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ESPECIFICAÇÃO ABNT
TÉCNICA ISO/TS
14033
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Primeira edição
21.11.2016

Gestão ambiental — Informações ambientais


quantitativas — Diretrizes e exemplos
Environmental management — Quantitative environmental information —
Guidelines and examples

ICS 13.020.10 ISBN 978-85-07-06680-4

Número de referência
ABNT ISO/TS 14033:2016
45 páginas

© ISO 2012 - © ABNT 2016


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Sumário Página

Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
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Introdução............................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Uso de informações ambientais quantitativas.................................................................2
4.1 Geral.....................................................................................................................................2
4.2 Uso interno de informações ambientais quantitativas....................................................3
4.3 Uso externo de informações ambientais quantitativas...................................................3
4.4 Usando informações ambientais quantitativas para comparações...............................4
5 Princípios para geração e fornecimento de informações ambientais quantitativas....4
5.1 Geral.....................................................................................................................................4
5.2 Pertinência...........................................................................................................................4
5.3 Credibilidade........................................................................................................................4
5.4 Consistência........................................................................................................................5
5.5 Comparabilidade.................................................................................................................5
5.6 Transparência......................................................................................................................5
5.7 Integralidade........................................................................................................................5
5.8 Exatidão...............................................................................................................................5
5.9 Adequação...........................................................................................................................5
6 Diretrizes..............................................................................................................................5
6.1 Geral.....................................................................................................................................5
6.2 Planejar................................................................................................................................7
6.2.1 Conceituar o sistema como um todo................................................................................7
6.2.2 Desmembrar em componentes de sistema......................................................................7
6.2.3 Selecionar parâmetros........................................................................................................8
6.2.4 Definir os dados básicos....................................................................................................8
6.2.5 Identificar os métodos de medição...................................................................................9
6.2.6 Fontes primárias e secundárias de dados........................................................................9
6.3 Fazer...................................................................................................................................10
6.3.1 Estabelecer métodos de medição...................................................................................10
6.3.2 Obter dados básicos.........................................................................................................10
6.3.3 Consolidar parâmetros.....................................................................................................10
6.3.4 Sintetizar componentes do sistema................................................................................ 11
6.3.5 Agregar todo o sistema.................................................................................................... 11
6.4 Checar................................................................................................................................ 11
6.5 Agir.....................................................................................................................................12
Anexo A (informativo) Diretrizes suplementares, exemplos e estudos de caso............................13
A.1 Exemplos ilustrativos para a aplicação das diretrizes..................................................13
A.1.1 Exemplos do desdobramento dos objetivos em 6.2 e 6.3.............................................13
A.1.2 Conceituar (ver 6.2.1) e agregar (ver 6.3.5) todo o sistema..........................................13

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A.1.3 Desmembrar em componentes do sistema (ver 6.2.2) e sintetizar componentes do


sistema (ver 6.3.4).............................................................................................................16
A.1.4 Selecionar parâmetros (ver 6.2.3) e consolidar parâmetros (ver 6.3.3).......................16
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A.1.5 Definir os dados básicos (ver 6.2.4) e obter dados básicos (ver 6.3.2).......................18
A.1.6 Identificar os métodos de medição (ver 6.2.5) e estabelecer métodos de medição
(ver 6.3.1)............................................................................................................................21
A.2 Estudos de caso com exemplos completos...................................................................21
A.3 Estudo de caso: fonte dos dados para informações ambientais quantitativas no
setor de construção civil..................................................................................................23
A.4 Exemplo limitado/simplificado da implementação de um sistema de contabilidade
ambiental............................................................................................................................33
A.5 Estudo de caso: Fontes de dados para informações ambientais quantitativas ao
executar uma análise de ciclo de vida............................................................................36
A.6 Estudo de caso: Fonte dos dados para informações ambientais quantitativas na
indústria petrolífera – Exploração e produção de petróleo em campos terrestres
(E&P)...................................................................................................................................37
Bibliografia..........................................................................................................................................45

Figuras
Figura 1 – Diretrizes para obtenção e fornecimento de informações ambientais quantitativas
em concordância com a metodologia Planejar – Fazer – Checar – Agir.......................6

Tabelas
Tabela A.1 – Exemplos de obtenção de dados de valor único......................................................18
Tabela A.2 – Exemplos de dados modulares...................................................................................19
Tabela A.3 – Exemplos de dados tecnológicos...............................................................................19
Tabela A.4 – Exemplos de dados ecológicos..................................................................................20
Tabela A.5 – Exemplos de dados socioeconômicos.......................................................................20
Tabela A.6 – Principais características de diferentes tipos de relatórios.....................................22
Tabela A.7 – Exemplo genérico.........................................................................................................23
Tabela A.8 – Fonte dos dados para informações ambientais quantitativas no setor de
construção civil: Local de empreendimento individual................................................24
Tabela A.9 – Setor de construção civil: Companhia como um todo..............................................28
Tabela A.10 – Exemplo simplificado da implementação de um sistema de contabilidade
ambiental............................................................................................................................33
Tabela A.11 – Fontes de dados para informações ambientais quantitativas ao executar uma
análise do ciclo de vida....................................................................................................36
Tabela A.12 – Operação típica em um campo terrestre de produção de petróleo, incluindo
poços de produção de petróleo, estações coletoras de petróleo e um sistema de
injeção de água para recuperação secundária..............................................................38
Tabela A.13 – Unidade de negócios de E&P de campos terrestres...............................................42

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


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As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),


dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT ISO/TS 14033 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental (ABNT/CB-038),
pela Comissão de Estudo de Avaliação do Desempenho Ambiental (CE-038:004.001). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 06.10.2016 a 07.11.2016.

Esta Especificação Técnica é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
a ISO/TS 14033:2012, que foi elaborada pelo Technical Committee Environmental management
(ISO/TC 207), Subcommittee Environmental performance evaluation (SC 04), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.

O Escopo em inglês desta Especificação Técnica é o seguinte:

Scope
This Technical Specification supports the application of standards and reports on environmental
management. It provides guidelines on how to acquire quantitative environmental information and data
and implement methodology. It gives guidelines to organizations on general principles, policy, strategy
and activities necessary to obtain quantitative environmental information for internal and/or external
purposes. Such purposes can be, for example, to establish inventory routines and support decision
making related to environmental policies and strategies, aimed in particular at comparing quantitative
environmental information. The information is related to organizations, activities, facilities, technologies
or products.

This Technical Specification addresses issues related to defining, collecting, processing, interpreting and
presenting quantitative environmental information. It provides guidelines on how to establish accuracy,
verifiability and reliability for the intended use. It utilizes proven and well-established approaches
for the preparation of information adapted to the specific needs of environmental management.
It is applicable to all organizations, regardless of their size, type, location, structure, activities, products,
level of development and whether or not they have an environmental management system in place.

This Technical Specification supplements the contents of other International Standards on environmental
management.

NOTE Annex A provides illustrative guidelines, examples of how to apply the guidelines and case studies
with examples.

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Introdução

Esta Especificação Técnica fornece diretrizes para a obtenção e fornecimento de informações ambien-
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tais quantitativas para apoiar o uso de Normas Internacionais sobre gestão ambiental produzidas pelo
ISO/TC 207. O propósito desta Especificação Técnica é de auxiliar a diminuir a complexidade do manu-
seio de dados ambientais em elementos compreensíveis e gerenciáveis, a fim de auxiliar no processo
de coleta e processamento de informações ambientais quantitativas. Esta Especificação Técnica visa
a utilização por pessoas que trabalhem com relatórios ambientais, por exemplo, engenheiros e pes-
soal técnico.

A estrutura desta Especificação Técnica e das diretrizes é aderente ao princípio geral da melhoria
contínua e, portanto, segue uma abordagem iterativa. As diretrizes estão estruturadas em um ciclo
PDCA: Plan (Planejar), Do (Fazer), Check (Checar) e Act (Agir) (ver Figura 1). Nesta Especificação
Técnica, o PDCA visa implementar e melhorar o manuseio de informações ambientais quantitativas.

Esta Especificação Técnica aborda questões gerais de qualidade dos dados ao fornecer diretrizes
claras sobre como obter e fornecer informações ambientais quantitativas de forma estruturada.
A qualidade dos dados é um resultado pretendido e implícito das diretrizes fornecidas por esta
Especificação Técnica, mas isto não é abordado de forma explícita ao longo do texto.

As diretrizes vão desde o planejamento, definição e obtenção de dados quantitativos até a execução
do processamento matemático. Podem ser utilizadas para analisar criticamente o trabalho que resulta
em informações ambientais quantitativas para uma aplicação, como parte de um método ou ferramenta,
assim como avaliação do ciclo de vida ou indicadores de desempenho ambiental. As diretrizes não
incluem métodos ou ferramentas específicas, mas indicam como obter e fornecer dados quantitativos
para estas aplicações.

As diretrizes são desenvolvidas com o entendimento de que muitas aplicações de informações


ambientais quantitativas são utilizadas para diferentes tipos de avaliações dentro das organizações.
A qualidade dos resultados destas avaliações depende muito das informações quantitativas subjacentes.
Qualquer tipo de aplicação pretendida e avaliação relacionada dependem de primeiro identificar
as expectativas ligadas aos resultados gerados usando as informações ambientais quantitativas,
antes do estabelecimento de critérios estatísticos e numéricos de projeto a serem usados na coleta
de dados.

As diretrizes também são desenvolvidas com o entendimento de que muitas aplicações de informações
ambientais visam comparações quantitativas, como nivelamento e benchmarking, controle da melhoria
contínua (comparando com o ano anterior), identificação quantitativa de áreas prioritárias, avaliação
numérica e comparação de riscos, decisões sobre o projeto, investimento ou aquisições. Esta
Especificação Técnica auxilia comparações quantitativas ao destacar aspectos do planejamento da
obtenção e fornecimento que são particularmente pertinentes para alcançar resultados quantitativos
comparáveis.

Esta Especificação Técnica fornece diretrizes para adquirir e fornecer uma ampla gama de dados e
informações ambientais quantitativas. Quando uma organização aplica esta Especificação Técnica
para diversos propósitos dentro do seu sistema de gestão ambiental, ou para ferramentas, propósitos
ou aplicações específicas, o máximo benefício é obtido ao seguir os princípios descritos na Seção 5.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ABNT ISO/TS 14033:2016

Gestão ambiental — Informações ambientais quantitativas — Diretrizes


e exemplos
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1 Escopo
Esta Especificação Técnica auxilia a aplicação de normas e relatórios sobre gestão ambiental. Fornece
diretrizes sobre como obter dados e informações ambientais quantitativas e implementar metodologias.
Ela estabelece diretrizes para organizações sobre princípios gerais, políticas, estratégias e atividades
necessárias para obter informações ambientais quantitativas para propósitos internos e/ou externos.
Estes propósitos podem ser, por exemplo, estabelecer rotinas de inventário e auxiliar na tomada de
decisão relacionada a políticas e estratégias ambientais visando, em particular, comparar informações
ambientais quantitativas. As informações são relacionadas a organizações, atividades, instalações,
tecnologias ou produtos.

Esta Especificação Técnica aborda questões relacionadas à definição, coleta, processamento, inter-
pretação e apresentação de informação ambiental quantitativa. Ela fornece diretrizes sobre como
estabelecer a exatidão, verificabilidade e confiabilidade para o uso pretendido. Ela utiliza abordagens
comprovadas e bem estabelecidas para a preparação da informação adaptada às necessidades
específicas da gestão ambiental. Ela é aplicável a todas as organizações, independentemente do seu
tamanho, tipo, localização, estrutura, atividades, produtos, nível de desenvolvimento e se possuem
ou não um sistema de gestão no local.

Esta Especificação Técnica suplementa o conteúdo de outras normas sobre gestão ambiental.
NOTA O Anexo A fornece diretrizes ilustrativas, exemplos de como aplicar as diretrizes e estudos de caso
com exemplos.

2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR ISO 14050, Gestão ambiental – Vocabulário

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 14050,
e os seguintes.

3.1
dados da atividade
medida quantitativa de uma atividade que resulta em um impacto ambiental

3.2
dados básicos
dados provenientes de um processo de obtenção de dados
NOTA Dados básicos consistem em um ou diversos valores e unidades, dependendo da natureza do
item que os dados básicos representam. Alguns dados básicos podem ser adimensionais e não ter unidades,
por exemplo, um índice ou razão.

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3.3
qualidade dos dados
características dos dados que se relacionam à sua capacidade de satisfazer aos requisitos
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estabelecidos

[ABNT NBR ISO 14044:2009, definição 3.19]

3.4
fonte dos dados
origem das informações

EXEMPLOS Literatura; bancos de dados; recursos humanos; instrumentos.

3.5
objeto físico
entidade identificável do mundo real que é descrita por dados básicos

EXEMPLOS Uma planta de produção existente; um tipo de emissão, efluente ou resíduo; um potencial
ecossistema.

3.6
sistema
grupo ou grupos de objetos ou processos independentes e inter-relacionados

3.7
transparência
apresentação de informações de forma aberta, abrangente e compreensível

[ABNT NBR ISO 14044:2009, definição 3.7]

3.8
dados quantitativos
item de dados numéricos que inclui sua unidade

3.9
informações quantitativas
dados quantitativos que foram processados ou analisados para serem relevantes para um propósito
ou objetivo específico

NOTA Dados quantitativos podem ser originados de fontes primárias ou secundárias. Ver 6.2.6 para
exemplos de dados primários e secundários.

4 Uso de informações ambientais quantitativas


4.1 Geral
Informações ambientais quantitativas são usadas para medições ambientais, cálculos, avaliações,
comparações, relatórios e comunicações. Esta Especificação Técnica auxilia qualquer tipo de uso ou
aplicação de informações ambientais quantitativas por meio de normas sobre gestão ambiental. Exemplos
são indicadores de desempenho ambiental, comunicações ambientais, declarações ambientais,
avaliações do ciclo de vida, relatórios de emissão de gases de efeito estufa, pegada de carbono,
pegada hídrica, ecoeficiência, relatórios para autoridades, relatórios de sustentabilidade e relatórios
de responsabilidade social.

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A função de uma aplicação desta Especificação Técnica é mostrada na Figura 1. O requisito de uma
aplicação é a base para as especificações de como dados e informações são obtidos e fornecidos.
A aplicação também especifica o uso pretendido e os requisitos ou expectativas com relação à credi-
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bilidade, exatidão e transparência. Esta Especificação Técnica fornece diretrizes específicas quando
a aplicação implica em uma comparação entre informações ambientais quantitativas sobre diferentes
produtos, processos ou sistemas.

4.2 Uso interno de informações ambientais quantitativas

Esta Especificação Técnica estabelece diretrizes para a obtenção e fornecimento de informações


ambientais quantitativas para aplicações internas. As aplicações típicas são conforme a seguir:

—— monitoramento de indicadores de desempenho ambiental; rotinas de obtenção e fornecimento


para as tarefas de manuseio de informações repetidas requeridas para a documentação e apoio
à melhoria contínua do sistema de gestão ambiental;

—— avaliação de risco ambiental; informações ambientais quantificadas sobre fatores de risco identi-
ficados e possíveis impactos, sejam intencionais ou acidentais;

—— estudos de avaliação do ciclo de vida de produtos e serviços (ACV); procedimentos para a obtenção
e fornecimento de dados de inventário de ciclo de vida (ICV) para uso interno são requeridos;

—— contabilidade dos custos de fluxos de material (CCFM); informações quantitativas sobre fluxos
de matéria e energia no nível de processo de uma organização para serem obtidos e fornecidos,
visando melhorar a eficiência dos recursos dos sistemas de produção;

—— inteligência empresarial; métodos quantitativos e rotinas para a avaliação do desempenho am-


biental e requisitos para o mercado em geral precisam ser especificados.

Idealmente, as rotinas para a obtenção e fornecimento das diferentes aplicações são baseadas em um
conjunto geral de diretrizes visando assegurar a consistência entre diferentes aplicações e também
assegurar a máxima utilização das informações obtidas e fornecidas.

4.3 Uso externo de informações ambientais quantitativas

Esta Especificação Técnica também fornece diretrizes para a obtenção e fornecimento de infor-
mações ambientais quantitativas para aplicações externas, conforme a seguir:

—— mercado de crédito de carbono e relatórios de emissão de gases de efeito estufa (GEE);

—— relatórios corporativos ambientais e de sustentabilidade ;

—— relatórios governamentais;

—— comunicação externa, como rotulagem e declaração ambiental de produto e outras avaliações


públicas de ciclo de vida, por meio do fornecimento de diretrizes sobre como especificar requisitos
sobre transparência, exatidão e outros aspectos que são importantes quando se está comunicando
externamente resultados de estudos complexos;

—— relatórios de desempenho ambiental, como aqueles em que se estabelecem as especificações


quantitativas para os relatórios de ecoeficiência de produtos e serviços de uma companhia.

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Qualquer aplicação externa que use informações ambientais quantificadas exige rotinas de obtenção
e fornecimento consistentes, confiáveis e transparentes. Estas são baseadas em um conjunto geral
de diretrizes para assegurar a credibilidade e reprodutibilidade destes dados. Informações que são
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obtidas e fornecidas seguindo um conjunto geral de diretrizes podem ser mais facilmente utilizadas
por diferentes aplicações externas, reduzindo ou evitando a obtenção de dados em paralelo.

4.4 Usando informações ambientais quantitativas para comparações

Esta Especificação Técnica fornece diretrizes específicas quando as informações ambientais quanti-
tativas se destinam a comparações, como as seguintes:

—— comparar emissões de dióxido de carbono de diferentes plantas de produção;

—— comparar a ecoeficiência de diferentes produtos;

—— comparar a avaliação do impacto do ciclo de vida de diferentes unidades funcionais;

—— comparar o consumo de eletricidade por diferentes unidades de produção.

Quando da obtenção e fornecimento de dados com a finalidade de comparações, é importante con-


siderar não só a aplicação em questão, mas também se quaisquer decisões são generalizáveis e
replicáveis quando da obtenção dos mesmos dados ou de dados semelhantes para o(s) outro(s)
sistema(s) em comparação.

Um dos objetivos de dados quantitativos pode ser executar estudos comparativos, como os seguintes:

 a) comparação de um sistema em dois ou mais intervalos de tempo diferentes;

 b) comparação do efeito de mudanças em sistemas, áreas e linhas de produto;

 c) comparações internas e externas de diferentes limites organizacionais ou operacionais.

5 Princípios para geração e fornecimento de informações ambientais


quantitativas
5.1 Geral

Estes princípios são fundamentais para assegurar que as informações ambientais quantitativas for-
neçam um relato verdadeiro e equilibrado e que sejam usadas como diretrizes para decisões relacio-
nadas com esta Especificação Técnica.

5.2 Pertinência

Assegurar que a fonte dos dados selecionada, limites de sistema, método de medições e de avaliação
satisfaçam aos requisitos das partes interessadas e/ou da aplicação.

NOTA Estes requisitos podem variar para diferentes partes interessadas e diferentes aplicações.

5.3 Credibilidade

Fornecer informações ambientais quantitativas que sejam verdadeiras, exatas e não enganosas para
as partes interessadas.

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5.4 Consistência

Desenvolver dados e informações ambientais quantitativos compatíveis, coerentes e não contra-


ditórios usando métodos e indicadores reconhecidos e reprodutíveis, que respeitem as limitações
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de integridade relacionadas.

5.5 Comparabilidade

Assegurar que as informações ambientais quantitativas sejam geradas, selecionadas e fornecidas


de forma consistente, com unidades de medida consistentes, consequentemente permitindo
comparações.

EXEMPLOS Comparação do desempenho ambiental de uma organização ao longo do tempo; comparação


do desempenho ambiental de diferentes organizações.

5.6 Transparência

Tornar disponíveis para todas as partes interessadas os processos, procedimentos, métodos, fontes
dos dados e premissas utilizadas para fornecer e gerar informações quantitativas.

NOTA Isto visa assegurar uma interpretação adequada dos resultados e dar razões explícitas para quais-
quer extrapolações, simplificações ou modelagem executada, levando em consideração a confidencialidade
das informações, se requerido. Além disto, qualquer volatilidade ou incerteza é divulgada.

5.7 Integralidade

Abranger todas as informações ambientais quantitativas significativas para o uso pretendido, de tal
maneira que nenhuma outra informação pertinente necessite ser adicionada.

5.8 Exatidão

Minimizar incertezas, na medida do possível, e eliminar tendências na direção de uma perspectiva


ou viés em particular.

5.9 Adequação

Tornar informações ambientais quantitativas pertinentes e completamente compreensíveis para


as partes interessadas, usando formatos, linguagem e mídia que atendam às suas expectativas
e necessidades.

6 Diretrizes
6.1 Geral

As diretrizes nesta Especificação Técnica são baseadas na metodologia conhecida como Plan
(Planejar) – Do (Fazer) – Check (Checar) – Act (Agir) (PDCA), conforme ilustrado na Figura 1.

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Desdobramento do objetivo
6.5 Agir 6.4 Checar
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Aplicar medidas Informações


Melhorias necessárias
corretivas ambientais
Melhorias potenciais
quantitativas

6.2.1
Conceituar 6.3.5

Atendimento do objetivo
Agregar
Requisitos do objetivos

Sistema como um todo

6.2.2
Desmembrar 6.3.4
Sintetizar
Componentes do sistema
6.2 Planejar

6.3 Fazer
6.2.3
3,7 g NO2 6.3.3
Selecionar
Consolidar
Parâmetros
6.2.4
Definir 3,7 g NO2 6.3.2
Obter
Dados básicos

6.2.5
Identificar 6.3.1
Estabelecer
Métodos de medição

NOTA Os números na figura se referem às seções e subseções desta Especificação Técnica.

Figura 1 – Diretrizes para obtenção e fornecimento de informações ambientais


quantitativas em concordância com a metodologia Planejar – Fazer – Checar – Agir

A ênfase das diretrizes consiste em tarefas que pertencem às etapas de Planejar e Fazer. Cada tarefa
da etapa Planejar corresponde a uma tarefa na etapa Fazer. Isto contempla o gerenciamento de
questões específicas desde o planejamento e aquisição de dados até o fornecimento das informações
ambientais quantitativas.

Embora o processo possa parecer simples, a agregação de dados para o sistema inteiro pode
requerer etapas iterativas no Planejar e no Fazer, como definir requisitos de dados básicos, modificar
sistemas de medição e o uso de ferramentas adicionais de análise de dados. Mesmo que nem sempre
esteja expresso de forma explícita, o manuseio de dados secundários ou outros dados externos está
contemplado pelas diretrizes.

As diretrizes, como descrito na Figura 1, auxiliam em uma visão de processo. As diretrizes distinguem
as três fases consecutivas:

—— requisitos dos objetivos,

—— desdobramento dos objetivos, e

—— atendimento dos objetivos.

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O foco das diretrizes está na fase do desdobramento dos objetivos. Nesta fase, as informações ambien-
tais quantitativas são preparadas e entregues de acordo com os requisitos do objetivo. A finalidade
do processo das diretrizes é o de atender aos objetivos ao planejar consecutivamente a obtenção
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de informações e dados e em seguida, obter, compilar e fornecer as informações ambientais quan-


titativas. Os objetivos são atendidos ao seguir o processo interno de Planejar-Fazer-Checar-Agir
desta fase, se for necessário na forma de uma melhoria contínua.

Na prática, as diretrizes podem ser abordadas de três pontos de vista, conforme a seguir:

 a) de cima para baixo (top down), como diretrizes detalhadas para especificar informações ambien-
tais quantitativas para uma ou mais aplicações definidas, onde elas fornecem diretrizes para um
aumento passo a passo da especificação (ver 6.2, Planejar);

 b) de baixo para cima (bottom up), como diretrizes de passo a passo sobre como compilar dados
básicos em informações ambientais quantitativas destinadas para dadas aplicações (ver 6.3, Fazer);

 c) sob o ponto de vista das diretrizes sobre o que e como checar e analisar criticamente informações
ambientais quantitativas (ver 6.4, Checar).

As diretrizes se relacionam à aplicação de informações ambientais quantitativas. A aplicação esta-


belece os requisitos e define o uso pretendido da informação. As diretrizes não incluem a aplicação.

Em 6.2 a 6.5, as diretrizes são apresentadas de cima para baixo, começando com Planejar. Diretrizes
e exemplos suplementares da aplicação das diretrizes são apresentados no Anexo A.

6.2 Planejar

6.2.1 Conceituar o sistema como um todo

A conceituação do sistema como um todo compreende entender a base para a coleta das informações
ambientais quantitativas. Isto inclui o seguinte:

—— o objetivo da informação e o uso pretendido;

—— o objeto sobre o qual a informação tem que ser fornecida;

—— limites do sistema;

—— partes interessadas e público-alvo;

—— requisitos para a qualidade geral da informação.

EXEMPLO Para um relatório público de sustentabilidade, compila-se o uso de energia anual de todas
as unidades de tratamento térmico, de portão a portão. O uso anual de energia pode ser dado tanto em
termos do uso total de energia, em megajoules, e tipos de energia comprada. Os dados do uso de energia
no relatório de sustentabilidade também são usados para dar seguimento ao rastreamento de desempenho.
O uso anual de energia pode ser calculado ao agregar todas as unidades de tratamento por calor. O formato
de publicação requer que uma média seja calculada para a unidade de tratamento térmico.

6.2.2 Desmembrar em componentes de sistema

Desmembrar em componentes de sistema quer dizer dividir o objeto (descrito em 6.2.1) em compo-
nentes gerenciáveis. Isto pode ser feito iterativamente para alcançar um nível onde os parâmetros
podem ser selecionados.

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O desmembramento em componentes de sistema pode ser executado com base em diferentes


aspectos, por exemplo:

—— atividades, funções e processos executados pelo sistema,


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—— características operacionais, tecnológicas, temporais, geográficas do sistema, ou outras,

—— estruturas organizacionais, econômicas ou de responsabilidade e limites do sistema,

—— propriedades físicas, por exemplo, transformação, transporte, capacidade de acumular estoques,

—— espécies, ecossistemas, tipos de meios e transporte de materiais internos, para dentro e para fora
do sistema, e

—— indicadores, aspectos, insumos, produtos e estoques do sistema.

Ao executar o desmembramento do sistema para aplicar em comparações, é essencial que os com-


ponentes individuais do sistema sejam funcionalmente comparáveis com componentes de sistema
de qualquer um dos sistemas com o qual se pretende comparar.

EXEMPLO Identificar cada unidade específica de tratamento térmico e esclarecer seus respectivos
limites de sistema.

6.2.3 Selecionar parâmetros

Selecionar parâmetros quer dizer identificar entidades quantificáveis de um componente de sistema


que representem dados quantificados. Os parâmetros escolhidos são aqueles necessários para exe-
cutar cálculos e agregações.

Diferentes tipos de parâmetros podem ser escolhidos a partir das características do sistema,
por exemplo:

—— técnicas: dados de atividade, dados de produção, dados geográficos, dados de energia e dados
de emissão;

—— ecológicas: dados de biodiversidade, dados de habitat, dados de nutrientes e dados biológicos;

—— socioeconômicas: dados demográficos, dados de saúde, dados de nível de desenvolvimento e


dados econômicos;

—— outros fatores.

Ao selecionar parâmetros para aplicar em comparações, é essencial que a significância ambiental


dos parâmetros individuais seja comparável com a significância ambiental dos parâmetros de quais-
quer dos sistemas selecionados para comparações.

EXEMPLO A partir de uma análise da contabilidade econômica, conclui-se que as maiores compras de
energia são eletricidade e gás natural para todas as unidades de tratamento de calor. Portanto, uma decisão
é tomada no sentido de obter dados para os dois parâmetros: eletricidade e gás natural.

6.2.4 Definir os dados básicos

Definir os dados básicos quer dizer descrever os dados necessários para quantificar cada parâmetro
selecionado conforme descrito em 6.2.3. Isto inclui o seguinte:

—— quais dados básicos são necessários para obter o valor quantitativo para o parâmetro;

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—— como os dados básicos são transformados em um valor quantitativo para o parâmetro;

—— a escala de precisão e representatividade estatística.


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Dados básicos são definidos para satisfazer aos requisitos de quantidade e qualidade dos objetivos
da informação pretendida. Isto também inclui a seleção das diretrizes numéricas ou estatísticas
adequadas para posterior análise e síntese em dados úteis.

Dados básicos diferem dependendo do objeto, propriedade e escala de precisão desejada. Ao definir
dados básicos para efeito de comparação, é essencial que quaisquer dados básicos comparáveis
sejam definidos de forma igual para qualquer dos sistemas em que se pretende fazer comparações.

EXEMPLO Os dados básicos necessários são dados de consumo de eletricidade. Dados de consumo de
eletricidade de diferentes períodos de tempo serão combinados em um valor de consumo para o ano inteiro.
Devido às altas variações no consumo de eletricidade, a frequência mais elevada possível de amostragem
precisa ser usada.

6.2.5 Identificar os métodos de medição

Identificar os métodos de medição envolve descrever como obter os dados básicos com a escala da
precisão e representatividade estatística requeridas, conforme descrito em 6.2.4.

O método de medição depende do objeto, dos dados de propriedade sobre os quais os dados são
obtidos e da escala da precisão requerida para os dados básicos. Convém que o método de medição
seja adequado com relação à definição dos dados básicos. Métodos podem ser selecionados baseados
em normas, na literatura e/ou no conhecimento de especialistas disponíveis.

Ao identificar o método de medição para a aplicação de comparação, é essencial que estes métodos
de medição forneçam resultados comparáveis para os sistemas que se pretende comparar.

Parte da definição do método de medição é a garantia da qualidade dos dados associada com o método
de medição, por exemplo, estabelecendo linhas de base, calibração ou validação de equipamento ou
sistema de medição e avaliação dos dados coletados.

EXEMPLO Identificar os pontos de medição onde os medidores elétricos precisam ser instalados em cada
unidade de tratamento térmico. Os medidores podem ser equipados com uma função de registro conectada
a um banco de dados para um arquivo de registro.

6.2.6 Fontes primárias e secundárias de dados

Uma coleta de dados específica para a tarefa em questão é chamada de fonte primária dos dados.
Dados coletados para outra tarefa, mas que são úteis para a tarefa em questão, são chamados de
fonte secundária de dados.

A fonte primária de dados pode, por exemplo, ser obtida por meio de leitura ótica de medidores
e diagramas, coletando contas de energia elétrica e de matérias-primas, amostras de laboratório/
executando análises laboratoriais ou ao produzir/executar modelos de cálculo. Fontes secundárias de
dados podem ser coletadas por meio de literatura e bancos de dados, ou em consulta a especialistas.

Para dados secundários, a questão-chave é escolher aqueles que são suficientemente representativos
para o uso pretendido. Para uma fonte secundária de dados, pode haver uma necessidade de uma
avaliação da credibilidade da fonte, da pertinência e da suficiência dos dados para o propósito.

EXEMPLO 1 Um exemplo de escolha da fonte secundária de dados é o consumo de combustível que


pode ser derivado da literatura, fornecendo dados sobre estimativas técnicas do consumo de combustível em
diferentes níveis de efeito para aquele tipo de tecnologia.

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Para dados primários, existem diversos parâmetros-chave, dependendo dos dados a serem obtidos,
como os seguintes:

—— escolha da metodologia;
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—— local da medição;

—— escolha do objeto a se amostrar;

—— frequência de amostragem.

EXEMPLO 2 Um exemplo de escolha de fonte primária dos dados é o consumo de combustível que pode
ser derivado de dados econômicos proveniente de contas de combustível ou de medições de vazão de
combustível.

6.3 Fazer

6.3.1 Estabelecer métodos de medição

Os métodos de medição são estabelecidos de acordo com a etapa Planejar, em 6.2.5. Às vezes,
o equipamento de medição e as rotinas necessárias já estão disponíveis e apenas precisam ser iden-
tificados. Em alguns casos, é necessário ser realizada adaptação de sistemas de medição existentes.

Estimar a significância de qualquer desvio do Planejar e, se necessário, usar valores corretivos ou


estabelecer rotinas de correção.

EXEMPLO 1 Um medidor para registro de alta frequência de eletricidade é instalado em um cabo alimentando
somente a unidade de produção que está sendo estudada. Os dados de registro são armazenados em uma
base de dados, com o consumo de eletricidade sendo registrado a cada 0,5 s, cada valor sendo fornecido
com um registro impresso indicando tempo e dados.

EXEMPLO 2 Um medidor medindo um certo contaminante que precisa ser deslocado a uma certa distância
a jusante de sua posição pretendida. Como resultado, a sonda mede uma concentração mais baixa que
a pretendida para o contaminante devido à diluição. Um valor de correção é introduzido para transformar
a concentração medida na concentração real no ponto de mensuração pretendido.

6.3.2 Obter dados básicos

Os dados básicos são obtidos de acordo com o método de medição. Interferências na medição e esti-
mativas da significância destas interferências são expressas em termos de incerteza.

EXEMPLO Os valores de amostragem do consumo instantâneo de energia elétrica são armazenados


em um arquivo de registro. O consumo de eletricidade total é calculado pela integração dos valores de amos-
tragem ao longo do período de tempo de um ano.

6.3.3 Consolidar parâmetros

Os parâmetros são consolidados de acordo com a etapa Planejar, conforme descrito em 6.2.3.
Se o processamento de dados difere do que está na etapa Planejar, o desvio é explicado em conjunto
com uma estimativa, avaliação ou análise de sua significância. Significâncias são estimadas iterati-
vamente, começando com uma análise qualitativa que pode levar subsequentemente a uma análise
estatística completa da incerteza.

EXEMPLO 1 Pretendia-se obter o consumo de eletricidade do mês anterior, mas a medição durante o mês
anterior falhou, então decidiu-se usar as medições do ano anterior para o mesmo mês como uma fonte de

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dados. Uma estimativa do erro é feita baseada nas mudanças no volume de produção e outros parâmetros
influentes, como por exemplo, a temperatura externa. A significância deste erro é considerada pertinente.
Deste modo, um valor de correção, de uma certa porcentagem, é aplicado para mais ou para menos.
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EXEMPLO 2 Transformar metros cúbicos em metros cúbicos normalizados.

6.3.4 Sintetizar componentes do sistema

Os componentes do sistema são sintetizados de acordo com a etapa Planejar, descrita em 6.2.2.
Para sintetizar os componentes do sistema, os parâmetros consolidados, conforme descrito em 6.3.3,
são relacionados aos parâmetros de cada componente de sistema, conforme descrito em 6.2.2.

Os parâmetros selecionados conforme 6.2.3, que têm origens diferentes, podem não ter um relacio-
namento definido uns com os outros. A síntese tem como objetivo definir este relacionamento para
descrever com coerência o componente do sistema resultante. Os relacionamentos entre os parâ-
metros podem ser estabelecidos com base em relacionamentos mecânicos ou outros de tipo físico
ou químico, sincronização da linha do tempo, lógica ou outras causalidades pertinentes.

Se existirem desvios do que está em Planejar, tal como uma falta de dados sobre os componentes do
sistema, a significância é estimada e medidas correspondentes são tomadas. Exemplos de medidas
correspondentes podem ser aceitar a falta ou fazer uma estimativa aproximada, ambas associadas
com uma medida de incerteza.

EXEMPLO Relatórios do uso de energia por ano de uma unidade de tratamento por calor. O abasteci-
mento de gás natural é medido por meio de dados provenientes das faturas. O consumo de energia elétrica
é medido por um medidor elétrico instalado na unidade de tratamento por calor. Estes dois dados medidos
são sintetizados em um componente de sistema correspondente a um ano de operação em termos de con-
sumo de energia elétrica para aquele ano e de consumo de gás natural para o mesmo ano.

6.3.5 Agregar todo o sistema

O sistema inteiro é agregado de acordo com os objetivos, conforme descrito em 6.2.1. Os componentes
de sistema são agregados de acordo com o tipo apropriado para agregação.

Se existem desvios do que está em Planejar, como dados que faltam sobre componentes de sistema,
a significância é estimada e as medidas correspondentes são tomadas. Exemplos de medidas corres-
pondentes podem ser aceitar a falta para fazer uma estimativa aproximada, ambas associadas com
uma medida de incerteza. Dependendo da magnitude da significância, as providências correspon-
dentes podem não ser suficientes. Em vez disto, o Planejar pode ser corrigido de acordo com elementos
concretos.

EXEMPLO O uso anual de energia para toda a unidade de tratamento térmico é agregado ao agrupar
a energia elétrica e o gás natural, dos quais a média anual de uso de energia é derivada. Esta média anual
é expressa tanto em termos de consumo de energia elétrica e de gás natural, separadamente, como em
termos do uso total de energia em megajoules.

6.4 Checar

As análises críticas, cujo propósito é o de assegurar que Planejar e Fazer sigam a mesma abordagem
e metodologia para cada uma das diferentes condições que serão comparadas, podem ser feitas em
cada tarefa, ou podem cobrir diversas tarefas por todo o processo de trabalho. Estas análises críticas
cobrem o planejamento (ver 6.2, Planejar) e a obtenção dos dados, processamento e fornecimento
(ver 6.3, Fazer), além do monitoramento, comparação e avaliação (ver 6.4, Checar).

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A análise crítica da etapa Planejar pode verificar se as especificações estão corretas ou não com
relação à sua aplicação. A análise crítica dos estágios de obtenção dos dados, processamento e forne-
cimento pode verificar se as especificações definidas no planejamento têm sido seguidas.
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Se a análise crítica resultar na conclusão de que a obtenção e fornecimento da informação foi exe-
cutada de acordo com as especificações, então as informações ambientais quantitativas podem ser
fornecidas de acordo com o objetivo. Senão, um novo planejamento pode ser necessário.

Quaisquer observações de garantia de qualidade podem ajudar na análise crítica do processo geral de
obtenção e fornecimento de informações ambientais quantitativas. As melhorias a serem identificadas
e implementadas são ambas melhorias dos métodos e processos, e dos dados e informação como
um resultado das iterações.

6.5 Agir

Baseadas nos resultados de Checar, as ações necessárias são tomadas para melhorar de forma
contínua o processo de obtenção e fornecimento.

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Anexo A
(informativo)
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Diretrizes suplementares, exemplos e estudos de caso

A.1 Exemplos ilustrativos para a aplicação das diretrizes

A.1.1 Exemplos do desdobramento dos objetivos em 6.2 e 6.3

Esta Seção fornece exemplos ilustrativos gerais para os diferentes estágios da implementação dos
objetivos do quadro apresentado na Seção 6. Os exemplos estão agrupados em pares Planejar -
Fazer no mesmo nível vertical, como apresentado no quadro na Figura 1. Isto quer dizer que os
exemplos em 6.2.1 e 6.3.5 constituem o primeiro par, aqueles em 6.2.2 e 6.3.4 constituem o segundo
par etc., com o último par sendo 6.2.5 e 6.3.1. O texto dá exemplos de quais tipos de atividades
de informação estão planejados e também já executados em cada nível.

A.1.2 Conceituar (ver 6.2.1) e agregar (ver 6.3.5) todo o sistema

A.1.2.1 Esta subseção dá exemplos de aspectos a serem considerados ao conceituar o sistema


inteiro para obter e fornecer informações quantitativas sobre o sistema, bem como exemplos de
aspectos a serem considerados ao eventualmente agregar o sistema inteiro para fornecer informações
quantitativas sobre o mesmo.

A.1.2.2 Os exemplos de público-alvo da informação são os seguintes:

—— autoridades;

—— clientes;

—— coordenadores ambientais;

—— avaliadores de terceira parte;

—— projetistas de produtos.

A.1.2.3 Os exemplos de uso pretendido da informação são os seguintes:

—— relatórios ou decisões internas;

—— relatórios para autoridades;

—— requisitos de mercado;

—— construção de conhecimento.

A.1.2.4 Os exemplos de objetos sobre os quais se fornece informações são os seguintes:

—— propriedades quantitativas de um sistema ou processo, como uma unidade de produção ou o


ciclo de vida de um produto;

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—— propriedades quantitativas de espécies específicas em um ecossistema;

—— quantidades ou fluxos de substância, como entradas e saídas;


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—— propriedades quantitativas de uma organização;

—— processo setorial habitual;

—— modelos de multimeios para avaliação de impacto;

—— unidades funcionais ou valores;

—— custos;

—— ecoeficiência;

—— produto ou serviço;

—— dados médios temporais, setoriais e geográficos.

A.1.2.5 Os exemplos de limites de sistema são os seguintes:

—— unidade organizacional;

—— local de produção;

—— processo de produção;

—— ciclo de vida de produto;

—— ciclo de vida de produto, do berço ao portão; e

—— tubulação de efluentes líquidos.

A.1.2.6 Os exemplos de requisitos quantitativos específicos são os seguintes:

—— descrever e quantificar um sistema:

—— quantificação e localização de áreas de relevância ecológica e aspectos significativos;

—— quantificação da emissão total de CO2 para uma organização;

—— quantificação de um processo setorial habitual, incluindo a especificação de suas entradas


e saídas significativas;

—— quantificação dos diferentes pesos para os dados do processo individual de diferentes uni-
dades de produção ao formarem uma nova média setorial de produção;

—— quantificação de um perfil de inventário de ciclo de vida do berço ao portão, incluindo fluxo-


grama de ciclo de vida do berço ao portão, com dados específicos do local para todos os
processos constituintes;

—— comparar sistemas diferentes:

—— fornecer informações quantitativas comparativas sobre o sistema A e sistema B;

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—— quantificar como foi o desempenho ambiental do processo A em comparação com o processo B;

—— fornecer informações quantitativas sobre quantas espécies são encontradas em um ecos-


sistema estudado durante um período específico;
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—— fornecer informações quantitativas sobre o acréscimo ou decréscimo do número de espécies


no ecossistema, comparando com um período anterior, além de informações quantitativas
sobre quantas espécies havia nos dois períodos diferentes;

—— fornecer a quantificação de uma emissão, um fluxo, um estado ou de qualquer outra qualidade.

A.1.2.7 Os exemplos de requisitos para a qualidade geral da informação são os seguintes:

—— requisitos de credibilidade;

—— requisitos de análise crítica;

—— necessidades de documentação;

—— precisão numérica;

—— se novos dados de medições físicas precisarem ser coletados, ou se dados genéricos puderem
ser usados.

A.1.2.8 Os exemplos quantitativos de agregações que levam a um resultado são os seguintes:

—— média temporal: dados sobre um processo com diferentes intervalos de tempo são agregados
em uma média sobre um intervalo de tempo geral;

—— média da categoria do produto: o conteúdo material de produtos similares porém diferentes,


é agregado em uma média de conteúdo material para uma categoria de produto comum.

A.1.2.9 Os exemplos de agregações que levam a um resultado categórico são os seguintes:

—— baseado em comparações quantitativas, o resultado é uma preferência qualitativa declarando


qual sistema é o melhor;

—— baseado em comparações quantitativas, o resultado é uma classificação prioritária de diferentes


aspectos ambientais.

A.1.2.10 Os exemplos de agregações quantitativas de modelos de sistema são os seguintes:

—— agregações combinadas, onde dados médios setoriais e temporais e os inventários de ciclo de


vida baseados em dados médios temporais, setoriais e geográficos são usados para a modelagem
de todo o sistema;

—— para agregar um ecossistema como um todo, pode ser necessário combinar diferentes modelos
de diferentes meios, como ar, água e solo em um modelo de multimeios combinados;

—— para quantificar a ecoeficiência de um produto ou serviço, um valor quantitativo do valor funcional


do produto ou serviço é dividido com uma quantificação do custo ambiental externo do mesmo
produto ou sistema.

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A.1.2.11 Os exemplos de um novo modelo de sistema (diversos sistemas inter-relacionados são


agregados em um sistema novo) são os seguintes:

—— inventário de ciclo de vida: diferentes processos são ligados por meio de suas entradas e saídas
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em um processo agregado maior;

—— modelo ambiental de multimeios: diferentes modelos de meios do ecossistema parciais são


ligados em um modelo de multimeios combinados;

—— média setorial: dados de diferentes processos são agregados dentro do mesmo setor em uma
média para processos dentro do setor;

—— departamento, companhia etc. são agregados em um modelo organizacional.

A.1.2.12 Qualquer combinação de A.1.2.1 a A.2.1.11 é possível.

A.1.2.13 Comparação, por subtração ou razão, como:

—— mudança no ecossistema: o estado de um ecossistema é comparado em dois intervalos de tempo


diferentes por subtração;

—— ecoeficiência: os valores ganhos por um sistema são comparados com os custos externos
causados pelo mesmo sistema.

A.1.3 Desmembrar em componentes do sistema (ver 6.2.2) e sintetizar componentes


do sistema (ver 6.3.4)

Esta subseção fornece exemplos de aspectos a serem considerados ao desmembrar a obtenção de


dados em tarefas menores gerenciáveis, e ao combinar os itens de dados obtidos em componentes
do sistema a serem agregados.

Os exemplos relacionados ao desmembramento dos componentes do sistema são os seguintes:

—— para produzir um modelo consistente de entradas e saídas de uma unidade de produção, dados
para diferentes compras de matéria-prima, contas de energia elétrica, contas de gerenciamento
de resíduos e dados de produção precisam ser combinados com dados de laboratório sobre
emissões e volumes de venda;

—— para produzir um modelo de pegada de carbono consistente para o produto do berço ao portão,
as emissões de dióxido de carbono e de dióxido de carbono equivalentes, de cada processo ao
longo de toda a cadeia de suprimentos, precisam estar ligadas em uma cadeia única, que juntas
constituem o sistema resultante.

A.1.4 Selecionar parâmetros (ver 6.2.3) e consolidar parâmetros (ver 6.3.3)

Esta subseção fornece exemplos de aspectos a serem considerados ao selecionar parâmetros para
obter dados sobre cada componente do sistema, além de como consolidar os dados obtidos em
parâmetros quantificados dos componentes do sistema.

Dados básicos, tipicamente, são originados de diferentes fontes de dados. Alguns são obtidos como
números e unidades quantitativas, tal como a quantidade de uma emissão específica ou as quantidades
de todas as entradas e saídas de um processo de produção, enquanto outros vem em formas que
precisam ser consolidadas para terem significado e pertinência. Exemplos deste último caso são

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contas de energia elétrica que precisam ser reformuladas como afluxos de energia elétrica, arquivos
de registro de medições brutas que precisam ser transformados em dados numéricos e dados que são
formados da combinação de diferentes fontes da literatura e de bancos de dados.
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Esta explicação pode estar na forma de referência a métodos normatizados ou literatura. A metodologia
usada pode incluir a combinação de diversos resultados de medições, ou a seleção de apenas uma
parte dos dados coletados, de forma a obter o parâmetro pretendido. Exemplos disso são o uso de
dados médios e o descarte de dados que estejam fora de uma faixa específica de valores.

 a) Os exemplos da seleção de parâmetros são os seguintes:

—— ao identificar parâmetros ambientalmente significativos para uma categoria de produto,


como incluir resíduos nucleares e emissões de CO2 no inventário de um projeto de hidrelétrica,
para tornar o resultado quantitativo comparável com outras formas de se produzir energia
elétrica;

—— somente emissões de gases do efeito estufa são pertinentes quando a aplicação tem a ver
com GEE ou pegada de carbono, enquanto uma gama completa de emissões é pertinente
para conduzir uma ACV ou relatório de emissões;

—— a quantidade total de resíduos perigosos pertinentes para relatórios oficiais comparada


somente com a quantidade total de resíduos de óleo;

—— a quantidade total de metais pesados usados em um equipamento comparada com a quan-


tidade total de cádmio;

—— a quantidade total de resíduos de construção e demolição que excede os agregados.

 b) Os exemplos de consolidação são os seguintes:

—— diversas opções de estimativas quantitativas sobre a emissão de um tipo específico de forno:


atribuir diferentes probabilidades ou ponderações de pertinência para cada estimativa e pro-
duzir uma média ponderada como dados quantitativos para a emissão;

—— diversos modelos de sistema quantitativos alternativos descrevendo o uso de recursos,


emissões, geração de resíduos e produção de um tipo de processo industrial: atribuir diferentes
probabilidades ou pesos de pertinência para cada modelo de sistema, e talvez também para
os dados de entradas e saídas, e produzir um novo modelo do sistema baseado em uma
média ponderada complexa dos dados básicos;

—— diversos relatórios de contagem de pássaros de uma área geográfica específica: atribuir dife-
rentes ponderações relacionadas à situação, tempo e local para cada relatório de contagem
de pássaros, e produzir dados quantitativos combinados baseados na média ponderada,
levando em consideração a duplicação na área geográfica e diferentes níveis de atividade
durante o dia e a noite.

 c) Os exemplos de aspectos detalhados a serem considerados durante a consolidação são os


seguintes:

—— cálculos baseados em dados de atividade multiplicados pela emissão ou fatores de remoção,


ou seja,

—— o uso de modelos,

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—— correlações específicas para instalações, e

—— abordagem de balanço de massa;


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—— medições, sejam

—— contínuas, ou

—— intermitentes;

—— uma combinação de medições e cálculos.

A.1.5 Definir os dados básicos (ver 6.2.4) e obter dados básicos (ver 6.3.2)

Esta subseção fornece exemplos de aspectos a serem considerados ao definir e obter os dados
básicos, tanto dados básicos únicos e dados consistindo de diversos dados inter-relacionados como
dados sobre unidades de produção.

Tabela A.1 – Exemplos de obtenção de dados de valor único


Objeto Propriedade física Escala de precisão
Tubulação de efluentes líquidos Fluxo de massa de efluentes Amostrada diariamente por
de uma instalação de produção líquidos medidor de fluxo no local
Amostrada diariamente no local,
Fluxo de massa de efluentes
Demanda bioquímica medida de acordo com
líquidos em uma tubulação de
de oxigênio (DBO) o modelo-padrão em uma
uma instalação de produção
amostra de efluente líquido
Estimativa a partir do tamanho
Instalação de produção Número de produtos produzidos
do mercado
Quantidade de oxigênio Estimativa a partir de registros
Processo químico
consumido econômicos
Quantidade consumida de um Estimativa a partir da análise
Instalação de produção
material específico de fluxo de material
Produto específico Massa de um material específico Partes por milhão do peso total
Quantidade de emissões Média, baseada em
Transporte realizado no local
atmosféricas de uma substância estimativas confiáveis e
de produção
específica aceitas de maneira geral
Quantidade de energia elétrica Baseada no efeito originado
Determinado equipamento
consumida e uso estimado
Baseada em medições
Concentração de metal pesado
Lago específico e relatado como uma série
na água
anual representativa
Baseada em modelos
Massa de poeira depositada
Área urbana em geral de distribuição. Uma média
por m2
no 90° percentil
LEQ de ruído em um ponto
Seção de ferrovia em área Baseada em medições reais
específico de distância
residencial de passagem de trens típicos
da fonte sonora

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Figura A.1 (continuação)


Objeto Propriedade física Escala de precisão
A ser medida durante 1 min
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Tubulação de drenagem de um a cada dia entre 11:59 e 12:00,


Vazão de líquido por segundo
aterro sanitário todos os dias, e calculada uma
média de vazão anual
Contado manualmente com
diâmetro de ±10 cm usando
um bastão de referência em
Número de plantas com tronco
um número de amostras
Área de floresta acima 2 m de altura por unidade
selecionadas aleatoriamente,
de área
estatisticamente significativas,
em uma área de 100 m × 100 m,
dentro da área de floresta
Contado manualmente por meio
Área de floresta Número de espécies de formigas de estudos de campo feitos por
um especialista em insetos
Estimada a partir da eficiência
Quantidade de combustível
Esquema de caronas entre de combustível registrada e
consumido pelos carros no
membros de uma companhia distâncias percorridas por cada
esquema de carona
carro no esquema de carona

Tabela A.2 – Exemplos de dados modulares


Objeto Propriedade física Escala de precisão
Todas as entradas e saídas Precisão de cada entrada e saída
Local de produção específico
ambientalmente significativas baseada em cada valor medido
Precisão baseada em cada valor
Todas as entradas e saídas
Tipo específico de processo medido nos locais de produção em
ambientalmente significativas
média do tipo de valor do processo

Tabela A.3 – Exemplos de dados tecnológicos


Objeto Propriedade física Escala de precisão
Uso de recursos, emissões, Medição específica de cada local durante
Dados de atividade
resíduos, derramamentos e produtos um intervalo de tempo especificado
Matéria-prima e consumo
Dados de produção de energia elétrica, derramamento, Medição contínua no local
resíduos e produção
Dados geográficos Posição, altitude e área GPS e registros de altímetro
Precisão do método analítico
Dados de emissão Concentração de poluente
do laboratório

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Tabela A.4 – Exemplos de dados ecológicos


Objeto Propriedade física Escala de precisão
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Identificação de espécies com


referência a uma amostra-padrão
Espécies e número de indivíduos de
Dados de biodiversidade e contagens de espécies dentro
cada espécie
de uma linha de corte transversal
definida e área de medição
Dados de habitat Número de habitantes no habitat Média das espécies selecionadas
Precisão do método analítico de
Dados de nutrientes Concentração de nitrito, nitrato, fosfato
laboratório
Amostra diaria no local, medida
Demanda bioquímica
Dados biológicos de acordo com um modelo-padrão
de oxigênio (DBO)
em uma amostra de efluentes

Tabela A.5 – Exemplos de dados socioeconômicos


Objeto Propriedade física Escala de precisão
Parcela de participação de diferentes Entrevistas de amostragem
Dados demográficos
populações demográficas estatística
Dados de saúde Taxa de mortalidade infantil Estatísticas nacionais
Dados do estado Parcela de participação da população
Estimativas
de desenvolvimento adulta que pode ler e escrever
Dados econômicos Crescimento do PIB Estatísticas de negócio

Os exemplos de desvios para planejar o que pode ocorrer na obtenção de dados básicos são os
seguintes:

—— o registro automático pode falhar, resultando na perda de partes da série temporal;

—— instrumentos de medição podem estar sujeitos a dificuldades de leitura; portanto, o valor pode
ser tendencioso;

—— registros de informações econômicas, como a data de entrega, fatura ou pagamento, podem não
estar sincronizados com o tempo físico;

—— pode ser difícil interpretar a representatividade dos dados dos bancos de dados do inventário
de ciclo de vida, em parte devido à complexidade dos dados e em parte devido à qualidade da
documentação dos dados;

—— pode ser difícil interpretar a representatividade e exatidão de dados produzidos por modelos
de cálculo e softwares, em parte devido à complexidade e documentação dos modelos de cálculo
e códigos de softwares, e em parte devido ao nível de exatidão dos parâmetros de entrada para
o modelo ou software;

—— especialistas consultados podem fornecer dados básicos típicos e desvios típicos, mas estes
dados podem não refletir a situação real;

—— a obtenção não estar de acordo com a precisão especificada ou os requisitos estatísticos.

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A.1.6 Identificar os métodos de medição (ver 6.2.5) e estabelecer métodos de medição


(ver 6.3.1)
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 a) Inventário ambiental de uma fábrica de manufatura: Para definir o consumo de energia elétrica por
unidade de produto, os dados quantitativos para o consumo de energia elétrica de uma máquina
de manufatura estão relacionados ao número de unidades produzidas durante o mesmo período
de tempo em que o consumo é medido. O mesmo se aplica a todos os dados sobre números
de recursos, emissões e resíduos. Todos os dados quantitativos são relacionados com base na
sincronização temporal e relacionamentos físicos;

 b) Inventário ambiental de uma unidade organizacional: O princípio para executar um inventário
ambiental de uma organização difere do inventário ambiental de uma manufatura pela importância
de causalidades econômicas e organizacionais, em vez de causalidades físicas;

 c) Dados de processo para uso em um estudo de avaliação de ciclo de vida: Normalizar todos
os dados de entradas e saídas para uma unidade de um produto fornecido pelo processo.
Se todos ou alguns dos dados de entrada e de saída também se relacionam à produção de outros
produtos, alocar os dados de entrada e saída de acordo com a sua regra de alocação definida;

 d) Um ecossistema: Descrever como os dados de medição são usados para descrever o carrega-
mento, o aumento da concentração e sensibilidade ambiental de um ecossistema;

 e) Desempenho ambiental do ciclo de vida por volume de produção anual em 2007;

 f) Pegada de carbono de produtos na área de negócios em 2008;

 g) Desempenho ambiental em categorias de impacto selecionadas de um produto ou função


específica.

A.2 Estudos de caso com exemplos completos


Informações ambientais quantitativas podem ser comunicadas por meio de diversos tipos de relatórios,
que tem abordagens divergentes ao considerarem aspectos como os limites do sistema, fonte dos
dados, uso pretendido das informações ambientais quantitativas ou o processo de coleta e cálculo
dos dados. Para fornecer alguns exemplos, podemos considerar três tipos principais de relatórios.
Estes tipos são relatórios corporativos, relatórios normalizados e relatórios ad hoc.

A Tabela A.6 mostra as principais características de cada tipo de relatório com relação aos aspectos
mencionados.

A Tabela A.7 fornece um exemplo genérico.

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Tabela A.6 – Principais características de diferentes tipos de relatórios


Processo de
Limites do Continuidade Fonte dos Uso
Tipo de relatório coleta e cálculo
sistema no tempo dados pretendido
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dos dados
Relatórios Toda a
Sistemas de Métodos
corporativos organização
medição estatísticos sobre
Relatório de relatora, em
diferentes Ensaio de séries de medições
sustentabilidade Uso interno
níveis: Contínuo laboratório Cálculo
Relatório e externo
– local Notas de Aplicação de
ambiental
entrega fatores de
Contabilidade – regional
Faturas conversão
ambiental – global
Relatórios
padronizados
Relatório de
desempenho Base de dados
ambiental externa Metodologia
(RADA) Produto Atemporal Uso externo
Cadeia de estabelecida
Rotulagem suprimentos
ambiental
ACV
FISPQ
Métodos
Sistemas de estatísticos sobre
Relatórios ad Local e séries históricas de
seu meio medição
hoc dados
ambiente Estimativas
Localizações Ajustes nas
Organização Não contínuo Depoimento de Uso interno
flexíveis lacunas dos dados
relatora, Temporário especialista e externo
Locais com valores
como uma Dados da médios
temporários
agregação literatura
Outros de locais Aplicação de
Monitoramento fatores de
conversão

Considerando as características sugeridas nas Tabelas A.6 e A.7, alguns exemplos práticos foram
selecionados como estudos de caso para cobrir os diferentes tipos de processos. Estes exemplos
buscam ilustrar as singularidades de cada processo ao coletar, calcular e comunicar informações
ambientais quantitativas.

Os estudos de caso apresentados na Seção A.3 seguem a seguinte estrutura:

—— tipo de relatório;

—— características dos dados;

—— fonte dos dados;

—— responsabilidades e obrigações durante o processo;

—— resultados do processo;

—— comentários.

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Tabela A.7 – Exemplo genérico


PLANEJAR
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Sistema como um todo 6.2.1 Conceituar


Consumo quantitativo ou emissão da instalação, organização, período de
tempo (limites organizacionais e operacionais)

Componente do sistema 6.2.2 Desmembrar


Diferentes possibilidades: processos, áreas, linhas de produto

Parâmetros 6.2.3 Selecionar


3,7 g NO2 Identificar o ponto de medição para representar a quantidade, por exemplo,
medidores de consumo de energia elétrica etc.
Dados básicos 6.2.4 Definir
Definir o ponto de medição onde o parâmetro é medido, incluindo requisitos
3 ,7 g N O 2
específicos sobre as medições.

Métodos de medição 6.2.5 Identificar


Frequência das leituras do medidor de energia elétrica, onde, quantidade,
garantia de qualidade (QA)/plano de controle de qualidade (QC); medidor de
energia elétrica/contas/cota de participação/histórico
FAZER
Métodos de medição 6.3.1 Estabelecer
Instalar os medidores elétricos, QA/QC da instalação, linha de base,
calibração, avaliação

Dados básicos 6.3.2 Obter


Obter dados lendo os medidores, coletar contas etc.; coletar amostras,
3 ,7 g N O 2
análise

Parâmetros 6.3.3 Consolidar


3,7 g NO2 Estatística/ processamento de dados (fórmulas de cálculo); agregação/
gerenciamento de dados
Componente de sistema 6.3.4 Sintetizar
Calcular indicadores, sintetizar o modelo do sistema, avaliar, validar

Sistema como um todo 6.3.5 Agregar


Agregar em um relatório consistente para o propósito pretendido

A.3 Estudo de caso: fonte dos dados para informações ambientais quantitativas
no setor de construção civil
Os seguintes exemplos demonstram uma maneira de coletar e processar informações ambientais
quantitativas no setor de construção civil em dois contextos diferentes: um local de empreendimento
individual (na Tabela A.8) e em toda a companhia (na Tabela A.9). Estes exemplos podem seguir o
mesmo padrão e encontrar questões em comum, mas para fornecer uma visão mais completa para
este caso, dois exemplos em diferentes contextos com diferentes questões são fornecidos.

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Tabela A.8 – Fonte dos dados para informações ambientais quantitativas


no setor de construção civil: Local de empreendimento individual
PLANEJAR
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Sistema como um todo 6.2.1 Conceituar


O local de empreendimento será o sistema para o qual iremos coletar dados
ambientais neste exemplo.

Componente de sistema 6.2.2 Desmembrar


Nós identificamos os principais componentes do sistema selecionado que
serão analisados posteriormente. Eles podem ser detalhados tanto quanto
necessário:
• Atmosfera:
– emissões de poeira;
– emissões de gases de combustível;
– COV (compostos orgânicos voláteis) e emissões de CFC (clorofluorcarbonetos)
– Luz noturna;
• Ruídos e vibrações:
– ruídos;
– vibrações;
• Lançamento de efluentes;
• Ocupação de rios ou leitos marítimos e captação de água;
• Ocupação, poluição ou perda de solos;
• Uso de recursos naturais (1):
– consumo de água;
– consumo de combustível;
– consumo de energia elétrica;
– consumo de concreto;
– consumo de aglomerado de asfalto;
– consumo de aço;
– consumo de terra;
– consumo de solo vegetal;
– armazenamento e gerenciamento de substâncias perigosas;
• Geração de resíduos (2):
– geração de resíduos perigosos;
– geração de resíduos não perigosos;
– geração de resíduos inertes;
– geração de resíduos municipais.
• Emissões de radiação;
• Zoneamento territorial e planejamento ambiental urbano.
Para este exemplo, usaremos os componentes de sistema em negrito.

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Tabela A.8 (continuação)


PLANEJAR
Parâmetros 6.2.3 Selecionar
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3,7 g NO2 Para dois componentes de sistema diferentes dos mencionados


anteriormente, podemos selecionar diversos parâmetros, por exemplo
• 1. Uso de recursos naturais (água):
– reuso de agregados de outros locais de empreendimentos;
– uso de elementos recuperáveis em processos do local, por exemplo, paredes
removíveis em instalações de trituração de agregados;
– redução de empréstimos em relação ao volume previsto no projeto;
– reuso de resíduos e águas residuárias de processos (P1);
– reuso de solo superficial removido;
– uso de elementos recuperados de outros projetos, por exemplo, instalações
portáteis de tratamento de água, contêiners.
• 2. Geração de resíduos:
– redução dos agregados levados para a ponta em relação ao volume
previsto no projeto;
– classificação/separação de resíduos da construção e demolição para
gerenciamento individual;
– mudanças no projeto ou no sistema de construção com relação ao uso de
materiais que geram resíduos perigosos como amianto, líquidos de
desencaixotamento, aditivos, resinas, vernizes, tintas etc., gerando resíduos
de menor ou nenhum perigo;
– redução dos resíduos de embalagens por meio de práticas como pedir
materiais com embalagens retornáveis ao fornecedor, reuso de embalagens
contaminadas, recepção de elementos a granel que são normalmente
fornecidos em embalagens;
– gerenciamento de resíduos de escavação (P2);
– valoração de entulho.
Os parâmetros selecionados para cada componente de sistema são P1 e P2
(em negrito). Para este exemplo, estes parâmetros quantificam medidas
ambientais preventivas implementadas no local.
Dados básicos 6.2.4 Definir
Para calcular os parâmetros selecionados, é preciso definir alguns dados, por
3 ,7 g N O 2
exemplo
• P1. Reuso de resíduos e águas residuárias de processos:
– metros cúbicos mostrados no medidor de fluxos.
(quantidade de águas residuárias que passam através da tubulação
expressa em unidades de volume)
• P2. Gerenciamento de resíduos de escavação:
– toneladas e metros cúbicos de resíduos no empreendimento, para cada
destinação possível.
(Quantidade de resíduos de escavação gerenciados expressa em unidades
de volume, metros cúbicos ou unidades de massa, e diferentes destinações
para eles: reuso no local ou em outros locais de empreendimentos,
recuperação, aterros.)

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Tabela A.8 (continuação)


PLANEJAR
Métodos de medição 6.2.5 Identificar
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Após esclarecer as informações que precisam ser coletadas, é hora de


identificar os métodos para obter estes dados:
• P1. Reuso de resíduos e águas residuárias de processos:
– O método para se obter os dados básicos para este parâmetro serão os
dados mostrados do medidor de fluxos, distribuídos em diferentes locais
do empreendimento. O tipo de medidor de fluxo instalado tem que ser
levado em conta, considerando dois tipos: medidor de fluxo cumulativo
(mostra a quantidade total de água) e o medidor de fluxo instantâneo (mostra
a quantidade de água em cada momento).
• P2. Gerenciamento de resíduos de escavação:
– Para medir a quantidade de resíduos de escavação em metros cúbicos ou
toneladas, podemos aplicar diferentes métodos como:
a. Notas e faturas de entregas de portadores ou gerenciadores de resíduos
ou o número de caminhões que transportam estes resíduos e sua
capacidade de carga. Com este método nós obtemos metros cúbicos
ou toneladas.
b. Estimativas e medições dos volumes dos resíduos por especialistas
técnicos no empreendimento (topógrafo, engenheiro etc.). Com este
método podemos obter a quantidade de metros cúbicos.
FAZER
Métodos de medição 6.3.1 Estabelecer
• P1. Reuso de resíduos e águas residuárias de processos:
– instalação, calibração e avaliação do medidor de fluxos.
• P2. Gerenciamento de resíduos de escavação:
– pessoa para contar caminhões, pedir recibos de entregas ou fazer estimativas
uma vez por semana.
Dados básicos 6.3.2 Obter
• P1. Reuso de resíduos e águas residuárias de processos:
3 ,7 g N O 2
– medidores de fluxo de leitura automática a cada 5 min (medidor de fluxo
instantâneo) ou diariamente, semanalmente, mensalmente (medidor de
fluxo cumulativo).
• P2. Gerenciamento de resíduos de escavação:
– ler recibos de entrega, faturas e relatórios de especialistas.
Parâmetros 6.3.3 Consolidar
3,7 g NO2
• P1. Reuso de resíduos e águas residuárias de processos:
– calcular a porcentagem de águas residuárias que são reutilizadas no
processo.
• P2. Gerenciamento de resíduos de escavação:
– calcular a porcentagem de resíduos de escavação que são transferidos
para diferentes destinos.

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Tabela A.8 (continuação)


PLANEJAR
Componente de sistema 6.3.4 Sintetizar
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A síntese dos resultados pode ser feita, por exemplo, assinalando dois
coeficientes para cada parâmetro (importância e grau de implementação).
Podemos assinalar os coeficientes baseados em especialistas, sugestões,
bibliografia, experiências do local de empreendimento etc. O produto
destes coeficientes fornece uma pontuação. A soma total do produto destes
dois números em cada parâmetro é a pontuação total para o local de
empreendimento.
Os coeficientes 1, 2 ou 3 podem, por exemplo, ser atribuídos à importância e
grau de implementação:
• P1: caracterizado pela importância e o grau de implementação, dependendo
da porcentagem de águas residuárias reutilizadas do processo (> 15%, > 30%
ou >60%);

Meta (grau de aderência)


Identificação Importância
1 2 3
Reuso de resíduos e águas
2 > 15% > 30% > 60%
residuárias de processos
• P2: caracterizado pela importância e o grau de implementação dependendo
da porcentagem de resíduos de escavação que são usados em outro
empreendimento para a recuperação de uma área degradada (> 1%, > 30%
ou > 50%).

Meta (grau de aderência)


Identificação Importância
1 2 3
Gerenciamento de resíduos 2 > 1% > 30% > 50%.
de escavação
Dependendo do grau de adoção, que é calculado baseado nos dados básicos
adquiridos; o produto dos coeficientes pode ser calculado. Isto fornece um
resultado para o componente de sistema.
Sistema como um todo 6.3.5 Agregar
Descargas de efluentes: Porcentagens, importância, grau de implementação
e o resultado do produto entre a importância e o grau de implementação.
Geração de resíduos: Porcentagens, importância, grau de implementação
e o resultado do produto entre a importância e o grau de implementação.

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Tabela A.8 (continuação)


CHECAR
Convém que a exatidão dos dados seja assegurada por um sistema de visitas de apoio ao empreendimento,
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auditorias internas e externas e por verificações de qualidade aos quais os dados são sujeitados, no
empreendimento, primeiramente, e nas diversas etapas subsequentes da integração dos dados, em segundo
lugar.
A análise crítica técnica do inventário de dados ambientais é executada nos seguintes níveis:
– No empreendimento: listas de avaliação, medições, inspeções e acompanhamentos;
– Escritórios regionais: análise crítica feita durante a visita de apoio ao empreendimento;
– Serviços técnicos: auditorias internas; e
– Avaliador externo à organização: auditorias externas.
Se dados ambientais forem coletados ao nível do local, as análises críticas executadas pelo pessoal dos
escritórios regionais da companhia, serviços técnicos e avaliadores podem ser considerados externos ao
empreendimento, enquanto que se os dados forem processados ao nível corporativo, somente a análise
crítica envolvendo avaliadores é externa à organização.
AGIR
Os resultados das diferentes avaliações e análises críticas são realimentados aos fornecedores no
empreendimento, com o objetivo de corrigir e melhorar a qualidade dos dados e métodos usados ao obter e
fornecer as informações ambientais.

Tabela A.9 – Setor de construção civil: Companhia como um todo


PLANEJAR
Sistema como um todo 6.2.1 Conceituar
Toda a companhia é escolhida como o sistema que será considerado.

Componente de sistema 6.2.2 Desmembrar


Os principais componentes de sistema nos quais a atividade de toda
a companhia pode ser classificada e posteriormente analisada são
identificados. Diferentes tipos de trabalhos de construção podem ser
considerados:
– Barragens
– Pontes
– Estradas
– Ferrovias
– Dutos
– Sistemas de esgotamento sanitário
Cada um destes trabalhos de construção pode considerar diferentes questões
ambientais, como atmosfera, ruído e vibração, uso de recursos naturais,
ocupação, poluição ou perda de solos e geração de resíduos. Para este
exemplo, são escolhidos “ruído e vibração” e “ocupação, poluição ou perda
de solos” no estágio de construção de uma estrada.

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Tabela A.9 (continuação)


PLANEJAR
Parâmetros 6.2.3 Selecionar
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3,7 g NO2 Uma vez que a estrada é o tipo de trabalho de construção selecionado como
o componente de sistema para este exemplo, os seguintes parâmetros podem
ser considerados:
• 1. Ruído e vibração:
– Uso de dispositivos para reduzir o ruído e vibração em instalações ou
maquinário no local, com silenciadores, barreiras antirruído, absorvedores
de choque etc. (P3);
– Revestimento de borracha em funis de carga, moinhos, peneiras, contêineres,
baldes;
– Consideração das condições ambientais no programa de trabalho;
– Redução dos efeitos da detonação;
– Melhoria dos níveis sonoros além daqueles exigidos por lei; e
– Uso de maquinário moderno;
• 2. Ocupação, poluição ou perda de solos:
– Restauração das áreas afetadas por instalações do empreendimento;
– Limitação das áreas de acesso;
– Limitação de áreas ocupadas (P4);
– Prevenção de tombamento acidental.
Uma lista de parâmetros baseados em boas práticas ambientais podem ser
definidos para os componentes de sistema. Estes parâmetros quantificam
medidas ambientais preventivas implementadas no empreendimento.
Os parâmetros selecionados para cada componente de sistema são P3
e P4 (em negrito).
Estes parâmetros podem ser avaliados com base em dois coeficientes:
a importância das boas práticas e seu grau de implementação. O produto
destes coeficientes gera uma pontuação que pode ser considerada um
valor de desempenho ambiental do local. Os dados necessários para
obter os índices finais podem ser, em um primeiro momento, em geral,
estimativas que estejam dentro de uma faixa razoável, fornecida por pessoal
técnico responsável pela obtenção de dados ambientais ou pela opinião de
especialistas. Durante a vida do empreendimento, estas estimativas são
permanentemente verificadas, checadas e ajustadas.

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Tabela A.9 (continuação)


PLANEJAR
Dados básicos 6.2.4 Definir
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Para calcular os parâmetros selecionados para todas as estradas da companhia,


3 ,7 g N O 2
precisamos definir alguns dados de cada local de empreendimento. Estes dados
poderiam ser os seguintes:
• P3: Uso de dispositivos para reduzir o ruído e vibração em instalações ou
maquinário no empreendimento, com silenciadores, barreiras antirruído e
absorvedores de choque:
– a) Número de instalações (absorvedores de choque, barreiras antirruído etc.),
– b) Número de máquinas com silenciadores ou outros dispositivos instalados,
– c) Número de dias quando o local de empreendimento está ativo durante a noite.
• P4: Limitação de áreas ocupadas:
– a) Documentação gráfica ou escrita das áreas ocupadas por diferentes usos
nos diferentes locais de empreendimentos, agregados por conceitos como
maquinário, escritórios de pessoal e estoques,
– b) Sinais e delimitações físicas instaladas.
Métodos de medição 6.2.5 Identificar
• P3: Uso de dispositivos para reduzir o ruído e vibração em instalações ou
maquinário no empreendimento, com silenciadores, barreiras antirruído,
absorvedores de choque etc.:
Convém que no local de empreendimento haja um relatório com as informações
sobre o equipamento usado e se ele tem dispositivos especiais instalados para
reduzir o ruído e as vibrações (silenciadores, absorvedores de choque etc.).
Além disso, recomenda-se ter ciência sobre qual equipamento está operando
naquele momento. Com esta informação, o gerente do empreendimento ou
especialistas podem preencher as pesquisas.
• P4: Limitação de áreas ocupadas:
Convém conhecer o projeto do local de empreendimento, mapas, sinalizações,
barreiras físicas instaladas etc. Com esta informação, especialistas ou o gerente
do local de empreendimento podem preencher as pesquisas. Documentação
gráfica ou escrita sobre as áreas que podem ser ocupadas por maquinário
e/ou pessoal, existência de delimitações físicas ou sinalização na área ocupada
e informação sobre se as áreas ocupadas são limitadas estritamente à área
ocupada pelo empreendimento. A quantidade de medidas adotadas para evitar
ou prevenir ocupação desnecessária de solos também pode ser considerada.
Com esta informação, o gerente do local de empreendimento ou os especialistas
podem preencher as pesquisas.
FAZER
Métodos de medição 6.3.1 Estabelecer
• P3: Uso de dispositivos para reduzir o ruído e vibração em instalações ou
maquinário no empreendimento, com silenciadores, barreiras antirruído,
absorvedores de choque etc.
– Programação do software de pesquisas e avaliação dos computadores e do
servidor para receber as pesquisas.
• P4: Limitação de áreas ocupadas
– Programação do software de pesquisas e avaliação dos computadores e do
servidor para receber as pesquisas.

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Tabela A.9 (continuação)


FAZER
Dados básicos 6.3.2 Obter
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• P3: Uso de dispositivos para reduzir o ruído e a vibração em instalações ou


3 ,7 g N O 2
maquinário no empreendimento, com silenciadores, barreiras antirruído,
absorvedores de choque etc.
– Preencher a pesquisa a cada quatro meses
• P4: Limitação de áreas ocupadas
– Preencher a pesquisa a cada quatro meses
Parâmetros 6.3.3 Consolidar
3,7 g NO2 • P3: Uso de dispositivos para reduzir o ruído e a vibração em instalações ou
maquinário no empreendimento, com silenciadores, barreiras antirruído,
absorvedores de choque etc.
– Calcular a porcentagem dos equipamentos que possuem dispositivos
instalados para reduzir o ruído e vibrações, e calcular o número de dias nos
quais o local de empreendimento esteve ativo durante a noite.
• P4: Limitação de áreas ocupadas
– Coletar informações sobre as áreas ocupadas, a sinalização e a delimitação
física das áreas ocupadas.

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Tabela A.9 (continuação)


FAZER
Componente de sistema 6.3.4 Sintetizar
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A agregação dos resultados de cada local de empreendimento em um resultado


global para toda a companhia pode ser feita, por exemplo, assinalando dois
coeficientes para cada parâmetro (importância e grau de implementação).
É possível assinalar os coeficientes baseados em sugestões de especialistas,
bibliografia, experiências do local de empreendimento etc. O produto destes
coeficientes dá a pontuação para cada local de empreendimento. A média
do produto destes dois números em cada empreendimento é a pontuação total.
• P3: Caracterizado pela importância e pelo grau de implementação, dependendo
da porcentagem de equipamentos críticos com dispositivos antirruído e
antivibrações instalados e equipamentos usados durante a noite.
Meta (grau de aderência)
Identificação Importância
1 2 3
Uso de dispositivos 3 Presença Idem, em Idem, em
para reduzir o destes 50 % dos 100 % dos
ruído e vibração dispositivos equipamentos equipamentos
em instalações em alguns considerados críticos e
ou maquinário no equipamentos críticos e em aqueles
empreendimento, considerados 50 % daqueles usados à
com silenciadores, críticos. usados à noite.
barreiras noite.
antirruído,
absorvedores
de choque etc.
• P4: Caracterizado pela importância e o grau de implementação, dependendo
da área delimitada (física ou não) e sinalização.
Meta (grau de aderência)
Identificação Importância
1 2 3
Limitação 1 Existe Além disso, Além disso,
de áreas documentação existe uma estas áreas são
ocupadas. escrita/gráfica delimitação limitadas à área
das áreas que física ou ocupada pelo
podem ser sinalização empreendimento.
ocupadas por destas áreas.
maquinário e
pessoal.
Os coeficientes 1, 2 ou 3 podem, por exemplo, ser atribuídos à importância e ao
grau de implementação.
Dependendo do grau de aderência, que é calculado baseado nos dados básicos
coletados; o produto dos coeficientes pode ser calculado. Isto fornece um
resultado para o componente de sistema.
Sistema como um todo 6.3.5 Agregar
Ruído e vibração: Porcentagem dos equipamentos com dispositivos
antirruído e antivibração instalados, número de dias com atividade durante a
noite, importância, grau de implementação e o resultado do produto entre a
importância e o grau de implementação.
Ocupação, poluição ou perda de solos: Informação das áreas delimitadas,
sua delimitação e sinalização, importância, grau de implementação e o
resultado do produto entre a importância e o grau de implementação.

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A.4 Exemplo limitado/simplificado da implementação de um sistema de


contabilidade ambiental
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A Tabela A.10 mostra um exemplo simplificado da implementação de um sistema de contabilidade


ambiental em uma companhia de aquecimento e energia, usando ferramentas de contabilidade e de
coleta de dados baseadas em um software. Os números, incluindo os fatores usados, não são reais.

Tabela A.10 – Exemplo simplificado da implementação


de um sistema de contabilidade ambiental
PLANEJAR
Sistema como um todo 6.2.1 Conceituar
Objetivo:
– Contabilidade dos aspectos climáticos e de energia para a companhia de
produção de energia Hafslund, Noruega.
Meta:
– Determinar as emissões atmosféricas por energia produzida (massa/energia)
Limites do sistema:
– Produção de energia somente na área de negócios
– Anualmente, a partir de 2008
– Trimestralmente, a partir de 2010
Uso pretendido:
– Monitoramento contínuo do desempenho
– Relatórios internos e externos
Componentes do sistema 6.2.2 Desmembrar
Organização:
– Nível 1: Hafslund Group
– Nível 2: Área de negócios
– Nível 3: Companhia
– Nível 4: Empreendimento
Atividades:
– Produção de calor
– Produção de frio
– Produção de pelotas
– Produção combinada de calor e energia
Produção de energia hidrelétrica:
– Fontes
– Biocombustível, biomassa (cavacos de madeira), pelotas
– Energia elétrica
– Óleo de aquecimento, GNL, propano
– Resíduos municipais, resíduos comerciais

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Tabela A.10 (continuação)


PLANEJAR
Parâmetros 6.2.3 Selecionar
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3,7 g NO2 Atividade/insumo:


– Total de combustível(eis) usados (em megawatt-horas)
– Total de combustível(eis) proveniente(s) de fontes renováveis (em megawatt-horas)
Gases de efeito estufa:
– CO2 (em toneladas)
Outros poluentes atmosféricos :
– NOx (em toneladas)
– Poeira (em quilogramas)
– SOx (em toneladas)
Parâmetros de produção:
– Total de energia produzida (em megawatt-horas)
Outros parâmetros:
– Eficiência total (# 0-1)
Dados básicos 6.2.4 Definir
Parâmetros de entradas:
3 ,7 g N O 2
– Óleo combustível (em litros)
– Biocombustível (em litros)
– Energia elétrica(em quilowatt-hora )
– Resíduos comerciais (em quilogramas)
– Biomassa (em quilogramas)
– Energia usada proveniente de água do mar/esgoto sanitário (em megawatt-hora)
Fatores:
– Teor energético(em quilowatt-hora por litro)
– Parcelas renováveis (#)
– Fatores de emissão de CO2 (em quilogramas por unidade)
– Fatores de emissão de NOx (em quilogramas por unidade)
– Fator de emissão de poeira (em quilogramas por unidade)
– Fator de emissão de SOx (em quilogramas por unidade)
Constantes:
– Densidades (em quilogramas por litro)
Métodos de medição 6.2.5 Identificar
Parâmetros de entradas:
– Banco de dados da produção
– Vazão de óleo (medidores)
– Pesagem de biomassa (medidores)
– Energia da bomba de aquecimento (medidores)
– Sistema de gerenciamento de energia
– Contas de energia elétrica
Fatores:
– De fontes públicas confiáveis (documentadas para cada fator no sistema de
contabilidade do portal)
– Conteúdo energético de análises convencionais de laboratório e/ou especificações
do fornecedor

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Tabela A.10 (continuação)


FAZER
Métodos de medição 6.3.1 Estabelecer empreendimento
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Todo o equipamento de medição já estabelecido

Dados básicos 6.3.2 Obter


Dados de parâmetro brutos obtidos dos produtos do sistema de produção
3 ,7 g N O 2
para o ano todo (exemplo):
Aparas de
Calor Eletricidade Óleo
Empreendimento madeira
MWh MWh l
t
Empreendimento 1 6 004 2 052 8 957 506 587
Empreendimento 2 0 0 7 906 68 581

Dados de insumo para uma solução de software (insumo distribuído de cada


lempreendimento):
Dados de insumo coletados durante um ano:
• Aparas de madeira queimadas: 2 052 t
• Conteúdo de energia: 3,50 MWh/t
• Produção total de calor: 6 004 MWh
Fator lido da biblioteca de fatores:
• Fator de CO2 dos cavacos de madeira: 13 kg/MWh
• Fator de NOx das aparas de madeira: 0,5 kg/MWh
PLANEJAR
Parâmetros 6.3.3 Consolidar
3,7 g NO2
Consolidação dos parâmetros por modelos no software de contabilidade
ambiental:
Energia consumida (aparas)
• Aparas de madeira queimadas [toneladas] × Conteúdo energético das
aparas de madeira [megawatt-horas por tonelada] = Aparas de madeira
queimadas (energia) [megawatt-horas]
Quantidade renovável consumida
• Aparas de madeira queimadas (energia) [megawatt-horas] × Porção
renovável - aparas de madeira [#] = Fluxo renovável - Aparas de madeira
queimadas [megawatt-horas]
Energia renovável produzida (aparas)
• Produção total de calor [megawatt-horas] × Porção renovável - aparas
de madeira [#] = Produção de calor de fontes renováveis [megawatt-horas]
Emissões de CO2 da produção de calor (aparas de madeira)
• Aparas de madeira queimadas (energia) [megawatt-horas] × Fator de CO2
das aparas [quilogramas por megawatt-hora]/1 000 = CO2 [toneladas]
Emissões de NOx da produção de calor (aparas de madeira)
• Aparas de madeira queimadas (energia) [megawatt-horas] × Fator de NOx
aparas/pelotas [quilogramas por megawatt-hora]/1 000 = NOx [toneladas]

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Tabela A.10 (continuação)


PLANEJAR
Componente de sistema 6.3.4 Sintetizar
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Dados marcados para a organização [Níveis 1, 2, X, atividade, escopo (GEE),


recipiente e fonte da emissão]:
Nível 3 Ponto de medição Parâmetro Escopo Valor
Haraldrud Boiler de aparas de madeira CO2 1 6 121 t
Haraldrud Boiler elétrico CO2 2 6 858 t
Haraldrud Boiler de resíduos CO2 1 17 166 t

Sistema como um todo 6.3.5 Agregar


Exemplos de uso agregado de dados:
• Soma total de CO2 para a Hafslund;
• Comparar o total de CO2 por companhia;
• Comparar CO2 ano a ano.

A.5 Estudo de caso: Fontes de dados para informações ambientais quantitativas


ao executar uma análise de ciclo de vida
O exemplo na Tabela A.11 mostra uma maneira de coletar e processar informações ambientais
quantitativas no setor de construção civil do ponto de vista da companhia como um todo.

Tabela A.11 – Fontes de dados para informações ambientais quantitativas


ao executar uma análise do ciclo de vida
PLANEJAR
Sistema como um todo 6.2.1 Conceituar
O inventário de ciclo de vida com uma mistura de eletricidade local como
dados de fundo.

Componentes do sistema 6.2.2 Desmembrar


Identificar onde as diferentes etapas de produção e transporte ocorrem para
identificar quais misturas de eletricidade usar e como calcular as misturas de
eletricidade.
Parâmetros 6.2.3 Selecionar
3,7 g NO2 Decidir sobre tipos de produção de eletricidade para serem incluídas nas
diferentes misturas e quais categorias de dados a incluir.
Dados básicos
6.2.4 Definir
3 ,7 g N O 2 Definir os requisitos de precisão e de credibilidade.

Métodos de medição
6.2.5 Identificar
Identificar e selecionar bancos de dados e literatura dos quais obtêm-se
dados sobre produção de eletricidade e misturas de redes.

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Tabela A.11 (continuação)


FAZER

Métodos de medição 6.3.1 Estabelecer


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Obter dados sobre produção de eletricidade e misturas de eletricidade dos


bancos de dados selecionados.

Dados básicos 6.3.2 Obter


Avaliar o atendimento dos requisitos de precisão e credibilidade de todos os
3 ,7 g N O 2
dados.

Parâmetros 6.3.3 Consolidar


3,7 g NO2 Compilar dados específicos sobre a produção de eletricidade e misturas de
eletricidade. Combinar dados de diferentes fontes onde necessário.
Componentes do sistema 6.3.4 Sintetizar
Incluir os processos unitários da mistura de eletricidade na coleta de dados
do inventário de ciclo de vida.

Sistema como um todo 6.3.5 Agregar


Executar a normalização e agregação do produto do sistema e estabelecer
seu perfil de inventário de ciclo de vida.

A.6 Estudo de caso: Fonte dos dados para informações ambientais quantitativas
na indústria petrolífera – Exploração e produção de petróleo em campos terrestres
(E&P)
Os seguintes exemplos mostram uma maneira de coletar e processar informações ambientais quan-
titativas na indústria petrolífera no setor de exploração e produção (E&P), particularmente operações
em campos terrestres em dois diferentes contextos: um único campo de petróleo (ver a Tabela A.12)
e uma unidade de negócios de E&P em uma companhia de petróleo (ver a Tabela A.13).

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Tabela A.12 – Operação típica em um campo terrestre de produção de petróleo,


incluindo poços de produção de petróleo, estações coletoras de petróleo e um sistema
de injeção de água para recuperação secundária
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PLANEJAR
Sistema como um todo 6.2.1 Conceituar
Considerando o sistema como um todo, a operação típica de um campo
terrestre de produção de petróleo para o qual dados ambientais serão coletados
neste exemplo, que incluem poços de produção de petróleo, estações de coleta
de petróleo e um sistema de injeção de água para recuperação secundária.
Componentes do sis- 6.2.2 Desmembrar
tema Nesta etapa, identificamos os conceitos do sistema selecionado que são os
principais componentes e que serão analisados posteriormente. Eles podem ser
o quão detalhados for necessário.
Atmosfera:
– Emissões de queima de gás;
– Emissões fugitivas;
– Emissões de gás de combustível;
– Emissões de H2S.
Descargas de efluentes;
Ocupação, poluição ou perda de solos;
Uso de recursos naturais:
– Consumo de água;
– Consumo de terra.
Geração de resíduos:
– Geração de resíduos perigosos;
– Geração de resíduos não perigosos;
– Geração de resíduos municipais;
Uso de energia:
– Consumo de gás natural;
– Consumo de energia elétrica.

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Tabela A.12 (continuação)


PLANEJAR
Parâmetros 6.2.3 Selecionar
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3,7 g NO2 A próxima etapa é a identificação de exemplos de dois diferentes componentes


de sistema selecionados daqueles mencionados anteriormente:
• 1. Uso de recursos naturais (água)
Neste caso, para este componente de sistema podemos selecionar diversos
parâmetros, como:
– Reuso de água produzida gerada que é separada do processo de
tratamento e usada para a recuperação secundária, evitando a
intensidade crescente do possível uso de água doce como suplemento (P1);
– Adotar, onde possível, um mecanismo de auto-injeção para evitar o uso
de água doce como suplemento e simultaneamente reduzir a necessidade
do uso de energia para pressurizar o reservatório na recuperação secundária.
• 2. Uso de energia
Para este componente de sistema, é possível selecionar diferentes parâmetros,
como:
– Uso de energia solar (renovável) para aquecimento do petróleo durante
estocagem e para instrumentação de direção de poço de produção (P2);
– Melhorar o fator de eficiência energética do sistema de coleta e tratamento
de óleo;
– Promover a cogeração, onde possível.
Neste exemplo, P1 e P2 foram selecionados com base em boas práticas ambientais
e uma lista de parâmetros relacionados com eles pôde ser definida. Para este
exemplo, estes parâmetros quantificam medidas ambientais preventivas
implementadas no local.
Dados básicos 6.2.4 Definir
Para calcular os parâmetros selecionados, os dados a serem gerenciados são:
3 ,7 g N O 2
• Para o uso de recursos naturais (água)
Reuso de água produzida gerada (metros cúbicos), que é separada do
processo de tratamento na recuperação secundária, evitando a intensidade
crescente do possível uso de água doce como suplemento (P1);
• Para o uso de energia
Uso de energia solar (renovável) que é usada para aquecer o petróleo durante
estocagem e para acionar a instrumentação automática do poço de produção (P2).

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Tabela A.12 (continuação)


PLANEJAR
Métodos de medição 6.2.5 Identificar
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Após esclarecer qual informação precisa ser coletada, é hora de identificar as


fontes e métodos para obter estes dados:
• P1: Reuso de água produzida gerada [metros cúbicos] que é separada do
processo de tratamento na recuperação secundária
O método para obter os dados básicos para este parâmetro é mostrado no
medidor de fluxo na entrada (estação coletora de petróleo) e saída (injeção
de água para o sistema de recuperação secundária) e/ou estimativa usando
a razão de sedimentos básicos e água (BSW) onde for pertinente.
Registros do medidor de fluxo instalado no sistema de instalações do injetor
de água, levando em consideração o tipo de medidor de fluxo instalado.
Considerando os dois tipos, medidor de fluxo cumulativo (mostra a
quantidade total de água) e medidor de fluxo instantâneo (mostra a
quantidade de água em cada instante)
• P2: Uso de energia solar (renovável) que é usada para aquecer o petróleo
durante estocagem e para acionar a instrumentação automática do poço
de produção.
Para medir a energia fornecida, um medidor de energia é usado e estimativas
são feitas por especialistas.
– Medidor para medir a energia elétrica comprada de companhias de energia
elétrica;
– Software e medidor para gás natural usado no processo de separação da
água do óleo, tratador termoquímico/aquecedor.
FAZER
Métodos de medição 6.3.1 Estabelecer
• P1: Reuso de água produzida gerada (metros cúbicos), que é separada
do processo de tratamento, para recuperação secundária
– Instalação, calibração e avaliação do medidor de fluxos.
• P2: Uso de energia solar (renovável) que é usada para aquecer o petróleo
durante estocagem e para acionar a instrumentação automática do poço
de produção
– Seleção de software e procedimento de calibragem de medidor para
a) consumo de gás natural e b) energia elétrica consumida.
Dados básicos 6.3.2 Obter
• P1: Reuso de água produzida gerada (metros cúbicos), que é separada do
3 ,7 g N O 2
processo de tratamento, para recuperação secundária
– Medidores de fluxo de leitura automática a cada 30min (medidor de fluxo
instantâneo) ou diariamente, semanalmente, mensalmente (medidor de
fluxo cumulativo).
• P2: Uso de energia solar (renovável) que é usada para aquecer o petróleo
durante estocagem e para acionar a instrumentação automática do poço
de produção
Medidor automático de energia para 30 min (instantâneo) e
diariamente/mensalmente (medição cumulativa).

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Tabela A.12 (continuação)


FAZER
Parâmetros 6.3.3 Consolidar
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3,7 g NO2 • P1: Reuso de água produzida gerada (metros cúbicos), que é separada
do processo de tratamento, para recuperação secundária
– Calcular a porcentagem de água produzida gerada para a recuperação
secundária no processo.
• P2: Uso de energia solar (renovável) que é usada para aquecer o petróleo
durante estocagem e para acionar a instrumentação automática do poço
de produção
• Calcular a porcentagem de uso de energia em uma operação de campo
terrestre de petróleo.
Componentes do 6.3.4 Sintetizar
sistema A síntese dos resultados pode ser feita, por exemplo, ao assinalar dois
coeficientes para cada parâmetro (importância e grau de implementação). É
possível assinalar os coeficientes baseados em sugestões de especialistas,
bibliografia, experiências dos locais de empreendimento etc. O produto destes
coeficientes dá a pontuação. A soma total do produto destes dois números em
cada parâmetro é a pontuação total para o local de empreendimento.
Por exemplo, podemos assinalar os coeficientes 1, 2 ou 3 à importância e ao
grau de implementação.
• P1: Caracterizado pela importância e o grau de implementação, dependendo
da porcentagem de água produzida gerada do processo, que é reutilizada em
um sistema de instalação de recuperação secundária (>70 %, >85% ou >95 %).
Meta (grau de aderência)
Identificação Importância
1 2 3
Reuso de água produzida gerada 3 > 50 % > 75 % > 95 %
(metros cúbicos), que é separada
do processo de tratamento na
recuperação secundária um e
evitando a intensidade crescente
do possível uso de água doce
como suplemento (P1)
• P2: Caracterizado pela importância e grau de implementação, dependendo
da porcentagem de energia elétrica e gás natural substituídos por energia
solar (> 1%, > 2% ou > 3%).
Meta (grau de aderência)
Identificação Importância
1 2 3
Uso de energia solar 2 Até 1 % do uso Mais que 1 % Mais
(renovável) que é usada total de energia e menos que 2 %
para aquecer petróleo no campo de que 2 %
durante estocagem e petróleo
para a instrumentação
automática do poço de
produção (P2)
O próximo passo é calcular o produto dos coeficientes.
Sistema como um todo 6.3.5 Agregar
Recursos naturais (água): Porcentagens, importância, grau de implementação
e o resultado do produto entre a importância e o grau de implementação.
Geração de resíduos: Porcentagens, importância, grau de implementação e o
resultado do produto entre a importância e o grau de implementação.

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Tabela A.12 (continuação)


CHECAR
A exatidão dos dados pode ser assegurada por um sistema de visitas de apoio ao local, auditorias internas
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e por verificações de qualidade aos quais os dados são sujeitados, no local primeiramente, e então nos
diversos estágios subsequentes da integração dos dados.
A análise crítica técnica do inventário de dados ambientais é executada nos seguintes níveis:
– No local: listas de avaliação, medições, inspeções e acompanhamentos;
– Unidade de negócios de escritórios de E&P: análise crítica feita durante a visita ao local de apoio;
– Serviços técnicos: auditorias internas; e
– Verificador externo à organização: auditorias externas.
Se dados ambientais forem coletados ao nível do local, as análises críticas executadas pelo pessoal da
unidade de negócios de escritórios de E&P, serviços técnicos e avaliadores podem ser consideradas
externas ao local, enquanto que se os dados forem processados ao nível corporativo, somente a análise
crítica envolvendo avaliadores é externa à organização.
FAZER
Os resultados das diferentes avaliações e análises críticas são realimentados aos fornecedores no local,
com o objetivo de corrigir e melhorar a qualidade dos dados e métodos usados ao adquirir e fornecer as
informações ambientais.

Tabela A.13 – Unidade de negócios de E&P de campos terrestres


PLANEJAR
Sistema como um todo 6.2.1 Conceituar
Nesta etapa, uma unidade de negócios de E&P de campos terrestres é
selecionada como o sistema que será considerado.

Componente de sistema 6.2.2 Desmembrar


Os principais componentes do sistema selecionado no qual a atividade de uma
unidade de negócios de E&P de campos terrestres típico consiste, pode classificar
e posteriormente ser analisada. Eles podem, considerando as seguintes
operações/processos:
– Exploração;
– Operações de perfuração
– Produção de óleo;
– Processamento de gás e estocagem de GNL;
– Transferência de óleo e gás natural para uma refinaria/clientes.
Para cada um dos acima, diferentes componentes ambientais podem ser
levados em consideração, como atmosfera, uso de recursos naturais, uso de
energia, ocupação, poluição ou perda de solos, geração de resíduos etc. Neste
caso, serão escolhidos dois deles: resíduos de corte de perfuração e atmosfera.

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Tabela A.13 (continuação)


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3,7 g NO2 O próximo passo é para identificar exemplos de dois diferentes componentes
de sistema selecionados dos mencionados anteriormente. Uma vez que a)
operações de perfuração e b) produção de óleo, tratamento e estocagem foram
selecionados para este exemplo, o seguinte pode ser considerado:
• 1. Geração de resíduos de cascalhos de perfuração – pode selecionar para
este sistema (a) um dos seguintes parâmetros:
Usar o máximo possível de fluido de perfuração baseado em água para
possibilitar o reuso de resíduos como matéria-prima no setor de construção,
pavimentação de estradas etc. (P3);
– Armazenar os resíduos de cascalhos de perfuração em uma base de solo
revestida de borracha;
– Pesquisar para diversificar seu reuso.
• 2. Atmosfera (contribuição para as mudanças climáticas)
Para este componente de sistema (b), é possível selecionar um dos seguintes
parâmetros:
– Florestamento das áreas onde as atividades ocorrem;
– Gerenciar a redução da queima de gás associada à produção (P4).
Neste exemplo, P3 e P4 foram selecionados e têm uma lista de parâmetros
relacionados a eles e, baseados em boas práticas ambientais, podem ser
definidos. Estes parâmetros quantificam medidas ambientais preventivas
implementadas no local.
Os parâmetros podem ser avaliados com base em dois coeficientes:
a importância das boas práticas e seu grau de implementação. O produto
destes coeficientes gera uma pontuação que pode ser considerada um valor
do desempenho ambiental do local. Os dados necessários para obter os índices
finais podem ser, no primeiro momento, estimativas caindo dentro de uma faixa
razoável, fornecidas pelo pessoal técnico encarregado da aquisição dos dados
ambientais ou pela opinião dos especialistas. Durante a vida do local, estas
estimativas são verificadas permanentemente, checadas e ajustadas.
Dados básicos 6.2.4 Definir
Para calcular os parâmetros selecionados para operações de perfuração
3 ,7 g N O 2
para a unidade de negócios de E&P de campos terrestres, os dados a serem
gerenciados vêm de cada local com poço perfurado de acordo com os registros
de perfuração.
• Resíduos de cascalho de perfuração (toneladas de resíduos de perfuração
para cada possível destino: aterro, reciclagem no local etc.)
– Usar, onde possível, fluido de perfuração baseado em água para tornar
possível uma maneira mais fácil de reusar resíduos como matéria-prima
no setor de construção, pavimentação de estrada etc. (P3);
– Número de poços onde é possível usar líquido de perfuração baseado em
água, descrevendo a profundidade e outras características que determinam
a escolha e volume de resíduos.
• Atmosfera (mudanças climáticas) (Razão de gás associada que não é queimado
nos processos de produção do campo de petróleo, como porcentagem)
– Conseguir reduzir a queima de gás associada à produção (P4).
Cada processo/instalação que pode implicar em queima de gás, analisando
registros de ocorrências por um período definido de tempo, é necessário.

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Usar, onde possível, fluido de perfuração baseado em água para tornar


possível uma forma mais fácil de reusar resíduos como matéria-prima
no setor de construção, pavimentação de estradas etc. (P3)
No local de empreendimento (local de perfuração), um relatório com a
informação sobre o fluido de perfuração pode ser usado, profundidade do poço
perfurado, registros de transporte e destino/uso.
– Pesquisas preenchidas pelo gestor do local de empreendimento ou
por especialistas (medições ou estimativas).
Gerenciar a redução da queima de gás associada à produção (P4)
Convém que os principais pontos onde a queima de gás associada acontece
sejam conhecidos, fazendo mudanças nos procedimentos e tecnologia
para tornar possível evitar a queima e melhorar as condições de segurança
ao mesmo tempo. Especialistas em processos e automação podem fazer
pesquisas, com a ajuda de funcionários trabalhando em cada local (para
procedimentos)
– Pesquisas preenchidas pelo gestor do local de empreendimento ou
por especialistas (medições ou estimativas).
FAZER
Métodos de medição 6.3.1 Estabelecer
• P3: Usar, onde possível, fluido de perfuração baseado em água para tornar
possível uma forma mais fácil de reusar resíduos como matéria-prima no setor
de construção, pavimentação de estradas etc.
– Programar software de pesquisas e verificar os computadores e o servidor
para receber as pesquisas.
• P4: Gerenciar a redução da queima de gás associada à produção
– Programar software de pesquisas e verificar os computadores e o servidor
para receber as pesquisas.
Dados básicos 6.3.2 Obter
• P3: Usar, onde possível, fluido de perfuração baseado em água para tornar
3 ,7 g N O 2
possível uma forma mais fácil de reusar resíduos como matéria-prima no setor
de construção, pavimentação de estradas etc.
– Preencher a pesquisa a cada três meses
• P4: Gerenciar a redução da queima de gás associada à produção
– Preencher a pesquisa a cada mês
Parâmetros 6.3.3 Consolidar
3,7 g NO2 • P3: Usar, onde possível, fluido de perfuração baseado em água para tornar
possível uma forma mais fácil de reusar resíduos as matéria-prima no setor
de construção, pavimentação de estradas etc.
– Calcular o total de resíduos de cascalho de perfuração gerados no processo
como um todo das operações de perfuração e calcular o número de entregas
para cada uso/destino;
• P4: Gerenciar a redução da queima de gás associada à produção
– Agrupar informações sobre áreas/instalações, onde a queima de gás
associada à produção ocorre e a quantidade pertinente.

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ABNT ISO/TS 14033:2016

Bibliografia
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[1]  ABNT NBR ISO 9001, Sistema de gestão da qualidade – Requisitos

[2]  ABNT NBR ISO 10012, Sistemas de gestão de medição – Requisitos para os processos de medição
e equipamentos de medição

[3]  ABNT ISO/TR 10013, Diretrizes para a documentação de sistema de gestão da qualidade

[4]  ABNT ISO/TR 10017, Guia sobre técnicas estatísticas para a ABNT NBR ISO 9001:2000

[5]  ABNT NBR ISO 14001, Sistema de gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso

[6]  ABNT NBR ISO 14004, Sistema de gestão ambiental – Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas
e técnicas de apoio

[7]  ABNT NBR ISO 14025, Rótulos e declarações ambientais – Declarações ambientais Tipo III –
Princípios e procedimentos

[8]  ABNT NBR ISO 14031, Gestão ambiental – Avaliação de desempenho ambiental – Diretrizes

[9]  ABNT NBR ISO 14040, Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida — Princípios e estrutura

[10]  ABNT NBR ISO 14044:2009, Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Requisitos e orientações

[11]  ABNT NBR ISO 14045, Gestão ambiental – Avaliação de ecoeficiência de sistemas de produto –
Princípios, requisitos e orientações

[12]  ISO 14046, Environmental management – Water footprint – Principles, requirements and guidelines

[13]  ABNT NBR ISO 14051, Gestão ambiental – Contabilidade dos custos de fluxo de material –
Estrutura geral

[14]  ABNT NBR ISO 14063, Gestão ambiental – Comunicação ambiental – Diretrizes e exemplos

[15]  ABNT ISO/TS14067, Gases de efeito estufa – Pegada de carbono de produtos – Requisitos
e orientações sobre quantificação e comunicação

[16]  ABNT NBR ISO 19011, Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão

[17]  ABNT NBR ISO 26000, Diretrizes sobre responsabilidade social

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