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História do Corpo de Bombeiros no

Mundo
Corpo de Bombeiros no Mundo

A partir do momento em que o homem deixou de ser nômade, para fixar-se em uma
terra, surgiram necessidades banais. A preocupação e o combate ao fogo tornaram-se
indispensáveis para proteger a humanidade da ameaça que ele representava.

Ao longo da história, grandes incêndios marcaram as sociedades ao redor do mundo e, a


partir dessas tragédias, foi preciso criar uma corporação de combate ao fogo. Surge a
primeira concepção do Corpo de Bombeiros.

Na Grécia, o sistema funcionava por meio de sentinelas noturnos, que faziam a


vigilância de suas cidades e soavam alarmes em caso de incêndio. Também por
necessidade, Roma decidiu implantar o sistema, quando a capital do Império encontrou-
se inteiramente devastada pelas chamas. O incidente fez nascer o primeiro Corpo
dedicado exclusivamente ao enfrentamento do fogo.

Com os séculos, estas organizações evoluíram e a invenção de bombas e mangueiras de


incêndio deram origem a uma nova era na luta contra o fogo. Era o fim da época dos
baldes e o começo do ataque aos incêndios, com o lançamento de jatos de água em
várias direções.

A companhia de sessenta “guarda bombas” uniformizados, sujeitos ao militarismo, em


Paris, foi um dos primeiros Corpos de Bombeiros organizados nos moldes atuais. Em
pouco tempo, essas corporações alcançaram as grandes cidades ocidentais e atualmente
estão espalhadas pelo mundo. Elas possuem, como principal missão, salvar a vida
alheia, mesmo que para isso, seja preciso arriscar a própria vida.

Histórico do Corpo de Bombeiros no


Brasil
Corpo de Bombeiros no Brasil

No Brasil, a história do Corpo de Bombeiros começa em 1856, no dia 2 de Julho. O


Decreto, assinado pelo Imperador Dom Pedro II, instituiu o Corpo Provisório de
Bombeiros da Corte, no Rio de Janeiro. Foram reunidas as seções de Bombeiros que
existiam para o serviço de extinção de incêndios na Casa do Trem (Arsenal de Guerra).

O primeiro serviço contra incêndios era responsável por orientar medidas de socorro,
cabendo a equipe técnica a supervisão dos trabalhos de salvamento e extinção do fogo.
Apesar dos equipamentos utilizados serem rudimentares, a cidade já não se mobilizava
desordenadamente. Aos poucos, ia-se organizando o núcleo oficial do Corpo de
Bombeiros.

Os arsenais deixaram de ser os únicos responsáveis pelos incêndios, embora contassem


com melhores equipamentos e pessoal mais especializado, possuíam a colaboração da
Repartição de Obras Públicas e de funcionários da Casa de Correção.

Naquela época, o sinal de fogo era dado por tiros de peças do Morro do Castelo, onde
uma bandeira vermelha era içada. Em seguida, o toque era convencionado do sino da
Igreja de São Francisco de Paula, indicando o lugar do sinistro.

Em 1880, a Corporação passou a ter organização militar e, foram concedidos postos e


insígnias aos seus componentes. Com o passar dos anos, equipamentos mais
sofisticados foram fornecidos e viaturas mecânicas passaram a ser utilizadas.

Atualmente, é no dia 2 de Julho que se comemora o Dia do Bombeiro, que hoje não só
apaga incêndios, mas se responsabiliza pelos atendimentos pré-hospitalares em caso de
trauma, salvamentos em altura e em meio líquido, além das atividades de busca e defesa
civil.
Histórico

Desde 1851 existiram iniciativas no sentido de constituir um serviço de combate à


incêndios na cidade de São Paulo. Porém, oficialmente isso somente se concretizou em
10 de março de 1880, com a promulgação de uma lei da Província de São Paulo que
instituiu um Corpo de Bombeiros com vinte integrantes, anexo à Companhia de
Urbanos que era a Corporação Policial da época. Sendo assim, ao contrário dos
bombeiros fluminenses, o de São Paulo tem origem dentro da Corporação Policial.

Em 1887 essa Seção foi transferida para o prédio da Rua do Trem (atual Rua Anita
Garibaldi); endereço que permanece até os dias de hoje, como uma das sedes do Corpo
de Bombeiros de São Paulo.

Em 1890 o efetivo foi ampliado para uma Companhia. Em 1900 as diversas Instituições
de Segurança foram reunidas numa só, denominada Força Pública de São Paulo. Desde
então o Corpo de Bombeiros teve sua história ligada a essa Corporação a qual,
posteriormente, viria a se tornar na Polícia Militar de São Paulo.

Cronologia do Corpo de Bombeiros no século XIX[editar | editar código-fonte]

 1850 - Ocorre um incêndio na Rua do Rosário (atual Rua XV de Novembro), o incêndio


é extinto por uma bomba manual emprestada por um francês chamado Marcelino
Gerard.

 1852 - Em decorrência de tal incêndio é apresentado na Assembléia Provincial, pelo


então Brigadeiro Machado de Oliveira um Projeto de Lei de um Código sobre
Prevenção de Incêndios. Nesse Código estavam regulamentados os serviços de
prevenção e extinção de incêndios, ficando o povo, por lei, obrigado a cooperar com a
polícia nos dias de incêndio.

 1856 - Surge o Corpo de Bombeiros da Corte (atual Corpo de Bombeiros do Rio de


Janeiro).

 1861 - Ocorre um incêndio em uma livraria na Rua do Carmo.

 1863 - Novo incêndio, desta vez na Rua do Comércio em uma loja de ferragens.

 1870 - Um barril de pólvora explode no centro da cidade de São Paulo.

 1875 - É criada uma "Turma de Bombeiros" com dez homens egressos do Corpo de
Bombeiros da Corte e que ficaram adidos à Companhia de Guarda de Urbanos.

 1880 - Um incêndio na Faculdade de Direito, determina a criação oficial do Corpo de


Bombeiros (10 de março de 1880). O então Alferes José Severino Dias é designado em
24 de julho Comandante da Seção de Bombeiros com vinte homens (praças) oriundos
da Cia de Urbanos.

 1883 - Ocorre a primeira troca de comando.


 1888 - O efetivo da Seção de Bombeiros aumenta para trinta praças.

 1890 - Elevação a categoria de "Companhia de Bombeiros". O efetivo aumenta para


sessenta homens. O Comandante passa a ser um capitão. É criada a 6ª Zona de
Bombeiros no município de Santos (atual 6º Grupamento de Incêndio).

 1891 - O’Connel Jersey assume o comando. É criado a Estação Oeste de Bombeiros (2ª
Zona) - atual 2º Grupamento de Incêndio responsável pelo atendimento dos bairros da
Barra Funda, Campos Elíseos e Lapa e a Estação Norte de Bombeiros (3ª Zona).

 1893 - Os movimentos de tropas federalistas no sul do país e a situação agitada do


povo diante dos acontecimentos subversivos (Revolta da Armada), faziam com que os
brasileiros temessem uma guerra civil. Um contingente do Corpo de Bombeiros segue
para Santos integrando à Força Policial, juntando-se às tropas em defesa da causa
republicana.

 1895 - É inaugurada a 3ª Zona de Bombeiros, responsável pelo atendimento dos


bairros da Moóca, Brás, Belém, Penha e Vila Prudente (atual 3º Grupamento de
Incêndio).

 1896 - São inauguradas as estações do Norte e Oeste, inicia-se o funcionamento do 1º


Sistema de Alarmes, o "Generst".

 1900 - Unem-se todas as forças de segurança em uma só "Força Pública". É criado o


Corpo Municipal de Bombeiros de Campinas, seu efetivo inicial era de oito homens.

Estrutura Operacional

Bombeiros resgatam corpos de vítimas do acidente com o Airbus A-320 da TAM - Julho de
2007.

CCB - Comando do Corpo de Bombeiros

 Departamento de Finanças;
 Departamento de Pessoal;
 Departamento de Segurança Contra Incêndio (DSCI);
 Divisão de Patrimônio;
 Divisão de Telemática;
 Seção de Suporte Administrativo do Corpo de Bombeiros (SSA/CB);
 Escola Superior de Bombeiros;
 Centro de Memória do Corpo de Bombeiros;
 Centro de Suprimento e Manutenção de Material Operacional de Bombeiro
(CSM/MOpB);
 GB MAR .

CBM - Comando de Bombeiros Metropolitano

 1º Grupamento de Bombeiros - Centro;


 2º Grupamento de Bombeiros - Norte;
 3º Grupamento de Bombeiros - Leste;
 4º Grupamento de Bombeiros - Oeste/Sul;
 5º Grupamento de Bombeiros - Guarulhos; Arujá, Santa Isabel, Mairiporã, Cajamar,
Franco da Rocha e Francisco Morato
 8º Grupamento de Bombeiros - Santo André, São Bernardo do Campo , São Caetano
do Sul, Ribeirão Pires e Mauá
 17º Grupamento de Bombeiros - Mogi das Cruzes, Salezópolis, Itaquaquecetuba,
Suzano, Ferraz de Vasconcelos
 18º Grupamento de Bombeiros - Oeste - Barueri.

CBI - Comando de Bombeiros do Interior

 6º Grupamento de Bombeiros - Santos


 7º Grupamento de Bombeiros - Campinas
 9º Grupamento de Bombeiros - Ribeirão Preto
o 1º SGB - Ribeirão Preto do 9º GB
o 2º SGB - Araraquara do 9º GB
 Posto - Araraquara
 Posto 1 - Unidade Central;
 Posto 2 - Unidade Vila Xavier;
 Posto - Itápolis
 Posto - Taquaritinga
 Posto - Matão
 Posto - Ibitinga


o 3º SGB - Franca do 9º GB
 10º Grupamento de Bombeiros - Marília
 11º Grupamento de Bombeiros - São José dos Campos
 12º Grupamento de Bombeiros - Bauru
o 1º SGB - Bauru do 12º GB;
 Posto 4 - Jaú
o 2º SGB - Botucatu do 12º GB;
 13º Grupamento de Bombeiros - São José do Rio Preto
 14º Grupamento de Bombeiros - Presidente Prudente
 15º Grupamento de Bombeiros - Sorocaba
 16º Grupamento de Bombeiros - Piracicaba
o 1º SGB - Piracicaba do 16º GB;
o 2º SGB - Rio Claro do 16º GB;
o 3º SGB - São Carlos do 16º GB; 4
 Posto - São Carlos;
 Posto 1 - Unidade Central;
 Posto 2 - Unidade Centro da cidade;
 Posto 3 - Unidade Jardim Maracanã;
 Posto - Porto Ferreira;
 Posto - Brotas.
 Grupamento de Bombeiros Marítimo- Guarujá
o Unidade do Corpo de Bombeiros responsável pelas atividades de Guarda-Vidas
em toda a região costeira do estado, além das atividades de salvamento
marítimo, através de lanchas rápidas e navios de salvamento. A Unidade
também é conhecida como Salvamar Paulista.

 19º Grupamento de Bombeiros - Jundiaí


 20° Grupamento de Bombeiros - Araçatuba

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