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Arónia Anastácio
Diodeta Valdino
Ercília Gove
Noémia Pedro
Dorca Antónia
UNISAVE
Massinga
2019
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Arónia Anastácio
Diodeta Valdino
Ercília Gove
Noémia Pedro
Dorca Antónia
UNISAVE
Massinga
Índice
2019
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Índice
Conteúú do
Páú giná
Resumo...........................................................................................................................................iii
1.Introdução.....................................................................................................................................4
1.1.Objectivos..................................................................................................................................4
1.2.Metodologia...............................................................................................................................5
2.Conceitos básicos..........................................................................................................................5
2.1.Inclusão......................................................................................................................................5
2.2.Educação inclusiva....................................................................................................................5
2.3.Deficiência intelectual...............................................................................................................5
4.1.Superdotado.............................................................................................................................10
4.3.Identificação do superdotado...................................................................................................10
4.4.Estratégias de ensino................................................................................................................11
5.Conclusão...................................................................................................................................12
Bibliografia....................................................................................................................................13
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Resumo
O presente trabalho, resulta de uma pesquisa feita sobre alunos com necessidades educativas
especiais intelectuais. Começa com breves conceitualizações, onde são apresentadas diversas
perspectivas teóricas de diferentes pensadores com o objectivo de contextualizar o tema em
questão. Apresenta-se uma visão específica daquilo que são os sinais de alerta da deficiência
intelectual e superdotação intelectual, as causas, a classificação e as características específicas
deste grupo alvo. O trabalho trata em seguida das particularidades da atenção aos alunos com
necessidades educativas intelectuais na escola inclusiva levando em consideração que é do
direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à educação
tendo em conta que esta é um direito constitucional.
Palavras-Chave: Necessidade Educativa Especial, Deficiência mental, Superdotação.
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1.Introdução
A deficiência intelectual é um enorme desafio para a educação na escola regular e para a
definição do conceito de apoio educativo especializado, pela própria complexidade que a
envolve e pela grande quantidade e variedade de abordagens que podem ser utilizadas para o
entender.
1.1.Objectivos
Geral
Específicos
1.2.Metodologia
O presente trabalho é fruto de pesquisa de obras que versão sobre assuntos abordados
devidamente citados no texto ena bibliografia geral, análise de informações e debates no seio
do grupo tendo culminado com a compilação de informações e produção final do trabalho.
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2.Conceitos básicos
2.1.Inclusão
Segundo CARNEIRO (2012:82), é um esforço de mudança e melhoria da escola regular, de
forma a proporcionar a todos as melhores condições de aprendizagem, sucesso e participação,
na base das circunstâncias específicas de cada um.
O autor acima faz perceber que a inclusão pressupõe uma escola que se ajuste a todas as
crianças, em vez de esperar que uma determinada criança com deficiências se ajuste a escola.
2.2.Educação inclusiva
Educação inclusiva significa proporcionar a todos os alunos, sem excepção, a igualdade de
oportunidades e direitos na educação, independentemente da sua origem, da sua condição
física e psicológica e da sua capacidade de aprendizagem, para que todos tenham a
oportunidade de usufruir dos serviços educativos de qualidade, próximo da sua residência, de
forma a poderem preparar-se para uma vida futura o mais autónoma e produtivamente
possível (GLAT, 2007).
O conceito deste autor remete nos a ideia de que a educação inclusiva só pode ser conseguida
por meio de um ambiente de aprendizagem escolar que tenha altas expectativas a respeito de
seus alunos, que seja seguro e acolhedor e que entenda a diferença como um factor positivo.
2.3.Deficiência intelectual
De acordo com MENDES (2010:23), é uma deficiência intelectual é uma deficiência
caracterizada por limitações significativas tanto no plano intelectual como no comportamento
adaptativo.
Uma pessoa com necessidades especiais é aquela com uma falta ou uma restrição de
capacidade para executar actividades, tarefas, habilidades e comportamentos na forma
considerada normal para a maioria dos seres humanos.
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a) Causas Pré-Natais: Que tem lugar desde a concepção até o início do trabalho de parto,
como:
Desnutrição materna;
Má assistência à mãe;
Doenças infecciosas como a sífilis, rubéola ou toxoplasmose;
Toxicidade derivada do alcoolismo, consumo de drogas, efeitos secundários de
medicamentos, poluição ambiental ou tabagismo;
Motivos genéticos tais como alterações cromossómicas (como o Síndrome de Down e
o Síndrome de Matin Bell) ou alterações génicas (como Síndrome de Williams ou
esclerose tuberosa).
b) Causas Peri-Natais: Que tem lugar desde o início do trabalho de parto até o 30.º dia de
vida do bebé. Podem ser:
c) Causas Pós-Natais: Que vão incidir desde 30.º dia de vida até o final da adolescência.
Podem ser derivadas de:
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Registam problemas, no que respeita à memória a curto prazo: o que faz com que o
processo de aquisição de competências e de aprendizagem sejam bastante mais
morosos, sendo por isso necessário recorrer diariamente à repetição, devido à
dificuldade destas crianças se recordarem do que lhes foi dito e ensinado no dia
anterior;
São incapazes de fazer generalizações a partir das situações de aprendizagem: pelo
que demonstram muita dificuldade em aplicar o que aprendem, a situações do
quotidiano;
Exibem comportamentos infantis: característicos de crianças mais pequenas e de
forma geral, expressam as suas emoções de forma infantil;
A criança com deficiência intelectual deve ser estimulada e deve ser submetida diariamente a
experiências enriquecedoras, visto que a ausência deste tipo de vivências e contactos podem
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O aluno deficiente intelectual geralmente precisa de muita prática até conseguir assimilar um
conteúdo. O professor não deve ficar preocupado em seguir o currículo, mas sim em respeitar
o ritmo do aluno. Também não deve dar exercícios infantis a adolescentes ou exercícios fáceis
demais para o aluno. Deve-se procurar dar a ele uma actividade relativamente fácil, e, aos
poucos, aumente a dificuldade. Caso verificar-se que o aluno não está conseguindo realizar os
exercícios, o professor deve voltar a lições mais fáceis, até que o aluno sinta-se pronto para
novos desafios, que precisam ser dados, de acordo com o ritmo do aluno (MINETTO,
2008:45).
3.5.Grupos de estudo
Além de todos estes cuidados, é fundamental que o aluno com deficiência intelectual participe
também de actividades que envolva os demais alunos da classe, como trabalhos em duplas e
grupos, afinal, incluir é aceitar e permitir ao aluno interagir com os demais.
4.1.Superdotado
De acordo com OLIVEIRA (2008), faz referência a uma pessoa que possui capacidade mental
significativamente acima da média.
De acordo com MENDES (2010), cada criança é diferente e reage de forma diferente aos
estímulos tanto em casa quanto na escola. Apesar disso, alguns aspectos podem ser
evidenciados na interacção com indivíduos superdotados, como:
4.3.Identificação do superdotado
Segundo GLAT (2007), a superdotação é identificada através de dois testes fundamentais que
são: o teste de Q.I (quociente de inteligência) e o teste de WAIS.
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a) O teste de Q.I. (quociente de inteligência): foi feito para medir a inteligência, mas não é
exacto e não pode avaliar todas as áreas de alto desempenho que a pessoa tem, por isso não é
adequada a avaliação de superdotação apenas com o teste, que é uma medida consagrada.
b) O teste WAIS: que é o mais utilizado, se considera superdotado o indivíduo que apresente
um resultado a partir de 130 de QI, com o desvio padrão de 15 pontos, isso seria os 2% mais
elevados.
4.4.Estratégias de ensino
5.Conclusão
O aluno com deficiência intelectual tem dificuldade em construir os seus conhecimentos
como os outros e em demonstrar as suas capacidades cognitivas, principalmente nas escolas
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Bibliografia
BATISTA, M. Inclusão escolar e deficiência intelectual: análise da interacção social entre
companheiros. Estudos de Psicologia, 2008.
GLAT, R.; Educação Inclusiva & propostas que se complementam no contexto da escola
aberta à diversidade. Revista do Centro de Educação, 2007.
PORTA. W. Prática pedagógica aos educandos com Deficiência Intelectual numa escola de
Ensino Fundamental com alto IDEB. São Carlos, 2015