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Historicamente, as pontes rolantes, tem sua origem de desenvolvimento na indústria portuária e são
projetadas, hoje em dia, para atender diversos tipos de aplicações, respeitando a capacidade de peso
da carga e os limites de espaço de cada ambiente. Alguns setores industriais são altamente
dependentes destas máquinas, como por exemplo, siderurgia, papel e celulose, montagem industrial
e industria metal mecânica.
Para cada tipo de projeção há uma ponte rolante com especificações exatas, seja para a
movimentação ou elevação de materiais. O peso e o tipo de carga de elevação devem ser
observados, para que se possa avaliar a desenvoltura e o desempenho das pontes rolantes, conforme
suas normas de segurança.
No Brasil, a norma que rege o projeto e a construção da estrutura mecânica das pontes rolantes é a
NBR 8400 - Cálculo de Equipamentos para Elevação e Movimentação de Carga - de 1984 (que
incorpora a errata 1, 2 e 3 de até 01.04.1987). Esta Norma fixa as diretrizes básicas para o cálculo
das partes estruturais e componentes mecânicos dos equipamentos de levantamento e
movimentação de cargas, independendo do grau de complexidade ou do tipo de serviço do
equipamento. O projeto mecânico das pontes rolantes não é o foco desta dissertação, mas sim, a
automação das mesmas, abrangendo todos os seus dispositivos eletroeletrônicos e eletromecânicos.
Para cada tipo de aplicação existe um equipamento ideal pois, os modelos das pontes rolantes
atendem necessidades específicas para cada tipo de instalação e de carga. Para especificar um
equipamento é preciso conhecer a capacidade e o desempenho necessário na elevação e
movimentação de cargas. Cada ponte rolante tem limite de peso que pode suportar e formas
diferentes de realizar a produção, respeitando a estrutura e limitações do espaço onde será instalada.
Para melhor entender os requisitos de automação das pontes rolantes, requer ter uma boa visão geral
sobre elas. Quatro modelos de pontes rolantes, com diversificadas capacidades de carga podem ser
classificadas, de acordo com as suas características estruturais, podendo se considerar os tipos:
Apoiada, Suspensa, Univiga e Dupla viga.
As pontes apoiadas possuem vãos com até 30m de comprimento e são extremamente adaptáveis aos
locais de aplicação, com a versatilidade de serem instaladas em ambientes com altura livre reduzida
acima caminho do rolamento. Adaptadas para transportar uma carga suspensa horizontalmente ao
longo da pista, as pontes rolantes apoiadas têm cabeceiras que recebem quatro rodas cada, podendo
ser acionadas por um conjunto de moto freio redutor.
A viga da ponte rolante suspensa corre por baixo dos trilhos das vigas do caminho de rolamento, ou
seja a ponte translada na aba inferior da viga que lhe serve como trilho. A fixação do caminho de
rolamento pode se feito à
estrutura do teto do edifício, o
que permite aproveitar o
máximo de altura disponível,
tornando este tipo de ponte
excelente para condições
prediais pouco apropriadas e
onde são exigidas pequenas
quotas de aproximação dos
troles, com movimentos
laterais do gancho menores e
com aproveitamento máximo
da largura do prédio.
Permite, ainda, que a viga seja
estendida para além do vão do caminho de rolamento, possibilitando o máximo aproveitamento da
largura do prédio.
A ponte rolante é constituída, em geral, por duas cabeceiras, uma única viga e um ou dois carros
trole que sustentam a(s) talha(s) e que corre(m) na aba inferior da viga da ponte rolante.
A ponte rolante é constituída por duas cabeceiras, duas vigas e um ou dois carros trolley que
sustentam a(s) talha(s). O carro trole corre em trilhos que são fixados na parte superior da viga da
ponte rolante.
Esse tipo de ponte oferece ótima capacidade de carga e uma excelente movimentação, garantindo
um excepcional desempenho devido à favorável geometria e aos movimentos precisos, que reduzem
os desgastes das rodas e dos
trilhos. A ponte rolante dupla
viga é um equipamento que
aproveita melhor a altura
disponível da estrutura, pois
seu gancho pode ser içado
entre duas vigas,
possibilitando uma boa e
segura movimentação da
carga.
Componentes Mecânicos:
Caminho de Rolamento:
Refere-se, em geral, a viga principal da ponte rolante, na qual são fixadas as cabeceiras . Quando o
projeto da ponte rolante utiliza apenas uma viga tem-se uma ponte chamada de univiga, e quando o
projeto da ponte rolante utiliza duas vigas tem-se uma ponte chamada de ponte dupla viga. A viga,
deslocando-se sobre os
trilhos, realiza o
movimento longitudinal.
Sobre ou sob esta viga,
dependendo do tipo de
ponte rolante desloca-se
o carro da talha.
Batentes de Fins de
Curso:
Constituem-se em um sistema de segurança redundante que possui vários estágios com a mesma
finalidade de prevenir choques entre as partes da estrutura de movimentação, ou entre essa e a
carga, ou ainda, entre a carga e qualquer objeto que se encontre na direção do seu deslocamento.
Pontes:
Os pórticos rolantes são geralmente utilizados em áreas abertas, podem ser implementados também
dentro de galpões. Utilizados para o manuseio de cargas em áreas onde não seja viável técnica ou
economicamente a instalação de pontes
rolantes ou de guindastes. Os pórticos são
capazes de elevar e de transladar cargas.
Quando erguidas em estrutura base, as pontes rolantes tipo console normalmente podem dispensar a
necessidade de construir colunas específicas para o caminho de rolamento podendo-se ter, inclusive
uma ponte rolante do tido apoiada unilateralmente, com emprego de dois trilhos, também
denominada de ponte tipo console.
Movimentação Ergonômica de
Materiais (Pontes Rolantes para Manipuladores):
Pontes rolantes suspensas de duas vigas também podem ser fornecidas para a aplicação inovadora
de manipulação de materiais, em conjunto com manipuladores. Estes equipamentos podem ser
projetados de forma a atender exatamente as necessidades de cargas, processos e condições
produtivas críticas. Alguns benefícios são:
Translação: O termo translação é utilizado para designar ambos os movimentos de uma ponte
rolante: o longitudinal e o transversal (mas não o de elevação). A translação no sentido transversal
pode ser efetuada com o emprego de carro trole manual, mecânico, elétrico ou articulado.
Carro talha:
O carro talha se movimenta sobre as vigas principais da ponte e é o mecanismo onde se localiza o
sistema de elevação (talha). É responsável pelo deslocamento transversal e vertical da carga. Um
Talha:
As correntes são fabricadas seguindo o padrão DIN 5684, feita de fio de aço especial com
tratamento térmico e zincada eletroliticamente, resistente
portanto, ao desgaste e oxidação. A talha vem equipada com
recipiente porta-corrente, com capacidade de acordo com a
elevação da talha.
Trole:
O trole movimenta a talha sob a viga da ponte rolante. Geralmente o movimento do trole é realizado
por um motor elétrico que aciona uma caixa de engrenagens (redutor).
Características dos
Troles:
Moitão e Gancho:
Conjunto do Gancho
articulado em rolamento
no sentido axial, projetado
em um sistema compacto,
com proteções, polias
montadas em rolamentos
de alta qualidade e gancho
Segundo o grau de resistência dos arames empregados nos cabos de aço, eles possuem as seguintes
classificações:
Esta nomenclatura refere-se aos primeiros estágios do desenvolvimento do cabo de aço nos Estados
Unidos e permanecem até hoje e a curva de resistência "plow steel" forma a base para o cálculo de
todas as resistências dos arames para o cabo de aço. A resistência à tração do cabo de aço varia
inversamente com o seu diâmetro do arame empregado em sua confecção.
O acabamento mais comum do arame de aço é polido, mas pode ser também galvanizado, por
exemplo, com zinco. O arame zincado pode ser fabricado de duas formas: galvanizado na bitola
final ou galvanizado em bitola intermediária, e posteriormente de novo trefilado (retrefilado),
proporcionando uma camada de zinco uniforme. Enquanto o arame galvanizado retrefilado possui a
mesma resistência do arame polido, o arame galvanizado bitola final possui uma resistência
As almas de fibra em geral dão maior flexibilidade ao cabo de aço. As almas de fibra natural são
normalmente de sisal ou rami, e as almas de fibra artificial são geralmente de polipropileno ou
polietileno, apresentando as mesmas vantagens que as almas de fibra natural e mais as seguintes
vantagens: não se deterioram em contato com a água e não absorvem umidade, uma vez que a fibra
natural é composta de material orgânico que possui maior facilidade de deterioração do que os
polímeros, o que representa uma garantia contra o perigo de corrosão interna em um cabo de aço.
Todavia, o polipropileno ou polietileno são de custo mais elevado que as fibras naturais.
As almas de aço garantem maior resistência aos amassamentos e aumentam a resistência à tração. A
alma de cabo independente (AACI) é preferida quando se exige maior flexibilidade do cabo
combinada com alta resistência à tração. Um cabo de 6 pernas com alma de aço apresenta um
aumento de aproximadamente 7,5% na resistência à tração e aproximadamente 10% no peso, em
relação a um cabo com alma de fibra do mesmo diâmetro e construção.
Prefere-se especificar alma de fibra quando a aplicação exigir grande flexibilidade, quando
trabalha-se em ambiente com temperatura abaixo de 82ºC e quando o cabo de aço for enrolado
ordenadamente no tambor; Caso o cabo trabalhe em ambientes sujeitos a intempéries, usar alma de
fibra artificial (AFA).
Prefere-se especificar alma de aço quando a aplicação requer resistência a amassamentos, quando
trabalha-se em ambientes com temperatura superior que 82ºC e quando o cabo não for enrolado
ordenadamente no tambor.
No processo de fabricação a lubrificação do cabo de aço é muito importante, pois além de proteger
o material contra a corrosão, ameniza o atrito entre os arames durante seu uso, todavia, é importante
ressaltar que o lubrificante aplicado no cabo de aço pelo fabricante tem por objetivo conservar o
material durante a fabricação e o armazenamento, até seu uso. Sendo assim, é importante que o
mesmo seja lubrificado, novamente, periodicamente, com o uso de um produto compatível com o
original do cabo de aço.
Antes de prosseguir, convém repararmos que, até aqui, além de abordamos alguns requisitos de
segurança, tratamos, basicamente, de aspectos da mecânicos e estruturais da máquina, cujos
princípios remontam a séculos, ou mesmo milênio, sendo estes, modelos mecânicos clássicos de
máquinas simples, cujos principais alicerces se assentaram no desenvolvimento prático da física
clássica, desde a origem desde conhecimento.
A alavanca é uma dessas máquinas simples, estudada e aplicada desde antiguidade grega. Outras
máquinas simples são: a polia (ou roldana), a cunha (ou plano inclinado), o sarilho (ou guincho, ou
guindaste, ou roda e eixo) e o parafuso sem fim (ou hélice sem fim). A representação mais antiga
que se conhece de uma polia é de 800 a.C., em um mural da Assíria.
Por muitos séculos a tração animal foi a única fonte de força utilizada para realizar trabalho (o
próprio homem, bois, cavalos, camelos, cães, etc). Isso começou a mudar com a arquitetura do
tradicional moinho d’água, que já era conhecido na Ilíria desde o século II a.C., na Ásia Menor
desde o século I a.C. e que teve grande importância dentro do império romano, onde foi construído
pela primeira vez.
Os romanos aprimoraram o
projeto, pela primeira vez,
substituindo as antigas rodas
horizontais por rodas verticais, e
implementando uma novidade que
foi a transmissão por engrenagem,
que transferia a energia captada,
do eixo horizontal da roda d'água
ao eixo vertical da moenda, muito
embora eles praticamente não se
importassem em utilizá-la, em
parte porque possuíam uma
quantidade de mão de obra escrava disponível, em número suficiente para não se preocuparem tanto
com máquinas que fossem poupadoras de mão de obra, mas em parte, também porque na maioria
dos territórios romanos não abundavam correntes pluviais rápidas, volumosas e constantes.
Assim, estava lançado o desafio da automação, que era o do implementar os primeiros processos
industriais, sem que fosse necessário empregar “mão humana” nas operações mais pesadas e
insuportáveis dos os processos industriais e, então, a automação surgiu com o caminho para a
utilização em larga escala do moinho hidráulico para fornecimento de farinha, no século X, que foi
uma das primeiras implementações da criação humana, com o objetivo de automatizar o trabalho.
A automação passou a ganhar um grande impulso com a revolução industrial, por causa de um vasto
número de causas secundárias, mas principalmente por que o homem descobriu, num curto espaço
de tempo, como empregar várias técnicas para a conversão entre formas de energia, desde a
máquina a vapor, que começou a ser utilizada para movimentar equipamentos industriais em 1775 e
fez um martelo de 60 quilos dar 150 golpes por minuto.
Mas foi com a ajuda do inventor James Watt que a máquina a vapor se tornou mais eficiente, com a
implantação do regulador de velocidade. Assim, estava criado um sistema que, pela primeira vez,
unia as tecnologias pneumática e hidráulica.
Assim, chegamos ao século XIX, quando ocorre um grande desenvolvimento no campo da físicas
dos fenômenos eletromagnéticos, enquanto que, as primeiras pontes rolantes, não eletrificadas, com
guindaste movido a vapor são criadas na Alemanha, a partir de 1840, por Ludwig Stuckenholz.
Ocorre que os processos de produção das partes estruturais das máquinas também mudam, as vezes
e, ao mudarem, trazem um impacto sobre a já relativamente grande vida útil dessas estruturas, como
por exemplo, o advento da utilização de processo de arco submerso na soldagem de vigas das
pontes rolante, cujos testes realizados, submetendo corpos de prova aos ciclos de carregamento,
conforme a norma de cálculo de pontes rolantes, demonstraram que a durabilidade de um cordão de
solda do processo arco submerso pode atingir a uma vida útil até 4 vezes maior que a vida útil de
uma solda comum com eletrodo revestido.
Nas ciências de engenharia, a cognição e o design estão interligados através do conhecimento e dos
produtos: A ciências de engenharia não se presta a servir a teoria, mas prática" [Banse et al, 2006,
p.. 343]. Isso também se manifesta em disciplinas fundamentais de engenharia da ciência, tais como
mecânica aplicada e teoria das estruturas, porque no final o seu sucesso é medido em termos de
ações práticas.
Todos esses fatos servem para estabelecer apenas uma simples verdade: tanto as técnicas quanto os
dispositivos da automação são criados e desenvolvidos visando a alguma novas demanda ou
necessidade de aplicação, mas surgem, sempre, adaptados às formas estruturais clássicas
tradicionais dos mecanismos dos maquinários. Assim, os sistemas de automação e de controle,
envolvendo atualmente indispensáveis dispositivos de eletroeletrônica, são projetados em função
das necessidades da mecânica das máquinas, e nunca o contrário.
Assim sendo, os projetistas de automação eletroeletrônica ficarão, sempre, de modo natural, como
que dependentes dos projetistas mecânicos, que são quem primeiro determinam, “o que” é que
precisa ser automatizado, mas é em conjunto com o projetista eletroeletrônico que, ambos,
determinarão, “como” automatizar e, então, o projetista de eletroeletrônica determinará “com o
que” atingir isso.
No caso do projeto de
Há algo em comum a ser discutido, ou, até melhor dizendo, a ser comunicado, mais do que tudo,
entre o projetista mecânico e o projetista elétrico, que são os requisitos desejáveis, que derivam das
particularidade de processo, de cada um dos movimentos da máquina. A margem de discussão é
necessária que exista, na medida em que ela provê uma meio, para em que um lado do
conhecimento possa facilitar o atingimento de metas do outro lado, ou então, para que um lado do
conhecimento demonstre que os requisitos esperados estejam aquém ou além daquilo que pode ser
feito, com um mesmo custo, ou com o que há de oferta disponível no mercado.
Sempre será bom que haja divisão de trabalho entre as várias áreas de conhecimento envolvida em
projetos de máquinas industrias e a melhor formatação de divisão desse trabalho é mesmo fazendo-
o entre as duas áreas de conhecimento tradicionais: a mecânica e a eletroeletrônica. Nunca uma
cabeça sozinha, pensará melhor do que duas e, ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há
de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro.
Com isso tudo, dificilmente ele atingirá, em acréscimo, a marca de se tornar excelente, também, em
mecânica pois, isso seria, digamos, coisa para gênios e a era dos gênios já passou. Como os
verdadeiros gênios são uma raridade, eles foram há muito tempo substituídos, pelo trabalho em
equipe, que atinge os mesmos objetivos. Mesmo os profissionais que possuem formação na área
denominada Mecatrônica, acabam, por fim, mais cedo ou mais tarde, se tornando especiais, ou em
uma, ou em outra vertente, o que, de certa forma, desilude quanto aos objetivos originais que
levaram a criar tal curso.
Todavia, uma máxima sinergia deve ser objetivada pela coordenação do projeto, sempre, a fim de
possibilitar a criação de complementaridades entre algumas das tecnologias envolvidas na criação
de alguns produtos mais complexos, através da integração de capacidades tecnológicas em
eletrônica, mecânica e T.I..
Três fontes fundamentais de sinergia pode ser, assim, identificadas e desenvolvidas para obter
complementariedade desejada:
• Chave fim de Curso: É recomendável que o mecanismo de levação seja equipado com
dispositivos que limitem as posições superior e inferior do gancho da talha com segurança e
precisão, fazendo uso de contatos de fim de curso inferior e superior, fim de curso tipo chave
seletora, que desligam automaticamente o sistema de elevação, desligando o correspondente
comando das chaves magnéticas dos movimentos de descida e de
subida dos ganchos, e acionando o sistema de freios com a finalidade
de evitar acidentes. Fornecidas em robusta carcaça de ferro fundido
ou plásticos especiais, ideais para serviço pesado em ambientes
agressivos e instalações em campo.
As pastilhas, que estão alojadas no disco de frenagem, são comprimidas entre as duas superfícies de
atrito, a armadura e a tampa, freando o motor até que ele pare. Quando o motor é ligado na rede, a
bobina do eletroímã do motofreio é, simultaneamente, alimentada e a armadura é, assim, atraída
contra a carcaça do eletroímã, vencendo a resistência das molas. As pastilhas ao ficarem livres
deslocam-se em sentido axial, em seus alojamentos, ficando afastadas das superfícies de atrito.
Assim, é removida a ação de frenagem, deixando o motor partir e girar livremente.
O motofreio admite três esquemas de ligações com relação a ponte retificadora, que se localiza
junto a caixa de bornes e dependendo do esquema de ligação empregado, irá proporcionar que a
frenagem seja realizada de modo lento, médio ou rápido, o que torna a aplicação mais versátil:
O redutor empregado em elevação de carga é comumente do tipo helicoidal coaxial, que é de estilo
compacto e de construção sólida e que são disponíveis com reduções duplas, triplas, quádruplas,
quíntuplas e sêxtuplas. Os redutores coaxiais são fabricados com engrenagens cilíndricas
helicoidais, cementadas e retificadas, eixos concêntricos,
reduções na faixa de de 4,5 a 20.000 e capacidades de 70 a
18.000 Nm. Os redutores coaxiais podem ser fornecidos
com flange de fixação, pés de fixação e eixo integral. A
Moto Freio lubrificação do redutor é por imersão em banho de óleo.
Os eixos são fabricados em aço beneficiado usado na construção de máquinas com os encostos e
assentos dos rolamentos e retentores retificados. Os rolamentos utilizados nas unidades são de
precisão e resistentes a cargas radiais e axiais, dimensionados para uma longa vida.
Muitas máquinas de elevação de carga ainda instaladas, ou mesmo algumas novas máquinas, ainda
utilizam o formato tradicional de controle e acionamento dos motores elétricos para os movimentos,
ou seja, não são automatizadas.
Esses equipamentos fornecem informações simples sobre funcionamento, mas não mostram dados
sobre o estado e a condição da operação. Com a crescente exigência por segurança, e de gestão da
produção, informações precisas e completas são cada vez mais necessárias.
No caso de utilização com muitos movimentos com carga elevada, é possível planejar o trabalho de
manutenção preventiva e eliminar as paradas de máquina, que reduzem a produtividade e a
disponibilidade das pontes rolantes. Já, quando a utilização com carga é apenas ocasional, é
possível adiar a manutenção, ampliando o ciclo, com efetiva redução nas despesas.
No setor industrial, a ponte rolante é uma máquina que atende às normas de segurança
estabelecidas, servindo como um mecanismo para facilitar as atividades do operador e reduzir (ou
neutralizar) as possibilidades de acidentes. Essas normas garantem que a ponte rolante tenha um
sistema suficientemente seguro para o trabalho de elevação de cargas, propiciando maior eficiência
e menor risco de acidentes.
Outras funções importantes podem ser adicionadas, como sincronismo entre carros, gestão de
chaves fim de curso, desalinhamento do carro nos trilhos, gestão do cabo de aço e escorregamento
da carga.
Eu espero que a partir da apresentação sucinta das partes estruturais e dos mecanismos de motores
que compõem uma ponte o rolante, que foi feita na Parte 1 desta dissertação, o projetista da
automação eletroeletrônica possa ter desenvolvido, primeiro, uma boa visão holística desta
máquina, suficiente para, daqui em diante, consciente de que tem em vista um sistema complexo,
ele possa passar a empregar uma metodologia de análise deste sistema.
Tal metodologia consiste, nada mais, do que racionalizá-lo de volta, ou seja, dividi-lo, novamente,
em partes, seguindo sucessivas divisões de conjuntos em subconjuntos, até chegarmos àquilo que
nos seja, adequadamente, um sistema elementar. Nos projetos de automação de máquinas tal
estratégia de racionalizar, ou seja, de dividir o conjunto do todo em subconjuntos é conveniente pois
reduz a complexidade da máquina e permite um maior detalhamento de cada parte.
Começar isso é fácil, mas é bom fixar uma meta de como terminar também pois, como começar
não depende muito de conhecimento técnico específico. Todavia, aonde se quer chegar, ou seja,
naquilo que podemos considerar como sendo um sistema elementar adequado, requer
conhecimentos mais técnicos específicos, no caso, de automatismo.
O painel de controle consiste de uma caixa onde o cabo de abastecimento de energia elétrica da
ponte rolante deve chegar, para que adali ela possa ser distribuída para os motores. O gabinete do
painel contém todos os componentes elétricos principais que operam a ponte rolante. No painel de
controle existe um circuito de acionamento, que eletricamente ativado, quando um botão é
pressionado. O circuito de acionamento fornece energia para o movimento que o operador está
querendo fazer.
Quanto ao local de instalação do painel, não existe uma norma ou regra geral, apenas um conjunto
de fatores prós e contras que devem ser considerados. Isso inclui também o fato de que, ao invés de
definir um painel único, podemos adotar a estratégia de dividir os acionamentos entre dois painéis
distintos.
Como um bom preceito, a melhor instalação irá buscar, manter inversor e motor, o máximo
possível, sempre juntos. Todavia, como prevalece sempre a arquitetura mecânica da máquina, nem
sempre isso é possível e o projeto da automação precisa apresentar uma solução para contornar tal
dificuldade.
Por exemplo, uma opção bastante utilizada é a de que exista apenas um único painel que controle
toda a ponte rolante, fixado no corpo do trole da talha. Por ser um painel único a conter todos os
componentes, a tendência é que ele se torne bastante grande e pesado. O peso desse painel atuará
como uma carga morta considerável, compondo a carga total, tanto para o caso da movimentação do
trole da talha, quando para o caso da movimentação das cabeceiras da ponte.
Por outro lado, essa opção tem uma vantagem importante, que é a de manter a unidade de
acionamento e o seu respectivo motor, bem próximos um do outro. Instalando-se o painel único
sobre o trole da talha, isso é obtido tanto para o caso do conjunto motor / acionamento do trole da
talha, quanto para o motor / acionamento da elevação de carga.
No entanto, a medida que aumenta a distância entre o acionamento e o motor, o problema aparece e,
a melhor maneira de resolvê-lo é não criá-lo, e manter a distância entre um inversor e o seu motor
tão curta quanto possível. O aparecimento de picos de tensão nas primeiras espiras do enrolamento
do estator de um motor de indução, pode causar danos ao motor.
Outro coisa a ser considerada, é com respeito a instalação da botoeira que, se estiver ligada por um
cabo diretamente ao painel elétrico da ponte rolante, ela poderá obrigar o operador a se movimentar,
pois ele estará preso ao trole da talha pela botoeira pendente, o que contribui para aumentar o risco
da operação (devido a proximidade do operador com a carga que está sendo movimentada),
diminuir a produtividade (o operador pode ter dificuldade em se movimentar no solo por entre
máquinas e materiais).
Veja, a seguir uma ilustração detalhada de exemplo de eletrificação em sistema festonado C-Track:
(1) Caixa de Junção Fixa. É aqui chega, vindo por cima, o eletroduto que trás a energia elétrica; para a
ponte, que é então distribuída;
(2) Tiras de terminais (dentro de caixa de junção); (10) Caixa Painel de Controle;
Este exemplo ilustra um caso em que a eletrificação (Controle e Potência), corre em ambos os lados
com relação a viga da ponte, muito embora, arranjos que corram em apenas em um lado sejam
também possíveis, conforme mostrado a seguir:
Um Carrinho Porta Cabos é necessário para cada dobra sinuosa do Cabo Plano, instalados entre o
Grampo de Fim de Curso e o Carrinho de Reboque.
Os carrinhos porta cabos se dividem em corpo (onde
se encontram alojados os quatro rolamentos de aço
inoxidável selados) e sela (que acomoda a curvatura
do cabo plano). Em geral são encontrados em
diferentes medidas (3' e 5') e materiais, podendo ser
em todo em material termoplástico, apenas a sela em
No sistema festonado, o cabo deverá ser suspenso em roletes equipados com mancais de rolamento
selados. Caso necessário, deverão ser previstos dispositivos para aliviar os esforços no cabo.
Cabos Elétricos Externos aos Painéis: Estes cabos são do tipo plano, de 4, 8 ou 12 vias paralelas,
com gama de bitola mais comum entre #2 e #16 AWG deverão ser de classe de isolamento 300V
(Controle) e de 750V (Energia/Acionamento) ou superior, com isolação e capa externa em de
borrachas especiais, para suportar velocidades de deslocamento dos troles de até 180 m/min.
Com base nos melhores materiais
do isolante interno e da capa
flexível externa, os cabos podem
ser utilizado com uma tensão
nominal de 1000 V a ser aplicada,
conforme indicado na norma DIN
VDE 0298-3.
O condutor flexível de cobre puro / estanhado trançado acc. com a norma DIN EN / IEC 60228:
<= 25 mm ²: extra flexível trançado, classe 6
> = 35 mm ²: flexível trançado, classe 5
Para aplicações com mecânica de alta estresse e frequentes dobra em apenas um plano.
Em alguns padrões internacionais existe a tendência de uso de cabos planos multivias com capa
flexível externa em TPE PVC de cor amarela por motivos de segurança. A capa externa apresenta
• 8” x 10” x 4”
caixa de Junção
NEMA 13;
• 8” x 10” x 4”
Caixa de Junção
para controle de
trole / talha;
• Completa com barra de terminais de 12
polos;
• Aço Galvanizado conforme NEMA 13;
• Aço Inoxidável conforme NEMA 4X;
• Barra de terminais de 12 polos.
Conectores:
Conectores
de PVC para
cabos planos:
Utilizado
para terminar
o cabo na fonte de energia ou caixa de
junção. Conector tem um corpo de
alumínio e buchas de borracha. Alguns
dos conectores listados tem alojamento
duplo para acomodar um segundo cabo.
Ver na coluna Cabo # 2 da tabela ao
lado:
Para esse fim de proteção, em geral, são usados disjuntores e / ou fusíveis ultra rápidos, porém o
O valor de corrente calculada para dimensionar a proteção deve levar em consideração fatores tais
como: o valor RMS da corrente de alimentação , considerando os harmônicos; valor de pico ao ligar
o inversor devido a corrente de pre–carga que depende de cada fabricante ( a princípio ela não deve
ser maior que a corrente nominal).
Deve-se considerar, ainda, que algumas proteções são realizados pelos próprios inversores que
desligam em microsegundos os transístores IGBT.
• Sobrecarga: Limitando o valor RMS num máximo de 1,5 a 2 vexes o valor nominal, a
proteção interna do inversor é mais apropriada para proteção do motor e da instalação
elétrica até o motor.
• Curto –circuito: Se um curto acontecer na saída do inversor ( nos terminais do motor ou
nos cabos entre inversor e o motor) a sobrecorrente é detectada internamente no inversor e
um comando para bloquear os IGBT´sé dado. O curto é eliminado em microsegundos
protegendo o inversor e, consequentemente, a rede de alimentação. Esta breve corrente é
alimentada, principalmente, pela energia previamente acumulada pelos capacitores do
circuito intermediário do inversor e, assim, ela tende a se torna imperceptível pela rede
elétrica.
Todavia, a proteção redundante provida por um disjuntor motor é necessária, geralmente provendo
se uma coordenação tipo 2 segundo a norma IEC947. Observar a corrente de pré–carga dos
capacitores do inversor, mas, geralmente ela está dentro dos limites de corrente nominal. A
coordenação das proteções é o ato de associar, de maneira seletiva, um dispositivo de proteção
contra os curtos-circuitos (fusíveis ou disjuntores) com um contator e um dispositivo de proteção
contra as sobrecargas. Tem por objetivo interromper, em tempo, toda corrente anormal, sem perigo
para as pessoas e assegurando uma proteção adequada da aparelhagem contra uma corrente de
sobrecarga ou uma corrente de curto-circuito. A corrente presumida de curto-circuito caracteriza a
instalação num dado ponto. Resulta do cálculo da potência da rede, da tensão e das impedâncias do
circuito (cabos, ligações, transformadores, etc.).
Comando Elétrico: Painel elétrico de controle e proteção em caixa fechada, de fácil acesso, com
uso de componentes de alta qualidade e de fácil manutenção. Os painéis elétricos da ponte rolante
deverão estar localizados sobre a ponte rolante, posicionados em locais que melhor se adaptem às
condições de projeto.
Composto, no mínimo, por chaves contatoras para reversão do giro do motor, fusíveis e disjuntores
para proteção e transformador para tensão de comando. Comandos de subida e descida duplamente
intertravados, nos contatos auxiliares. Botoeira pendente à 1,20 m do solo.
Considerando-se, como exemplo, alimentação principal em rede C.A. trifásica de 380V – 60 Hz,
nos painéis elétricos que obedecem a um ótimo nível de segurança, em geral, devem estar
instalados:
• Um Contator Tripolar principal, tensão nominal de 380V, com contatos auxiliares NA-NF
para sinalização e indicação da posição do contator através de lâmpada sinalizadora. Os
circuitos de controle dos movimentos deverão ser desligados quando se desligar o contator
principal;
• Três Disjuntores Tripolares a seco (um para o acionamento de cada motor), com
acionamento manual, tensão nominal de 500V equipado com elementos termomagnéticos
para proteção contra sobrecarga nas três fases (compensados contra variação da temperatura
ambiente) e equipado com proteção contra curto-circuito. A capacidade de ruptura simétrica
(mínima) deverá ser 5 kA;
Disparador Magnético:
Através do disparador
magnético, o disjuntor motor oferece proteção
contra curto-circuito da instalação e do motor,
com disparo fixo em 13 vezes a máxima
corrente da faixa de ajuste do disjuntor-motor;
A norma de proteção estabelece que os disjuntores de curva B devem atuar para correntes de
curto-circuito entre três e cinco vezes a corrente nominal. Enquanto isso, os de curva C
atuam entre cinco e dez vezes a corrente nominal e, por fim, os disjuntores de curva D
devem responder para correntes entre dez e vinte vezes a corrente nominal.
Os painéis deverão ser fabricados em perfis de chapa de aço, pintados e tratados contra corrosão. A
espessura das chapas de aço não deverá ser inferior a 2,00 mm.
Cada painel deverá possuir grau de proteção IP-43 e porta de proteção na parte frontal, que permita
o fácil acesso aos equipamentos nele instalados. A porta, assim como as chapas laterais removíveis,
deverão ter juntas de borracha sintética para perfeita vedação. As portas deverão possuir maçanetas.
Não havendo prévio acordo em contrário, o fornecedor da ponte rolante deve também fornecer e
instalar toda a fiação interna entre os equipamentos e entre os equipamentos e as réguas terminais
dos painéis. Todos os fios, cabos e acessórios de fiação, incluindo conectores, blocos de conexões e
seus suportes devem estar incluídos no fornecimento.
A instalação elétrica deverá ser executada de acordo com as modernas normas e práticas de fiação.
Os cabos ou fios deverão ser criteriosamente arranjados. Nenhuma emenda nos cabos será permitida
no trecho entre as réguas terminais e os terminais dos equipamentos.
A fiação deverá ser feita com cabos de cobre flexíveis e de diâmetros adequados às correntes a
serem transportadas, porém não menores que 2,50 mm2, exceto nos casos de circuitos de
transformadores de corrente, caso em que não deverão ser menores que 3,31 mm2.
O isolamento dos cabos deverá ser para 600 V, resistente a óleo e, externamente, coberto com
material tipo chama não-propagante. Para facilidade de manutenção, os circuitos deverão ser
codificados por cores, ou identificados externamente em todos os terminais, de acordo com os
diagramas aprovados. O circuito deverá se projetado de tal modo que não haja mais que dois cabos
em qualquer terminal das réguas ou dos equipamentos.
Todas as conexões deverão ser feitas com terminais dos instrumentos e das réguas terminais por
meio de parafusos tipo passante, quando sujeitos a vibrações excessivas. Os bornes terminais
deverão ser tipo moldado, com barreiras entre bornes contíguos. Não será permitido o uso de réguas
terminais em que o parafuso de fixação do terminal entre em contato direto com os fios, ou os
prendam através de pressão de molas. Deverão ser de boa qualidade, resistentes a impactos e
garantir boa fixação dos terminais, ainda que sujeitos a vibrações.
As conexões deverão ter marcação visível em cada borne, de acordo com esquemas funcionais e
topográficos fornecidos. As conexões nas réguas terminais deverão ser agrupadas tendo em vista o
arranjo e o destino dos cabos externos.
As réguas terminais deverão ser fornecidas com uma reserva de aproximadamente 10% de cada tipo
de borne utilizado. As réguas terminais para a ligação de cabos externos deverão ser montadas em
posição que facilitem a entrada, a instalação e o arranjo dos cabos.
Deverão ser fornecidos fusíveis ou disjuntores apropriados para a correta proteção dos
equipamentos e fácil seleção dos circuitos com defeitos.
Deverá ser fornecida a fiação completa, facilmente acessível para manutenção, incluindo réguas
terminais separadas para a alimentação,
Os contatores e disjuntores deverão ter seus contatos dimensionados de forma que, em serviço
normal, sejam percorridos por uma corrente inferior a 90% (noventa por cento) da corrente nominal,
e serem facilmente substituíveis.
Seu funcionamento, bem como dos relés auxiliares, deverá ser garantido para uma tensão de
alimentação que poderá variar em ±10% da tensão nominal em corrente alternada.
Os contatos dos relés auxiliares e contatores deverão ser dimensionados para a corrente nominal
mínima de 10 A.
Sinalização:
"Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina)".
Motores Elétricos: Os motores elétricos deverão atender os requisitos das normas brasileiras NBR
Os motores deverão ser previstos para regime de trabalho de 150 manobras por hora, com fator de
duração do ciclo de 40 %. O isolamento deverá ser no mínimo, classe B e o conjugado máximo de,
no mínimo, 250 % do conjugado nominal.
Os motores poderão partir sob tensão de 90% da tensão nominal e deverão fornecer o torque
necessário sob esta tensão.
Os motores deverão à prova de faísca e de incêndio, auto ventilados, protegidos contra poeira fina e
respingos, grau de proteção mínimo IP-54, e entregues equipados com os seguintes acessórios:
Uma caixa de terminais tipo estanque, para ligação dos cabos ao seco;
Dois mancais de rolamentos de esferas, ou de rolos, com dispositivos para abastecimento de óleo ou
graxa durante o serviço, se necessário;
Acessórios de fixação e olhal de içamento, caso o motor pese mais que 500 N;
O custo de alimentar um motor elétrico durante a sua vida útil é de aproximadamente 50 vezes o
custo original para se adquirir tal motor. Assim, as melhorias relativamente pequenas na eficiência
pode produzir grandes poupanças em contas de energia ao longo da vida da unidade.
A fim de se fazer uso dos benefícios do controle via o emprego de inversor de frequência, dá-se
preferência a que, todos os motores especificados, tanto em novos projetos, quanto em reformas de
pontes rolantes, sejam do tipo com rotor em gaiola de esquilo, com ou sem freio eletromecânico,
conforme o caso o caso.
• Na primeira categoria, digamos tradicional, temos uma talha com um freio de carga
eletromecânico ou auto travamento por engrenagem. Este tipo de sistemas de elevação se
distingue pela sua capacidade de evitar mecanicamente que a carga cause a aceleração do
sistema sem que haja a aplicação de torque positivo do motor.
• Numa outra categoria inclui todos os elevadores de caraga que não se encaixam na primeira
• Se o elevador não requer o torque do motor non sentido da descida, para manter a carga
descendo, ele se encaixa na categoria de freio de carga;
• Se o sistema exige torque do motor, o motor e ele regenera energia de volta para o sistema
para segurar a carga ele é parte da categoria de freio sem carga. No contexto do
acionamento, isto é denominado de freio ou travagem dinâmica e requer resistências para
dissipar a energia de regeneração.
Motofreios de Rotor Cônico são motores do tipo gaiola de esquilo que incorporam a função de freio
e de trava, tal como uma parte integrante do rotor cônico
A - Mola do Freio do Rotor;
auto deslizante no interior do invólucro do estator. B - Rotor Cônico Deslizante;
Quando o motor está em repouso, uma mola atua sobre o C – Freio Incorporado (Disco + Anel);
rotor deslizante e força o anel de freio contra a tampa de D - Velocidade Única ou Dupla
frenagem do motor, travando-o. (Estruturação Dahlander do Estator é
Opcional);
Quando este motor é energizado, devido ao fato da E - Carcaça em Alumínio Fundido ou
conicidade do seu rotor, o seu campo magnético, que é em Ferro Fundido Dependendo do
Tamanho;
gerado como um resultado do campo electromagnético do F - Auto ventilação incorporada.
entreferro do estator,
que também é
cônico, produz duas
componentes, tanto
uma componente
radial, que comum
ao motor tradicional
de rotor paralelo,
quanto uma
componente axial.
É justamente a
componente axial
que provoca o auto
deslizamento do
rotor, causando a
superação da força
da mola e liberando
o freio, enquanto que a componente radial faz com que o rotor entre em rotação. A vantagem deste
tipo de arquitetura de motofreio é que não há necessidade de controle de freio adicional algum.
Quando o motor é desligado, assim como no caso da ocorrência de uma queda prolongada da rede
de alimentação CA, o campo magnético entra em colapso e o motor é mecanicamente freado e
travado pela força de retorno da mola de freio. Este princípio de frenagem e de travagem elimina a
necessidade de componentes adicionais, tais como a ponte retificadora e a bobina de acionamento
O fato de apresentar um torque de travagem bastante elevado é uma vantagem proporcionada pelo
perfil de freio cônico e também o calor produzido por uma bobina separadamente energizada é
evitado pelo auto deslizamento do rotor, e a resposta de atuação do freio boa.
No entanto os enrolamentos do estator precisam ser dimensionados para algo além da operação
contínua e serem resistentes a curto-circuito permanente mas, considerando também a força de
contração da mola pois, por melhor que se faça a geometria e o emprego de materiais de qualidades
magnéticas melhoradas a fim de maximizar a concentração do fluxo axial, parte do torque da
máquina é sempre desviado para esse fim.
Aplicações já implementadas
mostram que o alto torque de partida,
a baixa inércia, permitem que os
motofreios de rotor cônico
apresentem um desempenho bastante
satisfatório para as demandas em
acionamentos de elevados ciclos.
Estes motores são produzidos em uma gama de 0.5 a 70 CV, com ou sem a caixa de redução
incorporada, todavia, apesar de esta não ser uma tecnologia nova, pois o principio remonta aos anos
50, o custo da máquina ainda é comparativamente mais caro e este tem sido o fator mais restritivo a
sua maior disseminação, mas acredita-se que isso venha a ser mudado rapidamente, com o
acirramento da competição entre fornecedores, principalmente asiáticos.
Essa dissertação tem prosseguimento em: “Tecnologia para Automação de Pontes Rolantes –
Parte 2”.
“Escolha um trabalho que tu ames e não terás que trabalhar um único dia em tua vida”. Provérbio
Chinês