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ISTA
POLO - CAXITO
PSICOLOGIA DIFERENCIAL
SINDROME NEUROTICAS
MAIO 2019
SINDROME NEUROTICAS
GRUPO Nº 2
1º ANO
PERÍODO: TARDE
CURSO: PSICOLOGIA
O DOCENTE
MAIO – 2019
INTEGRANTES DO GRUPO
Dedicamos este trabalho, primeiramente aos nossos familiares, que nos acompanham
durante este período, dando força e aos colegas, amigos que de forma dierecta ou indirecta
estão sempre disponível para tirarem as nossas dúvidas, ao Professor, que consiste em grande
sacrifício para o melhoramento da nossa formação.
AGRADECIMENTOS
A sindrome neurotica é uma forma da pessoa ser e de reagir à vida. Uma reação
aumentada do sistema nervoso ligada a uma experiência vivida. A pessoa neurótica admite o
comportamento de evitar lugares e tomar atitudes para aliviar a ansiedade. Na neurose, a
percepção da realidade e a lucidez são mantidas, uma vez que as pessoas são conscientes de
sua doença por distinguir os sintomas que salientam sua angústia. Segundo a psicanálise, as
expressões neuróticas são conseqüências de conflitos inconscientes entre forças impulsivas e
defensivas. Identificar um indivíduo como tendo um quadro neurótico permite uma
compreensão adequada para um considerável número de pacientes que apresenta sintomas
ansiosos, fóbicos, obsessivos, histriônicos e hipocondríacos. Tais sintomas oscilam e se
alternam no tempo, com muita frequência, permanecendo um núcleo constante, que se
denomina neurose. Além disso, o constructo neurose aponta para uma estruturação da
subjetividade expressiva de conflitos intrapsíquicos (recalque, luta interna, impulsos
inaceitáveis perante um julgamento rígido, etc.) e interpessoais (frustração recorrente nas
relações pessoais, insatisfação constante com o que recebe e dá aos outros, rigidez, etc).
1- INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 9
2-ENQUADRAMENTO TEÓRICO ........................................................................................ 10
2.1- Síndromes Neuróticas .................................................................................................... 10
2.1.1- Quadros Fóbicos ......................................................................................................... 11
2.1.2- Agorafobia .................................................................................................................. 11
2.2.1- Diagnóstico ................................................................................................................. 11
2.2.2- Sintomas ..................................................................................................................... 11
2.2.3- Tratamento .................................................................................................................. 11
2.2.4- Recomendações .......................................................................................................... 12
2.1.3- Fobia simples ou específica ........................................................................................ 12
2.3.1- Diagnóstico ................................................................................................................. 12
2.3.2- Características ............................................................................................................. 12
2.3.3- Objectos mais Comuns ............................................................................................... 13
2.3.4- Tratamento .................................................................................................................. 13
2.1.4- Fobia Social ................................................................................................................ 13
2.4.1- Diagnóstico ................................................................................................................. 14
2. 4.2 - Características Associadas ........................................................................................ 14
2.4.3- Sintomas ..................................................................................................................... 15
2.4.4- Grupo de Risco ........................................................................................................... 16
2.4.5-Tratamento ................................................................................................................... 16
2.1.5- Síndromes obsessivo-compulsivas ............................................................................. 17
2.5.1- Síndromes obsessivas ................................................................................................. 17
2.5.2- Síndromes Compulsivas ............................................................................................. 17
2.5.3- Quadros histéricos: conversões e dissociação (quadros dissociativos) ...................... 17
2.5.4- Síndromes Hipocondríacas e somatização ................................................................. 18
2.1.6- Doenças Concomitantes ............................................................................................. 19
2.6.1- Tratamento .................................................................................................................. 19
3- SÍNDROMES NEURASTÊNICAS ..................................................................................... 19
4- SEMIOTÉCNICA DE SÍNDROMES ANSIOSAS E NEURÓTICAS ............................... 20
5- CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 22
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 23
1- INTRODUÇÃO
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2-ENQUADRAMENTO TEÓRICO
2.1- Síndromes Neuróticas
Identificar um indivíduo como tendo um quadro neurótico permite uma compreensão
adequada para um considerável número de pacientes que apresenta sintomas ansiosos,
fóbicos, obsessivos, histriônicos e hipocondríacos. Tais sintomas oscilam e se alternam no
tempo, com muita frequência, permanecendo um núcleo constante, que se denomina neurose.
Segundo Van Der Berg (1970, p.237), a neurose é uma perturbação do contato inter-
humano, “uma perturbação nas relações com outrem, sem que, para explicá-la, se possa apelar
exclusivamente a defeitos corporais, doenças corporais, psicoses, falhas constitucionais ou
anomalias de caráter.” No centro de todas as neuroses está a angústia. O homem neurótico
vive os conflitos humanos fundamentais de forma particularmente dolorosa e recorrente. A
neurose pode ser vista ainda como uma forma particular de relação do indivíduo com os
outros, com a corporeidade própria e a dos outros, com os objetivos (materiais, e simbólicos)
do mundo, fonte de uso e de gozo.
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2.1.1- Quadros Fóbicos
As síndromes fóbicas caracterizam-se por medos intensos e irracionais, por situações,
objetos ou animais que objetivamente não oferecem ao indivíduo perigo real e proporcional à
intensidade de tal medo. As síndromes fóbicas mais importantes são apresentadas a seguir:
2.1.2- Agorafobia
Agorafobia é um transtorno de ansiedade, na maioria das vezes, associado às crises de
pânico. Originalmente, a palavra era empregada para definir o medo de lugares abertos ou
com muita gente. Hoje, é usada para definir comportamentos de esquiva, que aparecem
quando a pessoa se encontra em situações ou locais dos quais seria difícil ou embaraçoso
escapar, ou mesmo receber socorro, se algo de errado acontecesse.
Não se conhece a causa do distúrbio, que se manifesta mais nas mulheres do que nos
homens. Em alguns aspectos, ele pode se confundido com a fobia social, uma vez que os
portadores da desordem tendem a reduzir os contatos sociais como forma de esquivar-se das
situações em que imaginem ser difícil obter auxílio. Nos casos mais graves, a agorafobia
compromete a vida social e profissional dos pacientes. A antecipação do medo de sentir medo
e de um ataque de pânico inesperado impede, muitas vezes, que a pessoa realize atividades
banais, por considerá-las potencialmente de risco.
2.2.1- Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta a história e os sintomas apresentados. Estabelecer o
diagnóstico da agorafobia é importante para diferenciá-la de outras fobias (fobia social,
estresse pós-traumático, etc.) e orientar o tratamento.
2.2.2- Sintomas
Os sintomas são semelhantes aos da crise de pânico e a intensidade varia de pessoa
para pessoa. Eles podem ser classificados em:
2.2.3- Tratamento
Os quadros de agorafobia podem reverter espontaneamente. Quando isso não
acontece, a terapia cognitivo-comportamental representa o recurso mais eficaz de tratamento.
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Baseia-se numa técnica chamada de auto-exposição ao estímulo fóbico que consiste no
enfrentamento gradual das situações geradoras do medo. À medida que são vencidas as
etapas, o grau de dificuldade aumenta, até que não haja mais nenhum desconforto diante de
determinado estímulo.
2.2.4- Recomendações
Pessoa com medos exagerados que desencadeiam crises de pânico não está querendo
chamar a atenção: tem um transtorno que pode precisar de cuidados médicos.
2.3.1- Diagnóstico
Os critérios para realização do diagnóstico exigem as seguintes condições:
2.3.2- Características
As fobias, em geral, caracterizam-se pela ausência de motivo para despertar o medo
constatado, ou por ser o medo exagerado diante do objeto fóbico. As pessoas com fobia
específica não apresentam uma história de traumas, injúrias ou ameaças decorrentes da
exposição aos objetos mais comuns da fobia específica. Se isso acontecesse seria necessário
diferenciar a fobia específica do estresse pós-traumático. Na maioria das vezes as pessoas
com uma fobia específica não são afetadas em sua rotina porque o objeto fóbico não faz parte
dela. Quando faz parte torna-se indicado o tratamento.
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dificuldade de sair de onde esteja caso passe mal, o que não acontece na fobia específica. Essa
diferenciação é importante porque a fobia específica é um problema isolado, já a agorafobia
dificilmente vem sozinha, geralmente antecede, vem junto ou depois de um quadro depressivo
ou de pânico.
2.3.4- Tratamento
Pela pequena quantidade de pesquisas nessa área e por causa da pequena demanda de
tratamento há poucas pesquisas sobre o da fobia específica. As medicações se mostram
ineficazes e a terapia cognitivo-comportamental apresentam resultados bastante satisfatórios.
É natural sentir-se acanhado quando se é observado: esse desconforto até certo ponto é
normal e aceitável, muitas vezes vantajoso. Passamos a considerar esta vergonha ou timidez
como patológicas a partir do momento em que a pessoa sofre algum prejuízo pessoal por
causa dela, como deixar de concluir um curso ou uma faculdade por causa de um exame final
que exige uma apresentação pública ou diante de um avaliador.
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2.4.1- Diagnóstico
Para fazer o diagnóstico é necessário que a pessoa com fobia social apresente uma
forte sensação de ansiedade ou desconforto sempre que exposta a determinadas
circunstâncias. A ocorrência eventual para as mesmas situações como, por exemplo, escrever
sendo observado exclui o diagnóstico de fobia social. O fóbico social sente-se muito
incomodado todas as vezes que alguém o observa escrevendo.
Por causa de todo o desconforto envolvido nessa situação a pessoa passa a apresentar
um comportamento de evitação para estas situações. Casos específicos devem ser analisados
individualmente, como, por exemplo, uma pessoa que tenha uma doença que deixe suas mãos
com aspecto desagradável, poderá sentir-se mal ao ser observada quando assina um cheque,
não por causa de uma possível fobia social, mas por causa do temor em que sua doença cause
repulso em quem o observa.
Com o tratamento o paciente aprende a dizer não, inicialmente com certa dose de
agressividade, depois mais amadurecidamente. Geralmente este comportamento faz a família
crer que o parente em tratamento piorou e se queixa ao médico disto. Estas brigas, agressões e
hostilidades incomuns numa pessoa antes tão dócil são um sinal de eficácia do tratamento e
essa fase de litígios é transitória não se recomendando a interrupção do tratamento por causa
dela. Após três ou quatro meses o comportamento volta ao normal sem que o paciente volte
a ficar fóbico novamente. Caso as brigas se prolonguem demais será necessária uma nova
avaliação feita por psiquiatra.
2.4.3- Sintomas
Não há sintomas típicos de fobia social; como qualquer transtorno de ansiedade os
sintomas são aqueles típicos de qualquer manifestação de ansiedade. O que caracteriza a fobia
social particularmente é o desencadeamento dos sintomas sempre que a pessoa é submetida à
observação externa enquanto executa uma atividade. Observa-se dentre os fóbicos tremores,
sudorese, sensação de bolo na garganta, dificuldade para falar, mal estar abdominal, diarréia,
tonteiras, falta de ar, vontade de sair do local onde se encontra o quanto antes. A preocupação
por antecipação com as situações onde estará sob apreciação alheia, desperta a ansiedade
antecipatória, fazendo com que o paciente fique vários dias antes de uma apresentação
sofrendo ao imaginar-se na situação.
Os pacientes com fobia social geralmente não conseguem dizer não a um vendedor
insistente, compram um produto de que não precisam só para se verem livres daquele
vendedor, mas também nunca mais voltam àquele lugar. Os namoros muitas vezes são aceitos
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por conveniência e não por desejo verdadeiro. Os fóbicos sociais freqüentemente têm uma
auto-estima baixa e julgam que devem aceitar a primeira pessoa que surge porque acham que
não despertarão os interesses em mais ninguém.
Ainda não foram descritos casos na fobia social tendo iniciado após os trinta ou
quarenta anos de idade. Isto não significa que não possa surgir nessa época, mas certamente
só ocorre raramente. O mais tardar que a fobia social pode começar é no início da idade
adulta, em torno de vinte anos; quando o paciente se dá conta percebe que é mais acanhado
que a maioria das pessoas sob as mesmas condições.
2.4.5-Tratamento
O tratamento medicamentoso com o clonazepan ou os antidepressivos inibidores da
rematação da serotonina está bem claro e definido. Essas medicações permitem uma
recuperação entre setenta e noventa por cento. É pouco provável obter uma melhora de cem
por cento embora algumas pessoas fiquem bem próximas disso. Talvez as pessoas com mais
de cinqüenta anos de idade tenham uma certa resistência a melhora com medicação, este fato,
contudo, ainda deve ser comprovado.
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2.1.5- Síndromes obsessivo-compulsivas
Caracterizam-se por idéias, fantasias e imagens obsessivas e por atos, rituais ou
comportamentos compulsivos. Esses quadros são vividos como uma pressão sobre o
indivíduo, como algo que o obriga e submete. Na prática clínica nem sempre é fácil demarcar
com precisão o limite entre a obsessão e a fobia, ou entre a idéia delirante e a obsessão. Da
mesma forma, em alguns casos é difícil diferenciar entre o ato compulsivo e o ato impulsivo.
Segundo Van Den Berg (1970), o paciente histérico apresenta uma peculiaridade:
necessita de contato e tem incapacidade de mantê-lo e aprofundá-lo. Do ponto de vista
existencial, tais indivíduos vivem em um contexto de inautencidade no contato interpessoal,
suas relações soam falas, eles parecem que precisam representar constantemente no seu
relacionamento com as pessoas.
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Na histeria de conversão: os sintomas e as perturbações corporais são muito variados:
paralisias histérica, cegueira histérica, perturbações histéricas no andar e no ficar de pé
(astasia-abasia) e perda da fala ou rouquidão histérica (afonia histérica).
Chama a atenção, nesses pacientes, o fato de, ao notarem seus distúrbios corporais
aparentemente muito graves (paralisias, cegueira, anestesias, etc.) reagirem vivencialmente
com indiferença exemplar. A isso os clínicos antigos denominavam la belle indifférence des
hystériques (a bela indiferença dos histéricos).
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hipocondríacos podem ser enfadonhos por repetirem constantemente suas queixas, além de
serem prolixos nas suas explicações.
2.6.1- Tratamento
É necessário que um psiquiatra converse com o paciente hipocondríaco para investigar
a possível concomitância com outros transtornos de ansiedade como o pânico ou a depressão
que podem levar a hipocondria.
3- SÍNDROMES NEURASTÊNICAS
Actualmente está em desuso, tendendo a ser substituída pelo conceito de síndrome da
fadiga crônica. A neurastenia caracteriza-se por astenia (fraqueza orgânica e psíquica),
alterações do sono, fadiga fácil, experimento contínuo do estado de exaustão, cefaléias,
vertigens, mau humor e irritabilidade, dificuldades relacionadas à concentração e à capacidade
de realização das tarefas cotidianas, e presença marcante do sentimento de insegurança e da
preocupação com a saúde pessoal debilidade psíquica e/ou humor depressivo.
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4- SEMIOTÉCNICA DE SÍNDROMES ANSIOSAS E NEURÓTICAS
Ataques de pânico: Você já teve ataques ou crises de medo intenso, em que se sentiu
muito mal? Teve crises intensas de ansiedade? Sentia batedeira, falta de ar, formigamentos,
sensação de que iria morrer ou perder o controle? Duravam quanto tempo? Quando foi a
Agorafobia: Tem medo de lugares muito amplos, como supermercados, estádios, cinemas,
congestionamentos de carros, etc.? Tem medo de ler um ataque de ansiedade nesses lugares
Fobia simples: Tem medo de alguma coisa ou de algum animal em especial ( cobra, sapo,
barata, cachorro. etc...)? Tem medo de ver sangue, facas, giletes ou vidros quebrados? Tem
medo de avião?
Fobia Social: Você se acha uma pessoa tímida? Você tem medo de falar em publico, de dar
aulas ou apresentar seminários? Tem medo de ir a festas e conhecer gente nova? Tem receio
de falar com pessoas que considera mais importantes que você? Tem medo ou sente
Idéias Obsessivas: Você tem algumas idéias ou pensamentos que não saem de sua cabeça e
que voltam sem parar, incomodando-lhe? Quais são esses pensamentos? O que acha deles?
Actos Compulsivos: Você realiza algum tipo de ato ou ritual de forma repetitiva? Tem
manias como lavar as mãos muitas vezes se as portas e as janelas da casa estão realmente
fechadas? Demora muito tempo no banho? Os atos, os rituais ou as manias servem para
consciencia)? Quando ocorreram? Quanto tempo duravam as crises? Com que freqüência tem
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ocorrido? Algo facilita que as crises ocorram (discussões, brigas, contrariedades, etc...)? Você
Estavam relacionadas a algum problema pessoal? Você ficou assustado com isso? Teve outros
problemas no corpo (ex: perder a voz, a visão) relacionados com períodos de nervosismo ou
Sintomas Hipocondríacos: Sente-se muito preocupado com sua saúde física? Acha que tem
alguma doença? Acha que pode ser algo grave? Apesar dos exames darem negativos, acha
Em caso Positivo - Quando foi que esses problemas (sintomas) começaram a acontecer?
Houve períodos em que estiveram melhor ou pior? Algo ajudou você a melhorar em relação a
esses problemas?
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5- CONCLUSÃO
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6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bibliografia
Ligações externas
4. AGORAFOBIA. Disponível
em:<http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/5301/agorafobia>. Acesso em: 12
mai. 2011.
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