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PROGRAMA FLUPOT
Manual do Usuário
Versão 07.06.02
Compatível com o Programa ANAREDE 11.00.00
Equipe de Desenvolvimento:
Até breve!
Equipe de desenvolvimento.
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 8
Sumário 3/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário
Sumário 4/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário
5.2 Síntese do Processo Iterativo de Otimização e Relatório do Sistema – RELAT ...................... 216
Sumário 5/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário
Sumário 6/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário
Sumário 7/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário
1. INTRODUÇÃO
O programa calcula novos valores para os controles de tal forma a minimizar o custo
total de geração de potência ativa, levando em consideração as restrições especificadas
pelo usuário. O custo de geração é considerado como uma função linear passando pela
origem.
Novos valores de geração de potência ativa são calculados de tal forma a minimizar o
somatório dos quadrados dos desvios em relação aos valores de geração de potência
ativa fornecidos nos dados da rede elétrica.
Esta opção é importante no caso brasileiro com predominância hidroelétrica, pois o
despacho de potência ativa nas usinas pode ter sido calculado previamente segundo
outros critérios como a otimização da operação dos reservatórios. Este despacho de
potência ativa pode não satisfazer todas as restrições definidas na rede CA e neste caso
é desejável se calcular um novo despacho viável cujo desvio ao primeiro seja o menor
possível.
1.2.3 Perdas
Novos valores para os controles são calculados de tal forma a minimizar as perdas de
potência ativa na rede. Opção normalmente usada mantendo-se o despacho de potência
ativa fixo nas barras de geração (exceto na de referência) e o programa ajusta os
controles de reativo de tal forma a minimizar as perdas elétricas.
Introdução 8/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário
Minimiza o custo de corte de carga de tal forma a corrigir violações operativas como
sobrecargas em circuitos, problemas de tensão, etc.
Com a especificação desta função objetivo o programa define automaticamente as
variáveis que representam os fatores de rejeição de carga nas barras. O corte de carga
pode ser especificado para todas as barras ou para um subconjunto de barras da rede e é
feito de tal forma a preservar o fator de potência. Além disso, ele pode ser aplicado
independentemente nas barras candidatas ou de tal forma que o mesmo percentual de
carga seja cortado nestas barras.
O custo de corte de carga pode ser diferenciado por barra e é considerado como uma
função linear passando pela origem.
Minimiza o somatório dos quadrados dos desvios dos intercâmbios líquidos das áreas
em relação aos intercâmbios programados fornecidos nos dados da rede elétrica.
Nesta opção o programa determina um número mínimo de controles que devem ser
alterados de forma a corrigir violações operativas tais como sobrecargas em circuitos,
tensões nos barramentos, etc.
Ao se considerar Número de Controles Alterados em conjunto com outra função
objetivo, o usuário deve ficar atento, pois o valor daquela função objetivo na solução
ótima pode ser maior que a que seria obtida se a função fosse considerada sozinha.
Nesta opção o programa determina um ajuste nos controles de reativo de tal forma a
manter as tensões nos limites especificados pelo usuário. Caso não seja possível, os
limites de tensão serão relaxados em um conjunto reduzido de barras escolhidas
automaticamente pelo programa. Na especificação dos limites de tensão o usuário pode
indicar aquelas barras em que não será permitida a relaxação dos seus respectivos
limites.
Minimiza o custo total de geração de potência reativa especificado como uma função
quadrática ou linear. Neste caso o usuário especifica os pesos das funções quadráticas
ou lineares de custo que podem ser diferenciados por gerador.
Para o caso de função quadrática esta opção pode ser usada no contexto de maximização
da reserva de potência reativa (geração ou absorção) na rede. Para o caso de função
linear ela pode ser usada no contexto de maximização da reserva de geração de potência
reativa na rede.
Introdução 9/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário
Opção que pode ser usada tanto no contexto de planejamento, em redes com deficiência
de capacidade de geração ativa, ou como ferramenta auxiliar no ajuste de casos de fluxo
de potência. O custo de injeção é considerado como uma função linear passando pela
origem.
Com a especificação desta função objetivo o programa define automaticamente
variáveis que representam injeções de potência ativa nas barras. As injeções de potência
ativa podem ser especificadas em todas as barras ou em um subconjunto de barras da
rede elétrica e o programa ajusta os controles de tal forma a minimizar o custo total
destas injeções. Observe que se na solução ótima o montante total de injeção de
potência ativa é nulo isto significa que existe um despacho de potência ativa na rede que
satisfaz todos os requisitos operacionais.
Opção que pode ser usada no contexto de planejamento, em redes com deficiência de
reativo, ou como ferramenta no ajuste de casos de fluxo de potência. O custo de injeção
é considerado como uma função linear passando pela origem.
Com a especificação desta função objetivo o programa define automaticamente
variáveis que representam as injeções de potência reativa indutiva e capacitiva nas
barras. As injeções de potência reativa podem ser especificadas em todas as barras ou
em um subconjunto de barras da rede.
Observe que se na solução ótima o montante total de injeção de potência reativa é nulo,
as fontes de potência reativa existentes no sistema são suficientes para manter as tensões
das barras nas faixas especificadas pelo usuário.
O FLUPOT com função objetivo custo de injeção de potência reativa e controles
associados à potência ativa fixados é muito robusto numericamente, podendo ser útil no
ajuste de casos de fluxos de potência. Normalmente nestas atividades algoritmos
normais de fluxo de potência podem divergir por problemas de tensão ou mesmo
quando convergem podem apresentar solução não satisfatória em termos de perfil de
tensão da rede. Na maioria dos casos estes problemas podem ser solucionados com
ajuste nas tensões das barras PV ou nos taps dos LTC’s. O FLUPOT ao considerar todos
os controles de reativo disponíveis em um contexto global, pode identificar
automaticamente os ajustes necessários para a resolução do problema.
Opção que pode ser usada em contexto de planejamento, em redes com deficiência de
reativo. O custo de investimento é considerado como uma função linear passando pela
origem.
Com a especificação desta função objetivo o programa define automaticamente
variáveis que representam capacidade instalada em indutores/capacitores. Note que se b
é o valor da susceptância shunt e V é o nível de tensão na barra, então a injeção de
potência reativa é igual a bV2. Investimentos em indutores/capacitores podem ser
especificados para todas as barras ou para um subconjunto de barras da rede.
Introdução 10/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário
1.2.15 Pedágio
Corresponde à geração de potência ativa nas barras geradoras cujo limite máximo de
geração seja maior que o limite mínimo.
Introdução 11/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário
Se este controle não for ativado a geração de potência ativa nas barras PV, com exceção
da barra de referência, será fixado no valor definido nos dados originais da rede. Na
barra de referência a geração de potência ativa será automaticamente liberada (limite
máximo/mínimo de geração potência ativa iguais a ) neste caso.
Corresponde à geração de potência reativa nas barras PV cujo limite máximo de geração
é maior que o limite mínimo.
Se este controle não for ativado a geração de potência reativa das barras PV será fixada
no valor definido nos dados originais da rede.
Corresponde ao controle de tap dos LTC’s cujo tap mínimo é menor que o tap máximo.
Se este controle não é ativado o tap dos LTC’s permanece fixo no valor definido nos
dados originais da rede.
O programa tem também uma opção em que o usuário pode especificar uma lista de
transformadores cujos taps podem ser alteradas na otimização ou que devem obedecer a
uma lógica de controle remoto.
Introdução 12/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário
1.4 Contingências
Um aspecto importante no FLUPOT é a especificação da lista de contingências a serem
consideradas na otimização. Os seguintes tipos de contingências são previstos:
Barras;
Circuitos;
Shunt;
Carga;
Geração;
Adição de circuito (reconfiguração).
A solução ótima do FLUPOT na presença de contingências depende do tipo de medidas
corretivas de pós - contingências que podem ser consideradas. Neste sentido o usuário
pode especificar no programa que controles podem ser otimizados do caso base para as
contingências. Duas situações extremas são identificadas neste aspecto: modo corretivo
e preventivo. No modo corretivo todos os controles podem ser otimizados do caso base
Introdução 13/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário
1.5 Restrições
Neste item o usuário especifica as restrições de caráter físico e/ou operacionais a serem
consideradas na otimização. As restrições são do tipo limitação no excursionamento das
variáveis ou restrições funcionais como descrito a seguir.
Limites mínimo e máximo de geração de potência ativa podem ser especificados para
todos geradores ou para um subconjunto de geradores. Os geradores para os quais não
foram especificados limites serão considerados fixos na otimização.
Podem ser fornecidos diretamente nos dados da rede elétrica. Transformadores para os
quais não foram especificados limites de variação de tap serão considerados fixos na
otimização. Opcionalmente pode-se fornecer uma lista de transformadores cujos taps
podem ser alterados na otimização.
As faixas de tensão podem ser especificadas por área e/ou individualmente por barras.
Introdução 14/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário
Introdução 15/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário
Introdução 16/252
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2. EXECUÇÃO DO PROGRAMA
Arquivo ASCII gerado pelo programa contendo os dados da rede elétrica otimizada em
formato ANAREDE.
Arquivo que pode ser utilizado para se fazer a associação entre as Unidades Lógicas e
os Arquivos REDE, FPODAT, SAVCAS, COMPLETO, RELAT, SUMÁRIO, CART e
VARCON.
Observação
No arquivo FPO.STP, pode-se optar pela não declaração do nome dos arquivos de saída
COMPLETO, RELAT, SUMÁRIO, CART e VARCON. Se assim for, o programa
associará a cada um destes arquivos não declarados seu nome default: completo.out,
relatorio.out, sumario.out, cart.dat e altera.dat, respectivamente. Neste caso, o
programa também gerará uma mensagem de aviso. No entanto, a estrutura do arquivo
FPO.STP deve ser mantida, com as respectivas linhas dos arquivos não declarados
sendo deixadas em branco.
Sendo os arquivos de saída declarados ou não em FPO.STP, eles não precisam ser
previamente criados, pois o programa o fará quando da sua execução.
O arquivo SAVCAS para gravação das configurações da rede otimizada deve ser
declarado em FPO.STP somente se os códigos de execução pertinentes a esta gravação
forem declarados no arquivo FPODAT. Este arquivo deve ser previamente criado por
meio do programa ANAREDE.
3. ASPECTOS DA METODOLOGIA
Subproblema Integrado
de Investimento e Operação
de Caso Base
Decisão Resultado da
Subproblema Operação
acerca dos Operação para
para a Contingência #1
Equipamentos Contingências
.
.
.
Subproblema Operação
para a Contingência #n
min f z
s. a .
h z 0
z s1 l, s1 0 (2)
z s2 u, s 2 0
h z 0 (3)
z s1 l
z s2 u
onde é o parâmetro de barreira, > 0.
A idéia básica do algoritmo é resolver aproximadamente o problema (3) para cada e
fazer tender para zero. No limite, obtém-se a solução do problema (1).
As condições de otimalidade de primeira ordem associadas ao problema (3) são:
f z Jz 1 2 0
t
h z 0
z s1 l 0
(4)
z s2 u 0
e S11 0
e S2 2 0
Onde:
Inicialmente o valor das variáveis primais e duais são definidos de tal forma que:
s1 0, s 2 0
1 0, 2 0
(5)
z s1 l
z s2 u
W( z, ) J t ( z) z t
(6)
J ( z) h( z)
Onde:
n
Wz, 2f z i 2 h i z S1 1 S2 2
1 1
(7)
i 1
t f z Jz 1 2 S1 v1 S2 v2
t 1 1
(8)
Onde:
2f(z), 2hi(z) são matrizes Hessianas de f(z) e hi(z), i =1, ...n;
1, 2 são matrizes diagonais cujos elementos da diagonal são 1j, 2j
respectivamente:
v1 e - S11 ;
v 2 e S2 2 .
O restante das variáveis são calculadas de acordo com as fórmulas:
s1 z (9)
s 2 z (10)
S11 v1 1s1 (11)
S2 2 v2 2 s 2 (12)
Em seguida calculam-se os passos nos espaços primal e dual:
s1 j s2 j
p min min , min .
,10 (13)
s1 j s1 j s2 j s2 j
1 j 2 j
d min min , min .
,10 (14)
1 j 1 j 2 j 2 j
onde é uma tolerância para cálculo da razão, cujo valor default é 1.0x10-6.
Uma nova aproximação para a solução ótima é então:
z z p z (15)
s1 s1 p s1 (16)
s 2 s 2 p s 2 (17)
d (18)
1 1 d 1 (19)
2 2 d 2 (20)
onde o valor default de é de 0.9995.
Um ponto crítico no algoritmo primal-dual é o controle do parâmetro de barreira . No
programa FLUPOT o valor inicial default de é igual a 5.0. Este valor é usado para
atribuir valores iniciais para as variáveis duais 1 e 2, e nas iterações intermediárias a
seguinte formula é usada:
gap (21)
Onde:
s1t 1 s2t 2
gap (22)
2n
é o valor divisor do gap cujo valor default é igual a 10.0.
Além disso, existe uma série de salvaguardas no programa para evitar problemas
numéricos. Por exemplo, é sempre mantido maior ou igual a um valor mínimo - min
cujo valor default é de 5.0x10-4, e as variáveis primais são sempre mantidas a uma
distância de pelo menos da barreira. O valor de é alterado dinamicamente com .
Seu valor inicial default é igual a 1.0x10-2 e o valor final 1.0x10-5. Além disso se o
valor do gap (equação (22)) se torna maior que um valor máximo cujo default é
1.0x104, o processo iterativo é interrompido, indicando que o problema é
provavelmente inviável ou mal condicionado.
O algoritmo é considerado convergido quando as seguintes condições são satisfeitas:
Máximo erro nas equações de balanço de potência ativa/reativa é menor que uma
tolerância cujo valor default é 1.0 MW/1.0 Mvar;
Parâmetro de barreira é igual ao seu valor mínimo - min.
Valor do gap é menor que uma dada tolerância cujo default é 5.5x10-4.
O critério de término acima se mostrou mais que adequado nos extensivos testes
computacionais conduzidos com o programa e as constantes/tolerâncias mencionadas
acima podem ser alteradas via código DCTE no arquivo FPODAT.
serão alterados no próprio programa ANAREDE. A sua utilização pelo programa FLUPOT deve
acontecer quando são implementados controles remotos por mais de uma barra do tipo PV na
seção DVGE. O código DGER usado para especificar os limites de geração ativa no programa
ANAREDE não é considerado no arquivo REDE do FLUPOT. Como veremos adiante, os limites
e custos de geração ativa serão especificados no arquivo FPODAT na seção identificada pelo
código DGEP. A razão para tal é que no ANAREDE se um gerador não estiver presente na seção
DGER, seus limites mínimo e máximo de geração de potência ativa são considerados
automaticamente iguais a zero e mais infinito, respectivamente. Experiências na utilização do
FLUPOT mostraram que é muito mais conveniente considerar a potência ativa dos geradores
não presentes na seção DGEP como fixa no valor especificado no arquivo REDE.
TITU
************************ 14 BUSSES TEST SYSTEM ************************
DBAR IMPR
(Num)OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)(Ar
1 2 BARRA01--138 1060 0.197.96.555 -30. 20. 10
2 1 BARRA02--138 1045-2.328.3111.98 -40. 50. 21.7 12.7 10
3 1 BARRA03--138 1010-9.8 0.26.16 0. 40. 94.2 19. 10
4 0 BARRA04--138 1014-7.1 47.8 -3.9 10
5 0 BARRA05--138 1010-5.3 -100. -35. 10
6 1 BARRA06---66 1062-17.19.28 -6. -6. 24. 130. -26. 20
7 0 BARRA07-FICT 1026-10. 30
8 1 BARRA08---33 972-10. 0. -20. -20. 20. 9 30
9 0 BARRA09---66 1025-12. 29.5 16.6 19. 30
10 0 BARRA10---66 1041-13. 9. 5.8 30
11 0 BARRA11---66 1051-15. 3.5 1.8 30
12 1 BARRA12---66 1040-16. 0.-11.3 -15. 25. 6.1 1.6 20
13 0 BARRA13---66 1054-16. 13.5 5.8 20
14 1 BARRA14---66 1068-11.47.69 10. 10. 30. 14.9 5. 30
99999
DLIN
(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)
1 2 1 1.94 5.92 5.28 100 100
1 2 2 1.94 5.92 5.28 100 100
1 5 1 5.4 22.3 4.92 100 100
2 3 1 4.7 19.8 4.38 100 100
2 4 1 5.81 17.63 3.75 100 100
2 5 1 5.69 17.39 3.4 100 100
3 4 1 6.7 17.1 3.46 100 100
4 5 1 1.34 4.21 1.28 100 100
4 7 1 20.91 .978 100 100
4 9 1 55.62 .969 100 100
5 6 1 25.2 .9 .9 1.1 5 100 100
6 11 1 9.5 19.89 50 50
6 12 1 12.29 25.58 50 50
6 13 1 6.61 13.03 50 50
7 8 1 17.62 1. 30 30
7 9 1 11. 1. 100 100
9 10 1 3.18 8.45 50 50
9 14 1 12.71 27.04 50 50
10 11 1 8.2 19.21 50 50
12 13 1 22.09 19.99 50 50
13 14 1 17.09 34.8 50 50
99999
DARE
(Ar (Xchg) ( Identificacao da area ) (Xmin) (Xmax)
10 * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
20 * AREA 2 / NIVEL DE TENSAO 66 KV *
30 * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
99999
FIM
Função
Leitura do título do caso em estudo.
Conjunto de Dados
1. Registro com o código TITU.
2. Registro com o título do caso em estudo.
Observação
O título existente no arquivo de rede será sobreposto pelo título do arquivo FPODAT.
Função
Leitura dos dados de comentário do caso em estudo.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCMT.
2. Cartões contendo o comentário do caso.
Observações:
O comentário existente no arquivo de rede será sobreposto pelo comentário do arquivo
FPODAT.
Função
Leitura dos dados de barra CA.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DBAR.
2. Cartões com os dados de barra CA.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
Função
Leitura de dados de circuito CA (linhas e transformadores).
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DLIN.
2. Cartões com os dados de circuito CA.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
1
Caso deixado em branco, o valor atribuído para o número do circuito em paralelo consistirá no primeiro
número disponível. Se nenhum circuito em paralelo for numerado, o programa atribui o número 1 para o
primeiro circuito, 2 para o segundo circuito e assim por diante.
2
As perdas de potência ativa nestes circuitos são contabilizadas para a área a qual pertence o circuito
(definido pelo campo proprietário) e, para efeito de intercâmbio, os fluxos são calculados na extremidade
conectada à barra da área não proprietária do circuito.
3 Os transformadores tipo LTC são identificados pelo preenchimento dos campos TAP MÍNIMO e TAP
MÁXIMO. Nesse caso, se o valor inicial do tap não for especificado, o valor 1.0 p.u. é considerado. Se o
valor inicial do tap estiver fora dos limites especificados, este valor é considerado igual ao valor do limite
violado mais próximo.
4
Se a barra controlada não for uma das barras definidas nos campos DA BARRA ou PARA BARRA,
deve ser associado um sinal ao número desta barra que determine a direção do movimento do tap no
sentido de aumentar a magnitude da tensão da barra controlada. Em geral, barras situadas no lado do tap
(DA BARRA), recebem um sinal positivo e, barras situadas no lado contrário do tap (PARA BARRA),
recebem um sinal negativo.
Função
Leitura de dados de intercâmbio de potência ativa entre áreas.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DARE.
2. Cartões com os dados de área.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
Observações
Os dados desta seção são considerados no caso da função objetivo DESVIO DE
INTERCÂMBIO (DTIE).
Somente as áreas presentes nesta seção e pertencentes à região de interesse serão
consideradas na função objetivo.
As áreas em que o Intercâmbio Máximo for igual ao de Intercâmbio Mínimo serão
excluídas da função objetivo.
5
O valor de intercâmbio líquido fornecido neste campo é usado como o intercâmbio programado na
opção de função objetivo DESVIO DE INTERCÂMBIO (DTIE).
Função
Leitura dos parâmetros de carga individualizada.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCAI.
2. Cartões com os parâmetros da curva de variação de carga.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
Observações
Para cada grupo de carga individualizada, há leitura dos parâmetros A, B, C e D que
estabelecem a curva de variação desta carga em relação à magnitude de tensão na
respectiva barra. As cargas são representadas no FLUPOT, semelhantemente ao
ANAREDE, pela seguinte expressão matemática:
V V2 P
Carga Ativa 100 A B A B 2
100
Vdef Vdef
V V2 Q
Carga Reativa 100 C D C D 2
100
Vdef Vdef
Onde:
A, B, C, D, são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por
corrente e impedância constantes respectivamente, para a tensão nominal (V =
Vdef) definida no conjunto de dados associados ao código DBAR.
P e Q são as cargas ativa e reativa para a tensão nominal (V = Vdef) definida no
conjunto de dados associados ao código DBAR.
A tensão nominal Vdef, especificada nos dados de barra, é a tensão abaixo da qual
as parcelas de potência constante passam a ser modeladas como impedância
constante. Vide o código DBAR, seção 4.1.3.
Este conjunto de dados ao serem lidos pelo programa Flupot na versão DOS são
transformados numa carga equivalente e portanto ficam “perdidos”. A partir da versão
7.4.3 do Flupot na sua versão DLL na interface do Anarede v 9.8.2 este conjunto de
dados fica preservado, isto é, se existe alguma carga individualizada ligada a uma Barra
da rede dependendo da função objetivo utilizada a carga individualizada é preservada.
Caso a função utilizada seja a Função Objetivo de Mínimo Corte de Carga (LSHD) a
carga poderá ser alterada levando em conta o corte feito que será repartido em função da
fator de carga. Em qualquer outra função utilizada a carga ficará inalterada.
Função
Leitura dos parâmetros A, B, C e D que estabelecem a curva de variação de carga
em relação a magnitude de tensão nas barras.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCAR.
2. Cartões com os parâmetros da curva de variação de carga.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
Observações
A curva de variação de carga com relação a magnitude da tensão são representadas
no FLUPOT, semelhantemente ao ANAREDE, pela seguinte expressão matemática:
V V2 P
Carga Ativa 100 A B A B 2
100
Vdef Vdef
V V2 Q
Carga Reativa 100 C D C D 2
100
Vdef Vdef
Onde:
A tensão nominal Vdef, especificada nos dados de barra, é a tensão abaixo da qual as
parcelas de potência constante passam a ser modeladas como impedância constante.
Vide o código DBAR, seção 4.1.3.
6
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal.
Função
Leitura dos dados de barra CC.
Conjunto de dados
1. Cartão com o código DCBA.
2. Cartões com dados de barra CC.
3. Cartão com 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
7
Tensão nominal do elo CC para ambas as barras de polaridade positiva e negativa. Zero para as barras
de polaridade neutras.
Função
Leitura dos dados de controle de conversor CA-CC.
Conjunto de Dados.
1. Cartão com o código DCCV.
2. Cartões com os dados de controle de conversor CA - CC.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
8
Para cada pólo do elo deve ser especificado um conversor de folga.
9
No controle da ordem de corrente deve ser especificado um limite mínimo para a tensão CC da barra,
originalmente de referência, que agora excursiona na tentativa de manter o controle de potência. Se após a
liberação da tensão nesta barra for ultrapassado o limite de tensão especificado neste campo, o controle do
conversor será alterado automaticamente para corrente constante.
Os elos cujos campos do limite mínimo estiverem vazios ainda assim poderão ter seus limites
especificados no código DLOC, porém se este campo não estiver vazio seu valor sobrevalecerá ao do
código DLOC.
Ao se entrar com um valor neste campo ou nos dados correspondentes ao código DLOC ativa-se o
controle da ordem de corrente.
Função
Leitura dos dados de compensadores estáticos de reativo.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCER.
2. Cartões com os dados de compensadores estáticos de reativo.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
Função
Leitura dos dados de linha CC.
Conjunto de Dados.
1. Cartão com o código DCLI.
2. Cartões com os dados de linha CC.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
10
Caso deixado em branco, o valor atribuído para o número do circuito em paralelo consistirá no primeiro
número disponível. Se nenhum circuito em paralelo for numerado, o programa atribui o número 1 para o
primeiro circuito, 2 para o segundo circuito e assim por diante.
Função
Leitura dos dados de conversor CA - CC.
Conjunto de Dados.
1. Cartão com o código DCNV.
2. Cartões com os dados de conversor CA - CC.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Função
Leitura dos dados de CSC (Compensador Série controlável).
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCSC.
2. Cartões com dados do compensador.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
11
Caso deixado em branco, o valor atribuído para o número do circuito em paralelo consistirá no primeiro
número disponível. Se nenhum circuito em paralelo for numerado, o programa atribui o número 1 para o
primeiro circuito, 2 para o segundo circuito e assim por diante.
12
No FLUPOT sempre será considerada impedância constante, não sendo necessários portanto os limites
da reatância. Corresponde, no ANAREDE, ao campo da coluna 44 preenchido com a opção "X". Os
demais campos utilizados pelo ANAREDE serão desconsiderados pelo FLUPOT.
Função
Leitura de dados de elo CC.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DELO.
2. Cartões com os dados de elo CC.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
Função
Leitura dos dados de Grupos de Base de Tensão de barras CA.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DGBT.
2. Cartões com os dados dos grupos base de tensão.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
Objetivo
Leitura dos dados de injeção de potências, shunts e fatores de participação de
geração do modelo equivalente.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DINJ.
2. Cartões com os dados de injeções de potência do modelo equivalente.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
Função
Indica os números das áreas a serem suprimidas nos relatórios do arquivo SAÍDA.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DBRE.
2. Cartões com os dados de número de áreas.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
Função
Leitura dos dados de dispositivos shunt de circuitos CA.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DSHL.
2. Cartões com dados de dispositivos shunt de circuitos CA.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
13
Caso deixado em branco, o valor atribuído para o número do circuito em paralelo consistirá no primeiro
número disponível. Se nenhum circuito em paralelo for numerado, o programa atribui o número 1 para o
primeiro circuito, 2 para o segundo circuito e assim por diante.
Função
Leitura dos dados dos grupos de limite de tensão.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DGLT.
2. Cartões com os dados dos grupos de limites de tensão.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
14
Limites nos níveis de tensão podem ser também especificados, por área e por barra, no arquivo
FPODAT.
Função
Leitura dos dados dos grupos de limite de tensão.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DTEN.
2. Cartões com os dados dos grupos de limites de tensão.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
15
Limites nos níveis de tensão podem ser também especificados, por área e por barra, no arquivo
FPODAT.
Função
Leitura de grupos de geradores individualizados.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DGEI.
2. Cartões com os dados de representação gráfica de carga.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
A seguir seguem algumas observações importantes para a correta utilização deste novo
código de execução:
1. Se os campos necessários para o calculo da curva de capacidade de geração
forem preenchidos o programa automaticamente calcula os limites mínimo e
máximo de geração de potência reativa para a potência ativa e tensão (através do
código de execução DBAR) especificadas. Caso contrario, serão utilizados os
valores informados pelo usuário no código DGEI.
2. O valor da reatância do transformador elevador não pode ser nulo.
3. O programa atualiza automaticamente a reatância do transformador associado à
barra de geração nas seguintes condições:
a. Somente um ramo sai da barra de geração
b. O ramo é definido como transformador
c. A resistência do ramo é zero
4. Para verificar a alteração da reatância do transformador utilizar a opção IMPR
5. A potência reativa gerada é uma variável de saída do problema, logo a geração
reativa individual foi calculada de forma a manter o fator de potencia das
injeções equivalentes na solução do problema
6. É possível obter a plotagem da curva de capacidade, para isto basta incluir o
código de execução DMET como o numero de barra de geração antes do código
DGEI. Neste caso a curva de capacidade completa é fornecida para a tensão
especificada através do arquivo para o programa PlotCEPEL
A partir da versão 7.4.3 do FLUPOT na sua versão DLL na interface do Anarede versão
9.8.2 este conjunto de dados, caso existam no caso base, são atualizados
automaticamente na interface do programa ANAREDE de acordo com o resultado da
otimização. Por tanto se algum gerador individualizado esta ligado a um gerador que foi
redespachado no FLUPOT será automaticamente atualizado, na interface do
ANAREDE, de acordo com o numero de unidades em operação. Na versão DOS os
dados de geradores individualizados são lidos e repassados na sua integralidade aos
casos gravados sem nenhuma alteração.
Função
Leitura dos dados de bancos de capacitores e/ou reatores individualizados
conectados a barras CA ou linhas de transmissão.
Conjunto de Dados
1. Registro com o código DBSH e opções ativadas.
2. Registro contendo barra terminal mais dados para o controle de tensão dos
bancos a serem definidos abaixo.
3. Registros com dados dos bancos de capacitores/reativos individualizados
conectados à barra terminal definida em 2.
4. Registro FBAN nas colunas 1-4 indicando o fim dos dados dos bancos
conectados à barra terminal definida em 2.
5. ...
6. Registro contendo barra terminal mais dados para o controle de tensão dos
bancos a serem definidos abaixo.
7. Registros com dados dos bancos de capacitores/reativos individualizados
conectados à barra terminal definida em 6.
8. Registro FBAN nas colunas 1-4 indicando o fim dos dados dos bancos
conectados à barra terminal definida em 6.
9. ...
10. Registro 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
16
Este campo não é utilizado pelo programa FLUPOT, sendo portanto desconsiderado para a otimização.
Função
Leitura dos dados da máquina (motor/gerador) de indução.
Conjunto de Dados
1. Registro com o código DMOT e opções ativadas.
2. Registros com os dados de motor /gerador de indução.
3. Registro 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
17
Quando são utilizados os campos de dados de motores típicos, os campos de dados específicos (colunas
21 a 55) não devem ser utilizados. Caso o usuário preencha os dados específicos juntamente com os
dados de motores típicos, será exibida uma mensagem de erro.
18
Quando são utilizados os campos de dados de motores típicos, os campos de dados específicos (colunas
21 a 55) não devem ser utilizados. Caso o usuário preencha os dados específicos juntamente com os
dados de motores típicos, será exibida uma mensagem de erro.
19
Caso este campo fique em branco, o programa possui valores default para a relação entre a carga ativa
modelada como motor típico e o valor de potência de base. Os valores default para esta relação percentual
representam uma condição de carga plena no motor
Função
Indica o término de dados do arquivo REDE.
Conjunto de Dados
4. Cartão com o código FIM nas colunas 1-3
DCTE
MXIT 80
PTOL 0.10
QTOL 0.10
99999
DOBJ AVAR
DCON QGEN TAPC VGEN
RELA RGEN RLIN CONV
COMP
.
DVLA
(Ar (ID (Vmn)(Vmx)(Vmn)(Vmx) RL
001 DEF 0.95 1.20 0.90 1.20
003 DEF 0.95 1.05 0.90 1.05
012 DEF 0.95 1.05 0.90 1.05
013 DEF 0.95 1.05 0.90 1.05
99999
.
DVLB
(Num) (Vmn)(Vmx)(Vmn)(Vmx) RL
750 1.03 1.05 1.03 1.05
751 1.03 1.05 1.03 1.05
752 1.03 1.05 1.03 1.05
753 0.98 1.00 0.98 1.00
754 1.03 1.05 1.03 1.05
799 0.70 1.05 0.70 1.05
2578 0.70 1.05 0.70 1.05
40 0.98 1.00 0.95 1.05
236 1.01 1.03 0.95 1.05
42 0.95 1.10 0.95 1.10
217 1.04 1.07 1.04 1.07
210 0.95 1.10 0.95 1.10
780 0.90 1.01 0.85 1.05
778 0.90 1.01 0.85 1.05
781 0.90 1.01 0.85 1.05
2960 0.95 1.03 0.90 1.05
2555 0.95 0.99 0.90 0.99
2526 0.95 0.99 0.90 0.99
2597 0.95 1.01 0.90 1.01
99999
.
DCAQ
(Num) (Qmxi (Qmxc (Csti (Cstc
00000 100. 100. 1.0 1.0
99999
DARI
(Ar
20
10
30
99999
.
EXOT
RETC BASE
RELA RBAR
FIM
4.2.1 TITU
Função
Leitura do título do caso em estudo. Esse título se sobrepõem ao título que
eventualmente possa existir no arquivo de rede, ou no arquivo Savecase.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código TITU.
2. Cartão com o título do caso.
Observação
O código TITU pode ser inserido em dois trechos distintos do arquivo FPODAT. No
início juntamente com os códigos DCON, DOBJ, etc. e/ou no final após o código
RETC.
4.2.2 DCMT
Função
Comentário do caso. Esse comentário se sobrepõem ao comentário que
eventualmente possa existir no arquivo de rede, ou no arquivo Savecase.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCMT nas colunas 1-4.
2. Cartões contendo o comentário do caso.
Observações:
O código DCMT pode ser inserido em dois trechos distintos do arquivo FPODAT. No
início juntamente com os códigos DCON, DOBJ, etc. e/ou no final após o código
RETC.
4.2.3 ARQV
Função
Gerenciamento do arquivo de dados Savecase do programa ANAREDE.
Conjunto de Dados
1. Registro com o código ARQV e opções ativadas.
2. Registro com o número do caso a ser eliminado, gravado, listado ou
restabelecido, ou com confirmação para inicialização do arquivo.
Opções
Observações:
O código ARQV pode ser inserido em dois trechos distintos do arquivo FPODAT. No
início juntamente com os códigos DCON, DOBJ, etc. e/ou no final após o código
RETC.
Caso o código ARQV seja inserido no inicio do arquivo FPODAT estará associado a
unidade lógica de leitura # 2 (arquivo de casos armazenados do ANAREDE). Nesse
trecho serão válidas as opções INIC, LIST, REST e ELIM. Se a opção REST for
utilizada, o arquivo REDE será ignorado.
Caso o código ARQV seja inserido no final do arquivo FPODAT estará associado a
unidade lógica de escrita # 8 (arquivo de casos armazenados do ANAREDE). Nesse
trecho serão válidas as opções INIC, LIST, GRAV e ELIM.
4.2.4 DCON
Função
Especifica controles.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCON e opções de controles.
2. Não possui cartão continuação.
Opções de Controles
Observações
1. Alguns controles, quando especificados, requerem por parte do usuário o
fornecimento no arquivo FPODAT de dados complementares.
2. Se o código PGEN não for especificado, a geração de potência ativa será fixada
no valor da rede em todas as barras PV exceto na barra de referência, onde os
limites de geração serão liberados ( ).
3. Se o código VGEN não for especificado, durante a otimização a tensão nas
barras PV será considerada fixa no valor da rede, contanto que a geração de
reativo correspondente não atinja o seu limite. Caso isto ocorra a tensão é
liberada e a geração de reativo é fixada no valor correspondente. Quando a
tensão da barra PV é liberada nestas circunstâncias não serão observadas as
faixas de tensão especificadas para estas barras.
4. Se o código QGEN não for especificado a geração de potência reativa será
fixada no valor da rede em todas as barras PV.
5. Os controles de susceptância shunt (SHNC) servem para modelar os bancos
chaveáveis de capacitor/reator existentes no sistema.
6. O código CAPS não pode ser especificado simultaneamente com a função
objetivo CCPS. Parte-se do princípio que, ou existe capacitor série controlável
na rede, ou que serão feitos novos investimentos em capacitor série.
7. Se o controle ANGC não for especificado, os ângulos dos conversores CA-CC
serão fixados durante execução do FLUPOT.
8. Se o código CNLK não for especificado, a variável de controle de cada elo CC
(potência ou corrente) será fixada no valor especificado nos dados da rede
elétrica.
9. Se o código CVLK não for especificado, a tensão de barra de referência de cada
elo CC será fixada no valor especificado nos dados da rede elétrica.
10. Se o código CCER não for especificado, os shunts dos compensadores estáticos
relacionados no grupo de dados DCER da rede serão fixados.
11. O código CCER passa a ter uma nova funcionalidade, isto é, ajusta as tensões
Vo(tensão de referencia) dos compensadores estáticos para que sejam
otimizados.
12. O código VREF fica descontinuado para ficar apenas a opção CCER com a sua
nova funcionalidade. Ver item 11.
13. Nesta versão o código CCER possui uma nova implementação para evitar a
singularidade quando algum compensador atinge o limite varias vezes ([13] e
Apêndice III). Dessa forma os resultados obtidos após a convergência do FPO
devem ser os mesmos quando executados por um programa de fluxo de potência
convencional.
14. O código RLIG pode ser utilizado para limitar a defasagem angular entre as
barras terminais de um circuito desligado, que se deseja recompor com o
objetivo de fechar um anel no sistema elétrico.
15. O código LTCP pode ser utilizado para acoplamento de LTCs em paralelo.
Neste caso, os tapes dos LTCs em paralelo procuram convergir para um mesmo
valor, independentemente da impedância dos LTCs. O código LTCP deve ser
usado obrigatoriamente junto ao código TAPC (Ver no item exemplo de
Utilização).
16. Nesta versão do programa FLUPOT foi implementado, para os transformadores
em paralelo de três enrolamentos, um tratamento compatível com o programa
ANAREDE versão 10.01.00 que consiste em identificar a barra fictícia e abrir os
limites de tensão.
17. O codigo RLGR é utilizado para aplicar a Técnica de Relaxação Lagrangeana .
Neste caso, no final da convergência o programa apresentará um relatório
automático com as variáveis do Controle que foram alteradas os seus limites.
18. O código ORDC é utilizada para que as Opções de Execução do Codigo DCON
obedeçam a ordem original informada pelo usuário. Por exemplo, se as opções
de controle informadas pelo usuário através do código DCON forem “QGEN
PGEN VGEN” o programa fará uma primeira tentativa somente considerando o
controle QGEN (Potencia Reativa) como variável de controle. Se o programa
converge então o programa para. Caso contrario é inserido automaticamente o
seguinte controle seguindo a ordem do usuário, isto é, o controle PGEN
(potencia ativa) porem notar que este controle exige o conjunto de dados DGEP
que previamente o usuário deve ter informado. Se o programa converge então o
programa para. Caso contrario é inserido automaticamente o ultimo controle da
lista DCON, isto é, o ajuste das tensões terminais dos geradores VGEN. Se o
programa converge então o programa para. É importante destacar que a função
objetivo e demais restrições do problema não são modificadas.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Opções de Controles ---)
(
( Opções Ativadas:
( QGEN - Geração de Potência Reativa
( TAPC - Taps dos LTC’s
( VGEN - Tensão em Barra PV
( PGEN - Geração de Potência Ativa
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
(CT) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn)
DCON QGEN TAPC VGEN PGEN LTCP RLGR
Figura 5 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCON
4.2.5 DCTE
Função
Modificação de dados de constantes e/ou tolerâncias. A especificação da constante
ou tolerância é efetuada através do par mnemônico e novo valor associado. Os
mnemônicos e os correspondentes valores iniciais das constantes/tolerâncias
passíveis de serem alteradas são:
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCTE.
2. Cartões com mnemônicos e respectivos dados das constantes e/ou tolerâncias.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.
20 O valor "default" da Constante/Tolerância associada a este Mnemônico foi definido após exaustivos testes
computacionais com o FLUPOT e deve ser adequado para a maioria dos problemas práticos. Este valor não deve ser
alterado arbitrariamente sob pena de se comprometer o desempenho do programa.
4.2.6 DOBJ
Função
Especifica funções objetivo.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DOBJ e opções de funções objetivo.
2. Não existe cartão continuação.
Observações
1. Algumas funções objetivo quando especificadas requerem por parte do usuário o
fornecimento no arquivo REDE ou FPODAT de dados complementares.
2. As funções objetivo AVAR, ASHN e CLTN são mutuamente exclusivas.
3. Com a especificação do código MCNT o programa procura um número mínimo
de ações de controle de tal forma a corrigir violações operativas tais como
sobrecargas em circuitos, tensões nos barramentos, etc. No início da otimização
todos os controles especificados pelo usuário são fixados nos valores fornecidos
pelo arquivo REDE ou SAVCAS e a cada x iterações do algoritmo um índice de
sensibilidade (custo reduzido) é calculado para cada controle fixado. Aquele
controle cujo custo reduzido é maior em valor absoluto e que é também maior
que uma determinada tolerância, é liberado para ser otimizado a partir daquela
iteração em diante. No processo de liberação transformadores paralelos e
máquinas de uma mesma usina são considerados como um único controle. O
número de iterações decorridas entre cada teste de liberação de controles, a
tolerância do custo reduzido e o número de controles liberados de cada vez
podem ser alterados pelo usuário via código DCTE.
4. Com a especificação do código CLTN o programa define injeções de potência
reativa de acordo com o conjunto de dados associados ao código DCAQ. No
processo iterativo o somatório destas injeções é minimizado. Se perto da solução
ótima o somatório das injeções é maior que zero, limites de tensão de algumas
barras selecionadas criteriosamente serão relaxados até que o somatório torne-se
zero. Na especificação dos limites de tensão o usuário pode indicar aquelas
barras em que não será permitida a relaxação dos seus respectivos limites. A
tolerância de custo reduzido para a liberação de limites de tensão, o número de
barras cujos limites de tensão podem ser liberados a cada vez que a liberação é
considerada e a tolerância do erro de potência ativa e reativa a partir da qual
podem ocorrer liberação dos limites no processo iterativo são passíveis alteração
pelo usuário via código DCTE.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica as Funções Objetivo ---)
(
( Opções Ativadas:
( AVAR - Custo de Injeção de Pot. Reativa
( LOSS - Perdas
( AGMW - Custo de Injeção de Pot. Ativa
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
(FO) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn)
DOBJ AVAR LOSS AGMW
Figura 6 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DOBJ
4.2.7 DRES
Função
Especifica restrições funcionais.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DRES e opções de restrições funcionais.
2. Não existe cartão continuação.
Observação
1. Os códigos FMVA, FLMW e FAMP não podem ser especificados
simultaneamente.
2. Caso as opções FPOT e/ou RESP sejam especificadas, dados complementares
relativos às restrições (códigos DCFP e DREF respectivamente) deverão ser
fornecidos pelo usuário.
3. O código FRLX é importante para ajudar na convergência de casos onde as
restrições de fluxos nos circuitos estão muito severas. O relaxamento do limite
dos circuitos está associado a um custo que pode ser alterado através da
constante CRLX do código DCTE.
4. Quando utilizado a opção FREG é obrigatório um dois códigos: FMVA ou
FLMW. Essa restrição é devido ao monitoramento do limite de carregamento, de
uma determinada região, ser especificado em MVA ou MW.
5. Quando especificado a opção FREG dados complementares relativos ao
conjunto de circuitos que devem ser monitorados devem ser preenchidos através
do conjunto dados DREG. O código DREG somente pode ser definido
utilizando a linguagem de seleção.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Restrições Funcionais ---)
(
( Opções Ativadas:
( FPOT - Limite de Fator de Potência
( FLMW - Limite na Pot. Ativa de Circuitos
( RESP - Restrições Especiais
( FREG – Monitoramento de um Subconjunto de Fluxos de Circuitos
(
( 1 2 3
(23456789012345678901234567890
(RF) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn)
DRES FPOT FLMW RESP FREG
Figura 7 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRES
4.2.8 EMER
Função
Especifica para o programa que os limites de tensão e de carregamento dos circuitos
para a configuração da rede correspondente ao Caso Base são os limites de
emergência.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código EMER nas colunas 1-4.
4.2.9 FLAT
Objetivo
Inicializar a otimização com valores típicos.
Valores Típicos
Magnitude da tensão: 1.0 p.u.
Ângulo de fase: 0 graus.
Geração de potência ativa: 10 MW.
Geração de potência reativa: 0 Mvar.
Tap dos LTC’s: 1.0 p.u..
Intercâmbio programado: valor médio entre intercâmbio máximo e mínimo.
Outras variáveis: 0.
Conjunto de Dados
Cartão com o código FLAT nas colunas 1-4.
4.2.10 POCE
Objetivo
Salva no caso convergido (formato Savecase e/ou Cartão), o ponto convergido
para compensação estática de reativo.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código POCE nas colunas 1-4.
Observação
1. O valor da reta definida pelo compensador estático será definida a partir do
ponto convergido pelo FLUPOT e não mais a partir do valor inicial (tensão da
barra controlada) especificado pelo usuário.
4.2.11 RELA
Função
Especifica relatórios do sistema a serem gerados no arquivo SAÍDA.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código RELA e opções de relatórios.
2. Não existe cartão continuação.
Opções de Relatórios
Opções Descrição
CONV Exibe na tela relatório de convergência do algoritmo de pontos
interiores.
80CO Determina que os relatórios especificados devem ser gerados em 80
colunas.
RBAR Relatório de Barras
RCAR Relatório de Cargas que Variam com a Magnitude da Tensão
RGER Relatório de Geradores
RITC Relatório de Intercâmbio entre Áreas
RLIN Relatório de Circuitos
RTRF Relatório de Transformadores
RLDC Relatório de Elos CC
RVAR Relatório de Variação de Controles
RLMB Relatório de Multiplicadores de Lagrange
Opções Descrição
RCER Relatório de Compensador Estático de Reativo
RSHC Relatório de Capacitor/reator Chaveável
RREF Relatório de Barras de Referência
Relatório de Transformadores
Observações
1. O código RELA pode ser especificado antes e/ou depois o código EXOT.
Entretanto as opções CONV e RLMB só podem ser associadas ao código RELA
quando este for especificado antes de EXOT.
2. Quando o código RELA é especificado antes do EXOT todos os relatórios
associados são direcionados para o arquivo COMPLET se o código COMP
(geração do arquivo completo da otimização) for especificado. Quando RELA é
posicionado após EXOT todos os relatórios serão gerados no arquivo RELAT.
Se o código COMP não for especificado, relatórios não serão gerados no arquivo
COMPLET mesmo que o RELA tenha sido especificado antes de EXOT.
3. A especificação de RELA após EXOT tem como objetivo gerar relatórios após o
término da otimização, para o caso base e contingências. Neste caso para se
gerar o relatório de uma configuração específica, o código RETC, acompanhado
da opção apropriada, deve ser especificado imediatamente antes do RELA com o
objetivo de se recuperar os dados da configuração correspondente para a
memória.
4. Quando o relatório de alteração de controles (opção RVAR) for especificado
antes de EXOT o relatório se refere a alterações de controle dos dados originais
da rede para a solução corrente do caso base e do caso base para a solução
corrente das contingências. Após EXOT o mesmo relatório se refere a alteração
de controles da solução final das contingências para a solução final do caso base
e da solução final do caso base para os dados originais da rede.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Relatórios de Saída ---)
(
( Opções Ativadas:
( RLIN - Relatório de Circuitos
( RGER - Relatório de Geradores
( RTRF - Relatório de Transformadores
( RBAR - Relatório de Barras
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
(RL) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn)
RELA RLIN RGER RTRF RBAR
Figura 8 – Exemplo de Utilização do Código de Execução RELA
4.2.12 REST
Função
Restaura caso do arquivo SAVCAS do programa ANAREDE.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código REST nas colunas 1-4, espaço em branco e número do
caso armazenado no arquivo SAVCAS
Observação
1. Caso este código seja especificado a unidade lógica # 2 deverá estar associada a
um arquivo de casos armazenados de acesso direto previamente gerado com o
programa ANAREDE e o arquivo REDE será ignorado.
4.2.13 SOPT
Função
Salva no caso convergido (formato SAVECASE e/ou Cartão) somente as alterações
do ponto de operação.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código SOPT nas colunas 1-4.
Conjunto de Dados
1. Este código salva o ponto de operação sem acrescentar possíveis modificações
relacionadas às funções objetivo escolhidas pelo usuário. Por exemplo,
considerando a função objetivo Mínima Alocação Shunt, os bancos originais de
capacitores/reatores serão mantidos no salvamento do caso sem as
correspondentes alterações devidas às alocações de reativo que poderiam ser
necessárias para a convergência do caso. Análoga observação pode ser feita para
as outras funções objetivo como Mínimo Corte de Carga, Máximo
Carregamento, etc.
4.2.14 DARI
Função
Leitura dos dados de área de interesse.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DARI e opções.
2. Cartões com os dados de área de interesse.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
21
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
22
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
1. Região de Interesse,
2. Região de Monitoração
3. Região de Controle.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Área de Interesse ---)
(
( Opção Ativada:
( DQLM - limites de pot. reativa
( fora das áreas de interesse
( serão considerados
(
( Área de Interesse:
( 010 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 020 - * AREA 2 / NIVEL DE TENSAO 66 KV *
( 030 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DARI DQLM
(Ar
020
010
030
99999
Figura 9 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DARI sem a opção LINS
4.2.15 DCAP
Função
Leitura de dados de injeção de potência ativa.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCAP.
2. Cartões com os dados de injeção de potência ativa.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observação
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório caso a função objetivo CUSTO
DE INJEÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA (AGMW) seja especificada.
Caso o cartão default de dados de injeção não seja especificado, injeção de potência
ativa só será considerada nas barras especificadas neste conjunto de dados.
23
O Valor 00000 neste campo é entendido pelo programa como o valor default de injeção de potência
ativa a ser considerada para todas as barras da região de interesse. Este cartão caso especificado, deverá
ser o único neste conjunto de dados.
24
O limite mínimo de injeção de potência ativa nas barras candidatas é considerado nulo.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Injeção de Potência Ativa ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão nao possui opção a ser ativada
(
( Barras Consideradas:
( 8 - BARRA08---33
( 12 - BARRA12---66
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DCAP
(Num) (Pmx) (Cst)
00008 200.0 3.700
00012 100.0 2.500
99999
Figura 11 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCAP
4.2.16 DCAQ
Função
Leitura de dados de injeção e instalação de shunt reativo fixo e variável.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCAQ e opções.
2. Cartões com os dados de injeção de shunt reativo.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório, se pelo menos uma das funções
objetivo abaixo sejam especificadas:
1. CUSTO DE INJEÇÃO DE POTÊNCIA REATIVA (AVAR);
2. CUSTO DE INSTALAÇÃO DE SHUNT REATIVO (ASHN);
3. CONTROLE DE TENSÃO (CLTN).
Caso o cartão default de dados (aplicável somente no caso de injeção, vide abaixo) não
seja especificado, a injeção de potência reativa só será considerada nas barras
especificadas neste conjunto de dados.
25
Valor 00000 neste campo, válido somente para o caso de injeção de potência reativa, é entendido pelo
programa como o valor default de custos de injeção de potência reativa a ser considerada para todas as
barras da região de interesse. Este cartão, caso especificado, deverá ser único neste conjunto de dados.
26
O limite mínimo de injeção ou instalação do tipo SHUNT, capacitivo e indutivo é considerado nulo.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Injeção e Instalação de Shunt Reativo ---)
(
( Opções Ativadas:
( Neste exemplo, não foram ativadas nenhuma das seguintes opções
(
( SOPQ - Com cartão "default", as injeções só
( serão estabelecidas para barras PQ.
( FIXC - Obriga a manter o controle local dos geradores
( e LTC’s conforme os códigos DVGE e DLTC.
(
( Barras Consideradas:
( 4 - BARRA04--138
( 5 - BARRA05--138
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(CQ) (Mn) (Mn)
DCAQ
(Num) (Qmxi (Qmxc (Csti (Cstc E
00004 50.00 50.00 2.000 2.000 1
00005 100.0 100.0 2.500 2.500 2
99999
Figura 12 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCAQ
DBSH
(NFr) O (NTo) Nc C (Vmn (Vmx Bctrl (Qini) T A (Extr
2056 F 0950 1050 2056 3.6 C
(G O E (U) UOp (Sht )
10 1 1 3.6
FBAN
(NFr) O (NTo) Nc C (Vmn (Vmx Bctrl (Qini) T A (Extr
2064 F 0950 1050 2064 7.2167 C
(G O E (U) UOp (Sht )
99 1 1 7.2167
FBAN
NFr) O (NTo) Nc C (Vmn (Vmx Bctrl (Qini) T A (Extr
2065 F 0950 1050 2065 7.2504 C
G O E (U) UOp (Sht )
99 1 1 7.2504
FBAN
(NFr) O (NTo) Nc C (Vmn (Vmx Bctrl (Qini) T A (Extr
2069 F 0950 1050 2069 C
(G O E (U) UOp (Sht )
10 1 1 1.2
20 5 1 3.6
99 1 1 2.1
Figura 13 – Exemplo de Utilização do Conjunto DBSH quando existem novos Elementos Shunts
No caso acima, o programa FLUPOT deu uma solução de alocação ótima de elementos
shunts na barra 2064 , na barra 2065 e na barra 2069.
A Figura 14 apresenta parte de um arquivo FPO com o uso do código DCAQ com
barras candidatas do tipo 2 (Equipamentos Síncronos). Também apresentamos na Figura
15 o código DLIS com uma lista de contingências.
Figura 14 – Arquivo FPO com Barras Candidatas para Alocação de Equipamentos Síncronos
Neste caso o programa FLUPOT dá uma solução conforme mostrado na Figura 16.
4.2.17 DCCT
Função
Leitura dos controles que podem ser otimizados do caso base para contingências.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCCT.
2. Cartões com especificação de controles.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observações
Caso o usuário não especifique este conjunto de dados, todos os controles serão
fixados do caso base para as contingências.
Os controles que não aparecerem neste conjunto de dados serão fixados do caso
base para as contingências.
Este conjunto de dados permite um cartão default (00000 nas colunas 1-5) que
especifica que para as contingências todos os controles devem ter o mesmo status do
caso base. Em particular, aqueles controles que são otimizados no caso base serão
também nas contingências. O cartão default caso especificado deve ser único neste
conjunto de dados.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Controles Otimizados C.Base para Contingências ---)
(
( Opções Ativadas:
( Este cartão nao possui opção a ser ativada
(
( Controles Considerados:
( PGEN - Pot. Ativa Gerada na Barra 1
( VGEN - Tensão do Gerador na Barra 1
( PGEN - Pot. Ativa Gerada na Barra 6
( VGEN - Tensão do Gerador na Barra 8 Remotamente
( TAPC - Tap de LTC 05-06 Circ 1
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DCCT
PGEN 00001
VGEN 00001
PGEN 00006
VGEN 00008 R
TAPC 00005 00006 01
99999
Figura 19 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCCT
4.2.18 DCFP
Função
Leitura de dados de restrição de fator de potência nas interligações.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCFP.
2. Cartões com os dados de restrição de fator de potência.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observação
O preenchimento deste conjunto de dados ou aqueles associados ao código DLFP é
obrigatório caso a restrição de FATOR DE POTÊNCIA (FPOT) tenha sido
especificada.
Cada restrição de fator de potência está associada a um par de áreas.
A restrição de fator potência é imposta individualmente em cada circuito de interligação
e a medida dos fluxos é feita no lado da barra não proprietária do mesmo.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Restrição de Fator de Potência ---)
(
( Opções Ativadas:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Áreas Consideradas:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DCFP
(De ) (Pa ) (Lmn)
00010 00030 0.920
99999
Figura 20 – Exemplo de Utilização do Código DCFP
4.2.19 DCOA
Função
Leitura de dados de custo de corte de carga por área.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCOA e opções.
2. Cartões com os dados de custo de corte de carga.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observações
27
O Valor 000 neste campo é entendido pelo programa como o valor default de custos de corte de carga a
ser considerado para todas as barras com carga maior que zero na região de interesse. Este cartão caso
especificado, deverá ser o único neste conjunto de dados.
28
Se a opção DFCU for especificada, este dado corresponde ao fator de participação das barras da área no
corte de carga. Por exemplo, o número 1.0 para todas as áreas candidatas corresponderia a um mesmo
percentual de corte de carga em todas as barras destas áreas.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Custo de Corte de Carga por Área ---)
(
( Opções Ativadas:
( DFCU - Corte de carga por direção fixa.
( COLT - Libera limites de tensão nas barras PQ.
(
( Áreas Consideradas:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(CO) (Mn) (Mn)
DCOA COLT DFCU
(Ar (Cst)
030 1.000
010 1.500
99999
Figura 21 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCOA
4.2.20 DCOR
Função
Leitura de dados de custo de corte de carga por barra.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCOR e opções.
2. Cartões com os dados de custo de corte de carga.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observações
Caso a função objetivo CUSTO DE CORTE DE CARGA (LSHD) seja especificada o
preenchimento deste conjunto de dados ou o do conjunto associado ao código DCOA é
29
O Valor 00000 neste campo é entendido pelo programa como o valor default de custos de corte de
carga a ser considerado para todas as barras com carga maior que zero na região de interesse. Este cartão,
caso especificado, deverá ser o único neste conjunto de dados.
30
Se a opção DFCU for especificada, este dado corresponde ao fator de participação das barras no corte
de carga. Por exemplo, o número 1.0 para todas as barras candidatas corresponderia a um mesmo
percentual de corte de carga em todas.
obrigatório. O usuário deve optar pela forma mais conveniente de especificar os dados
relativos a corte de carga. Somente uma das formas é permitida.
Caso o cartão default de custo de corte de carga não seja especificado, cortes de carga
só serão considerados nas barras especificadas neste conjunto de dados.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Custo de Corte de Carga por Barra ---)
(
( Opções Ativadas:
( DFCU - Corte de carga por direção fixa.
( COLT - Libera limites de tensão nas barras PQ.
(
( Barras Consideradas:
( 4 - BARRA04--138
( 13 - BARRA13---66
( 11 - BARRA11---66
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(CO) (Mn) (Mn)
DCOR COLT DFCU
(Num) (Cst)
00004 1.000
00013 3.500
00011 1.000
99999
Figura 22 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCOR
4.2.21 DCPS
Função
Leitura de dados de circuitos candidatos para instalação ou controle de reatância de
capacitor série.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCPS.
2. Cartões com os dados de circuitos candidatos para instalação ou controle de
reatância de capacitor série.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório caso uma das seguintes funções
objetivo tenham sido especificadas:
1. CUSTO DE INSTALAÇÃO DE CAPACITOR SÉRIE (CCPS);
2. CONTROLE DE REATÂNCIA DE CAPACITOR SÉRIE (CAPS).
31
Se este campo não for preenchido, o programa assume que a barra extra associada ao capacitor série foi
definida nos dados da rede elétrica.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Circuitos Candidatos para Capacitor Série ---)
(
( Opções Ativadas:
( Neste exemplo, não foi ativada a opção UPFL
(
( UPFL - aumento de capacidade da linha de transmissão.
(
( Circuito Considerado:
( LT 04-09 Circ 1
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(CS) (Mn)
DCPS
(De ) (Pa ) NcL (Xmn) (Xmx) (Cst) (Per)
00004 00009 1T 50.00 50.00 1.000 100.0
99999
Figura 23 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCPS
4.2.22 DCQG
Função
Leitura de dados de custo de geração reativa.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCQG e opções.
2. Cartões com os dados de custo de geração reativa.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
32
O valor 00000 neste campo é entendido pelo programa como o valor default de custos de geração de
potência reativa para todos os geradores controláveis. Este cartão caso especificado, deverá ser o único
neste conjunto de dados.
Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório caso a seguinte função objetivo
tenha sido especificada:
1. CUSTO DE GERAÇÃO DE POTÊNCIA REATIVA (CVAR).
Caso o cartão default de custo de geração de potência reativa não seja especificado, a
geração de potência reativa dos geradores controláveis que não aparecerem nesta seção
será considerada fixa no valor fornecido nos dados da rede elétrica.
A função custo de potência reativa será definida quadrática por default.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Custo de Geração Reativa ---)
(
( Opções Ativadas:
( NOFX - controle na potência reativa gerada.
( FLIN - função objetivo linear.
(
( Barras Consideradas:
( 2 - BARRA02--138
( 14 - BARRA14---66
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(CQ) (Mn) (Mn)
DCQG NOFX FLIN
(Num) (Cst)
00002 1.000
00014 1.200
99999
Figura 24 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCQG
4.2.23 DCSL
Função
Leitura de dados de cargas reativas especiais para modelagem de absorção de
reativo por conversores de elo de corrente contínua.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCSL.
2. Cartões com os dados de cargas reativas especiais.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observações
As cargas especiais deste conjunto de dados são dependentes do módulo da tensão
segundo a seguinte expressão analítica33:
Q = Q0 V
Onde:
Q0 é o valor da carga reativa especificada nos dados da rede elétrica;
V é o valor da tensão corrente na barra;
é um coeficiente real.
33
Observe que a modelagem de cargas do tipo corrente constante ou impedância constante pode ser
especificado através do código DCAR da rede elétrica.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Cargas Reativas Especiais ---)
(
( Opções Ativadas:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Barras Consideradas:
( 2 - BARRA02--138
( 3 - BARRA03--138
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(CS)
DCSL
(Num) (C-Alfa)
00002 1.000000
00003 4.000000
99999
Figura 25 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCSL
4.2.24 DGEP
Função
Leitura de dados de controle e de custo de geração de potência ativa.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DGEP e opções.
2. Cartões com os dados de custo de geração de potência ativa e seus fatores de
participação.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
34
Este valor só é considerado caso a função objetivo CUSTO DE GERAÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA
(CGMW) seja especificada.
Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório caso os seguintes códigos
tenham sidos especificados:
1. Função Objetivo: CUSTO DE GERAÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA (CGMW).
2. Controle: GERAÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA (PGEN).
Se um gerador não aparecer neste conjunto de dados, sua geração de potência ativa será
considerada fixa pelo programa, no valor definido no campo de GERAÇÃO DE
POTÊNCIA ATIVA do Código de Execução DBAR.
Através do campo “Numero do Grupo de Geradores”, o usuário deve especificar o
conjunto de geradores que devem participar da distribuição de potência ativa. No
exemplo especificado abaixo os geradores das barras 14 e 15 pertencem ao mesmo
conjunto de distribuição de potência ativa (Grupo numero 1). No campo de Fatores de
Participação deve especificar a proporção de participação, em %. No exemplo
especificado deseja-se que no final do processo de convergência a potência ativa
alocada para o gerador da barra 15 corresponda a 50/30 da potência ativa alocada para o
gerador da barra 14.
Este conjunto de dados não tem cartão default.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Controle e Custo de Geração Ativa ---)
(
( Opção Ativada:
( PMIN - limite mínimo de geração de potência ativa
( como o especificado no arquivo de REDE
(
( 1 2 3 4 5
(2345678901234567890123456789012345678901234567890123456
(CP) (Mn)
DGEP PMIN
(Num) (Pmn) (Pmx) (Cst) (n) (ft)
00010 20.00 50.00 1.000
00014 0.00 74.00 1.000 1 30.
00015 0.00 148.0 1.000 1 50.
00750 0.00 34.0 1.000 2 7.
00751 0.00 108.0 1.000 2 22.
00752 0.00 54.0 1.000 2 12.
99999
Figura 26 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DGEP
4.2.25 DGLM
Função
Leitura de dados complementares de potência reativa gerada mínima e máxima.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DGLM.
2. Cartões com os dados de geração mínima e máxima de potência reativa.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
35
Os limites de geração de potência reativa são normalmente fornecidos nos dados da rede elétrica. O
preenchimento deste conjunto de dados é opcional e tem como objetivo o de permitir que o usuário
modifique aqueles limites sem alterar os dados da rede elétrica contidos no arquivo REDE ou SAVCAS.
36
O valor 00000 neste campo é entendido como o valor default para os limites de geração de potência
reativa a serem considerados em todas barras com controle de reativo na rede elétrica. Esta opção pode
ser empregada caso o usuário deseje abrir todos os limites de geração de reativo para as barras PV da
rede, por exemplo. Este cartão, caso especificado, deverá ser único neste conjunto de dados.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Potência Reativa Gerada Mínima e Máxima ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Barras Consideradas:
( 2 - BARRA02--138
( 14 - BARRA14---66
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DGLM
(Num) (Qmn) (Qmx) (Qmn) (Qmx)
00002 -50.0 50.00 -40.0 50.00
00014 0.000 40.00 10.00 30.00
99999
Figura 27 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DGLM
4.2.26 DLCE
Função
Leitura de dados complementares de geração mínima e máxima de compensação
estática de reativo.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DLCE.
2. Cartões com os dados complementares de geração mínima e máxima de
compensação estática de reativo.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
37
Os limites de geração de compensação estática de reativo são normalmente fornecidos nos dados da
rede elétrica. O preenchimento deste conjunto de dados é opcional e tem como objetivo o de permitir que
o usuário modifique aqueles limites sem alterar os dados da rede elétrica contidos no arquivo REDE ou
SAVCAS assim como fornecer limites para o análise de contingências.
38
O valor 00000 neste campo é entendido como o valor default para os limites de geração de potência
reativa a serem considerados em todas as barras associadas aos compensadores estáticos na rede elétrica.
Este cartão, caso especificado, deverá ser único neste conjunto de dados.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Geração Min e Max do Comp. Estático de Reativos ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Barras Consideradas:
( 8 - BARRA08---33
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DLCE
(Num) (Qmn) (Qmx) (Qmn) (Qmx)
00008 -30.0 30.00 -20.0 20.00
99999
Figura 28 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DLCE
4.2.27 DLFP
Função
Leitura de dados para os circuitos que terão a restrição de fator de potência,
especificados individualmente.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DLFP.
2. Cartões com os dados de restrição de fator de potência.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observação
O preenchimento deste conjunto de dados ou aqueles associados ao código DCFP é
obrigatório caso tenha sido especificada a seguinte restrição:
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Restrição de Fator de Potência Individualizada ---)
(
( Opções Ativadas:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Circuito Considerado:
( LT 4-9 Circ 1
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DLFP
(De ) (Pa ) Nc (Lmn)
00004 00009 1 0.920
99999
4.2.28 DLIS
Função
Leitura de dados da lista de contingências para as etapas de otimização.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DLIS e opções.
2. Cartões com os dados de identificação do primeiro caso de contingência.
3. Cartões com os dados do primeiro caso de contingência39.
4.
5. Cartão com os dados de identificação do i-ésimo caso de contingência.
6. Cartões com os dados do i-ésimo caso de contingência39.
7.
8. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
39
A régua correspondente a este conjunto de dados deve ser retirada ou comentada quando da execução
do programa.
40
Neste tipo de contingência, todos os circuitos conectados à barra são desconectados.
Se não for possível obter uma solução global, o FLUPOT tentará identificar a causa. Se
o motivo for a existência de contingências conflitantes, será gerado um relatório no
Arquivo COMPLETO contendo informações acerca dessas contingências. As
contingências conflitantes podem ser identificadas através do sinal do campo RHSC do
relatório. Se não existirem contingências conflitantes e ainda assim a solução global não
puder ser obtida, será gerado um relatório com informações acerca das contingências
mais rigorosas.
41
Neste tipo de contingência, o circuito correspondente deve ser previamente definido nos dados da rede
elétrica como circuito desligado.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Lista de Contingências ---)
(
( Opção Ativada:
( Neste exemplo, a opção não é ativada
(
( DCVO - Contingências executadas sem a
( posterior execução do caso base
( para novos ajustes dos controles.
(
( Lista de Contingencias:
( CASO 01:
( Elimina Circuito: LT 4-9 Circ 1
( Variação Shunt: Barra 4 - BARRA04--138
(
( CASO 02:
( Variação Shunt: Barra 8 - BARRA08---33
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DLIS
CASO 01
CIRCELIM 00004 00009 1
SHUNT 00004 30.0000
CASO 02
SHUNT 00008 -100.00
99999
Figura 30 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DLIS
4.2.29 DLLK
Função
Leitura de dados de limites de variação dos controles (potência ou corrente) em cada
conversor do elo CC.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DLLK e opções.
2. Cartões com os dados de limites de variação de controle.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observações
42
Quando as variáveis de controle de potência ou corrente são liberadas para serem otimizadas no caso de
um elo bipolar simétrico, o programa normalmente fará com que os valores finais das variáveis do elo
sejam balanceados, ou seja, os valores das tensões, correntes e potências dos conversores do pólo positivo
serão iguais aos do pólo negativo (opção SBAL).
Conversores que não constarem neste conjunto de dados terão sua variável de controle
fixada no valor especificado nos dados da rede elétrica.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Variação de Controles do Conversor do Elo CC ---)
(
( Opção Ativada:
( Neste exemplo, a opção não é ativada
(
( SBAL - obtem a solução ótima sem forçar
( o balanceamento do elo.
(
( Observação:
( O Tipo de Controle é descrito no codigo DCCV (Arquivo REDE).
(
( Os valores limites dependem do tipo de controle:
( Se potência então os limites estão representados em MW.
( Se corrente então os limites estão representados em Amperes
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(LK) (Mn)
DLLK
(No) (Lmn) (Lmx)
0020 -50.0 50.00
99999
Figura 31 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DLLK
4.2.30 DLOC
Função
Leitura de dados de controle de ordem de corrente no elo CC.
Conjunto de dados.
1. Cartão com o código DLOC.
2. Cartões com os dados de controle de ordem de corrente no elo CC.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observações
Ao especificar este conjunto de dados, o usuário ativa o controle da ordem de corrente
nos elos CC com conversoras originalmente especificados em controle de potência. No
elo CC a tensão na barra CC do inversor é normalmente mantida constante mediante
ajustes no ângulo e tap. Entretanto, se a tensão na barra CA do lado do inversor começa
a decrescer, os controles de tap e ângulo podem atingir os respectivos limites não sendo
mais possível assim manter a tensão na barra CC. Com a queda da tensão nesta barra há
um aumento de corrente em direção do inversor o que impossibilitará o controle de
potência no retificador se a tensão da barra de referência se mantiver constante. Com
isto a primeira etapa do controle de ordem de corrente, quando o tap atinge o limite, é o
de liberar a tensão na barra de referência. Se após a liberação a tensão nesta barra
ultrapassar faixa de tensão especificada neste conjunto de dados, o controle do
conversor é alterado automaticamente para corrente constante.
No código DCCV existe um campo reservado para este limite mínimo, e caso não esteja
vazio prevalece sobre o limite mínimo do código DLOC.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Controle de Ordem de Corrente no Elo CC ---)
(
( Opção Ativada:
( Não há opcao especificada.
(
( Observação:
( Elo CC Considerado:
( 1 - Itaipu-S.Roque-Bip1
( 2 - Itaipu-S.Roque-Bip2
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DLOC
(No) (Lmn) (Lmx)
0001 0.925 1.250
0002 0.925 1.250
99999
Figura 32 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DLOC
4.2.31 DLTC
Função
Leitura de dados de transformadores cujos taps podem ser alterados e/ou que
atuarão como controle remoto.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DLTC e opções.
2. Cartões com os dados de transformadores com tap variável.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
43
Caso seja necessário, especificar que todos os transformadores seguem a lógica de controle remoto, este
cartão default pode ser utilizado, e só deve ser utilizado nestas circunstâncias. Assim, as informações do
registro correspondentes ao número da barra PARA, número do circuito, limites de variação de tap são
ignorados.
Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é opcional, mas pressupõem a especificação
do controle de tap dos LTC’s (TAPC) no código DCON.
O usuário deve ficar atento na utilização deste código, pois todos os transformadores
que não constarem neste conjunto de dados serão considerados fixos na otimização.
44
No caso de atuação como controle remoto, o default do programa é ignorar as faixas de tensão da barra
remota por ocasião da perda do controle.
45
Esta opção somente é considerada, se a opção de controle remoto (Status - R) for especificada. Neste
caso, se o transformador for originalmente fixo na rede elétrica e passa a ser controlável, o programa
normalmente irá considerar a sua barra DE como sendo a barra controlada. Caso se deseje controlar outra
barra, o seu número deve ser especificado aqui. Se o transformador já era originalmente controlável na
rede elétrica, o programa mantém a informação relativa a sua barra controlada. Caso se deseje mudá-la, o
número da nova barra deve ser especificada aqui.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Trafo com Tap Variável que deve Atuar ---)
(
( Opção Ativada:
( LIMT - respeita limites de tensão da
( barra controlada remotamente
(
( Trafo Tipo LTC Considerado:
( Trafo LTC 5-6 Circ 1 com Barra Remota 13
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(LT) (Mn)
DLTC LIMT
(De ) (Pa ) Nc (Tmn) (Tmx) S (Bc)
00005 00006 1 0.950 1.150 R 0013
99999
Figura 33 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DLTC
4.2.32 DLVD
Função
Leitura de dados de limite de tensão de barra de referência no elo CC.
Conjunto de dados.
1. Cartão com o código DLVD.
2. Cartões com os dados para otimização da variável de controle.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Limites de Tensão Barra de Referência no Elo CC ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Barra Considerada:
( Barra 11 RETIFICADORA 2
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DLVD
(No) (Lmn) (Lmx)
0011 0.950 1.050
99999
Figura 34 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DLVD
46
As barras de referência que não constarem deste conjunto de dados terão sua tensão fixada no valor
especificado nos dados da rede elétrica.
4.2.33 DMCA
Função
Leitura de dados de áreas cujas barras devem ter sua carga maximizada na função
objetivo de Máximo Carregamento.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DMCA e opções.
2. Cartões com os dados das áreas cujas barras devem ter sua carga maximizada.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
47
Caso o usuário opte pela direção fixa de crescimento de carga (DMCU), o programa identificará na
solução ótima a barra limitante do máximo carregamento. Caso seja necessário que o máximo
carregamento continue, a partir deste ponto, com a carga da barra limitante fixada, a opção BLIM deve
ser especificada. Neste caso, a opção default do programa é eliminar uma barra de cada vez e só fazer
mais uma otimização. Alterações deste default podem ser feitas através do código DCTE.
48
O default do FLUPOT é executar em uma primeira etapa um mínimo corte de carga. Se no final deste
processo o valor do corte for zero, ele então considera o máximo carregamento propriamente dito. Caso o
usuário deseje eliminar esta etapa de corte de carga, a opção SCOR deve ser especificada.
Observação
O preenchimento deste conjunto de dados ou aqueles associados ao código DMCB é
obrigatório, caso a seguinte função objetivo tenha sido especificada:
1. MÁXIMO CARREGAMENTO (CMXC).
O usuário deve optar pela forma mais conveniente de especificar as barras cujas cargas
devem ser maximizadas de acordo com o seu problema. Somente uma das formas é
permitida (DMCA ou DMCB).
49
Dado somente considerado se a opção DMCU for especificada. Neste caso, as componentes da direção
de máximo carregamento associados as barras de uma mesma área são idênticas.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Maximização de Cargas por Área ---)
(
( Opções Ativadas:
( DMCU - Direção de Crescimento Fixa
( BLIM - Barra Limitante
( COLT - Libera Limite de Tensões
( SCOR - Desconsidera Minimo Corte de Carga
( DMCQ - Aumento de Carga Reativa
(
( Áreas Consideradas:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(MC) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn)
DMCA BLIM DMCU DMCQ COLT SCOR
(Ar (Dir)
030 1.000
010 1.500
99999
Figura 35 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DMCA
4.2.34 DMCB
Função
Leitura de dados das barras cuja carga será maximizada na função objetivo de
Máximo Carregamento.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DMCB e opções.
2. Cartões com os dados das barras cuja carga será maximizada.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
50
Caso o usuário opte pela direção fixa de crescimento de carga (DMCU), o programa identificará na
solução ótima a barra limitante do máximo carregamento. Caso seja necessário que o máximo
carregamento continue, a partir deste ponto, com a carga da barra limitante fixada, a opção BLIM deve
ser especificada. Neste caso, a opção default do programa é eliminar uma barra de cada vez e só fazer
mais uma otimização. Alterações deste default podem ser feitas através do código DCTE.
51
O default do FLUPOT é executar em uma primeira etapa um mínimo corte de carga. Se no final deste
processo o valor do corte for zero, ele então considera o máximo carregamento propriamente dito. Caso o
usuário deseje eliminar esta etapa de corte de carga, a opção SCOR deve ser especificada.
Observação
O preenchimento deste conjunto de dados ou aqueles associados ao código DMCA é
obrigatório, caso a seguinte função objetivo tenha sido especificada:
1. MÁXIMO CARREGAMENTO (CMXC).
O usuário deve optar pela forma mais conveniente de especificar as barras cujas cargas
devem ser maximizadas de acordo com o seu problema. Somente uma das formas é
permitida (DMCB ou DMCA).
52
Dado somente considerado se a opção DMCU for especificada.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Maximização de Cargas por Barra ---)
(
( Opções Ativadas:
( DMCU - Direção de Crescimento Fixa
( BLIM - Barra Limitante
( COLT - Libera Limite de Tensões
( SCOR - Desconsidera Minimo Corte de Carga
( DMCQ - Aumento de Carga Reativa
(
( Barras Consideradas:
( 4 - BARRA04--138
( 13 - BARRA13---66
( 11 - BARRA11---66
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(MC) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn)
DMCB BLIM DMCU DMCQ COLT SCOR
(Num) (Dir)
00004 1.000
00013 3.500
00011 1.000
99999
Figura 36 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DMCB
4.2.35 DPHS
Função
Leitura de dados de controle de ângulo de defasamento.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DPHS.
2. Cartões com os dados de controle de ângulo de defasamento.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório, caso o seguinte controle tenha
sido especificado:
1. ÂNGULO DE DEFASAMENTO (PHSS).
53
Os defasadores correspondentes a este conjunto de dados devem ter sido declarados nos dados da rede
elétrica.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Controle de Ângulo de Defasador ---)
(
( Opções Ativadas:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Trafo Tipo Defasador Considerado:
( Trafo 5-6 Circ 1
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DPHS
(De ) (Pa ) Nc (Amn) (Amx)
00005 00006 1 -40.0 -20.0
99999
Figura 37 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DPHS
A partir da versão 07.06.00 os valores dos trafos defasadores definidos no DPHS serão
otimizados pelo FLUPOT e portanto atualizados na interface do programa ANAREDE.
Isto não era possível antes dessa versão.
4.2.36 DRCC
Função
Leitura de dados de áreas de controle.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DRCC e opções.
2. Cartões com os dados de áreas de controle.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
54
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
55
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Área de Controle ---)
(
( Opção Ativada:
( DQLM - limites de pot. reativa
( fora das áreas de interesse
( serão considerados
(
( Área de Controle:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 20 - * AREA 2 / NIVEL DE TENSAO 66 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
(RC) (Mn)
DRCC DQLM
(Ar (Ar (Ar (Ar (Ar (Ar
020 010 030
99999
Figura 38 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRCC sem a opção LINS
4.2.37 DREF
Função
Leitura de dados de restrições especiais.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DREF.
2. Cartão com a identificação da primeira restrição especial com seus respectivos
limites, inferior e superior.
3. Cartões com relação dos circuitos correspondentes à primeira restrição especial56.
i. Cartão com a identificação da k-ésima restrição especial com seus respectivos
limites, inferior e superior.
j. Cartões com relação dos circuitos correspondentes a k-ésima restrição especial56.
n. Cartão com 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
56
A régua correspondente a este conjunto de dados deve ser retirada ou comentada quando da execução
do programa.
57
Cada restrição especial é identificada por um conjunto de quatro caracteres alfanuméricos. Como
observado anteriormente, ela é definida pelo somatório dos fluxos de potência ativa em um ou mais
circuitos definidos pelo usuário e está associada a um limite inferior e superior.
Observações
A partir da versão 7.4.0 o usuário pode especificar um mesmo circuito em grupos
distintos de restrição especial.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Restrições Especiais ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Circuitos Considerados:
( LT 04-09 Circ 1
( LT 05-06 Circ 1
( LT 06-11 Circ 1
(
( Neste exemplo, há 2 restrições especiais: RE01 e RE02.
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DREF
(RE) (No) (Lmn) (Lmx)
RESP RE01 150.0 300.0
( (De ) (Pa ) Nc S
00004 00009 01 +
00005 00006 01 -
(RE) (No) (Lmn) (Lmx)
RESP RE02 100.0 200.0
( (De ) (Pa ) Nc S
00005 00006 01 +
00006 00011 01 -
99999
Figura 40 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DREF
4.2.38 DREG
Função
Leitura de dados de circuitos que serão monitorados pela código FREG. Este
conjunto de dados deve ser preenchido somente com a Linguagem de Seleção.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DREG e opções.
2. Cartões com os dados de áreas de circuitos.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
58
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
59
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
Exemplo de Utilização
4.2.39 DRFA
Função
Leitura de dados para restrições de fluxo em circuitos entre áreas.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DRFA e opções.
2. Cartões com os dados de restrições de fluxo em circuitos entre áreas.
3. Cartão com 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Restricoes de Fluxo em Circuitos entre Areas ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Áreas Consideradas:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 20 - * AREA 2 / NIVEL DE TENSAO 66 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( Neste exemplo, há 2 restrições: RA01 e RA02.
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DRFA
(Nom (Af (At (Lmn) (Lmx) S
RA01 10 20 -100. 150.0
RA02 10 30 -20.0 40.0 +
99999
Figura 427 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRFA
4.2.40 DRLG
Função
Leitura de dados de ângulo para o religamento de circuito desligado.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DRLG.
2. Cartões com dados dos circuitos a serem religados.
3. Cartão 99999 nas colunas 1- 5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório, caso o seguinte controle tenha
sido especificado:
1. LIMITAÇÃO DA DEFASAGEM ANGULAR (RLIG).
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Ângulo para Religamento de Circuito ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Circuito Considerado:
( LT 04-09 Circ 1
( LT 06-11 Circ 1
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DRLG
(Fr ) (To ) (ANGL)
00004 00009 0.5000
00006 00011 0.5000
99999
Figura 43 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRLG
4.2.41 DRMI
Função
Leitura de dados de áreas de monitoração.
Conjunto de Dados
4. Cartão com o código DRMI e opções.
5. Cartões com os dados de áreas de monitoração.
6. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
60
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
61
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Área de Monitoração ---)
(
( Opção Ativada:
( Sem a opção de LINS
(
( Área de Monitoração:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 20 - * AREA 2 / NIVEL DE TENSAO 66 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DRMI
(Ar (Ar (Ar (Ar (Ar
020 010 030
99999
Figura 44 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRMI sem a opção LINS
4.2.42 DSHC
Função
Leitura de dados de capacitores/reatores chaveáveis.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DSHC e opções.
2. Cartões com os dados de capacitores/reatores chaveáveis.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório, caso o seguinte controle tenha
sido especificado:
1. SUSCEPTÂNCIA SHUNT DE CAPACITOR/REATOR (SHNC).
Caso um capacitor/reator tenha sido definido nos dados da rede para uma barra deste
conjunto de dados, este elemento shunt será considerado chaveável dentro de seus
limites, especificados abaixo. O valor inicial da variável shunt será igual ao valor
especificado nos dados da rede elétrica.
62
O limite mínimo de shunt indutivo ou capacitivo é considerado nulo.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Capacitores ou Reatores Chaveáveis ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Barra Considerada:
( 9 - BARRA09---66
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DSHC
(Num) (Qmxi (Qmxc
00009 50.00 50.00
99999
Figura 46 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DSHC
4.2.43 DTLM
Função
Leitura de dados complementares de limites de variação de tap dos LTC’s.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DTLM.
2. Cartões com os dados de transformadores com tap variável.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
63
Os limites de variação de tap dos LTC’s são normalmente fornecidos nos dados da rede elétrica. O
preenchimento deste conjunto de dados é opcional e tem como objetivo o de permitir que o usuário
modifique aqueles limites sem alterar os dados da rede elétrica contidos no arquivo REDE ou SAVCAS.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Limites de Variação de Tap dos LTC’s ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Trafo Tipo LTC Considerado:
( Trafo LTC 5-6 Circ 1
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DTLM
(De ) (Pa ) Nc (Tmn) (Tmx)
00005 00006 1 0.950 1.150
99999
Figura 47 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DTLM
4.2.44 DTRF
Função
Leitura de dados de pares de áreas vizinhas para máxima transferência de potência
ativa. Código de Execução associado à função objetivo MXTR (máxima
transferência de potência ativa).
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DTRF e opções.
2. Cartões com os dados das áreas.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
64
Se pelo menos uma das áreas do par de áreas vizinhas não pertencer à área de interesse, o par será
desconsiderado na otimização.
Observação
O preenchimento deste conjunto de dados ou aqueles associados ao código DVES é
obrigatório, caso a seguinte função objetivo tenha sido especificada:
1. MÁXIMA TRANSFERÊNCIA (MXTR).
65
Caso esta restrição seja alcançada na convergência, o programa indica no arquivo completo (Relatório
de Grandezas no Limite) este limite através do identificador FOBX, onde “X” é o número do par de áreas
com limites considerados.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Áreas para Máxima Transferência de Potência Ativa ---)
(
( Opções Ativadas:
( COLT - Libera Limite de Tensões
(
( Áreas Consideradas:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(TR) (Mn)
DTRF COLT
(Ar (Ar Tot (Lmin.) (Lmax.)
030 010 s 0. 100.
99999
Figura 48 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DTRF
4.2.45 DVGB
Função
Leitura de dados de limites de tensão por grupo base de tensão.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DVGB e opções.
2. Cartões com os dados de limites de tensão por grupo base de tensão.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
66
Esta opção executa uma metodologia cujo relaxamento é considerado como variável de otimização e
tem um custo associado. Se esta opção não for especificada, então será considerado que o relaxamento
deve ser fixo.
Observações
Há duas metodologias disponíveis para o relaxamento de tensão:
(i) Seleciona-se as barras para o relaxamento baseando-se nos coeficientes de
Lagrange correspondentes à tensão. As barras com os maiores coeficientes
em uma iteração são então selecionadas para um relaxamento de 10% do
limite considerado. Se a mesma barra for selecionada em iterações distintas,
os relaxamentos são cumulativos, até que seja alcançado o limite de 0.7 p.u.
ou 1.3 p.u. para a tensão relaxada. Neste caso, os limites de tensão que foram
aumentados permanecem até a convergência, ou seja, o relaxamento de
tensão é fixo;
(ii) Disponível no FLUPOT a partir da versão 6, as barras para o relaxamento de
tensão são selecionadas baseando-se nas violações dos limites de tensão. Ou
seja, as barras com as maiores violações por iteração são então selecionadas
para o relaxamento do limite. Nesta metodologia, o relaxamento é
considerado como uma variável de otimização e tem um custo associado.
Portanto, uma determinada tensão pode relaxar em uma iteração e, não
havendo necessidade, o relaxamento pode ser eliminado em iterações
posteriores. Esta nova metodologia é importante porque existem casos nos
quais o relaxamento de tensão só é necessário no início do processo iterativo.
O custo pode ser alterado através da opção CRLV do Código de Execução
DCTE.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Limites de Tensão por Grupo Base Tensão ---)
(
( Opções Ativadas:
( RLVO - Considera Relaxamento nos Limites de Tensão.
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(BT) (Mn)
DVGB RLVO
(G (Vmn)(Vmx)(Vmn)(Vmx)(R
07 0.9501.0500.9501.050 H
08 0.9501.0500.9501.050HL
99999
Figura 49 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DVGB
4.2.46 DVGL
Função
Leitura de dados de limites de tensão por grupo limite de tensão.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DVGL e opções.
2. Cartões com os dados de limites de tensão por grupo limite de tensão.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
67
Esta opção executa uma metodologia cujo relaxamento é considerado como variável de otimização e
tem um custo associado. Se esta opção não for especificada, então será considerada que o relaxamento
deve ser fixo.
Observações
Há duas metodologias disponíveis para o relaxamento de tensão:
(iii) Seleciona-se as barras para o relaxamento baseando-se nos coeficientes de
Lagrange correspondentes à tensão. As barras com os maiores coeficientes
em uma iteração são então selecionadas para um relaxamento de 10% do
limite considerado. Se a mesma barra for selecionada em iterações distintas,
os relaxamentos são cumulativos, até que seja alcançado o limite de 0.7 p.u.
ou 1.3 p.u. para a tensão relaxada. Neste caso, os limites de tensão que foram
aumentados permanecem até a convergência, ou seja, o relaxamento de
tensão é fixo;
(iv) Disponível no FLUPOT a partir da versão 6, as barras para o relaxamento de
tensão são selecionadas baseando-se nas violações dos limites de tensão. Ou
seja, as barras com as maiores violações por iteração são então selecionadas
para o relaxamento do limite. Nesta metodologia, o relaxamento é
considerado como uma variável de otimização e tem um custo associado.
Portanto, uma determinada tensão pode relaxar em uma iteração e, não
havendo necessidade, o relaxamento pode ser eliminado em iterações
posteriores. Esta nova metodologia é importante porque existem casos nos
quais o relaxamento de tensão só é necessário no início do processo iterativo.
O custo pode ser alterado através da opção CRLV do Código de Execução
DCTE.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Limites de Tensão por Grupo Limite Tensão ---)
(
( Opções Ativadas:
( RLVO - Considera Relaxamento nos Limites de Tensão.
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(LT) (Mn)
DVGL RLVO
(G (Vmn)(Vmx)(Vmn)(Vmx)(R
07 0.9501.0500.9501.050 H
08 0.9501.0500.9501.050HL
99999
Figura 50 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DVGL
4.2.47 DVGE
Função
Leitura de dados de barras PV cujas tensões podem ser alteradas na otimização.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DVGE e opções.
2. Cartões com os dados de barras PV cujas tensões podem ser alteradas.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
68
O preenchimento deste conjunto de dados é opcional, mas pressupõem a especificação do controle de
tensão em barra PV (VGEN) no código DCON.
69
Através destes dados o usuário pode especificar também quais geradores devem atuar como controle
remoto durante a otimização. Caso seja necessário especificar que todos geradores devem obedecer a uma
lógica de controle remoto, o cartão default com 00000 nas colunas 1-5 pode ser utilizado. O cartão default
só deve ser utilizado nestas circunstâncias.
70
Entre neste campo com a letra R para especificar que o gerador deve obedecer a lógica de controle
remoto.
Observações
O usuário deve ficar atento na utilização deste código, pois as barras PV que não
constarem neste conjunto de dados terão a tensão fixada na otimização.
A fixação da tensão nas barras PV segue a mesma lógica descrita anteriormente (vide
observação na Seção 4.2.4).
No caso do gerador atuando como controle remoto, o default do programa é ignorar as
faixas de tensão da barra remota por ocasião da perda do controle.
Neste conjunto de dados, somente o número da barra é especificado, pois os limites
mínimo e máximo de tensão podem ser especificados através dos códigos DGLT,
DVLA, DVLB, DVGB ou DVGL.
Na eventualidade do controle remoto ser exercido por um conjunto de barras (mais de
uma) do tipo PV é obrigatório identificar pelo menos uma das barras PV que compõem
o grupo com “R” no campo de status (coluna 9). As barras PV que compõem o grupo
são identificadas pelos dados do código DBAR do arquivo de REDE e o fator de
participação de potência reativa das diversas barras PV são definidas através do código
DGER do arquivo histórico do ANAREDE usando como “default” o valor de 100%.
Qualquer alteração dos valores dos fatores de participação deverão ser realizados
através do código DGER no programa ANAREDE propiciando a coerência no
tratamento dos fatores de participação de potência reativa nos programas ANAREDE e
FLUPOT.
Se o usuário não identificar com a letra “R” o campo de status de qualquer das barras
PV que compõem o grupo de controle remoto então o controle remoto não será
obedecido.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Tensões Que Podem Se Alterar em Barras PV ---)
(
( Opções Ativadas:
( LIMT - Faixas de tensão por ocasião da perda do controle.
(
( Barras PV Consideradas:
( 3 - BARRA03--138
( 8 - BARRA08---33 com Controle Remoto na Barra 9
( 38 - Síncrono Grajaú-2 com controle remoto na barra 178
( 44 - Síncrono Grajaú-1 com controle remoto na barra 178
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(VG) (Mn)
DVGE LIMT
(Num) S
00003
00008 R
38 R
44 R
99999
Figura 51 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DVGE
Neste caso no código DBAR do arquivo de REDE (programa ANAREDE) estão os
geradores (compensadores síncronos) de Grajaú controlando a tensão da barra 178 então
elas devem ser introduzidas através do DVGE para o correto funcionamento de Controle
de Fator de Potência Reativa. Além disso os valores de fatores de participação são
4.2.48 DVES
Função
Leitura de dados de circuitos cujos fluxos de potência ativa devem ser otimizados.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DVES e opções.
2. Cartões com os dados de circuitos.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
71
Até cinco circuitos podem ser especificados por cartão. O sentido do fluxo no circuito na otimização
será considerada da barra DE para a barra PARA. Se pelo menos uma das barras terminais do circuito não
pertencer à área de interesse, o circuito é desconsiderado na otimização.
Observações
O preenchimento deste conjunto de dados ou aqueles associados ao Código de
Execução DTRF é obrigatório caso a seguinte função objetivo tenha sido especificada:
1. MÁXIMA TRANSFERÊNCIA (MXTR).
72
Caso esta restrição seja alcançada na convergência, o programa indica no arquivo completo (Relatório
de Grandezas no Limite) este limite através do identificador FOBX, onde “X” é o número do conjunto de
circuitos com limites considerados.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Circuitos Cujos Fluxos Podem Se Alterar ---)
(
( Opções Ativadas:
( COLT - Libera Limite de Tensões
(
( Circuitos Considerados
( TRAFO 04-09 Circ 1
( TRAFO LTC 05-06 Circ 1
( LT 06-11 Circ 1
(
( 1 2 3 4 5 6 7
(234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890123456
(VE) (Mn)
DVES COLT
( (De ) (Pa )Nc ...... Tot (Lmin.) (Lmax.)
00004 00009 1 +
00005 00006 1 +
00006 00011 1 = 50. 60.
99999
4.2.49 DVLA
Função
Leitura de dados de limites de tensão por área.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DVLA e opções.
2. Cartões com os dados de limites de tensão por área.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
73
Esta opção executa uma metodologia cujo relaxamento é considerado como variável de otimização e
tem um custo associado. Se esta opção não for especificada, então será considerada que o relaxamento
deve ser fixo.
74
O valor 000 deve ser utilizado quando for desejado alterar os limites default do programa, que são 0.8 a
1.2 p.u..
75
Os caracteres DEF podem ser utilizados para fornecer limites de tensão para todas as barras de uma
área ou para alteração dos limites default do programa.
Observações
Há duas metodologias disponíveis para o relaxamento de tensão:
(i) Seleciona-se as barras para o relaxamento baseando-se nos coeficientes de
Lagrange correspondentes à tensão. As barras com os maiores coeficientes
em uma iteração são então selecionadas para um relaxamento de 10 % do
limite considerado. Se a mesma barra for selecionada em iterações distintas,
os relaxamentos são cumulativos, até que seja alcançado o limite de 0.7 p.u.
ou 1.3 p.u. para a tensão relaxada. Neste caso, os limites de tensão que foram
aumentados permanecem até a convergência, ou seja, o relaxamento de
tensão é fixo;
(ii) Disponível no FLUPOT a partir da versão 6, as barras para o relaxamento de
tensão são selecionadas baseando-se nas violações dos limites de tensão. Ou
seja, as barras com as maiores violações por iteração são então selecionadas
para o relaxamento do limite. Nesta metodologia, o relaxamento é
considerado como uma variável de otimização e tem um custo associado.
Portanto, uma determinada tensão pode relaxar em uma iteração e, não
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Limites de Tensão por Área ---)
(
( Opções Ativadas:
( RLVO - Considera Relaxamento nos Limites de Tensão.
(
( Áreas Consideradas:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(VA) (Mn)
DVLA RLVO
(Ar (ID (Vmn)(Vmx)(Vmn)(Vmx) RL
010 138 0.9501.0500.9501.050 H
030 DEF 0.9501.0500.9501.050 HL
99999
Figura 53 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DVLA
4.2.50 DVLB
Função
Leitura de dados de limites de tensão por barra.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DVLB e opções.
2. Cartões com os dados de limites de tensão por barra.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
76
Esta opção executa uma metodologia cujo relaxamento é considerado como variável de otimização e
tem um custo associado. Se esta opção não for especificada, então será considerada que o relaxamento
deve ser fixo.
Observações
Há duas metodologias disponíveis para o relaxamento de tensão:
(i) Seleciona-se as barras para o relaxamento baseando-se nos coeficientes de
Lagrange correspondentes à tensão. As barras com os maiores coeficientes
em uma iteração são então selecionadas para um relaxamento de 10 % do
limite considerado. Se a mesma barra for selecionada em iterações distintas,
os relaxamentos são cumulativos, até que seja alcançado o limite de 0.7 p.u.
ou 1.3 p.u. para a tensão relaxada. Neste caso, os limites de tensão que foram
aumentados permanecem até a convergência, ou seja, o relaxamento de
tensão é fixo;
(ii) Disponível no FLUPOT a partir da versão 6, as barras para o relaxamento de
tensão são selecionadas baseando-se nas violações dos limites de tensão. Ou
seja, as barras com as maiores violações por iteração são então selecionadas
para o relaxamento do limite. Nesta metodologia, o relaxamento é
considerado como uma variável de otimização e tem um custo associado.
Portanto, uma determinada tensão pode relaxar em uma iteração e, não
havendo necessidade, o relaxamento pode ser eliminado em iterações
posteriores. Esta nova metodologia é importante porque existem casos nos
quais o relaxamento de tensão só é necessário no início do processo iterativo.
O custo pode ser alterado através da opção CRLV do Código de Execução
DCTE.
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Limites de Tensão por Barra ---)
(
( Opções Ativadas:
( RLVO - Considera Relaxamento nos Limites de Tensão.
(
( Barras Consideradas:
( 4 - BARRA04--138
( 13 - BARRA13---66
( 11 - BARRA11---66
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(VB) (Mn)
DVLB RLVO
(Num) (Vmn)(Vmx)(Vmn)(Vmx) RL
00004 0.9501.0500.9501.050 H
00013 0.9501.0500.9501.050 HL
00011 0.9501.0500.9501.050 HL
99999
Figura 54 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DVLB
4.2.51 DWHL
Função
Leitura de dados de pares de barras para as quais a transferência de potência ativa
deve ser maximizada.
Conjunto de Dados
1 - Cartão com o código DWHL e opções.
2 - Cartões com os dados de barras para transferência de potência ativa.
3 - Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.
Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório caso a seguinte função objetivo
tenha sido especificada:
77
O default do FLUPOT é executar em uma primeira etapa um mínimo corte de carga. Se no final deste
processo o valor do corte for zero, ele então considera a máxima transferência de potência propriamente
dita. Caso o usuário deseje eliminar esta etapa de corte de carga, a opção SCOR deve ser especificada.
1. PEDÁGIO (WHEL).
Exemplo de Utilização
(--- Especifica Áreas para Transferência de Potência Ativa ---)
(
( Opções Ativadas:
( SCOR - Desconsidera Minimo Corte de Carga
(
( Barras Consideradas:
( 4 - BARRA04--138
( 13 - BARRA13---66
( 11 - BARRA11---66
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(WH) (Mn)
DWHL SCOR
(Fr ) (To )
00004 00013
00013 00011
99999
Figura 55 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DWHL
4.2.52 EXOT
Função
Execução dos estudos de otimização.
Conjunto de Dados
Cartão com o código EXOT e opções.
78
Ativa a gravação automática de arquivos históricos no formato ANAREDE para o caso base e
contingências durante a execução da otimização com restrição de segurança.
4.2.53 CART
Função
Geração de arquivo contendo rede otimizada no formato ANAREDE.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código CART nas colunas 1-4.
Observações
O código CART só pode ser especificado após código RETC.
4.2.54 SALV
Função
Armazenamento do caso no arquivo SAVCAS após a otimização.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código SALV nas colunas 1-4, espaço em branco e título do caso
a ser armazenado no arquivo SAVCAS.
Observações
Caso este código seja especificado, a unidade lógica # 8 deverá estar associada a um
arquivo de casos armazenados de acesso direto previamente gerado com o programa
ANAREDE.
O número do caso armazenado no SAVCAS corresponderá ao menor número ainda não
utilizado neste arquivo.
4.2.55 RETC
Função
Restaurar dados da rede e resultado da otimização para a memória.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código RETC e opções nas colunas 6-9 e 11-14.
Observações
RETC pode ser usado em conjunto com TITU, DCMT, ARQV, RELA, CART ou
SALV após EXOT para gerar relatórios de saída, gravar arquivo de rede ou gravar
arquivo do caso no histórico após otimização. Com relação ao código ARQV, neste
trecho do arquivo de dados, são admitidas apenas as opções INIC, LIST, GRAV e
ELIM.
Exemplo de Utilização
RETC BASE
RELA RBAR
RETC CTGC 0002
RELA RGER RTRF
TITU
Contingência 02
ARQV GRAV
00
CART
Figura 56 – Exemplo de Utilização do Código de Execução RETC
Este código da Figura 56 executa os seguintes passos após a execução do código EXOT:
1. Restaura o Caso Base;
4.2.56 FIM
Função
Indicação do término de dados do arquivo FPODAT.
Conjunto de Dados
1. Cartão com o código FIM nas colunas 1-3.
---------------------------------------------------------------------
PROGRAMA DE FLUXO DE POTENCIA OTIMO - FLUPOT - V5.0 - 01/20
CEPEL - CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELETRICA
---------------------------------------------------------------------
GMAR-:1997C.PESADA-REGISTRO67 2500000
--------------------------------- --------------
FUNCOES OBJETIVO TOTAIS
--------------------------------- --------------
---------------------------------------------------------------------
PROGRAMA DE FLUXO DE POTENCIA OTIMO - FLUPOT - V6.0
CEPEL - CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELETRICA
---------------------------------------------------------------------
GMAR-:1997C.PESADA-REGISTRO 67 2500000
===============================================================
- DECOMPOSICAO DE BENDERS - <ITERATION No 1>
===============================================================
- STATUS DO SUB-PROBLEMA -
Variaveis no limite :
Restricoes no limite :
programa de forma que ele possa eventualmente considerar a relaxação das restrições
mais severas caso estas estejam ocorrendo fora da área de seu principal interesse.
RELATORIO DE GRANDEZAS NO LIMITE (Ordenado do mais critico até o menos critico)
X----- BARRA -----X-------- GRANDEZA ----------X----- VALOR LIMITE -----X-- VALOR MULTIPLICADOR --X
A partir da versão 7.4.3 o conjunto DVGE não é mais obrigatório quando a Rede em
análise contemple conjunto de geradores com Controle Conjunto de Tensão (CST) e o
usuário não deseja utilizar o CST. Basicamente pelo seguinte motivo:
O conjunto DVGE “00000” com VGEN (Vide o exemplo a seguir) na versão 7.4.3 é
equivalente a não preencher o DVGE e ativar o VGEN. Pois em ambos os casos a
otimização dos geradores será feita no conjunto DRCC definido pelo usuário. Por esse
motivo o preenchimento do DVGE torna-se desnecessário.
Caso o usuário quiser definir algum conjunto especifico para ajustar a tensão das barras
PV´s ou fazer controle remoto ou CST então o preenchimento do conjunto DVGE é
obrigatório. Neste caso pode ser utilizado o formato “00000” em conjunto com barras
PV´s com controle remoto ou com CST.
Lembrando que até a versão 7.4.2 a opção “00000” estava habilitado apenas para fazer
controle remoto, como o exemplo a seguir:
Neste caso o Controle VGEN obriga a todos s geradores como controle remoto
controlar s sua barra remota (semelhante ao CTAP do ANAREDE).
Com o controle TAPC os tapes LTC´s atuarão apenas na região cinza semelhante ao
caso do controle VGEN, caso seja definido o conjunto de dados DLTC. Lembrando que
os LTC´s contabilizados no DRCC são aqueles que tem a sua barra controlada no
conjunto DRCC.
Minimizar f ( z ) (2.1)
s.a.
h( z ) 0
l zu
Ou
Minimizar f ( z ) (2.2)
s.a.
h( z ) 0 (2.3a)
zl (2.3b)
zu (2.3c)
Onde:
f(z) função não linear no campo dos Números Reais
h(z) conjunto de equações lineares e/ou não lineares
l, u limite das variáveis z
z vetor de variáveis, também chamada de variável primal
T h( z ) - 1T ( z s1 l ) 2T ( z s2 u )
Com:
Para viabilizar o uso dessa Técnica foi necessário definir os seguintes conceitos:
Foi definida uma nova opção RLGR (vide 82) que habilita a Técnica de
Relaxação nos Dados de Controle código DCON.
Foi definida a nova constante: Máximo Número de Variáveis no Limite da parte
Ativa a serem Relaxados (MILP). O valor default é 1 (default=1). Este valor
pode ser alterado até um máximo de 10. Na seção 4.2.5 será apresentada
esta constante no DCTE (dados de constantes) seguindo o formato do Manual
do Usuário.
Foi definida a nova Tolerância de Atuação no Relaxamento das Variáveis da
parte Ativa (TRLP). O valor default é 100.00 ( default=100.0). O valor desta
tolerância pode ser alterado, porém é recomendável não alterar visto que
poderia ser prejudicial ao desempenho do programa. Na seção 4.2.5 será
apresentada esta tolerância no DCTE seguindo o formato do Manual do Usuário.
Foi definida a nova constante: Máximo Número de Variáveis no Limite da parte
Reativa a serem Relaxadas (MILQ). O valor default é 1 (deafult=1.0). Este
valor pode ser alterado até um máximo de 10. Na seção 4.2.5 será
apresentada esta constante no DCTE seguindo o formato do Manual do Usuário.
Foi definida uma Tolerância de Atuação no Relaxamento das Variáveis da parte
Reativa (TRLQ). O valor default é 100.0 (default=100.0). O valor desta
tolerância pode ser alterado, porém é recomendável não alterar visto que
poderia ser prejudicial ao desempenho do programa. Na seção 4.2.5 será
apresentada esta tolerância no DCTE seguindo o formato do Manual do Usuário.
O arquivo auxiliar FPO utilizado não alcança convergência como pode ser verificado
a seguir:
Função Multi Objetivo : Mínimo Custo de Alocação de Potencia Reativa
(AVAR) e Máxima Transferência (MXTR)
Programa utilizado interface Anarede-Flupot (versão do Flupot 7.4.3 e
Anarede 9.8.0)
.
DCAQ
(Num) (Qmxi (Qmxc (Csti (Cstc
00000 1000 1000 1 1
99999
.
Figura 67– Relatório de Convergência Caso Base com os novos limites dados pela opção RLGR do
Flupot
DCTE
(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)
LFPO 1.0
99999
EXLF
FIM
Figura 70 – Arquivo REDE com a Inclusão da Constante LFPO.
( 08/02/2007 10:22:09
(
( **** SISTEMA TESTE DE 14 MAQUINAS - IEEE ****
(
( Funcao Objetivo:
( LOSS
(
( Controles especificados:
( PGEN
( QGEN
( TAPC
( VGEN
( SHNC
DBAR
(Num)OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)(Ar
(
( Início de dados de variação de geração de potência ativa (GE_P)
(
1M 50.09
2M 218.2
(
( Fim de dados de variação de geração de potência ativa (GE_P)
(
( Início de dados de variação de tensão em barra PV (GE_V)
(
1M 1045
2M 1045
3M 1007
6M 1030
8M 1014
(
( Fim de dados de variação de tensão em barra PV (GE_V)
(
( Início de dados de variação de shunt capacitivo/indutivo (SHNC ou SHNI)
(
9M -15.
9M 2.
(
( Fim de dados de variação de shunt capacitivo/indutivo (SHNC ou SHNI)
(
99999
DLIN
(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)
(
( Início de dados de variação do tap de transformador (TAP)
(
7 M 8 1 1036
(
( Fim de dados de variação do tap de transformador (TAP)
(
99999
DBAR
(Num)OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)(Ar
(
( Início de dados de variação de tensão das barras controladas por LTC
(
8M 1014
(
( Fim de dados de variação de tensão das barras controladas por LTC
(
99999
FIM
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. J. F. Benders, "Partitioning Procedure for Solving Mixed Variables Programming
Problems", Numerishe Mathematics, pp 238-262, 1962.
2. Geofrion, H.M., "Generalized Benders Decomposition", JOTA, vol. 10, 1972.
3. Granville, S., Pereira, M.V.F., Monticelli,A., "An Integrated Methodology for VAr
Sources Planning", IEEE Transactions on Power Systems, 1988
4. Granville, S., Lima, M.C.A., "Application of Decomposition Techniques to VAr
Planning: Methodological & Computational Aspects", IEEE/PES Transactions on
Power Systems, Vol. 9, No. 4, November 1994.
5. C. C. Gonzaga, "Path-Following Methods for Linear Programming", SIAM
REVIEW, Vol. 34, No. 2, 1992.
6. M . H. Wright, "Interior Methods for Constrained Optimization", ACTA
NUMERICA 1991.
7. S. Granville, "Optimal Reactive Dispatch Through Interior Point Methods", IEEE
Transactions on Power Systems, Vol. 9, February 1994.
8. S. Granville, M. L. Latorre e L. A. C. Pereira, "Fluxo de Potência Ótimo:
Modelagem Básica e Aplicações", XIII Seminário Nacional de Produção e
Transmissão de Energia Elétrica - SNPTEE, Camboriú, 1995.
9. S. Granville, J.C.O. Mello, A.C.G. Melo, “Applications of Interior Point Method to
Power Unsolvability”, IEEE Transactions on Power Systems, PWRS-11, May, 1996
10. M.L. Latorre, J.O. Soto, M.L. Oliveira, S. Granville, “Voltage Collapse and the
Optimal Power Flow Problem in Power Systems” Bulk Power Systems
Dynamics and Control IV – Restructuring. Santorini, Greece 1998
11. A. Fiacco, G McCormick, “NonLinear Programming. Sequential Unconstrained
Minimization Techniques”, SIAM, 1990.
12. Luenberger, D., “ Linear and Nonlinear Programming”, Second Edition, Addison-
Wesley Publishing, 1984
13. E.J. Oliveira, L.W. Oliveira, J.R.O. Soto, J.L.R. Pereira, J.A.P. Filho, F.R.M. Alves,
“ Modelagem do Compensador Estático de Reativos na Região Não linear de
Operação” XIII Simpósio de Especialistas em Planejamento da Operação e
Expansão Elétrica - SEPOPE, Foz de Iguaçu, 2014
Onde:
IG é o conjunto de geradores de potência ativa controláveis,
cp i é o custo de geração de potência ativa no gerador i,
f 1 / 2 ( PGi PG0i )2
iIG
Onde:
IG é o conjunto de geradores de potência ativa controláveis,
é o peso associado ao desvio de potência ativa,
PGi é a geração de potência ativa no gerador i,
PG0i é o valor base de geração de potência ativa no gerador i, obtido do arquivo REDE
ou SAVCAS.
7.3 Perdas
f ( Pij Pji )
( i, j)
Onde:
Pij é o fluxo de potência ativa da barra i para a barra j,
Pji é o fluxo de potência ativa da barra j para a barra i,
é o conjunto de circuitos na região de interesse.
Observe que na fórmula acima (Pij+Pji) são as perdas ativas no circuito (i,j).
Onde:
IC é o conjunto de barras candidatas a corte de carga,
Cfc i é o custo de corte de um megawatt de carga na barra i,
f 1 / 2 (ITi ITi0 ) 2
i Ii
Onde:
Ii é o conjunto de áreas consideradas para minimizar desvio de intercâmbio,
é o peso associado ao intercâmbio entre áreas
ITi é o intercâmbio da área i,
Onde:
IG é o conjunto de geradores de potência reativa controláveis,
cq i é o coeficiente da parábola de custo de geração de potência reativa do gerador i,
Onde:
IG é o conjunto de geradores de potência reativa controláveis,
cq i é o coeficiente da reta de custo de geração de potência reativa do gerador i,
Onde:
IP é o conjunto de barras candidatas a injeção de potência ativa,
cpi é o custo de injeção de potência ativa,
Onde:
IQ é o conjunto de barras candidatas a injeção de potência reativa,
cqci é o custo de injeção de potência reativa capacitiva,
Onde:
IQ é o conjunto de barras candidatas a instalação shunt de potência reativa,
cqci é o custo de instalação shunt de potência reativa capacitiva,
Onde:
c é o conjunto de circuitos candidatos a instalação de capacitor série,
cij, xcij são o custo e o montante de reatância de capacitor série instalado no circuito (i,j)
Onde:
é o conjunto de circuitos para o qual se deve maximizar o somatório dos fluxos,
Pij é o fluxo de potência ativa no circuito (i,j).
7.15 Pedágio
f = Max t
Onde:
t é a injeção de potência ativa na barra i e retirada de potência ativa na barra j. Se a
carga na barra j é diferente de zero nos dados da rede elétrica sua carga reativa é
aumentada de tal forma a manter o mesmo fator de potência.
QCER bCER
max
.Vt 2 (3.4)
min max
Neste caso bCER e bCER representam os limites mínimo e máximo da susceptancia
variável do CER, respectivamente. Pode-se identificar, portanto a existência de três
regiões de operação do CER, descritas a seguir.
min
Região 1: Dentro dos limites de Operação ( bCER bCER bCER
max
)
Esta região corresponde à faixa linear da curva característica da Figura 72 e consiste na
região de controle do CER em que a susceptância bCER é uma variável de otimização do
problema de fluxo de potência ótimo (FPO). Nesta faixa, a equação (3.1) é incluída no
conjunto de restrições do FPO e a compensação formulada em (3.2) é somada na
restrição de balanço de potência reativa da barra terminal do CER.
Operação na Região 1:
Neste caso, a variável de folga ( x f ) deve assumir valor nulo, ( x f 0 ), a fim de não
alterar a capacidade de controle do CER na região linear.
Operação na Região 2:
Nesta região, a tensão VK tende a reduzir e o CER não consegue mantê-la na faixa de
controle, devido à limitação na capacidade de compensação capacitiva. Logo, neste
caso, a tensão VK é inferior ao valor mínimo que o CER poderia manter no limite
capacitivo ( VK 0 rCER .bCER .Vt 2 ) e, portanto, a variável de folga ( x f ) deve assumir valor
negativo, ( x f 0 ), para proporcionar a solução da equação (3.5). Destaca-se que, nesta
condição, o CER não efetua controle de tensão e a equação (3.5) é mantida no problema
apenas para manter a região de viabilidade no processo iterativo.
Operação na Região 3:
Esta operação corresponde ao caso em que o CER não consegue reduzir a tensão VK
devido à limitação na capacidade de compensação indutiva. Observando a Equação
(3.5), verifica-se, portanto, que a variável de folga ( x f ) deve assumir valor positivo,
( x f 0 ), para proporcionar a solução da equação e permitir que a tensão VK assuma
valores de acordo com as condições da rede.
Com a introdução da nova variável de folga ( x f ) na equação do CER, tem-se como
resultado que o equipamento poderá operar em todas as três regiões sem alterar sua
equação e sem alterar a região de viabilidade do FPO, tornando a solução numérica
mais estável. Em outras palavras, o CER pode migrar de uma região operativa para
outra durante o processo iterativo simplesmente pela variação do valor de ( x f ), sem
alterar a região de viabilidade.
A partir deste ponto, a questão que se coloca é como controlar o valor de ( x f ) para a
operação adequada do CER. Torna-se necessário enfatizar que a região desejada de
operação do CER corresponde à Região 1, ou região de controle do equipamento.
Portanto, o valor desejado de ( x f ) é zero e somente deve desviar de zero para satisfazer
a Equação (3.5).
Neste caso, trata-se de um problema de otimização de mínimo desvio de um valor
desejado para uma variável. Portanto, uma parcela associada a ( x f ) deve ser incluída na
função objetivo do problema a fim de manter o seu valor em zero para a operação do
CER na Região 1. Uma função sigmoide será definida como descrita na equação (3.6).
A Figura 74 mostra o gráfico desta função, onde se pode observar que o custo para o
desvio a partir de zero é muito alto, ou seja, a variável ( x f ) será diferente de zero
apenas para satisfazer a equação (3.5) quando o CER estiver operando em um dos
limites. Destaca-se que a utilização da tradicional função de mínimo desvio quadrático
não é adequada para este caso porque ela permitiria que a variável ( x f ) assumisse
valores próximos de zero mesmo quando o CER operasse na região linear.
2
e10x f 1
Função Objetivo FOB 100. 10x f (3.6)
e 1