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Plano de aula - TÉCNICA DE LEITURA: PAUSA PROTOCOLADA

Eixos – Leitura e Oralidade.

Capacidades – Compreensão leitora: antecipação de conteúdos e forma do texto.


Desenvolver a escuta atenta e a compreensão.
Objetivo:
1) Realizar uma (re)leitura integral pela topicalização do texto;
2) Reconhecer as características formais e conceituais do gênero conto;
3) Estabelecer relações entre as partes do texto, identificando a progressão temática;
4) Fazer inferências;
5) Desenvolver as habilidades de reflexão, interpretação, análise e síntese;
6) Apreender sentidos explícitos, implícitos e pressupostos;
7) Articular conhecimentos prévios com informações do universo textual.

1ª Parte:
O título: OUSADIA

Perguntas tipo I:
- O que é ousadia?
- O que significa a palavra ousadia?
- Dê um sinônimo para o termo ousadia.

Perguntas tipo II:


- Sobre o que o texto vai falar?
- Invente uma possível história para esse título.

Perguntas tipo III :


- Você é uma pessoa ousada?
- O que é uma pessoas ousada para você?

2ª Parte

A moça ia no ônibus muito contente da vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:


- A sua passagem já está paga, disse o motorista.
- Paga por quem?
- Esse cavalheiro aí.

Perguntas tipo I:
- Quem ia no ônibus?
- O que aconteceu quando ela foi descer?
- Quem recebeu a passagem?
- Quem pagou a passagem para a moça?

Perguntas tipo II:


- Por que a contrariedade se anunciou?
- Quem era o cavalheiro?
- O que vai acontecer agora?

3ª Parte

E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso
junto à calçada.
- É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
- Mas já está paga...
- Faça o favor de receber! – insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o
homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fica ali me esperando, o
senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba minha passagem.

Perguntas tipo I:
- Quem pagou a passagem?
- A moça gostou ou não? Por quê?

Perguntas tipo II:


- Por que a moça acha que o mulato é um “sujeito atrevido”?
- Por que ele pagou a passagem para ela?
- Como é que a estória vai continuar?
- O motorista irá aceitar o dinheiro da moça?

4ª Parte

O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignidade pelo homem.
Foi seguindo pela rua sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.

Perguntas tipo I:
- O motorista aceitou o dinheiro da moça? Por quê?
- Como foi que a moça saltou do ônibus?
- O moço a seguia? De que forma?

Perguntas tipo II:


- O que é “fuzilando de indignação?
- Por que ela foi seguindo sem olhar para ele?
- Para que o moço a seguia?
- O que vai acontecer agora?

Perguntas tipo III


- O motorista fez bem em aceitar o dinheiro da moça? Por quê?

5ª Parte

Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá
vinha ele! Correu para o apartamento , que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
- Abre! Abre aí!

Perguntas tipo I:
- Para onde foi a moça?
- O mulato continuava seguindo-a?
- Ela o viu?
- Ela conseguiu entrar no edifício onde morava?

Perguntas tipo II:


- Ela vai entrar em seu apartamento? Onde é o térreo?
- Quem abrirá a porta?

6ª Parte

A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala,contando aos pais atônitos, em termos confusos,
a sua aventura.
- Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão.
Protegida pela presença dos pais , ousou enfrentá-lo:
- Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem-vergonha. Mas que ousadia!

Perguntas tipo I:
- Quem abriu a porta?
- Como a moça entrou em casa?
- A quem ele contou a estória?
- Como ela contou o que tinha acontecido a ela?
- Como os pais ficaram?

Perguntas tipo II:


- Por que o moço a seguiu?
- Por que ela o chamou de “sem-vergonha” ?
- O que os pais vão fazer?
- Qual o significado da palavra “ousadia” nesse contexto?

Perguntas tipo III:


- O que o rapaz fez para ser chamado de “sem-vergonha”?
- Você concorda ou não com a moça ao considerar uma ousadia o comportamento do rapaz?

7ª Parte

Todos se precipitaram para porta. A empregada levou as mãos à cabeça:


- Mas senhora, como é que pode! É o Marcelo.
- Marcelo? Que Marcelo? – a moça se voltou surpreendida.

Perguntas tipo I:
- Qual era o nome do mulato bem vestido?
- Quem o conhecia?

Perguntas tipo II:


- Quem era o Marcelo?

8ª Parte

- Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
A moça só faltou morrer de vergonha:
- É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.

Perguntas tipo I:
- Quem era o Marcelo?
- Como a moça se sentiu?
- Qual a reação da moça?

Perguntas tipo II:


- Por que a moça só faltou morrer de vergonha?
- O Marcelo irá desculpá-la? Por quê?

Perguntas tipo III:


- Se você fosse o Marcelo você a desculparia? Por quê?

- Como é que você acha que o Marcelo estava se sentindo?

9ª Parte

No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:


- A senhora é que me desculpe , foi muita ousadia...
(F.S.)

Perguntas tipo I:
- O Marcelo a desculpou?
- Qual o sentido da palavra ousadia?

Perguntas tipo II:


- Por que a moça não reconheceu Marcelo?
- Que outro título você daria à estória?

Perguntas tipo III:


- O Marcelo devia ou não ter pagado a passagem da moça? Por quê?

Para que não se perca a visão global do texto, aqui está ele sem cortes:

OUSADIA

A moça ia no ônibus muito contente da vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:

- A sua passagem já está paga, disse o motorista.


- Paga por quem?
- Esse cavalheiro aí.

E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.

- É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.


- Mas já está paga...
- Faça o favor de receber! – insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: -
Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fica ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço
questão que o senhor receba minha passagem.

O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignidade pelo homem.
Foi seguindo pela rua sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele!
Correu para o apartamento , que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:

- Abre! Abre aí!

A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala,contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura.

- Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!

De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela
presença dos pais , ousou enfrentá-lo:

- Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem-vergonha. Mas que ousadia!

Todos se precipitaram para porta. A empregada levou as mãos à cabeça:

- Mas senhora, como é que pode! É o Marcelo.


- Marcelo? Que Marcelo? – a moça se voltou surpreendida.
- Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.

A moça só faltou morrer de vergonha:

- É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
- A senhora é que me desculpe , foi muita ousadia...
1 –OUSADIA

2 - A moça ia no ônibus muito contente da vida, mas, ao saltar, a


contrariedade se anunciou:
- A sua passagem já está paga, disse o motorista.
- Paga por quem?
- Esse cavalheiro aí.

3 -E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e


aguardava com um sorriso junto à calçada.
- É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
- Mas já está paga...
- Faça o favor de receber! – insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem
alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido,
ainda fica ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão
que o senhor receba minha passagem.

4 - O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele,


ganhava duas vezes.
A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignidade pelo homem.
Foi seguindo pela rua sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.

5 - Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava,


arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento , que era no
térreo, pôs-se a bater, aflita:
- Abre! Abre aí!

6 - A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala,contando aos pais


atônitos, em termos confusos, a sua aventura.
- Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá
fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais , ousou enfrentá-lo:
- Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem-vergonha. Mas que
ousadia!

7 - Todos se precipitaram para porta. A empregada levou as mãos à cabeça:


- Mas senhora, como é que pode! É o Marcelo.
- Marcelo? Que Marcelo? – a moça se voltou surpreendida.

8 - - Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o


apartamento.
A moça só faltou morrer de vergonha:
- É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não reconheci! Você me desculpe,
Marcelo, por favor.

9 - No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:


- A senhora é que me desculpe , foi muita ousadia...

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