Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Identificação:
Carga Horária:
90 minutos.
Bibliografia utilizada:
- Capez, Fernando. Curso de Direito Penal, volume 1; parte geral (arts 1º a 120). 11ª.
ed. Rev. e atual. – São Paulo; Saraiva, 2007.
- Bitencourt, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: parte geral, volume 1 – 11ª. ed.
Atual. – São Paulo; Saraiva, 2007.
- Prado, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, parte geral: arts. 1º a 120. 8ª ed.
rev. atual. e ampl. – São Paulo: editora Revista dos Tribunais, 2008. Vol. 1.
- Greco, Rogério. Código Penal comentado, 2ª ed. – Niterói – RJ. Ímpetus, 2009.
Ementa:
Objetivos:
SUMÁRIO:
4. REVISÃO;
1.1 Conceito
Quando se fala em fontes do Direito Penal, o que se quer saber é de onde provém; de
onde se origina a lei penal.
O mesmo artigo também prevê que os Estados podem legislar sobre questões
específicas das matérias nele relacionadas2.
Logo, os Estados podem legislar sobre Direito Penal, desde que seja sobre questões
específicas e que sejam autorizados por Lei Complementar federal.
As fontes formais são aquelas que exteriorizam o direito, que lhe dão forma e o
revelam. Dividem-se em:
1
CF, 22, I: ‘compete privativamente à União legislar sobre: I- (...), direito penal’;
2
CF, 22, § único: ‘lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das
matérias relacionadas neste artigo’.
4
Costumes:
O costume é uma regra de conduta praticada de modo geral, constante e uniforme, com
a consciência de sua obrigatoriedade.
Embora os costumes não possam ser erigidos como fonte imediata do Direito Penal, não
deixa de ter grande importância e validade como elemento subsidiário e interpretativo
das normas penais.
Com efeito, há expressões em tipos penais que pelo costume é que se interpretam,
expressões como: honra, decoro, reputação, ato obsceno; etc.
Jurisprudência:
A jurisprudência, entendida como a repetição de decisões num mesmo sentido, não pode
igualmente constituir fonte formal direta do Direito Penal, embora tenha grande
importância na consolidação interpretativa dos tribunais.
Doutrina:
Não é fonte formal direta do Direito Penal, mas facilita a atualização e evolução da
jurisprudência e a modernização das próprias leis.
Eqüidade:
A eqüidade é uma forma de aplicar o direito, mas sendo o mais próximo possível do
justo, do razoável. O fim do Direito é a justiça, além de valores suplentes como a
liberdade e igualdade. Mas é difícil definir o "justo", pois pode existir na concepção de
quem ganhou a causa e não existir na de quem perdeu. É necessário um ideal de justiça
universal.
Esse período é de 45 (quarenta e cinco) dias quando a própria lei não dispõe de modo
contrário e de 03 (três) meses para a sua aplicação nos estados estrangeiros, quando
esta é admitida3.
Não se destinando a vigência temporária, a lei penal permanece em vigor até que outra a
modifique ou revogue4.
- Parcial: quando apenas parte do texto perde a vigência, caso em que é denominada
derrogação;
- Total: caso em que é denominada ab-rogação.
3
LICC, 1º, § 1º: ‘salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias
depois de oficialmente publicada; § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira,
quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada’.
4
LICC, 2º, caput: ‘Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou
revogue’. (DL 4.657/42)
5
LICC, 2º, § 1º: ‘(...); § 1º: ‘a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando
seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior’.
6
4. REVISÃO
4.1 Quando se fala em fontes do Direito Penal, o que se quer saber é de onde provém;
de onde se origina a lei penal;
4.6 A única fonte direta do Direito Penal, diante do princípio da legalidade, é a lei;
5. PROVAS ANTERIORES:
Meus caros, vejam como tenho explorado o tema tratado nas aulas nº 03 e 04 em provas
aplicadas em semestres anteriores. O gabarito está no final da página. Boa sorte.
5ª Questão: Responda:
5.1 Quais as formas de interpretação da lei penal quanto ao resultado. Explique.
6ª Questão: ‘Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar
crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença
condenatória’. Trata-se:
a) De uma lei penal em branco;
b) De uma lei excepcional;
c) De uma lei temporária;
d) De abolitio criminis;
e) De novatio legis incriminadora;
7ª Questão: „A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu‟. Trata-se:
a) De abolitio criminis;
b) De uma lei excepcional conjugada com o princípio da irretroatividade;
c) De uma lei temporária conjugada com o princípio da legalidade;
d) Da irretroatividade da lei penal mais gravosa
e) De novatio legis incriminadora conjugada com o princípio da anterioridade;
9ª Questão: O Art. 121, § 2º, IV, do Código Penal, esclarece que o crime é
qualificado (e, portanto, terá conseqüências mais gravosas) quando cometido “à
traição, emboscada ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou
torne impossível a defesa do ofendido”. Entende-se que quando o agente comete o
crime de surpresa, dificulta ou torna impossível a defesa da vítima. Assim sendo,
pergunta-se: o texto legal está autorizando que se adote:
a) Interpretação extensiva;
b) Interpretação teleológica;
c) Interpretação contextual;
d) Interpretação analógica;
e) Não autoriza interpretação alguma.
13.3) Disserte a respeito das fontes do direito penal descrevendo suas respectivas
espécies.
17ª Questão: O Direito Penal não deve se preocupar com crimes de bagatela.
Trata-se:
a) Do Princípio da insignificância;
b) Do Princípio da fragmentariedade da lei penal;
c) Do Princípio da irretroatividade da lei penal;
d) Do Princípio da legalidade;
10
18ª Questão: De acordo com a Constituição Federal, podem legislar sobre Direito
Penal:
a) A União e os Estados, igualmente;
b) A União, privativamente e os Estados por delegação e sobre questões específicas;
c) Os Estados, somente;
d) A União, os Estados e os Municípios;
e) Nenhuma das assertivas acima.
‘Em 2004, A cometeu o crime de adultério. No dia 28 de março de 2005, tal figura
penal, constante do art. 240 do Código Penal, foi expressamente revogado pela Lei nº
11.106/2005’. Neste caso:
Estão corretas:
a) Todas;
12
a) A analogia é uma das técnicas empregadas para interpretação das leis penais;
b) Em virtude da aplicação do princípio da insignificância, o Estado, vinculado pelo
princípio de sua intervenção mínima em Direito Penal, somente deve ocupar-se das
condutas que impliquem grave violação ao bem juridicamente tutelado;
c) Considere que tenha sido editada uma lei que descriminaliza um fato anteriormente
descrito como infração penal, por não ser mais interessante, legítima e justa a punição
dos autores de tal conduta. Nessa situação, a lei sendo abolitio criminis é irretroativa,
permitindo a punição penal do agente;
d) A cominação da pena pela forma tentada jamais poderá ser a mesma da forma
consumada;
e) Nenhuma das assertivas acima;
n) (..........) O princípio da alteridade impede que a mesma pessoa seja, ao mesmo tempo,
sujeito ativo e passivo de crime;
o) (..........) No Brasil, as infrações penais são classificadas em: crimes (mais graves);
delitos (menos graves) e contravenções;
15
GABARITO:
1.1 – F 12 – C
1.2 – V 13 – DISCURSSIVAS
1.3 – F 14 – A
1.4 – F 15 – E
1.5 – F 16 – D
1.6 – F 17 – A
1.7 – F 18 – B
1.8 – F 19 – DISCURSSIVA
1.9 – F 20 – D
2–D 21 - B
3–D 22 – D
4–C 23 – D (I-F; II-V; III-V; IV-V)
5 – DISCURSSIVA 24 - A
6–D 25 - D
7–D 26 – C/E
8–C 27 – E
9–D 28 – E
10 – D 29 – B
11 – A 30 – C
31- V;F;V;V;F;F;F;F;F;F;V;V;F;V;F