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SIST EM A I N T E GR A DO

DE BIBLIOTECAS

Normalização e
Apresentação de
Trabalhos Científicos
e Acadêmicos

UNIVERSIDADE FEDERAL
DO ESPÍRITO SANTO
Editora da Universidade Federal do Espírito Santo (Edufes)
Editora filiada à Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu)
Av. Fernando Ferrari, 514 - Campus de Goiabeiras
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Agda Felipe Silva Gonçalves, Cleonara Maria Schwartz, Eneida Maria Souza Mendonça, Giancarlo Guizzardi,
Gilvan Ventura da Silva, Glícia Vieira dos Santos, José Armínio Ferreira, Julio César Bentivoglio, Maria Helena
Costa Amorim, Ruth de Cássia dos Reis, Sandra Soares Della Fonte

Autoria, revisão técnica e atualização | Maria Luiza Loures Rocha Perota, Isabel Cristina Louzada Carvalho,
Angela Maria Beccalli
Revisão de Texto | Denise Portela de Azambuja, Fernanda Scopel Falcão, Jussara Rodrigues
Projeto Gráfico e Diagramação | Ana Elisa Poubel
Foto da Capa | David Protti
Revisão Final | As autoras

Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)


(Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo, ES, Brasil)

Universidade Federal do Espírito Santo. Biblioteca Central.


U58n Normalização e apresentação de trabalhos científicos e
acadêmicos / Universidade Federal do Espírito Santo, Biblioteca
Central. - 2. ed. - Vitória, ES : EDUFES, 2015.

92 p. : il. ; 21 cm

Título anterior: Normalização e apresentação de trabalhos


científicos e acadêmicos : guia para alunos, professores e
pesquisadores da UFES.

Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-7772-274-7

1. Normalização. 2. Redação técnica. I. Título.

CDU: 001.816

Todos os direitos autorais estão reservados pelo Certificado de Registro emitido pela Biblioteca Nacional.
Sua reprodução sem autorização constitui violação à Lei nº 9.610/98.
© 2012 Maria Luiza Loures Rocha Perota, Isabel Cristina Louzada Carvalho e Angela Maria Beccalli
UFES. Biblioteca Central.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras - 29075-910 - Vitória - ES
Home page: www.bc.ufes.br
Universidade Federal do Espírito Santo
Biblioteca Central

Normalização e Apresentação de
Trabalhos Científicos e Acadêmicos

2ª edição

Vitória, 2015
- SUMÁRIO DA 2ª EDIÇÃO (2014) -

Apresentação da 1ª edição................................................................. 9
Apresentação da 2ª edição ............................................................... 12
1 INTRODUÇÃO ......................................................................... 13
2 ESTRUTURADO TRABALHO ................................................. 15
2.1 ELEMENTOSEXTERNOS........................................................... 16
2.1.1 Capa ......................................................................................... 16
2.1.2 Lombada .................................................................................. 16
2.2 ELEMENTOSPRÉ-TEXTUAIS.................................................... 16
2.2.1 Folha de rosto .......................................................................... 17
2.2.2 Folha de aprovação ................................................................ 18
2.2.3 Dedicatória, agradecimentos e/ou epígrafe....................... 18
2.2.4 Resumo.................................................................................. 18
2.2.5 Listas de ilustrações, de tabelas, de abreviaturas, de
siglas e/ou de símbolos......................................................... 19
2.2.6 Sumário................................................................................. 20
2.3 ELEMENTOSTEXTUAIS .......................................................... 21
2.3.1 Texto ....................................................................................... 21
2.3.1.1 Introdução .............................................................................. 22
2.3.1.2 Desenvolvimento ................................................................... 22
2.3.1.3 Conclusão .............................................................................. 22
2.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS .................................................. 22
2.4.1 Referências .............................................................................. 23
2.4.2 Glossário ................................................................................. 23
2.4.3 Apêndices e/ou Anexos ..................................................... 24
3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO ................... 26
3.1 FORMATO............................................................................ 26
3.2 PAGINAÇÃO......................................................................... 27
3.3 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA ............................................ 28
3.4 SIGLAS...................................................................................... 30
3.5 EQUAÇÕES E FÓRMULAS................................................ 30
4 USO DE CITAÇÕES ............................................................ 31
4.1 DEFINIÇÃO E TIPOS DE CITAÇÃO ...................................... 31
4.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ........................... 31
4.2.1 Citação direta ...................................................................... 32
4.2.2 Citação indireta ................................................................. 37
4.2.3 Citação de citação.............................................................. 38
4.2.4 Outras situações aplicáveis na estrutura de citações ....... 39
4.3 SISTEMADE CHAMADA....................................................... 43
4.3.1 Sistema autor-data............................................................. 43
4.3.2 Sistema numérico............................................................... 49
4.4 NOTAS DE RODAPÉ ........................................................... 50
4.4.1 Chamada numérica no texto .............................................. 50
4.4.2 Localização e apresentação gráfica.................................. 51
4.4.3 Formas de apresentação................................................... 52
4.4.4 Uso de expressões latinas................................................. 53
5 APRESENTAÇÃO DE TABELAS E ILUSTRAÇÕES ........... 58
5.1 TABELAS............................................................................... 58
5.2 ILUSTRAÇÕES.................................................................... 60
REFERÊNCIAS ................................................................... 62
APÊNDICES…............................................................................ 65
APÊNDICE A – Estrutura de Trabalho Acadêmico ….................. 66
APÊNDICE B – Estrutura de Tese e Dissertação.....…............... 67
APÊNDICE C – Modelo de Capa.…........................................ 68
APÊNDICE D – Modelo de Lombada....…............................. 69
APÊNDICE E – Folha de Rosto de Trabalho Acadêmico......… 70
APÊNDICE Ea – Exemplos de Notas de Trabalhos Acadêmicos... 71
APÊNDICE F – Modelo de Ficha Catalográfica....…............. 72
APÊNDICE G – Modelo de Folha de Aprovação...…............ 73
APÊNDICE H – Modelo de Dedicatória............….................. 74
APÊNDICE I – Modelo de Epígrafe.............…........................ 75
APÊNDICE J – Modelo de Resumo.........…............................ 76
APÊNDICE L – Modelo de Abstract.......…............................. 77
APÊNDICE M – Modelo de Lista de Fotografias...…............. 78
APÊNDICE N – Modelo de Lista de Gráficos..…................... 79
APÊNDICE O – Modelo de Lista de Tabelas.........…............. 80
APÊNDICE P – Modelo de Lista de Siglas..........…............... 81
APÊNDICE Q – Modelo de Sumário...........…......................... 82
APÊNDICE R – Modelo de Índice...................…...................... 83
APÊNDICE S – Modelo de Lista com Sugestões de Leitura... 84
APÊNDICE T – Modelo de Formatação de Folha e de Texto ….... 85
APÊNDICE Ta – Modelo de Formatação de Página e de Texto... 86
APÊNDICE U – Forma de Numeração das Folhas..….......... 88
APÊNDICE V – Modelo de Apresentação de Tabelas..….......... 89
APÊNDICE Va – Modelo de Apresentação de Tabelas em mais
de uma Página.…............................................ 90
APÊNDICE X – Modelo de Apresentação de Ilustrações...... 91
9

- APRESENTAÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO -

Ainda no final da década de 80, consolidamos parte de nossa experiência


profissional e docente no estudo das normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), especificamente as da área de informação.
Com isso, buscamos participar das consultas públicas abertas pela ABNT,
dos debates e discussões que acontecem no âmbito das instituições e
entre os profissionais que utilizam tais normas, além de nos dedicarmos
à análise comparativa das normas quando são reeditadas. Tal atitude nos
impulsiona a um processo de atualização constante, o que nos permite
socializar os avanços e, às vezes, os retrocessos com o público que
utiliza a presente publicação.
Desde a primeira edição, em 1995, assumimos o compromisso de manter
nossas obras afinadas com os anseios de seus leitores e com as alterações
promovidas pela ABNT. Nessa perspectiva, estamos lançando uma nova
edição da obra Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e
Acadêmicos que, pelos questionamentos que vinha provocando sobre a
abrangência de sua aplicabilidade, “perdeu” o subtítulo “guia para alunos,
professores e pesquisadores da UFES”, considerando que seu conteúdo
apresenta uma interpretação das normas da ABNT, respeitando sempre
seus princípios norteadores e tornando a sua aplicação menos técnica ou
árida. Além disso, nossas obras, em momento algum, refletem regras,
padrões e/ou posturas emergentes de instâncias regulamentadoras no
âmbito da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Entretanto, é com orgulho que afirmamos nossa estreita ligação com
a Universidade, já que parte do grupo responsável pelos estudos aqui
socializados integra ou integrou a equipe da UFES, bem como o respaldo
do seu Sistema Integrado de Bibliotecas para editar esta obra, ao qual
cedemos, por tempo determinado, os direitos autorais para publicação.
Este novo título que começa a circular em 2006 incorpora as alterações
efetuadas pela ABNT que passaram a vigorar a partir de janeiro do
corrente ano, entre as quais destacamos: adoção de entrelinha com padrão
1,5 para uso no texto (reivindicação antiga da comunidade acadêmica e
10

científica brasileira); exclusão da previsão de notas no final dos capítulos


ou trabalho, mantendo somente as de rodapé; simplificação da forma
de indicar equações e fórmulas; e uniformidade da fonte menor que a
do texto para os diversos recursos adotados na editoração dos variados
tipos de trabalhos acadêmicos. No decorrer da obra, você encontrará tais
alterações registradas.
Evidenciamos ainda a publicação de uma nova NBR, a 15287:2005,
que “[…] estabelece os princípios gerais para apresentação de projetos
de pesquisa”, válidos a partir de janeiro de 2006 (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005). Apesar da importância
e utilidade desse conteúdo, a NBR 15287 apenas reafirma os aspectos que
já constam de outras NBRs, não eliminando a necessidade de consulta a
obras sobre metodologia da pesquisa.
Reafirmamos aqui as atitudes já aplicadas em momentos anteriores,
quais sejam:

• incluir novos itens e exemplos, a partir das demandas que


emergem das comunidades que adotam esta publicação como um
consultor silencioso;

• buscar adequação aos padrões que, com o passar do tempo, estão


sendo consolidados pela comunidade técnico-científica brasileira,
quer pelo processo de melhor compreensão das normas, quer por
sua atualização;

• consultar bibliotecários que atuam em diversas áreas, por


exemplo, a jurídica, especificamente da Procuradoria da República
no Estado do Espírito Santo e Tribunal de Contas do Estado do
Espírito Santo, no sentido de explicitar orientações em conformidade
com o fazer desses profissionais; e

• alertar todos para o fato de que, na normalização de livros, deve


ser adotada a NBR 6029:2006, e de periódicos, a NBR 6021:2003.
11

Decidimos também manter o esclarecimento sobre uma questão reincidente


– o emprego do termo normalização ou normatização –, já que a própria
ABNT esclarece que o substantivo normatização não consta do Vocabulário
Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras, nem
tampouco do Vocabulário de Terminologia Técnica (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004).
Em consulta ao Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio
Buarque de Holanda Ferreira, uma das principais obras de referência de
nossa língua, encontramos o verbo normalizar, com a definição de “[…]
submeter a norma ou normas; padronizar […]” e normatizar, como “[…]
estabelecer normas para […]”. Em ambos os verbetes, constatamos a
remissiva para comparação das definições (FERREIRA, 1999, p. 1415).
Sendo assim, acompanhamos a decisão da ABNT, que adota a palavra
normalização, quer por sua aceitação pelos organismos mundiais de
normalização, quer por seu uso consagrado no Brasil há mais de meio século,
quer, ainda, por considerá-la a que melhor se enquadra na tarefa de submeter
a norma, ou seja, padronizar documentos, produtos, serviços e sistemas
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004).

Maria Luiza Loures Rocha Perota


Isabel Cristina Louzada Carvalho
Angela Maria Beccalli

Vitória, agosto de 2006.


12

- APRESENTAÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃO -

Mais uma vez, com imenso prazer, reforçamos e cumprimos o


compromisso de manter nossa obra atualizada quanto à aplicação das
normas da ABNT naquilo que tange a estrutura de um texto científico,
não importando o nível – graduação ou pós-graduação –, e também
afinada com os anseios de seus leitores e da comunidade acadêmica,
independentemente da Instituição de Ensino Superior.
Talvez indaguem o motivo da demora em produzirmos esta segunda
edição. Aí vai a explicação: aguardávamos a reformulação da NBR
6023, que está em andamento desde 2012, para que também fosse feita
a atualização da obra Normalização de referências: NBR 6023:2002, de
nossa autoria e editada pelo Sistema Integrado de Bibliotecas da Ufes.
No entanto, até a presente data, a NBR 6023, que trata das questões
inerentes à elaboração de referências, não teve sua reformulação
concluída, não tendo sequer entrado em consulta pública. Então,
desistimos de esperar, pois não foram poucas as críticas e as solicitações
para que nossa publicação se mostrasse atualizada.
Nesta edição, incorporamos integralmente as alterações constantes de
todas as normas da ABNT que se aplicam ao trabalho acadêmico, tais
como: NBR 6027 – apresentação de sumário; NBR 6024 – apresentação
de numeração progressiva das seções de um documento; NBR 14724
– apresentação de trabalhos acadêmicos; e NBR 15287 – apresentação
de projetos de pesquisa. Assim, a errata anexada à primeira edição,
reimpressa a partir de 2011, perde seu sentido, pois a elaboramos apenas
com os aspectos mais relevantes da NBR 14724, publicada em 2011.

Maria Luiza Loures Rocha Perota


Isabel Cristina Louzada Carvalho
Angela Maria Beccalli

Vitória, junho de 2014.


13

- 1 INTRODUÇÃO -

Toda comunicação técnica e científica necessita ter uma apresentação


sistematizada para poder transmitir adequadamente seu conteúdo. A
originalidade de um trabalho não está na sua forma, mas no seu conteúdo,
que deve ser apresentado com uma linguagem clara e objetiva, sendo o
texto compreensível a qualquer pessoa com razoável cultura geral. Os
trabalhos comumente solicitados são:

Projetos de pesquisa: São documentos que explicitam as ações que


serão desenvolvidas durante um processo de pesquisa. Em geral,
devem especificar objetivos, justificativa e descrição da modalidade
da pesquisa, além dos instrumentos de coleta e análise de dados,
do cronograma e dos recursos humanos, financeiros e materiais
necessários à operacionalização da pesquisa (GIL, 2010). Embora a
NBR 15287:2011 especifique as normas estruturais de um projeto de
pesquisa, sugerimos consulta a obras sobre metodologia da pesquisa
para aprofundamento do assunto.

Trabalhos acadêmicos: São trabalhos que representam o resultado de


estudo e/ou pesquisa sobre um tema, exigidos por disciplina, módulo,
estudo independente, curso e programa.

Monografias: Dentro desta definição, podemos incluir os trabalhos de


conclusão de curso de graduação (TCC), que, em geral, são basicamente
uma revisão bibliográfica e, como tal, não geram novos conhecimentos.
Já as monografias apresentadas em cursos de pós-graduação
(especialização) requerem um grau maior de aprofundamento, tendo
um caráter mais crítico e investigativo sobre o conhecimento existente.

Teses e dissertações: São trabalhos resultantes de pesquisas


desenvolvidas em cursos de pós-graduação (doutorado e mestrado) e
defendidos publicamente.

• Tese: Contribuição inédita para o conhecimento e apresentada


14

para obtenção do grau acadêmico de doutor e dos títulos


universitários de livre-docente e professor titular.

• Dissertação: Destina-se à obtenção do grau acadêmico de


mestre e deve revelar capacidade de sistematização e domínio do
tema escolhido.

Toda a tipologia citada acima exige a orientação de um professor. Nos


trabalhos solicitados pelos cursos de pós-graduação, a titulação do
professor orientador deve ser de mestre para o nível de especialização, e
de doutor para mestrado e doutorado.
15

- 2 ESTRUTURA DO TRABALHO -

O formato da presente obra obedece à NBR 6029 (ASSOCIAÇÃO


BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006), que estabelece princípios
gerais para apresentação de livros e folhetos, por isso não deve ser usado
nem se aplica como exemplo para estruturação de trabalhos acadêmicos.

De acordo com a NBR 14724:2011, um trabalho acadêmico deve


obedecer à seguinte estrutura (APÊNDICES A e B):

Parte *Capa
externa
Lombada

*Folha de rosto
*Folha de aprovação
Dedicatória, Agradecimentos e/ou Epígrafe
Elementos
Resumo na língua vernácula e
pré-textuais
em língua estrangeira
Lista de ilustrações, de tabelas, de
abreviaturas, de siglas e/ou de símbolos
*Sumário
Parte
interna
*Introdução
Elementos
*Desenvolvimento textuais
*Conclusão

*Referências
Glossário Elementos
pós-textuais
Apêndice(s)
Anexo(s)
16

Obs.: Os elementos precedidos de asterisco (*) são essenciais


à publicação, mas, nos trabalhos acadêmicos apresentados em
disciplina, módulo, estudo independente, curso e programa, a folha
de aprovação não é necessária.

2.1 ELEMENTOS EXTERNOS

2.1.1 Capa

É um elemento externo e obrigatório.

Serve para proteger e dar melhor apresentação ao trabalho. A capa deve


conter o nome da instituição, do autor, o título e subtítulo do trabalho,
o local (da instituição de apresentação do trabalho) e ano de entrega
(depósito) (APÊNDICE C).

2.1.2 Lombada

É um elemento opcional.

A lombada deve ser apresentada de acordo com a NBR 12225:2004.


A identificação de autoria e o título do trabalho devem ser impressos
longitudinalmente e legíveis do alto para pé da lombada (APÊNDICE D).

2.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Os títulos dos elementos pré-textuais não são numerados e devem ser


centralizados.
17

2.2.1 Folha de rosto

É um elemento obrigatório.

Contém os elementos essenciais à identificação do trabalho, na seguinte


ordem (APÊNDICE E e Ea):

• nome do autor centralizado e situado na margem superior do


papel;

• título em destaque e centralizado na página; subtítulo (se


houver), precedido do título e separado dele por dois pontos;

• nota explicativa informa sobre o caráter acadêmico do


documento (trabalho acadêmico, trabalho de conclusão de curso,
monografia, dissertação, tese, etc.), o objetivo, o grau pretendido,
a unidade de ensino e a instituição onde foi apresentado, área de
concentração e o nome do orientador. Essa nota é transcrita com
espaçamento simples e alinhada a partir do centro da página para a
margem direita; e

• local (nome da cidade de apresentação do trabalho) e ano (de


entrega), ambos indicados ao pé da página.

Os elementos que compõem a folha de rosto devem ser distribuídos de


forma estética.

A NBR 14724:2011 especifica que a ficha catalográfica deve constar do


verso da folha de rosto, na parte inferior (APÊNDICE F).

Sua elaboração deve ser feita por profissional bibliotecário, em


conformidade com o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.
18

2.2.2 Folha de aprovação

É um elemento obrigatório, exceto para os trabalhos acadêmicos exigidos


em disciplinas, módulos, estudos independentes, entre outros.

Deve vir em folha distinta, contendo identificação de autoria, título do


trabalho, nota explicativa semelhante à da folha de rosto (com espaçamento
simples e alinhada a partir do centro da página), data de aprovação, o
nome completo e titulação dos membros da banca examinadora e as
instituições a que pertencem, com espaço para assinatura (APÊNDICE
G). O orientador deve ser identificado.

2.2.3 Dedicatória, agradecimentos e/ou epígrafe

São elementos opcionais apresentados em folhas distintas.

Dedicatória é geralmente um texto pouco extenso em que o autor dedica


a obra ou presta homenagem a alguém (APÊNDICE H).

Agradecimentos devem vir após a folha de aprovação ou a dedicatória


em teses e dissertações ou após a folha de rosto nos demais trabalhos. Só
devem ser feitos a pessoas ou instituições que contribuíram de alguma
forma para a realização do trabalho.

Epígrafe é a citação de um pensamento relacionado com o escopo da


obra, seguida da indicação de autoria, em conformidade com a NBR
10520:2002. Pode aparecer apensa no início da obra, bem como no início
das partes principais e/ou capítulos do trabalho (APÊNDICE I).

2.2.4 Resumo

É um elemento obrigatório.
O resumo apresenta de modo conciso o conteúdo do texto, destacando
os aspectos mais importantes, o objetivo, a metodologia, os resultados
19

e as conclusões do trabalho. Deve ocupar apenas um parágrafo, não


ultrapassando 500 palavras. Os verbos devem ser usados na terceira
pessoa do singular e na voz ativa. O padrão da entrelinha no resumo
deve ser 1,5 (APÊNDICE J).

Deve-se evitar o emprego de frases negativas, símbolos, fórmulas


que não sejam de uso corrente, bem como de comentários, críticas e
julgamento pessoal do resumidor. Devem-se evitar também palavras e/
ou expressões supérfluas como: “O presente trabalho…”; “O autor do
trabalho descreve…”.

O resumo escrito na mesma língua do texto deve figurar em folha


separada. Versões em outras línguas são, tradicionalmente, localizadas
após a folha do resumo na língua original, em folhas distintas, usando-
se os seguintes cabeçalhos: Summary ou Abstract (inglês), Résumé
(francês), Resumen (espanhol), Riassunto (italiano) e Zusammenfassung
(alemão) (APÊNDICE L).

Em todos os casos, as palavras-chave devem constar logo abaixo do


texto do resumo, antecedidas da expressão “Palavras-chave”, separadas
entre si por ponto (.) e finalizadas também por ponto.

2.2.5 Listas de ilustrações, de tabelas, de abreviaturas, de siglas e/ou


de símbolos

São opcionais, entretanto recomenda-se listar os elementos acima quando


o número de itens por tipologia for superior a cinco.

As listas de ilustrações e de tabelas são as relações desses itens, numerados


em algarismos arábicos, na ordem em que aparecem no texto.

Para os diversos tipos de ilustrações (desenhos, esquemas, figuras,


fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas,
quadros, retratos, etc.), é recomendável compor listas separadas
(APÊNDICES M, N e O).
20

Na composição dessas listas (ilustrações e tabelas), cada item deve


ser identificado por seu nome específico, número, travessão, título e
respectivo número da página.

Lista de abreviaturas e de siglas é a relação alfabética das abreviaturas e


siglas usadas no texto, seguidas da expressão correspondente por extenso
(APÊNDICE P).

Lista de símbolos é a relação desses itens com seu respectivo significado,


obedecendo à ordem em que os símbolos aparecem no texto.

Recomenda-se que as listas mencionadas nessa seção sejam apresentadas


em folhas próprias, havendo a possibilidade de elaboração de lista única
para os diversos tipos de ilustração, exceto a de tabelas, conforme
preconiza a NBR 14724:2011.

2.2.6 Sumário

É um elemento obrigatório.

É a enumeração das divisões do trabalho, na mesma ordem e grafia em


que se sucedem no corpo do texto, seguidos da respectiva paginação.
Deve ser iniciado no anverso da folha como último elemento pré-textual,
e seu título (SUMÁRIO) deve estar centralizado.

O sumário deve indicar, para cada divisão e subdivisão, os seguintes dados:

• o respectivo indicativo da seção, quando houver;

• o título; e

• o número da folha, ou página, alinhado à margem direita e ligado


ao título por linha pontilhada.
21

Se for utilizada a numeração progressiva na apresentação do trabalho


(NBR 6024:2012), os indicativos das seções devem também aparecer no
sumário, à esquerda do título de cada parte (ver seção 3.3 nesta obra).

Os títulos, subtítulos e alíneas das seções e os elementos pós-textuais


devem ser alinhados pela margem mais extensa do indicativo numérico.

Destacam-se gradativamente os títulos das seções (primárias, secundárias,


etc.) utilizando-se os recursos de caixa-alta ou versal, negrito, itálico e
outros, conforme NBR 6024:2012 (APÊNDICE Q).

Recomenda-se que se use o mesmo destaque tipográfico para o título das


seções tanto no sumário como no texto.

De acordo com a NBR 6027:2012, obras em mais de um volume devem


apresentar o sumário completo do trabalho em cada um dos volumes.

É importante não confundir SUMÁRIO com ÍNDICE (APÊNDICE


R). Este último é a relação detalhada dos assuntos, nomes de pessoas,
nomes geográficos e outros, geralmente em ordem alfabética, e deve ser
apresentado ao final da obra.

2.3 ELEMENTOS TEXTUAIS

2.3.1 Texto

É a parte do trabalho em que o assunto é apresentado e desenvolvido.

O raciocínio lógico desenvolvido em um trabalho deve ser escrito dentro


de uma estrutura formal de apresentação das partes fundamentais de
um texto: introdução, corpo (também chamado de “desenvolvimento”)
e conclusão. O texto pode ser dividido em seções e capítulos, se isso
contribuir para maior clareza na apresentação do assunto. No caso de o
trabalho ser dividido em seções, a NBR 6024:2012 deverá ser consultada.
22

2.3.1.1 Introdução

Consiste na apresentação do tema e explicação de como foi desenvolvido:


objetivo, métodos e procedimentos seguidos, assinalando-se a
relevância do trabalho.

Em monografias, dissertações e teses, é indispensável a inclusão


da Revisão de Literatura, em capítulo próprio ou incorporada à
introdução. Nessa parte, o autor apresenta um histórico do assunto
abordado, demonstrando conhecimento da literatura básica sobre o tema,
resumindo os resultados de pesquisas feitas por outros autores com o
objetivo de situar o estudo no contexto geral do conhecimento. Todos os
autores citados devem constar nas referências.

2.3.1.2 Desenvolvimento

É o corpo do trabalho. É estruturado de acordo com a conveniência de


desenvolvimento lógico e claro do assunto. O tema é explicado, discutido;
os problemas são classificados, definidos e/ou demonstrados.

2.3.1.3 Conclusão

Avalia e apresenta os resultados obtidos e pode sugerir ideias e abordagens


novas para serem consideradas em outros trabalhos da área.

2.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os títulos dos elementos pós-textuais não são numerados e devem ser


centralizados.
23

2.4.1 Referências

Consiste na relação, em ordem alfabética e/ou numérica, das obras


efetivamente mencionadas na elaboração do trabalho, conforme a NBR 6023
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a, p. 20).

As fontes mencionadas em nota de rodapé devem ser incluídas na seção de


referências, exceto as que indicam os dados obtidos por informação verbal.

Considerando que a produção de um trabalho acadêmico,


independentemente de sua tipologia, demanda a leitura de outras fontes
que vão além daquelas indicadas na seção “Referências”, sugerimos a
elaboração de uma lista dessas obras se houver mais de cinco itens a
serem informados. Essa lista deve ser incluída na estrutura do trabalho
como apêndice, ficando seu título a critério do autor, podendo ser:
“Sugestões de Leitura Sobre o Tema”, “Leitura Complementar Sobre o
Tema”, etc. (APÊNDICES S).

As referências devem ser elaboradas de acordo com a NBR 6023:2002


da ABNT (para mais detalhes ver a obra Normalização de Referências:
NBR 6023:2002, publicada pela Biblioteca Central da Ufes).

Não confundir com bibliografia, que é a relação alfabética, cronológica


ou sistemática de documentos sobre determinado assunto ou autor.

2.4.2 Glossário

É um elemento opcional.

É a relação de palavras, em ordem alfabética, de uso restrito, empregadas


no texto e acompanhadas das respectivas definições.
24

2.4.3 Apêndices e/ou Anexos

São elementos opcionais.

Material suplementar julgado de possível interesse para consulta durante


a leitura do texto, não sendo, porém, parte integrante do trabalho.

A NBR 14724:2011 denomina APÊNDICE o material elaborado pelo


próprio autor do trabalho e ANEXO o material que não foi elaborado
pelo autor do trabalho. No entanto, os principais dicionários da língua
portuguesa consideram essas expressões como sinônimas.

Caso haja mais de um, cada anexo ou apêndice é indicado, em letras


maiúsculas, pelo termo ANEXO ou APÊNDICE, seguido da letra de
ordem e travessão.

Ex: APÊNDICE A – Modelo de Folha de Rosto de Tra-


balho Acadêmico
ou
ANEXO A – Mapas

A numeração das folhas dos apêndices ou anexos é sequencial à do texto.

Se, devido à quantidade de anexos e/ou apêndices, for necessário


constituir um volume independente do texto, a paginação desse volume
também será sequencial à do texto.

No corpo do texto, são citados entre parênteses, em letras maiúsculas,


seguidos da letra de ordem correspondente, ou inseridos no texto sem
o uso de parênteses.
25

Ex: “[…] os dados (APÊNDICE A) estão tabulados de acordo


com as normas existentes”.

Ex: “[…] no APÊNDICE A está exemplificada a tabulação de


dados […]”.
26

- 3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO -

3.1 FORMATO

Os textos devem ser digitados no formato A4 (210 x 297 mm), em


cor preta, sendo facultativo o uso de outras cores para ilustrações. Se
impresso, utilizar papel branco ou reciclado, no mesmo formato.

Todo texto deve ser digitado usando espaçamento 1,5 para entrelinhas,
inclusive para o resumo e suas versões em língua estrangeira (ver 2.2.4).

Nas citações diretas separadas do texto (com mais de três linhas), nas
notas de rodapé, nas referências, nas legendas de ilustrações e tabelas, na
ficha catalográfica, nas notas explicativas da folha de rosto e da folha de
aprovação, o espaçamento deve ser simples.

As referências devem ser separadas entre si por um espaço simples


em branco.

De acordo com a NBR 14724 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE


NORMAS TÉCNICAS, 2011a), todos os elementos pré-textuais devem
ser iniciados no anverso de uma folha, exceto a ficha catalográfica, que
ficará posicionada no verso da folha de rosto.

Os elementos textuais e pós-textuais podem ser digitados em ambos os


lados das folhas (anverso e verso). Se for usado apenas um lado da folha
(anverso), as margens são:
- 3 cm na margem superior e esquerda; e
- 2 cm na margem inferior e direita.

Se forem usados ambos os lados das folhas, observar que as margens do


verso da folha serão alteradas para:
27

- 3 cm na margem superior e direita; e


- 2 cm na margem inferior e esquerda.

Na folha de rosto e na de aprovação, a nota explicativa deve ser alinhada


a partir do centro da página para a margem direita.

Na digitação de todo o texto, usa-se, preferencialmente, a fonte Arial 12.

Nas citações diretas com mais de três linhas, notas de rodapé, numeração
das folhas ou páginas e legendas das ilustrações e tabelas, usa-se fonte
menor que a do texto, por exemplo, Arial 10.

Os parágrafos podem ser iniciados rente à margem esquerda, sem recuo,


em todo o texto, sendo separados entre si por um espaçamento maior
(recurso existente em editores de texto).

Os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto por um


espaço em branco entre as linhas de 1,5, mantendo-se a mesma forma de
espaçamento para o título da seção seguinte.

A exemplificação das recomendações desta seção está representada nos


APÊNDICES T e Ta.

Os títulos dos elementos pré-textuais – dedicatória, agradecimentos,


lista de ilustrações, de tabelas, de abreviaturas e sumário – bem como
os pós-textuais – referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) –, por não
serem numerados, devem ser dispostos de forma centralizada na folha
(APÊNDICE J, L e R).

3.2 PAGINAÇÃO

Considerando que uma folha é composta de duas páginas (anverso e


verso) e que os trabalhos acadêmicos, em geral, são impressos apenas no
anverso, o documento em questão será constituído de folhas.
28

A contagem das folhas começa a partir da folha de rosto, mas a numeração


só aparece na primeira folha do texto.

A numeração das folhas do texto e das folhas pós-textuais é feita em


algarismos arábicos, localizados do lado direito da extremidade superior
da folha (APÊNDICE U).

No caso de haver mais de um volume, a numeração das folhas deve


obedecer a uma sequência única, do primeiro ao último volume.

A numeração das folhas dos apêndices ou anexos é sequencial à do texto.

Na digitação do texto, a NBR 14724:2011 torna opcional o uso do anverso


e verso das folhas. Nesse caso, o número indicativo das páginas deve ser no
canto superior direito para anverso e no canto superior esquerdo para o verso.

3.3 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

As partes do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) devem


ser numeradas progressivamente em algarismos arábicos de acordo
com a NBR 6024:2012 da ABNT, subdividindo-se o texto até a seção
quinária, no máximo.

O indicativo da numeração progressiva precede o título de cada seção,


ou a primeira palavra do texto se não houver título próprio. Deve ser
alinhado à margem esquerda, separado por um espaço.

As seções primárias devem ser iniciadas em folhas distintas.

Os títulos das seções são destacados gradativamente, usando-se


racionalmente os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa-
alta ou versal, etc. Deve ser mantida a mesma forma de grafia dos títulos
das seções no sumário e no texto.
29

Quando for necessário subdividir uma seção usando alíneas, os itens


devem ser precedidos de letras minúsculas, seguidas de parênteses.

A disposição dessas alíneas no texto obedece às seguintes regras:

• o trecho do texto que antecede as alíneas terminará com dois


pontos (:);

• as alíneas devem ser iniciadas com letra minúscula e encerradas


por ponto e vírgula (;), exceto a última, que será encerrada por ponto
(.);

• a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a


primeira letra do seu próprio texto;

• o texto da alínea deve terminar em dois pontos (:), se houver


subalínea; e

• podem ser usadas as conjunções “e”/“ou” na ligação entre os


textos da penúltima e última alínea.

Ex: 1 SEÇÃO PRIMÁRIA


1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção terciária
a) alínea:
- subalínea
b) alínea;
c) alínea.
1.1.1.1 Seção quaternária
1.1.1.1.1 Seção quinária
30

3.4 SIGLAS

Na primeira vez em que a sigla for usada, coloque seu significado por
extenso e, a seguir, a sigla entre parênteses.

Ex: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

3.5 EQUAÇÕES E FÓRMULAS

Quando inseridas na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma


entrelinha maior que comporte seus elementos. Se forem destacadas em
parágrafo próprio, podem ser numeradas. Na necessidade de numerá-las,
o indicativo numérico deve ser em algarismos arábicos, entre parênteses
e alinhado na margem direita.
Ex:

P3 (1975) = 352.724 + 2,5 • 331.184 + 2,5 (2,5 – 1) • 219.938 +


2!

+ 2,5 (2,5 – 1) (2,5 – 2) • (-191.100)


3!
(1)





∆I= ƒ ( x, + ∆ ) dx - f (x, ) dx
a a



= [ ƒ ( x, + ∆ ) - f (x, ) ] dx
a
31

- 4 USO DE CITAÇÕES -

4.1 DEFINIÇÃO E TIPOS DE CITAÇÃO

É a menção, no texto, de informação colhida de outra fonte (escrita ou


oral), para esclarecimento do assunto em discussão ou para ilustrar ou
sustentar o que se afirma.

As citações podem ser:

• citação direta – quando é feita a transcrição literal de palavras


ou trechos de autores;

• citação indireta (paráfrase) – citação livre do texto, quando


ocorre a reprodução de ideias, sem haver transcrição das próprias
palavras do autor consultado;

• citação de citação – transcrição direta ou indireta de um texto a


partir de outra fonte, isto é, não se teve acesso ao original.

4.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

A toda citação é indispensável a identificação imediata da fonte de onde


foi retirada. A identificação da fonte pode aparecer:

• incluída no texto;
• em nota de rodapé; e/ou
• remetendo às referências no final do texto ou dos capítulos.

A NBR 10520:2002 não contempla esse último tipo de identificação


da fonte, apesar de ser muito usado pela comunidade científica e
32

acadêmica, principalmente na forma de comentários, esclarecimentos e/


ou explicações, além de gerar menos transtornos que a nota de rodapé.

Existem formas diversificadas para essas chamadas. Contudo,


o pesquisador deverá adotar uma única forma para que haja
uniformidade de procedimentos.

A NBR 10520 prevê que a indicação de autoria ou de título nas citações no


decorrer da frase deve ter apenas a inicial em letras maiúsculas. No caso
de serem indicados entre parênteses, esses elementos devem ser todos
em letras maiúsculas (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2002b).

Ex: Segundo Cunha e Matos (1992, p. 50)…

ou

…(CUNHA; MATOS, 1992, p. 50).

4.2.1 Citação direta

Corresponde ao original em redação, ortografia e pontuação.

A citação direta de até três linhas deve vir inserida no texto e entre aspas
duplas. Caso o trecho transcrito já contenha expressões ou palavras entre
aspas, essas serão transformadas em aspas simples.

Quando o trecho citado não for início de parágrafo, deverá ser antecedido
de reticências entre colchetes […].
33

Ex: Os especialistas na área discutem que “[…] conceitos


fundamentais para o uso de sinalização indicam que a
sinalização ‘feita em casa’ mostra apenas boa-vontade”
(FIGUEIREDO, 1991, p. 108).

Se o texto citado for interrompido antes do ponto final do parágrafo,


deverá ser precedido de reticências entre colchetes […].

Ex: Segundo Carvalho e Rodrigues (2000, p. 15), “[…] é con-


senso que as tecnologias estão presentes em todos os se-
tores da sociedade […]”.

A citação direta com mais de três linhas aparece em parágrafo isolado,


iniciado 4 cm a partir da margem esquerda, com letra menor do que
a do texto original, com entrelinhas com espaço simples e sem aspas.
Recomendamos, nesse caso, o uso da fonte tamanho 10.

Ex: No mundo moderno,

[…] a tecnologia está tão avançada que podemos dis-


por de um computador para resolver nossos proble-
mas ‘caseiros’. Podemos também nos comunicar, na
hora que desejamos, via telefone, com o outro lado
do mundo. E, essas conquistas da ciência, da pesqui-
sa e da capacidade intelectual do ser humano faz com
que vivamos melhor (CORTEZ, 1985, p. 40).

Essa realidade vem transformando nossas vidas num ritmo,


às vezes, imperceptível.
34

Outras orientações a serem observadas:

a) Omissões de palavras

Havendo supressão de parte inicial, intermediária e/ou final do texto


citado, usam-se reticências entre colchetes […].

Ex: “A coleta de dados será feita através de entrevista […]


que dará a pesquisa um grau de confiabilidade e precisão”
(PEROTA et al., 1987, p. 18).

b) Omissões de parte de atos legislativos

Nos atos legislativos, a omissão é indicada usando-se reticências entre


colchetes […] em linha própria, logo abaixo do texto inicial.

Ex: Assim, dispõe a Constituição Federal de 1988, em seu art. 24


(incisos de VII a VIII) e art. 180 (BRASIL, 1988, p. 28, 123):
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito
Federal legislar concorrentemente sobre:
[…]
VII – proteção ao patrimônio histórico, cultural, ar-
tístico e paisagístico;
VIII – responsabilidade por dano ao meio ambiente,
ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico;
[…]
Art.180. A União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios promoverão e incentivarão o turismo
como fator de desenvolvimento social e econômico.
35

Ex: Das diretrizes definidas no art. 3º, da Resolução nº 2 (CON-


SELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 1988, p. 2), a
quinta foi selecionada como articuladora educação-turismo:
[…]
V – As escolas deverão explicitar, em suas propostas
curriculares, processos de ensino voltados para as re-
lações com a comunidade local, regional e plenária,
visando à interação entre educação fundamental e a
vida cidadã; os alunos, ao aprender os conhecimentos
e os valores da Base Nacional Comum e da Parte Di-
versificada, estarão também constituindo suas identi-
dades como cidadãos capazes de ser protagonistas de
ações responsáveis, solidárias e autônomas em rela-
ção a si próprios, às suas famílias e às comunidades.
[…]

c) Acréscimos, explicações ou comentários

Acréscimos e comentários às citações ou explicações sobre elas são


apresentados entre colchetes [ ].

Ex: “A igreja luterana de Domingos Martins [o mais antigo


templo protestante do Brasil, com torre] foi fundada no
ano de 1866” (HUGO, 1930, p. 25).

Se os acréscimos, explicações ou comentários não forem incluídos na


citação, o uso de colchetes é dispensado.
36

Ex: “A igreja luterana de Domingos Martins foi fundada no


ano de 1866” (HUGO, 1930, p. 25) e é o mais antigo tem-
plo protestante do Brasil, com torre.

d) Incorreções e incoerências

Quando aparecem no texto citado incorreções gramaticais ou incoerências,


faz-se a transcrição seguida da expressão latina “sic” entre colchetes
[sic], que significa que estava “assim mesmo” no texto original. Vem
imediatamente após a ocorrência.

Ex: A emenda 62 do deputado Bezerra de Mello apresenta a


proposta de “[…] deslocar a preposição [sic] ‘e’ para de-
pois de ‘família’ e […]” (SAVIANI, 1988, p. 122).

Ex: “A inserssão [sic] da tecnologia num contexto social sau-


dável deve permitir seu uso não como um objeto de ex-
ploração/dominação de uns sobre os outros […]” (CAR-
VALHO, 2004, p. 55).

Para indicar dúvida, usa-se o ponto de interrogação entre colchetes [?]


logo após a palavra ou frase que gerou a dúvida.

Ex: “Mais uma vez a face nordestina da pobreza brasileira se


mostra com clareza: quase metade dos pobres – 46% [?]
habitam a região nordestina” (JAGUARIBE, 1989, p. 75).
37

e) Ênfase a uma palavra ou trecho

Para enfatizar ou destacar uma palavra ou trecho de uma citação direta,


usa-se grifo, negrito, itálico, etc. Indica-se essa alteração com a expressão
“grifo nosso”, após a indicação de autoria.

Ex: “[…] é necessário que se deixe a criança ler o que apre-


cia” (PONTES, 1992, p. 52, grifo nosso).

Ex: “[…] se o signo fotográfico mantinha com seu referente uma


relação de conexão […]” (DUBOIS, 1994, p. 95, grifo nosso).

Caso já exista destaque no texto consultado, usa-se a expressão “grifo do


autor” após a indicação de autoria.

Ex: “[…] o item em segundo lugar se refere a aperfeiçoar a


eficiência da biblioteca para os usuários e em terceiro lu-
gar […]” (FIGUEIREDO, 1998, f. 9, grifo do autor).

4.2.2 Citação indireta

A citação livre do texto de um autor (paráfrase), permanecendo-se fiel


às suas ideias, é preferível a uma longa citação direta. A indicação da(s)
página(s) consultada(s) é dispensável.
38

Ex: Generalizando a discussão, Triviños (1992) destaca que


a fenomenologia, tal qual o positivismo, representa uma
tendência dentro do idealismo subjetivo.

Ex: A fenomenologia, tal qual o positivismo, representa


uma tendência dentro do idealismo subjetivo (TRI-
VIÑOS, 1992).

4.2.3 Citação de citação

Quando se faz uma citação a partir de uma outra fonte à qual não se
teve acesso, cita-se o autor original seguido da expressão “apud” e da
indicação do autor, data e página da obra diretamente consultada. Faz-se
a indicação completa da obra consultada na seção “Referências”.

Ex: Segundo Belluzzo (apud AKABASSI, 1992, p. 25), “[…]


educação é o processo pelo qual o usuário interioriza com-
portamentos adequados com relação ao uso de biblioteca”.

Ex: Podemos afirmar que “[…] educação é o processo pelo


qual o usuário interioriza comportamentos adequados
com relação ao uso de biblioteca” (BELLUZZO, apud
AKABASSI, 1992, p. 25).

A informação da data de publicação da obra do autor original é opcional.


39

Ex: Segundo Belluzzo (1990, apud AKABASSI, 1992, p.


25) “[…] educação é o processo pelo qual o usuário
interioriza comportamentos adequados com relação ao
uso de biblioteca”.

Ex: Podemos afirmar que “[…] educação é o processo pelo


qual o usuário interioriza comportamentos adequados
com relação ao uso de biblioteca” (BELLUZZO, 1990,
apud AKABASSI, 1992, p. 25).

Se a indicação da fonte consultada estiver contida no texto que está


sendo produzido, a expressão “apud” deverá aparecer na sua forma
traduzida (citado por).

Ex: Belluzzo, citado por Akabassi (1992, p. 25), afirma que “[…]
educação é o processo pelo qual o usuário interioriza com-
portamentos adequados com relação ao uso de biblioteca”.

4.2.4 Outras situações aplicáveis na estrutura de citações

a) Citação obtida por meio de canais informais

Nos dados obtidos por informações decorrentes de canais informais


originários de palestras, debates, conferências, entrevistas ou ainda de
correspondência, anotações de aula, deve-se indicar o fato pela expressão
“informação verbal” entre parênteses.
40

Os dados de autoria dessas informações devem ser mencionados somente


em nota de rodapé.

Ex: Tricart constatou que, na Bacia do Resende, no Vale do Pa-


raíba, há indícios de cones de dejeção (informação verbal).

b) Citação de trabalho em fase de elaboração ou trabalho não publicado

Na citação de trabalhos em fase de elaboração, menciona-se o fato


indicando os dados bibliográficos disponíveis, seguidos da expressão
“no prelo”, “em fase de elaboração” ou “em fase de pré-publicação”
entre parênteses.

Para trabalhos não publicados, acrescentar essa informação entre parênteses.

A referência dessas obras deve ser mencionada somente em nota de rodapé.

Ex: A obra “Cultura nas Organizações” de autoria de João


Gualberto Vasconcelos e Eduardo Paes Barreto Davel,
com previsão de lançamento para o final de 1995 (em
fase de elaboração)¹…
__________________

¹ VASCONCELOS, J. G.; DAVEL, E. P. B. Cultura nas


organizações. [S.l.: s.n., 1995].

c) Tradução em citação

Quando se faz tradução de parte de um texto de outro autor, a citação virá


seguida da expressão “tradução nossa” entre parênteses.
41

Ex: “Eu não posso acreditar em meus olhos! É o que as pesso-


as frequentemente dizem quando olham par uma ilusão de
ótica!” (OLIVER, 1999, p. 30, tradução nossa).

d) Citação de eventos (congressos, seminários, simpósios…)

No caso de eventos, quando não se trata de um artigo específico,


menciona-se o nome completo do evento na ordem direta.

Ex: Os trabalhos apresentados ao 16º Congresso Brasileiro


Biblioteconomia e Documentação, realizado em Salva-
dor, em 1991…

e) Citação de atos legislativos no todo

Quando se faz citação de leis, decretos, medidas provisórias, entre outros,


sem tê-los como objeto de uma análise mais detalhada, deve-se informar
seu número e data de promulgação.

Ex: O decreto nº 2.284, de 10 de março de 1986, criou o


CRUZADO…

f) Citação de documentos on-line

As orientações da ISO 690-2 (INTERNACIONAL ORGANIZATION


FOR STANDARDIZATION, 1997), para referenciação e citação de
42

documentos eletrônicos, destacando os disponíveis em versão on-line,


estabelece que, caso o documento não tenha ano de publicação, a data de
acesso deve substituí-lo.

Dessa forma, no corpo do texto, após a indicação de autoria ou do título,


acrescenta-se a expressão “acesso em” seguida da data de acesso ao
documento.

a) Com indicação de autoria

Ex: Segundo Kopits, Jiménez e Manoel (acesso em 10 jun.


2006), a responsabilidade fiscal passou a ser preocupação
entre os governos da Argentina e do Brasil.

ou

A responsabilidade fiscal passou a ser preocupação entre


os governos da Argentina e do Brasil (KOPITS; JIMÉ-
NEZ; MANOEL, acesso em 10 jun. 2006).

b) Sem indicação de autoria

Ex: De acordo com o artigo MUSEUS… (acesso em 2 maio


2014), o Solar Monjardim “É o único museu federal de Vi-
tória e está vinculado ao Ministério da Cultura […]”.

ou

“É o único museu federal de Vitória e está vinculado ao


Ministério da Cultura […]” (MUSEUS…, acesso em 2
maio 2014).
43

4.3 SISTEMA DE CHAMADA

A fonte da qual se retirou a citação pode ser indicada no texto de duas


formas:

• sistema autor-data; ou

• sistema numérico.

Escolhida uma das formas de indicação das fontes, deve-se segui-la


consistentemente ao longo de todo o trabalho.

4.3.1 Sistema autor-data

Nesse sistema, a indicação da fonte de onde se retirou a citação é feita


pelo dado de autoria ou título, ambos seguidos do ano de publicação do
documento e, se necessário, deve-se especificar a paginação ou a seção.

O dado de autoria1 pode ser:

• pelo sobrenome do autor; ou

• pela instituição responsável pela obra.

Quando a identificação da fonte for pelo título, sua indicação obedece à


mesma regra de autoria. Se incluído no texto, o título será registrado em
letras minúsculas; se entre parênteses, em letras maiúsculas.

1 Ver item 4.2, “Regras gerais de apresentação”, desta obra.


44

Ex: Couto (1999, p. 50)…


ou
…a partir dos dados coletados (INSTITUTO JONES
DOS SANTOS NEVES, 1979, p. 30)
ou
Em Teatro aberto (1963), relata-se a emergência do teatro
do absurdo…
ou
A emergência do teatro do absurdo é um dos focos da
divergência entre diretores de peças teatrais americanas
(TEATRO aberto, 1963).

Caso a obra a ser citada não apresente data de publicação, indica-se o


autor, a data provável entre colchetes e a paginação, se for o caso.

Ex: “[…] as bibliotecas, não somente as universitárias, duran-


te seu percurso, sempre estiveram envolvidas num pro-
cesso de vencer desafios […]” (DINIZ, [1998?], p. 2).

Recomendamos a consulta ao item 3.6 da obra Normalização de


Referências, publicada pela Biblioteca Central/UFES, para maiores
esclarecimentos sobre o exemplo anterior.

As normas a seguir devem ser observadas:


45

• quando o nome do autor ou título estiver incluído na sentença,


apenas a data e a paginação (quando indicadas) virão entre parênteses.

a) uma obra

Ex: Segundo Von Simson (1991, p. 21), “[…] uma foto isola-
da não possibilita muitas inferências […]”.

b) várias obras

Ex: Brunetti (1983), Macedo (1990) e Mello (1987) apresen-


tam metodologias…

• quando a informação de autoria ou de título vier no final da


citação, todos os elementos serão indicados entre parênteses.

a) uma obra

Ex: Dessa forma, “[…] uma foto isolada não possibilita mui-
tas inferências de caráter histórico-sociológico […]”
(VON SIMSON, 1991, p. 21).

b) várias obras

Ex: …apresentam metodologias (BRUNETTI, 1983; MACE-


DO, 1990; MELLO, 1987).
46

• quando houver coincidência de autores com o mesmo sobrenome


e data de edição, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes. Caso
a coincidência permaneça, colocam-se os prenomes por extenso.

Ex: (SILVA, E. T., 1991, cap. 1)

(SILVA, M. R., 1991, p. 20)

Ex: (SILVA, Ezequiel Teodoro, 1991, cap. 1)

(SILVA, Eduardo Teixeira, 1991, p. 53)

• as citações de várias obras de um mesmo autor, publicadas em um


mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas
após a data e sem espacejamento.

Ex: Oliveira (1990a, p. 28).

Oliveira (1990b, p. 30).

Ex: Neves (1999a, b, c).

• quando se tratar de várias obras de um mesmo autor, publicadas


em anos diferentes, cita-se o sobrenome do autor, seguido das datas
entre parênteses.
47

Ex: Mello (1987, 1993)…

• quando a autoria de uma obra for de até três autores, todos


serão citados.

• quando a indicação da fonte consultada estiver inserida na


sentença, os nomes dos autores serão separados por vírgula e os
dois últimos interligados pela conjugação “e”.

Ex: Segundo Burke e Ornstein (1988, p. 32), “[…] os sentidos


são navegadores flexíveis”.

Ex: Segundo Perota, Doxsey e Beling Neto (1997, p. 11), “A


tradição da panela de barro de Goiabeiras constitui-se
em um dos principais símbolos da cultura popular do
Espírito Santo […]”.

• quando a indicação da fonte consultada estiver entre parênteses,


os nomes dos autores serão separados por ponto e vírgula.

Ex: “Por milênios, a nova espécie se desenvolveu e se espa-


lhou pela África” (BURKE; ORNSTEIN, 1998, p. 32).

Ex: “A tradição da panela de barro de Goiabeiras constitui-


se em um dos principais símbolos da cultura popular no
Espírito Santo […]” (PEROTA; DOXSEY; BELING
NETO, 1997, p. 11).
48

• Quando, em uma obra, houver mais de três autores, a indicação


é feita pelo sobrenome do primeiro seguido da expressão latina “et
alii”, indicada de forma abreviada “et al.”, se a indicação da fonte
estiver contida entre parênteses.

Ex: “As raízes mesio-vestibulares de 208 dentes primeiros


molares superiores foram seccionadas […]” (WEINE et
al., 1979, p. 20).

• se houver mais de três autores e a indicação da fonte estiver


contida no texto que está sendo produzido, a expressão “et al.”
deverá aparecer na sua forma traduzida (e outros).

Ex: Weine e outros (1979) citam que as raízes mesio-vesti-


bulares de 208 dentes primeiros molares superiores fo-
ram seccionadas…

• quando a obra for de autoria desconhecida ou for conhecida pelo


título, como é o caso de periódicos, a citação é feita usando-se a
primeira palavra do título seguida de reticências.

Ex: “[…] enquanto o fandango […]” (DANÇAS…, 1989,


p. 188).

• citação de documentos de autoria de administração direita


do Governo (País, Estado, Município) tem entrada pelo nome
49

geográfico correspondente ao lugar onde se localiza a instituição,


seguido da data do documento.

Ex: “É neste nível de atuação da Universidade que o corpo


docente tem se empenhado […]” (BRASIL, 1981, p. 5).

4.3.2 Sistema numérico

Nesse sistema, as citações devem ter uma numeração única (números


arábicos) e contínua para todo o trabalho ou por capítulo, não recomeçando
a numeração das citações a cada folha.

No caso de a numeração ser por capítulo, as referências correspondentes


às citações devem aparecer no final do capítulo ou agrupadas, por
capítulo, no final da obra.

O número da obra no texto deve ser o mesmo número da obra na seção


“Referências”.

Ex: A planilha abriu a porta da microeletrônica às empresas.15

O sistema numérico para identificação de citações não deve ser adotado


em textos que contenham notas de rodapé. De acordo com a NBR 10520,
da ABNT (2002b, p. 5), “Deve-se utilizar o sistema autor-data para as
citações no texto e o numérico para notas explicativas”.
50

4.4 NOTAS DE RODAPÉ

As notas de rodapé são usadas para complementar ou esclarecer


informações que não são incluídas no texto a fim de evitar interrupção
na sua sequência lógica. Por esse motivo, o uso dessas notas deve ser
reduzido ao mínimo. É preciso estar atento para não desviar informações
básicas pertinentes ao texto para notas de rodapé, bem como para não
deixar que o texto fique ambíguo por falta de notas explicativas.

A NBR 14724 não faz menção ao uso de notas de fim de capítulo


ou de texto, apesar da sua aplicabilidade em trabalhos acadêmicos.
Considerando a prática desse recurso e a preferência de seu uso,
recomendamos a sua aplicação, adotando as especificações contidas no
item 4.4.1 com as devidas adaptações.

As notas de rodapé podem ser:

• explicativas – referem-se a comentários, explanações ou traduções


que não podem ser incluídos no texto por interromper a linha de
pensamento. As notas explicativas devem ser breves, sucintas e claras;

• de referências – indicam as fontes consultadas ou remetem a


outras partes da obra onde o assunto foi abordado. Na primeira vez
que se fizer a citação de uma obra em uma nota rodapé, essa citação
deverá ser completa (autor, título, local, editora e data). O uso desse
tipo de nota não dispensa a elaboração da seção de “Referências”.

4.4.1 Chamada numérica no texto

A chamada numérica deve aparecer:


• pouco acima da linha do texto (sobrescrito);
• em algarismo arábico;
• em sequência contínua;
51

• após a pontuação que fecha a citação; e


• não deve recomeçar a cada folha.

Ex: Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.” 15

4.4.2 Localização e apresentação gráfica

Devem ser observados os seguintes itens:

• registrar na mesma folha em que ocorre a chamada numérica;

• localizar na margem inferior da folha;

• separar do texto por um traço contínuo de 5 cm;

• digitar em espaço simples com caracteres menores que os do


texto (fonte tamanho 10);

• não manter entrelinha em branco, se houver mais de uma nota;

• deve ser precedida do respectivo número, sem pontuação, tendo


as linhas seguintes à primeira começando abaixo da primeira letra
da primeira palavra, de forma a destacar o expoente.
52

4.4.3 Formas de apresentação

• Nota explicativa

Ex: Quando a entrada¹ da referência for feita pelo título…

No pé da folha onde aparece a nota:

_______________
¹ A definição do termo “entrada” consta do item 14.2 do Manual de
Procedimentos.

• Nota de referência

Na primeira citação de uma obra em nota de rodapé, a referência deve


ser completa: autor, título, local, editora, data de publicação, indicação
da página de que se tirou a citação, se for o caso.

Nas subsequentes citações: sobrenome do autor, data de publicação e dados


complementares para localização da parte citada (página, por exemplo).

Ex: É assim que Tracy¹ e Cruz²…

No pé da folha onde aparece a nota pela primeira vez:

_________________
¹ TRACY, D. 10 passos para o empowerment. Rio de Janeiro: Cam
pus, 1994. p. 55.
² CRUZ, T. Reengenharia na prática. São Paulo: Campus, 1994. p. 25.
53

Nas notas de rodapé subsequentes à primeira:

_______________
Ex: 5 TRACY, 1994, p. 20.

Para notas de obras de autoria desconhecida ou mais conhecidas


pelo título, indica-se a primeira palavra do título, reticências, data de
publicação e página(s).

Ex: No pé da folha onde aparece a nota:

_________________
¹ CARTA…, 1900, p. 211-215.

4.4.4 Uso de expressões latinas

As expressões latinas são usadas apenas em notas de rodapé, com


exceção de “apud”.

Para evitar repetições de fontes citadas, é possível o uso de expressões


latinas. Essas expressões devem ser usadas apenas quando se referem às
notas de uma mesma folha ou de páginas que se confrontam, como no
caso de publicações de caráter comercial. Devido às dificuldades que
acarretam à leitura, é bom evitar seu emprego.

Tipos de expressões latinas:

1. Ibidem ou ibid. = na mesma obra.


54

Expressão usada quando várias citações de uma mesma obra forem


feitas, variando apenas a paginação e sendo citadas uma imediatamente
após a outra.

Ex: No pé da folha em que aparece a nota:

______________
¹ ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1977. p. 13
² Ibid., p. 15.
³ Ibid., p. 95.

2. Idem ou id. = do mesmo autor.

Expressão usada em substituição ao nome do autor, quando se tratar de


citações de diferentes obras do mesmo autor.

Ex: No pé da folha em que aparece a nota:

________________
¹ MOOG, C. V. Bandeirantes e pioneiros. Porto Alegre: Globo, 1973.
² Id. Heróis da decadência. Porto Alegre: Globo, 1939.

3. Opus citatum ou opere citato ou op. cit. = na obra citada.

Expressão usada em seguida ao nome do autor ou do título (no caso de


a obra não ter autor), significando referência à obra citada anteriormente
na mesma página, quando houver intercalação de outras notas. Após a
expressão “op. cit.”, indica-se a página da citação e o número da nota em
que o autor foi citado pela primeira vez.
55

Ex: No pé da folha em que aparece a nota:

_________________
¹ MACEDO, N. D. Orientação bibliográfica ao estudante. São
Paulo: Edigraf, 1974. p. 8.
² LEITE, J. A. A. Metodologia da elaboração de teses. São Paulo:
McGraw-Hill, 1981. p. 15.
³ MACEDO, op. cit., p. 20, nota 1.

4. Loco citato ou loc. cit. = no lugar citado.

Expressão usada para mencionar a mesma página de uma obra já citada,


mas havendo intercalação de outras notas.

Ex: No pé da folha em que aparece a nota:

_________________
¹ PESSOA, F. Cartas de amor. Lisboa: [s.n.], 1978. p. 21.
² CRUZ, 1995, p. 63.
³ PESSOA, loc. cit.

5. Sequentia ou et seq. = seguinte ou que se segue.

Expressão usada quando não se quer citar todas as páginas da obra


referenciada.
56

Ex: No pé da folha onde aparece a nota:

_________________
¹ RIBEIRO, J. U. Viva o povo brasileiro. Rio de Janeiro: Nova Fron
teira, 1984. p. 30 et seq.

6. Passim = aqui e ali.

Expressão usada para indicar que a informação obtida foi retirada de


diversas páginas do texto referenciado. Pode-se indicar a página inicial e
final do trecho que contém os conceitos ou informações utilizados.

Ex: No pé da folha onde aparece a nota:

_________________
¹ MACEDO, 1974, p. 12-20 passim.

7. Apud = citado por.

Expressão usada quando “[…] se transcrevem palavras textuais ou


conceitos de um autor sendo ditos por um segundo autor, ou seja, da
fonte que se está consultando diretamente” (SCHMIDT, 1981, p. 40).

Ex: No pé da folha onde aparece a nota:

____________________
¹ CASTRO, 1975, apud KOTAIT, I. Editoração científica. São Paulo:
Ática, 1981. p. 12.
57

Essa é a única expressão que também pode ser empregada no decorrer


do texto.

Ex: “Todo conhecimento (ciência da natureza ou da cultura) é


sempre absoluto/relativo […]” (LEFEBVRE, 1983, apud
CARVALHO, 1988, p. 64).

Ex: Segundo Lefebvre (1983, apud CARVALHO, 1988, p.


64), “Todo conhecimento (ciência da natureza ou da cul-
tura) é sempre absoluto/relativo […]”.

8. Conferere ou cf. = conferir ou confrontar.

Abreviatura usada para recomendar consulta a trabalhos de outros autores


ou a notas do mesmo trabalho.

Ex: No pé a folha em que aparece a nota:

__________________
¹ Cf. SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográ
fica. 9. ed. Porto Alegre: Sulina, 1981. p. 30-31.
² Cf. nota 1 deste capítulo.

Obs.: “A utilização de notas de rodapé deve observar um certo


equilíbrio. Não se deve permitir que um texto permaneça equívoco ou
ambíguo por falta de explicação em nota de rodapé. Por outro lado,
não se desvia para rodapé informação básica que deve integrar o texto”
(FRANÇA et al., 2001, p. 122).
58

- 5 APRESENTAÇÃO DE TABELAS E ILUSTRAÇÕES2 -

Tabelas e ilustrações devem ser citadas no texto e inseridas o mais


próximo possível do trecho a que se referem.

5.1 TABELAS

Tabelas são elementos demonstrativos de síntese que constituem unidades


autônomas, ou seja, as informações são apresentadas de forma não
discursiva, sendo o dado numérico o destaque central. Para informações
mais detalhadas sobre a elaboração de tabelas, recomendamos consultar
a obra Normas de Apresentação Tabular, editada pelo IBGE (1993) e
disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br>.

As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente e devem


ser apresentadas da seguinte forma (APÊNDICE V):

• numeração independente e consecutiva;

• título colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e


do número de ordem em algarismos arábicos;

• o título deve ser digitado em espaço simples;

• título completo, claro e conciso;

• quando retiradas de outra obra, é obrigatória a indicação da


fonte, em forma de citação, com letra menor que a do texto, no pé

2 Não existe na literatura uma uniformidade quanto ao uso de letras maiúsculas ou


minúsculas para apresentação destes recursos (“tabela”, “figura”, etc.). Em algumas
obras, encontramos esses recursos em letras maiúsculas (ex.: TABELA), em outras, em
letras minúsculas (ex.: Figura). O importante é adotar um único padrão para todo o texto.
59

da tabela, precedida da palavra Fonte, seguida de dois pontos (:)3.


Faz-se a indicação completa da fonte na seção “Referências”;

• havendo transformação dos dados numéricos retirados de uma


fonte, indica-se o nome do responsável pela operação em nota, no
pé da tabela;

• não fechar com linhas verticais, à esquerda e/ou à direita, a


moldura de uma tabela;

• evitar linhas verticais para separar as colunas.

Ao mencionar a tabela no corpo do texto, sua identificação pode vir entre


parênteses ou inserida no texto.

Ex: Ex.: Os dados coletados (Tabela 1) demonstram que os


alunos abandonam a universidade e não o curso que es-
colheram.

Ex: Na Tabela 1 estão os dados que demonstram que os alunos


abandonam a universidade e não o curso que escolheram.

Quando a tabela ultrapassar as dimensões da página, é preciso observar


o seguinte (IBGE, 1993):

3 Quando os dados que constam da tabela tiverem sido coletados e elaborados pelo autor
do trabalho, ou seja, resultado “[…] de uma única fonte, já identificada na própria
publicação [no momento em que foi mencionada no texto], é dispensável a apresentação
da fonte em cada uma das tabelas” (IBGE, 1993, p. 20).
60

• cada página deve conter o título e o cabeçalho da tabela;

• cada página deve conter as indicações de:


- continua, para a primeira;
- continuação, para as demais; e
- conclusão, para a última página.

• a linha horizontal que fecha a tabela e o conteúdo do seu rodapé


só devem ser colocados na última página (APÊNDICE Va).

5.2 ILUSTRAÇÕES

Ilustrações são elementos que explicam ou complementam visualmente


o texto.

Segundo a NBR 14724:2011, as ilustrações devem ser identificadas pela


palavra designativa do tipo de ilustração (desenhos, esquemas, figuras,
fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas,
quadros, retratos, etc.).

Em sua apresentação, devem ser observadas as seguintes normas


(APÊNDICE X):

• numeração independente e consecutiva;

• palavra designativa do tipo de ilustração (desenhos, esquemas,


fotografias, figuras, entre outros), colocada na parte superior,
seguida do número de ordem de ocorrência no texto, em algarismo
arábico, travessão (–) e o respectivo título;

• título digitado em espaço simples;

• título completo, claro e conciso;


61

• na parte inferior da ilustração, indicar a fonte consultada, em


forma de citação, precedida da palavra Fonte seguida de dois
pontos (:). A indicação completa da fonte deve ocorrer na seção
“Referências”. É obrigatória a indicação da fonte, mesmo que seja
produção do próprio autor.

Ao mencionar a ilustração no corpo do texto, sua identificação pode vir


entre parênteses ou inserida no texto.

Ex: Abaixo das assinaturas, deverá constar o nome da cidade


e a data da defesa da dissertação ou da tese (Figura 13).

Ex: A Figura 13 indica o local no qual deve constar o nome


da cidade e a data da defesa da dissertação ou da tese, ou
seja, abaixo das assinaturas.

Quando as ilustrações ultrapassarem as dimensões da página, observar as


especificações contidas em 5.1 e APÊNDICE Va.
62

- REFERÊNCIAS -

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:


informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro,
2002a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024:


informação e documentação – numeração progressiva das seções de um
documento – apresentação. Rio de Janeiro, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027:


informação e documentação – sumário – apresentação. Rio de Janeiro,
2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6029:


informação e documentação – livros e folhetos – apresentação. Rio de
Janeiro, 2006.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR


12225: informação e documentação – lombada – apresentação. Rio de
Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:


informação e documentação – citações em documentos – apresentação.
Rio de Janeiro, 2002b.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724:


informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio
de Janeiro, 2011a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287:


informação e documentação – projeto de pesquisa – apresentação. Rio de
Janeiro, 2011b.
63

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.


Normalização x normatização. 2004. Disponível em: <http://abnt.org.
br.news_normal_normalizxcertif.html>. Acesso em: 4 out. 2004.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o


dicionário da língua portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1999.

FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações


técnico-científicas. 5. ed. rev. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São


Paulo: Atlas, 2010.

IBGE. Centro de Documentação e Disseminação de Informações.


Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION.


Excerpts from International Standard ISO 690-2. [1997]. Disponível
em: <www.collectionscanada.ca/iso>. Acesso em: 8 maio 2006.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia


do trabalho científico: procedimentos básicos; pesquisa bibliográfica,
projeto e relatório; publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.

SCHMIDT, Susana. Sistematização no uso de notas de rodapé e citações


bibliográficas nos textos de trabalhos acadêmicos. Rev. Bibliotecon.
Brasília, Brasília, v. 9, n.1, p. 35-41, jan./jun. 1981.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.


ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Biblioteca


Central. Normalização de referências. NBR 6023:2002. Vitória, 2015.
64

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas.


Citações e notas de rodapé. Curitiba: Ed. UFPR, 2007.

______. Teses, dissertações, monografias e trabalhos acadêmicos.


Curitiba: Ed. UFPR, 2007.
APÊNDICES
66

APÊNDICE A -
Estrutura de Trabalho Acadêmico

CAPA
ELEMENTOS ANEXO
PÓS-TEXTUAIS

APÊNDICE

ELEMENTOS
REFERÊNCIAS
TEXTUAIS

ELEMENTOS TEXTO
PRÉ-TEXTUAIS
SUMÁRIO
FOLHA DE ROSTO
CAPA
LOMBADA

CONTADAS E
NUMERADAS
COM ALGARISMO
ARÁBICOS

CONTADAS, MAS
NÃO NUMERADAS

ELEMENTOS CONDICIONADOS À NECESSIDADE.


67

APÊNDICE B -
Estrutura de Tese e Dissertação

CAPA
ÍNDICE
ELEMENTOS
ANEXO
PÓS-TEXTUAIS
APÊNDICE
GLOSSÁRIO
ELEMENTOS REFERÊNCIAS
TEXTUAIS

TEXTO
SUMÁRIO
LISTAS
ELEMENTOS ABSTRACT
PRÉ-TEXTUAIS
RESUMO
EPÍGRAFE CONTADAS E
NUMERADAS
AGRADECIMENTOS COM ALGARISMO
ARÁBICOS
DEDICATÓRIA
FOLHA DE APROVAÇÃO
FOLHA DE ROSTO
CAPA
LOMBADA

CONTADAS, MAS
NÃO NUMERADAS

ELEMENTOS OPCIONAIS E/OU CONDICIONADOS À NECESSIDADE


68

APÊNDICE C -
Modelo de Capa

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO


CENTRO PEDAGÓGICO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

MARIA BERNADETH DE SÁ FREITAS

DESNUTRIÇÃO
E
FRACASSO ESCOLAR

VITÓRIA
1995
69

APÊNDICE D -
Modelo de Lombada
70

APÊNDICE E -
Folha de Rosto de Trabalho Acadêmico

MARIA BERNADETH DE SÁ FREITAS

DESNUTRIÇÃO
E
FRACASSO ESCOLAR

Dissertação apresentada ao Programa


de Pós–Graduação em Educação do
Centro Pedagógico da Universidade
Federal do Espírito Santo, como requisito
parcial para obtenção do título de Mestre
em Educação, na área de concentração
Desenvolvimento Humano e Processos
Educacionais.
Orientador: Prof.ª Dra. Denise Meyrelles
de Jesus

VITÓRIA
1995
71

APÊNDICE Ea -
Exemplos de Notas de Trabalhos Acadêmicos

Monografia Monografia apresentada ao Curso de


Especialização de Odontologia em
Saúde Coletiva do Departamento de
Medicina Social do Centro Biomédico
da Universidade Federal do Espírito
Santo, como requisito parcial para
obtenção do título de Especialista em
Saúde Coletiva.
Orientador: Prof. Ms. Mmmm Xxxxx

Monografia de Trabalho de Conclusão de Curso


conclusão apresentado ao Departamento de
de curso Ciências da Informação do Centro
de Ciências Jurídicas e Econômicas
da Universidade Federal do Espírito
Santo, como requisito parcial para
obtenção do grau de Bacharel em
Biblioteconomia.
Orientador: Prof. Mmmmmm Xxxxxx

Trabalho Trabalho apresentado à disciplina


curricular Comunicação e Expressão do Curso
de Administração – Habilitação em
Marketing – da Faculdade Estácio
de Sá de Vitória, como requisito para
avaliação.
Orientador: Prof. Mmmmmm Xxxxxx

Projeto de Projeto de pesquisa apresentado ao


pesquisa Curso de Mestrado em Educação
do Programa de Pós-Graduação
em Educação da Universidade
Federal do Espírito Santo, como
requisito parcial para avaliação.
Orientador: Prof. Mmmmm Xxxxxx
72

APÊNDICE F -
Modelo de Ficha Catalográfica

Freitas, Maria Bernadeth de Sá.


F866d Desnutrição e fracasso escolar / Maria Bernadeth
de Sá Freitas. - 1995.
120 f.

Orientador: Denise Meyrelles de Jesus.


Dissertação (mestrado) – Universidade Federal
do Espírito Santo, Centro Pedagógico.

1. Educação. 2. Fracasso escolar. I. Jesus, Denise


Meyrelles de. II. Universidade Federal do Espírito Santo.
Centro Pedagógico. III. Título.

CDU 37
73

APÊNDICE G -
Modelo de Folha de Aprovação

MARIA LUIZA LOURES ROCHA PEROTA

RESGATE DA MEMÓRIA

DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO:

A FOTOGRAFIA COMO FONTE DE PESQUISA

Dissertação apresentada ao Programa


de Pós–Graduação em Educação do
Centro Pedagógico da Universidade
Federal do Espírito Santo, como
requisito parcial para obtenção do título
de Mestre em Educação na área de
concentração Avaliação de Sistemas
Educacionais.

Aprovada em 15 de dezembro de 1995.

COMISSÃO EXAMINADORA

Profª. Drª. Regina Helena Silva Simões


Universidade Federal do Espírito Santo
Orientadora

Profª. Drª. Janete Magalhães Carvalho

Universidade Federal do Espírito Santo

Prof. Dr. João Eudes Rodrigues Pinheiro

Universidade Federal do Espírito Santo


74

APÊNDICE H -
Modelo de Dedicatória

A Celso, Andreia e Mariana, razão


de minha vida.

A Maria da Luz e Adauto, que me


deram a vida.
75

APÊNDICE I -
Modelo de Epígrafe

O homem que deseja dominar os


seus semelhantes suscita a máquina
andróide. Ele abdica então frente a ela
e delega-lhe a sua humanidade. Ele
procura construir a máquina de pensar,
sonha poder construir a máquina do
desejo, a máquina de viver para ficar
atrás dela sem angústia, liberado de todo
o perigo, da fraqueza e triunfante porque
a inventou.
Gilbert Simondon (2007)
76

APÊNDICE J -
Modelo de Resumo

RESUMO

Utiliza a fotografia como fonte de pesquisa no resgate da memória


da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), instituição
construída por homens concretos numa situação – temporal
determinada e determinante da história da Educação no Espírito
Santo. Resgata a especificidade das ações sociais no âmbito da
UFES, no período das gestões dos reitores Prof.Alaor de Queiroz
Araújo (1965 – 1971) e Prof. Máximo Borgo Filho (1971 –
1975), por meio de depoimentos de agentes da época conjugados
à fixação de momentos registrados em imagens fotográficas de
um passado que, iluminando o presente, serve para orientar as
ações sociais de seus agentes rumo ao futuro. Esse período retrata
os principais acontecimentos relativos à Reforma Universitária
e à construção do Campus Universitário de Goiabeiras, marcos
significativos para a história da Universidade, analisados numa
abordagem em que Biblioteconomia, Educação e História se
inter-relacionam. Os resultados demonstram o pioneirismo da
UFES em desenvolver um projeto de reforma universitária,
servindo de modelo de projeto de campus universitário às
demais universidades brasileiras, caracterizado pela emergência
e consolidação de uma elite institucional de “executores” que,
do ponto de vista político-sociológico, define-se como parte de
tecnoestrutura estatal, característica desse período histórico,
e ainda bastante presente na história recente do Brasil. O
predomínio de registros fotográficos do grupo dirigente, de
suas obras e realizações corroboram a assertiva sugerida pelos
depoimentos do predomínio das regras técnicas e dos interesses
da elite executiva em detrimento dos demais atores institucionais.
O passo inicial para o resgate da história da UFES foi dado, mas
há questões relevantes que, dada a sua complexidade, deixaram
de ser destacadas no presente trabalho, merecendo estudos mais
aprofundados.
Palavras-chave: Fotografia – fonte de pesquisa. Universidade
Federal do Espírito Santo – história.
77

APÊNDICE L -
Modelo de Abstract

ABSTRACT

Utilizes photography as a researche source in restituition of the


memories of the Federal University of Espírito Santo (UFES) as an
instituition constructed by concrete men in a situation determinede by
time and space and a determinant of the history of the Education of
Espírito Santo. Recorvers the characteristics of the social actions in
the UFES in the period of the administrations of the rectors Professor
Alaor de Queiroz Araújo (1965 – 1971) and Professor Máximo
Borgo Filho (1971 – 1975), by means of declarations of agents of
that period conjugated to the establishment of registered moments in
photographical imagens of a past that, iluminating the present, serves
to orient the social actions of their agents heading for the futures. This
period depicts the principal events relative to the University Reform
and to the construction of the University Campus of Goiabeiras,
significant signposts for the history of the university, analyzed in
an approach in which the Library Sciences, Education and History
iterrelate. The results demonstrate the pathbraking of the UFES in
discovering a project of universities, characterized by the emergence
and consolidation of an institucional elite of “executors” which, from
a sociological – political point of view, defines itself as part state
thecnical structures, characteristic of this historical period, and still
considerably present in recent Brazilian history. The predominance of
photographical registers of the directing group of their constructions
and achievements confirms declaration suggested by statements of the
dominance of thecnical regulations and of the interests of the executive
elite in detriment of other institucional actors. The initial step to restore
the history ofe the UFES was given, but there are relevant questions,
which given their complexity, failed to be emphasized in this present
work, deserving other more probing studies.

Keywords: Photography – research source. Universidade Federal


do Espírito Santo – history.
78

APÊNDICE M -
Modelo de Lista de Fotografias

LISTA DE FOTOGRAFIAS

Fotografia 1 _ Fachada da FAFI.........................10

Fotografia 2 _ Fachada 2 Maquete do Campus


de Goiabeiras..............................15

Fotografia 3 _ .........................................................

Fotografia 4 _ .........................................................

Fotografia 5 _ .........................................................

Fotografia 6 _ .........................................................

Fotografia 7 _ .........................................................

Fotografia 8 _ .........................................................
79

APÊNDICE N -
Modelo de Lista de Gráficos

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 _ Estrutura organizacional ...................31

Gráfico 2 _ Início da informatização ...................33

Gráfico 3 _ ..............................................................

Gráfico 4 _ ..............................................................

Gráfico 5 _ ..............................................................

Gráfico 6 _ ..............................................................

Gráfico 7 _ ..............................................................

Gráfico 8 _ ..............................................................
80

APÊNDICE O -
Modelo de Lista de Tabelas

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 _ Motivos que justificam a escolha do


curso ................................................... 5

Tabela 2 _ Motivos apresentados como justifica-


tiva para abandono do curso ............ 7

Tabela 3 _ ...............................................................

Tabela 4 _ ...............................................................

Tabela 5 _ ...............................................................

Gráfico 6 _ ..............................................................
81

APÊNDICE P -
Modelo de Lista de Siglas

LISTA DE SIGLAS

_ Associação Brasileira de Normas Técnicas


ABNT

APBES
_ Associação Profissional dos Bibliotecários
do Espírito Santo

FID
_ Federação Internacional de Documentação e
Informação

IBICT
_ Instituto Brasileira de Informação em Ciência
e Tecnologia

ISO
_ International Organization for Standardization

NBR
_ Norma Brasileira Registrada

UFES
_ Universidade Federal do Espírito Santo

UnB
_ Universidade de Brasília
82

APÊNDICE Q -
Modelo de Sumário

SUMÁRIO

1 INICIANDO UM PERCURSO ...............................................14


2 TRAMAS DA PESQUISA .....................................................18
2.1 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA .............................................18
2.2 OBJETO E O PROBLEMA DA PESQUISA ........................... 25
2.2.1 O objeto e sua inserção no contexto universitário .......... 27
2.2.2 O problema de pesquisa ....................................................30

a) E sua discussão na perspectiva da Biblioteconomia ..........31


2.3 A BASE METODOLÓGICA CONSTRUÍDA .............................35
3 A TECNOLOGIA E SUA EXPANSÃO NO ESPAÇO-TEM-

PO ......................................................................................... 44
3.1 A AMPLIAÇÃO DE UM CONCEITO ..................................... 44
3.2 OS REFLEXOS DA TECNOLOGIA NA UNIVERSIDADE ......66
4 AS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS ................................71
4.1 E SEU DESENVOLVIMENTO NO ESPAÇO-MUNDO ..........72
4.2 COMO ESPAÇO DE MÚLTIPLA COMUNICAÇÃO ...............86
5 O CONHECIMENTO E SUA LOCALIZAÇÃO .......................93
6 TECENDO POSSÍVEIS CONCLUSÕES ............................130

REFERÊNCIAS ..................................................................145

APÊNDICES .......................................................................151
83

APÊNDICE R -
Modelo de Índice

ÍNDICE

SLIDES
aquisição, 110-111
armazenagem, 139-140
definição, 109
indexação, 133
registro, 112
representação descritiva, 121-124, 128-129
seleção, 110-111
V.tb. Materiais Iconográficos
STILLS, indexação, 49
V. tb. Fotografia de Cena de Filme

TILLIN, A. e QUINLY, W.J., 18-19, 30,42, 69, 98-99, 128, 156


TRANSPARÊNCIAS
definição, 110
registro, 113
representação descritiva, 123-124
V. tb. Materiais Iconográficos
TRILHAS SONORAS
Ver Gravações de Som

ULTRAFICHA, 146
V. tb. Microformas
UNESCO, 53
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, CENTRO
AUDIOVISUAL, 143
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO,
BIBLIOTECA CENTRAL, 144
USIS, 154
84

APÊNDICE S -
Modelo de Lista com Sugestões de Leitura

SUGESTÕES DE LEITURA SOBRE O TEMA

AGRE, P. Criando uma cultura da Internet. Revista USP,


São Paulo, n. 35, p. 112-116, set./.nov. 1997.

ALBAGLI, S. Novos espaços de regulação na era da


informação. In: LASTRES, H. M. M.; ALBAGLI, S. (Org).
Informação e globalização na era do conhecimento. Rio
de Janeiro: Campos, 1999. p. 290-313.

ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O


méodo das ciências naturais e sociais: pesquisa
quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

ANDRADDE, L.; LONGO, E.; PASSOS, E. Desafios e


oportunidade do sistema federal de ensino superior em face
da autonomia. In: SILVA, W. C. da (Org.). Universidade
e sociedade no Brasil: oposição propositiva ao
neoliberalismo na educação superior. Niterói: Intertexto,
2001. p.126-160.

ARARIPE, F. M. A. A informação e o profissional bibliotecário


no cenário da globalização social. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO,
18., 1997, São Luiz. Anais… São Luiz: Associação Profissional
dos Bibliotecários do Maranhão, 1997. 1 disquete.

ARELLANO, M. A. M. SOSBIB pesquisa. Mensagem


recebida por <louzada@npd.ufes.br> em 3 out. 2001.
85

APÊNDICE T* -
Modelo de Formatação de Folha e de Texto

3cm 5

1 AS NOVAS TECNOLOGIAS

Em 1982, Schaff e Fridrichs, ao analisarem os impactos das novas


tecnologias na sociedade moderna, afirmaram que tais impactos
seriam percebidos, principalmente, no campo do trabalho e, em
especial, no da educação. Hoje, se fizermos uma retrospectiva,
constataremos que a previsão de ambos não só se concretizou,
como também alcançou amplitude e consistência em ritmo muito
3cm mais acelerado que o previsto por muitos especialistas da área. 2cm
Apesar de termos plena compreensão de que os impactos
causados pela revolução tecnológica ultrapassam as instâncias
aqui delimitadas, nossa análise abrangerá apenas seus aspectos
sociais e educacionais, com destaque para a internet.

1.1 As Novas Tecnologias e as Questões Sociais

Aceitando ou não a teoria marxista, no que se refere à influência


recíproca entre base e superestrutura e seus efeitos, qualquer
pessoa que se dedique à reflexão em termos das ciências
perceberá nitidamente que as transformações tecnológicas, com
as conseqüentes alterações na produção e nos serviços, devem
necessariamente produzir mudanças também nas relações sociais,
que podem ser percebidas desde pequenos objetos de uso pessoal
até sofisticadas invenções da robótica.

Considerando que os impactos das novas tecnologias estão


visíveis, perguntas inevitáveis surgem nesse contexto:
• A serviço de quem está essa tecnologia?
• A qual modelo de sociedade atende?

1.2 As Novas Tecnologias e as Questões Educacionais

Não podemos negar que…

* Formatação reduzida 2cm = toque na tecla “enter”


86

APÊNDICE Ta -
Modelo de Formatação de Página e de Texto*

3cm 5

1 AS NOVAS TECNOLOGIAS

3cm
Em 1982, Schaff e Fridrichs, ao analisarem os impactos das novas
tecnologias na sociedade moderna, afirmaram que tais impactos
seriam percebidos, principalmente, no campo do trabalho e, em
especial, no da educação. Hoje, se fizermos uma retrospectiva,
constataremos que a previsão de ambos não só se concretizou,
como também alcançou amplitude e consistência em ritmo muito
mais acelerado que o previsto por muitos especialistas da área. 2cm

Apesar de termos plena compreensão de que os impactos


causados pela revolução tecnológica ultrapassam as instâncias
aqui delimitadas, nossa análise abrangerá apenas seus aspectos
sociais e educacionais, com destaque para a internet.

1.1 As Novas Tecnologias e as Questões Sociais

Aceitando ou não a teoria marxista, no que se refere à influência


recíproca entre base e superestrutura e seus efeitos, qualquer
pessoa que se dedique à reflexão em termos das ciências
perceberá nitidamente que as transformações tecnológicas, com
as conseqüentes alterações na produção e nos serviços, devem
necessariamente produzir mudanças também nas relações sociais,
que podem ser percebidas desde pequenos objetos de uso pessoal
até sofisticadas invenções da robótica.

Considerando que os impactos das novas tecnologias estão


visíveis, perguntas inevitáveis surgem nesse contexto:
• A serviço de quem está essa tecnologia?
• A qual modelo de sociedade atende?

1.2 As Novas Tecnologias e as Questões Educacionais

Não podemos negar que já estamos na terceira revolução


industrial, a revolução da inteligência, momento em que a
2cm
87

informação assume o papel de moeda globalizante, pois “[…]


as decisões tomadas no cotidiano das pessoas são avaliadas
pelo acesso que se tem aos meios intermediários da informação
[…]” (NOGUEIRA, 1999, p. 75), o que abrange desde as
barulhentas negociações das bolsas de valores até as compras de
supermercado. Tais ações, cotidianamente, estão se concretizando
nas redes de informação disponíveis.
2cm 3cm
De acordo com Lévy (1993, 2000), os produtos da técnica
moderna, longe de se adequarem apenas a um uso instrumental
e calculável, são importantes fontes de imaginário, entidades que
participam plenamente das instituições de mundos percebidos.
Entretanto é importante destacar que muitas das atuais
possibilidades e opções culturais ou sociais não seriam viáveis
sem a presença da tecnologia, com a clareza de que nem todas as
possibilidades abertas são aproveitadas, como também é ilusório
acreditar na disponibilidade total do potencial tecnológico.
88

APÊNDICE U -
Forma de Numeração das Folhas

CAPA
ANEXOS 10...
ELEMENTOS REFERÊNCIAS 9
TEXTUAIS E
PÓS-TEXTUAIS 8
7
6
TEXTO 5
SUMÁRIO
ELEMENTOS
PRÉ-TEXTUAIS AGRADECIMENTOS
FOLHA DE APROVAÇÃO
FOLHA DE ROSTO
CONTADAS E
CAPA NUMERADAS
COM ALGARISMO
ARÁBICOS
LOMBADA

CONTADAS, MAS
NÃO NUMERADAS
89

APÊNDICE V -
Modelo de Apresentação de Tabelas

_ MOTIVOS QUE JUSTIFICAM A ESCOLHA DO CURSO


TABELA 1

Frequência Frequência
Motivos
Absoluta Relativa

Livre escolha 20 25

Facilidade de
ingresso 16 16

- - -
- - -
- - -

TOTAL 206 100

Fonte: IBGE (1999).

TABELA 2
_ PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES

Frequência
Absoluta %

Sim 83 78,3

Não 12 11,3

Nem Sempre 11 10,4

TOTAL 106 100

Fonte: Barreto (2003).


Nota: Dados adaptados pelo autor.
90

APÊNDICE Va -
Modelo de Apresentação de Tabelas em mais de uma Página

10
_
Tabela 3 Taxa de crescimento anual da população residente, em ordem
decrescente, por municípios, do Estado de Alagoas, no período 1980 – 1991
(continua)

Taxa de crescimento Taxa de crescimento


Município Município
anual (%) anual (%)

Piranhas 8,44 Penedo 3,26


Campo Alegre 7,07 Maresias 3,19
Barra de São Miguel 7,05 Cajueiro 3,03

11
_
Tabela 3 Taxa de crescimento anual da população residente, em ordem
decrescente, por municípios, do Estado de Alagoas, no período 1980 – 1991
(continuação)

Taxa de crescimento Taxa de crescimento


Município Município
anual (%) anual (%)

São Sebastião 2,03 Pão de Açúcar 1,17


Passo de Camaragibe 1,99 Minador do Negrão 1,14
São Miguel dos 1,99 Monteirópolis 1,13
Campos

12
_
Tabela 3 Taxa de crescimento anual da população residente, em ordem
decrescente, por municípios, do Estado de Alagoas, no período 1980 – 1991
(conclusão)

Taxa de crescimento Taxa de crescimento


Município Município
anual (%) anual (%)

Campo Grande 0,70 Maribondo - 0,08


Poço das Trincheiras 0,67 Porto das Pedras - 0,12
Marechal Deodoro 0,60 Maravilha - 0,33

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1992).


91

APÊNDICE X -
Modelo de Apresentação de Ilustrações

Figura 1 _ Elementos em gryphs

Fonte: Newsmatter (1989).

Quadro 1 _ Configuração de Microcomputador

Especificações do equipamento
PC 486 DX/2 Tipo e modelo do computador
66 Mhz Velocidade do computador
8 Mb RAM Quantidade de memória RAM (ver memória)
840 Mb HD Capacidade de armazenamento do computador
1 CD CD = Disk Driver para apenas uma entrada de disquete

Fonte: Barbosa (1999).

Gráfico 2 _ Início da informatização

Fonte: Carvalho (2008).


Este impresso foi composto utilizando-se as famílias tipográficas Arial e Times New Roman.
Sua capa foi impressa em papel Supremo 200g/m² e seu miolo em papel Sulfite 75g/m²
medindo 14,8 x 21 cm, com uma tiragem de 1000 exemplares.

É permitida a reprodução parcial desta obra, desde que citada


a fonte e que não seja para qualquer fim comercial.
SIST E M A I N T E G R A D O
DE B I B L I O T E C A S

Normalização
de Referências
NBR 6023:2002

UNIVERSIDADE FEDERAL
DO ESPÍRITO SANTO
Editora da Universidade Federal do Espírito Santo (Edufes)
Editora filiada à Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu)
Av. Fernando Ferrari, 514 - Campus de Goiabeiras
CEP 29075-910 - Vitória - Espírito Santo - Brasil
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Reitor | Reinaldo Centoducatte


Superintendente de Cultura e Comunicação | Ruth de Cássia dos Reis
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Conselho Editorial
Agda Felipe Silva Gonçalves, Cleonara Maria Schwartz, Eneida Maria Souza Mendonça, Giancarlo Guizzardi,
Gilvan Ventura da Silva, Glícia Vieira dos Santos, José Armínio Ferreira, Julio César Bentivoglio, Maria Helena
Costa Amorim, Ruth de Cássia dos Reis, Sandra Soares Della Fonte

Revisão de Texto | Denise Portela de Azambuja, Fernanda Scopel Falcão, Jussara Rodrigues
Projeto Gráfico e Diagramação | Ana Elisa Poubel
Foto da Capa | David Protti
Revisão Final | George Vianna

Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)


(Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo, ES, Brasil)

Universidade Federal do Espírito Santo. Biblioteca Central.


U58n Normalização de referências : NBR 6023:2002 / Universidade
Federal do Espírito Santo, Biblioteca Central. - Vitória, ES :
EDUFES, 2015.

78 p. : il. ; 21 cm

Título anterior: Guia para normalização de referências


bibliográficas : NBR 6023:2002.
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-7772-275-4

1. Referências bibliográficas. 2. Normalização. I. Título.

CDU: 001.811

Todos os direitos autorais estão reservados pelo Certificado de Registro emitido pela Biblioteca Nacional.
Sua reprodução sem autorização constitui violação à Lei nº 9.610/98

UFES. Biblioteca Central.


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Universidade Federal do Espírito Santo
Biblioteca Central

Normalização de Referências:
NBR 6023:2002

Vitória, 2015
- SUMÁRIO -

APRESENTAÇÃO .............................................................................. 9

1 INTRODUÇÃO............................................................................ 11

2 ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA NORMALIZAÇÃO.............. 12


2.1 DEFINIÇÃO ................................................................................ 12
2.2 FONTES DE INFORMAÇÃO..................................................... 12
2.3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO.................................... 13
2.4 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS E SUAS PECULIARIDADES.....14

3 ELEMENTOS DE UMA REFERÊNCIA....................................... 16


3.1 AUTOR DA PUBLICAÇÃO OU DE PARTE DA PUBLICAÇÃO ......... 17
3.1.1 Pessoas físicas.......................................................................... 17
3.1.2 Pessoas jurídicas...................................................................... 18
a) instituições públicas com denominação genérica ................ 18
b) instituições públicas com denominação específica .............. 19
c) relatórios de governo ............................................................ 20
3.1.3 Coletâneas................................................................................ 20
3.1.4 Outras situações para indicação de autoria ......................... 21
a) até três autores .................................................................... 21
b) mais de três autores ............................................................. 21
c) obras anônimas .................................................................... 22
d) eventos realizados simultaneamente ................................... 22
e) mais de uma pessoa jurídica ................................................ 23
3.2 TÍTULO E SUBTÍTULO DA PUBLICAÇÃO................................... 23
3.3 EDIÇÃO ........................................................................................ 25
3.4 LOCALDE PUBLICAÇÃO ............................................................ 26
3.5 EDITORA...................................................................................... 27
3.6 ANO DE PUBLICAÇÃO ............................................................... 28
3.6.1 Documentos on-line sem ano de publicação........................ 28
3.7 NÚMERO DE FOLHAS, PÁGINAS OU VOLUMES.................... 29
3.8 SIMULAÇÃO DA FOLHA DE ROSTO DE UM LIVRO.................. 32
4 APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS...................................... 33
4.1 PUBLICAÇÕES AVULSAS CONSIDERADAS NO TODO (LI-
VROS, TESES…).................................................................... 33
a) livros....................................................................................... 33
b) teses, dissertações e trabalhos acadêmicos originais.............. 34
4.2 PUBLICAÇÕES AVULSAS CONSIDERADAS COMO PARTE DE
UMA OBRA (CAPÍTULOS, VOLUMES, FRAGMENTOS…)........ 35
a) quando o autor da parte e o da obra forem o mesmo.......... 35
b) quando o autor da parte e o da obra forem diferentes (coletânea)... 35
c) quando o autor da parte e o da obra forem diferentes (prefá-
cio, introdução, 4ª capa, etc.)............................................................. 36
4.3 PUBLICAÇÕES EM MEIOS ELETRÔNICOS NO TODO OU EM
PARTE........................................................................................ 36
a) com indicação de autoria....................................................... 37
b) sem indicação de autoria..................................................... 38
c) documentos on-line................................................................ 38
4.4 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS (REVISTAS, JORNAIS, BOLE-
TINS…)....................................................................................... 38
4.4.1 Partes de publicações periódicas (fascículos, números es-
peciais, suplementos com título próprio)............................... 40
a) fascículos, números especiais ............................................... 40
b) artigos publicados em suplementos, em fascículos ou em
números especiais ...................................................................... 41
c) artigos em revistas técnicas e/ou informativas..................... 41
d) artigos em jornais impressos................................................ 43
e) artigos em jornais em meios eletrônicos .............................. 44
f) artigos em cadernos ou similares de jornais impressos........ 44
g) artigos em cadernos ou similares de jornais em meios ele-
trônicos....................................................................................... 45
4.5 EVENTOS (CONGRESSOS, SIMPÓSIOS, SEMINÁRIOS…)..... 45
4.5.1 Trabalhos apresentados em eventos.................................... 46
a) trabalhos impressos ............................................................. 47
b) trabalhos em meios eletrônicos ............................................ 47
4.6 MULTIMEIOS.............................................................................. 48
4.6.1 Filmes cinematográficos, fitas de vídeo, DVD ...................... 48
a) filmes cinematográficos.......................................................... 49
b) fitas de vídeo......................................................................... 49
c) DVD........................................................................................ 50
4.6.2 Fotografias, originais de arte................................................... 50
a) fotografias ............................................................................. 51
b) originais de arte..................................................................... 52
4.6.3 Imagens em arquivo eletrônico............................................. 52
4.6.4 Discos, fitas cassete............................................................... 53

5 OUTROS TIPOS DE DOCUMENTOS...................................... 55


5.1 NORMAS TÉCNICAS................................................................. 55
5.2 REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS ................................................. 55
a) leis, decretos, medidas provisórias e portarias...................... 55
b) acórdãos, decisões e sentenças ............................................. 57
c) pareceres, resoluções e indicações ........................................ 58
d) constituição e emendas constitucionais ................................... 58
5.3 ENTREVISTAS........................................................................... 59
a) entrevistas não publicadas ....................................................... 59
b) entrevistas publicadas.............................................................. 60
5.4 OBRAS INÉDITAS....................................................................... 60
5.5 BÍBLIA......................................................................................... 61
5.6 VERBETES DE DICIONÁRIOS E ENCICLOPÉDIAS................. 62
a) com indicação de autoria........................................................... 62
b) sem indicação de autoria........................................................... 62
5.7 PROGRAMAS DE COMPUTADOR............................................. 63
5.8 LISTAS DE DISCUSSÃO............................................................ 64
5.9 MENSAGENS POR CORREIO ELETRÔNICO............................ 64
5.10 HOME PAGE E SITE INSTITUCIONAL ...................................... 65
5.10.1 Documentos com acesso exclusivo on-line........................... 65
5.11 FÔLDERS, FOLHETOS E CATÁLOGOS................................... 67
5.12 RESUMOS E RESENHAS......................................................... 67

REFERÊNCIAS .................................................................................. 69
APÊNDICE - Lista para verificação de itens ................................... 73
ANEXO - Abreviatura dos meses .................................................... 77
9

- APRESENTAÇÃO -

Desde o momento em que decidimos direcionar nosso interesse para


área de normalização, fizemo-lo com a clareza de que a atualização e o
aperfeiçoamento do produto que geramos, bem como do grupo envolvido
nessa iniciativa, teriam que ser as metas perseguidas com vistas a alcançar
visibilidade e respeitabilidade.

Nessa perspectiva, temos investido na oferta de produtos e serviços


direcionados para atender a demandas, sugestões e dúvidas dos usuários;
para atingir os padrões de qualidade exigidos pela comunidade no que
diz respeito à produção da informação técnico-científica; e para cumprir a
função de disseminar os princípios norteadores da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT).

O crescimento exponencial da literatura científica, associado aos


avanços da tecnologia de informação e sua aplicabilidade na área de
produção, registro e disseminação da informação, trouxe desafios antes
inimagináveis a profissionais, professores e estudantes, quais sejam:
como identificar, organizar, citar e fazer referência de documentos
eletrônicos de forma não refutável pela comunidade técnico-científica.

O conteúdo que você já conhece desde 1995, e que a cada ano e/ou
edição vem sendo aperfeiçoado, recebeu um “reforço considerável” no
que diz respeito aos documentos em versão on-line, o que nos levou a
muitas pesquisas, estudos e interação com profissionais espalhados pelo
Brasil, mas também nos deixou com a clareza de que outras questões
ainda demandam consolidação.

Ao buscarmos respostas para “suas e nossas indagações” sobre


esses documentos, julgamos conveniente consultar a ISO 690-2
(INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION,
1997) por ser, sem dúvida, o balizamento e a fonte de adaptação para
os padrões de citação e referenciação de documentos eletrônicos. Estes
10

não devem deixar de explicitar os elementos essenciais a quaisquer


documentos, pois tais elementos incorporam exatidão e clareza às fontes
consultadas, principalmente, no momento de identificação, localização e
recuperação.

Da mesma forma que na obra Normalização e Apresentação de Trabalhos


Científicos e Acadêmicos, reafirmamos aqui aspectos atitudinais que
envolvem a inclusão de novos materiais, conteúdos e exemplos, tendo
você como um consultor silencioso; a adequação aos padrões que estão
sendo consolidados pela comunidade técnico-científica; e a não inclusão
de alguns materiais devido às suas peculiaridades.

Mantivemos o esclarecimento sobre o emprego do termo normalização ou


normatização, acompanhando o argumento da ABNT, que adota a palavra
normalização, quer por sua aceitação pelos organismos mundiais de
normalização, quer por seu uso consagrado no Brasil há mais de meio século
e, ainda, por considerá-la a que melhor se enquadra na tarefa de submeter
a norma, ou seja, padronizar documentos, produtos, serviços e sistemas
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004).

Por último, reiteramos a preocupação de pesquisadores ao afirmarem que


a incompletude ou a redução na forma de referenciar e citar documentos
eletrônicos são atos que dificultam sua localização e recuperação no
ambiente web (MESQUITA; STUMPF, 2004), além de não estabelecerem
os devidos e justos créditos ao(s) autor(es) da obra original.

Maria Luiza Loures Rocha Perota


Isabel Cristina Louzada Carvalho
Angela Maria Beccalli

Vitória, agosto de 2006.


11

- 1. INTRODUÇÃO -

Na sociedade atual, concomitantemente ao ato de produzir conhecimento,


é cada vez mais necessário que os pesquisadores, docentes e discentes
se preocupem em levantar e identificar fontes informacionais que
sustentarão sua produção.

Segundo Freire (1984, p. 9), “Toda bibliografia deve refletir uma intenção
fundamental de quem a elabora: a de atender ou despertar o desejo de
aprofundar os conhecimentos naqueles a quem se oferece a bibliografia”.

Ao elaborar o levantamento bibliográfico, é preciso respeitar três


premissas básicas (HÜHNE, 2000):

• quem serão os leitores de sua produção;


• quais foram os autores consultados; e
• qual seu comprometimento com o conhecimento produzido.

Nesse sentido, esta publicação visa a fornecer orientação sobre a


apresentação de referências, que têm como objetivo descrever informações
registradas em qualquer tipo de suporte (papel, filme, fita magnética,
documentos eletrônicos, etc.).

Seu conteúdo tem por base a NBR 6023:2002 da Associação Brasileira


de Normas Técnicas (ABNT).

No compromisso de buscar soluções para os problemas enfrentados


cotidianamente pelos usuários desta obra, ampliamos nossa base de
consulta para indicar possíveis alternativas, o que nos levou a incluir
as normas ISO como fonte de pesquisa. Assim, algumas das soluções
incluídas a partir desta edição têm por base a ISO 690 e a ISO 690-2
(INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION,
1987; 1997), já que, em alguns aspectos, as normas da ABNT não
responderam satisfatoriamente aos nossos questionamentos.
12

- 2. ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA NORMALIZAÇÃO -

Internacional – International Organization for Standardization (ISO),


sediada em Genebra.

Nacional – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sediada


no Rio de Janeiro. É a autoridade máxima, no Brasil, em assuntos de
normalização.

2.1 DEFINIÇÃO

Segundo a ISO, podemos entender normalização como um processo


de formulação e aplicação de regras visando ao ordenamento de
uma atividade específica, à cooperação e à racionalização de suas
condições funcionais.

De acordo com a NBR 6023:2002, referência é o “[…] conjunto


padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que
permite sua identificação individual” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a).

2.2 FONTES DE INFORMAÇÃO

Os elementos da referência devem ser retirados, sempre que possível, do


próprio documento. Dados obtidos em outras fontes de informação são
indicados entre colchetes.

Quando se tratar de parte de uma publicação, os dados serão transcritos


dos cabeçalhos dessas partes, e não do índice, sumário, etc.
13

2.3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

O alinhamento das referências é apenas na margem esquerda. Segundo


a NBR 6023:2002, as referências devem ter uma forma consistente de
pontuação, e o uso de recursos tipográficos (negrito, grifo ou itálico)
deve ser uniforme.

A lista de referências pode ser ordenada numérica e/ou alfabeticamente.


Em casos excepcionais, pode ser cronológica ou geográfica.

Quando a ordenação for alfabética, as referências podem ser


individualizadas, usando-se números arábicos de forma sequencial e sem
sinais de pontuação após o número.

As obras descritas na seção “Referências” devem ser digitadas usando


entrelinhas com espaço simples e separadas entre si por um espaçamento
maior (por exemplo, duas entrelinhas com espaço simples).

As referências podem aparecer:


• em notas de rodapé;
• no fim de textos;
• no fim de capítulo; e
• encabeçando resumos.

Em listas bibliográficas, quando o autor for comum a dois ou mais


documentos referenciados sucessivamente e na mesma página, o
nome do autor pode ser substituído por um traço equivalente a seis
toques da tecla correspondente ao sinal para sublinhar. No caso de
várias edições de uma mesma obra referenciada, o título pode também
ser substituído por um traço equivalente a seis toques da mesma tecla,
seguido de ponto (.).
14

Ex.: LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro


do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed.
34, 1998.

______. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998.

______. ______. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2000.

Esse princípio não se aplica quando, na indicação de autoria, houver a


participação de outros autores.

Ex.: LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do


pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34,
1998.

______. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1998.

LÉVY, Pierre; AUTHIER, Michel. As árvores do conheci-


mento. São Paulo: Escuta, 1995.

2.4 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS E SUAS PECULIARIDADES

É notório o crescimento da consulta a documentos publicados em


formato eletrônico, tanto pela sua importância quanto pela facilidade
de acesso. Também é evidente a singularidade das características que
tais documentos comportam. Ao mesmo tempo que possibilitam “[…]
a atualização das informações com rapidez, acesso sem fronteiras
geográficas e de forma interativa, […] apresenta[m] problemas para
segurança dos dados e não assegura[m] a permanência da informação no
15

endereço eletrônico e nem a constância do seu conteúdo” (MESQUITA;


STUMPF, 2004).

Textos consultados na Internet, mesmo que não se enquadrem nos padrões


das publicações convencionais (livros, capítulos de livros, artigos de
periódicos, teses, dissertações, etc.), são referenciados de forma similar
aos documentos impressos, quando elementos como autor, título, local,
editora e ano de publicação estiverem disponíveis para que possam ser
convenientemente identificados, localizados e recuperados.

Além de ser uma orientação da norma ISO 690-2 (INTERNATIONAL


ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, 1997), tal procedimento
visa a permitir a uniformidade entre os itens componentes da seção
“Referência”. É importante ressaltar que a norma ISO 690-2 não
atende a todas as questões concernentes à referenciação de documentos
eletrônicos, sendo, por isso, objeto de discussão de estudiosos do assunto
em diversos países (CROUSE, 2004; ESTIVILL; URBANO, 1997).

Outros aspectos importantes ressaltados na literatura sobre documentos


eletrônicos são:

• possibilidade da inexistência de características físicas presentes


nos documentos convencionais;

• natureza dinâmica, o que resulta em alterações e atualizações


constantes;

• navegação não linear, que permite que de um documento se


passe para outro independentemente da área geográfica;

• modo de identificação e acesso;

• possibilidade de existência simultânea em vários suportes; e

• modo de disseminação e recuperação.


16

- 3. ELEMENTOS DE UMA REFERÊNCIA -

As referências são constituídas de elementos essenciais, podendo ser


acrescidas de elementos complementares. A apresentação dos elementos
segue uma sequência padronizada.

Os elementos essenciais são aqueles indispensáveis à identificação do


documento. Em geral, são: autor, título, edição, local, editora e data.

Como esses elementos estão estritamente vinculados ao tipo de suporte


em que a informação está registrada, pode haver variação em sua forma
de identificação.

Os elementos complementares podem ser acrescentados visando a


melhor caracterizar, localizar ou obter o documento. É bom salientar
que tais elementos podem se tornar essenciais, dependendo do tipo de
suporte físico da publicação.

Podem ser elementos complementares: subtítulo, indicação de tradutor,


paginação, ilustrações, séries, notas explicativas, etc.

Indica-se o subtítulo quando o título da obra for genérico ou ambíguo.

Exemplo de referência com indicação de elementos essenciais:

Ex.: LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2000.

Exemplo de referência com indicação de elementos complementares:

Ex.: LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu


da Costa. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2000. 260 p. (Coleção
Trans). ISBN 85-7326-126-9.
17

3.1 AUTOR DA PUBLICAÇÃO OU DE PARTE DA PUBLICAÇÃO

3.1.1 Pessoas físicas

Se o autor for pessoa física, a entrada é feita pelo último sobrenome,


em caixa-alta (letras maiúsculas), seguido de vírgula (,) e do(s)
prenome(s) e demais sobrenomes por extenso ou de forma abreviada.
Recomenda-se usar uma única forma de apresentação para que haja
uniformidade nas referências.

Ex.: SEIXAS, R. O baú do Raul. 19. ed. São Paulo: Globo,


1993. 215 p.

A indicação de autores com sobrenomes compostos, sobrenomes


estrangeiros, sobrenomes que indicam grau de parentesco e outras
situações possuem regras específicas:

Ex.:
a) sendo composto o último sobrenome, a entrada é feita pela
expressão composta (Ex.: ESPÍRITO SANTO, Pedro; LÉVI-STRAUSS,
Claude);

b) tratando-se de autores de nome em língua espanhola, a entrada


é feita pelo penúltimo sobrenome (Ex.: MENÉNDEZ PIDAL, Ramón);

c) acompanham o último sobrenome palavras que indicam grau


de parentesco, como “Júnior”, “Filho”, “Neto” (Ex.: SILVA NETO,
Serafim);

d) sendo o último sobrenome precedido da partícula “de”, “da”,


“e”, a entrada é feita sem a partícula (Ex.: MELLO, Celso Antônio
Bandeira de); e
18

e) não são incluídos na referência os títulos de formação profissional, de


cargos ocupados e de ordens religiosas (Ex.: CINTRA, Candido, e não
Frei Candido Cintra, O. A. R.).

3.1.2 Pessoas jurídicas

Se o autor for pessoa jurídica, a entrada é feita pelo nome por extenso da
instituição responsável intelectualmente pela obra, incluindo instituições
públicas e privadas. Quando uma instituição nacional ou internacional
for reconhecida por sua sigla, esta pode ser usada como entrada. Em
hipótese alguma é permitido o uso de sigla de instituições estaduais e
municipais, bem como de universidades e bancos.

Essa regra é aplicada também no caso de documentos eletrônicos.

a) instituições públicas com denominação genérica

Nesse caso estão incluídos os ministérios, secretarias, departamentos,


divisões, seções, etc.

Chave:

LOCAL DE JURISDIÇÃO. Nome da instituição. Título. Edição. Local:


Editora, ano.

Ex.: BRASIL. Congresso. Senado. Regimento interno. Bra-


sília, 1971.

Ex.: BRASIL. Tribunal Regional Federal (1. Região). A


Constituição na visão dos tribunais. Brasília: Saraiva,
1997. 3 v.
19

Não se deve incluir o nome da editora quando ele já constar na entrada


de autor.

b) instituições públicas com denominação específica

Uma entidade coletiva, embora com vinculação a uma instituição maior,


mas tendo uma denominação específica que a identifique, tem a entrada
diretamente pelo seu nome.

Chave:

NOME DA INSTITUIÇÃO. Título. Edição. Local: Editora, ano.

Ex.: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO.


Biblioteca Central. Catálogo de teses da Universidade
Federal do Espírito Santo. 2. ed. Vitória: Aracruz Celu-
lose, 1990. 2 v.

Ex.: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SAN-


TO. Núcleo de Processamento de Dados. Cursos-NPD/
UFES. Disponível em: <http://npd1.ufes.br/~cursos/>.
Acesso em: 2 mar. 1997.

Se a denominação da instituição for ambígua ou houver duplicidade de


nomes, indica-se, após o seu nome, entre parênteses, o local de jurisdição.

Chave:

NOME DA INSTITUIÇÃO (local de jurisdição). Título. Edição. Local:


Editora, ano.
20

Ex.: BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da dire-


toria geral, 1984. Rio de Janeiro, 1985. 40 p.

c) relatórios de governo

Chave:

PAÍS ou ESTADO. Cargo (datas de início e término de mandato:


Sobrenome do governante). Título. Local: Editora, ano.

Ex.: ESPÍRITO SANTO (Estado). Governador (1979-1983: Re-


zende). Mensagem enviada à Assembléia Legislativa em
1º de março de 1980 [por] Eurico Vieira de Rezende, go-
vernador do Estado do Espírito Santo. Vitória: [s.n.], 1980.

3.1.3 Coletâneas

Documentos elaborados por vários autores sob direção editorial ou


responsabilidade intelectual: organizador, coordenador, editor, compilador,
diretor, etc. têm entrada pelo nome do responsável, indicando-se o tipo de
participação entre parênteses de forma abreviada e no singular.

Ex.: SOARES, I. O. (Org.). Para uma leitura crítica da pu-


blicidade. São Paulo: Paulinas, 1988.

Ex.: BRAGA, A. M.; GENRO, M. E.; LEITE, D. Universida-


de futurante: inovação entre as certezas do passado e in-
certezas do futuro. In: LEITE, D.; MOROSINI, M. (Org.).
Universidade futurante: produção do ensino e inovação.
Campinas: Papirus, 1997. p. 21-37.
21

3.1.4 Outras situações para indicação de autoria

Na descrição de obras com mais de um autor, a identificação dos autores


deve ser feita das seguintes formas:

a) até três autores

Todos os autores são mencionados, obedecendo à ordem em que aparecem na


publicação e separados entre si por ponto e vírgula (;).

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome; SOBRENOME DO AUTOR,


Prenome; SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo (se
houver). Edição. Local: Editora, ano.

Ex.: SCHNEIDER, J. O.; LENZ, M. M.; PETRY, A. A reali-


dade brasileira: estudo de problemas brasileiros. 10. ed.
rev. e atual. Porto Alegre: Sulina, 1990. 245p.

b) mais de três autores

Menciona-se o primeiro autor seguido da expressão et alii de forma


abreviada: “et al.”.

É facultativa a indicação de todos os autores em casos específicos que


requerem a certificação de autoria, por exemplo: projetos de pesquisa
científica, indicação de produção científica em relatórios para órgãos de
fomento à pesquisa, etc.

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome et al. Título. Edição. Local:


Editora, ano.
22

Ex.: JAGUARIBE, H. et al. Brasil, sociedade democrática.


Rio de Janeiro: J. Olympio, 1985.

c) obras anônimas

Inicia-se a referência pelo título e sempre com a primeira palavra em


caixa-alta. Quando o título começar com artigo definido ou indefinido
ou ainda com palavra monossilábica, esses elementos deverão também
estar em caixa-alta.

Chave:

TÍTULO. Edição. Local: Editora, ano.

Ex.: DESAFIOS éticos. Brasília: Conselho Federal de Medi-


cina, 1993.

Ex.: OS DESAFIOS éticos. Brasília: Conselho Federal de Me-


dicina, 1993. 291p.

d) eventos realizados simultaneamente

Chave:

DESIGNAÇÃO, número; DESIGNAÇÃO, número, ano e local de


realização do evento.
Título da publicação: subtítulo (se houver). Local: Editora, ano.
23

Ex.: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONO-


MIA E DOCUMENTAÇÃO, 19.; CONGRESSO LATI-
NO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DO-
CUMENTAÇÃO, 3.; ENCONTRO NACIONAL DE
INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA, 7.,
2000, Porto Alegre. Anais… [Porto Alegre]: Actual Infor-
mática, 2000. 1 CD-ROM.

e) mais de uma pessoa jurídica

Chave:

NOME DA INSTITUIÇÃO; NOME DA INSTITUIÇÃO. Título:


subtítulo (se houver). Local: Editora, ano.

Ex.: IBGE; IPEA. Dimensões das carências sociais: informa-


ções municipais. Rio de Janeiro, 1996.

3.2 TÍTULO E SUBTÍTULO DA PUBLICAÇÃO

O título é reproduzido tal como figura na obra referenciada, devendo ser


destacado tipograficamente (negrito, itálico, grifado). Letras maiúsculas
só são usadas na inicial da primeira palavra e em nomes próprios.

Ex.: CUNHA, Luiz Antônio. Qual universidade? São Paulo:


Cortez, 1989.

O subtítulo, quando indicado, é transcrito sem destaque de negrito, itálico


ou grifo e precedido de dois pontos (:).
24

Ex.: PENIN, Sonia. Cotidiano e escola: a obra em construção.


2. ed. São Paulo: Cortez, 1995.

Se houver mais de um título ou se o título aparecer em mais de uma


língua, registra-se o título que estiver em destaque ou em primeiro lugar.

Quando títulos e subtítulos forem muito longos, podem-se suprimir as


últimas palavras, usando-se reticências (…) para indicar a supressão.

Ex.: FIGUEIRAS, Sônia. Remendo nas contas: governo bai-


xa medidas na tentativa de reduzir o roubo… Isto É,
São Paulo, n. 1409, 1º out. 1996. Disponível em: <http://
www.uol.com.br/istoe/economia/140920.htm>. Acesso
em: 3 out. 1996.

Nos documentos que não apresentarem título, deve-se atribuir uma


palavra ou frase que identifique seu conteúdo entre colchetes. Em caso
de documentos iconográficos, pode-se usar a alternativa anterior ou a
expressão “Sem título”, ambas entre colchetes.

Ex.: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQÜICULTURA, 1.,


1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de Janeiro:
Academia Brasileira de Ciências, 1980.

Ex.: FARIA, Francisca Olga. [Sem título]. 1970. 1 original de


arte, óleo sobre tela, 100 cm x 83 cm. Coleção particular.
25

3.3 EDIÇÃO

Só será indicada a partir da segunda.

Quando a edição for mencionada, seu número será indicado em algarismo


arábico, seguido da abreviatura da palavra “edição” no idioma da
publicação.

A forma de indicar a numeração da edição varia em cada idioma, a saber:

• em português e em espanhol, usa-se ponto após o número.

Ex.: RIBEIRO JÚNIOR, João. O que é positivismo. 4. ed.


São Paulo: Brasiliense, 1982.

• em outros idiomas: 2nd ed. (inglês); 2e ed. (francês); 2. Aufl.


(alemão); e 2ª ed. (italiano).

Ex.: HEIDE, Ann; STILBORNE, Linda. The teacher’s com-


plete & easy guide to the internet. 2nd ed. Ontario: Tri-
folium, 1999.

Ex.: DEBORD, G. La societé du spectacle. 2e ed. Paris: Bu-


chet-Chastrel, 1970.

Emendas e acréscimos à edição são indicados de forma abreviada.

Ex.: PRADO, H. de A. Organização e administração de bi-


bliotecas. 2. ed. rev. Brasília: Ed. do Autor, 2004.
26

Se a edição for apresentada com nome característico, ele deve ser


transcrito como aparece na publicação.

Ex.: ALENCAR, José de. Iracema. Ed. do Centenário. São


Paulo: Ministério da Educação: Instituto Nacional do Li-
vro, 1965.

3.4 LOCAL DE PUBLICAÇÃO

O local de publicação deve ser transcrito tal como figura na obra


referenciada.

No caso de cidades com o mesmo nome (homônimas), acrescenta-se o


nome do estado ou país.

Ex.: Viçosa, MG
Viçosa, RN

Havendo mais de um local de publicação para um só editor, indica-se o


primeiro ou o que estiver em destaque.

Quando a cidade não for mencionada na publicação, mas puder ser


identificada em outra fonte de informação, sua indicação é dada entre
colchetes.

Sendo impossível identificar o local, a omissão é indicada pela abreviatura


“S.I.” (sine loco) entre colchetes [S.I.].

Ex.: RIBEIRO, Jaime et al. Proposta para normalização de


teses. [S.I.: s.n., 1990?].
27

3.5 EDITORA

A indicação do editor vem em seguida ao local de publicação e separada


por dois pontos (:). O nome da editora é transcrito como aparece na
publicação referenciada, abreviando-se os prenomes, quando sua
denominação for de uma pessoa física, e suprimindo-se os elementos
que designam a sua natureza jurídica ou comercial, desde que essa
omissão não dificulte a sua identificação.

Ex.: J. Olympio (e não Livraria José Olympio Editora)

Havendo mais de uma casa editora, cita-se apenas a primeira ou a que


estiver em destaque.

Não se indica o nome da editora quando ele já constar da entrada


como autor.

Ex.: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO.


Estatuto. Vitória, 1978.

Sendo impossível determinar o nome da editora, adota-se a abreviatura


“s.n.” (sine nomine) entre colchetes [s.n.].

Ex.: MELO, M. de L. Curso de comunicação. Fortaleza:


[s.n.], 1984.
28

3.6 ANO DE PUBLICAÇÃO

O ano de publicação é transcrito sempre em algarismos arábicos e


precedido de vírgula, exceto em publicações periódicas (ver item 4.4).
Não sendo possível determinar a data de publicação, distribuição,
copyright ou impressão, deve-se registrar a data aproximada entre
colchetes, como demonstrado a seguir.

[1993?] para data provável;


[ca. 1994] para data aproximada (ca. = cerca de);
[199-] para década certa;
[199-?] para década provável;
[19--] para século certo;
[19--?] para século provável.

No caso de não ser possível identificar o local, a editora e a data, registram-


se as informações explicadas nos itens anteriores entre colchetes [S.I.:
s.n., 19--].

Ex.: FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade.


[S.I.: s.n., 19--].

3.6.1 Documentos on-line sem ano de publicação

De acordo com a ISO 690-2: 1997 (INTERNATIONAL


ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, 1997), na referência
de documentos disponíveis em versão on-line sem indicação de ano de
publicação, pode-se adotar uma das seguintes alternativas:

a) usar a expressão “s.d.” (ou seja, sem data) no lugar da data de


publicação, entre colchetes [s.d.].
29

Ex.: KOPITS, G.; JIMÉNEZ, J. P.; MANOEL, A. Respon-


sabilidad fiscal a nível subnacional: Argentina y Bra-
sil. [s.d.]. Disponível em: <http://federativo.bndes.gov.
br/destaques/docs_Pagina_LRF/Fmicepal.doc>. Acesso
em: 23 maio 2006.

b) simplesmente omitir a informação referente à data de publicação.

Ex.: KOPITS, G.; JIMÉNEZ, J. P.; MANOEL, A. Responsabili-


dad fiscal a nível subnacional: Argentina y Brasil. Dispo-
nível em: <http://federativo.bndes.gov.br/destaques/docs_
Pagina_LRF/Fmicepal.doc>. Acesso em: 23 maio 2006.

Alertamos que as alternativas descritas anteriormente não devem ser


usadas na citação do documento no texto. Nesse caso, é imprescindível
consultar a alínea f, do item 4.2.4, na obra Normalização e Apresentação
de Trabalhos Científicos e Acadêmicos, publicada em agosto de 2006,
pela Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo.

3.7 NÚMERO DE FOLHAS, PÁGINAS OU VOLUMES

Representa a descrição física da obra. Esse tipo de informação é obtido em


consulta à própria obra. Trata-se de elemento complementar, tornando-se
elemento essencial no caso de referências de partes ou capítulos de uma obra.

O total de páginas é indicado seguido da abreviatura “p.”, e o total de


folhas1, da abreviatura “f.”.

1 Na página, a impressão é no anverso e no verso; na folha, apenas no anverso. Exemplos


típicos de folhas são os trabalhos acadêmicos.
30

Ex.: KURLANSKY, M. Sal: uma história do mundo. São Pau-


lo: Ed. Senac São Paulo, 2004. 461 p.

BARRETO JÚNIOR, J. C.; VITALI, A. P. R. Evolução


da odontologia no município de Vila Velha: período
2000-2004. [Vitória: s.n., 2006]. 69 f.

O total de volumes é indicado seguido da abreviatura “v.”.

Ex.: CERVANTES, Miguel. O engenhoso fidalgo Don Qui-


xote de la Mancha. São Paulo: Logos, 1957. 3 v.

A paginação inicial e final do trecho de um documento (capítulo de livro,


artigo de periódico, artigo de jornal, etc.) é indicada precedida de “p.”.

Ex.: DRÈGE, Jean-Pierre. O tempo dos missionários. In:


______. Marco Polo e a rota da seda. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2002. p. 99-110.

CERVANTES, Miguel. Do que sucedeu a Sancho Pança


quando rondava a ilha. In: ______. O engenhoso fidalgo
Don Quixote de la Mancha. São Paulo: Logos, 1957. v.
3, p. 999-1007.

FALCONER, C. Valle de Fergana. In: ______. La ruta de


la seda. Barcelona: Salamandra, 1992. p. 618-619.

Na referência de documentos eletrônicos e multimeios, a descrição física


é elemento essencial.
31

Ex.: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO.


Núcleo de Processamento de Dados. Cursos oferecidos.
Vitória, 2006. Disponível em: <http://www.npd.ufes.br/
cursos>. Acesso em: 4 maio 2006.

Ex.: HISTÓRIA do Brasil ATR. Rio de Janeiro: ATR Multime-


dia, 1995. 1 CD-ROM.

Ex.: O AMIGO do povo. São Paulo: USP, Escola de Comuni-


cações e Artes, 1969. 1 bobina cinematográfica.
32

3.8 SIMULAÇÃO DA FOLHA DE ROSTO DE UM LIVRO

OTHON M. GARCIA ... ......................... autor


(da Academia Brasileira de Filosofia)

COMUNICAÇÃO EM
PROSA MODERNA .... ......................... título

Aprenda a escrever, aprendendo a pensar ........... subtítulo

15ª edição .......... ....................... edição

Rio de Janeiro, RJ ............................ cidade


Editora da Fundação Getúlio Vargas ................. editora
1992 ............ ........................... ano

Ex.: GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna:


aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 15. ed. Rio de
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1992.
33

- 4. APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS -

4.1 PUBLICAÇÕES AVULSAS CONSIDERADAS NO TODO


(LIVROS, TESES…)

Elementos essenciais: autor(es), título, edição, local, editora e ano de


publicação.

Elementos complementares: subtítulo, indicação de outros tipos de


responsabilidade (tradutor, ilustrador, revisor, etc.), descrição física
(página e/ou volumes, ilustrações, dimensões), indicação de série, de
notas e do ISBN e outras informações consideradas pertinentes.

a) livros

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Edição. Local: Editora, ano.

Ex.: CASTAÑO, Cecilia. La informatización de la banca en


España. Madrid: Ministerio de Economía, 1991.

Ex.: CASTELLS, M.; GOH, L.; KWOK, R. W. Y. The


Shek Kip Mei syndrome: economic development and
public housing in Hong Kong and Singapore. London:
Pion, 1990.

Ex.: KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicio-


nário digital 98. São Paulo: Delta, 1998. 5 CD-ROM.
34

b) teses, dissertações e trabalhos acadêmicos originais

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Ano.


Tipo de trabalho (tese, dissertação, monografia ou trabalho acadêmico)
(grau e área de concentração) – Unidade de ensino, instituição onde o
trabalho foi apresentado, local e ano mencionado na folha de aprovação
(se houver).

• Com folha de aprovação

Ex.: PEROTA, Maria Luiza Loures Rocha. Resgate da


memória da Universidade Federal do Espírito San-
to: a fotografia como fonte de pesquisa. 1995. 170 f.
Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de
Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do
Espírito Santo, Vitória, 1995.

• Sem folha de aprovação

Ex.: BARRETO JÚNIOR, J. C.; VITALI, A. P. R. Evolução


da odontologia no município de Vila Velha. 2006. 69
f. Monografia (Especialização em Auditoria em Saúde)
– Centro de Pós-Graduação, Faculdades Integradas São
Pedro, Vitória.
35

4.2 PUBLICAÇÕES AVULSAS CONSIDERADAS COMO PARTE


DE UMA OBRA (CAPÍTULOS, VOLUMES, FRAGMENTOS…)

Elementos essenciais: autor(es), título, seguido da expressão “In:”,


autor, título da obra no todo, local, editora e ano. Localização da parte
referenciada (capítulo e respectivo número (se houver), página inicial da
parte referenciada).

Elementos complementares: com exceção da paginação, são os mesmos


indicados no item 4.1.

a) quando o autor da parte e o da obra forem o mesmo

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título da parte referenciada.


In:______. Título da obra: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora,
ano. Localização da parte referenciada.

Ex.: HERKENHOFF, J. B. Dever jurídico. In: ______. Intro-


dução ao estudo do direito: a partir de perguntas e respos-
tas. Campinas: Julex, 1987. cap. 13, p. 179-185.

b) quando o autor da parte e o da obra forem diferentes (coletânea)

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR da parte referenciada, Prenome. Título


da parte referenciada. In: SOBRENOME do responsável pela obra,
Prenome. Título da obra. Edição. Local: Editora, ano. Localização da
parte referenciada.
36

Ex.: REGO, L. L. B. O desenvolvimento cognitivo e a


prontidão para a alfabetização. In: CARRARO, T. N.
(Org.). Aprender pensando. 6. ed. Petrópolis: Vozes,
1991. p. 31-40.

c) quando o autor da parte e o da obra forem diferentes (prefácio,


introdução, 4ª capa, etc.)

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR da parte referenciada, Prenome. Título


da parte referenciada. In: SOBRENOME do responsável pela obra,
Prenome. Título da obra. Edição. Local: Editora, ano. Localização da
parte referenciada, se necessário.

Ex.: SIMÕES, Regina Helena Silva. Prefácio. In: CARVA-


LHO, Isabel Cristina Louzada. A socialização do conhe-
cimento no espaço das bibliotecas universitárias. Ni-
terói: Intertexto, 2004.

4.3 PUBLICAÇÕES EM MEIOS ELETRÔNICOS NO TODO OU


EM PARTE2

Elementos essenciais: autor(es), título, edição, local, editora e ano de


publicação, descrição física do meio (quantidade, tipo de suporte). Nas
obras consultadas on-line são também elementos essenciais:

2A NBR 6023:2002 recomenda não referenciar material eletrônico de curta duração


nas redes.
37

• a expressão “Disponível em:”, seguida do endereço eletrônico


entre os sinais “< >” (brackets);

• a expressão “Acesso em:”, seguida da data de acesso ao documento.

Elementos complementares: subtítulo, indicação de som, legenda


ou dublagem, de cor, extensão, série e número de série (se houver),
configuração mínima do equipamento necessário para leitura do arquivo,
além dos outros elementos indicados no item 3.

a) com indicação de autoria

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo (se houver).


Edição. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas, indicação de
som (legenda ou dublagem), indicação de cor, extensão. (Série, número
da série). Configuração mínima.

Obs.: As informações em itálico são opcionais.

Ex.: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário


eletrônico Aurélio: com corretor ortográfico. Rio de Ja-
neiro: Nova Fronteira, [1996]. 1 CD-ROM.

ou

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário


eletrônico Aurélio: com corretor ortográfico. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, [1996]. 1 CD-ROM, color.
Configuração mínima: PC 396 DX40, drive CD-ROM,
kit multimídia.
38

b) sem indicação de autoria

Chave:

TÍTULO: subtítulo (se houver). Edição. Indicação de responsabilidade.


Local: Editora, ano. Número de unidades físicas, indicação de som
(legenda ou dublagem), indicação de cor, extensão. (Série, número da
série). Configuração mínima.

Ex.: ATLAS histórico Isto É Brasil 500 anos: Império. São


Paulo: Ed. Três, c1998. 1 CD-ROM. Windows 95/98.

c) documentos on-line

Ex.: LUCENA, J. C. P. de; CAMPOS, I. M.; MEIRA, S. L.


(Ed.). Ciência e tecnologia para construção da socieda-
de de informação no Brasil:
documento de trabalho. Brasília: CNPq, 1998. Disponível
em: <http://www.cct.gov.br/gtsocinfo/atividades/docs/
versao3/indice.htm>. Acesso em: 20 out. 1999.

4.4 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS (REVISTAS, JORNAIS,


BOLETINS…)

As publicações periódicas normalizadas, principalmente as revistas


técnicas e/ou especializadas, trazem ao pé das páginas um elemento
chamado legenda bibliográfica, composto pelos seguintes itens:
39

• título abreviado do periódico;


• local de publicação;
• ano e/ou volume;
• fascículo;
• paginação; e
• data.

Esses dados auxiliam a identificação do periódico e a elaboração da


referência.

É possível abreviar o título do periódico desde que a NBR 6032:1989, da


ABNT, seja respeitada. Para abreviatura dos meses do ano, inclusive em
outros idiomas, ver Anexo.

Exemplo de legenda:

Ci. Inf., Brasília, v. 22, n. 1, p. 1-92, jan./abr. 1993.

ou

Ciência da Informação, Brasília, v. 22, n. 1 p. 1-92, jan./


abr. 1993.

Para publicações periódicas em meios eletrônicos, pode ser necessário


substituir as informações usadas no suporte papel (como indicação
de ano/volume, fascículo, data e/ou paginação) pelas indicações
características do meio eletrônico.
40

4.4.1 Partes de publicações periódicas (fascículos, números especiais,


suplementos com título próprio)

a) fascículos, números especiais

Elementos essenciais: título da parte, título do periódico, local, número


do ano e/ou volume, número do fascículo, data, nota necessária para
identificar o tipo de publicação (se houver).

Elementos complementares: quando necessário, acrescentar informações


que possam identificar melhor a publicação.

Chave:

TÍTULO DA PARTE. Título do periódico, local, número do ano e/ou


volume, número do fascículo, data. Nota indicativa do tipo de fascículo.

Ex.: ESPÍRITO Santo em Exame. Exame, São Paulo, ano 31,


n. 25, 3 dez. 1997. Parte integrante da edição 650.

Chave:

TÍTULO DA PARTE. Título do jornal, local de publicação, data. Nota


indicativa da parte.

Ex.: POTENCIALIDADES do ES. A Gazeta, Vitória, 1º dez.


2004. Caderno Especial, p. 1-16.
41

b) artigos publicados em suplementos, em fascículos ou em números


especiais

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR do artigo, Prenome. Título do artigo.


Título do periódico, local de publicação, número do ano e/ou volume,
número do fascículo, página inicial e final do artigo, data. Notas
indicativas a outros dados necessários para identificar a publicação.

Ex.: MARTINS, Rachel. Expotur: turismo do Estado em dis-


cussão. A Gazeta, Vitória, 3 maio 2006. Turismo, p. 4.

Ex.: PETERSON, E. Em busca de uma saída. Veja Vida Di-


gital, São Paulo, p. 48-50, abr. 2000. Número especial da
Veja, ano 33, n. 16, 19 abr. 2000.

Ex.: É HORA de mudar de emprego? Veja Sua Carreira, São


Paulo, n. 1, 2000. Disponível em: <http://www2.uol.com.
br/veja/especiais/carreiras/teste_emprego.html>. Acesso
em: 23 out. 2000.

c) artigos em revistas técnicas e/ou informativas

Elementos essenciais: autor(es) (se houver), título do artigo, título da


publicação, local, número do ano e/ou volume, número do fascículo,
página inicial e final do artigo, data.
42

• Com indicação de autoria

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR do artigo, Prenome. Título: subtítulo


(se houver) do artigo. Título do periódico, local de publicação,
número do ano e/ou volume, número do fascículo, página inicial e
final do artigo, data.

Ex.: ANJOS, E. E. A nova realidade agrária, questão am-


biental e impasses na sociologia rural. Mosaico Re-
vista de Ciências Sociais, Vitória, ano 1, v. 1, n. 1, p.
105-122, 1998.

Ex.: FIGUEIREDO, E. Canadá e Antilhas: línguas populares,


oralidade e literatura. Gragoatá, Niterói, n. 1, p. 127-136,
2. sem. 1996.

Ex.: PERSON, Domingos. A Ilha Bela: história, mapa, ser-


viço. Neo, São Paulo, v. 3, n. 10, p. 40-43, 1996. 1
CD-ROM.

Ex.: SILVEIRA, Henrique. Gestão da informação em orga-


nizações virtuais: uma nova questão para a coordenação
interorganizacional no setor público. Ci. Inf., Brasília, v.
34, n. 2, p. 70-80, maio/ago. 2005. Disponível em: <http://
www.scielo.br>. Acesso em: 4 maio 2006.
43

• Sem indicação de autoria

Chave:

TÍTULO do artigo com a primeira palavra toda em caixa-alta. Título do


periódico, local de publicação, número do ano e/ou volume, número do
fascículo, página inicial e final do artigo, data.

Ex.: APRENDENDO sozinho em casa. Revista Brasileira de


Educação a Distância, Rio de Janeiro, v. 3, n. 13, p. 27-
31, nov./dez. 1995.

Ex.: MULTIMÍDIA para iniciantes. PC World, São Pau-


lo, fev. 1997. Disponível em: <http://www.idg.com.br/
pcworld/56multim.htm>. Acesso em: 2 mar. 1997.

d) artigos em jornais impressos

Elementos essenciais: autor(es) (se houver), título do artigo, título do


jornal, local de publicação, página inicial e final do artigo, data.

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR do artigo, Prenome. Título do artigo.


Título do jornal, local de publicação, página inicial e final do artigo,
data (dia, mês e ano).

Ex.: BRIDI, Rita. Grande Vitória já soma um milhão de sub-


nutridos. A Gazeta, Vitória, p. 5, 20 fev. 1994.
44

e) artigos em jornais em meios eletrônicos

Elementos essenciais: são os mesmos indicados no item anterior


(4.4.1, alínea d), acrescidos das informações pertinentes ao suporte
eletrônico: endereço eletrônico e data de acesso.

• Com indicação de autoria

Ex.: VILLASCHI FILHO, Arlindo. Vantagens do atraso.


Gazeta On Line, Vitória, 3 out. 1996. Disponível em:
<http://www.redegazeta.com.br/homepage/poi/03op1.
htm>. Acesso em: 3 out. 1996.

• Sem indicação de autoria

Ex.: SUPREMO dos EUA julga internet. Correio Brasiliense,


Brasília, 20 mar. 1997. Mundo. Disponível em: <http://
www.correiobrasiliense.com.br/atual/editoria/mundo/3a.
htm>. Acesso em: 20 mar. 1997.

f) artigos em cadernos ou similares de jornais impressos

Elementos essenciais: autor(es), título, título do jornal, local de


publicação, data, caderno (ou similar), página inicial e final do artigo.

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR do artigo, Prenome. Título do artigo. Título


do jornal, local de publicação, data. Título do suplemento, página inicial
e final do artigo.
45

Ex.: SIMÕES, João Manuel. Camilo, autor e personagem.


O Estado de S. Paulo, São Paulo, 26 maio 1990. Cul-
tura, p. 1.

g) artigos em cadernos ou similares de jornais em meios eletrônicos

Elementos essenciais: são os mesmos indicados no item anterior (4.4.1,


letra f), acrescidos das informações pertinentes ao suporte eletrônico:
endereço e data de acesso.

Ex.: PLASTICULTURA salva lavouras do frio. Gazeta do


Povo, Curitiba, 6 ago. 2000. Seção Economia. Disponível
em: <http://www.gazetadopovo.com.br/jornal/economia/
index.html>. Acesso em: 6 ago. 2000.

4.5 EVENTOS (CONGRESSOS, SIMPÓSIOS, SEMINÁRIOS…)

Elementos essenciais: designação do evento, numeração (se houver),


ano e local de realização do evento, título da publicação, local, editora
e ano.

Elementos complementares: denominação de seções ou divisões do


evento, indicação de quantidade de volumes ou partes.

No título da publicação, substituem-se por reticências as informações já


contidas na entrada.
46

Chave:

DESIGNAÇÃO, número, ano e local de realização do evento. Título da


publicação. Local: Editora, ano.

Ex.: CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTE-


CONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 2., 1994, Belo Hori-
zonte. Anais… Belo Horizonte: Associação dos Bibliote-
cários de Minas Gerais, 1994.

Ex.: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNI-


VERSITÁRIAS, 11., 2000, Florianópolis. Anais…
Florianópolis: UFSC, Biblioteca Universitária, 2000.
1 CD-ROM.

Ex.: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQÜICULTURA, 1.,


1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de Janeiro:
Academia Brasileira de Ciências, 1980.

4.5.1 Trabalhos apresentados em eventos

Elementos essenciais: autor(es), título do trabalho, seguido da expressão


“In:”, designação do evento, numeração (se houver), ano e local de
realização, título da publicação, local, editora, ano, identificação da parte
referenciada.
47

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR do artigo, Prenome. Título: subtítulo (se


houver) do artigo. In: TÍTULO DO EVENTO, número, ano e local
de realização do evento. Título da publicação. Local: Editora, ano.
Indicação da parte referenciada.

a) trabalhos impressos

Ex.: CARVALHO, K. de. Informação: direito do cidadão.


In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECO-
NOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 16., 1991, Salvador.
Anais… Salvador: Associação Profissional dos Bibliote-
cários do Estado da Bahia, 1991. v. 2. p. 1171-1180.

b) trabalhos em meios eletrônicos

Ex.: ANDRÉ, M. E. A. D. O papel didático da pesquisa na forma-


ção do professor. In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIA-
ÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
EM EDUCAÇÃO, 18., 1995, Caxambu. Anais… Caxam-
bu: ANPED, 1995. 1 disquete, GT4. Trabalho.Andre.doc.

Ex.: ASSUNÇÃO, M. M. S. de. As determinações de gênero


na escolha, formação e prática docente das professoras
primárias. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA
E PRÁTICA DE ENSINO, 8., 1996, Florianópolis. Pai-
néis… Florianópolis: ENDIPE, 1996. Disquete 4, pain34.
doc, f. 9-22.
48

Ex.: SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos


do paradigma da qualidade total na educação. In: CON-
GRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE,
4., 1996, Recife. Anais eletrônicos… Disponível em:
<http://www.propesq.ufpe.br/anais.htm>. Acesso em:
21 jan. 1997.

Trabalhos apresentados em eventos e não publicados nos anais são


referenciados como obras inéditas. Sugerimos consultar o item 5.4
desta obra.

Ex.: FIGUEIREDO, Carlos. A linguagem racista no fute-


bol brasileiro. Trabalho apresentado no VI Congresso
Brasileiro de História do Esporte, Lazer e Educação
Física, Rio de Janeiro, 1998. Disponível em: <http://
www.geocities.com/Athens/Stux/9231/racismo.htm>.
Acesso em: 14 abr. 2000.

4.6 MULTIMEIOS

4.6.1 Filmes cinematográficos, fitas de vídeo, DVD

Elementos essenciais: título, indicação de responsabilidade (diretor,


produtor), local, produtora, ano, quantidade e tipo de suporte.

Elementos complementares3: outras indicações de responsabilidade


(coordenação, intérpretes, roteiro, música), duração (minutos), sistema de
reprodução, indicação de som, de cor e informações consideradas relevantes.

3 Nas chaves, esses elementos estão indicados em itálico.


49

Chave:

TÍTULO DO FILME. Indicação de responsabilidade. Outras indicações


de responsabilidade. Local: Produtora, ano. Quantidade e tipo de suporte
(duração em minutos), sistema de reprodução, indicação de som (legenda ou
dublagem), indicação de cor, largura em milímetros.

a) filmes cinematográficos

Ex.: CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior.


Produção: Martine de Clermont-Tonnerre e Arthur
Cohn. [S.I.]: Le Studio Canal, 1998. 1 bobina cine-
matográfica.

Ex.: CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Pro-


dução: Martine de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. In-
térpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pêra; Vinícius
de Oliveira; Soia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachter-
gaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein; João Emanuel
Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.I.]: Le Studio Canal;
Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinemato-
gráfica (106 min), son., color., 35 mm.

b) fitas de vídeo

Ex.: JEP: junior english program. Produção: Centro de Lin-


güística Aplicada do Instituto de Idiomas Yázigi, Porto
Alegre: RBS Vídeo, [1997?]. 1 videocassete.
50

Ex.: JEP 1: junior english program. Produção: Centro de Lin-


güística Aplicada do Instituto de Idiomas Yázigi. Adap-
tação: Catherine Young Silva. Porto Alegre: RBS Vídeo,
[1997?]. 1 videocassete (45 min), VHS, son., color.

c) DVD

Ex.: BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael


Deeley. Los Angeles: Warner Brothers, c1991. 1 DVD.

Ex.: BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Micha-


el Deeley. Intérpretes: Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean
Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro: Hampton
Fancher e David Peoples. Música: Vangelis. Los Angeles:
Warner Brothers, c1991. 1 DVD (117min), widescreen,
color. Produzido por Warner Video Home. Baseado na
novela “Do androids dream of electric sheep?” de Philip
K. Dick.

4.6.2 Fotografias, originais de arte

Elementos essenciais: autor(es), título (se não houver, pode ser atribuído
ou deve ser usada a expressão “Sem título”, entre colchetes), data,
quantidade e tipo de suporte.

Elementos complementares: indicação de cor e dimensões (centímetros)


e outras informações consideradas relevantes.
51

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Ano. Quantidade e tipo


de suporte.

a) fotografias

Ex.: BONINO, Paulo. Vista aérea da Ilha do Cercado, Vitó-


ria, ES, 1968. 1968. 1 fotografia.

Ex.: BONINO, Paulo. Vista aérea da Ilha do Cercado, Vitó-


ria, ES, 1968. 1968. 1 fotografia, p&b, 18 x 24 cm.

Fotografia de obra de arte pode ter a entrada principal pelo autor da


obra de arte ou pelo fotógrafo. O critério de escolha vai depender do
destaque que se quer dar a um ou a outro, uma vez que ambos são
considerados autores de suas respectivas obras, isto é, a obra de arte e
a fotografia dessa obra.

Tratando-se de um conjunto de fotografias com suporte físico


próprio, por exemplo, um álbum, essa informação deve preceder o
número de fotos.

Ex.: UNIVERSIDADE Federal do Espírito Santo: administra-


ção Dr. Alaor de Queiroz Araújo, 27 de junho de 1967.
1967. 1 álbum (32 fotografias, p&b, 18 x 24 cm), 30 x 45
cm.
52

b) originais de arte

Ex.: SAMÚ, Raphael. Vitória, 18,35 horas. 1977. 1 gravura


serigraf., color., 46 x 63 cm. Coleção particular.

4.6.3 Imagens em arquivo eletrônico

Elementos essenciais: autor(es), título (se não houver, pode ser


atribuído ou deve ser usada a expressão “Sem título”, entre colchetes),
ano, descrição física do meio. Em imagens consultadas on-line, incluir
o endereço eletrônico e a data de acesso, conforme descrito nas seções
3.7 e 4.3.

Elementos complementares: indicação de cor e dimensões (centímetros)


e outras informações consideradas relevantes.

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Ano. Descrição física.

• Com data de publicação

Ex.: LÉRY, Jean de. Histoire d’un voyage fait en la terre


du Brésil, autrement dite Amérique. 1975. Disponí-
vel em: <http://www.library.upenn.edu/…/gallery/kislak/
viewers/lery1.jpg>. Acesso em: 16 jul. 2003.
53

• Sem data de publicação

Ex.: LÉRY, Jean de. Histoire d’un voyage fait en la terre


du Brésil, autrement dite Amérique. Disponível em:
<http://www.library.upeen.edu/…/gallery/kislak/viewers/
lery1.jpg>. Acesso em: 16 jul. 2003.

4.6.4 Discos, fitas cassete

Elementos essenciais: compositor(es) ou intérprete(s), título, local,


gravadora (ou equivalente), ano, quantidade e tipo de suporte.

Elementos complementares: indicação de responsabilidade (produtor,


diretor artístico, etc.), tempo de gravação (minutos) e outras informações
consideradas relevantes.

Chave:

COMPOSITOR OU INTÉRPRETE. Título. Indicação de


responsabilidade. Local: Gravadora, ano. Número de discos (tempo
de gravação em minutos), velocidade de execução, número de canais
sonoros, dimensão em polegadas, número do disco na gravadora.

Ex.: BOSCO, João. Caça à raposa. São Paulo: RCA Victor,


1975. 1 disco sonoro.

Ex.: BOSCO, João. Caça à raposa. Coordenação geral: Car-


los Guarany. São Paulo: RCA Victor, 1975. 1 disco sonoro
(45 min), 33 ⅓ rpm, estéreo, 12 pol.
54

Ex.: SATER, Almir. Almir Sater ao vivo. [S.I.]: Columbia,


1997. 1 cassete sonoro (ca. 45min), 3 ¾ pps.

Se a referência for apenas de uma faixa do disco ou da fita cassete,


ela deverá ser identificada no início, seguida de expressão “In:” e da
descrição completa do disco ou da fita cassete.

Ex.: BOSCO, João; BLANC, Aldir. Jardins de infância. In:


BOSCO, João. Caça à raposa. São Paulo: RCA Victor,
1975. 1 disco sonoro. Lado A, faixa 4.

A identificação do intérprete também é possível.

Ex.: CAYMMI, Dorival. Quem vem pra beira do mar. Intérpre-


te: Adriana Calcanhotto. In: CALCANHOTTO, Adriana.
Marítimo. [S.I.]: Sony Music, [199-]. 1 CD, faixa 4.
55

- 5. OUTROS TIPOS DE DOCUMENTOS -

5.1 NORMAS TÉCNICAS

Chave:

ÓRGÃO NORMALIZADOR. Número da norma: título da norma.


Local, ano.

Ex.: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNI-


CAS. NBR 6023: informação e documentação - referên-
cias - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

5.2 REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS

a) leis, decretos, medidas provisórias e portarias

Elementos essenciais: Local de jurisdição, título (tipo, número e data do


ato legislativo), dados da publicação de que foi tirado o ato legislativo
(livro, periódico técnico, diário oficial).

Elementos complementares: ementa e outras informações consideradas


relevantes.

Chave:

LOCAL DE JURISDIÇÃO. Tipo, número e data do ato legislativo.


Referência da publicação consultada (livro, ver item 4.1; periódico, ver
item 4.4).
56

Ex.: BRASIL. Decreto-lei nº 2.423, de 7 de abril de 1988. Di-


ário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Bra-
sília, 8 abr. 1988. Seção 1, p. 6009.

Ex.: BRASIL. Lei nº 9.995, de 25 de julho de 2000. Dispõe


sobre as diretrizes para a elaboração da lei orçamen-
tária de 2001 e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 26 jul.
2000. Disponível em: <http://www.in.gov.br>. Acesso
em: 11 ago. 2000.

Ex.: ESPÍRITO SANTO (Estado). Lei nº 7.825, de 5 de julho


de 2004. Vitória, 2004. Disponível em: <http://www.sea-
ma.es.gov.br>. Acesso em: 9 dez. 2004.

Ex.: BRASIL. Medida provisória nº 1.569-9, de 11 de dezem-


bro de 1997. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil, Brasília, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.

Ex.: BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

Ex.: BRASIL. Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001. In: AC-


QUAVIVA, M. C. Vademecum universitário de Direito
2004. 7. ed. atual. São Paulo: Jurídica Brasileira, 2004.
57

Ex.: BRASIL. Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001. Dispõe


sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Cri-
minais no âmbito da Justiça Federal. In: ACQUAVIVA,
M. C. Vademecum universitário de Direito 2004. 7.
ed. atual. São Paulo: Jurídica Brasileira, 2004.

b) acórdãos, decisões e sentenças

Elementos essenciais: local de jurisdição, nome da corte, título (natureza


da decisão ou ementa), tipo e número do recurso, partes envolvidas (se
houver), relator, local, data, dados da publicação de que foi retirado o ato
legislativo (livro, periódico, diário oficial).

Chave:

LOCAL DE JURISDIÇÃO. Nome da Corte. Ementa ou acórdão. Tipo


e número do recurso. Partes litigantes. Relator: nome. Local, data.
Referência da publicação consultada (livro ou periódico).

Ex.: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de


pedido de extradição. Extradição nº 410. Estados Uni-
dos da América e José Antonio Hernandez. Relator:
Ministro Rafael Mayer. Brasília, 21 mar. 1984. Revista
Trimestral de Jurisprudência, Brasília, v. 109, p. 870-
879, set. 1984.
58

c) pareceres, resoluções e indicações

Chave:

INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL (local de jurisdição). Especificação,


número e data do ato. Referência da publicação consultada (livro ou
periódico).

Ex.: CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Re-


solução nº 16, de 13 de dezembro de 1984. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 13 dez.
1984. Seção 1, p. 190-191.

d) constituição e emendas constitucionais

Chave:

PAÍS ou ESTADO. Constituição (ano de promulgação). Título. Local:


Editora, ano.

Ex.: BRASIL. Constituição (1988). Constituição [da] Re-


pública Federativa do Brasil. Brasília: Senado Fede-
ral, 1988.

Ex.: ESPÍRITO SANTO (Estado). Constituição (1989). Cons-


tituição [do] Estado do Espírito Santo 1989. Vitória:
Assembléia Legislativa, 1989.
59

Ex.: BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº


9, de 9 de novembro de 1995. Lex: coletânea de legisla-
ção e jurisprudência: legislação federal e marginália, São
Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez.1995.

5.3 ENTREVISTAS

a) entrevistas não publicadas

Chave:

SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenome. Título da entrevista.


Ano. Outras informações consideradas relevantes.

Ex.: DEBECKER, Paul. Gestão ambiental. 1996. Entrevis-


ta concedida a Mariana Loures Rocha Perota, Vitória,
5 jul. 1996.

Ex.: BECCALLI, A. M. Diretrizes para consolidação do


processo de informatização do SIB/UFES. 1996. 2
cassetes sonoros. Entrevista concedida a I. C. L. Carva-
lho pela diretora do Sistema Integrado de Bibliotecas da
UFES, Vitória, 16 ago. 1996.
60

b) entrevistas publicadas

Chave:

SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenome. Título da entrevista.


Referência da publicação consultada (livro ou periódico). Nota da
entrevista.

Ex.: CANHIM, R. Parasitas do Estado. Veja, São Paulo, ano


27, n. 3, p. 7-10, 19 jan. 1994. Entrevista concedida a
Eurípedes Alcântara pelo Ministro de Estado da Admi-
nistração.

Ex.: SARDENBERG, R. Não largo o osso. Veja, São Paulo,


ano 34, n. 36, p. 11-15, 12 set. 2001. Entrevista conce-
dida pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia.

5.4 OBRAS INÉDITAS

Trabalhos e documentos não publicados.

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Ano. Nota sobre o


trabalho.

Ex.: CURSO de Atualização em Odontologia no Programa de


Saúde da Família. 2001. Apostila do curso oferecido pelo
Centro Biomédico da UFES, Vitória, 2002.
61

Ex.: CARVALHO, I. C. L. A socialização do conhecimento


no espaço das bibliotecas universitárias. Niterói: Inter-
texto, [2004?]. (Em fase de publicação).

Informações verbais (palestras, debates, comunicações, entre outras)


não são incluídas na seção de referências. Essa indicação deverá vir
apenas em nota de rodapé especificando os dados disponíveis que
permitam a identificação da obra (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2002b).

Ex.: CARVALHO, I. C. L. A evolução curricular do Cur-


so de Biblioteconomia da UFES. Palestra ministrada no
Fórum de Bibliotecários Capixabas sobre Projeto Peda-
gógico e Avaliação Curricular, realizado em Vitória, em
março de 2005.

5.5 BÍBLIA

Chave:

BÍBLIA. Língua. Título. Tradução ou versão. Edição. Local: Editora, ano.

Ex.: BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução do Cen-


tro Bíblico Católico. 34. ed. rev. São Paulo: Ed. Ave
Maria, 1982.
62

Quando se tratar de partes da Bíblia, deve-se incluir o título da parte


antes da indicação do idioma e mencionar a localização da parte no
final da referência.

Ex.: BÍBLIA. N. T. João. Português. Bíblia sagrada. Reed.


versão de Antônio Pereira de Figueiredo. São Paulo: Ed.
das Américas, 1950. v. 12, p. 367-466.

5.6 VERBETES DE DICIONÁRIOS E ENCICLOPÉDIAS

a) com indicação de autoria

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR DO VERBETE, Prenome. Título do verbete.


In: TÍTULO DA OBRA. Edição. Local. Editora, ano. Volume e/ou página
inicial e final do verbete.

Ex.: KENTES, Sérgio. Informática. In: ALMANAQUE Abril


1994. 20. ed. São Paulo: Ed. Abril, 1994. p. 701-704.

b) sem indicação de autoria

Chave:

TÍTULO DO VERBETE. In: SOBRENOME DO AUTOR DA OBRA,


Prenome. Título da obra. Edição. Local: Editora, ano. Volume, ano.
Volume e/ou página inicial e final do verbete.
63

Ex.: POLUIÇÃO ambiental. In: SMALL, J.; WITHERIC,


M. Dicionário de geografia. Lisboa: Dom Quixote,
1992. p. 205.

5.7 PROGRAMAS DE COMPUTADOR

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR DO PROGRAMA, Prenome. Título (nome


do programa, extensão): subtítulo (se houver). Versão. Local: Editora,
ano. Quantidade e descrição do meio de disponibilidade. Linguagem.
Configuração mínima do equipamento necessário para a leitura do
aplicativo, plataforma.

Ex.: GUIMARÃES, Rachel Cristina Mello. ISA.EXE: siste-


ma de gerenciamento para seleção e aquisição de ma-
terial bibliográfico. Vitória: UFES, Biblioteca Central,
1995. 2 disquetes.

Ex.: GUIMARÃES, Rachel Cristina Mello. ISA.EXE: siste-


ma de gerenciamento para seleção e aquisição de material
bibliográfico. Vitória: UFES, Biblioteca Central, 1995. 2
disquetes, 5 ¼ pol. Delphi 3.0. PC 486 ou mais avançado,
Windows 95 e Windows NT 4.0.

A entrada será pelo nome do programa quando esta for a forma mais
conhecida.
64

Chave:

TÍTULO (nome do programa, extensão): subtítulo (se houver). Versão.


Local: Editora, ano. Quantidade e descrição do meio de disponibilidade.
Linguagem. Configuração mínima do equipamento necessário para a
leitura do aplicativo.

Ex.: WINWORD.EXE: Microsoft Word for Windows application


file. Versão 6.0. [S.I.]: Microsoft, c1993. 10 disquetes, 3 ½
pol. Configuração mínima: PC 386 ou mais avançado.

5.8 LISTAS DE DISCUSSÃO4

Ex.: LISTSERVER de Bibliotecas Virtuais. Lista mantida pelo


Instituto Brasileiro de Informação em Ciências e Tecnolo-
gia. Disponível em: <bib_virtual@ibict.br>. Acesso em:
15 dez. 1999.

5.9 MENSAGENS POR CORREIO ELETRÔNICO4

Ex.: PEROTA, M. L. L. R. NBR 6023:2000 [mensagem pes-


soal]. Mensagem recebida por <louzada@npd.ufes.br>
em 23 out. 2000.

4 A NBR 6023:2002 recomenda referenciar as mensagens que circulam por intermédio

de correio eletrônico somente quando forem a única fonte sobre o assunto. Não é
recomendável usar esses documentos como fonte científica ou técnica de pesquisa por
serem de caráter efêmero, informal e interpessoal.
65

5.10 HOME PAGE E SITE INSTITUCIONAL

Elementos essenciais: autor(es), denominação ou título, data, endereço


eletrônico (URL) e data de acesso.

Elementos complementares: indicação de responsabilidade, informações


sobre o conteúdo da home page ou site e outras informações consideradas
relevantes.

Ex.: ÁLCOOL e drogas sem distorção. c2000. Disponível


em: <www.einstein.br/alcooledrogas>. Acesso em: 2
nov. 2000.

Ex.: ÁLCOOL e drogas sem distorção. Iniciativa: Socie-


dade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert
Einstein. Patrocínio: Banco Cidade. Apoio: Len Design
Comunicação. Produção One2One. c2000. Apresenta
textos sobre drogas, onde encontrar ajuda, bibliografia,
cursos, notícias, atualização científica, chipping, FAQ.
Disponível em: <www.einstein.br/alcooledrogas>.
Acesso em: 2 nov. 2000.

5.10.1 Documentos com acesso exclusivo on-line

De acordo com a NBR 6023:2002, a descrição desse tipo de documento


na seção “Referências” deve atender aos parâmetros a seguir:
66

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. In: SOBRENOME


DO AUTOR, seguido de prenome(s), denominação ou título, data (se
houver), endereço eletrônico e a data de acesso, conforme descrito nas
seções 3.7, 4.3 e 5.10.

Ex.: TEIXEIRA FILHO, J. Recursos humanos na gestão do


conhecimento. Texto disponibilizado em 6 set. 2001. In:
INFORMAL Informática. Disponível em: <www.informal.
com.br/portal/page>. Acesso em: 29 maio 2006.

Ex.: FEIRAS: município de São Paulo 2003. In: SÃO PAU-


LO (Cidade). Secretaria de Planejamento. Municípios
em dados. 2006. Disponível em: <http://www9.prefei-
tura.sp.gov.br/sempla/md/aba/feiras.pdf>. Acesso em:
1º jun. 2006.

A prática da normalização de documentos de acesso exclusivo on-line,


respaldada na opinião de autores que se dedicam ao estudo do assunto,
leva-nos a recomendar a simplificação da estrutura estabelecida pelas
normas da ABNT.

Chave:

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Data (se houver). Endereço


eletrônico e a data de acesso, conforme descrito nas seções 3.7, 4.3 e 5.10.
67

Ex.: TEIXEIRA FILHO, J. Recursos humanos na gestão do


conhecimento. Texto disponibilizado em 6 set. 2001.
Disponível em: <www.informal.com.br/portal/page>.
Acesso em: 29 maio 2006.

Ex.: FEIRAS: município de São Paulo 2003. Disponível em:


<http://www9.prefeitura.sp.gov.br/sempla/md/aba/feiras.
pdf>. Acesso em: 1º jun. 2006.

5.11 FÔLDERS, FOLHETOS E CATÁLOGOS

Ex.: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO.


Universidade viva: abertura do 2. semestre 2000. [Vitó-
ria, 2000]. 1 folder.

Ex.: TRADIÇÕES em São Mateus. Rio de Janeiro: Funarte,


2000. 28 p. Catálogo de exposição.

5.12 RESUMOS E RESENHAS

Ex.: MERIGHI, M. A. B. Conhecimento da atendente de en-


fermagem sobre alguns cuidados prestados ao recém-nas-
cido prematuro. Rev. Esc. Enfermagem USP, São Paulo,
v. 23, n. 2, p. 95-114, abr. 1989. Resumo. Disponível em:
<http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online>.
Acesso em: 1º jun. 2006.
68

Ex.: TARGINO, M. das G. Olhares e fragmentos: cotidiano da


Biblioteconomia e Ciência da Informação. Teresina: EDU-
FPI, 2006. Resenha de: GARCIA, J. C. R. DataGramaZe-
ro: Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 7,
n. 2, abr. 2006. Disponível em: <http://www.dtagramazero.
org.br/abr06>. Acesso em: 1º jun. 2006.
69

- REFERÊNCIAS -

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:


informação e documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro,
2002a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:


informação e documentação - citações em documentos - apresentação.
Rio de Janeiro, 2002b.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.


Normalização x normatização. 2004. Disponível em: <http://www.
abnt.org.br./news_normal_normalizxcertif.html>. Acesso em: 4 out.
2004.

CROUSE, M. Citing electronic information in history papers. 2004.


Disponível em: <http://cas.menphis.edu/~mcrouse/elcite.html>. Acesso
em: 29 maio 2006.

ESTIVILL, A.; URBANO, C. Cómo citar recursos electrónicos. 1997.


Disponível em: <http://www.ub.es/biblio/citae-e.html>. Acesso em: 29
maio 2006.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o


dicionário da língua portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1999.

FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações


técnico-científicas. 5. ed. rev. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.

FREIRE, Paulo. Ação cultural para liberdade. 7. ed. Rio de Janeiro:


Paz e Terra, 1984.

HÜHNE, Lúcia Miranda. O ato de estudar. In:______. Metodologia


70

científica: caderno de textos e técnicas. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 2000.


p. 13-20.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION.


Excerpts from International Standard ISO 690-2: … electronic
documents or parts thereof. Disponível em: <www.collectionscanada.ca/
iso>. Acesso em: 8 maio 2006.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia


do trabalho científico: procedimentos básicos; pesquisa bibliográfica,
projeto e relatório; publicações e trabalhos científicos. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2001.

MESQUITA, R. M. A.; STUMPF, I. R. C. Estudo de citações de


documentos eletrônicos on-line em revistas da área de Comunicação. In:
CONGRESSO BRASILERIO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO,
27., 2004, Porto Alegre. Anais… São Paulo: INTERCOM, 2004.
Disponível em: <http://reposcom.portcom.intercom.org.br>. Acesso em:
6 jun. 2006.

PEROTA, Maria Luiza Loures Rocha et al. Referências bibliográficas


NBR 6023: notas explicativas. 3. ed. Niterói: EDUFF, 1997.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 4. ed. rev. e


ampl. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.


ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2001.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas.


Referências. Curitiba: Ed. UFPR, 2002.
APÊNDICE
73

- APÊNDICE -
Lista para verificação de itens

Ao concluir o texto, verifique se os principais elementos definidos nas


normas da ABNT foram observados para garantir a qualidade de seu
trabalho acadêmico.

Itens a serem verificados:

• O primeiro elemento da referência (sobrenome do autor ou título)


está em letras maiúsculas, conforme o item 3.1?

• O título da obra referenciada está destacado tipograficamente


(negrito, itálico ou grifado) (item 3.2)?

• A indicação da edição atende ao item 3.3?

• O local de publicação, a editora e o ano de publicação da obra estão


corretamente indicados (itens 3.4; 3.5; 3.6)?

• A referência de parte de uma obra está de acordo com o item 4.2?

• Os artigos de publicações periódicas obedecem aos critérios


estabelecidos no item 4.4.1?

• Na referência de um documento eletrônico, foi especificado o site e


a data de acesso (item 4.3)?

• A lista de referências está formatada com entrelinhas simples,


alinhada à margem esquerda e ordenada alfabeticamente (item 2.3)?
ANEXO
77

- ANEXO -
Abreviatura dos meses

Português Espanhol Italiano

janeiro = jan. enero = enero gennaio = genn.


fevereiro = fev. febrero = feb. febbraio = febbr.
março = mar. marzo = marzo marzo = mar.
abril = abr. abril = abr. aprile = apr.
maio = maio mayo = mayo maggio = magg.
junho = jun. junio = jun. giugno = giugno
julho = jul. julio = jul. luglio = luglio
agosto = ago. agosto = agosto agosto = ag.
setembro = set. septiembre = sept. settembre = sett.
outubro = out. octubre = oct. ottobre = ott.
novembro = nov. noviembre = nov. novembre = nov.
dezembro = dez. diciembre = dic. dicembre = dic.

Francês Inglês Alemão

janvier = janv. January = Jan. Januar = Jan.


février = févr. Februay = Feb. Februar = Feb.
mars = mars. March = Mar. März = März
avril = avril April = Apr. April = Apr.
mai = mai May = May Mai = Mai
juin = juin June = June Juni = Juni
juillet = juil. July = July Juli = Juli
août = août August = Aug. August = Aug.
septembre = sept. September = Sept. September = Sept.
octobre = oct. October = Oct. Oktober = Okt.
novembre = nov. November = Nov. November = Nov.
décembre = déc. December = Dec. Dezember = Dez.

Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002a, p. 22).


Este impresso foi composto utilizando-se as famílias tipográficas Arial e Times New Roman.
Sua capa foi impressa em papel Supremo 200g/m² e seu miolo em papel Sulfite 75g/m²
medindo 14,8 x 21 cm, com uma tiragem de 1000 exemplares.

É permitida a reprodução parcial desta obra, desde que citada


a fonte e que não seja para qualquer fim comercial.

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