cuja
liminar foi negada pela Corte Máxima. Pelo andar da carruagem, tudo
indica que o Supremo confirmará o entendimento do Presidente da
Câmara. Até hoje (03/01/2011), o processo estava ainda pendente de
decisão. Sugiro que fiquem atenados a esse assunto. Maiores
informações no Informativo 572 do STF.
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MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA
Plano Plurianual (PPA): editado a cada quatro anos com vigência até o
final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial
subsequente (ADCT, art. 35, § 2º, I). Estabelece, de forma regionalizada,
as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada (CF/88, art. 165, § 1º). Nenhum
investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize
a sua inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
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AULA 07
1. Infra-Estrutura;
2. Saúde;
3. Integração Nacional e Meio Ambiente;
4. Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Esporte;
5. Planejamento e Desenvolvimento Urbano;
6. Fazenda, Desenvolvimento e Turismo;
7. Justiça e Defesa;
8. Poderes do Estado e Representação;
9. Agricultura e Desenvolvimento Agrário;
10. Trabalho, Previdência e Assistência Social.
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Exercícios
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IV. O projeto de lei que tenha sido aprovado nas duas casas legislativas
será encaminhado ao Presidente da República para sanção. Se o chefe do
Poder Executivo considerar o projeto inconstitucional ou contrário ao
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Assinale:
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público.
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AULA 07
Errada. O veto pode ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos
Deputados e Senadores, logo, pelas duas Casas Legislativas (CF/88, art.
66, § 4º).
Errada. Para ser rejeitado o veto precisa do voto da maioria absoluta dos
Deputados e Senadores (CF/88, art. 66, § 4º).
Errada. O veto poderá ser derrubado pelo voto da maioria absoluta dos
Deputados e Senadores, reunidos em sessão conjunta (CF/88, art. 66, §
4º).
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AULA 07
Correta. Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo
Presidente da República, o Presidente do Senado a promulgará (CF/88,
art. 66, § 7º).
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d) Vice-Presidente da República.
Errada. O veto só pode ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos
Deputados e Senadores (CF/88, art. 66, § 4º).
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Errada. Cabe prorrogação de prazo por igual período (CF/88, art. 62, §
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3º).
Assinale:
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será arquivada”.
26) Cespe/Instituto Rio Branco/2009: Os ativos financeiros, como,
por exemplo, poupanças privadas, podem ser objeto de medida
provisória que determine detenção temporária ou sequestro de bens.
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a) poderá ter sua vigência prorrogada uma vez pelo prazo máximo de 60
dias.
b) passará por uma comissão de Senadores que emitirá parecer sobre ela
antes de ser apreciada pelo Congresso Nacional.
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AULA 07
IV. O projeto de lei que tenha sido aprovado nas duas casas legislativas
será encaminhado ao Presidente da República para sanção. Se o chefe do
Poder Executivo considerar o projeto inconstitucional ou contrário ao
interesse público, vetá-lo-á, no prazo de quinze dias úteis, contados da
data do recebimento. A Constituição proíbe o veto parcial do projeto, em
razão do risco de desvirtuamento decorrente da supressão de apenas
alguns artigos da lei aprovada. O veto poderá ser derrubado em sessão
conjunta das casas legislativas, pelo voto secreto da maioria absoluta dos
Deputados e Senadores.
Assinale:
49
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AULA 07
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Assinale:
53
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a) poderá ter sua vigência prorrogada uma vez pelo prazo máximo de 60
dias.
b) passará por uma comissão de Senadores que emitirá parecer sobre ela
antes de ser apreciada pelo Congresso Nacional.
c) não poderá ser reeditada em nenhuma hipótese se for expressamente
rejeitada pelo Congresso Nacional.
d) poderá ser reeditada na mesma sessão legislativa, ainda que rejeitada
pelo Congresso Nacional.
e) terá sua votação iniciada no Senado Federal.
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GABARITO:
1B 17 E 33 D
2D 18 E 34 B
3C 19 E 35 C
4D 20 E 36 C
5E 21 E 37 C
6E 22 C 38 E
7A 23 C 39 C
8C 24 E 40 C
9E 25 C 41 E
10 E 26 E 42 E
11 C 27 D 43 C
12 B 28 B 44 E
13 E 29 E 45 C
14 A 30 A 46 C
15 E 31 C
16 E 32 B
60
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AULA 08
Local de apresentação
¾ apresentação de emendas
1
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¾ projeto;
¾ requerimento que, regimentalmente, não deva ser apresentado em
outra fase da sessão; (residual)
Formato da proposição
2
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3
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Numeração
4
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5
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AULA 08
Processos
a) a natureza da proposição;
b) a Casa de origem;
c) o número;
d) o ano de apresentação;
e) a ementa completa;
f) o autor, quando do Senado;
6
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7
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AULA 08
Já a alteração de uma lei por lei posterior pode se dar de três formas (LC
95/98, art. 12):
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12
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AULA 08
¾ ao Presidente;
¾ a parecer oral;
¾ a encaminhamento de votação, salvo nos casos de
requerimento de homenagem de pesar ou de voto de aplauso ou
semelhante;
¾ a explicação pessoal;
¾ a questão de ordem;
¾ a contradita a questão de ordem;
¾ a uso da palavra por cinco minutos (inclui comunicação
inadiável);
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EM RELAÇÃO ÀS MATÉRIAS:
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AULA 08
Observações Gerais:
Este item por vezes gera alguma dúvida. É claro que o Senador
pode falar sobre os resultados das votações (afinal, não há censura!). O
que ele não pode é ficar falando sobre matéria vencida. Vamos supor, por
exemplo, que o plenário tenha decidido alguma questão e que um
Senador, inconformado com o resultado, insista em ficar discutindo o
tema. Nesse caso, o Presidente o adverte, afinal, a decisão do plenário é
soberana e a matéria já foi submetida a voto. A única exceção diz
respeito à explicação pessoal. Isso acontece, por exemplo, quando o
Senador erra o voto e retifica o erro, ou declara seu voto quando não
chegou a tempo de votar.
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AULA 08
Conselhos e Órgãos
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Um forte abraço!
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AULA 08
Exercícios
(A) LC 105/1999.
(B) LC 33/1988.
(C) LC 205/2008.
(D) LC 95/1998.
(E) LC 120/2000.
Gabarito: Letra D.
III. A lei não deverá conter matéria estranha a seu objeto ou a este não
vinculada por afinidade, pertinência ou conexão.
Assinale:
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AULA 08
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AULA 08
(C) A lei poderá conter matéria estranha a seu objeto ou a este não
vinculada por afinidade, pertinência ou conexão.
Errada. A lei não conterá matéria estranha a seu objeto ou a este não
vinculada por afinidade, pertinência ou conexão (LC 95/98, art. 7º, II).
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AULA 08
Errada. Esse aspecto refere-se aos cuidados para obter precisão no texto
da lei (LC 95/98, art. 11, II, “a”).
(B) expressar a idéia, quando repetida no texto, por meio das mesmas
palavras, evitando o emprego de sinonímia com propósito meramente
estilístico.
Correta. Esse é o único item que traz um aspecto definido pela lei como
necessário para obter clareza nos textos legais (LC 95/98, art. 11, I, “c”).
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Art. 1.º Fica proibido, a partir da vigência desta lei, o gozo de férias
simultâneo por mais de um terço dos servidores de cada um dos setores
operacionais da autarquia federal Y.(…)
Art. 3.º Esta lei entra em vigor no prazo de um mês após a sua
publicação.
Art. 4.º Revogam-se as disposições em contrário.
Correta. Sobre esse tema, a LC 95/98 dispõe: “As leis que estabeleçam
período de vacância deverão utilizar a cláusula ‘esta lei entra em vigor
após decorridos (o número de) dias de sua publicação oficial”. Logo, a
contagem não pode ser feita em meses, como na lei hipotética
mencionada pela questão (LC 95/98, art. 8º, § 2º).
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(A) LC 105/1999.
(B) LC 33/1988.
(C) LC 205/2008.
(D) LC 95/1998.
(E) LC 120/2000.
Assinale:
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GABARITO:
13E 14E 15E 16E 17E 18E 19E 20C 21E 22C
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