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Programa de Fluxo de Potência Ótimo

PROGRAMA FLUPOT

Manual do Usuário

Versão 07.06.02
Compatível com o Programa ANAREDE 11.00.00

CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica

Equipe de Desenvolvimento:

Beatriz Nogueira Levy


Javier Rubén Ojeda Soto

Tel.: (21) 2598-6235


E-mail: flupot@cepel.br
Dezembro de 2018
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

O QUE HÁ DE NOVO NESTA VERSÃO


O Programa de Fluxo de Potência Ótimo - FLUPOT está sendo continuamente
alterado com o objetivo de realizar desenvolvimentos que tragam novas funcionalidades
e facilidades ao usuário. Há também a necessidade de eventuais correções à medida que
são encontradas dificuldades na operação ou falhas de funcionamento nos aplicativos.
As novas implementações e a interação permanente com os diversos usuários geram
uma série de novidades entre a versão nova e a anterior. Com o objetivo de informar ao
usuário estas novas implementações, modificações e correções entre versões é que foi
criada esta seção.

A versão 07.06.02 apresenta as seguintes novidades em relação à 07.06.01:

 Aperfeiçoamento na leitura dos Compensadores Estáticos de Reativos CER.


 Aperfeiçoamentos e Correção de Erros: Foram corrigidos todos os erros reportados.
 Compatibilização com a versão 11.00.00 do programa ANAREDE.

Qualquer dúvida, consulte-nos através do e-mail: flupot@cepel.br.

Até breve!

Equipe de desenvolvimento.

O que há de novo nesta versão 2/2


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Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Sumário

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 8

1.1 Programa FLUPOT .......................................................................................................................... 8

1.2 Funções Objetivo............................................................................................................................... 8


1.2.1 Custo de Geração de Potência Ativa ...................................................................................... 8
1.2.2 Desvio de Potência Ativa ....................................................................................................... 8
1.2.3 Perdas ..................................................................................................................................... 8
1.2.4 Custo de Corte de Carga ........................................................................................................ 9
1.2.5 Desvio de Intercâmbio ........................................................................................................... 9
1.2.6 Número de Controles Alterados ............................................................................................. 9
1.2.7 Controle de Tensão ................................................................................................................ 9
1.2.8 Custo de Geração de Potência Reativa................................................................................... 9
1.2.9 Custo de Injeção de Potência Ativa ..................................................................................... 10
1.2.10 Custo de Injeção de Potência Reativa .................................................................................. 10
1.2.11 Custo de Instalação de Shunt Reativo .................................................................................. 10
1.2.12 Custo de Instalação de Capacitor Série ................................................................................ 11
1.2.13 Máximo Carregamento ........................................................................................................ 11
1.2.14 Máxima Transferência ......................................................................................................... 11
1.2.15 Pedágio................................................................................................................................. 11

1.3 Relação de Controles ...................................................................................................................... 11


1.3.1 Geração de Potência Ativa ................................................................................................... 11
1.3.2 Tensão em Barra PV ............................................................................................................ 12
1.3.3 Geração de Potência Reativa ................................................................................................ 12
1.3.4 Tap dos LTC’s ..................................................................................................................... 12
1.3.5 Ângulo de Defasamento dos Defasadores ............................................................................ 12
1.3.6 Susceptância Shunt de Capacitor/Indutor ............................................................................ 12
1.3.7 Reatância de Capacitor Série ............................................................................................... 13
1.3.8 Ângulo de Conversor ........................................................................................................... 13
1.3.9 Potência ou Corrente do Elo CC .......................................................................................... 13
1.3.10 Tensão na Barra de Referência do Elo CC ........................................................................... 13
1.3.11 Compensador Estático de Reativo ....................................................................................... 13

1.4 Contingências .................................................................................................................................. 13

1.5 Restrições ......................................................................................................................................... 14


1.5.1 Limites de Geração de Potência Ativa ................................................................................. 14
1.5.2 Limites de Geração de Potência Reativa .............................................................................. 14
1.5.3 Limites de Tap dos LTC’s ................................................................................................... 14
1.5.4 Limites de Ângulo de Defasamento ..................................................................................... 14
1.5.5 Limites de Tensão ................................................................................................................ 14
1.5.6 Limites de Injeção de Potência Ativa ................................................................................... 14
1.5.7 Limites de Injeção de Potência Reativa ............................................................................... 14
1.5.8 Limites de Susceptância Shunt de Capacitor/Indutor........................................................... 15
1.5.9 Limites de Reatância de Capacitor Série ............................................................................. 15
1.5.10 Limites de Carregamento nos Circuitos ............................................................................... 15
1.5.11 Limites de Fator de Potência ................................................................................................ 15
1.5.12 Restrições Especiais ............................................................................................................. 15

1.6 Áreas de Interesse, Monitoração e Controle ................................................................................. 15

1.7 Capacidade do Programa ............................................................................................................... 16


1.7.1 Versão Completa .................................................................................................................. 16

Sumário 3/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

1.7.2 Versão Acadêmica ............................................................................................................... 16

2. EXECUÇÃO DO PROGRAMA ................................................................. 17

2.1 Arquivos Utilizados ......................................................................................................................... 17


2.1.1 Arquivo REDE ..................................................................................................................... 17
2.1.2 Arquivo FPODAT ................................................................................................................ 17
2.1.3 Arquivo SAVCAS ............................................................................................................... 17
2.1.4 Arquivo COMPLETO .......................................................................................................... 17
2.1.5 Arquivo RELAT .................................................................................................................. 17
2.1.6 Arquivo SUMÁRIO ............................................................................................................. 17
2.1.7 Arquivo CART .................................................................................................................... 17
2.1.8 Arquivo VARCON .............................................................................................................. 17
2.1.9 Arquivo FPO.STP ................................................................................................................ 18

2.2 Controle de Execução ..................................................................................................................... 18

3. ASPECTOS DA METODOLOGIA ............................................................ 20

3.1 Processo de Decomposição ............................................................................................................. 20

3.2 Pontos Interiores ............................................................................................................................. 21

4. DESCRIÇÃO DOS ARQUIVOS DE DADOS DE ENTRADA.................... 25

4.1 Arquivo REDE ................................................................................................................................ 25


4.1.1 Código TITU........................................................................................................................ 27
4.1.2 Código DCMT ..................................................................................................................... 28
4.1.3 Código DBAR...................................................................................................................... 29
4.1.4 Código DLIN ....................................................................................................................... 32
4.1.5 Código DARE ...................................................................................................................... 35
4.1.6 Código DCAI ....................................................................................................................... 37
4.1.7 Código DCAR...................................................................................................................... 40
4.1.8 Código DCBA...................................................................................................................... 43
4.1.9 Código DCCV ...................................................................................................................... 45
4.1.10 Código DCER ...................................................................................................................... 47
4.1.11 Código DCLI ....................................................................................................................... 49
4.1.12 Código DCNV ..................................................................................................................... 50
4.1.13 Código DCSC ...................................................................................................................... 52
4.1.14 Código DELO ...................................................................................................................... 53
4.1.15 Código DGBT ...................................................................................................................... 54
4.1.16 Código DINJ ........................................................................................................................ 55
4.1.17 Código DBRE ...................................................................................................................... 56
4.1.18 Código DSHL ...................................................................................................................... 57
4.1.19 Código DGLT ...................................................................................................................... 58
4.1.20 Código DTEN ...................................................................................................................... 59
4.1.21 Código DGEI ....................................................................................................................... 60
4.1.22 Código DBSH ...................................................................................................................... 64
4.1.23 Código DMOT ..................................................................................................................... 68
4.1.24 Código FIM.......................................................................................................................... 71

4.2 Arquivo FPODAT ........................................................................................................................... 72


4.2.1 TITU .................................................................................................................................... 76
4.2.2 DCMT .................................................................................................................................. 77
4.2.3 ARQV .................................................................................................................................. 78
4.2.4 DCON .................................................................................................................................. 80
4.2.5 DCTE ................................................................................................................................... 84

Sumário 4/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.6 DOBJ ................................................................................................................................... 87


4.2.7 DRES ................................................................................................................................... 90
4.2.8 EMER .................................................................................................................................. 92
4.2.9 FLAT ................................................................................................................................... 93
4.2.10 POCE ................................................................................................................................... 94
4.2.11 RELA ................................................................................................................................... 95
4.2.12 REST.................................................................................................................................. 100
4.2.13 SOPT.................................................................................................................................. 101
4.2.14 DARI.................................................................................................................................. 102
4.2.15 DCAP ................................................................................................................................. 107
4.2.16 DCAQ ................................................................................................................................ 109
4.2.17 DCCT ................................................................................................................................. 116
4.2.18 DCFP ................................................................................................................................. 119
4.2.19 DCOA ................................................................................................................................ 121
4.2.20 DCOR ................................................................................................................................ 123
4.2.21 DCPS ................................................................................................................................. 125
4.2.22 DCQG ................................................................................................................................ 128
4.2.23 DCSL ................................................................................................................................. 130
4.2.24 DGEP ................................................................................................................................. 132
4.2.25 DGLM ................................................................................................................................ 134
4.2.26 DLCE ................................................................................................................................. 136
4.2.27 DLFP .................................................................................................................................. 138
4.2.28 DLIS .................................................................................................................................. 140
4.2.29 DLLK ................................................................................................................................. 145
4.2.30 DLOC ................................................................................................................................ 147
4.2.31 DLTC ................................................................................................................................. 149
4.2.32 DLVD ................................................................................................................................ 152
4.2.33 DMCA ............................................................................................................................... 153
4.2.34 DMCB ................................................................................................................................ 156
4.2.35 DPHS ................................................................................................................................. 159
4.2.36 DRCC ................................................................................................................................ 161
4.2.37 DREF ................................................................................................................................. 166
4.2.38 DREG ................................................................................................................................ 169
4.2.39 DRFA ................................................................................................................................. 173
4.2.40 DRLG ................................................................................................................................ 175
4.2.41 DRMI ................................................................................................................................. 177
4.2.42 DSHC ................................................................................................................................. 182
4.2.43 DTLM ................................................................................................................................ 184
4.2.44 DTRF ................................................................................................................................. 186
4.2.45 DVGB ................................................................................................................................ 189
4.2.46 DVGL ................................................................................................................................ 192
4.2.47 DVGE ................................................................................................................................ 195
4.2.48 DVES ................................................................................................................................. 198
4.2.49 DVLA ................................................................................................................................ 201
4.2.50 DVLB ................................................................................................................................ 204
4.2.51 DWHL ............................................................................................................................... 207
4.2.52 EXOT ................................................................................................................................. 209
4.2.53 CART ................................................................................................................................. 210
4.2.54 SALV ................................................................................................................................. 211
4.2.55 RETC ................................................................................................................................. 212
4.2.56 FIM .................................................................................................................................... 214

5. DESCRIÇÃO DOS ARQUIVOS DE SAÍDA ............................................ 215

5.1 Sumário dos Estudos de Otimização – SUMÁRIO .................................................................... 215

5.2 Síntese do Processo Iterativo de Otimização e Relatório do Sistema – RELAT ...................... 216

5.3 Relatório Completo do Processo Iterativo de Otimização – COMPLET ................................. 217

Sumário 5/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

5.3.1 Novo Relatório de Convergência ....................................................................................... 217


5.3.2 Novo Relatório de Grandezas (Sensibilidade) ................................................................... 220

5.4 Região de Monitoração e de Controle ......................................................................................... 222

5.5 Método de Relaxação de Lagrange .............................................................................................. 224


5.5.1 Exemplos de Utilização ..................................................................................................... 227

5.6 Analise de Viabilidade (Opção VIAB)......................................................................................... 233

5.7 Implementação na Interface de Dados do FLUPOT para comportar os resultados da Função


Objetivo Mínimo Corte de Carga ......................................................................................................... 236
5.7.1 Constante de tolerância LFPO ........................................................................................... 236

5.8 Arquivo de Dados de Alteração de Controles da Rede – VARCON ........................................ 239

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 241

7. APÊNDICE I - FÓRMULAS DAS FUNÇÕES OBJETIVO ...................... 242

7.1 Custo de Geração de Potência Ativa ........................................................................................... 242

7.2 Desvio de Potência Ativa .............................................................................................................. 242

7.3 Perdas............................................................................................................................................. 242

7.4 Custo de Corte de Carga .............................................................................................................. 242

7.5 Desvio de Intercâmbio .................................................................................................................. 243

7.6 Número de Controles Alterados .................................................................................................. 243

7.7 Controle de Tensão ....................................................................................................................... 243

7.8 Custo de Geração de Potência Reativa........................................................................................ 244

7.9 Custo de Injeção de Potência Ativa ............................................................................................. 244

7.10 Custo de Injeção de Potência Reativa..................................................................................... 244

7.11 Custo de Instalação de Potência Reativa Tipo Shunt ............................................................ 245

7.12 Custo de Capacitor Série ......................................................................................................... 245

7.13 Máximo Carregamento ............................................................................................................ 245

7.14 Máxima Transferência ............................................................................................................. 245

7.15 Pedágio ...................................................................................................................................... 245

8. APÊNDICE II – LINGUAGEM DE SELEÇÃO ......................................... 247

9. APÊNDICE III – COMPENSADOR ESTÁTICO DE REATIVO CER ....... 248

9.1 Modelagem Convencional do CER .............................................................................................. 248

Sumário 6/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

9.2 Modelagem Proposta .................................................................................................................... 250

Sumário 7/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

1. INTRODUÇÃO

1.1 Programa FLUPOT


O Programa FLUPOT tem por objetivo calcular um estado de uma rede CA em regime
permanente que otimiza uma função objetivo no caso base e satisfaz uma série de
restrições físicas e operacionais tanto no caso base como para as contingências. Neste
aspecto ele é um programa de Fluxo de Potência Ótimo com Restrição de Segurança.
Para execução do programa o usuário deve especificar, além dos dados da rede elétrica,
a função objetivo, relação de controles disponíveis, lista de contingências e restrições a
serem consideradas na otimização.

1.2 Funções Objetivo


Neste item o usuário especifica o que deve ser otimizado no FLUPOT. Várias são as
opções disponíveis como descrito a seguir, e mais de uma opção pode ser especificada
em uma dada execução do programa. A escolha da função objetivo deve ser feita
criteriosamente de acordo com o estudo a ser conduzido. Vide Apêndice para a fórmula
matemática de cada função objetivo.

1.2.1 Custo de Geração de Potência Ativa

O programa calcula novos valores para os controles de tal forma a minimizar o custo
total de geração de potência ativa, levando em consideração as restrições especificadas
pelo usuário. O custo de geração é considerado como uma função linear passando pela
origem.

1.2.2 Desvio de Potência Ativa

Novos valores de geração de potência ativa são calculados de tal forma a minimizar o
somatório dos quadrados dos desvios em relação aos valores de geração de potência
ativa fornecidos nos dados da rede elétrica.
Esta opção é importante no caso brasileiro com predominância hidroelétrica, pois o
despacho de potência ativa nas usinas pode ter sido calculado previamente segundo
outros critérios como a otimização da operação dos reservatórios. Este despacho de
potência ativa pode não satisfazer todas as restrições definidas na rede CA e neste caso
é desejável se calcular um novo despacho viável cujo desvio ao primeiro seja o menor
possível.

1.2.3 Perdas

Novos valores para os controles são calculados de tal forma a minimizar as perdas de
potência ativa na rede. Opção normalmente usada mantendo-se o despacho de potência
ativa fixo nas barras de geração (exceto na de referência) e o programa ajusta os
controles de reativo de tal forma a minimizar as perdas elétricas.

Introdução 8/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

1.2.4 Custo de Corte de Carga

Minimiza o custo de corte de carga de tal forma a corrigir violações operativas como
sobrecargas em circuitos, problemas de tensão, etc.
Com a especificação desta função objetivo o programa define automaticamente as
variáveis que representam os fatores de rejeição de carga nas barras. O corte de carga
pode ser especificado para todas as barras ou para um subconjunto de barras da rede e é
feito de tal forma a preservar o fator de potência. Além disso, ele pode ser aplicado
independentemente nas barras candidatas ou de tal forma que o mesmo percentual de
carga seja cortado nestas barras.
O custo de corte de carga pode ser diferenciado por barra e é considerado como uma
função linear passando pela origem.

1.2.5 Desvio de Intercâmbio

Minimiza o somatório dos quadrados dos desvios dos intercâmbios líquidos das áreas
em relação aos intercâmbios programados fornecidos nos dados da rede elétrica.

1.2.6 Número de Controles Alterados

Nesta opção o programa determina um número mínimo de controles que devem ser
alterados de forma a corrigir violações operativas tais como sobrecargas em circuitos,
tensões nos barramentos, etc.
Ao se considerar Número de Controles Alterados em conjunto com outra função
objetivo, o usuário deve ficar atento, pois o valor daquela função objetivo na solução
ótima pode ser maior que a que seria obtida se a função fosse considerada sozinha.

1.2.7 Controle de Tensão

Nesta opção o programa determina um ajuste nos controles de reativo de tal forma a
manter as tensões nos limites especificados pelo usuário. Caso não seja possível, os
limites de tensão serão relaxados em um conjunto reduzido de barras escolhidas
automaticamente pelo programa. Na especificação dos limites de tensão o usuário pode
indicar aquelas barras em que não será permitida a relaxação dos seus respectivos
limites.

1.2.8 Custo de Geração de Potência Reativa

Minimiza o custo total de geração de potência reativa especificado como uma função
quadrática ou linear. Neste caso o usuário especifica os pesos das funções quadráticas
ou lineares de custo que podem ser diferenciados por gerador.
Para o caso de função quadrática esta opção pode ser usada no contexto de maximização
da reserva de potência reativa (geração ou absorção) na rede. Para o caso de função
linear ela pode ser usada no contexto de maximização da reserva de geração de potência
reativa na rede.

Introdução 9/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

1.2.9 Custo de Injeção de Potência Ativa

Opção que pode ser usada tanto no contexto de planejamento, em redes com deficiência
de capacidade de geração ativa, ou como ferramenta auxiliar no ajuste de casos de fluxo
de potência. O custo de injeção é considerado como uma função linear passando pela
origem.
Com a especificação desta função objetivo o programa define automaticamente
variáveis que representam injeções de potência ativa nas barras. As injeções de potência
ativa podem ser especificadas em todas as barras ou em um subconjunto de barras da
rede elétrica e o programa ajusta os controles de tal forma a minimizar o custo total
destas injeções. Observe que se na solução ótima o montante total de injeção de
potência ativa é nulo isto significa que existe um despacho de potência ativa na rede que
satisfaz todos os requisitos operacionais.

1.2.10 Custo de Injeção de Potência Reativa

Opção que pode ser usada no contexto de planejamento, em redes com deficiência de
reativo, ou como ferramenta no ajuste de casos de fluxo de potência. O custo de injeção
é considerado como uma função linear passando pela origem.
Com a especificação desta função objetivo o programa define automaticamente
variáveis que representam as injeções de potência reativa indutiva e capacitiva nas
barras. As injeções de potência reativa podem ser especificadas em todas as barras ou
em um subconjunto de barras da rede.
Observe que se na solução ótima o montante total de injeção de potência reativa é nulo,
as fontes de potência reativa existentes no sistema são suficientes para manter as tensões
das barras nas faixas especificadas pelo usuário.
O FLUPOT com função objetivo custo de injeção de potência reativa e controles
associados à potência ativa fixados é muito robusto numericamente, podendo ser útil no
ajuste de casos de fluxos de potência. Normalmente nestas atividades algoritmos
normais de fluxo de potência podem divergir por problemas de tensão ou mesmo
quando convergem podem apresentar solução não satisfatória em termos de perfil de
tensão da rede. Na maioria dos casos estes problemas podem ser solucionados com
ajuste nas tensões das barras PV ou nos taps dos LTC’s. O FLUPOT ao considerar todos
os controles de reativo disponíveis em um contexto global, pode identificar
automaticamente os ajustes necessários para a resolução do problema.

1.2.11 Custo de Instalação de Shunt Reativo

Opção que pode ser usada em contexto de planejamento, em redes com deficiência de
reativo. O custo de investimento é considerado como uma função linear passando pela
origem.
Com a especificação desta função objetivo o programa define automaticamente
variáveis que representam capacidade instalada em indutores/capacitores. Note que se b
é o valor da susceptância shunt e V é o nível de tensão na barra, então a injeção de
potência reativa é igual a bV2. Investimentos em indutores/capacitores podem ser
especificados para todas as barras ou para um subconjunto de barras da rede.

Introdução 10/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

1.2.12 Custo de Instalação de Capacitor Série

Opção a ser usada no contexto de investimento em capacitores série. O custo de


reatância de capacitor série instalado é considerado como uma função linear passando
pela origem.
Com a especificação desta função objetivo o programa define automaticamente
variáveis que representam reatâncias de investimento em capacitores série.
Na ótica de regime permanente capacitores série podem ser considerados na resolução
de problemas de sobrecarga nos circuitos e/ou aumento da capacidade de transferência
de potência ativa na rede. Neste contexto o usuário especifica os circuitos candidatos
para a instalação de capacitores série e o FLUPOT minimiza o custo total de
investimento nestes equipamentos.

1.2.13 Máximo Carregamento

Maximiza a carga, mantendo o mesmo fator de potência, de um conjunto de barras da


rede a ser especificado pelo usuário. Quando há mais de uma barra no conjunto a
direção de crescimento de carga pode ser fixa, fornecida pelo usuário, ou o programa
pode determinar a direção ótima de crescimento. As barras cujas cargas devem ser
maximizadas podem ser especificadas individualmente ou por área.
Esta função objetivo pode ser utilizada no contexto de colapso de tensão ou em estudos
econômicos na determinação do máximo capacidade de atendimento de carga de um
sistema de potência.

1.2.14 Máxima Transferência

Maximiza a transferência de potência ativa entre áreas vizinhas ou em um conjunto de


circuitos fornecidos pelo usuário.
Função objetivo importante no caso brasileiro para estudos de FRJ, FMG, etc.

1.2.15 Pedágio

Maximiza transferência de potência ativa entre duas barras quaisquer da rede.

1.3 Relação de Controles


Neste item o usuário especifica os controles que podem ser considerados/alterados na
otimização. Várias são as opções disponíveis como descrito a seguir. Novamente, a
seleção de controles no FLUPOT deve ser cuidadosa, coerente com o tipo de estudo a
ser conduzido e escolha da função objetivo.

1.3.1 Geração de Potência Ativa

Corresponde à geração de potência ativa nas barras geradoras cujo limite máximo de
geração seja maior que o limite mínimo.

Introdução 11/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Se este controle não for ativado a geração de potência ativa nas barras PV, com exceção
da barra de referência, será fixado no valor definido nos dados originais da rede. Na
barra de referência a geração de potência ativa será automaticamente liberada (limite
máximo/mínimo de geração potência ativa iguais a  ) neste caso.

1.3.2 Tensão em Barra PV

Corresponde à tensão em usinas, compensadores síncronos ou estáticos cujo limite


máximo de geração de potência reativa é maior que o limite mínimo.
Se este controle não é ativado a tensão nas barras acima é mantida fixa durante a
otimização desde que a geração de potência reativa associada não atinja o seu limite.
Caso isto ocorra em uma determinada iteração, a tensão da barra correspondente é
liberada e sua geração de potência reativa é fixada no limite alcançado. Observe que
esta é a lógica com relação às barras PV adotada nos programas de fluxo de potência.
O programa tem também uma opção em que o usuário pode especificar uma lista de
barras PV cujas tensões podem ser alteradas na otimização ou que devem obedecer a
uma lógica de controle remoto.

1.3.3 Geração de Potência Reativa

Corresponde à geração de potência reativa nas barras PV cujo limite máximo de geração
é maior que o limite mínimo.
Se este controle não for ativado a geração de potência reativa das barras PV será fixada
no valor definido nos dados originais da rede.

1.3.4 Tap dos LTC’s

Corresponde ao controle de tap dos LTC’s cujo tap mínimo é menor que o tap máximo.
Se este controle não é ativado o tap dos LTC’s permanece fixo no valor definido nos
dados originais da rede.
O programa tem também uma opção em que o usuário pode especificar uma lista de
transformadores cujos taps podem ser alteradas na otimização ou que devem obedecer a
uma lógica de controle remoto.

1.3.5 Ângulo de Defasamento dos Defasadores

Corresponde ao controle de ângulo de defasamento dos defasadores controláveis.

1.3.6 Susceptância Shunt de Capacitor/Indutor

Associado a susceptância shunt de capacitores/indutores controláveis.


Note que se b é o valor da susceptância shunt e V é o nível de tensão, a injeção de
potência reativa na barra é igual a bV2.

Introdução 12/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

1.3.7 Reatância de Capacitor Série

Controle associado à reatância de capacitores série controláveis, expresso em termos de


percentagem.

1.3.8 Ângulo de Conversor

Controle associado ao ângulo do conversor CA-CC. Se este controle não é especificado


os ângulos dos retificadores e inversores serão considerados fixos na otimização.

1.3.9 Potência ou Corrente do Elo CC

Controle associado à potência ou corrente do elo CC.


Se este controle não for especificado a potência ou corrente (conforme o tipo de
controle do conversor) do elo CC será mantida no valor especificado proveniente dos
dados da rede elétrica. Caso seja especificado estas grandezas serão otimizadas dentro
dos limites especificados pelo usuário.

1.3.10 Tensão na Barra de Referência do Elo CC

Normalmente na execução do fluxo de potência com elo CC a tensão na barra de


referência de cada polo do elo é mantida constante. Através deste controle esta tensão é
liberada para a otimização.

1.3.11 Compensador Estático de Reativo

Corresponde ao controle dos compensadores estáticos de reativo como especificado nos


dados da rede.
Se este controle não é ativado o controle estático de reativo não será ativado.

1.4 Contingências
Um aspecto importante no FLUPOT é a especificação da lista de contingências a serem
consideradas na otimização. Os seguintes tipos de contingências são previstos:
 Barras;
 Circuitos;
 Shunt;
 Carga;
 Geração;
 Adição de circuito (reconfiguração).
A solução ótima do FLUPOT na presença de contingências depende do tipo de medidas
corretivas de pós - contingências que podem ser consideradas. Neste sentido o usuário
pode especificar no programa que controles podem ser otimizados do caso base para as
contingências. Duas situações extremas são identificadas neste aspecto: modo corretivo
e preventivo. No modo corretivo todos os controles podem ser otimizados do caso base

Introdução 13/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

para as contingências, neste caso os subproblemas de operação nas contingências são


totalmente desacoplados do caso base. No modo preventivo nenhum controle pode ser
alterado do caso base para as contingências.

1.5 Restrições
Neste item o usuário especifica as restrições de caráter físico e/ou operacionais a serem
consideradas na otimização. As restrições são do tipo limitação no excursionamento das
variáveis ou restrições funcionais como descrito a seguir.

1.5.1 Limites de Geração de Potência Ativa

Limites mínimo e máximo de geração de potência ativa podem ser especificados para
todos geradores ou para um subconjunto de geradores. Os geradores para os quais não
foram especificados limites serão considerados fixos na otimização.

1.5.2 Limites de Geração de Potência Reativa

Podem ser fornecidos diretamente nos dados da rede elétrica.

1.5.3 Limites de Tap dos LTC’s

Podem ser fornecidos diretamente nos dados da rede elétrica. Transformadores para os
quais não foram especificados limites de variação de tap serão considerados fixos na
otimização. Opcionalmente pode-se fornecer uma lista de transformadores cujos taps
podem ser alterados na otimização.

1.5.4 Limites de Ângulo de Defasamento

Limites máximo e mínimo de excursionamento do controle de ângulo de defasamento.

1.5.5 Limites de Tensão

As faixas de tensão podem ser especificadas por área e/ou individualmente por barras.

1.5.6 Limites de Injeção de Potência Ativa

O limite mínimo de injeção de potência ativa é considerado zero. O limite máximo é


definido pelo usuário.

1.5.7 Limites de Injeção de Potência Reativa

O limite mínimo de injeção de potência reativa é considerado zero. O limite máximo


tanto para o caso de injeção indutiva como o de injeção capacitiva, é definido pelo
usuário.

Introdução 14/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

1.5.8 Limites de Susceptância Shunt de Capacitor/Indutor.

O limite mínimo de susceptância do capacitor shunt é considerado nulo. O limite


máximo tanto para o caso de shunt indutivo como o de capacitivo, é definido pelo
usuário.

1.5.9 Limites de Reatância de Capacitor Série

Limites mínimo e máximo podem ser especificados para o excursionamento da


reatância de capacitor série.

1.5.10 Limites de Carregamento nos Circuitos

Limites máximo no carregamento dos circuitos podem ser especificados em termos de


Potência Aparente (MVA), Potência Ativa (MW) ou Corrente (KA) . Estes limites são
definidos diretamente nos dados da rede elétrica.

1.5.11 Limites de Fator de Potência

São especificados para as interligações. O fator de potência é definido como o co-seno


do ângulo do fasor de Potência Aparente. O limite máximo de fator de potência é
unitário e o limite mínimo pode ser especificado pelo usuário. Observe que quanto
maior o fator de potência maior é a parcela de fluxo de potência ativa em relação ao
fluxo de potência reativa.
A limitação de fator de potência é imposto em cada circuito de interligação entre as
áreas especificadas. A medição dos fluxos no circuito é feita no lado da barra não
proprietária do mesmo.
O objetivo desta restrição é limitar os fluxos de reativo nas interligações.

1.5.12 Restrições Especiais

São restrições no somatório de fluxos de potência ativa em um conjunto de circuitos


fornecido pelo usuário.

1.6 Áreas de Interesse, Monitoração e Controle


Neste item o usuário define as áreas da rede a serem consideradas na otimização. Se
nenhuma área é especificada o default do programa é considerar a otimização em toda
rede elétrica. A convenção adotada no FLUPOT para as variáveis não pertencentes às
áreas de interesse é:
 Tensão em barra PV - fixada no valor fornecido na rede elétrica;
 Tensão em barra PQ - liberada (limite máximo/mínimo iguais a 150% / 50%)
 Geração Reativa em barra PV - liberada (limite máximo/mínimo iguais a  )
 Restante dos controles - fixados.
As restrições de limites de carregamento e de fator potência também não são
consideradas fora das áreas de interesse.

Introdução 15/252
Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Um refinamento do conceito acima são as regiões de monitoração e controle. A região


de monitoração é constituída pelas áreas onde serão observadas as faixas de tensão nas
barras, limites de carregamento nos circuitos e restrições de fator de potência. A região
de controle é constituída pelo conjunto de áreas onde os controles poderão ser
otimizados. Nesta região são observados os limites de operação dos controles como
faixas de atuação dos taps, faixas de tensão e limites de reativo das barras PV, etc.. Fora
da região de controle a tensão nas PV são fixadas no valor proveniente dos dados da
rede elétrica e os limites de geração de reativo nestas barras não são observados. É
assumido que a região de monitoração é um subconjunto da região de controle. Quando
a região de monitoração coincide com a região de controle ambas podem ser
especificadas como áreas de interesse. Se os dados relativos a região de monitoração
não forem especificados é assumida que toda a rede será monitorada e se os dados
relativos a região de controle não forem especificados é assumido que todos os
controles da rede serão otimizados.

1.7 Capacidade do Programa

1.7.1 Versão Completa

O programa FLUPOT foi desenvolvido para processar sistemas elétricos de potência


com as seguintes dimensões máximas:

Tabela 1 – Dimensões do Programa FLUPOT – Versão Completa

Parâmetro Capacidade do Programa


Número de Barras 12000
Número de Circuitos 20000
Número de Transformadores 16000
Número de Transformadores LTC 9600
Número de Geradores 5000
Número de Contingências 100

1.7.2 Versão Acadêmica

O programa FLUPOT - Versão Acadêmica - foi desenvolvido para processar sistemas


elétricos de potência com as seguintes dimensões:

Tabela 2 – Dimensões do Programa FLUPOT – Versão Acadêmica

Parâmetro Capacidade do Programa


Número de Barras 30
Número de Circuitos 60
Número de Transformadores 18
Número de Transformadores LTC 10
Número de Geradores 11
Número de Contingências 50

Introdução 16/252
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2. EXECUÇÃO DO PROGRAMA

2.1 Arquivos Utilizados

2.1.1 Arquivo REDE

Arquivo ASCII com os dados de entrada da rede elétrica. A descrição de sua


organização encontra-se na Seção 4 deste manual.

2.1.2 Arquivo FPODAT

Arquivo ASCII com os dados de controle de execução do FLUPOT. A descrição de sua


organização encontra-se na Seção 4 deste manual.

2.1.3 Arquivo SAVCAS

Arquivo histórico (acesso direto) de casos armazenados de fluxo de potência gerado


pelo programa de análise de redes do CEPEL – ANAREDE. O FLUPOT permite a
utilização de dois arquivos históricos, um para leitura dos dados da rede e outro para
gravação das diferentes configurações da rede otimizada.

2.1.4 Arquivo COMPLETO

Arquivo ASCII gerado pelo programa contendo informações detalhadas relativas à


otimização dos vários subproblemas de operação.

2.1.5 Arquivo RELAT

Arquivo ASCII contendo um resumo do processo iterativo de solução e os relatórios de


saída de fluxo de potência.

2.1.6 Arquivo SUMÁRIO

Arquivo ASCII contendo o resultado final da otimização

2.1.7 Arquivo CART

Arquivo ASCII gerado pelo programa contendo os dados da rede elétrica otimizada em
formato ANAREDE.

2.1.8 Arquivo VARCON

Arquivo ASCII gerado pelo programa contendo os dados de variação de controles no


formato do programa ANAREDE.

Execução do Programa 17/252


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2.1.9 Arquivo FPO.STP

Arquivo que pode ser utilizado para se fazer a associação entre as Unidades Lógicas e
os Arquivos REDE, FPODAT, SAVCAS, COMPLETO, RELAT, SUMÁRIO, CART e
VARCON.

 Observação
No arquivo FPO.STP, pode-se optar pela não declaração do nome dos arquivos de saída
COMPLETO, RELAT, SUMÁRIO, CART e VARCON. Se assim for, o programa
associará a cada um destes arquivos não declarados seu nome default: completo.out,
relatorio.out, sumario.out, cart.dat e altera.dat, respectivamente. Neste caso, o
programa também gerará uma mensagem de aviso. No entanto, a estrutura do arquivo
FPO.STP deve ser mantida, com as respectivas linhas dos arquivos não declarados
sendo deixadas em branco.
Sendo os arquivos de saída declarados ou não em FPO.STP, eles não precisam ser
previamente criados, pois o programa o fará quando da sua execução.
O arquivo SAVCAS para gravação das configurações da rede otimizada deve ser
declarado em FPO.STP somente se os códigos de execução pertinentes a esta gravação
forem declarados no arquivo FPODAT. Este arquivo deve ser previamente criado por
meio do programa ANAREDE.

2.2 Controle de Execução


Após sua chamada o programa apresentará no monitor/terminal uma caixa de diálogo
por meio da qual será possível selecionar o arquivo FPO.STP, que procederá com a
associação de Unidades Lógicas - Arquivos como ilustrado na Figura 1. O
gerenciamento desta tela é auto-explicativa. Digite <ENTER> para confirmar a
associação e iniciar execução do programa.
Para alterar a associação Unidade Lógica – Arquivos, digite o número da Unidade
Lógica correspondente e a tecla <ENTER>. O programa então solicitará o nome do
arquivo. Digite o nome do arquivo e <ENTER>. Após esta seqüência de operações o
programa apresentará a nova associação Unidade Lógica - Arquivos e assim por diante.
A tela aceita também os seguintes comandos:
DIR – exibe lista de arquivos do diretório corrente;
DOS - abre tela para aceitar comandos associados ao DOS;
EXIT/FIM – para finalizar execução do programa.

Execução do Programa 18/252


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Figura 1 - Associação: Unidades Lógicas – Arquivos

Execução do Programa 19/252


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3. ASPECTOS DA METODOLOGIA

3.1 Processo de Decomposição


Para considerar as várias configurações da rede (caso base e contingências) é usado no
FLUPOT um esquema hierárquico em dois níveis onde o problema original é
decomposto em:
 subproblema de operação de caso base: onde é otimizada a função objetivo e
considerado as restrições operativas do caso base;
 subproblema de operação para contingências: onde a partir do ponto de operação
fornecido pelo caso base se busca viabilizar a operação nas contingências.
O esquema de solução adotado para a resolução do problema de fluxo de potência ótimo
com restrição de segurança é ilustrado pela Figura 2. Nesta figura, pode-se observar o
fluxo de informações existente entre o subproblema de operação de caso base e os
subproblemas de operação de contingência: o subproblema de operação de caso base
envia às configurações de contingência uma proposta de ponto de operação e recebe
informações a respeito da operação das contingências (estas informações indicam o grau
de inviabilidade da operação de cada contingência). O processo iterativo termina
quando o ponto de operação do subproblema de operação de caso base permite a
operação viável de todos os subproblemas de contingências.
Uma das principais vantagens desta abordagem (implementada através da
decomposição de Benders [1-4]) é viabilizar a obtenção de uma solução global, isto é,
de um ponto de operação que otimiza a função objetivo e implica na viabilidade de
todos os subproblemas de operação (em estado normal e contingências).
Os subproblemas de operação nas contingências correspondem a problemas de Fluxo de
Potência Ótimo (FPO) convencionais e podem representar diversas configurações da
rede (situações de contingências). Já o subproblema de operação de caso base é
formulado como um FPO acrescido de restrições relativas à operação das contingências
(corte de Benders).
Os subproblemas do caso e contingências são resolvidos através da metodologia de
pontos interiores.

Aspectos da Metodologia 20/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Subproblema Integrado
de Investimento e Operação
de Caso Base

Decisão Resultado da
Subproblema Operação
acerca dos Operação para
para a Contingência #1
Equipamentos Contingências

.
.
.

Subproblema Operação
para a Contingência #n

Figura 2 - Estrutura Hierárquica da Metodologia

3.2 Pontos Interiores


A metodologia de pontos interiores utilizada no FLUPOT corresponde ao algoritmo
primal-dual (vide [5-10]).
Matematicamente o problema de fluxo de potência ótimo pode ser formulado como:
min f z 
s. a .
h z   0 (1)
lzu
Onde:

z é um vetor que corresponde às variáveis de controle e estado no fluxo de potência, e


variáveis de folga associadas a restrições de desigualdade no problema original;
f(z) é a função objetivo;
h(z) corresponde às equações de balanço de potência nas barras e restrições funcionais
(carregamento de circuitos, fator de potência, etc.)
l e u são vetores que expressam limites físicos e de operação dos equipamentos.
O problema (1) pode ser reescrito como:

Aspectos da Metodologia 21/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

min f z 
s. a .
h z  0
z  s1  l, s1  0 (2)
z  s2  u, s 2  0

onde s1, s2 são variáveis auxiliares.


O passo seguinte é eliminar as restrições de desigualdade através da introdução de
funções de barreira logarítmica:
 
f z   log s1 j   log s 2 j 
 
n n
min  
 
s. a .
j1 j1

h z   0 (3)
z  s1 l
z  s2 u
onde  é o parâmetro de barreira,  > 0.
A idéia básica do algoritmo é resolver aproximadamente o problema (3) para cada  e
fazer  tender para zero. No limite, obtém-se a solução do problema (1).
As condições de otimalidade de primeira ordem associadas ao problema (3) são:
f z   Jz    1   2  0
t

h z   0
z  s1  l  0
(4)
z  s2  u  0
e  S11  0
e  S2  2  0
Onde:

f(z) é o gradiente de f(z);


J(z) é o jacobiano de h(z);
 corresponde aos multiplicadores de Lagrange (ou variáveis duais) associados às
restrições de igualdade do problema (3);
1, 2 correspondem aos multiplicadores de Lagrange (ou variáveis duais) das restrições
de desigualdade do problema (3);
e é um vetor unitário, e = (1,..., 1)t;
S1, S2 são matrizes diagonais cujos elementos das diagonais são s1j, s2j,
respectivamente.

Inicialmente o valor das variáveis primais e duais são definidos de tal forma que:

Aspectos da Metodologia 22/252


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s1  0, s 2  0
1  0,  2  0
(5)
z  s1  l
z  s2  u

Através da aplicação de uma iteração do método de Newton-Raphson ao sistema (4),


são calculados os incrementos para variáveis primais (z, s1, s2) e duais
(, 1, 2). Para isto resolve-se primeiro o sistema:

W( z,  )  J t ( z)  z  t 
      (6)
J ( z)    h( z) 

Onde:
n
Wz,     2f z     i 2 h i z   S1 1  S2  2
1 1
(7)
i 1

t  f z   Jz    1  2  S1 v1  S2 v2
t 1 1
(8)

Onde:
2f(z), 2hi(z) são matrizes Hessianas de f(z) e hi(z), i =1, ...n;
1, 2 são matrizes diagonais cujos elementos da diagonal são 1j, 2j
respectivamente:
v1  e - S11 ;
v 2  e  S2 2 .
O restante das variáveis são calculadas de acordo com as fórmulas:
s1  z (9)
s 2  z (10)
S11  v1  1s1 (11)
S2 2  v2   2 s 2 (12)
Em seguida calculam-se os passos nos espaços primal e dual:
 s1 j s2 j 
 p  min  min , min . 
,10 (13)
s1 j   s1 j s2 j   s2 j 
 
 1 j  2 j 
 d  min  min , min . 
,10 (14)
1 j   1 j  2 j    2 j 
 

Aspectos da Metodologia 23/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

onde  é uma tolerância para cálculo da razão, cujo valor default é 1.0x10-6.
Uma nova aproximação para a solução ótima é então:
z  z   p z (15)

s1  s1   p s1 (16)

s 2  s 2   p s 2 (17)

     d  (18)

1  1   d 1 (19)

2  2   d 2 (20)
onde o valor default de  é de 0.9995.
Um ponto crítico no algoritmo primal-dual é o controle do parâmetro de barreira . No
programa FLUPOT o valor inicial default de  é igual a 5.0. Este valor é usado para
atribuir valores iniciais para as variáveis duais 1 e 2, e nas iterações intermediárias a
seguinte formula é usada:
  gap  (21)

Onde:
s1t  1  s2t  2
gap  (22)
2n
 é o valor divisor do gap cujo valor default é igual a 10.0.
Além disso, existe uma série de salvaguardas no programa para evitar problemas
numéricos. Por exemplo,  é sempre mantido maior ou igual a um valor mínimo - min
cujo valor default é de 5.0x10-4, e as variáveis primais são sempre mantidas a uma
distância de pelo menos  da barreira. O valor de  é alterado dinamicamente com .
Seu valor inicial default é igual a 1.0x10-2 e o valor final 1.0x10-5. Além disso se o
valor do gap (equação (22)) se torna maior que um valor máximo cujo default é
1.0x104, o processo iterativo é interrompido, indicando que o problema é
provavelmente inviável ou mal condicionado.
O algoritmo é considerado convergido quando as seguintes condições são satisfeitas:
 Máximo erro nas equações de balanço de potência ativa/reativa é menor que uma
tolerância cujo valor default é 1.0 MW/1.0 Mvar;
 Parâmetro de barreira é igual ao seu valor mínimo - min.
 Valor do gap é menor que uma dada tolerância cujo default é 5.5x10-4.
O critério de término acima se mostrou mais que adequado nos extensivos testes
computacionais conduzidos com o programa e as constantes/tolerâncias mencionadas
acima podem ser alteradas via código DCTE no arquivo FPODAT.

Aspectos da Metodologia 24/252


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4. DESCRIÇÃO DOS ARQUIVOS DE DADOS DE ENTRADA

4.1 Arquivo REDE


Arquivo obrigatório caso o usuário opte por carregar a rede via dados ASCII.
Os dados da rede elétrica são organizados no arquivo REDE de acordo com o formato de
entrada de dados do programa de análise de redes do CEPEL - ANAREDE. Os
mnemônicos dos comandos e suas opções podem ser digitados tanto em letras
maiúsculas quanto em minúsculas. Neste formato os dados de barras, circuitos, áreas,
etc. são agrupados por seções e cada seção é identificada por um código. A Tabela 3
mostra resumidamente a associação de cada código com o conjunto de dados
correspondente. Os conjuntos de dados correspondentes aos códigos TITU, DBAR e
DLIN devem ser preenchidos primeiro e nesta ordem no arquivo. Para o restante dos
dados a ordem é irrelevante. A palavra chave IMPR nas colunas 6-10 após cada código
indica para o programa que a seção de dados correspondente deve se reproduzida no
arquivo COMPLETO.
Vide Figura 3 para um exemplo ilustrativo do arquivo REDE.
Tabela 3 - Código de Dados - Arquivo REDE

Código de Execução Descrição


TITU Título do caso
DBAR Dados de barra CA
DLIN Dados de circuito CA
DARE Dados de área
DCAR Dados de curva de variação de carga
DCBA Dados de barra CC
DCCV Dados de controle de conversor CA-CC
DCER Dados de compensação estática de reativo
DCLI Dados de linha CC
DCNV Dados de conversor CA-CC
DCSC Dados de reatância série.
DELO Dados de elo CC
DGBT Dados de grupos de base de tensão
DINJ Dados do modelo equivalente
DBRE Dados de áreas a serem suprimidas dos relatórios do arquivo SAÍDA
DSHL Dados de dispositivos shunt de circuito CA
DGLT Dados de limites de tensão
FIM Fim do Arquivo REDE

Obs. A partir da versão 7.4.0 do programa FLUPOT os dados de fatores de participação de


potência reativa do código DGER são lidos apenas através do histórico do ANAREDE e também

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 25/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

serão alterados no próprio programa ANAREDE. A sua utilização pelo programa FLUPOT deve
acontecer quando são implementados controles remotos por mais de uma barra do tipo PV na
seção DVGE. O código DGER usado para especificar os limites de geração ativa no programa
ANAREDE não é considerado no arquivo REDE do FLUPOT. Como veremos adiante, os limites
e custos de geração ativa serão especificados no arquivo FPODAT na seção identificada pelo
código DGEP. A razão para tal é que no ANAREDE se um gerador não estiver presente na seção
DGER, seus limites mínimo e máximo de geração de potência ativa são considerados
automaticamente iguais a zero e mais infinito, respectivamente. Experiências na utilização do
FLUPOT mostraram que é muito mais conveniente considerar a potência ativa dos geradores
não presentes na seção DGEP como fixa no valor especificado no arquivo REDE.

TITU
************************ 14 BUSSES TEST SYSTEM ************************
DBAR IMPR
(Num)OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)(Ar
1 2 BARRA01--138 1060 0.197.96.555 -30. 20. 10
2 1 BARRA02--138 1045-2.328.3111.98 -40. 50. 21.7 12.7 10
3 1 BARRA03--138 1010-9.8 0.26.16 0. 40. 94.2 19. 10
4 0 BARRA04--138 1014-7.1 47.8 -3.9 10
5 0 BARRA05--138 1010-5.3 -100. -35. 10
6 1 BARRA06---66 1062-17.19.28 -6. -6. 24. 130. -26. 20
7 0 BARRA07-FICT 1026-10. 30
8 1 BARRA08---33 972-10. 0. -20. -20. 20. 9 30
9 0 BARRA09---66 1025-12. 29.5 16.6 19. 30
10 0 BARRA10---66 1041-13. 9. 5.8 30
11 0 BARRA11---66 1051-15. 3.5 1.8 30
12 1 BARRA12---66 1040-16. 0.-11.3 -15. 25. 6.1 1.6 20
13 0 BARRA13---66 1054-16. 13.5 5.8 20
14 1 BARRA14---66 1068-11.47.69 10. 10. 30. 14.9 5. 30
99999
DLIN
(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)
1 2 1 1.94 5.92 5.28 100 100
1 2 2 1.94 5.92 5.28 100 100
1 5 1 5.4 22.3 4.92 100 100
2 3 1 4.7 19.8 4.38 100 100
2 4 1 5.81 17.63 3.75 100 100
2 5 1 5.69 17.39 3.4 100 100
3 4 1 6.7 17.1 3.46 100 100
4 5 1 1.34 4.21 1.28 100 100
4 7 1 20.91 .978 100 100
4 9 1 55.62 .969 100 100
5 6 1 25.2 .9 .9 1.1 5 100 100
6 11 1 9.5 19.89 50 50
6 12 1 12.29 25.58 50 50
6 13 1 6.61 13.03 50 50
7 8 1 17.62 1. 30 30
7 9 1 11. 1. 100 100
9 10 1 3.18 8.45 50 50
9 14 1 12.71 27.04 50 50
10 11 1 8.2 19.21 50 50
12 13 1 22.09 19.99 50 50
13 14 1 17.09 34.8 50 50
99999
DARE
(Ar (Xchg) ( Identificacao da area ) (Xmin) (Xmax)
10 * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
20 * AREA 2 / NIVEL DE TENSAO 66 KV *
30 * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
99999
FIM

Figura 3 - Exemplo de Arquivo REDE

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 26/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.1 Código TITU

 Função
Leitura do título do caso em estudo.

 Conjunto de Dados
1. Registro com o código TITU.
2. Registro com o título do caso em estudo.

 Formato do Título do Caso

Campo Colunas Descrição


Título 01-80 Entre neste campo com uma identificação alfanumérica para o
caso em estudo. Esta identificação será impressa pelo programa
em todas as páginas dos relatórios de saída. Se este Código não
for utilizado, o caso em estudo não terá identificação.

 Observação
O título existente no arquivo de rede será sobreposto pelo título do arquivo FPODAT.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 27/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.2 Código DCMT

 Função
Leitura dos dados de comentário do caso em estudo.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCMT.
2. Cartões contendo o comentário do caso.

 Formato dos Dados do Comentário

Campo Colunas Descrição Default


Comentários 1-80 Comentários em formato ASCII ou texto. O
número máximo é de 19 linhas de 80 colunas.
Não devem ser utilizados caracteres especiais
(ex.: ç , ^, ~, ’).

 Observações:
O comentário existente no arquivo de rede será sobreposto pelo comentário do arquivo
FPODAT.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 28/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.3 Código DBAR

 Função
Leitura dos dados de barra CA.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DBAR.
2. Cartões com os dados de barra CA.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Barra CA

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-05 Entre neste campo com o número de
identificação da barra CA.
Tipo 08-08 Definição do tipo de barra CA: 0
0 - Barra de carga (PQ - Injeção de potência
ativa e reativa fixas).
1 - Barra de tensão regulada (PV – Injeção de
potência ativa e Magnitude de tensão fixas).
Para este tipo de barra os campos LIMITE
MÍNIMO DE GERAÇÃO REATIVA e
LIMITE MÁXIMO DE GERAÇÃO
REATIVA devem ser preenchidos.
2 - Barra de referência (Vθ - Magnitude de
tensão e Ângulo de fase fixos). Para este tipo
de barra os campos LIMITE MÍNIMO DE
GERAÇÃO REATIVA e LIMITE MÁXIMO
DE GERAÇÃO REATIVA devem ser
preenchidos.
Grupo 09-10 Identificador de Grupo Base de Tensão ao qual 0
Base de pertence a barra CA, composto por até dois
Tensão caracteres do tipo dígito (0 a 9) e/ou caracter
(A a Z), conforme definido no Código de
Execução DGBT. Os valores associados aos
Grupos Base de Tensão são definidos no
Código de Execução DGBT. Os grupos que
não forem definidos terão valor igual a 1 kV.
Nome 11-22 Identificação alfanumérica da barra.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 29/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Grupo 23-24 Identificador de Grupo Limite de Tensão ao 0
Limite de qual pertence a barra CA, composto por até
Tensão dois caracteres do tipo dígito (0 a 9) e/ou
caracter (A a Z), conforme definido no Código
de Execução DGLT. Os valores associados aos
Grupos Limite de Tensão são definidos no
Código de Execução DGLT. Se deixado em
branco, a barra é considerada como pertencente
ao grupo 0 (zero) de limite de tensão. Os
grupos que não forem definidos terão valores
limites de tensão, mínimo e máximo, iguais a
0.8 e 1.2 p.u., respectivamente.
Tensão 25-28 Valor inicial da magnitude da tensão da barra, 1.0
em p.u.. Para barra de tensão controlada,
remotamente ou não, por geração de potência
reativa ou por variação de tap de
transformador, este campo deve ser preenchido
com o valor da magnitude da tensão a ser
mantido constante. Ponto decimal implícito
entre as colunas 25 e 26.
Ângulo 29-32 Ângulo de fase inicial da tensão da barra, em 0.0
graus. Para as barras de referência este campo
deve ser preenchido com o valor do ângulo a
ser mantido constante.
Geração 33-37 Geração de potência ativa na barra, em MW. 0.0
Ativa
Geração 38-42 Geração de potência reativa na barra, em Mvar. 0.0
Reativa Para barra de carga este valor é fixo. Para
barras de tensão regulada e de referência, este
campo pode ser deixado em branco.
Geração 43-47 Valor do limite mínimo de geração de potência
Reativa reativa na barra, em Mvar.
Mínima
Geração 48-52 Valor do limite máximo de geração de potência
Reativa reativa na barra, em Mvar.
Máxima
Barra 53-58 Para barras de tensão regulada e de referência, A
Controlada com limites de potência reativa especificados e própria
que serão designadas no arquivo FPODAT para barra
atuarem localmente, este campo destina-se ao
número da barra cuja magnitude da tensão será
controlada. O valor da tensão a ser mantido é
obtido no campo TENSÃO do registro relativo
à barra.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 30/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Carga 59-63 Valor da carga ativa da barra, em MW. No caso 0.0
Ativa da carga variar com a magnitude da tensão da
barra, entre neste campo com o valor da carga
para a tensão especificada no campo TENSÃO
NOMINAL CARGA FUNCIONAL.
Carga 64-68 Valor da carga reativa da barra, em Mvar. No 0.0
Reativa caso da carga variar com a magnitude da
tensão da barra, entre neste campo com o valor
da carga para a tensão especificada no campo
TENSÃO NOMINAL CARGA FUNCIONAL.
Capacitor 69-73 Valor total da potência reativa injetada na 0.0
Reator barra, por bancos de capacitores/reatores, em
Mvar. O valor a ser preenchido neste campo
refere-se à potência reativa injetada na tensão
nominal (1.0 p.u.). Este valor deve ser positivo
para capacitores e negativo para reatores.
Área 74-76 Número da área à qual pertence a barra.
Tensão 77-78 Valor da tensão nominal Vdef, em p.u., para o Tensão
Nominal qual foi medido o valor das parcelas ativa e
Carga reativa da carga definidos nos campos CARGA
Funcional ATIVA e CARGA REATIVA, para o modelo
de Carga Funcional descrita no Código de
Execução DCAR. Se deixado em branco, Vdefl
será definido como o valor da Tensão da Barra
especificado anteriormente.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 31/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.4 Código DLIN

 Função
Leitura de dados de circuito CA (linhas e transformadores).

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DLIN.
2. Cartões com os dados de circuito CA.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Circuito CA

Campo Colunas Descrição Default


Barra “De” 01-05 Entre neste campo com o número da barra
de uma das extremidades do circuito como
definido no campo NÚMERO DA BARRA
do Código DBAR. No caso de
transformador este campo deve ser
preenchido com o número da barra da
extremidade na qual está localizado o
equipamento de mudança de tap.
Estado 06-06 Abertura do Circuito do lado “De”: L
Operativo L – Ligado / D – Desligado.
Lado “De”
Estado 06-06 Abertura do Circuito do lado “Para”: L
Operativo L – Ligado / D – Desligado.
Lado “Para”
Barra “Para” 11-15 Entre neste campo com o número da barra
da outra extremidade do circuito como
definido no campo NÚMERO DA BARRA
do Código DBAR.
Circuito1 16-17 Número de identificação do circuito para
circuitos em paralelo.
Estado 18-18 L se o circuito estiver em operação (ligado). L
D se o circuito estiver fora de operação
(desligado).

1
Caso deixado em branco, o valor atribuído para o número do circuito em paralelo consistirá no primeiro
número disponível. Se nenhum circuito em paralelo for numerado, o programa atribui o número 1 para o
primeiro circuito, 2 para o segundo circuito e assim por diante.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 32/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Proprietário2 19-19  F se o circuito pertence a área da barra F
definida no campo Barra “De”.
 T se o circuito pertence a área da barra
definida no campo Barra “Para”.
Resistência 21-26 Valor da resistência do circuito, expresso 0.0
em %. No caso de transformadores este
valor corresponde ao valor da resistência
para o tap nominal. Ponto decimal implícito
entre as colunas 24 e 25.
Reatância 27-32 Valor da reatância do circuito, expresso em
%. No caso de transformadores este valor
corresponde ao valor da reatância para o tap
nominal. Ponto decimal implícito entre as
colunas 30 e 31.
Susceptância 33-38 Valor total da susceptância shunt do 0.0
circuito, expresso em Mvar. Ponto decimal
implícito entre as colunas 35 e 36.
Tap 39-43 Valor do tap referido à barra definida no
campo DA BARRA, em p.u., para os
transformadores de tap fixo ou, uma
estimativa deste valor para os
transformadores com variação automática
de tap (LTC) 3. Ponto decimal implícito
entre as colunas 40 e 41.
Tap Mínimo 44-48 No caso de transformadores com variação
automática de tap, este campo deve ser
preenchido com o valor mínimo que o tap
pode assumir, em p.u.. Ponto decimal
implícito entre as colunas 45 e 46.
Tap Máximo 49-53 No caso de transformadores com variação
automática de tap, este campo deve ser
preenchido com o valor máximo que o tap
pode assumir, em p.u.. Ponto decimal
implícito entre as colunas 50 e 51.

2
As perdas de potência ativa nestes circuitos são contabilizadas para a área a qual pertence o circuito
(definido pelo campo proprietário) e, para efeito de intercâmbio, os fluxos são calculados na extremidade
conectada à barra da área não proprietária do circuito.
3 Os transformadores tipo LTC são identificados pelo preenchimento dos campos TAP MÍNIMO e TAP
MÁXIMO. Nesse caso, se o valor inicial do tap não for especificado, o valor 1.0 p.u. é considerado. Se o
valor inicial do tap estiver fora dos limites especificados, este valor é considerado igual ao valor do limite
violado mais próximo.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 33/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Defasagem 54-58 No caso de transformadores defasadores, 0.0o
entre neste campo com o valor do ângulo de
defasamento, em graus. O defasamento
angular especificado é aplicado em relação
ao ângulo da barra definido no campo DA
BARRA. Ponto decimal implícito entre as
colunas 56 e 57.
Barra 59-64 No caso de circuitos tipo transformador DA Barra4
Controlada com variação automática de tap e que serão
designados no arquivo FPODAT para
atuarem localmente, este campo é destinado
ao número da barra cuja magnitude da
tensão deve ser controlada.
Capacidade 65-68 Capacidade de carregamento do circuito em 
Normal condições normais. De acordo com a
especificação da restrição de carregamento
nos circuitos este campo é entendido como
carregamento máximo em MVA ou MW.
Capacidade 69-72 Capacidade de carregamento do circuito em Capacidade
de condições de emergência. De acordo com a Normal
Emergência especificação da restrição de carregamento
nos circuitos este campo é entendido como
carregamento máximo em MVA ou MW.
Capacidade 75-78 Capacidade de carregamento do Capacidade
de equipamento com menor capacidade Normal
Equipamento conectado ao circuito.

4
Se a barra controlada não for uma das barras definidas nos campos DA BARRA ou PARA BARRA,
deve ser associado um sinal ao número desta barra que determine a direção do movimento do tap no
sentido de aumentar a magnitude da tensão da barra controlada. Em geral, barras situadas no lado do tap
(DA BARRA), recebem um sinal positivo e, barras situadas no lado contrário do tap (PARA BARRA),
recebem um sinal negativo.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 34/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.5 Código DARE

 Função
Leitura de dados de intercâmbio de potência ativa entre áreas.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DARE.
2. Cartões com os dados de área.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Observações
Os dados desta seção são considerados no caso da função objetivo DESVIO DE
INTERCÂMBIO (DTIE).
Somente as áreas presentes nesta seção e pertencentes à região de interesse serão
consideradas na função objetivo.
As áreas em que o Intercâmbio Máximo for igual ao de Intercâmbio Mínimo serão
excluídas da função objetivo.

 Formato dos Dados de Área

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-03 Número da área, entre 1 e 999, como definido
no campo ÁREA do código DBAR.
Intercâmbio 08-13 Valor líquido do intercâmbio da área, em MW
Líquido (valor positivo para exportação e negativo
para importação) 5.
Nome 19-54 Identificação alfanumérica da área. Se o
campo não for preenchido, ou se o cartão
referente à área não for fornecido, a área não
terá identificação.
Intercâmbio 56-61 Valor líquido de intercâmbio mínimo da área,
Mínimo em MW (valor positivo para exportação e
negativo para importação). Se o campo for
deixado em branco ou se o cartão referente a
área não for fornecido, o intercâmbio líquido
mínimo será considerado igual a zero.

5
O valor de intercâmbio líquido fornecido neste campo é usado como o intercâmbio programado na
opção de função objetivo DESVIO DE INTERCÂMBIO (DTIE).

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 35/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Intercâmbio 63-68 Valor líquido de intercâmbio máximo desta
Máximo área, em MW (valor positivo para exportação
e negativo para importação). Se o campo for
deixado em branco ou se o cartão referente a
área não for fornecido, o intercâmbio líquido
máximo será considerado igual a zero.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 36/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.6 Código DCAI

 Função
Leitura dos parâmetros de carga individualizada.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCAI.
2. Cartões com os parâmetros da curva de variação de carga.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Observações
Para cada grupo de carga individualizada, há leitura dos parâmetros A, B, C e D que
estabelecem a curva de variação desta carga em relação à magnitude de tensão na
respectiva barra. As cargas são representadas no FLUPOT, semelhantemente ao
ANAREDE, pela seguinte expressão matemática:
 V V2  P
Carga Ativa  100  A  B  A   B 2 
 100
 Vdef Vdef 

 V V2  Q
Carga Reativa  100  C  D  C   D 2 
 100
 Vdef Vdef 
Onde:
A, B, C, D, são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por
corrente e impedância constantes respectivamente, para a tensão nominal (V =
Vdef) definida no conjunto de dados associados ao código DBAR.
P e Q são as cargas ativa e reativa para a tensão nominal (V = Vdef) definida no
conjunto de dados associados ao código DBAR.
A tensão nominal Vdef, especificada nos dados de barra, é a tensão abaixo da qual
as parcelas de potência constante passam a ser modeladas como impedância
constante. Vide o código DBAR, seção 4.1.3.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 37/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Formato dos Dados da Carga Individualizada

Campo Colunas Descrição Default


Barra 01-05 Número de identificação da barra, como
definido no campo BARRA do Código de
Execução DBAR, a qual esta conectado o
grupo de cargas individualizadas
Operação 07-07 A ou 0 - adição de dados de grupo de cargas A
individualizadas
E ou 1 – eliminação de dados de grupo de
cargas individualizadas.
M ou 2 - modificação de dados de grupo de
cargas individualizadas.
Grupo 10-11 Número de identificação do grupo de cargas
individualizadas. Em uma barra podem estar
conectadas um ou mais grupos de cargas
individualizadas e um grupo pode ser
constituído por uma ou mais cargas
individualizadas
Estado 13-13 L se o grupo de carga estiver em operação L
(ligado).
D se o grupo de carga estiver fora de
operação (desligado).
Unidades 15-17 Número total de unidades iguais que 1
compõem o grupo de cargas individualizadas.
Este dado serve como memória do numero
total de unidades ou estágios existentes no
grupo
Unidades em 19-21 Número de unidades ou estágios iguais que Unidades
Operação compõe o grupo de cargas individualizadas
que estão efetivamente em operação
Carga Ativa 23-27 Valor da Carga Ativa do grupo de cargas 0.0
individualizadas, em MW. No caso da carga
variar com a magnitude da tensão da barra,
entre neste campo o valor da carga para a
tensão especificada no campo Tensão Para
Definição de Carga.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 38/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Carga 29-33 Valor da Carga Reativa do grupo de cargas 0.0
Reativa individualizadas, em Mvar. No caso da carga
variar com a magnitude da tensão da barra,
entre neste campo o valor da carga para a
tensão especificada no campo Tensão Para
Definição de Carga.
Parâmetro A 35-37 Parcela de carga ativa individualizada que
varia linearmente com a magnitude da tensão
, em %.
Parâmetro B 39-41 Parcela de carga ativa individualizada que
varia com o quadrado da magnitude da tensão
, em %.
Parâmetro C 43-45 Parcela de carga reativa individualizada que
varia linearmente com a magnitude da tensão
, em %.
Parâmetro D 47-49 Parcela de carga reativa individualizada que
varia com o quadrado da magnitude da tensão
, em %.
Tensão 51-55 Valor de tensão abaixo da qual as parcelas de Vfld
potência constante e corrente constante das
cargas funcionais individualizadas passam a
ser modeladas como impedância constante.
Nesta versão do FLUPOT, este dado não é
utilizado.
Tensão Para 57-60 Entre neste campo com o valor em p.u. da 1.0
Definição de tensão para a qual foi medido o valor das
Carga parcelas ativa e reativa da carga
individualizadas definidos nos campos Carga
Ativa e Carga Reativa, respectivamente.
Ponto Decimal implícito entre colunas 57 e 58

Este conjunto de dados ao serem lidos pelo programa Flupot na versão DOS são
transformados numa carga equivalente e portanto ficam “perdidos”. A partir da versão
7.4.3 do Flupot na sua versão DLL na interface do Anarede v 9.8.2 este conjunto de
dados fica preservado, isto é, se existe alguma carga individualizada ligada a uma Barra
da rede dependendo da função objetivo utilizada a carga individualizada é preservada.
Caso a função utilizada seja a Função Objetivo de Mínimo Corte de Carga (LSHD) a
carga poderá ser alterada levando em conta o corte feito que será repartido em função da
fator de carga. Em qualquer outra função utilizada a carga ficará inalterada.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 39/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.7 Código DCAR

 Função
Leitura dos parâmetros A, B, C e D que estabelecem a curva de variação de carga
em relação a magnitude de tensão nas barras.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCAR.
2. Cartões com os parâmetros da curva de variação de carga.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Observações
A curva de variação de carga com relação a magnitude da tensão são representadas
no FLUPOT, semelhantemente ao ANAREDE, pela seguinte expressão matemática:
 V V2  P
Carga Ativa  100  A  B  A   B 2 
 100
 Vdef Vdef 

 V V2  Q
Carga Reativa  100  C  D  C   D 2 
 100
 Vdef Vdef 
Onde:

A, B, C, D, são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por


corrente e impedância constantes respectivamente, para a tensão nominal (V = Vdef)
definida no conjunto de dados associados ao código DBAR.

P e Q são as cargas ativa e reativa para a tensão nominal (V = Vdef) definida no


conjunto de dados associados ao código DBAR.

A tensão nominal Vdef, especificada nos dados de barra, é a tensão abaixo da qual as
parcelas de potência constante passam a ser modeladas como impedância constante.
Vide o código DBAR, seção 4.1.3.

Neste conjunto de dados são lidos os parâmetros A, B, C e D.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 40/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Formato dos Dados de Parâmetros da Curva de Carga

Campo Colunas Descrição Default


Tipo do 01-04 BARR - especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA - especifica que o elemento é uma
área.
Identificação 06-10 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos NÚMERO DE BARRA ou
NÚMERO DA ÁREA do código DBAR.
Condição 1 12-12 A - especifica uma condição de intervalo.
E - especifica uma condição de união.
Tipo do 14-17 BARR especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA especifica que o elemento é uma área.
Identificação 19-23 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos NÚMERO DE BARRA ou
NÚMERO DA ÁREA do código DBAR
Condição 25-25 X - indica a diferença entre os conjuntos
Principal6 definidos pelas condições 1 e 2.
E - indica união entre os conjuntos definidos
pelas condições 1 e 2.
S - indica interseção entre os conjuntos
definidos pelas condições 1 e 2.
Tipo do 27-30 BARR especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA especifica que o elemento é uma área.
Identificação 32-36 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos NÚMERO DE BARRA ou
NÚMERO DA ÁREA do código DBAR.
Condição 2 38-38 A - especifica uma condição de intervalo.
E - especifica uma condição de união.
Tipo do 40-43 BARR especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA especifica que o elemento é uma área.
Identificação 45-49 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos NÚMERO DE BARRA ou
NÚMERO DA ÁREA do código DBAR.
Parâmetro A 53-55 Parcela de carga ativa que varia linearmente
com a magnitude da tensão , em %.

6
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 41/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Parâmetro B 57-59 Parcela de carga ativa que varia com o
quadrado da magnitude da tensão , em %.
Parâmetro C 61-63 Parcela de carga reativa que varia linearmente
com a magnitude da tensão , em %.
Parâmetro D 65-69 Parcela de carga reativa que varia com o
quadrado da magnitude da tensão , em %.
Tensão 69-73 Tensão abaixo da qual as parcelas de potência Vfld
constante e corrente constante passam a ser
modeladas como impedância constante. Nesta
versão do FLUPOT, este dado não é utilizado.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 42/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.8 Código DCBA

 Função
Leitura dos dados de barra CC.

 Conjunto de dados
1. Cartão com o código DCBA.
2. Cartões com dados de barra CC.
3. Cartão com 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Barra CC.

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-04 Número de identificação da barra CC.
Tipo 08-08 0 - Barra sem tensão especificada. 0
1 - Barra com tensão especificada (barra de
referência).
Para cada pólo de cada elo deve ser
especificada uma barra de referência (tipo 1).
Polaridade 09-09 + Indica que a barra pertence ao pólo positivo.
- Indica que a barra pertence ao pólo negativo.
0 Indica que é barra neutra.
Nome 10-21 Identificação alfanumérica da barra.
Grupo 22-23 Número especificado no código DGLT. 0
Limite de
Tensão
Tensão7 24-28 Valor inicial da magnitude de tensão da barra,
em kV. Para barra do tipo 1 este campo deve
ser preenchido com o valor da tensão a ser
mantido constante.
Eletrodo de 67-71 Valor da resistência de eletrodo de terra, em 0
Terra , no caso da barra neutra (polaridade zero).
Para as barras de polaridade positiva ou
negativa este campo não deve ser preenchido.

7
Tensão nominal do elo CC para ambas as barras de polaridade positiva e negativa. Zero para as barras
de polaridade neutras.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 43/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Número do 72-75 Número de elo CC como definido no campo 1
Elo CC NÚMERO DO ELO do Código de Execução
DELO. Todas as barras de um mesmo pólo ou
bipolo devem pertencer ao mesmo elo CC.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 44/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.9 Código DCCV

 Função
Leitura dos dados de controle de conversor CA-CC.

 Conjunto de Dados.
1. Cartão com o código DCCV.
2. Cartões com os dados de controle de conversor CA - CC.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Controle do Conversor CA - CC.

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-04 Número de identificação do conversor, como
definido no campo NÚMERO DO
CONVERSOR do Código DCNV.
Folga8 08-08 F - Conversor de Folga. Variável de controle N
não é especificada.
N - Conversor Normal. Variável de controle é
especificada e o controle tenta mantê-la
neste valor.
Tipo de 10-10 C - Conversor com controle de corrente
Controle constante.
P - Conversor com controle de potência
constante.
Valor 12-16 Valor especificado para controle do
Especificado conversor, em A, se for conversor com
controle de corrente ou, em MW, se o
conversor tiver sua potência controlada.
Ângulo 30-34 Valor desejado para o ângulo, em graus. Se o 0
Conversor conversor for retificador, este é o ângulo de
disparo. Caso o conversor seja um inversor,
este campo é destinado ao ângulo de extinção.
Ângulo 36-40 Limite mínimo do ângulo de disparo, caso o
Mínimo conversor seja um retificador, ou de extinção,
caso o conversor seja um inversor.
Ângulo 42-46 Limite máximo do ângulo de disparo, caso o
Máximo conversor seja um retificador, ou de extinção,
caso o conversor seja um inversor.

8
Para cada pólo do elo deve ser especificado um conversor de folga.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 45/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Tap Mínimo 48-52 Limite mínimo do tap do transformador
conversor.
Tap Máximo 54-58 Limite máximo do tap do transformador
conversor.
Tensão CC 63-66 Valor mínimo possível em p.u. que a tensão
Mínima para da barra de referência poderá atingir para que
Controle de sua tensão seja liberada.
Potência9

9
No controle da ordem de corrente deve ser especificado um limite mínimo para a tensão CC da barra,
originalmente de referência, que agora excursiona na tentativa de manter o controle de potência. Se após a
liberação da tensão nesta barra for ultrapassado o limite de tensão especificado neste campo, o controle do
conversor será alterado automaticamente para corrente constante.
Os elos cujos campos do limite mínimo estiverem vazios ainda assim poderão ter seus limites
especificados no código DLOC, porém se este campo não estiver vazio seu valor sobrevalecerá ao do
código DLOC.
Ao se entrar com um valor neste campo ou nos dados correspondentes ao código DLOC ativa-se o
controle da ordem de corrente.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 46/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.10 Código DCER

 Função
Leitura dos dados de compensadores estáticos de reativo.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCER.
2. Cartões com os dados de compensadores estáticos de reativo.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Compensadores Estáticos de Reativo

Campo Colunas Descrição Default


Barra 01-05 Número da barra, como definido no campo
NÚMERO DA BARRA do Código de
Execução DBAR.
Grupo 09-10 Identificação do grupo de compensadores
estáticos de reativo. Em uma barra podem
estar conectados um ou mais grupos de CER e
um grupo pode ser constituído por um ou
mais compensadores estáticos.
Unidades 12-13 Número de unidades iguais que compõe o 1
grupo de CER.
Barra 15-19 Número da barra controlada como definido no Própria
Controlada campo NÚMERO DA BARRA do Código de Barra
Execução DBAR, cuja tensão será controlada
pelo valor definido no campo TENSÃO do
Código de Execução DBAR.
Inclinação 21-26 Valor da inclinação da reta que define a parte
linear da curva de controle do modelo de
Compensador Estático de Reativo associado a
uma unidade, em %.
Geração 28-32 Valor da geração reativa inicial associado a
Reativa uma unidade.
Geração 33-37 Valor do limite mínimo de geração de
Reativa potência reativa na tensão nominal (1.0 p.u.),
Mínima em Mvar, que define os limites da parte linear
da curva de controle do modelo do
Compensador Estático de Reativo.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 47/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Geração 38-42 Valor do limite máximo de geração de
Reativa potência reativa na tensão nominal (1.0 p.u.),
Máxima em Mvar, que define os limites da parte linear
da curva de controle do modelo do
Compensador Estático de Reativo.
Modo de 44-44 P - Controle por potência gerada pelo CER. I
Controle I - Controle por corrente gerada pelo CER.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 48/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.11 Código DCLI

 Função
Leitura dos dados de linha CC.

 Conjunto de Dados.
1. Cartão com o código DCLI.
2. Cartões com os dados de linha CC.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Linha CC.

Campo Colunas Descrição Default


DA Barra 01-04 Número da barra de uma das extremidades da
linha CC como definido no campo NÚMERO
DA BARRA do Código DCBA.
PARA Barra 09-12 Número da outra extremidade da linha CC
como definido no campo NÚMERO DA
BARRA do Código DCBA.
Circuito10 13-14 Número de identificação do circuito para
circuitos em paralelo.
Resistência 18-23 Valor da resistência da linha CC, em .
Indutância 24-29 Não utilizada nesta versão.
Capacidade 61-64 Capacidade de carregamento da linha CC, em
MW, para fins de monitoração de fluxo.

10
Caso deixado em branco, o valor atribuído para o número do circuito em paralelo consistirá no primeiro
número disponível. Se nenhum circuito em paralelo for numerado, o programa atribui o número 1 para o
primeiro circuito, 2 para o segundo circuito e assim por diante.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 49/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.12 Código DCNV

 Função
Leitura dos dados de conversor CA - CC.

 Conjunto de Dados.
1. Cartão com o código DCNV.
2. Cartões com os dados de conversor CA - CC.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Conversor CA -CC.

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-04 Número de identificação do conversor.
Número da 08-12 Número da barra CA à qual está conectado
Barra CA o conversor, como definido no campo
NÚMERO DA BARRA do Código de
Execução DBAR.
Número da 14-17 Número da barra CC à qual está conectado
Barra CC o conversor, como definido no campo
NÚMERO DA BARRA do Código de
Execução DCBA.
Número da 19-22 Número da barra neutra à qual está
Barra Neutra conectado o conversor, como definido no
campo NÚMERO DA BARRA do Código
de Execução DCBA.
Modo de 24-24 R - se o conversor opera como retificador.
Operação I - se o conversor opera como inversor.
Pontes 26-26 Número de pontes conversoras de seis
pulsos.
Corrente 28-32 Valor da corrente nominal do conversor, em
A.
Reatância de 34-38 Reatância de comutação por ponte de seis
Comutação pulsos na base de potência do transformador
do conversor, em %.
Tensão do 40-44 Tensão base fase-fase do secundário do
Secundário transformador conversor da ponte de seis
pulso, em kV.
Potência do 46-50 Potência base do transformador conversor
Transformador de ponte de seis pulsos, em MVA.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 50/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Resistência do 52-56 Resistência do reator de alisamento, em . 0.0
Reator
Indutância do 58-62 Não utilizada nesta versão.
Reator

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 51/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.13 Código DCSC

 Função
Leitura dos dados de CSC (Compensador Série controlável).

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCSC.
2. Cartões com dados do compensador.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Compensador Série Controlável

Campo Colunas Descrição Default


DA Barra 01-05 Número da barra de uma das extremidades
do CSC como definido no campo
NÚMERO DA BARRA do Código de
Execução DBAR.
PARA Barra 10-14 Número da barra da outra extremidade do
CSC como definido no campo NÚMERO
DA BARRA do Código de Execução
DBAR.
Circuito11 15-16 Número de identificação do circuito CA
para circuitos em paralelo.
Proprietário 17-17 F se o circuito pertence à barra definida no F
campo DA BARRA.
T se o circuito pertence à barra definida no
campo PARA BARRA.
Reatância 38-43 Valor da reatância do circuito, em %.
Inicial12

11
Caso deixado em branco, o valor atribuído para o número do circuito em paralelo consistirá no primeiro
número disponível. Se nenhum circuito em paralelo for numerado, o programa atribui o número 1 para o
primeiro circuito, 2 para o segundo circuito e assim por diante.
12
No FLUPOT sempre será considerada impedância constante, não sendo necessários portanto os limites
da reatância. Corresponde, no ANAREDE, ao campo da coluna 44 preenchido com a opção "X". Os
demais campos utilizados pelo ANAREDE serão desconsiderados pelo FLUPOT.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 52/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.14 Código DELO

 Função
Leitura de dados de elo CC.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DELO.
2. Cartões com os dados de elo CC.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Elo CC

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-04 Número de identificação de elo CC.
Tensão 08-12 Tensão nominal de operação do elo CC, em
kV.
Base 14-18 Base de potência do elo CC, em MW
Nome 20-39 Identificação alfanumérica do nome do elo CC.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 53/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.15 Código DGBT

 Função
Leitura dos dados de Grupos de Base de Tensão de barras CA.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DGBT.
2. Cartões com os dados dos grupos base de tensão.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Grupos Base de Tensão

Campo Colunas Descrição Default


Grupo 01-02 Identificador do Grupo Base de Tensão como
definido no campo GRUPO BASE DE
TENSÃO do Código de Execução DBAR.
Tensão 04-08 Tensão base associada ao grupo, em kV.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 54/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.16 Código DINJ

 Objetivo
Leitura dos dados de injeção de potências, shunts e fatores de participação de
geração do modelo equivalente.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DINJ.
2. Cartões com os dados de injeções de potência do modelo equivalente.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Injeções de Potência do Modelo Equivalente

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-05 Número da barra, como definido no campo
NÚMERO DA BARRA do Código de
Execução DBAR.
Injeção 09-15 Potência ativa equivalente injetada na barra,
Equivalente em MW. Um valor positivo indica que a
Ativa potência está entrando na barra (geração) e
negativo saindo da barra (carga).
Injeção 16-22 Potência reativa equivalente injetada na barra,
Equivalente em Mvar. Um valor positivo indica que a
Reativa potência está entrando na barra (geração) e
negativo saindo da barra (carga).
Shunt 23-29 Potência reativa injetada na barra pelo
Equivalente capacitor ou reator equivalente, em Mvar, para
tensão nominal (1.0 p.u.). Este valor deve ser
positivo para capacitor e negativo para reator.
Fator de 30-36 Fator de participação equivalente de geração,
Participação em %.
Equivalente

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 55/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.17 Código DBRE

 Função
Indica os números das áreas a serem suprimidas nos relatórios do arquivo SAÍDA.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DBRE.
2. Cartões com os dados de número de áreas.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados das Áreas a Serem Suprimidas dos Relatórios

Campo Colunas Descrição Default


Número das 01-03 Números das áreas a serem suprimidas nos
Áreas 05-07 relatórios do arquivo de SAÍDA.
09-11
... ...
77-79

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 56/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.18 Código DSHL

 Função
Leitura dos dados de dispositivos shunt de circuitos CA.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DSHL.
2. Cartões com dados de dispositivos shunt de circuitos CA.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados dos Dispositivos Shunt de Circuitos CA

Campo Colunas Descrição Default


DA Barra 01-05 Número da barra DE do circuito como
definido no campo NÚMERO DA BARRA do
Código de Execução DBAR.
PARA 10-14 Número da barra PARA do circuito como
Barra definido no campo NÚMERO DA BARRA do
Código de Execução DBAR.
Circuito13 15-16 Número de identificação do circuito CA para
circuitos em paralelo.
Shunt DE 18-23 Potência reativa dos shunts na extremidade
definida no campo DE para a tensão nominal
(1.0 p.u.), em Mvar.
Shunt 24-29 Potência reativa dos shunts na extremidade
PARA definida no campo PARA para a tensão
nominal (1.0 p.u.), em Mvar.

13
Caso deixado em branco, o valor atribuído para o número do circuito em paralelo consistirá no primeiro
número disponível. Se nenhum circuito em paralelo for numerado, o programa atribui o número 1 para o
primeiro circuito, 2 para o segundo circuito e assim por diante.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 57/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.19 Código DGLT

 Função
Leitura dos dados dos grupos de limite de tensão.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DGLT.
2. Cartões com os dados dos grupos de limites de tensão.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados dos Grupos de Limites de Tensão

Campo Colunas Descrição Default


Grupo Limite 01-02 Identificador do Grupo Limite de Tensão
de Tensão14 como definido no campo GRUPO LIMITE
DE TENSÃO do Código de Execução
DBAR
Tensão 04-08 Valor mínimo de tensão para o caso base a 0.8
Mínima Caso ser associado ao grupo de limite de tensão,
Base em p.u..
Tensão 10-14 Valor máximo de tensão para o caso base a 1.2
Máxima Caso ser associado ao grupo de limite de tensão,
Base em p.u..
Tensão 16-20 Valor mínimo de tensão para as Tensão
Mínima contingências a ser associado ao grupo de Mínima
Contingência limite de tensão, em p.u.. Caso
Base
Tensão 22-26 Valor máximo de tensão para as Tensão
Máxima contingências a ser associado ao grupo de Máxima
Contingência limite de tensão, em p.u.. Caso
Base

14
Limites nos níveis de tensão podem ser também especificados, por área e por barra, no arquivo
FPODAT.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 58/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.20 Código DTEN

 Função
Leitura dos dados dos grupos de limite de tensão.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DTEN.
2. Cartões com os dados dos grupos de limites de tensão.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados dos Grupos de Limites de Tensão

Campo Colunas Descrição Default


Grupo Limite 01-02 Identificador do Grupo Limite de Tensão
de Tensão15 como definido no campo GRUPO LIMITE
DE TENSÃO do Código de Execução
DBAR
Tensão 04-08 Valor mínimo de tensão para o caso base a 0.8
Mínima Caso ser associado ao grupo de limite de tensão,
Base em p.u..
Tensão 10-14 Valor máximo de tensão para o caso base a 1.2
Máxima Caso ser associado ao grupo de limite de tensão,
Base em p.u..
Tensão 16-20 Valor mínimo de tensão para as Tensão
Mínima contingências a ser associado ao grupo de Mínima
Contingência limite de tensão, em p.u.. Caso
Base
Tensão 22-26 Valor máximo de tensão para as Tensão
Máxima contingências a ser associado ao grupo de Máxima
Contingência limite de tensão, em p.u.. Caso
Base

15
Limites nos níveis de tensão podem ser também especificados, por área e por barra, no arquivo
FPODAT.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 59/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.21 Código DGEI

 Função
Leitura de grupos de geradores individualizados.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DGEI.
2. Cartões com os dados de representação gráfica de carga.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Geradores Individualizados

Campo Colunas Descrição Default


Barra 01-05 Número de identificação da barra, como
definido no campo BARRA do Código de
Execução DBAR, a qual esta conectado o
grupo de geradores individualizados.
Operação 07-07 A ou 0 - adição de dados de grupo de A
geradores individualizados.
E ou 1 – eliminação de dados de grupo de
geradores individualizados.
M ou 2 - modificação de dados de grupo de
geradores individualizados.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 60/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Modo 08-08 Se este campo for preenchido com o caractere N
Automatico “S” (Sim), o programa calcula
automaticamente o número de unidades
despachadas a partir da geração de potência
ativa equivalente definida no Código de
Execução DBAR, tendo-se em vista a curva
de capacidade de geração de potência reativa
e o limite de geração de potência ativa de
cada unidade individualizada. No caso das
barras de geração conectadas ao sistema
através de um único transformador
equivalente (elevador) o programa também
modifica a impedância equivalente de acordo
com o número de unidades despachadas e,
alem disso, os nomes de barras terminados em
“GR” ou “MQ” são modificados indicando
diretamente o numero de unidades utilizadas.
Assume-se por “default” que as barras de
referência são definidas como “S”. Caso a
opção seja “N” (Não) o programa redefine o
despacho equivalente da barra de geração
definido no código de execução DBAR como
o produto do numero de unidades em
operação pelo despacho individualizado.
Grupo 10-11 Número de identificação do grupo de
geradores individualizados. Em uma barra
podem estar conectadas um ou mais grupos e
um grupo pode ser constituído por um ou
mais geradores individualizados.
Estado 13-13 L se o grupo de geradores estiver em L
operação (ligado).
D se o grupo de geradores estiver fora de
operação (desligado).
Unidades 14-16 Número de unidades iguais que compõem o 1
grupo de geradores individualizados.
Unidades em 17-19 Número de unidades em operação que Unidades
Operação compõem o grupo de geradores
individualizados
Unidades 20-22 Número de unidades mínimo em operação 1
mínimas em que compõem o grupo de geradores
Operação individualizados
Geração 23-27 Valor da Geração de Potência Ativa para cada 0.0
Ativa unidade do grupo, em MW.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 61/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Geração 28-32 Valor da Geração de Potência Reativa para 0.0
Reativa cada unidade do grupo, em Mvar.
Geração 33-37 Valor de limite mínimo de Geração de -9999.0
Reativa Potência Reativa para cada unidade do grupo,
Mínima em Mvar. Este valor será adotado como limite
caso os dados necessários para o cálculo da
curva de capacidade não sejam preenchidos.
Geração 38-42 Valor de limite máximo de Geração de 99999.0
Reativa Potência Reativa para cada unidade do grupo,
Máxima em Mvar. Este valor será adotado como limite
caso os dados necessários para o cálculo da
curva de capacidade não sejam preenchidos.
Reatância do 43-48 Valor da reatância do transformador para cada
Transforma- unidade do grupo, em %. Ponto decimal
dor implícito entre as colunas 44 e 45. Este valor
deve ser positivo.
Elevador
Xd 50-54 Reatância de Eixo Direito de cada unidade do 0.0
grupo, em %. Este dado é opcional para o
calculo dos limites mínimo e máximo de
geração de potencia reativa pela curva de
capacidade. Ponto decimal implícito entre as
colunas 53 e 54.
Xq 55-59 Reatância de Eixo Quadratura de cada 0.0
unidade do grupo, em %. Este dado é
opcional para o calculo dos limites mínimo e
máximo de geração de potencia reativa pela
curva de capacidade. Ponto decimal implícito
entre as colunas 58 e 59.
Xl 60-64 Reatância de Dispersão de cada unidade do 0.0
grupo, em %. Este dado é opcional para o
calculo dos limites mínimo e máximo de
geração de potencia reativa pela curva de
capacidade. Ponto decimal implícito entre as
colunas 63 e 64.
fp 66-69 Fator de Potência Nominal de cada unidade 1.0
do grupo. Este dado é opcional para o calculo
dos limites mínimo e máximo de geração de
potencia reativa pela curva de capacidade.
Ponto decimal implícito entre as colunas 67 e
68.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 62/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Sn 70-74 Potência Aparente Nominal em MVA de cada 99999.0
unidade do grupo. Este dado é opcional para o
calculo dos limites mínimo e máximo de
geração de potencia reativa pela curva de
capacidade. Ponto decimal implícito entre as
colunas 72 e 73.
Ptu 75-79 Limite mecânico de cada unidade do grupo, 99999.0
em MW. Ponto decimal implícito entre as
colunas 77 e 78.

A seguir seguem algumas observações importantes para a correta utilização deste novo
código de execução:
1. Se os campos necessários para o calculo da curva de capacidade de geração
forem preenchidos o programa automaticamente calcula os limites mínimo e
máximo de geração de potência reativa para a potência ativa e tensão (através do
código de execução DBAR) especificadas. Caso contrario, serão utilizados os
valores informados pelo usuário no código DGEI.
2. O valor da reatância do transformador elevador não pode ser nulo.
3. O programa atualiza automaticamente a reatância do transformador associado à
barra de geração nas seguintes condições:
a. Somente um ramo sai da barra de geração
b. O ramo é definido como transformador
c. A resistência do ramo é zero
4. Para verificar a alteração da reatância do transformador utilizar a opção IMPR
5. A potência reativa gerada é uma variável de saída do problema, logo a geração
reativa individual foi calculada de forma a manter o fator de potencia das
injeções equivalentes na solução do problema
6. É possível obter a plotagem da curva de capacidade, para isto basta incluir o
código de execução DMET como o numero de barra de geração antes do código
DGEI. Neste caso a curva de capacidade completa é fornecida para a tensão
especificada através do arquivo para o programa PlotCEPEL
A partir da versão 7.4.3 do FLUPOT na sua versão DLL na interface do Anarede versão
9.8.2 este conjunto de dados, caso existam no caso base, são atualizados
automaticamente na interface do programa ANAREDE de acordo com o resultado da
otimização. Por tanto se algum gerador individualizado esta ligado a um gerador que foi
redespachado no FLUPOT será automaticamente atualizado, na interface do
ANAREDE, de acordo com o numero de unidades em operação. Na versão DOS os
dados de geradores individualizados são lidos e repassados na sua integralidade aos
casos gravados sem nenhuma alteração.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 63/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.1.22 Código DBSH

 Função
Leitura dos dados de bancos de capacitores e/ou reatores individualizados
conectados a barras CA ou linhas de transmissão.

 Conjunto de Dados
1. Registro com o código DBSH e opções ativadas.
2. Registro contendo barra terminal mais dados para o controle de tensão dos
bancos a serem definidos abaixo.
3. Registros com dados dos bancos de capacitores/reativos individualizados
conectados à barra terminal definida em 2.
4. Registro FBAN nas colunas 1-4 indicando o fim dos dados dos bancos
conectados à barra terminal definida em 2.
5. ...
6. Registro contendo barra terminal mais dados para o controle de tensão dos
bancos a serem definidos abaixo.
7. Registros com dados dos bancos de capacitores/reativos individualizados
conectados à barra terminal definida em 6.
8. Registro FBAN nas colunas 1-4 indicando o fim dos dados dos bancos
conectados à barra terminal definida em 6.
9. ...
10. Registro 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 64/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Formato dos Dados dos Bancos Shunt Individualizados

Campo Colunas Descrição Default


Da Barra 01-05 Número de identificação da barra, como
definido no campo Barra do Código de
Execução DBAR, à qual está conectado o banco
de capacitores/reatores shunt ou número da
barra de uma das extremidades do circuito ao
qual está conectado o banco de
capacitores/reatores de linha, como definido no
campo Número do Código de Execução
DBAR.
Operação16 07-07 A ou 0 - adição de dados da barra terminal dos A
grupos ou bancos.
E ou 1 - eliminação de dados da barra terminal
dos grupos ou bancos.
M ou 2 - modificação de dados da barra
terminal dos grupos ou bancos.
Para Barra 09-13 Número da barra da outra extremidade do
circuito ao qual está conectado o banco de
capacitores/reatores de linha, como definido no
campo Número do Código de Execução
DBAR. Não utilizado no caso de banco de
capacitores/reatores shunt.
Circuito 15-16 Número de identificação do circuito CA em 1
paralelo.
Modo de 18-18 C se o controle para o chaveamento automático C
Controle dos bancos for Contínuo.
D se o controle para o chaveamento automático
dos bancos for Discreto.
F se o controle para o chaveamento automático
dos bancos for Fixo.
Tensão 20-23 Limite mínimo da faixa de tensão que Limite
Mínima16 determina a atuação do controle para o Mínimo
chaveamento automático dos bancos. Se este DGLT
campo não for preenchido, a tensão mínima
será idêntica à do Grupo Limite de Tensão ao
qual a barra pertence.

16
Este campo não é utilizado pelo programa FLUPOT, sendo portanto desconsiderado para a otimização.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 65/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Tensão 25-28 Limite máximo da faixa de tensão que Limite
Máxima16 determina a atuação do controle para o Máxim
chaveamento automático dos bancos. Se este o
campo não for preenchido, a tensão máxima DGLT
será idêntica à do Grupo Limite de Tensão ao
qual a barra pertence.
Barra 30-34 Este campo destina-se ao número da barra cuja A
Controlada16 magnitude da tensão será controlada pelo própria
chaveamento automático dos bancos de barra
capacitores e/ou reatores individualizados
conectados a barra definida no Campo Barra. O
valor da magnitude da tensão controlada é
dependente da faixa de tensão definida e da
forma de controle especificada nos Campos
Controle e Tipo de Controle.
Injeção 36-41 Valor de injeção inicial total de potência 0.0
Reativa reativa na barra, em Mvar, devido ao conjunto
Inicial de bancos de capacitores e/ou reatores
conectados na barra definida no Campo Barra.
Este campo tem a função de representar o valor
inicial de injeção de potência reativa para o
método de solução do fluxo de potência. No
caso de no Campo Modo de Controle a opção
escolhida tenha sido “F” (Fixo), este valor irá
representar o que efetivamente é injetado na
barra, conforme é feito no Campo
Capacitor/Reator do Código de Execução L.
Tipo do 43-43 C se o controle é feito pelo Centro da faixa de C
Controle16 tensão.
L se o controle é feito pelo Limite violado da
faixa de tensão.
A faixa de tensão é definida pelos campos
Tensão Mínima e Máxima
Apaga Dados 45-45 Se este campo for preenchido com o caractere N
DBAR? 16 “S”(Sim), o valor informado no campo
Capacitor/Reator do Código de Execução
DBAR será apagado.
Extremidade 47-51 Número de identificação da barra, como
definido no campo Barra do Código de
Execução DBAR, correspondente à
extremidade do circuito na qual está conectado
o banco de capacitores/reatores shunt.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 66/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Formato dos Dados de Bancos de Reatores/Capacitores Individualizados

Campo Colunas Descrição Default


Grupo ou 01-02 Número de identificação do Grupo ou banco
Banco de capacitores e/ou reatores. Em uma barra
podem estar conectados um ou mais Grupos
ou bancos de capacitores e/ou reatores e um
Grupo ou banco pode ser constituído por um
ou mais estágios de chaveamento de
capacitores e/ou reatores.
Operação 05-05 A ou 0 - adição de dados de grupo ou banco A
de capacitores e/ou reatores.
E ou 1 - eliminação de dados de grupo ou
banco de capacitores e/ou reatores.
M ou 2 - modificação de dados de grupo ou
banco de capacitores e/ou reatores.
Estado 07-07 L se o grupo ou banco estiver em operação L
(ligado)
D se a grupo ou banco estiver fora de
operação (desligado)
Unidades 09-11 Número total de unidades ou estágios iguais 1
que compõe o grupo ou banco de capacitores
e/ou reatores. Este dado serve como memória
do número total de unidades ou estágios
existente no grupo. O número máximo de
unidades permitido por barra é de 6 (seis).
Unidades em 13-15 Número de unidades ou estágios iguais que Unidades
Operação compõe o grupo ou banco de capacitores
e/ou reatores que estão efetivamente em
operação.
Capacitor 17-22 Valor total da potência reativa injetada na
Reator barra, em Mvar, por uma unidade ou estágio
de um grupo ou banco de capacitores e/ou
reatores. O valor a ser preenchido neste
campo refere-se à potência reativa injetada
na tensão nominal (1.0 p.u.). Este valor deve
ser positivo para capacitores e negativo para
reatores.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 67/252


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4.1.23 Código DMOT

 Função
Leitura dos dados da máquina (motor/gerador) de indução.

 Conjunto de Dados
1. Registro com o código DMOT e opções ativadas.
2. Registros com os dados de motor /gerador de indução.
3. Registro 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Motor/Gerador de Indução

Campo Colunas Descrição Default


Da Barra 01-05 Número de identificação da barra, como
definido no campo Barra do Código de
Execução DBAR, à qual está conectado o grupo
de motores ou geradores de indução.
Operação 07-07 A ou 0 - adição de dados de motor ou gerador A
de indução.
E ou 1 - eliminação de dados de motor ou
gerador de indução.
M ou 2 - modificação de dados de motor ou
gerador de indução.
Estado 08-08 L se o grupo de motores estiver em operação L
(ligado)
D se a grupo de motores estiver fora de
operação (desligado).
Grupo 10-11 Número de identificação do grupo de motores
ou geradores de indução. Em uma barra podem
estar conectadas um ou mais grupos de motores
ou geradores e um grupo pode ser constituído
por um ou mais motores ou geradores de
indução.
Sinal 12-12 Sinal que indica se a maquina de indução opera +
como motor ou gerador:
+ : motor.
- : gerador.
Fator de 13-15 Fator de Carregamento do grupo de motores ou 100.0
Carregamento geradores em relação à potência mecânica
nominal, em %.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 68/252


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Campo Colunas Descrição Default


Unidades 17-19 Número de unidades iguais que compõem o 1
grupo de motores ou geradores de indução.

Resistência do 21-25 Resistência do estator de uma unidade do grupo


Estator de motores ou geradores, em % na base da
potência mecânica nominal da unidade.
Reatância do 27-31 Reatância do estator de uma unidade do grupo
Estator de motores ou geradores, em % na base da
potência mecânica nominal da unidade.
Reatância de 33-37 Reatância de magnetização de uma unidade do
Magnetização grupo de motores ou geradores, em % na base
da potência mecânica nominal da unidade.
Resistência do 39-43 Resistência do rotor de uma unidade do grupo
Rotor de motores ou geradores, em % na base da
potência mecânica nominal da unidade.
Reatância do 45-49 Reatância do rotor de uma unidade do grupo de
Rotor motores ou geradores, em % na base da
potência mecânica nominal da unidade.
Potência Base 51-55 Potência mecânica nominal de uma unidade do
grupo de motores ou geradores, em HP.
Tipo do 57-59 Identifica uma classe de motor típico.
Motor17 1 – Industrial Pequeno
2 – Industrial Grande I
3 – 11 KVA
4 – Industrial Pequeno II
5 – Comercial + Alimentador
6 – Residencial Agregado
7 - Monofásico
Parcela de 60-63 Indica a parcela da Carga Ativa da barra CA
Carga Ativa17 indicada no campo Barra que será modelada
como motor de indução típico, em %.

17
Quando são utilizados os campos de dados de motores típicos, os campos de dados específicos (colunas
21 a 55) não devem ser utilizados. Caso o usuário preencha os dados específicos juntamente com os
dados de motores típicos, será exibida uma mensagem de erro.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 69/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


19
Percentual de 65-67 Relação entre a parcela da Carga Ativa Ver nota
Definição da modelada como motor de indução típico e o
Potência valor da potência base do motor de indução
Base18 típico, em %, dada por
B = ( ( (P/100)*(Carga Ativa [MW]) ) / ( Pbase
[MW] ) )* 100.

A partir da versão 7.5.0 do programa FLUPOT na sua versão DLL na interface do


programa ANAREDE versão 10.01.00. Este conjunto de dados, caso existam no caso
base, são lidos e automaticamente montados os respectivos equivalentes elétricos. Na
versão DOS do programa FLUPOT também os dados de motores ou geradores de
indução são lidos e automaticamente montados os respectivos equivalentes elétricos.
Estes equivalentes elétricos são compatíveis com os utilizados no programa ANAREDE
versão 10.01.00. Na opção de gravação do histórico da versão DOS do programa
FLUPOT esses dados (DMOT) são repassados na sua integralidade.

18
Quando são utilizados os campos de dados de motores típicos, os campos de dados específicos (colunas
21 a 55) não devem ser utilizados. Caso o usuário preencha os dados específicos juntamente com os
dados de motores típicos, será exibida uma mensagem de erro.
19
Caso este campo fique em branco, o programa possui valores default para a relação entre a carga ativa
modelada como motor típico e o valor de potência de base. Os valores default para esta relação percentual
representam uma condição de carga plena no motor

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 70/252


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4.1.24 Código FIM

 Função
Indica o término de dados do arquivo REDE.

 Conjunto de Dados
4. Cartão com o código FIM nas colunas 1-3

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 71/252


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4.2 Arquivo FPODAT


O arquivo FPODAT, cuja especificação é obrigatória, tem uma organização semelhante
ao arquivo REDE. Os seguintes códigos são definidos para ele:
ARQV, CART, COMP, DARI, DCAP, DCAQ, DCCT, DCFP, DCOA, DCON,
DCOR, DCPS, DCQG, DCSL, DCTE, DGEP, DGLM, DLCE, DLFP, DLIS,
DLLK, DLOC, DLTC, DLVD, DMCA, DMCB, DOBJ, DPHS, DRCC, DREF,
DRES, DRFA, DRLG, DRMI, DTLM, DTRF, DVES, DVGB, DVGE, DVLA,
DVLB, DWHL, EMER, EXOT, FLAT, POCE, RELA, REST, RETC, SOPT,
SALV
A Tabela 4 mostra resumidamente a função de cada código. As seguintes regras gerais
devem ser observadas no preenchimento dos códigos:
 Os códigos DCON, DCTE, DOBJ, DRES, TITU, DCMT, ARQV, EMER, FLAT,
REST, RELA, SOPT, POCE e COMP devem ser especificados antes dos demais
códigos;
 Os códigos DOBJ, DCON e EXOT devem ser sempre especificados;
 Caso os códigos DVGB, DVLB e DVLA sejam especificados, o código DVLB deve
aparecer após os códigos DVLA e DVGB, e o código DVGB deve aparecer após o
código DVLA.
 Caso RETC seja especificado, deve ser após EXOT;
 Caso CART seja especificado, deve ser após RETC;
 Caso SALV seja especificado, deve ser após RETC;
 Após EXOT somente os códigos RETC, TITU, DCMT, RELA, CART, ARQV e
SALV são permitidos.
 Os códigos TITU, DCMT e ARQV podem ser inseridos em dois trechos distintos do
arquivo FPODAT. No início juntamente com os códigos DCON, DOBJ, etc. e/ou no
final após o código RETC.
Os caracteres “.” e “(“ na primeira coluna de qualquer linha do arquivo são
interpretados como comentário pelo programa desde que esta linha não esteja dentro de
um conjunto de dados.
Os mnemônicos dos comandos e suas opções podem ser digitados tanto em letras
maiúsculas quanto em minúsculas.
A palavra chave IMPR nas colunas 6-9 após os códigos DARI, DCAP, DCAQ, DCCT,
DCFP, DCOA, DCOR, DCPS, DCQG, DCSL, DGEP, DGLM, DLCE, DLFP, DLIS,
DLLK, DLTC, DLOC, DLVD, DMCA, DMCB, DPHS, DRCC, DREF, DRFA, DRMI,
DTLM, DTRF, DVES, DVGB, DVGE, DVLA, DVLB, DWHL indica para o programa
que a seção de dados correspondente deve ser reproduzida no arquivo SAÍDA. Vide
Figura 4 para um exemplo ilustrativo do arquivo FPODAT.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 72/252


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DCTE
MXIT 80
PTOL 0.10
QTOL 0.10
99999
DOBJ AVAR
DCON QGEN TAPC VGEN
RELA RGEN RLIN CONV
COMP
.
DVLA
(Ar (ID (Vmn)(Vmx)(Vmn)(Vmx) RL
001 DEF 0.95 1.20 0.90 1.20
003 DEF 0.95 1.05 0.90 1.05
012 DEF 0.95 1.05 0.90 1.05
013 DEF 0.95 1.05 0.90 1.05
99999
.
DVLB
(Num) (Vmn)(Vmx)(Vmn)(Vmx) RL
750 1.03 1.05 1.03 1.05
751 1.03 1.05 1.03 1.05
752 1.03 1.05 1.03 1.05
753 0.98 1.00 0.98 1.00
754 1.03 1.05 1.03 1.05
799 0.70 1.05 0.70 1.05
2578 0.70 1.05 0.70 1.05
40 0.98 1.00 0.95 1.05
236 1.01 1.03 0.95 1.05
42 0.95 1.10 0.95 1.10
217 1.04 1.07 1.04 1.07
210 0.95 1.10 0.95 1.10
780 0.90 1.01 0.85 1.05
778 0.90 1.01 0.85 1.05
781 0.90 1.01 0.85 1.05
2960 0.95 1.03 0.90 1.05
2555 0.95 0.99 0.90 0.99
2526 0.95 0.99 0.90 0.99
2597 0.95 1.01 0.90 1.01
99999
.
DCAQ
(Num) (Qmxi (Qmxc (Csti (Cstc
00000 100. 100. 1.0 1.0
99999
DARI
(Ar
20
10
30
99999
.
EXOT
RETC BASE
RELA RBAR
FIM

Figura 4 - Exemplo de Arquivo FPODAT

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 73/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Tabela 4 - Código de Dados - Arquivo FPODAT

Código de Execução Descrição


ARQV Gerenciamento do arquivo de dados savecase.
CART Geração do arquivo contendo a rede otimizada no formato ANAREDE.
COMP Geração do arquivo COMPLET.
DARI Dados de áreas de interesse.
DCAP Dados de barras candidatas para instalação de injeção de potência ativa.
DCAQ Dados de injeção reativa, instalação de shunt reativo.
DCCT Controles que podem ser alterados do caso base para as contingências.
DCFP Dados de restrição de fator de potência.
DCOA Dados de barras candidatas e custo de corte de carga por área.
DCON Define controles.
DCOR Dados de barras candidatas e custo de corte de carga individualmente por
barra.
DCPS Dados de circuitos candidatos para instalação de capacitores série ou de
controle de reatância de capacitor série.
DCQG Dados de custo de geração reativa.
DCSL Especificação de carga reativa especial para simulação do comportamento da
absorção de reativo de conversoras.
DCTE Modificação de dados de constantes e tolerâncias.
DGEP Dados de controle e de custo de geração ativa.
DGLM Dados complementares de geração mínima e máxima de potência reativa.
DLCE Dados complementares de geração mínima e máxima do compensação
estática de reativo.
DLFP Dados de circuitos individuais onde será imposta restrição de fator de
potência.
DLIS Lista de contingências.
DLLK Dados de variação de potência ou corrente nos conversores dos elos CC.
DLOC Dados de controle de ordem de corrente no elo CC.
DLTC Dados de LTC’s cujos taps podem ser alterados na otimização.
DLVD Dados de limite de tensão de barra de referência no elo CC.
DMCA Dados de área cujas barras devem ter sua carga maximizada na função
objetivo de Máximo Carregamento.
DMCB Dados de barras individuais cujas cargas devem ser maximizadas na função
objetivo de Máximo Carregamento.
DOBJ Define funções objetivo.
DPHS Dados de defasadores.
DRCC Dados de áreas de controle.
DREF Dados de restrições especiais.
DRES Define restrições funcionais.
DRFA Define restrições de fluxo em circuitos entre áreas.
DRMI Dados de áreas de monitoração.
DSHC Dados de shunts chaveáveis.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 74/252


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Código de Execução Descrição


DTLM Dados complementares de limites de variação de tap dos LTC’s.
DTRF Dados de área cujos fluxos de ativo devem ser maximizados na função
objetivo de Máxima Transferência.
DVES Dados de circuitos cujos fluxos de ativo devem ser maximizados na função
objetivo de Máxima Transferência.
DVGB Dados de limites de tensão por grupo base de tensão.
DVGE Dados de barras PV cujas tensões podem ser alteradas na otimização.
DVLA Dados de limites de tensão por área.
DVLB Dados de limites de tensão por barra.
DWHL Dados de pares de barras para máxima transferência de potência ativa.
EMER Considera o limite de emergência de carregamento nos circuitos.
EXOT Executa a otimização.
FIM Término dos dados do arquivo FPODAT.
FLAT Início da otimização em Flat Start.
POCE Salva ponto de operação convergido para compensação estática de reativo.
RELA Define relatórios.
REST Restaura caso do arquivo SAVCAS.
RETC Recupera em memória ponto de operação da configuração.
SALV Salva caso no arquivo SAVCAS após a otimização.
SOPT Salva no caso convergido somente alterações no ponto de operação.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 75/252


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4.2.1 TITU

 Função
Leitura do título do caso em estudo. Esse título se sobrepõem ao título que
eventualmente possa existir no arquivo de rede, ou no arquivo Savecase.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código TITU.
2. Cartão com o título do caso.

 Formato do Título do caso

Campo Colunas Descrição


Título 01-80 Entre neste campo com uma identificação alfanumérica
para o caso em estudo. Esta identificação é impressa pelo
programa em todas as páginas dos relatórios de saída. Se
este Código não for utilizado, o caso em estudo não terá
identificação.

 Observação
O código TITU pode ser inserido em dois trechos distintos do arquivo FPODAT. No
início juntamente com os códigos DCON, DOBJ, etc. e/ou no final após o código
RETC.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 76/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.2 DCMT

 Função
Comentário do caso. Esse comentário se sobrepõem ao comentário que
eventualmente possa existir no arquivo de rede, ou no arquivo Savecase.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCMT nas colunas 1-4.
2. Cartões contendo o comentário do caso.

 Formato dos Dados de Comentários

Campo Colunas Descrição Default


Comentários 01-80 O comentário deve ter no máximo 19 linhas
de oitenta colunas. Não devem ser utilizados
caracteres especiais (ex.: ç, ^, ~,’ ,¨).

 Observações:
O código DCMT pode ser inserido em dois trechos distintos do arquivo FPODAT. No
início juntamente com os códigos DCON, DOBJ, etc. e/ou no final após o código
RETC.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 77/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.3 ARQV

 Função
Gerenciamento do arquivo de dados Savecase do programa ANAREDE.
 Conjunto de Dados
1. Registro com o código ARQV e opções ativadas.
2. Registro com o número do caso a ser eliminado, gravado, listado ou
restabelecido, ou com confirmação para inicialização do arquivo.

Formato do Número do Caso:

Código Colunas Descrição Default


Número do caso a ser eliminado, gravado ou
Número 1–2
restabelecido, de acordo a opção
especificada (ELIM, GRAV ou REST). Se a
operação a ser efetuada for a de gravação de
um caso, este campo pode ser deixado em
branco (ou zero). Neste modo, o menor
número ainda não utilizado é associado pelo
programa ao caso a ser gravado. Se na
operação de gravação, for especificado o
número de um caso já existente, a gravação
só é efetuada se a opção de substituição
(SUBS) for ativada.

Opções

Opção Colunas Descrição Default


INIC Inicializa um novo arquivo Savecase.
LIST Lista o conteúdo de um arquivo Savecase.
Grava os dados da memória para o arquivo
GRAV
Savecase.
6–9
Restabelece um caso previamente gravado
REST
no Savecase.
Permite eliminar um caso previamente
ELIM
gravado no Savecase.
Permite substituir um caso previamente
SUBS 11 - 14 gravado. Deve ser utilizada em conjunto
com a opção GRAV.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 78/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Formato da Confirmação de Inicialização

Campo Colunas Descrição Default


Caractere SIM para a confirmação de
Confirmação 1–3 NÃO
inicialização do arquivo.

 Observações:
O código ARQV pode ser inserido em dois trechos distintos do arquivo FPODAT. No
início juntamente com os códigos DCON, DOBJ, etc. e/ou no final após o código
RETC.
Caso o código ARQV seja inserido no inicio do arquivo FPODAT estará associado a
unidade lógica de leitura # 2 (arquivo de casos armazenados do ANAREDE). Nesse
trecho serão válidas as opções INIC, LIST, REST e ELIM. Se a opção REST for
utilizada, o arquivo REDE será ignorado.
Caso o código ARQV seja inserido no final do arquivo FPODAT estará associado a
unidade lógica de escrita # 8 (arquivo de casos armazenados do ANAREDE). Nesse
trecho serão válidas as opções INIC, LIST, GRAV e ELIM.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 79/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.4 DCON

 Função
Especifica controles.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCON e opções de controles.
2. Não possui cartão continuação.

 Formato dos Dados de Especificação de Controles

Campo Colunas Descrição Default


DCON 01-04 Estabelece Código de Controle
Mnemônico 06-09 Opções de Controle.
11-14
...
71-74

 Opções de Controles

Códigos Descrição Dados


Complementares
ANGC Ângulo de disparo (retificador) ou de (*)
extinção (inversor) do elo.
CAPS Reatância de Capacitor Série. DCPS
CCER Compensador estático de reativo. (**)
CLNK Controle de Potência ou Corrente no elo CC. DLLK
CVLK Tensão de barra de referência do elo CC. DLVD
PGEN Geração de Potência Ativa. DGEP
PHSS Ângulo de Defasamento. DPHS
QGEN Geração de Potência Reativa. (*)
RLIG Limitação da defasagem angular entre duas DRLG
barras para religamento de circuito.
SHNC Susceptância Shunt de Capacitor/Reator DSHC ou DBSH
Manobrável.
TAPC Taps dos LTC’s. (*)

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 80/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Códigos Descrição Dados


Complementares
VGEN Tensão em Barra PV. (*)
LTCP Acoplamento de LTC´s em paralelo (**)
RLGR Aplicação de Técnica de Relaxação (**)
ORDC Prioridade por classe de controle (**)

(*)Dados complementares não obrigatórios;


(**) Não possui dados complementares

A Figura 5 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DCON.

 Observações
1. Alguns controles, quando especificados, requerem por parte do usuário o
fornecimento no arquivo FPODAT de dados complementares.
2. Se o código PGEN não for especificado, a geração de potência ativa será fixada
no valor da rede em todas as barras PV exceto na barra de referência, onde os
limites de geração serão liberados ( ).
3. Se o código VGEN não for especificado, durante a otimização a tensão nas
barras PV será considerada fixa no valor da rede, contanto que a geração de
reativo correspondente não atinja o seu limite. Caso isto ocorra a tensão é
liberada e a geração de reativo é fixada no valor correspondente. Quando a
tensão da barra PV é liberada nestas circunstâncias não serão observadas as
faixas de tensão especificadas para estas barras.
4. Se o código QGEN não for especificado a geração de potência reativa será
fixada no valor da rede em todas as barras PV.
5. Os controles de susceptância shunt (SHNC) servem para modelar os bancos
chaveáveis de capacitor/reator existentes no sistema.
6. O código CAPS não pode ser especificado simultaneamente com a função
objetivo CCPS. Parte-se do princípio que, ou existe capacitor série controlável
na rede, ou que serão feitos novos investimentos em capacitor série.
7. Se o controle ANGC não for especificado, os ângulos dos conversores CA-CC
serão fixados durante execução do FLUPOT.
8. Se o código CNLK não for especificado, a variável de controle de cada elo CC
(potência ou corrente) será fixada no valor especificado nos dados da rede
elétrica.
9. Se o código CVLK não for especificado, a tensão de barra de referência de cada
elo CC será fixada no valor especificado nos dados da rede elétrica.
10. Se o código CCER não for especificado, os shunts dos compensadores estáticos
relacionados no grupo de dados DCER da rede serão fixados.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 81/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

11. O código CCER passa a ter uma nova funcionalidade, isto é, ajusta as tensões
Vo(tensão de referencia) dos compensadores estáticos para que sejam
otimizados.
12. O código VREF fica descontinuado para ficar apenas a opção CCER com a sua
nova funcionalidade. Ver item 11.
13. Nesta versão o código CCER possui uma nova implementação para evitar a
singularidade quando algum compensador atinge o limite varias vezes ([13] e
Apêndice III). Dessa forma os resultados obtidos após a convergência do FPO
devem ser os mesmos quando executados por um programa de fluxo de potência
convencional.
14. O código RLIG pode ser utilizado para limitar a defasagem angular entre as
barras terminais de um circuito desligado, que se deseja recompor com o
objetivo de fechar um anel no sistema elétrico.
15. O código LTCP pode ser utilizado para acoplamento de LTCs em paralelo.
Neste caso, os tapes dos LTCs em paralelo procuram convergir para um mesmo
valor, independentemente da impedância dos LTCs. O código LTCP deve ser
usado obrigatoriamente junto ao código TAPC (Ver no item exemplo de
Utilização).
16. Nesta versão do programa FLUPOT foi implementado, para os transformadores
em paralelo de três enrolamentos, um tratamento compatível com o programa
ANAREDE versão 10.01.00 que consiste em identificar a barra fictícia e abrir os
limites de tensão.
17. O codigo RLGR é utilizado para aplicar a Técnica de Relaxação Lagrangeana .
Neste caso, no final da convergência o programa apresentará um relatório
automático com as variáveis do Controle que foram alteradas os seus limites.
18. O código ORDC é utilizada para que as Opções de Execução do Codigo DCON
obedeçam a ordem original informada pelo usuário. Por exemplo, se as opções
de controle informadas pelo usuário através do código DCON forem “QGEN
PGEN VGEN” o programa fará uma primeira tentativa somente considerando o
controle QGEN (Potencia Reativa) como variável de controle. Se o programa
converge então o programa para. Caso contrario é inserido automaticamente o
seguinte controle seguindo a ordem do usuário, isto é, o controle PGEN
(potencia ativa) porem notar que este controle exige o conjunto de dados DGEP
que previamente o usuário deve ter informado. Se o programa converge então o
programa para. Caso contrario é inserido automaticamente o ultimo controle da
lista DCON, isto é, o ajuste das tensões terminais dos geradores VGEN. Se o
programa converge então o programa para. É importante destacar que a função
objetivo e demais restrições do problema não são modificadas.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 82/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Opções de Controles ---)
(
( Opções Ativadas:
( QGEN - Geração de Potência Reativa
( TAPC - Taps dos LTC’s
( VGEN - Tensão em Barra PV
( PGEN - Geração de Potência Ativa
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
(CT) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn)
DCON QGEN TAPC VGEN PGEN LTCP RLGR
Figura 5 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCON

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 83/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.5 DCTE

 Função
Modificação de dados de constantes e/ou tolerâncias. A especificação da constante
ou tolerância é efetuada através do par mnemônico e novo valor associado. Os
mnemônicos e os correspondentes valores iniciais das constantes/tolerâncias
passíveis de serem alteradas são:

Campo Descrição Default


PTOL Tolerância de convergência de erro de potência ativa na barra. 1.0 MW
QTOL Tolerância de convergência de erro de potência reativa na barra. 1.0 Mvar
MXIT Número máximo de iterações no algoritmo de pontos interiores. 80
DEBG Nível de impressão para relatório de convergência do algoritmo (0 - 0
impressão padrão; 1 – impressão com um maior nível de detalhe).
PGEN Coeficiente associado ao termo quadrático da parábola utilizada para as 500.
variáveis de potência ativa na opção de função objetivo Desvio de Potência
Ativa.
PTIE Coeficiente associado ao termo quadrático na parábola utilizada para as 50.
variáveis de intercâmbio na opção de função objetivo Desvio de
Intercâmbio.
MILT Número de barras onde serão liberados de cada vez os limites de tensão na 10
opção de função objetivo de Controle de Tensão.
MILP Número de barras onde serão liberados de cada vez os limites das 1
Grandezas Ativas.
MILQ Número de barras onde serão liberados de cada vez os limites das 1
Grandezas Reativas.
NCRD Número de controles liberados de cada vez na opção de função objetivo de 1
Número de Controles Alterados.
ITRD Número de iterações decorridas entre cada teste de liberação de controles 5
na opção de função objetivo Número de Controles Alterados.
JUMP Valor mínimo para o módulo da reatância dos circuitos. Se um circuito tem 0.05
o módulo da reatância menor que este valor, o módulo será convertido para
o valor mínimo.
TRLT Tolerância de erro de desvio de potência ativa e reativa a partir da qual irá 5. MW ou Mvar
se considerar liberação dos limites de tensão na opção de função objetivo
de Controle de Tensão.
TRLP Tolerância de erro de desvio de potência ativa a partir da qual irá se 100. MW
considerar liberação dos limites das Grandezas Ativas.
TRLQ Tolerância de erro de desvio de potência reativa a partir da qual irá se 100. Mvar
considerar liberação dos limites das Grandezas Reativas.
TOLT Tolerância de Custo Reduzido para liberação de limites de tensão na opção 0.
de função objetivo de Controle de Tensão
TLRD Tolerância de Custo Reduzido para liberação de controles na opção de 500.
função objetivo de Número de Controles Alterados.
BLIM Número de vezes em que a re-otimização de máximo carregamento com 1
direção fixa é executada após fixação da carga da (s) barra(s) limitantes.
SBLM Número de barras limitantes com cargas fixadas em cada re-otimização de 1
máximo carregamento em direção fixa.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 84/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Descrição Default


CLOS Custo perda de potência ativa (k$ / MW). 1.0
CSMX Custo de Corte de Carga na primeira fase de execução do FLUPOT com a 1.0
função objetivo de Máximo Carregamento ou Pedágio.
CMXO Parâmetro de Valorização do Máximo Carregamento para função objetivo 1.0
de Máximo Carregamento na opção de direção otimizada.
CMXU Parâmetro de Valorização do Máximo Carregamento para função objetivo 5.0
de Máximo Carregamento na opção de direção especificada pelo usuário.
CSTR Parâmetro de Valorização da Transferência de Potência para função 1.0
objetivo de Máxima Transferência.
CSWL Parâmetro de Valorização associado a função objetivo de Pedágio. 1.0
FICT Tolerância de multiplicador para inclusão de injeção fictícia no processo 0
iterativo.
PFCU Custo Associado a Variável de Mínimo Corte de Carga quando este é feito 1.0
em direção fixa.
CRLX Custo Associado a Variável de Relaxamento de Fluxo de Potência Ativa 50.0
($/p.u.).
CRLV Custo Associado a Variável de Relaxamento de Tensão ($/p.u.). 50.0
20
TOLR Tolerância para o cálculo da razão (vide Formulas (11), (12) na Seção 3 1.0x10-6
deste Manual).
BINI11 Parâmetro de barreira inicial. 5.0
20 Parâmetro de barreira final. 5.0x10-4
BFIM
20 Valor mínimo para o gap para testes de convergência (vide Formula (20) 5.5x10-4
GPMN
Seção 3 deste Manual).
20 Valor máximo para o gap. 1.0x104
GPMX
20 Valor divisor do gap. 10.
DGAP
20 Tolerância inicial em relação a barreira. 1.0x10-2
TINI
20 Tolerância final em relação a barreira. 1.0x10-5
TFIM
20 Parâmetro de ajuste de passo para evitar a barreira. 0.9995
DPRX
TLBC Tolerância adotada como critério de convergência entre o caso base e 5.0
contingências na análise de restrição de segurança.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCTE.
2. Cartões com mnemônicos e respectivos dados das constantes e/ou tolerâncias.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

20 O valor "default" da Constante/Tolerância associada a este Mnemônico foi definido após exaustivos testes
computacionais com o FLUPOT e deve ser adequado para a maioria dos problemas práticos. Este valor não deve ser
alterado arbitrariamente sob pena de se comprometer o desempenho do programa.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 85/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Formato dos Mnemônicos e Dados de Constantes e/ou Tolerâncias

Campo Colunas Descrição Default


Mnemônico 01-04 Mnemônico correspondente às constantes a
13-16 serem modificadas.
25-28
37-40
49-52
61-64
Constante 06-11 Constantes associadas aos Mnemônicos
18-23 definido no campo Mnemônico.
30-35
42-47
54-59
66-71

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 86/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.6 DOBJ

 Função
Especifica funções objetivo.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DOBJ e opções de funções objetivo.
2. Não existe cartão continuação.

 Formato com os Dados de Especificação das Funções Objetivo

Campo Colunas Descrição Default


DOBJ 01-04 Estabelece Código de Função Objetivo.
Mnemônico 06-09 Opções de Funções Objetivo.
11-14
...
71-74

 Opções de Funções Objetivo

Código Descrição Dados Complementares


CGMW Custo de Geração de Potência Ativa DGEP
DGMW Desvio de Potência Ativa DGEP
LOSS Perdas (*)
LSHD Custo de Corte de Carga DCOR ou DCOA
DTIE Desvio de Intercâmbio DARE (**)
MCNT Número de Controles Alterados (*)
CLTN Controle de Tensão DCAQ
CVAR Custo de Geração de Potência Reativa DCQG
AGMW Custo de Injeção de Potência Ativa DCAP
AVAR Custo de Injeção de Potência Reativa DCAQ
ASHN Custo de Instalação de Shunt Reativo DCAQ
CCPS Custo de Instalação de Capacitor Série DCPS
CMXC Máximo Carregamento DMCA ou DMCB

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 87/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Código Descrição Dados Complementares


MXTR Máxima Transferência de Potência Ativa DTRF ou DVES
entre Áreas Vizinhas ou em um Conjunto
de Circuitos
WHEL Pedágio (Máxima Transferência de DWHL
Potência Ativa entre Duas Barras
Quaisquer da Rede)

(*) Dados complementares não obrigatórios;


(**) Código associado ao arquivo REDE.

A Figura 6 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DOBJ.

 Observações
1. Algumas funções objetivo quando especificadas requerem por parte do usuário o
fornecimento no arquivo REDE ou FPODAT de dados complementares.
2. As funções objetivo AVAR, ASHN e CLTN são mutuamente exclusivas.
3. Com a especificação do código MCNT o programa procura um número mínimo
de ações de controle de tal forma a corrigir violações operativas tais como
sobrecargas em circuitos, tensões nos barramentos, etc. No início da otimização
todos os controles especificados pelo usuário são fixados nos valores fornecidos
pelo arquivo REDE ou SAVCAS e a cada x iterações do algoritmo um índice de
sensibilidade (custo reduzido) é calculado para cada controle fixado. Aquele
controle cujo custo reduzido é maior em valor absoluto e que é também maior
que uma determinada tolerância, é liberado para ser otimizado a partir daquela
iteração em diante. No processo de liberação transformadores paralelos e
máquinas de uma mesma usina são considerados como um único controle. O
número de iterações decorridas entre cada teste de liberação de controles, a
tolerância do custo reduzido e o número de controles liberados de cada vez
podem ser alterados pelo usuário via código DCTE.
4. Com a especificação do código CLTN o programa define injeções de potência
reativa de acordo com o conjunto de dados associados ao código DCAQ. No
processo iterativo o somatório destas injeções é minimizado. Se perto da solução
ótima o somatório das injeções é maior que zero, limites de tensão de algumas
barras selecionadas criteriosamente serão relaxados até que o somatório torne-se
zero. Na especificação dos limites de tensão o usuário pode indicar aquelas
barras em que não será permitida a relaxação dos seus respectivos limites. A
tolerância de custo reduzido para a liberação de limites de tensão, o número de
barras cujos limites de tensão podem ser liberados a cada vez que a liberação é
considerada e a tolerância do erro de potência ativa e reativa a partir da qual
podem ocorrer liberação dos limites no processo iterativo são passíveis alteração
pelo usuário via código DCTE.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 88/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

5. Com a especificação do código CMXC o usuário deve fornecer dados


complementares sobre as barras que devem ter sua carga maximizada. Estes
dados podem ser fornecidos por área (DMCA) ou por barra (DMCB). Uma e
somente uma destas opções deve ser adotada. Como mencionado na
INTRODUÇÃO o crescimento da carga nas barras especificadas preservará o
seu fator de potência.
6. Com a especificação do código MXTR o usuário deve fornecer dados
complementares sobre as áreas vizinhas entre as quais a transferência de
potência deve ser maximizada (código DTRF) ou o conjunto de circuitos nos
quais o somatório do fluxo será maximizado (DVES). Uma e somente destas
opções deve ser adotada.
7. Com a especificação do código WHEL o usuário deve fornecer dados
complementares sobre as barras de origem e destino para as quais a transferência
de potência ativa deve ser maximizada (DWHL).
8. A partir da versão 7.4.3 do FLUPOT DLL na interface do ANAREDE os novos
elementos shunt devido à função ASHN são colocados no conjunto de dados
DBSH num grupo 99

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica as Funções Objetivo ---)
(
( Opções Ativadas:
( AVAR - Custo de Injeção de Pot. Reativa
( LOSS - Perdas
( AGMW - Custo de Injeção de Pot. Ativa
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
(FO) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn)
DOBJ AVAR LOSS AGMW
Figura 6 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DOBJ

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 89/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.7 DRES

 Função
Especifica restrições funcionais.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DRES e opções de restrições funcionais.
2. Não existe cartão continuação.

 Formato com os Dados de Especificação das Restrições Funcionais

Campo Colunas Descrição Default


DRES 01-04 Estabelece Código de Restrição Funcional.
Mnemônico 06-09 Opções de Restrições Funcionais.
11-14
16-19
21-24
26-29

 Opções de Restrições Funcionais

Código Descrição Dados Complementares


FMVA Limite de Carregamento de Circuitos em (*)
Potência Aparente (MVA).
FLMW Limite de Carregamento de Circuitos em (*)
Potência Ativa (MW).
FAMP Limite de Carregamento de Circuitos em (*)
função da Corrente (KA)
FPOT Limitação de Fator de Potência. DCFP ou DLFP
RESP Restrições Especiais. DREF ou DRFA
FRLX Considera o relaxamento do limite dos
circuitos.
FREG Em conjunto com FMVA ou FLMW DREG
define uma região aonde monitora o limite
de Carregamento
(*) Dados complementares não obrigatórios;
A Figura 7 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DRES.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 90/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Observação
1. Os códigos FMVA, FLMW e FAMP não podem ser especificados
simultaneamente.
2. Caso as opções FPOT e/ou RESP sejam especificadas, dados complementares
relativos às restrições (códigos DCFP e DREF respectivamente) deverão ser
fornecidos pelo usuário.
3. O código FRLX é importante para ajudar na convergência de casos onde as
restrições de fluxos nos circuitos estão muito severas. O relaxamento do limite
dos circuitos está associado a um custo que pode ser alterado através da
constante CRLX do código DCTE.
4. Quando utilizado a opção FREG é obrigatório um dois códigos: FMVA ou
FLMW. Essa restrição é devido ao monitoramento do limite de carregamento, de
uma determinada região, ser especificado em MVA ou MW.
5. Quando especificado a opção FREG dados complementares relativos ao
conjunto de circuitos que devem ser monitorados devem ser preenchidos através
do conjunto dados DREG. O código DREG somente pode ser definido
utilizando a linguagem de seleção.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Restrições Funcionais ---)
(
( Opções Ativadas:
( FPOT - Limite de Fator de Potência
( FLMW - Limite na Pot. Ativa de Circuitos
( RESP - Restrições Especiais
( FREG – Monitoramento de um Subconjunto de Fluxos de Circuitos
(
( 1 2 3
(23456789012345678901234567890
(RF) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn)
DRES FPOT FLMW RESP FREG
Figura 7 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRES

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 91/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.8 EMER

 Função
Especifica para o programa que os limites de tensão e de carregamento dos circuitos
para a configuração da rede correspondente ao Caso Base são os limites de
emergência.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código EMER nas colunas 1-4.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 92/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.9 FLAT

 Objetivo
Inicializar a otimização com valores típicos.

 Valores Típicos
Magnitude da tensão: 1.0 p.u.
Ângulo de fase: 0 graus.
Geração de potência ativa: 10 MW.
Geração de potência reativa: 0 Mvar.
Tap dos LTC’s: 1.0 p.u..
Intercâmbio programado: valor médio entre intercâmbio máximo e mínimo.
Outras variáveis: 0.

 Conjunto de Dados
Cartão com o código FLAT nas colunas 1-4.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 93/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.10 POCE

 Objetivo
Salva no caso convergido (formato Savecase e/ou Cartão), o ponto convergido
para compensação estática de reativo.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código POCE nas colunas 1-4.

 Observação
1. O valor da reta definida pelo compensador estático será definida a partir do
ponto convergido pelo FLUPOT e não mais a partir do valor inicial (tensão da
barra controlada) especificado pelo usuário.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 94/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.11 RELA

 Função
Especifica relatórios do sistema a serem gerados no arquivo SAÍDA.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código RELA e opções de relatórios.
2. Não existe cartão continuação.

 Formato dos Dados de Especificação dos Relatórios

Campo Colunas Descrição Default


RELA 01-04 Estabelece Código de Relatório de Saída.
Mneumônico 06-09 Opções de Relatórios.
11-14
...
71-74

 Opções de Relatórios

Opções Descrição
CONV Exibe na tela relatório de convergência do algoritmo de pontos
interiores.
80CO Determina que os relatórios especificados devem ser gerados em 80
colunas.
RBAR Relatório de Barras
RCAR Relatório de Cargas que Variam com a Magnitude da Tensão
RGER Relatório de Geradores
RITC Relatório de Intercâmbio entre Áreas
RLIN Relatório de Circuitos
RTRF Relatório de Transformadores
RLDC Relatório de Elos CC
RVAR Relatório de Variação de Controles
RLMB Relatório de Multiplicadores de Lagrange

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 95/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Opções Descrição
RCER Relatório de Compensador Estático de Reativo
RSHC Relatório de Capacitor/reator Chaveável
RREF Relatório de Barras de Referência

 Descrição dos Relatórios


Relatório de Barras
Relatório de barras CA, por área, constando do número, nome e tipo da barra,
magnitude e ângulo de fase da tensão, geração de potência ativa e reativa,
injeção equivalente de potência ativa e reativa, carga ativa e reativa, shunt e
shunt equivalente.
Relatório de Geradores
Relatório de barras de geração, por área, constando do número, nome e tipo
da barra, magnitude e ângulo de fase da tensão, geração mínima, máxima e
atual de potência ativa e a respectiva indicação de violação de limite, geração
mínima, máxima e atual de potência reativa e a respectiva indicação de
violação de limite.
Relatório de Intercâmbio
Relatório de intercâmbio entre áreas constando do intercâmbio líquido de
potência ativa e reativa entre áreas e as demais áreas. Os valores positivos e
negativos indicam exportações e importações, respectivamente, relativos á
área indicada na impressão.
Relatório de Cargas que Variam com a Magnitude da Tensão
Relatório das cargas que variam com a magnitude da tensão, por área,
constando do número e nome da barra, da carga ativa fixa, proporcional ao
quadrado da tensão, em MW e %, da carga reativa fixa, proporcional ao
quadrado da tensão, em Mvar e %.
Relatório de Circuitos
Relatório completo do sistema, por área, constando do número, tipo e nome
da barra, magnitude e ângulo de fase da tensão, geração de potência ativa e
reativa, injeção equivalente de potência ativa e reativa, carga ativa e reativa,
shunt e shunt equivalente. Para a barra em questão, imprime dados relativos
às suas conexões constando do número e nome da barra da outra extremidade
do circuito, número do circuito, fluxos de potência ativa e reativa, valor do
tap e do ângulo de defasamento e a indicação de circuito de interligação entre
áreas. Ao final do relatório de cada área imprime o relatório de totais da área
constando da geração, injeção equivalente e carga total de potência ativa, total
de exportação, importação e perdas totais de potência ativa; geração, injeção
equivalente e carga total de potência reativa, total de shunt e de shunt
equivalente, exportação, importação e perdas totais de potência reativa.

Relatório de Transformadores

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 96/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Relatório de transformadores, constando o número e nome das barras das


extremidades do circuito, valor mínimo, atual e máximo do tap.
Relatório de Elos CC
Relatório que contém para cada elo CC:
a) Relatório de barras CC, constando do número, nome, polaridade, tipo,
magnitude de tensão em p.u. e kV e corrente injetada em p.u. e Amperes;
b) Relatório de linhas CC constando dos números e nomes das barras CC
terminais, número do circuito paralelo, corrente, fluxo de potência em
MW nos dois terminais (+ saindo da barra e – entrando na barra), e a
perda de potência na linha;
c) Relatório de conversoras CA-CC constando do número do conversor,
tipo do conversor, número das barras CA, CC e neutra, tipo de controle,
valores atuais de corrente e potência, valores especificados de corrente
ou potência, ângulos de disparo, extinção e comutação.
Relatório de Variação de Controles
Relatório contendo o valor inicial, variação e valor final dos controles
(despacho ativo, tensão em barra PV, tap dos LTC’s, ângulo de defasamento
dos defasadores, reatância de capacitores série e susceptância shunt de
capacitor/reator) que foram alterados durante a otimização. O valor inicial de
todos os controles com exceção da reatância de capacitores série e
susceptância shunt é obtido a partir dos dados do sistema elétrico lidos do
arquivo REDE ou do arquivo de acesso direto SAVCAS. O valor inicial da
reatância de capacitores série e susceptância shunt é considerado nulo. Este
relatório contém também o número da iteração em que o controle foi liberado
para ser otimizado. Esta informação é relevante no caso da função objetivo
NÚMERO DE CONTROLES ALTERADOS (vide Observação sobre código
MCNT na Seção 4.2.5).
O relatório usa a seguinte terminologia para os controles:
AL_Q - Injeção de reativo;
GE_P - Geração de Potência Ativa;
GE_V - Tensão em Barra PV;
TAP - Tap;
PHS - Ângulo de Defasamento;
SHNT - Alocação Shunt;
RJC - Rejeição de carga;
CAPS - Reatância de Capacitor Série;
SHNC - Shunt Capacitivo chaveado;
SHNI - Shunt Indutivo chaveado.

Relatório de Multiplicadores de Lagrange

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 97/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Relatório de multiplicadores de Lagrange associados a cada restrição de


balanço de potência ativa e reativa e restrições funcionais.
Relatório de Compensador Estático de Reativo
Relatório dos compensadores estático de reativo, constando o número e nome
das barras terminais, as inclinações das retas que definem a parte linear da
curva de controle, as potências reativas geradas, os valores mínimos e
máximos dos limites de potência reativa (Mvar) que define os limites da parte
linear da curva de controle, os números e nomes das barras controladas, os
modos de controle (potência ou corrente) e finalmente o tipo de controle na
convergência do caso (linear, capacitivo ou indutivo).
Relatório de Capacitor/reator Chaveável
Consta o número da barra e o montante de capacitor/reator chaveado.
Relatório de Barras de Referência
Relatório de barras CA de referência do sistema, no qual constam o número,
nome, tipo e área da barra, magnitude e ângulo de fase da tensão, geração
programada, mínima, máxima e atual de potência ativa e reativa, com a
respectiva indicação de violação de limite, fator de participação e fator de
participação equivalente de geração de potência ativa e número da barra
controlada.

A Figura 8 apresenta um exemplo de utilização e do formato do RELA.

 Observações
1. O código RELA pode ser especificado antes e/ou depois o código EXOT.
Entretanto as opções CONV e RLMB só podem ser associadas ao código RELA
quando este for especificado antes de EXOT.
2. Quando o código RELA é especificado antes do EXOT todos os relatórios
associados são direcionados para o arquivo COMPLET se o código COMP
(geração do arquivo completo da otimização) for especificado. Quando RELA é
posicionado após EXOT todos os relatórios serão gerados no arquivo RELAT.
Se o código COMP não for especificado, relatórios não serão gerados no arquivo
COMPLET mesmo que o RELA tenha sido especificado antes de EXOT.
3. A especificação de RELA após EXOT tem como objetivo gerar relatórios após o
término da otimização, para o caso base e contingências. Neste caso para se
gerar o relatório de uma configuração específica, o código RETC, acompanhado
da opção apropriada, deve ser especificado imediatamente antes do RELA com o
objetivo de se recuperar os dados da configuração correspondente para a
memória.
4. Quando o relatório de alteração de controles (opção RVAR) for especificado
antes de EXOT o relatório se refere a alterações de controle dos dados originais
da rede para a solução corrente do caso base e do caso base para a solução
corrente das contingências. Após EXOT o mesmo relatório se refere a alteração
de controles da solução final das contingências para a solução final do caso base
e da solução final do caso base para os dados originais da rede.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 98/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

5. Quando o relatório de alteração de controles (opção RVAR) for especificado


depois de EXOT, será gerado um arquivo com o conjunto de variações de
controles que foram otimizados, para serem submetidos ao programa ANAREDE.
Este arquivo está associado a unidade lógica #12 (arquivo VARCON - variação de
controles). Esta opção permite ao usuário, manter o arquivo de rede original, e
estabelecer estudos com o ANAREDE, a partir do ponto de operação otimizado
pelo FLUPOT. Para isto, basta submeter este arquivo de variações de controles
gerado ao programa ANAREDE. Deve haver sempre um arquivo associado à
unidade lógica #12, mesmo que a opção RVAR não tenha sido especificada.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Relatórios de Saída ---)
(
( Opções Ativadas:
( RLIN - Relatório de Circuitos
( RGER - Relatório de Geradores
( RTRF - Relatório de Transformadores
( RBAR - Relatório de Barras
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
(RL) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn)
RELA RLIN RGER RTRF RBAR
Figura 8 – Exemplo de Utilização do Código de Execução RELA

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 99/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.12 REST

 Função
Restaura caso do arquivo SAVCAS do programa ANAREDE.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código REST nas colunas 1-4, espaço em branco e número do
caso armazenado no arquivo SAVCAS

 Observação
1. Caso este código seja especificado a unidade lógica # 2 deverá estar associada a
um arquivo de casos armazenados de acesso direto previamente gerado com o
programa ANAREDE e o arquivo REDE será ignorado.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 100/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.13 SOPT

 Função
Salva no caso convergido (formato SAVECASE e/ou Cartão) somente as alterações
do ponto de operação.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código SOPT nas colunas 1-4.

 Conjunto de Dados
1. Este código salva o ponto de operação sem acrescentar possíveis modificações
relacionadas às funções objetivo escolhidas pelo usuário. Por exemplo,
considerando a função objetivo Mínima Alocação Shunt, os bancos originais de
capacitores/reatores serão mantidos no salvamento do caso sem as
correspondentes alterações devidas às alocações de reativo que poderiam ser
necessárias para a convergência do caso. Análoga observação pode ser feita para
as outras funções objetivo como Mínimo Corte de Carga, Máximo
Carregamento, etc.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 101/252


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4.2.14 DARI

 Função
Leitura dos dados de área de interesse.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DARI e opções.
2. Cartões com os dados de área de interesse.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação do Código de Áreas de Interesse

Campo Colunas Descrição Default


DARI 01-04 Estabelece Código de Áreas de Interesse.
DQLM 06-09 Opção para que os limites de geração de
potência reativa das barras localizadas fora
das áreas de controle sejam considerados.
LINS 11-14 Opção que habilita a utilização de linguagem
de seleção compatível com o ANAREDE.

 Formato dos Dados de Áreas de Interesse sem a opção LINS

Campo Colunas Descrição Default


Área 01-03 Número da Área de Interesse.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 102/252


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 Formato dos Dados de Áreas de Interesse com a opção LINS

Campo Colunas Descrição Default


Tipo do 01-04 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 06-10 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT
Condição 121 12-12 A – especifica uma condição de união
E – especifica uma condição de intervalo
Tipo do 14-17 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 19-23 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT.
Condição 25-25 X Indica diferença entre os conjuntos
Principal definidos pelas condições 1 e 2.
E Indica união entre os conjuntos definidos
pelas condições 1 e 2.
S Indica interseção entre os conjuntos
definidos pelas condições 1 e 2.

21
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 103/252


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Campo Colunas Descrição Default


Tipo do 27-30 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 32-36 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT
Condição 222 38-38 A – especifica uma condição de união
E – especifica uma condição de intervalo
Tipo do 40-43 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 45-49 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT
Operação 51-51 A – Adição de dados
E – Eliminação de dados

Na Figura 9 e Figura 10 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DARI com a


opção LINSapresenta-se um exemplo de utilização DARI sem e com a opção LINS
(Linguagem de Seleção). É importante verificar que as áreas de interesse apresentadas
no exemplo correspondem às áreas apresentadas na Figura 3 no Cartão DARE.

22
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 104/252


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 Conceituação da Área de Interesse


Como observado na Introdução, com intuito de se limitar no FLUPOT a região de
otimização de controles e monitoração das grandezas, foram definidos três conceitos:

1. Região de Interesse,
2. Região de Monitoração
3. Região de Controle.

Assim, pode-se estabelecer a conceituação destas regiões no FLUPOT da seguinte


forma:
Região de Monitoração: A região de monitoração corresponde ao conjunto de
áreas onde as grandezas são monitoradas. Por exemplo, são monitoradas
tensão nas barras, carregamento nos circuitos e outras restrições
funcionais.
Região de Controle: A região de controle corresponde ao conjunto de áreas
onde os controles são otimizados. Nesta região, os limites de operação
dos equipamentos são observados, Por exemplo, são observados as faixas
de tensão e limites de geração de reativo das barras PV, etc. Mas, é
importante salientar que fora da região de controle, a tensão nas PV são
fixadas no valor proveniente dos dados da rede elétrica e os limites de
geração de reativo nestas barras não são observados.
Região de Interesse: Quando a região de monitoração e a região de controle
coincidem elas são chamadas de Áreas de Interesse.

Por convenção estabelecida no FLUPOT, é assumido que a região de monitoração está


contida na região de controle. Se os dados relativos a região de monitoração ou de áreas
de interesse não forem especificados é assumida que toda a rede será monitorada e se os
dados relativos a região de controle ou de áreas de interesse não forem especificados é
assumido que todos os controles da rede serão otimizados.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 105/252


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 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Área de Interesse ---)
(
( Opção Ativada:
( DQLM - limites de pot. reativa
( fora das áreas de interesse
( serão considerados
(
( Área de Interesse:
( 010 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 020 - * AREA 2 / NIVEL DE TENSAO 66 KV *
( 030 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DARI DQLM
(Ar
020
010
030
99999
Figura 9 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DARI sem a opção LINS

(--- Especifica Área de Interesse ---)


(
( Opções Ativadas:
( LINS – Linguagem de Seleção
( DQLM - limites de pot. reativa
( fora das áreas de interesse
( serão considerados
(
( Área de Interesse:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 20 - * AREA 2 / NIVEL DE TENSAO 66 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4 5
(234567890123456789012345678901234567890123456789012
(RC) (Mn) (Mn)
DARI DQLM LINS
(tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) O
AREA 10 A AREA 30
99999
Figura 10 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DARI com a opção LINS

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 106/252


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4.2.15 DCAP

 Função
Leitura de dados de injeção de potência ativa.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCAP.
2. Cartões com os dados de injeção de potência ativa.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Injeção de Potência Ativa

Campo Colunas Descrição Default


Número23 01-05 Número da barra como definido no campo 00000
NÚMERO DA BARRA do Código de
Execução DBAR.
Limite 15-19 Valor máximo de injeção de potência ativa
Máximo24 na barra, em MW.
Custo 21-25 Custo de injeção de potência ativa (k$/MW).

A Figura 11 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DCAP.

 Observação
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório caso a função objetivo CUSTO
DE INJEÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA (AGMW) seja especificada.
Caso o cartão default de dados de injeção não seja especificado, injeção de potência
ativa só será considerada nas barras especificadas neste conjunto de dados.

23
O Valor 00000 neste campo é entendido pelo programa como o valor default de injeção de potência
ativa a ser considerada para todas as barras da região de interesse. Este cartão caso especificado, deverá
ser o único neste conjunto de dados.
24
O limite mínimo de injeção de potência ativa nas barras candidatas é considerado nulo.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 107/252


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 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Injeção de Potência Ativa ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão nao possui opção a ser ativada
(
( Barras Consideradas:
( 8 - BARRA08---33
( 12 - BARRA12---66
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DCAP
(Num) (Pmx) (Cst)
00008 200.0 3.700
00012 100.0 2.500
99999
Figura 11 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCAP

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 108/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.16 DCAQ

 Função
Leitura de dados de injeção e instalação de shunt reativo fixo e variável.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCAQ e opções.
2. Cartões com os dados de injeção de shunt reativo.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação do Código Injeção de Shunt Reativo

Campo Colunas Descrição Default


DCAQ 01-04 Estabelece Código de Instalação de Shunt
Reativo.
SOPQ 06-09 Esta opção em conjunto com o cartão default
e/ou faz com que as injeções só sejam definidas
para as barras PQ.
11-14
FIXC Esta opção obriga a manter o controle local
dos geradores e LTC’s conforme
especificação nos códigos DVGE e DLTC do
arquivo FPODAT. Caso esta opção seja
especificada pelo usuário, as tensões
controladas pelos geradores e/ou taps serão
mantidas no valor especificado na rede
elétrica. A alocação de reativo poderá
sinalizar aqueles controles associados a
geradores e/ou taps que poderiam ser
desativados durante o processo de
convergência.
VIAB Esta opção permite executar Análise de
Viabilidade no FLUPOT (vide pag. 233).

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 109/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Formato dos Dados de Injeção de Shunt de Potência Reativa

Campo Colunas Descrição Default


Número25 01-05 Número da barra como definido no campo 00000
NÚMERO DA BARRA do Código de
Execução DBAR.
Limite 15-19 Valor máximo de injeção/susceptância
Máximo indutiva de potência reativa na barra, em
Indutivo26 Mvar.
Limite 21-25 Valor máximo de injeção/susceptância
Máximo capacitiva de potência reativa na barra, em
Capacitivo Mvar.
Custo 33-37 Custo de injeção/instalação de shunt de
Indutivo potência reativa indutiva na barra (k$/Mvar).
Custo 39-43 Custo de injeção/instalação de shunt de
Capacitivo potência reativa capacitiva na barra
(k$/Mvar).
Tipo 45-45 Definição de Tipo de Equipamento: 1
1 – Shunt Fixo;
2 – Compensador Síncrono.

A Figura 12 apresenta um exemplo de utilização do código DCAQ.

 Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório, se pelo menos uma das funções
objetivo abaixo sejam especificadas:
1. CUSTO DE INJEÇÃO DE POTÊNCIA REATIVA (AVAR);
2. CUSTO DE INSTALAÇÃO DE SHUNT REATIVO (ASHN);
3. CONTROLE DE TENSÃO (CLTN).

Caso o cartão default de dados (aplicável somente no caso de injeção, vide abaixo) não
seja especificado, a injeção de potência reativa só será considerada nas barras
especificadas neste conjunto de dados.

25
Valor 00000 neste campo, válido somente para o caso de injeção de potência reativa, é entendido pelo
programa como o valor default de custos de injeção de potência reativa a ser considerada para todas as
barras da região de interesse. Este cartão, caso especificado, deverá ser único neste conjunto de dados.
26
O limite mínimo de injeção ou instalação do tipo SHUNT, capacitivo e indutivo é considerado nulo.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 110/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Os limites especificados no conjunto de dados, quando relacionados a elementos shunts,


referem-se à potência reativa em Mvar na tensão nominal (1.0 p.u.).
Caso a função objetivo ASHN seja especificada e o programa sinalize novos elementos
shunts, estes serão incluídos em um novo grupo (grupo padrão 99) no conjunto de dados
DBSH para cada barra em que houve alocação. Isto deve facilitar a identificação desse
novo conjunto de dados.
Caso a barra candidata para alocação possua o Número Máximo de Grupos de Shunts
(6), ela será desconsiderada na alocação. Um aviso será colocado no final do relatório
no arquivo Sumario com a informação das barras que serão desconsideradas na
alocação.
De forma similar, caso a função objetivo ASHN seja especificada e o programa sinalize
novos elementos de compensação variável (Compensadores Síncronos), eles serão
incluídos no conjunto de dados de geradores, sendo seus limites mínimo e máximo
calculados pelo FLUPOT.
A opção VIAB permite executar a opção de Analise de Viabilidade (vide página 233).
Esta opção é mutuamente exclusiva com as outras duas opções SOPQ e FIXC.
A opção VIAB será ignorada caso seja utilizada junto com a função objetivo Controle
de Tensão (CLTN).
Qualquer arquivo de otimização FPODAT com formato anterior (fontes de alocação
somente fixa) funcionará nessa nova versão.

Exemplo de Utilização
(--- Especifica Injeção e Instalação de Shunt Reativo ---)
(
( Opções Ativadas:
( Neste exemplo, não foram ativadas nenhuma das seguintes opções
(
( SOPQ - Com cartão "default", as injeções só
( serão estabelecidas para barras PQ.
( FIXC - Obriga a manter o controle local dos geradores
( e LTC’s conforme os códigos DVGE e DLTC.
(
( Barras Consideradas:
( 4 - BARRA04--138
( 5 - BARRA05--138
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(CQ) (Mn) (Mn)
DCAQ
(Num) (Qmxi (Qmxc (Csti (Cstc E
00004 50.00 50.00 2.000 2.000 1
00005 100.0 100.0 2.500 2.500 2
99999
Figura 12 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCAQ

A Figura 13 apresenta um exemplo de como são especificados os novos elementos


shunts após a otimização no cartão DBSH.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 111/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

DBSH
(NFr) O (NTo) Nc C (Vmn (Vmx Bctrl (Qini) T A (Extr
2056 F 0950 1050 2056 3.6 C
(G O E (U) UOp (Sht )
10 1 1 3.6
FBAN
(NFr) O (NTo) Nc C (Vmn (Vmx Bctrl (Qini) T A (Extr
2064 F 0950 1050 2064 7.2167 C
(G O E (U) UOp (Sht )
99 1 1 7.2167
FBAN
NFr) O (NTo) Nc C (Vmn (Vmx Bctrl (Qini) T A (Extr
2065 F 0950 1050 2065 7.2504 C
G O E (U) UOp (Sht )
99 1 1 7.2504
FBAN
(NFr) O (NTo) Nc C (Vmn (Vmx Bctrl (Qini) T A (Extr
2069 F 0950 1050 2069 C
(G O E (U) UOp (Sht )
10 1 1 1.2
20 5 1 3.6
99 1 1 2.1

Figura 13 – Exemplo de Utilização do Conjunto DBSH quando existem novos Elementos Shunts
No caso acima, o programa FLUPOT deu uma solução de alocação ótima de elementos
shunts na barra 2064 , na barra 2065 e na barra 2069.
A Figura 14 apresenta parte de um arquivo FPO com o uso do código DCAQ com
barras candidatas do tipo 2 (Equipamentos Síncronos). Também apresentamos na Figura
15 o código DLIS com uma lista de contingências.

Figura 14 – Arquivo FPO com Barras Candidatas para Alocação de Equipamentos Síncronos

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 112/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Figura 15 – Arquivo FPO com a Lista de Contingências DLIS

Neste caso o programa FLUPOT dá uma solução conforme mostrado na Figura 16.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 113/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Figura 16 – Arquivo de Saída do FLUPOT


De acordo com a figura acima, o FLUPOT deu uma solução alocando compensadores
síncronos nas barras 324, 325, 345 e 348. Nas outras barras candidatas o programa não
fez nenhuma alocação.
Para identificar os dados dos quatro novos síncronos alocados pelo FLUPOT, deve ser
feita uma solicitação de relatório de geradores (RGER) do caso base. Na Figura 17
pode-se verificar as gerações de reativos dos síncronos mencionados anteriormente.

Figura 17 – Relatório de Geradores Caso Base do FLUPOT contendo os novos síncronos

Na interface do ANAREDE as informações relativas a esses síncronos alocados podem


ser visualizadas através do Relatório de Geradores (RGER). A Figura 18 apresenta um
exemplo desse relatório com os compensadores síncronos alocados pelo FLUPOT.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 114/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Figura 18 – Relatório de Geradores na Interface do ANAREDE Contendo os Novos Síncronos

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 115/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.17 DCCT

 Função
Leitura dos controles que podem ser otimizados do caso base para contingências.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCCT.
2. Cartões com especificação de controles.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato do Conjunto de Controles a serem Otimizados


Os seguintes controles são considerados neste conjunto de dados:
PGEN - Geração de Potência Ativa;
PHSS - Ângulo de Defasamento;
VGEN - Tensão Terminal dos Geradores, Síncronos e Estáticos;
TAPC - Tap de Transformadores;
SHNC - Chaveamento de Capacitores/Reatores.

Campo Colunas Descrição Default


PGEN 01-04 Controle na Geração de Potência Ativa.
Número 06-10 Número da barra do gerador como definido
no arquivo REDE. Se deixado em branco,
todos os geradores da área de interesse terão
o mesmo status do caso base.

PHSS 01-04 Controle no Ângulo de Defasamento de


Transformador Defasador.
DA Barra 06-10 Número da barra DE como definido no
arquivo REDE. Se deixado em branco, todos
os defasadores da área de interesse terão o
mesmo status do caso base.
PARA Barra 12-16 Número da barra PARA como definido no
arquivo REDE.
Circuito 18-19 Número do circuito como definido no
arquivo REDE. Caso não seja preenchido, o
primeiro circuito com as barras terminais
especificadas acima será considerado.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 116/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


VGEN 01-04 Controle de Tensão de Gerador.
Número 06-10 Número da barra do gerador como definido
no arquivo REDE. Se ele for deixado em
branco, todos os geradores da área de
interesse serão considerados.
Status 24-24 Caso este campo não seja preenchido, o
controle terá na contingência o mesmo status
que no caso base. Para especificar que o
controle deve atuar como controle remoto
este campo deve ser preenchido com R.

TAPC 01-04 Controle no Tap de Transformador Tipo


LTC.
DA Barra 06-10 Número da barra DE como definido no
arquivo REDE. Se deixado em branco, todos
os transformadores da área de interesse serão
considerados.
PARA Barra 12-16 Número da barra PARA como definido no
arquivo REDE.
Circuito 18-19 Número do circuito como definido no
arquivo REDE. Caso não seja preenchido, o
primeiro circuito com as barras terminais
especificadas acima será considerado.
Status 25-25 Caso este campo não seja preenchido, o
controle terá na contingência o mesmo status
que no caso base. Para especificar que o
controle deve atuar como controle remoto
este campo deve ser preenchido com R.

SHNC 01-04 Controle de Chaveamento de


Capacitor/Reator.
Número 06-10 Número da barra do capacitor/reator como
definido no arquivo REDE. Se deixado em
branco, todos os capacitores/reatores da área
de interesse terão o mesmo status do caso
base.

A Figura 19 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DCCT.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 117/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Observações
Caso o usuário não especifique este conjunto de dados, todos os controles serão
fixados do caso base para as contingências.
Os controles que não aparecerem neste conjunto de dados serão fixados do caso
base para as contingências.
Este conjunto de dados permite um cartão default (00000 nas colunas 1-5) que
especifica que para as contingências todos os controles devem ter o mesmo status do
caso base. Em particular, aqueles controles que são otimizados no caso base serão
também nas contingências. O cartão default caso especificado deve ser único neste
conjunto de dados.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Controles Otimizados C.Base para Contingências ---)
(
( Opções Ativadas:
( Este cartão nao possui opção a ser ativada
(
( Controles Considerados:
( PGEN - Pot. Ativa Gerada na Barra 1
( VGEN - Tensão do Gerador na Barra 1
( PGEN - Pot. Ativa Gerada na Barra 6
( VGEN - Tensão do Gerador na Barra 8 Remotamente
( TAPC - Tap de LTC 05-06 Circ 1
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DCCT
PGEN 00001
VGEN 00001
PGEN 00006
VGEN 00008 R
TAPC 00005 00006 01
99999
Figura 19 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCCT

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 118/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.18 DCFP

 Função
Leitura de dados de restrição de fator de potência nas interligações.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCFP.
2. Cartões com os dados de restrição de fator de potência.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Restrição de Fator de Potência

Campo Colunas Descrição Default


DA Área 01-05 Número da área DE como declarado no
arquivo REDE.
PARA Área 07-11 Número da área PARA como declarado no
arquivo REDE.
Limite 15-19 Limite mínimo de fator de potência a ser
Mínimo mantido nas interligações entre as duas áreas
acima.

A Figura 20 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DCFP. É importante


verificar que as áreas de interesse apresentadas no exemplo correspondem às áreas
apresentadas na Figura 3 no Cartão DARE.

 Observação
O preenchimento deste conjunto de dados ou aqueles associados ao código DLFP é
obrigatório caso a restrição de FATOR DE POTÊNCIA (FPOT) tenha sido
especificada.
Cada restrição de fator de potência está associada a um par de áreas.
A restrição de fator potência é imposta individualmente em cada circuito de interligação
e a medida dos fluxos é feita no lado da barra não proprietária do mesmo.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 119/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Restrição de Fator de Potência ---)
(
( Opções Ativadas:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Áreas Consideradas:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DCFP
(De ) (Pa ) (Lmn)
00010 00030 0.920
99999
Figura 20 – Exemplo de Utilização do Código DCFP

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 120/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.19 DCOA

 Função
Leitura de dados de custo de corte de carga por área.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCOA e opções.
2. Cartões com os dados de custo de corte de carga.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação do Custo de Corte de Carga por Área

Campo Colunas Descrição Default


DCOA 01-04 Estabelece Custo do Corte de Carga por
Área.
DFCU 06-09 Opção de corte de carga por direção fixa.
e/ou
COLT Opção que libera os limites de tensão nas
11-14 barras PQ durante o corte de carga.

 Formato dos Dados de Custo de Corte de Carga por Área

Campo Colunas Descrição Default


27
Número 01-03 Número da ÁREA, como definido no campo 000
NÚMERO DA ÁREA do Código de
Execução DBAR.
Custo28 15-19 Custo de corte de carga.

A Figura 21 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DCOA. É importante


verificar que as áreas de interesse apresentadas no exemplo correspondem às áreas
apresentadas na Figura 3 no Cartão DARE.

 Observações

27
O Valor 000 neste campo é entendido pelo programa como o valor default de custos de corte de carga a
ser considerado para todas as barras com carga maior que zero na região de interesse. Este cartão caso
especificado, deverá ser o único neste conjunto de dados.
28
Se a opção DFCU for especificada, este dado corresponde ao fator de participação das barras da área no
corte de carga. Por exemplo, o número 1.0 para todas as áreas candidatas corresponderia a um mesmo
percentual de corte de carga em todas as barras destas áreas.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 121/252


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Caso a função objetivo CUSTO DE CORTE DE CARGA (LSHD) seja especificada, o


preenchimento deste conjunto de dados ou o do conjunto associado ao código DCOR é
obrigatório. O usuário deve optar pela forma mais conveniente de especificar os dados
relativos ao corte de carga. Somente uma das formas é permitida.
Caso o cartão default de custo de corte de carga não seja especificado, cortes de carga
só serão considerados nas barras pertencentes às áreas especificadas neste conjunto de
dados.
O corte de carga pode ser aplicado independentemente nas barras consideradas ou de tal
forma que uma direção fixa de corte seja aplicada nestas barras.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Custo de Corte de Carga por Área ---)
(
( Opções Ativadas:
( DFCU - Corte de carga por direção fixa.
( COLT - Libera limites de tensão nas barras PQ.
(
( Áreas Consideradas:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(CO) (Mn) (Mn)
DCOA COLT DFCU
(Ar (Cst)
030 1.000
010 1.500
99999
Figura 21 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCOA

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 122/252


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4.2.20 DCOR

 Função
Leitura de dados de custo de corte de carga por barra.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCOR e opções.
2. Cartões com os dados de custo de corte de carga.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação do Custo de Corte de Carga por Barra

Campo Colunas Descrição Default


DCOR 01-04 Estabelece Custo do Corte de Carga por
Barra.
DFCU 06-09 Opção de corte de carga por direção fixa.
e/ou
COLT Opção que libera os limites de tensão nas
11-14 barras PQ durante o corte de carga.

 Formato dos Dados de Custo de Corte de Carga por Barra

Campo Colunas Descrição Default


Número29 01-05 Número da barra, como definido no campo 00000
NÚMERO DA BARRA do código DBAR.
Custo30 15-19 Custo de corte de carga.

A Figura 22 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DCOR.

 Observações
Caso a função objetivo CUSTO DE CORTE DE CARGA (LSHD) seja especificada o
preenchimento deste conjunto de dados ou o do conjunto associado ao código DCOA é

29
O Valor 00000 neste campo é entendido pelo programa como o valor default de custos de corte de
carga a ser considerado para todas as barras com carga maior que zero na região de interesse. Este cartão,
caso especificado, deverá ser o único neste conjunto de dados.
30
Se a opção DFCU for especificada, este dado corresponde ao fator de participação das barras no corte
de carga. Por exemplo, o número 1.0 para todas as barras candidatas corresponderia a um mesmo
percentual de corte de carga em todas.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 123/252


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obrigatório. O usuário deve optar pela forma mais conveniente de especificar os dados
relativos a corte de carga. Somente uma das formas é permitida.
Caso o cartão default de custo de corte de carga não seja especificado, cortes de carga
só serão considerados nas barras especificadas neste conjunto de dados.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Custo de Corte de Carga por Barra ---)
(
( Opções Ativadas:
( DFCU - Corte de carga por direção fixa.
( COLT - Libera limites de tensão nas barras PQ.
(
( Barras Consideradas:
( 4 - BARRA04--138
( 13 - BARRA13---66
( 11 - BARRA11---66
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(CO) (Mn) (Mn)
DCOR COLT DFCU
(Num) (Cst)
00004 1.000
00013 3.500
00011 1.000
99999
Figura 22 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCOR

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 124/252


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4.2.21 DCPS

 Função
Leitura de dados de circuitos candidatos para instalação ou controle de reatância de
capacitor série.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCPS.
2. Cartões com os dados de circuitos candidatos para instalação ou controle de
reatância de capacitor série.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação de Circuitos para Instalação ou Controle


de Reatância de Capacitor Série

Campo Colunas Descrição Default


DCPS 01-04 Estabelece Circuitos Candidatos para
Instalação ou Controle de Reatância de
Capacitor Série.
UPFL 06-09 Opção associada ao aumento de capacidade
da linha de transmissão quando a
compensação série (CS) é introduzida.

 Formato dos Dados de Circuitos para Instalação ou Controle de Reatância de


Capacitor Série

Campo Colunas Descrição Default


DA Barra 01-05 Número da barra DE como declarado no
Código de Execução DLIN, do circuito
candidato.
PARA Barra 07-11 Número da barra PARA como declarado no
Código de Execução DLIN,do circuito
candidato.
Circuito 13-14 Número do circuito como definido no
Código de Execução DLIN do arquivo
REDE. Caso não seja preenchido, o primeiro
circuito com as barras terminais
especificadas acima será considerado.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 125/252


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Campo Colunas Descrição Default


31
Lado 15-15 Lado de instalação do Capacitor. Caso o
usuário opte para o programa tratar
implicitamente a barra extra associada ao
capacitor série, este campo deve ser
preenchido com as letras:
F - Instalação no terminal DE do circuito
candidato.
T - Instalação no terminal PARA do circuito
candidato.
Limite 17-21 Limite mínimo de alteração de reatância
Mínimo como percentual da reatância a ser
compensada do circuito original (%).
Limite 25-29 Limite máximo de alteração de reatância
Máximo como percentual da reatância a ser
compensada do circuito original (%).
Custo 33-37 Custo do capacitor série (k$/Mvar).
Percentual 39-43 Percentual da capacidade do circuito a ser 100 %
usada no cálculo do reativo de referência do
capacitor série.

A Figura 23 apresenta um exemplo de utilização.

 Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório caso uma das seguintes funções
objetivo tenham sido especificadas:
1. CUSTO DE INSTALAÇÃO DE CAPACITOR SÉRIE (CCPS);
2. CONTROLE DE REATÂNCIA DE CAPACITOR SÉRIE (CAPS).

Os circuitos candidatos correspondentes a este conjunto de dados devem ter sido


declarados nos dados da rede elétrica.
Na especificação dos circuitos candidatos para a instalação de capacitor série, o usuário
pode optar por definir explicitamente, nos dados da rede elétrica, a barra extra associada
ao capacitor série e conectada ao terminal do circuito onde será instalado o equipamento
através de um jump. Alternativamente, pode fazer com que o programa considere na
otimização esta barra implicitamente através de um equivalente. Nesta segunda
alternativa o usuário deve especificar em que terminal do circuito candidato o capacitor
série deverá ser instalado, e no final da otimização o programa fornecerá para aqueles

31
Se este campo não for preenchido, o programa assume que a barra extra associada ao capacitor série foi
definida nos dados da rede elétrica.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 126/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

circuitos onde ocorreram instalações o módulo da tensão e o ângulo da barra extra


associada.
O programa trata o custo (K$/Mvar) a ser especificado para o capacitor série de acordo
com as seguintes relações:
2
2 v base
Reativo de referência (em Mvar) do capacitor série: 3 I ref x.
S base
Onde:
S
Iref = corrente de referência, I ref  ;
3Vbase
S = capacidade do circuito (MVA);
Vbase = tensão base (kV);
Sbase = base de potência;
x = reatância do capacitor série (p.u.).
A capacidade do circuito é fornecida nos dados de rede elétrica. O programa
permite que o usuário especifique o percentual da capacidade do circuito a ser
usada no cálculo da corrente de referência do capacitor série.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Circuitos Candidatos para Capacitor Série ---)
(
( Opções Ativadas:
( Neste exemplo, não foi ativada a opção UPFL
(
( UPFL - aumento de capacidade da linha de transmissão.
(
( Circuito Considerado:
( LT 04-09 Circ 1
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(CS) (Mn)
DCPS
(De ) (Pa ) NcL (Xmn) (Xmx) (Cst) (Per)
00004 00009 1T 50.00 50.00 1.000 100.0
99999
Figura 23 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCPS

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 127/252


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4.2.22 DCQG

 Função
Leitura de dados de custo de geração reativa.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCQG e opções.
2. Cartões com os dados de custo de geração reativa.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação do Custo de Geração Reativa

Campo Colunas Descrição Default


DCQG 01-04 Estabelece Custo de Geração Reativa.
NOFX 06-09 Opção que permite controle na geração de
e/ou potência reativa nos geradores não
especificados neste código.
11-14
FLIN Opção que estabelece a função objetivo por
uma função linear.

 Formato dos Dados de Custo de Geração Reativa

Campo Colunas Descrição Default


32
Número 01-05 Número da barra, como definido no campo 00000
NÚMERO DA BARRA do Código de
Execução DBAR.
Custo 15-19 Coeficiente associado ao termo quadrático na
parábola de função custo de geração reativa
ou coeficiente linear do custo, caso a opção
FLIN tenha sido especificada.

A Figura 24 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DCQG.

32
O valor 00000 neste campo é entendido pelo programa como o valor default de custos de geração de
potência reativa para todos os geradores controláveis. Este cartão caso especificado, deverá ser o único
neste conjunto de dados.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 128/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório caso a seguinte função objetivo
tenha sido especificada:
1. CUSTO DE GERAÇÃO DE POTÊNCIA REATIVA (CVAR).

Caso o cartão default de custo de geração de potência reativa não seja especificado, a
geração de potência reativa dos geradores controláveis que não aparecerem nesta seção
será considerada fixa no valor fornecido nos dados da rede elétrica.
A função custo de potência reativa será definida quadrática por default.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Custo de Geração Reativa ---)
(
( Opções Ativadas:
( NOFX - controle na potência reativa gerada.
( FLIN - função objetivo linear.
(
( Barras Consideradas:
( 2 - BARRA02--138
( 14 - BARRA14---66
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(CQ) (Mn) (Mn)
DCQG NOFX FLIN
(Num) (Cst)
00002 1.000
00014 1.200
99999
Figura 24 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCQG

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 129/252


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4.2.23 DCSL

 Função
Leitura de dados de cargas reativas especiais para modelagem de absorção de
reativo por conversores de elo de corrente contínua.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DCSL.
2. Cartões com os dados de cargas reativas especiais.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Cargas Reativas Especiais

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-05 Número da barra associada à barra de
geração, como definido no campo NÚMERO
DA BARRA do Código de Execução DBAR.
Coeficiente 07-14 Coeficiente  da expressão analítica da
dependência da carga com a tensão.

A Figura 25 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DCSL.

 Observações
As cargas especiais deste conjunto de dados são dependentes do módulo da tensão
segundo a seguinte expressão analítica33:
Q = Q0 V
Onde:
Q0 é o valor da carga reativa especificada nos dados da rede elétrica;
V é o valor da tensão corrente na barra;
 é um coeficiente real.

33
Observe que a modelagem de cargas do tipo corrente constante ou impedância constante pode ser
especificado através do código DCAR da rede elétrica.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 130/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Cargas Reativas Especiais ---)
(
( Opções Ativadas:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Barras Consideradas:
( 2 - BARRA02--138
( 3 - BARRA03--138
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(CS)
DCSL
(Num) (C-Alfa)
00002 1.000000
00003 4.000000
99999
Figura 25 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DCSL

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 131/252


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4.2.24 DGEP

 Função
Leitura de dados de controle e de custo de geração de potência ativa.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DGEP e opções.
2. Cartões com os dados de custo de geração de potência ativa e seus fatores de
participação.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação de Controle e de Custo de Geração de


Potência Ativa

Campo Colunas Descrição Default


DGEP 01-04 Estabelece Controle e Custo de Geração
Ativa.
PMIN 06-09 Opção que considera limite mínimo de
geração de potência ativa no valor do
despacho especificado nos dados da rede
elétrica.

 Formato dos Dados de Controle e de Custo de Geração de Potência Ativa

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-05 Número da barra associada à barra de
geração, como definido no campo NÚMERO
DA BARRA do Código de Execução DBAR.
Limite 09-13 Limite mínimo de geração de potência ativa
Mínimo na barra, em MW.
Limite 15-19 Limite máximo de geração de potência ativa
Máximo na barra, em MW.
Custo34 27-31 Custo de geração ativa.
Numero do 45-47 Número do Grupo ao qual pertencem os
Grupo de geradores que serão distribuídos a potência
Geradores ativa em função dos seus respectivos fatores

34
Este valor só é considerado caso a função objetivo CUSTO DE GERAÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA
(CGMW) seja especificada.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 132/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Fator de 51-54 Fator de participação do gerador para a
Participação distribuição de potência ativa, em %
do Gerador
A Figura 26 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DGEP.

 Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório caso os seguintes códigos
tenham sidos especificados:
1. Função Objetivo: CUSTO DE GERAÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA (CGMW).
2. Controle: GERAÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA (PGEN).
Se um gerador não aparecer neste conjunto de dados, sua geração de potência ativa será
considerada fixa pelo programa, no valor definido no campo de GERAÇÃO DE
POTÊNCIA ATIVA do Código de Execução DBAR.
Através do campo “Numero do Grupo de Geradores”, o usuário deve especificar o
conjunto de geradores que devem participar da distribuição de potência ativa. No
exemplo especificado abaixo os geradores das barras 14 e 15 pertencem ao mesmo
conjunto de distribuição de potência ativa (Grupo numero 1). No campo de Fatores de
Participação deve especificar a proporção de participação, em %. No exemplo
especificado deseja-se que no final do processo de convergência a potência ativa
alocada para o gerador da barra 15 corresponda a 50/30 da potência ativa alocada para o
gerador da barra 14.
Este conjunto de dados não tem cartão default.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Controle e Custo de Geração Ativa ---)
(
( Opção Ativada:
( PMIN - limite mínimo de geração de potência ativa
( como o especificado no arquivo de REDE
(
( 1 2 3 4 5
(2345678901234567890123456789012345678901234567890123456
(CP) (Mn)
DGEP PMIN
(Num) (Pmn) (Pmx) (Cst) (n) (ft)
00010 20.00 50.00 1.000
00014 0.00 74.00 1.000 1 30.
00015 0.00 148.0 1.000 1 50.
00750 0.00 34.0 1.000 2 7.
00751 0.00 108.0 1.000 2 22.
00752 0.00 54.0 1.000 2 12.
99999
Figura 26 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DGEP

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 133/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.25 DGLM

 Função
Leitura de dados complementares de potência reativa gerada mínima e máxima.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DGLM.
2. Cartões com os dados de geração mínima e máxima de potência reativa.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Geração Mínima e Máxima de Potência Reativa

Campo Colunas Descrição Default


Número35 01-05 Número da barra associada à barra de 0000036
geração, como definido no campo NÚMERO
DA BARRA do Código de Execução DBAR.
Limite 09-13 Limite mínimo de geração de potência
Mínimo reativa na barra para o caso base, em Mvar.
Caso Base
Limite 15-19 Limite máximo de geração de potência
Máximo reativa na barra para o caso base, em Mvar.
Caso Base
Limite 21-25 Limite mínimo de geração de potência
Mínimo reativa na barra para a contingência, em
Contingência Mvar.
Limite 27-31 Limite máximo de geração de potência
Máximo reativa na barra para a contingência, em
Contingência Mvar.

A Figura 27 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DGLM.

35
Os limites de geração de potência reativa são normalmente fornecidos nos dados da rede elétrica. O
preenchimento deste conjunto de dados é opcional e tem como objetivo o de permitir que o usuário
modifique aqueles limites sem alterar os dados da rede elétrica contidos no arquivo REDE ou SAVCAS.
36
O valor 00000 neste campo é entendido como o valor default para os limites de geração de potência
reativa a serem considerados em todas barras com controle de reativo na rede elétrica. Esta opção pode
ser empregada caso o usuário deseje abrir todos os limites de geração de reativo para as barras PV da
rede, por exemplo. Este cartão, caso especificado, deverá ser único neste conjunto de dados.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 134/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Potência Reativa Gerada Mínima e Máxima ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Barras Consideradas:
( 2 - BARRA02--138
( 14 - BARRA14---66
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DGLM
(Num) (Qmn) (Qmx) (Qmn) (Qmx)
00002 -50.0 50.00 -40.0 50.00
00014 0.000 40.00 10.00 30.00
99999
Figura 27 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DGLM

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 135/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.26 DLCE

 Função
Leitura de dados complementares de geração mínima e máxima de compensação
estática de reativo.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DLCE.
2. Cartões com os dados complementares de geração mínima e máxima de
compensação estática de reativo.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados Complementares de Geração Mínima e Máxima de


Compensação Estática de Reativo

Campo Colunas Descrição Default


Número37 01-05 Número da barra associada à barra de 0000038
compensação estática de reativo, como
definido no campo NÚMERO DA BARRA
do Código de Execução DCER ao qual estão
associados os dados do compensador estático
de reativo.
Limite 09-13 Limite mínimo de geração de potência
Mínimo reativa na barra para o caso base, em Mvar.
Caso Base
Limite 15-19 Limite máximo de geração de potência
Máximo reativa na barra para o caso base, em Mvar.
Caso Base
Limite 21-25 Limite mínimo de geração de potência
Mínimo reativa na barra para a contingência, em
Contingência Mvar.
Limite 27-31 Limite máximo de geração de potência
Máximo reativa na barra para a contingência, em
Contingência Mvar.

37
Os limites de geração de compensação estática de reativo são normalmente fornecidos nos dados da
rede elétrica. O preenchimento deste conjunto de dados é opcional e tem como objetivo o de permitir que
o usuário modifique aqueles limites sem alterar os dados da rede elétrica contidos no arquivo REDE ou
SAVCAS assim como fornecer limites para o análise de contingências.
38
O valor 00000 neste campo é entendido como o valor default para os limites de geração de potência
reativa a serem considerados em todas as barras associadas aos compensadores estáticos na rede elétrica.
Este cartão, caso especificado, deverá ser único neste conjunto de dados.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 136/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

A Figura 28 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DLCE.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Geração Min e Max do Comp. Estático de Reativos ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Barras Consideradas:
( 8 - BARRA08---33
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DLCE
(Num) (Qmn) (Qmx) (Qmn) (Qmx)
00008 -30.0 30.00 -20.0 20.00
99999
Figura 28 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DLCE

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 137/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.27 DLFP

 Função
Leitura de dados para os circuitos que terão a restrição de fator de potência,
especificados individualmente.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DLFP.
2. Cartões com os dados de restrição de fator de potência.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Restrição de Fator de Potência

Campo Colunas Descrição Default


DA Barra 01-05 Número da barra DE do circuito como
declarado no arquivo REDE.
PARA Barra 07-11 Número da barra PARA do circuito como
declarado no arquivo REDE.
Circuito 13-14 Número do circuito como definido no
arquivo REDE. Caso não seja preenchido, o
primeiro circuito com as barras terminais
especificadas acima será considerado.
Limite 16-20 Limite mínimo de fator de potência a ser
Mínimo mantido nas interligações entre as duas áreas.

A Figura 29 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DLFP.

 Observação
O preenchimento deste conjunto de dados ou aqueles associados ao código DCFP é
obrigatório caso tenha sido especificada a seguinte restrição:

1. FATOR DE POTÊNCIA (FPOT).

A restrição de fator potência é imposta individualmente a cada circuito e a medida dos


fluxos é feita no lado da barra DE do mesmo.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 138/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Restrição de Fator de Potência Individualizada ---)
(
( Opções Ativadas:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Circuito Considerado:
( LT 4-9 Circ 1
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DLFP
(De ) (Pa ) Nc (Lmn)
00004 00009 1 0.920
99999

Figura 29 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DLFP

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 139/252


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4.2.28 DLIS

 Função
Leitura de dados da lista de contingências para as etapas de otimização.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DLIS e opções.
2. Cartões com os dados de identificação do primeiro caso de contingência.
3. Cartões com os dados do primeiro caso de contingência39.
4. 
5. Cartão com os dados de identificação do i-ésimo caso de contingência.
6. Cartões com os dados do i-ésimo caso de contingência39.
7. 
8. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação da Lista de Contingências

Campo Colunas Descrição Default


DLIS 01-04 Estabelece Lista de Contingências.
DCVO 06-09 Opção que faz com que as contingências
sejam executadas sem a posterior execução
do caso base para novos ajustes dos
controles. Ou seja, a lista de contingências é
executada sem a geração de corte de Benders
e sem nova execução do caso base (Controle
Corretivo).

 Formato dos Dados de Identificação

Campo Colunas Descrição Default


CASO 01-04 Especifica Identificação do Caso de
Contingência.
Identificação 08-09 Identificação numérica do caso de
contingência [01 a 99].

39
A régua correspondente a este conjunto de dados deve ser retirada ou comentada quando da execução
do programa.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 140/252


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 Formato dos Dados do Caso de Contingência


As seguintes contingências podem ser consideradas neste conjunto de dados:
BARELIM - Contingência de Barra;
CIRCELIM - Contingência de Circuito;
SHUNT - Contingência de Shunt;
CARGA - Contingência de Alteração de Carga;
GERACAO - Contingência de Geração;
CIRCADIC - Adição de Circuito.

Os casos de contingências são constituídos de qualquer combinação de contingência de


barra, circuito, shunt, alteração de carga, geração e adição de circuito (reconfiguração).

Campo Colunas Descrição Default


BARELIM40 06-12 Eliminação de uma dada BARRA.
Número 15-19 Número de identificação da barra.

CIRCELIM 06-13 Eliminação de um dado CIRCUITO.


DA Barra 15-19 Número da barra DE do circuito conforme
definido no campo DA BARRA do Código
de Execução DLIN.
PARA Barra 29-33 Número da barra PARA do circuito
conforme definido no campo PARA BARRA
do Código de Execução DLIN.
Circuito 35-36 Número do circuito como definido no
arquivo REDE. Caso não seja preenchido, o
primeiro circuito com as barras terminais
especificadas acima será considerado.

SHUNT 06-10 Aplica Variação de Potência Reativa


SHUNT na barra.
Número 15-19 Número de identificação da barra.

40
Neste tipo de contingência, todos os circuitos conectados à barra são desconectados.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 141/252


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Campo Colunas Descrição Default


Variação 29-35 Variação de potência reativa injetada na
barra, em Mvar, com relação ao valor
nominal definido no campo
CAPACITOR/REATOR nos dados de barra
do arquivo REDE (valores positivos
correspondem a um decréscimo e negativos a
acréscimo).
CARGA 06-10 Aplica Variação de Potência na CARGA na
barra.
Número 15-19 Número de identificação da barra.
Variação MW 29-35 Variação de carga ativa na barra, em MW,
com relação ao valor definido nos dados de
barra do arquivo REDE (valores positivos
correspondem a um decréscimo e negativos a
acréscimo).
Variação 37-43 Variação de carga reativa na barra, em Mvar,
Mvar com relação ao valor definido nos dados de
barra do arquivo REDE (valores positivos
correspondem a um decréscimo e negativos a
acréscimo).

GERACAO 06-12 Aplica Variação de GERAÇÃO na barra.


Número 15-19 Número de identificação da barra.
Variação MW 29-35 Variação de despacho ativa na usina, em
MW, com relação ao valor definido nos
dados de barra do arquivo REDE (valores
positivos correspondem a um decréscimo e
negativos a acréscimo).
Limite 37-43 Variação do limite mínimo de geração de
Mínimo Mvar potência reativa, em Mvar, com relação ao
valor definido nos dados de barra do arquivo
REDE ou na seção de limites de geração de
potência reativa no arquivo FPODAT
(valores positivos correspondem a um
decréscimo e negativos a acréscimo)
Limite 45-51 Variação do limite máximo de geração de
Máximo Mvar potência reativa, em Mvar, com relação ao
valor definido nos dados de barra do arquivo
REDE ou na seção de limites de geração de
potência reativa no arquivo FPODAT
(valores positivos correspondem a um
decréscimo e negativos a acréscimo)

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 142/252


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Campo Colunas Descrição Default


41
CIRCADIC 06-13 Adição de um dado CIRCUITO.
DA Barra 15-19 Número da barra DE do circuito conforme
definido no campo DA BARRA do Código
de Execução DLIN.
PARA Barra 29-33 Número da barra PARA do circuito
conforme definido no campo PARA BARRA
do Código de Execução DLIN.
Circuito 35-36 Número do circuito como definido no
arquivo REDE. Caso não seja preenchido, o
primeiro circuito com as barras terminais
especificadas acima será considerado.

A Figura 30 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DLIS.

 Observação sobre Conflito de Contingências


A definição dos casos de contingência deve ser criteriosa de forma a evitar a formação
de um conjunto de casos com contingências conflitantes. A existência de contingências
conflitantes impossibilita a obtenção de uma solução global para o problema de
otimização.

Se não for possível obter uma solução global, o FLUPOT tentará identificar a causa. Se
o motivo for a existência de contingências conflitantes, será gerado um relatório no
Arquivo COMPLETO contendo informações acerca dessas contingências. As
contingências conflitantes podem ser identificadas através do sinal do campo RHSC do
relatório. Se não existirem contingências conflitantes e ainda assim a solução global não
puder ser obtida, será gerado um relatório com informações acerca das contingências
mais rigorosas.

41
Neste tipo de contingência, o circuito correspondente deve ser previamente definido nos dados da rede
elétrica como circuito desligado.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 143/252


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 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Lista de Contingências ---)
(
( Opção Ativada:
( Neste exemplo, a opção não é ativada
(
( DCVO - Contingências executadas sem a
( posterior execução do caso base
( para novos ajustes dos controles.
(
( Lista de Contingencias:
( CASO 01:
( Elimina Circuito: LT 4-9 Circ 1
( Variação Shunt: Barra 4 - BARRA04--138
(
( CASO 02:
( Variação Shunt: Barra 8 - BARRA08---33
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DLIS
CASO 01
CIRCELIM 00004 00009 1
SHUNT 00004 30.0000
CASO 02
SHUNT 00008 -100.00
99999
Figura 30 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DLIS

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 144/252


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4.2.29 DLLK

 Função
Leitura de dados de limites de variação dos controles (potência ou corrente) em cada
conversor do elo CC.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DLLK e opções.
2. Cartões com os dados de limites de variação de controle.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação de Variação de Controles do Conversor

Campo Colunas Descrição Default


DLLK 01-04 Estabelece Limite de Variação de Controle
para o Conversor do Elo CC.
SBAL42 06-09 Opção que obtém a solução ótima sem forçar
o balanceamento do elo.

 Formato dos Dados de Variação de Controles do Conversor

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-04 Número do conversor cuja variável
controlada (corrente ou potência) deva ser
otimizada.
Limite 06-10 Valor mínimo possível para a variável de
Mínimo controle.
Limite 12-16 Valor máximo possível para a variável de
Máximo controle.

A Figura 31 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DLLK.

 Observações

42
Quando as variáveis de controle de potência ou corrente são liberadas para serem otimizadas no caso de
um elo bipolar simétrico, o programa normalmente fará com que os valores finais das variáveis do elo
sejam balanceados, ou seja, os valores das tensões, correntes e potências dos conversores do pólo positivo
serão iguais aos do pólo negativo (opção SBAL).

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 145/252


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O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório caso tenha sido especificado o


seguinte controle:
1. CONTROLE DE POTÊNCIA ou CORRENTE no ELO CC (CLNK).

Conversores que não constarem neste conjunto de dados terão sua variável de controle
fixada no valor especificado nos dados da rede elétrica.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Variação de Controles do Conversor do Elo CC ---)
(
( Opção Ativada:
( Neste exemplo, a opção não é ativada
(
( SBAL - obtem a solução ótima sem forçar
( o balanceamento do elo.
(
( Observação:
( O Tipo de Controle é descrito no codigo DCCV (Arquivo REDE).
(
( Os valores limites dependem do tipo de controle:
( Se potência então os limites estão representados em MW.
( Se corrente então os limites estão representados em Amperes
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(LK) (Mn)
DLLK
(No) (Lmn) (Lmx)
0020 -50.0 50.00
99999
Figura 31 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DLLK

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 146/252


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4.2.30 DLOC

 Função
Leitura de dados de controle de ordem de corrente no elo CC.

 Conjunto de dados.
1. Cartão com o código DLOC.
2. Cartões com os dados de controle de ordem de corrente no elo CC.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Controle de Ordem de Corrente

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-04 Número do elo onde se pretende adotar o
procedimento de controle de ordem de
corrente.
Limite 06-10 Valor mínimo possível, em p.u., que a tensão
Mínimo da barra de referência poderá atingir para que
sua tensão seja liberada.
Limite 12-16 Valor máximo possível, em p.u., que a
Mínimo tensão da barra de referência poderá atingir
para que sua tensão seja liberada.

A Figura 32 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DLOC.

 Observações
Ao especificar este conjunto de dados, o usuário ativa o controle da ordem de corrente
nos elos CC com conversoras originalmente especificados em controle de potência. No
elo CC a tensão na barra CC do inversor é normalmente mantida constante mediante
ajustes no ângulo e tap. Entretanto, se a tensão na barra CA do lado do inversor começa
a decrescer, os controles de tap e ângulo podem atingir os respectivos limites não sendo
mais possível assim manter a tensão na barra CC. Com a queda da tensão nesta barra há
um aumento de corrente em direção do inversor o que impossibilitará o controle de
potência no retificador se a tensão da barra de referência se mantiver constante. Com
isto a primeira etapa do controle de ordem de corrente, quando o tap atinge o limite, é o
de liberar a tensão na barra de referência. Se após a liberação a tensão nesta barra
ultrapassar faixa de tensão especificada neste conjunto de dados, o controle do
conversor é alterado automaticamente para corrente constante.
No código DCCV existe um campo reservado para este limite mínimo, e caso não esteja
vazio prevalece sobre o limite mínimo do código DLOC.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 147/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Controle de Ordem de Corrente no Elo CC ---)
(
( Opção Ativada:
( Não há opcao especificada.
(
( Observação:
( Elo CC Considerado:
( 1 - Itaipu-S.Roque-Bip1
( 2 - Itaipu-S.Roque-Bip2
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DLOC
(No) (Lmn) (Lmx)
0001 0.925 1.250
0002 0.925 1.250
99999
Figura 32 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DLOC

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 148/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.31 DLTC

 Função
Leitura de dados de transformadores cujos taps podem ser alterados e/ou que
atuarão como controle remoto.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DLTC e opções.
2. Cartões com os dados de transformadores com tap variável.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação de Transformadores com Tap Variável

Campo Colunas Descrição Default


DLTC 01-04 Estabelece Transformadores cujos Tap's
podem ser Alterados.
LIMT 06-09 Opção que observa as faixas de tensão da
barra controlada remotamente por ocasião da
perda de controle.

 Formato dos Dados de Transformadores com Tap Variável

Campo Colunas Descrição Default


DA Barra43 01-05 Número da barra DE como declarado no 00000
Código de Execução DLIN, do circuito
correspondente. Para especificar cartão
default preencha este campo com 00000.
PARA Barra 07-11 Número da barra PARA como declarado no
Código de Execução DLIN, do circuito
correspondente.
Circuito 13-14 Número do circuito como definido no
Código de Execução DLIN do arquivo
REDE. Caso não seja preenchido, o primeiro
circuito com as barras terminais
especificadas acima será considerado.

43
Caso seja necessário, especificar que todos os transformadores seguem a lógica de controle remoto, este
cartão default pode ser utilizado, e só deve ser utilizado nestas circunstâncias. Assim, as informações do
registro correspondentes ao número da barra PARA, número do circuito, limites de variação de tap são
ignorados.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 149/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Tap Mínimo 16-20 Valor mínimo que o tap pode assumir, em
p.u..
Tap Máximo 23-27 Valor máximo que o tap pode assumir, em
p.u..
Status44 30-30 R - Especifica que o transformador deve
obedecer a lógica de controle remoto.
Barra Número da barra controlada do
Controlada45 transformador.

A Figura 33 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DLTC.

 Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é opcional, mas pressupõem a especificação
do controle de tap dos LTC’s (TAPC) no código DCON.

O usuário deve ficar atento na utilização deste código, pois todos os transformadores
que não constarem neste conjunto de dados serão considerados fixos na otimização.

44
No caso de atuação como controle remoto, o default do programa é ignorar as faixas de tensão da barra
remota por ocasião da perda do controle.
45
Esta opção somente é considerada, se a opção de controle remoto (Status - R) for especificada. Neste
caso, se o transformador for originalmente fixo na rede elétrica e passa a ser controlável, o programa
normalmente irá considerar a sua barra DE como sendo a barra controlada. Caso se deseje controlar outra
barra, o seu número deve ser especificado aqui. Se o transformador já era originalmente controlável na
rede elétrica, o programa mantém a informação relativa a sua barra controlada. Caso se deseje mudá-la, o
número da nova barra deve ser especificada aqui.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 150/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Trafo com Tap Variável que deve Atuar ---)
(
( Opção Ativada:
( LIMT - respeita limites de tensão da
( barra controlada remotamente
(
( Trafo Tipo LTC Considerado:
( Trafo LTC 5-6 Circ 1 com Barra Remota 13
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(LT) (Mn)
DLTC LIMT
(De ) (Pa ) Nc (Tmn) (Tmx) S (Bc)
00005 00006 1 0.950 1.150 R 0013
99999
Figura 33 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DLTC

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 151/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.32 DLVD

 Função
Leitura de dados de limite de tensão de barra de referência no elo CC.

 Conjunto de dados.
1. Cartão com o código DLVD.
2. Cartões com os dados para otimização da variável de controle.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Faixas de Tensão

Campo Colunas Descrição Default


Número46 01-04 Número da barra de referência do elo cuja
tensão deve ser otimizada.
Limite 06-10 Valor mínimo possível para a tensão da
Mínimo barra.
Limite 12-16 Valor máximo possível para a tensão da
Máximo barra.

A Figura 34 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DLVD.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Limites de Tensão Barra de Referência no Elo CC ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Barra Considerada:
( Barra 11 RETIFICADORA 2
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DLVD
(No) (Lmn) (Lmx)
0011 0.950 1.050
99999
Figura 34 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DLVD

46
As barras de referência que não constarem deste conjunto de dados terão sua tensão fixada no valor
especificado nos dados da rede elétrica.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 152/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.33 DMCA

 Função
Leitura de dados de áreas cujas barras devem ter sua carga maximizada na função
objetivo de Máximo Carregamento.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DMCA e opções.
2. Cartões com os dados das áreas cujas barras devem ter sua carga maximizada.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação das Áreas para o Máximo Carregamento

Campo Colunas Descrição Default


DMCA 01-04 Estabelece as Áreas Cujas Barras Terão Suas
Cargas Maximizadas.
DMCU 06-09 Direção de crescimento de carga fixa.
BLIM47 e/ou Reotimiza após identificar uma Barra
11-14 Limitante, combinada com a opção DMCU.
COLT 16-19 Libera os limites de tensão nas barras PQ.
48
SCOR 21-24 Desconsidera a etapa de Mínimo Corte de
26-29 Carga.
DMCQ Aumento de carga exclusivamente na carga
reativa.

47
Caso o usuário opte pela direção fixa de crescimento de carga (DMCU), o programa identificará na
solução ótima a barra limitante do máximo carregamento. Caso seja necessário que o máximo
carregamento continue, a partir deste ponto, com a carga da barra limitante fixada, a opção BLIM deve
ser especificada. Neste caso, a opção default do programa é eliminar uma barra de cada vez e só fazer
mais uma otimização. Alterações deste default podem ser feitas através do código DCTE.
48
O default do FLUPOT é executar em uma primeira etapa um mínimo corte de carga. Se no final deste
processo o valor do corte for zero, ele então considera o máximo carregamento propriamente dito. Caso o
usuário deseje eliminar esta etapa de corte de carga, a opção SCOR deve ser especificada.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 153/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Formato dos Dados de Áreas para o Máximo Carregamento

Campo Colunas Descrição Default


Área 01-03 Número da área como definido no Código de
Execução DARE do arquivo REDE.
Direção49 15-19 Componente da direção, associada a carga
ativa, de máximo carregamento.

A Figura 35 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DMCA.

 Observação
O preenchimento deste conjunto de dados ou aqueles associados ao código DMCB é
obrigatório, caso a seguinte função objetivo tenha sido especificada:
1. MÁXIMO CARREGAMENTO (CMXC).

O usuário deve optar pela forma mais conveniente de especificar as barras cujas cargas
devem ser maximizadas de acordo com o seu problema. Somente uma das formas é
permitida (DMCA ou DMCB).

49
Dado somente considerado se a opção DMCU for especificada. Neste caso, as componentes da direção
de máximo carregamento associados as barras de uma mesma área são idênticas.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 154/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Maximização de Cargas por Área ---)
(
( Opções Ativadas:
( DMCU - Direção de Crescimento Fixa
( BLIM - Barra Limitante
( COLT - Libera Limite de Tensões
( SCOR - Desconsidera Minimo Corte de Carga
( DMCQ - Aumento de Carga Reativa
(
( Áreas Consideradas:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(MC) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn)
DMCA BLIM DMCU DMCQ COLT SCOR
(Ar (Dir)
030 1.000
010 1.500
99999
Figura 35 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DMCA

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 155/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.34 DMCB

 Função
Leitura de dados das barras cuja carga será maximizada na função objetivo de
Máximo Carregamento.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DMCB e opções.
2. Cartões com os dados das barras cuja carga será maximizada.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação das Barras para o Máximo Carregamento

Campo Colunas Descrição Default


DMCB 01-04 Estabelece as Barras Cuja Carga Será
Maximizada.
DMCU 06-09 Direção de crescimento de carga fixa.
50 e/ou
BLIM Reotimiza após identificar uma Barra
11-14 Limitante, combinada com a opção DMCU.
16-19
COLT Libera os limites de tensão nas barras PQ.
21-24
SCOR51 26-29 Desconsidera a etapa de Mínimo Corte de
Carga.
DMCQ Aumento de carga exclusivamente na carga
reativa.

50
Caso o usuário opte pela direção fixa de crescimento de carga (DMCU), o programa identificará na
solução ótima a barra limitante do máximo carregamento. Caso seja necessário que o máximo
carregamento continue, a partir deste ponto, com a carga da barra limitante fixada, a opção BLIM deve
ser especificada. Neste caso, a opção default do programa é eliminar uma barra de cada vez e só fazer
mais uma otimização. Alterações deste default podem ser feitas através do código DCTE.
51
O default do FLUPOT é executar em uma primeira etapa um mínimo corte de carga. Se no final deste
processo o valor do corte for zero, ele então considera o máximo carregamento propriamente dito. Caso o
usuário deseje eliminar esta etapa de corte de carga, a opção SCOR deve ser especificada.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 156/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Formato dos Dados das Barras para o Máximo Carregamento

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-05 Número da Barra como definido no Código
de Execução DBAR do arquivo REDE.
Direção52 15-19 Componente da direção, associada a carga
ativa, de máximo carregamento.

A Figura 36 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DMCB.

 Observação
O preenchimento deste conjunto de dados ou aqueles associados ao código DMCA é
obrigatório, caso a seguinte função objetivo tenha sido especificada:
1. MÁXIMO CARREGAMENTO (CMXC).

O usuário deve optar pela forma mais conveniente de especificar as barras cujas cargas
devem ser maximizadas de acordo com o seu problema. Somente uma das formas é
permitida (DMCB ou DMCA).

52
Dado somente considerado se a opção DMCU for especificada.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 157/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Maximização de Cargas por Barra ---)
(
( Opções Ativadas:
( DMCU - Direção de Crescimento Fixa
( BLIM - Barra Limitante
( COLT - Libera Limite de Tensões
( SCOR - Desconsidera Minimo Corte de Carga
( DMCQ - Aumento de Carga Reativa
(
( Barras Consideradas:
( 4 - BARRA04--138
( 13 - BARRA13---66
( 11 - BARRA11---66
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(MC) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn) (Mn)
DMCB BLIM DMCU DMCQ COLT SCOR
(Num) (Dir)
00004 1.000
00013 3.500
00011 1.000
99999
Figura 36 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DMCB

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 158/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.35 DPHS

 Função
Leitura de dados de controle de ângulo de defasamento.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DPHS.
2. Cartões com os dados de controle de ângulo de defasamento.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Controle de Ângulo de Defasamento

Campo Colunas Descrição Default


53
DA Barra 01-05 Número da barra DE como declarado no
Código de Execução DLIN, do defasador
controlável.
PARA Barra 07-11 Número da barra PARA como declarado no
Código de Execução DLIN, do defasador
controlável.
Circuito 13-14 Número do circuito como definido no
Código de Execução DLIN do arquivo
REDE. Caso não seja preenchido, o primeiro
circuito com as barras terminais
especificadas acima será considerado.
Ângulo 16-20 Ângulo mínimo de defasamento, em graus.
Mínimo
Ângulo 23-27 Ângulo máximo de defasamento, em graus.
Máximo

A Figura 37 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DPHS.

 Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório, caso o seguinte controle tenha
sido especificado:
1. ÂNGULO DE DEFASAMENTO (PHSS).

53
Os defasadores correspondentes a este conjunto de dados devem ter sido declarados nos dados da rede
elétrica.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 159/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Controle de Ângulo de Defasador ---)
(
( Opções Ativadas:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Trafo Tipo Defasador Considerado:
( Trafo 5-6 Circ 1
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DPHS
(De ) (Pa ) Nc (Amn) (Amx)
00005 00006 1 -40.0 -20.0
99999
Figura 37 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DPHS
A partir da versão 07.06.00 os valores dos trafos defasadores definidos no DPHS serão
otimizados pelo FLUPOT e portanto atualizados na interface do programa ANAREDE.
Isto não era possível antes dessa versão.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 160/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.36 DRCC

 Função
Leitura de dados de áreas de controle.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DRCC e opções.
2. Cartões com os dados de áreas de controle.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação do Código de Áreas de Controle

Campo Colunas Descrição Default


DRCC 01-04 Estabelece Código de Áreas de Controle.
DQLM 06-09 Opção para que os limites de geração de
potência reativa das barras localizadas fora
das áreas de controle sejam considerados.
LINS 11-14 Opção que habilita a utilização de linguagem
de seleção compatível com o ANAREDE.

 Formato dos Dados de Áreas de Controle sem a opção LINS

Campo Colunas Descrição Default


Área 01-03 Número da Área de Controle.
e/ou
06-08
11-13
16-18
...

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 161/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Formato dos Dados de Áreas de Controle com a opção LINS

Campo Colunas Descrição Default


Tipo do 01-04 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 06-10 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT
Condição 154 12-12 A – especifica uma condição de intervalo
E – especifica uma condição de união
Tipo do 14-17 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 19-23 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT.
Condição 25-25 X Indica diferença entre os conjuntos
Principal definidos pelas condições 1 e 2.
E Indica união entre os conjuntos definidos
pelas condições 1 e 2.
S Indica interseção entre os conjuntos
definidos pelas condições 1 e 2.

54
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 162/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Tipo do 27-30 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 32-36 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT
Condição 255 38-38 A – especifica uma condição de intervalo
E – especifica uma condição de união
Tipo do 40-43 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 45-49 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT
Operação 51-51 A – Adição de dados
E – Eliminação de dados

A partir da versão 7.4.3 o FLUPOT passa a ter a funcionalidade de Linguagem de


Seleção compatível com o ANAREDE (Mais informação vide Apêndice II). Na Figura
38 e Figura 39 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRCC com a opção
LINS apresenta-se um exemplo de utilização do formato do DRCC sem e com a opção
LINS (Linguagem de Seleção). É importante verificar que as áreas de interesse
apresentadas no exemplo correspondem às áreas apresentadas na Figura 3 no Cartão
DARE.

55
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 163/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Conceituação da Área de Interesse, Controle e Monitoração


Como observado na Introdução, com intuito de se limitar no FLUPOT a região de
otimização de controles e monitoração das grandezas, foram definidos três conceitos:
1. Região de Monitoração;
2. Região de Controle;
3. Região de Interesse.

Assim, pode-se estabelecer a conceituação destas regiões no FLUPOT da seguinte


forma:
Região de Monitoração: A região de monitoração corresponde ao conjunto de
áreas onde as grandezas são monitoradas. Por exemplo, são monitoradas
tensão nas barras, carregamento nos circuitos e outras restrições
funcionais.
Região de Controle: A região de controle corresponde ao conjunto de áreas
onde os controles são otimizados. Nesta região, os limites de operação
dos equipamentos são observados, Por exemplo, são observados as faixas
de tensão e limites de geração de reativo das barras PV, etc. Mas, é
importante salientar que fora da região de controle, a tensão nas PV são
fixadas no valor proveniente dos dados da rede elétrica e os limites de
geração de reativo nestas barras não são observados.
Região de Interesse: Quando a região de monitoração e a região de controle
coincidem elas são chamadas de Áreas de Interesse.

Por convenção estabelecida no FLUPOT, é assumido que a região de monitoração está


contida na região de controle. Se os dados relativos à região de monitoração ou às áreas
de interesse não forem especificados, é assumida que toda a rede será monitorada e se
os dados relativos à região de controle ou às áreas de interesse não forem especificados,
é assumido que todos os controles da rede serão otimizados.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 164/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Área de Controle ---)
(
( Opção Ativada:
( DQLM - limites de pot. reativa
( fora das áreas de interesse
( serão considerados
(
( Área de Controle:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 20 - * AREA 2 / NIVEL DE TENSAO 66 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
(RC) (Mn)
DRCC DQLM
(Ar (Ar (Ar (Ar (Ar (Ar
020 010 030
99999
Figura 38 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRCC sem a opção LINS

(--- Especifica Área de Controle ---)


(
( Opção Ativada:
( LINS – Linguagem de Seleção
(
( Área de Controle:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 20 - * AREA 2 / NIVEL DE TENSAO 66 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4 5
(234567890123456789012345678901234567890123456789012
(RC) (Mn) (Mn)
DRCC DQLM LINS
(tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) O
AREA 10 A AREA 30
99999
Figura 39 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRCC com a opção LINS

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 165/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.37 DREF

 Função
Leitura de dados de restrições especiais.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DREF.
2. Cartão com a identificação da primeira restrição especial com seus respectivos
limites, inferior e superior.
3. Cartões com relação dos circuitos correspondentes à primeira restrição especial56.


i. Cartão com a identificação da k-ésima restrição especial com seus respectivos
limites, inferior e superior.
j. Cartões com relação dos circuitos correspondentes a k-ésima restrição especial56.


n. Cartão com 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Identificação e Especificação dos Limites da Restrição


Especial

Campo Colunas Descrição Default


57
RESP 01-04 Especifica Identificação de uma Restrição
Especial.
Identificação 08-11 Identificação alfanumérica da restrição
especial.
Limite 13-17 Limite inferior da restrição especial, em MW.
Inferior
Limite 19-23 Limite superior da restrição especial, em
Superior MW.

56
A régua correspondente a este conjunto de dados deve ser retirada ou comentada quando da execução
do programa.
57
Cada restrição especial é identificada por um conjunto de quatro caracteres alfanuméricos. Como
observado anteriormente, ela é definida pelo somatório dos fluxos de potência ativa em um ou mais
circuitos definidos pelo usuário e está associada a um limite inferior e superior.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 166/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Formato dos Dados de Circuitos Associados à Restrição Especial

Campo Colunas Descrição Default


DA Barra 06-10 Número da barra correspondente à
extremidade do circuito em será considerada
a medida de fluxo de potência ativa.
PARA Barra 12-16 Número da barra correspondente à outra
extremidade do circuito.
Circuito 18-19 Número do circuito como definido no
Código de Execução DLIN do arquivo
REDE. Se deixado em branco, o programa
considerará o primeiro circuito declarado no
arquivo REDE com as extremidades
definidas acima.
Sinal 22-22 Sinal do fluxo do circuito na restrição +
especial.

A Figura 40 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DREF.

 Observações
A partir da versão 7.4.0 o usuário pode especificar um mesmo circuito em grupos
distintos de restrição especial.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Restrições Especiais ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Circuitos Considerados:
( LT 04-09 Circ 1
( LT 05-06 Circ 1
( LT 06-11 Circ 1
(
( Neste exemplo, há 2 restrições especiais: RE01 e RE02.
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DREF
(RE) (No) (Lmn) (Lmx)
RESP RE01 150.0 300.0
( (De ) (Pa ) Nc S
00004 00009 01 +
00005 00006 01 -
(RE) (No) (Lmn) (Lmx)
RESP RE02 100.0 200.0
( (De ) (Pa ) Nc S
00005 00006 01 +
00006 00011 01 -

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 167/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

99999
Figura 40 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DREF

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 168/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.38 DREG

 Função
Leitura de dados de circuitos que serão monitorados pela código FREG. Este
conjunto de dados deve ser preenchido somente com a Linguagem de Seleção.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DREG e opções.
2. Cartões com os dados de áreas de circuitos.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação dos Circuitos

Campo Colunas Descrição Default


DREG 01-04 Estabelece Código de Conjunto de Circuitos
que serão monitorados.

 Formato dos Dados de utilizando a Linguagem de Seleção

Campo Colunas Descrição Default


Tipo do 01-04 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 06-10 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT
Condição 158 12-12 A – especifica uma condição de intervalo
E – especifica uma condição de união

58
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 169/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Tipo do 14-17 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 19-23 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT.
Condição 25-25 X Indica diferença entre os conjuntos
Principal definidos pelas condições 1 e 2.
E Indica união entre os conjuntos definidos
pelas condições 1 e 2.
S Indica interseção entre os conjuntos
definidos pelas condições 1 e 2.
Tipo do 27-30 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 32-36 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT
Condição 259 38-38 A – especifica uma condição de intervalo
E – especifica uma condição de união

59
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 170/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Tipo do 40-43 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 45-49 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT
Operação 51-51 A – Adição de dados
E – Eliminação de dados

Deve-se tomar cuidado, com os tipos de elementos, ao utilizar a Linguagem de Seleção.


Isso deve-se a flexibilidade dessa linguagem, pois podem-se selecionar barras, circuitos
e agregadores.
O conjunto selecionado pela Linguagem de Seleção deve estar contido no conjunto
DRMI(Conjunto de Áreas de Monitoração).
A ausência do código DREG, uma vez definida o código FREG, implica na
monitoração de todo o conjunto especificado no código DRMI

 Exemplo de Utilização

(--- Especifica Subconjunto de Restrições de Fluxos ---)


(
(
( 1 2 3 4 5
(234567890123456789012345678901234567890123456789012
DREG
(tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) O
TENS 69 A TENS 230 S AREA 10 A AREA 30
99999
(
( Área de Monitoração:
( 10
( 20
( 30
( 40
( Estas quatro Áreas possuem níveis de tensão 33 até 765
(
( 1 2 3 4 5
(234567890123456789012345678901234567890123456789012
DRMI LINS
(tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) O

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 171/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

TENS 69 A TENS 765


99999

Figura 41 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DREG

Na Figura 41 mostra-se um exemplo de uso do DREG. Observar que foi colocado


também o DRMI pois conceitualmente o conjunto DREG deve estar contido em DRMI.
Caso contrario o programa acusará um erro.
O conjunto DRMI definido na Figura 41 implica na monitoração das barras de tensão 69
kV até 765 kV e também dos circuitos e transformadores de 69 kV até 765 kV.
Na Figura 41, o conjunto DREG implica na monitoração dos circuitos de níveis de
tensão de 69 kV até 230 kV e dos transformadores com tensão entre 69 kV e 230 kV.
Além disso, os circuitos e transformadores devem estar entre as áreas 10 até a área 30.
Por exemplo, um transformador 345/230kV que se encontrar na área 10 não será
incluída pois só estarão incluídos entre 69 kV e 230 kV.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 172/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.39 DRFA

 Função
Leitura de dados para restrições de fluxo em circuitos entre áreas.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DRFA e opções.
2. Cartões com os dados de restrições de fluxo em circuitos entre áreas.
3. Cartão com 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Restrições de Fluxo em Circuitos entre Áreas

Campo Colunas Descrição Default


Identificação 1-4 Identificação alfanumérica da restrição entre
áreas.
Área DE 6-8 Número da Área DE que irá compor a
restrição entre áreas.
Área PARA 10-12 Número da Área PARA que irá compor a
restrição entre áreas.
Limite 14-18 Limite inferior da restrição entre áreas, em
Inferior MW.
Limite 20-24 Limite superior da restrição entre áreas, em
Superior MW.
Sinal 26-26 Sinal do fluxo do circuito na restrição. +

A Figura 42 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DRFA.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 173/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Restricoes de Fluxo em Circuitos entre Areas ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Áreas Consideradas:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 20 - * AREA 2 / NIVEL DE TENSAO 66 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( Neste exemplo, há 2 restrições: RA01 e RA02.
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DRFA
(Nom (Af (At (Lmn) (Lmx) S
RA01 10 20 -100. 150.0
RA02 10 30 -20.0 40.0 +
99999
Figura 427 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRFA

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 174/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.40 DRLG

 Função
Leitura de dados de ângulo para o religamento de circuito desligado.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DRLG.
2. Cartões com dados dos circuitos a serem religados.
3. Cartão 99999 nas colunas 1- 5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Circuitos a Serem Religados

Campo Colunas Descrição Default


DA Barra 01-05 Número da barra correspondente a
extremidade do circuito em que será
considerado o religamento.
PARA Barra 08-12 Número da barra correspondente a outra
extremidade do circuito de religamento.
Defasagem 15-20 Valor para a defasagem angular máxima
aceitável para religamento do circuito, em
graus.

A Figura 43 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DRLG.

 Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório, caso o seguinte controle tenha
sido especificado:
1. LIMITAÇÃO DA DEFASAGEM ANGULAR (RLIG).

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 175/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Ângulo para Religamento de Circuito ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Circuito Considerado:
( LT 04-09 Circ 1
( LT 06-11 Circ 1
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DRLG
(Fr ) (To ) (ANGL)
00004 00009 0.5000
00006 00011 0.5000
99999
Figura 43 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRLG

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 176/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.41 DRMI

 Função
Leitura de dados de áreas de monitoração.

 Conjunto de Dados
4. Cartão com o código DRMI e opções.
5. Cartões com os dados de áreas de monitoração.
6. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação das Áreas

Campo Colunas Descrição Default


DRMI 01-04 Estabelece Código de Áreas de Monitoração.
LINS 06-09 Opção que habilita a utilização de
linguagem de seleção compatível com o
ANAREDE.

 Formato dos Dados de Áreas de Monitoração sem a opção LINS

Campo Colunas Descrição Default


Área 01-03 Número da Área de Monitoração.
e/ou
06-08
11-13
16-18
...

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 177/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Formato dos Dados de Áreas de Monitoração com a opção LINS

Campo Colunas Descrição Default


Tipo do 01-04 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 06-10 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT
Condição 160 12-12 A – especifica uma condição de intervalo
E – especifica uma condição de união
Tipo do 14-17 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 19-23 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT.
Condição 25-25 X Indica diferença entre os conjuntos
Principal definidos pelas condições 1 e 2.
E Indica união entre os conjuntos definidos
pelas condições 1 e 2.
S Indica interseção entre os conjuntos
definidos pelas condições 1 e 2.

60
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 178/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Tipo do 27-30 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 32-36 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT
Condição 261 38-38 A – especifica uma condição de intervalo
E – especifica uma condição de união
Tipo do 40-43 BARR – especifica que o elemento é uma
Elemento barra.
AREA – especifica que o elemento é uma
área.
TENS – especifica que o elemento é uma
base de tensão.
AGR1...AGR6 – especifica que o elemento é
um agregador.
Identificação 45-49 Número da barra ou área, como definido nos
do Elemento campos Número ou área do código de
execução DBAR, ou base de tensão como
definido no campo Tensão do código de
execução DGBT
Operação 51-51 A – Adição de dados
E – Eliminação de dados

A partir da versão 7.4.3 o FLUPOT passa a ter a funcionalidade de Linguagem de


Seleção compatível com o ANAREDE (Mais informação vide Apêndice II). Na Figura
44 e Figura 45 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRMI com a opção
LINS apresenta-se exemplo de utilização do formato do DRMI sem e com a opção
LINS (Linguagem de Seleção). É importante verificar que as áreas de interesse
apresentadas no exemplo correspondem às áreas apresentadas na Figura 3 no Cartão
DARE.

61
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 179/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Conceituação da Área de Interesse, Controle e Monitoração


Como observado na Introdução, com intuito de se limitar no FLUPOT a região de
otimização de controles e monitoração das grandezas, foram definidos três conceitos:
1. Região de Monitoração;
2. Região de Controle;
3. Região de Interesse.

Assim, pode-se estabelecer a conceituação destas regiões no FLUPOT da seguinte


forma:

Região de Monitoração: A região de monitoração corresponde ao conjunto de


áreas onde as grandezas são monitoradas. Por exemplo, são monitoradas
tensão nas barras, carregamento nos circuitos e outras restrições
funcionais.
Região de Controle: A região de controle corresponde ao conjunto de áreas
onde os controles são otimizados. Nesta região, os limites de operação
dos equipamentos são observados, Por exemplo, são observados as faixas
de tensão e limites de geração de reativo das barras PV, etc. Mas, é
importante salientar que fora da região de controle, a tensão nas PV são
fixadas no valor proveniente dos dados da rede elétrica e os limites de
geração de reativo nestas barras não são observados.
Região de Interesse: Quando a região de monitoração e a região de controle
coincidem elas são chamadas de Áreas de Interesse.

Por convenção estabelecida no FLUPOT, é assumido que a região de monitoração está


contida na região de controle. Se os dados relativos à região de monitoração ou às áreas
de interesse não forem especificados, é assumida que toda a rede será monitorada e se
os dados relativos à região de controle ou às áreas de interesse não forem especificados,
é assumido que todos os controles da rede serão otimizados.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 180/252


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 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Área de Monitoração ---)
(
( Opção Ativada:
( Sem a opção de LINS
(
( Área de Monitoração:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 20 - * AREA 2 / NIVEL DE TENSAO 66 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DRMI
(Ar (Ar (Ar (Ar (Ar
020 010 030
99999
Figura 44 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRMI sem a opção LINS

(--- Especifica Área de Monitoração ---)


(
( Opção Ativada: LINS
(
(
( Área de Monitoração:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 20 - * AREA 2 / NIVEL DE TENSAO 66 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4 5
(234567890123456789012345678901234567890123456789012
DRMI LINS
(tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) C (tp) (no ) O
TENS 33 A TENS 138
99999
Figura 45 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DRMI com a opção LINS

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 181/252


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4.2.42 DSHC

 Função
Leitura de dados de capacitores/reatores chaveáveis.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DSHC e opções.
2. Cartões com os dados de capacitores/reatores chaveáveis.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Controle de Shunt de Potência Reativa

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-05 Número da barra associada, como definido
no campo NÚMERO DA BARRA do
Código de Execução DBAR.
Limite 15-19 Valor máximo de injeção/susceptância
Máximo indutiva de potência reativa na barra, em
Indutivo62 Mvar.
Limite 21-25 Valor máximo de injeção/susceptância
Máximo capacitiva de potência reativa na barra, em
Capacitivo Mvar.

A Figura 46 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DSHC.

 Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório, caso o seguinte controle tenha
sido especificado:
1. SUSCEPTÂNCIA SHUNT DE CAPACITOR/REATOR (SHNC).

Caso um capacitor/reator tenha sido definido nos dados da rede para uma barra deste
conjunto de dados, este elemento shunt será considerado chaveável dentro de seus
limites, especificados abaixo. O valor inicial da variável shunt será igual ao valor
especificado nos dados da rede elétrica.

62
O limite mínimo de shunt indutivo ou capacitivo é considerado nulo.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 182/252


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Os limites especificados no conjunto de dados, quando relacionados a elementos shunts,


referem-se à potência reativa em Mvar na tensão nominal (1.0 p.u.).

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Capacitores ou Reatores Chaveáveis ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Barra Considerada:
( 9 - BARRA09---66
(
( 1 2 3 4
(234567890123456789012345678901234567890
DSHC
(Num) (Qmxi (Qmxc
00009 50.00 50.00
99999
Figura 46 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DSHC

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 183/252


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4.2.43 DTLM

 Função
Leitura de dados complementares de limites de variação de tap dos LTC’s.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DTLM.
2. Cartões com os dados de transformadores com tap variável.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Transformadores com Tap Variável

Campo Colunas Descrição Default


63
DA Barra 01-05 Número da barra DE do circuito
correspondente, como declarado no Código
de Execução DLIN.
PARA Barra 07-11 Número da barra PARA do circuito
correspondente, como declarado no Código
de Execução DLIN.
Circuito 13-14 Número do circuito como definido no
Código de Execução DLIN do arquivo
REDE. Se deixado em branco, o programa
considerará o primeiro circuito declarado no
arquivo REDE com as extremidades
definidas acima.
Tap Mínimo 16-20 Valor mínimo que o tap pode assumir, em
p.u..
Tap Máximo 23-27 Valor máximo que o tap pode assumir, em
p.u..

A Figura 47 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DTLM.

63
Os limites de variação de tap dos LTC’s são normalmente fornecidos nos dados da rede elétrica. O
preenchimento deste conjunto de dados é opcional e tem como objetivo o de permitir que o usuário
modifique aqueles limites sem alterar os dados da rede elétrica contidos no arquivo REDE ou SAVCAS.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 184/252


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 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Limites de Variação de Tap dos LTC’s ---)
(
( Opção Ativada:
( Este cartão não possui opção a ser ativada
(
( Trafo Tipo LTC Considerado:
( Trafo LTC 5-6 Circ 1
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
DTLM
(De ) (Pa ) Nc (Tmn) (Tmx)
00005 00006 1 0.950 1.150
99999
Figura 47 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DTLM

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 185/252


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4.2.44 DTRF

 Função
Leitura de dados de pares de áreas vizinhas para máxima transferência de potência
ativa. Código de Execução associado à função objetivo MXTR (máxima
transferência de potência ativa).

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DTRF e opções.
2. Cartões com os dados das áreas.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação das Áreas para Máxima Transferência de


Potência Ativa

Campo Colunas Descrição Default


DTRF 01-04 Estabelece as Áreas para máxima
transferência de potência ativa.
COLT 06-09 Libera os limites de tensão nas barras PQ
durante o corte de carga.

 Formato dos Dados de Áreas para Máxima Transferência de Potência Ativa

Campo Colunas Descrição Default


Área 01-03 Número da área de origem, como definido no
Origem64 Código de Execução DARE do arquivo
REDE, da qual se deve maximizar a
transferência.
Área 05-07 Número da área de destino, como definido
no Código de Execução DARE do arquivo
Destino
REDE, da qual se deve maximizar a
transferência.
Indicador de 09-11 Caractere (“=”) que informa ao programa
Totalização65 que os limites mínimo e máximo de potência
ativa transferida devem ser obedecidos
durante a otimização.

64
Se pelo menos uma das áreas do par de áreas vizinhas não pertencer à área de interesse, o par será
desconsiderado na otimização.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 186/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Potência 13-19 Limite mínimo de potência ativa em MW
Ativa Mínima que pode ser transferida na otimização.
Potência 21-27 Limite máximo de potência ativa em MW
Ativa Máxima que pode ser transferida na otimização.

A Figura 48 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DTRF.

 Observação
O preenchimento deste conjunto de dados ou aqueles associados ao código DVES é
obrigatório, caso a seguinte função objetivo tenha sido especificada:
1. MÁXIMA TRANSFERÊNCIA (MXTR).

Os conjuntos de dados associados aos códigos DVES e DTRF são mutuamente


exclusivos.
O Código de Execução DTRF somente pode ser declarado no arquivo de dados de
controle após o Código de Execução DARI.

65
Caso esta restrição seja alcançada na convergência, o programa indica no arquivo completo (Relatório
de Grandezas no Limite) este limite através do identificador FOBX, onde “X” é o número do par de áreas
com limites considerados.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 187/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Áreas para Máxima Transferência de Potência Ativa ---)
(
( Opções Ativadas:
( COLT - Libera Limite de Tensões
(
( Áreas Consideradas:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(TR) (Mn)
DTRF COLT
(Ar (Ar Tot (Lmin.) (Lmax.)
030 010 s 0. 100.
99999
Figura 48 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DTRF

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 188/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.45 DVGB

 Função
Leitura de dados de limites de tensão por grupo base de tensão.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DVGB e opções.
2. Cartões com os dados de limites de tensão por grupo base de tensão.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação de Limites de Tensão por Grupo Base


Tensão

Campo Colunas Descrição Default


DVGB 01-04 Estabelece limites de tensão grupo base
tensão.
RLVO66 06-09 Considera relaxamento nos limites de tensão.

 Formato dos Dados de Limites de Tensão por Grupo Base de Tensão

Campo Colunas Descrição Default


Identificação 01-02 Número do grupo base de tensão como
especificado no Código de Execução DBAR.
Tensão 04-08 Valor do limite mínimo de tensão no caso
Mínima base, em p.u..
Caso Base
Tensão 09-13 Valor do limite máximo de tensão no caso
Máxima base, em p.u..
Caso Base
Tensão 14-18 Valor do limite mínimo de tensão na
Mínima contingência, em p.u..
Contingência
Tensão 19-23 Valor do limite máximo de tensão na
Máxima contingência, em p.u..
Contingência

66
Esta opção executa uma metodologia cujo relaxamento é considerado como variável de otimização e
tem um custo associado. Se esta opção não for especificada, então será considerado que o relaxamento
deve ser fixo.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 189/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Indicador 24-25 Indicadores de relaxação de limites de tensão
com a especificação da função objetivo
CONTROLE DE TENSÃO:
H limites de tensão das barras
correspondentes a este grupo não
podem ser relaxados;
HU somente o limite inferior de tensão
das barras correspondentes a este
grupo pode ser relaxado;
HL somente o limite superior de tensão
das barras correspondentes a este
grupo pode ser relaxado.

A Figura 49 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DVGB.

 Observações
Há duas metodologias disponíveis para o relaxamento de tensão:
(i) Seleciona-se as barras para o relaxamento baseando-se nos coeficientes de
Lagrange correspondentes à tensão. As barras com os maiores coeficientes
em uma iteração são então selecionadas para um relaxamento de 10% do
limite considerado. Se a mesma barra for selecionada em iterações distintas,
os relaxamentos são cumulativos, até que seja alcançado o limite de 0.7 p.u.
ou 1.3 p.u. para a tensão relaxada. Neste caso, os limites de tensão que foram
aumentados permanecem até a convergência, ou seja, o relaxamento de
tensão é fixo;
(ii) Disponível no FLUPOT a partir da versão 6, as barras para o relaxamento de
tensão são selecionadas baseando-se nas violações dos limites de tensão. Ou
seja, as barras com as maiores violações por iteração são então selecionadas
para o relaxamento do limite. Nesta metodologia, o relaxamento é
considerado como uma variável de otimização e tem um custo associado.
Portanto, uma determinada tensão pode relaxar em uma iteração e, não
havendo necessidade, o relaxamento pode ser eliminado em iterações
posteriores. Esta nova metodologia é importante porque existem casos nos
quais o relaxamento de tensão só é necessário no início do processo iterativo.
O custo pode ser alterado através da opção CRLV do Código de Execução
DCTE.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 190/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Limites de Tensão por Grupo Base Tensão ---)
(
( Opções Ativadas:
( RLVO - Considera Relaxamento nos Limites de Tensão.
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(BT) (Mn)
DVGB RLVO
(G (Vmn)(Vmx)(Vmn)(Vmx)(R
07 0.9501.0500.9501.050 H
08 0.9501.0500.9501.050HL
99999
Figura 49 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DVGB

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 191/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.46 DVGL

 Função
Leitura de dados de limites de tensão por grupo limite de tensão.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DVGL e opções.
2. Cartões com os dados de limites de tensão por grupo limite de tensão.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação de Limites de Tensão por Grupo Limite


Tensão

Campo Colunas Descrição Default


DVGL 01-04 Estabelece Limites de Tensão Grupo Limite
Tensão.
RLVO67 06-09 Considera Relaxamento nos Limites de
Tensão.

 Formato dos Dados de Limites de Tensão por Grupo Limite de Tensão

Campo Colunas Descrição Default


Identificação 01-02 Número do grupo limite de tensão como
especificado no Código de Execução DBAR.
Tensão 04-08 Valor do limite mínimo de tensão no caso
Mínima base, em p.u.
Caso Base
Tensão 09-13 Valor do limite máximo de tensão no caso
Máxima base, em p.u..
Caso Base
Tensão 14-18 Valor do limite mínimo de tensão na
Mínima contingência, em p.u..
Contingência

67
Esta opção executa uma metodologia cujo relaxamento é considerado como variável de otimização e
tem um custo associado. Se esta opção não for especificada, então será considerada que o relaxamento
deve ser fixo.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 192/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Tensão 19-23 Valor do limite máximo de tensão na
Máxima contingência, em p.u..
Contingência
Indicador 24-25 Indicadores de relaxação de limites de tensão
com a especificação da função objetivo
CONTROLE DE TENSÃO:
H limites de tensão das barras
correspondentes a este grupo não
podem ser relaxados;
HU somente o limite inferior de tensão
das barras correspondentes a este
grupo pode ser relaxado;
HL somente o limite superior de tensão
das barras correspondentes a este
grupo pode ser relaxado.

A Figura 50 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DVGL.

 Observações
Há duas metodologias disponíveis para o relaxamento de tensão:
(iii) Seleciona-se as barras para o relaxamento baseando-se nos coeficientes de
Lagrange correspondentes à tensão. As barras com os maiores coeficientes
em uma iteração são então selecionadas para um relaxamento de 10% do
limite considerado. Se a mesma barra for selecionada em iterações distintas,
os relaxamentos são cumulativos, até que seja alcançado o limite de 0.7 p.u.
ou 1.3 p.u. para a tensão relaxada. Neste caso, os limites de tensão que foram
aumentados permanecem até a convergência, ou seja, o relaxamento de
tensão é fixo;
(iv) Disponível no FLUPOT a partir da versão 6, as barras para o relaxamento de
tensão são selecionadas baseando-se nas violações dos limites de tensão. Ou
seja, as barras com as maiores violações por iteração são então selecionadas
para o relaxamento do limite. Nesta metodologia, o relaxamento é
considerado como uma variável de otimização e tem um custo associado.
Portanto, uma determinada tensão pode relaxar em uma iteração e, não
havendo necessidade, o relaxamento pode ser eliminado em iterações
posteriores. Esta nova metodologia é importante porque existem casos nos
quais o relaxamento de tensão só é necessário no início do processo iterativo.
O custo pode ser alterado através da opção CRLV do Código de Execução
DCTE.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 193/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Limites de Tensão por Grupo Limite Tensão ---)
(
( Opções Ativadas:
( RLVO - Considera Relaxamento nos Limites de Tensão.
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(LT) (Mn)
DVGL RLVO
(G (Vmn)(Vmx)(Vmn)(Vmx)(R
07 0.9501.0500.9501.050 H
08 0.9501.0500.9501.050HL
99999
Figura 50 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DVGL

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 194/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.47 DVGE

 Função
Leitura de dados de barras PV cujas tensões podem ser alteradas na otimização.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DVGE e opções.
2. Cartões com os dados de barras PV cujas tensões podem ser alteradas.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação de Barras PV

Campo Colunas Descrição Default


68
DVGE 01-04 Estabelece barras PV cujas tensões podem
ser alteradas.
LIMT 06-09 Observadas as faixas de tensão por ocasião
da perda do controle.

 Formato dos Dados de Barras PV

Campo Colunas Descrição Default


Número69 01-05 Número da barra, como definido no campo 00000
NÚMERO DA BARRA do Código de
Execução DBAR.
Status70 09-09 Controle Remoto.

A Figura 51 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DVGE.

68
O preenchimento deste conjunto de dados é opcional, mas pressupõem a especificação do controle de
tensão em barra PV (VGEN) no código DCON.
69
Através destes dados o usuário pode especificar também quais geradores devem atuar como controle
remoto durante a otimização. Caso seja necessário especificar que todos geradores devem obedecer a uma
lógica de controle remoto, o cartão default com 00000 nas colunas 1-5 pode ser utilizado. O cartão default
só deve ser utilizado nestas circunstâncias.
70
Entre neste campo com a letra R para especificar que o gerador deve obedecer a lógica de controle
remoto.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 195/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Observações
O usuário deve ficar atento na utilização deste código, pois as barras PV que não
constarem neste conjunto de dados terão a tensão fixada na otimização.
A fixação da tensão nas barras PV segue a mesma lógica descrita anteriormente (vide
observação na Seção 4.2.4).
No caso do gerador atuando como controle remoto, o default do programa é ignorar as
faixas de tensão da barra remota por ocasião da perda do controle.
Neste conjunto de dados, somente o número da barra é especificado, pois os limites
mínimo e máximo de tensão podem ser especificados através dos códigos DGLT,
DVLA, DVLB, DVGB ou DVGL.
Na eventualidade do controle remoto ser exercido por um conjunto de barras (mais de
uma) do tipo PV é obrigatório identificar pelo menos uma das barras PV que compõem
o grupo com “R” no campo de status (coluna 9). As barras PV que compõem o grupo
são identificadas pelos dados do código DBAR do arquivo de REDE e o fator de
participação de potência reativa das diversas barras PV são definidas através do código
DGER do arquivo histórico do ANAREDE usando como “default” o valor de 100%.
Qualquer alteração dos valores dos fatores de participação deverão ser realizados
através do código DGER no programa ANAREDE propiciando a coerência no
tratamento dos fatores de participação de potência reativa nos programas ANAREDE e
FLUPOT.
Se o usuário não identificar com a letra “R” o campo de status de qualquer das barras
PV que compõem o grupo de controle remoto então o controle remoto não será
obedecido.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Tensões Que Podem Se Alterar em Barras PV ---)
(
( Opções Ativadas:
( LIMT - Faixas de tensão por ocasião da perda do controle.
(
( Barras PV Consideradas:
( 3 - BARRA03--138
( 8 - BARRA08---33 com Controle Remoto na Barra 9
( 38 - Síncrono Grajaú-2 com controle remoto na barra 178
( 44 - Síncrono Grajaú-1 com controle remoto na barra 178
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(VG) (Mn)
DVGE LIMT
(Num) S
00003
00008 R
38 R
44 R
99999
Figura 51 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DVGE
Neste caso no código DBAR do arquivo de REDE (programa ANAREDE) estão os
geradores (compensadores síncronos) de Grajaú controlando a tensão da barra 178 então
elas devem ser introduzidas através do DVGE para o correto funcionamento de Controle
de Fator de Potência Reativa. Além disso os valores de fatores de participação são

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 196/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

fornecidos apenas pelo código DGER no arquivo histórico do ANAREDE. Se o usuário


não desejar o controle remoto com fatores de participação pode haver ainda as seguintes
situações:
 Permitir que a barra PV tenha sua tensão otimizada através do controle VGEN.
Neste caso o usuário deverá criar o cartão correspondente e não utilizar a letra
“R” no campo de status.
 Fixar a tensão da PV de acordo com o estabelecido no arquivo de REDE. Neste
caso o usuário não deverá criar o cartão correspondente.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 197/252


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4.2.48 DVES

 Função
Leitura de dados de circuitos cujos fluxos de potência ativa devem ser otimizados.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DVES e opções.
2. Cartões com os dados de circuitos.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação de Circuitos

Campo Colunas Descrição Default


DVES 01-04 Estabelece circuito cujos fluxo de potência
ativa podem ser alterados.
COLT 06-09 Libera os limites de tensão nas barras PQ
durante o corte de carga.

 Formato dos Dados de Circuitos

Campo Colunas Descrição Default


DA Barra71 06-10 Número da barra DE do circuito no qual se
20-24 deve otimizar o fluxo de potência ativa.
34-38
48-52
62-66
PARA Barra 12-16 Número da barra PARA do circuito no qual
26-30 se deve otimizar o fluxo de potência ativa.
40-44
54-58
68-72
Circuito 17-18 Número do circuito como definido no
31-32 Código de Execução DLIN. Se deixado em
45-46 branco, o programa considerará o primeiro
59-60 circuito declarado no arquivo REDE com as
73-74 extremidades definidas acima.

71
Até cinco circuitos podem ser especificados por cartão. O sentido do fluxo no circuito na otimização
será considerada da barra DE para a barra PARA. Se pelo menos uma das barras terminais do circuito não
pertencer à área de interesse, o circuito é desconsiderado na otimização.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 198/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Indicador de 76-78 Caractere (“+” ou “=”) que informa ao
Totalização72 programa que os limites mínimo e máximo
de potência ativa transferida devem ser
obedecidos durante a otimização. Ao
encontrar o caractere “=” o programa
considera todos os circuitos indicados nas
linhas anteriores do conjunto de dados com o
indicador “+”.
Potência 80-86 Limite mínimo de potência ativa em MW
Ativa Mínima que pode ser transferida na otimização.
Somente deve ser preenchido na linha
correspondente ao indicador “=”.
Potência 88-94 Limite máximo de potência ativa em MW
Ativa Máxima que pode ser transferida na otimização.
Somente deve ser preenchido na linha
correspondente ao indicador “=”.

A Figura 52 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DVES.

 Observações
O preenchimento deste conjunto de dados ou aqueles associados ao Código de
Execução DTRF é obrigatório caso a seguinte função objetivo tenha sido especificada:
1. MÁXIMA TRANSFERÊNCIA (MXTR).

Os conjuntos de dados associados aos códigos DVES e DTRF são mutuamente


exclusivos.
O Código de Execução DVES somente pode ser declarado no arquivo de dados de
controle após o Código de Execução DARI.

72
Caso esta restrição seja alcançada na convergência, o programa indica no arquivo completo (Relatório
de Grandezas no Limite) este limite através do identificador FOBX, onde “X” é o número do conjunto de
circuitos com limites considerados.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 199/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Circuitos Cujos Fluxos Podem Se Alterar ---)
(
( Opções Ativadas:
( COLT - Libera Limite de Tensões
(
( Circuitos Considerados
( TRAFO 04-09 Circ 1
( TRAFO LTC 05-06 Circ 1
( LT 06-11 Circ 1
(
( 1 2 3 4 5 6 7
(234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890123456
(VE) (Mn)
DVES COLT
( (De ) (Pa )Nc ...... Tot (Lmin.) (Lmax.)
00004 00009 1 +
00005 00006 1 +
00006 00011 1 = 50. 60.
99999

Figura 52 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DVES

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 200/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.49 DVLA

 Função
Leitura de dados de limites de tensão por área.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DVLA e opções.
2. Cartões com os dados de limites de tensão por área.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação de Limites de Tensão por Área

Campo Colunas Descrição Default


DVLA 01-04 Estabelece limites de tensão por área.
73
RLVO 06-09 Considera relaxamento nos limites de tensão.

 Formato dos Dados de Limites de Tensão por Área

Campo Colunas Descrição Default


Número74 01-03 Número da área, de acordo com os números 000
especificados no campo ÁREA do Código
de Execução DBAR.
Identificação75 05-07 Descrição alfanumérica definida conforme DEF
os três últimos caracteres do campo NOME
DA BARRA do Código de Execução
DBAR. Todas as barras desta área que
possuírem essa mesma descrição
alfanumérica terão o mesmo limite de
tensão especificado.
Tensão 09-13 Valor do limite mínimo de tensão no caso
Mínima base, em p.u..
Caso Base

73
Esta opção executa uma metodologia cujo relaxamento é considerado como variável de otimização e
tem um custo associado. Se esta opção não for especificada, então será considerada que o relaxamento
deve ser fixo.
74
O valor 000 deve ser utilizado quando for desejado alterar os limites default do programa, que são 0.8 a
1.2 p.u..
75
Os caracteres DEF podem ser utilizados para fornecer limites de tensão para todas as barras de uma
área ou para alteração dos limites default do programa.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 201/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Tensão 14-18 Valor do limite máximo de tensão no caso
Máxima base, em p.u..
Caso Base
Tensão 19-23 Valor do limite mínimo de tensão na
Mínima contingência, em p.u..
Contingência
Tensão 24-28 Valor do limite máximo de tensão na
Máxima contingência, em p.u..
Contingência
Indicador 36-37 Indicadores de relaxação de limites de
tensão com a especificação da função
objetivo CONTROLE DE TENSÃO:
H limites de tensão das barras
correspondentes a este grupo não
podem ser relaxados;
HU somente o limite inferior de tensão das
barras correspondentes a este grupo
pode ser relaxado;
HL somente o limite superior de tensão das
barras correspondentes a este grupo
pode ser relaxado.

A Figura 53 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DVLA. É importante


verificar que as áreas de interesse apresentadas no exemplo correspondem às áreas
apresentadas na Figura 3 no Cartão DARE.

 Observações
Há duas metodologias disponíveis para o relaxamento de tensão:
(i) Seleciona-se as barras para o relaxamento baseando-se nos coeficientes de
Lagrange correspondentes à tensão. As barras com os maiores coeficientes
em uma iteração são então selecionadas para um relaxamento de 10 % do
limite considerado. Se a mesma barra for selecionada em iterações distintas,
os relaxamentos são cumulativos, até que seja alcançado o limite de 0.7 p.u.
ou 1.3 p.u. para a tensão relaxada. Neste caso, os limites de tensão que foram
aumentados permanecem até a convergência, ou seja, o relaxamento de
tensão é fixo;
(ii) Disponível no FLUPOT a partir da versão 6, as barras para o relaxamento de
tensão são selecionadas baseando-se nas violações dos limites de tensão. Ou
seja, as barras com as maiores violações por iteração são então selecionadas
para o relaxamento do limite. Nesta metodologia, o relaxamento é
considerado como uma variável de otimização e tem um custo associado.
Portanto, uma determinada tensão pode relaxar em uma iteração e, não

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 202/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

havendo necessidade, o relaxamento pode ser eliminado em iterações


posteriores. Esta nova metodologia é importante porque existem casos nos
quais o relaxamento de tensão só é necessário no início do processo iterativo.
O custo pode ser alterado através da opção CRLV do Código de Execução
DCTE.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Limites de Tensão por Área ---)
(
( Opções Ativadas:
( RLVO - Considera Relaxamento nos Limites de Tensão.
(
( Áreas Consideradas:
( 10 - * AREA 1 / NIVEL DE TENSAO 138 KV *
( 30 - * AREA 3 / NIVEL DE TENSAO 33 KV *
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(VA) (Mn)
DVLA RLVO
(Ar (ID (Vmn)(Vmx)(Vmn)(Vmx) RL
010 138 0.9501.0500.9501.050 H
030 DEF 0.9501.0500.9501.050 HL
99999
Figura 53 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DVLA

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 203/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.50 DVLB

 Função
Leitura de dados de limites de tensão por barra.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código DVLB e opções.
2. Cartões com os dados de limites de tensão por barra.
3. Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação de Limites de Tensão por Barra

Campo Colunas Descrição Default


DVLB 01-04 Estabelece limites de tensão por barra.
76
RLVO 06-09 Considera relaxamento nos limites de tensão.

 Formato dos Dados de Limites de Tensão por Barra

Campo Colunas Descrição Default


Número 01-05 Número da barra conforme especificado no
campo correspondente do Código de
Execução DBAR do arquivo REDE.
Tensão 15-19 Valor do limite mínimo de tensão no caso
Mínima base, em p.u..
Caso Base
Tensão 20-24 Valor do limite máximo de tensão no caso
Máxima base, em p.u..
Caso Base
Tensão 25-29 Valor do limite mínimo de tensão na
Mínima contingência, em p.u..
Contingência
Tensão 30-34 Valor do limite máximo de tensão na
Máxima contingência, em p.u..
Contingência

76
Esta opção executa uma metodologia cujo relaxamento é considerado como variável de otimização e
tem um custo associado. Se esta opção não for especificada, então será considerada que o relaxamento
deve ser fixo.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 204/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Campo Colunas Descrição Default


Indicador 36-37 Indicadores de relaxação de limites de tensão
com a especificação da função objetivo
CONTROLE DE TENSÃO:
H limites de tensão das barras
correspondentes a este grupo não
podem ser relaxados;
HU somente o limite inferior de tensão das
barras correspondentes a este grupo
pode ser relaxado;
HL somente o limite superior de tensão das
barras correspondentes a este grupo
pode ser relaxado.

A Figura 54 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DVLB.

 Observações
Há duas metodologias disponíveis para o relaxamento de tensão:
(i) Seleciona-se as barras para o relaxamento baseando-se nos coeficientes de
Lagrange correspondentes à tensão. As barras com os maiores coeficientes
em uma iteração são então selecionadas para um relaxamento de 10 % do
limite considerado. Se a mesma barra for selecionada em iterações distintas,
os relaxamentos são cumulativos, até que seja alcançado o limite de 0.7 p.u.
ou 1.3 p.u. para a tensão relaxada. Neste caso, os limites de tensão que foram
aumentados permanecem até a convergência, ou seja, o relaxamento de
tensão é fixo;
(ii) Disponível no FLUPOT a partir da versão 6, as barras para o relaxamento de
tensão são selecionadas baseando-se nas violações dos limites de tensão. Ou
seja, as barras com as maiores violações por iteração são então selecionadas
para o relaxamento do limite. Nesta metodologia, o relaxamento é
considerado como uma variável de otimização e tem um custo associado.
Portanto, uma determinada tensão pode relaxar em uma iteração e, não
havendo necessidade, o relaxamento pode ser eliminado em iterações
posteriores. Esta nova metodologia é importante porque existem casos nos
quais o relaxamento de tensão só é necessário no início do processo iterativo.
O custo pode ser alterado através da opção CRLV do Código de Execução
DCTE.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 205/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Limites de Tensão por Barra ---)
(
( Opções Ativadas:
( RLVO - Considera Relaxamento nos Limites de Tensão.
(
( Barras Consideradas:
( 4 - BARRA04--138
( 13 - BARRA13---66
( 11 - BARRA11---66
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(VB) (Mn)
DVLB RLVO
(Num) (Vmn)(Vmx)(Vmn)(Vmx) RL
00004 0.9501.0500.9501.050 H
00013 0.9501.0500.9501.050 HL
00011 0.9501.0500.9501.050 HL
99999
Figura 54 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DVLB

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 206/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.51 DWHL

 Função
Leitura de dados de pares de barras para as quais a transferência de potência ativa
deve ser maximizada.

 Conjunto de Dados
1 - Cartão com o código DWHL e opções.
2 - Cartões com os dados de barras para transferência de potência ativa.
3 - Cartão 99999 nas colunas 1-5 indicando o fim do conjunto de dados.

 Formato dos Dados de Especificação de Barras para Transferência de Potência


Ativa

Campo Colunas Descrição Default


DWHL 01-04 Estabelece Barras para Transferência de
Potência Ativa.
SCOR77 06-09 Desconsidera a etapa de Mínimo Corte de
Carga.

 Formato dos Dados de Barras para Transferência de Potência Ativa

Campo Colunas Descrição Default


Barra Origem 01-05 Número da barra da qual a potência ativa
será maximizada.
Barra Destino 09-13 Número da barra da qual a potência ativa
será maximizada.

A Figura 55 apresenta um exemplo de utilização e do formato do DWHL.

 Observações
O preenchimento deste conjunto de dados é obrigatório caso a seguinte função objetivo
tenha sido especificada:

77
O default do FLUPOT é executar em uma primeira etapa um mínimo corte de carga. Se no final deste
processo o valor do corte for zero, ele então considera a máxima transferência de potência propriamente
dita. Caso o usuário deseje eliminar esta etapa de corte de carga, a opção SCOR deve ser especificada.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 207/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

1. PEDÁGIO (WHEL).

Na maximização da transferência de potência ativa, a carga da barra destino será


maximizada (mantendo o mesmo fator de potência) em conjunto com a injeção de
potência ativa na barra origem.

 Exemplo de Utilização
(--- Especifica Áreas para Transferência de Potência Ativa ---)
(
( Opções Ativadas:
( SCOR - Desconsidera Minimo Corte de Carga
(
( Barras Consideradas:
( 4 - BARRA04--138
( 13 - BARRA13---66
( 11 - BARRA11---66
(
( 1 2 3 4
(23456789012345678901234567890123456789012345
(WH) (Mn)
DWHL SCOR
(Fr ) (To )
00004 00013
00013 00011
99999
Figura 55 – Exemplo de Utilização do Código de Execução DWHL

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 208/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.52 EXOT

 Função
Execução dos estudos de otimização.

 Conjunto de Dados
Cartão com o código EXOT e opções.

 Formato dos Dados de Especificação de Estudos de Otimização

Campo Colunas Descrição Default


EXOT 01-04 Estabelece o processo de otimização.
78
GSAV 06-09 Gravação automática de arquivos históricos.

78
Ativa a gravação automática de arquivos históricos no formato ANAREDE para o caso base e
contingências durante a execução da otimização com restrição de segurança.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 209/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.53 CART

 Função
Geração de arquivo contendo rede otimizada no formato ANAREDE.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código CART nas colunas 1-4.

 Observações
O código CART só pode ser especificado após código RETC.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 210/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.54 SALV

 Função
Armazenamento do caso no arquivo SAVCAS após a otimização.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código SALV nas colunas 1-4, espaço em branco e título do caso
a ser armazenado no arquivo SAVCAS.

 Observações
Caso este código seja especificado, a unidade lógica # 8 deverá estar associada a um
arquivo de casos armazenados de acesso direto previamente gerado com o programa
ANAREDE.
O número do caso armazenado no SAVCAS corresponderá ao menor número ainda não
utilizado neste arquivo.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 211/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.55 RETC

 Função
Restaurar dados da rede e resultado da otimização para a memória.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código RETC e opções nas colunas 6-9 e 11-14.

 Formato dos Dados de Identificação e Especificação da Restauração de Dados


da Rede

Campo Colunas Descrição Default


RETC 01-04 Especifica restauração dos dados da rede elétrica.
BASE 06-09 Recupera caso base ou contingência.
ou
CTGC
Número 11-14 Número da contingência, se opção ctgc for
ativada.

 Observações
RETC pode ser usado em conjunto com TITU, DCMT, ARQV, RELA, CART ou
SALV após EXOT para gerar relatórios de saída, gravar arquivo de rede ou gravar
arquivo do caso no histórico após otimização. Com relação ao código ARQV, neste
trecho do arquivo de dados, são admitidas apenas as opções INIC, LIST, GRAV e
ELIM.

 Exemplo de Utilização
RETC BASE
RELA RBAR
RETC CTGC 0002
RELA RGER RTRF
TITU
Contingência 02
ARQV GRAV
00
CART
Figura 56 – Exemplo de Utilização do Código de Execução RETC

Este código da Figura 56 executa os seguintes passos após a execução do código EXOT:
1. Restaura o Caso Base;

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 212/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

2. Gera Relatório de Barras do Caso Base;


3. Restaura Contingência de número 02;
4. Gera Relatório de Geração e de Transformadores;
5. Cria Título;
6. Salva esta Contingência na primeira posição disponível no histórico com o
Título criado;
7. Grava o arquivo de REDE para a mesma contingência.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 213/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

4.2.56 FIM

 Função
Indicação do término de dados do arquivo FPODAT.

 Conjunto de Dados
1. Cartão com o código FIM nas colunas 1-3.

Descrição dos Arquivos de Dados de Entrada 214/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

5. DESCRIÇÃO DOS ARQUIVOS DE SAÍDA

5.1 Sumário dos Estudos de Otimização – SUMÁRIO


Este relatório contém um resumo da otimização de caso base levando em consideração
as contingências. A Figura 57 mostra um exemplo ilustrativo do arquivo SUMÁRIO.

---------------------------------------------------------------------
PROGRAMA DE FLUXO DE POTENCIA OTIMO - FLUPOT - V5.0 - 01/20
CEPEL - CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELETRICA
---------------------------------------------------------------------

GMAR-:1997C.PESADA-REGISTRO67 2500000

******** SUMARIO DO CASO BASE ********

--------------------------------- --------------
FUNCOES OBJETIVO TOTAIS
--------------------------------- --------------

Minima Alocacao Potencia Reativa: 149.18Mvar

RELATORIO DA POTENCIA REATIVA ALOCADA ( > 1.0 MVAR )

X------ BARRA -------X MVAR

1766 ALCANT-1-138 4.6

1767 ALCANT-6- 69 26.0

1768 GBRANC-1-138 6.7

1769 GUAXIN-1-138 3.6

1772 ITAMBI-6- 69 2.1

1776 SPONTE-1-138 9.9

1777 Z.SUL -1-138 78.1

1778 INGA -1-138 18.5

Figura 57 – Exemplo Ilustrativo do Arquivo SUMÁRIO

Descrição dos Arquivos de Saída 215/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

5.2 Síntese do Processo Iterativo de Otimização e Relatório do


Sistema – RELAT
Relatório gerado automaticamente pelo programa quando são realizados estudos de
otimização. Contém mensagens de erros ou de advertências, uma síntese do processo
iterativo de decomposição e relatórios do sistema, solicitados pelo usuário através do
código de execução RELA. Na síntese do processo iterativo as seguintes informações
são impressas:
 identificação da iteração;
 status dos subproblemas;
 somatório de injeções ativa e reativa nas configurações de contingência;
 valor da função objetivo do caso base, caso seu valor seja maior que zero;
 montante de perdas no caso base e na região de interesse.
A Figura 58 contém o exemplo ilustrativo de um trecho do arquivo de síntese do
processo iterativo.

---------------------------------------------------------------------
PROGRAMA DE FLUXO DE POTENCIA OTIMO - FLUPOT - V6.0
CEPEL - CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELETRICA
---------------------------------------------------------------------

GMAR-:1997C.PESADA-REGISTRO 67 2500000

===============================================================
- DECOMPOSICAO DE BENDERS - <ITERATION No 1>
===============================================================

- STATUS DO SUB-PROBLEMA -

CASO STATUS SOMA DAS INJECOES


=============== ====== =================

CONTINGENCIA 1 OPTI 0.00 MW


CONTINGENCIA 1 OPTI 48.93 MVAR

PERDAS DO CASO BASE : 0.00 MW


Minima Alocacao Potencia Reativa: 89.96Mvar

-------------------------------- xxx ------------------------------

Figura 58 – Trecho do Arquivo RELAT

Descrição dos Arquivos de Saída 216/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

5.3 Relatório Completo do Processo Iterativo de Otimização –


COMPLET
Este relatório contém informações detalhadas a respeito do processo de otimização e
contém os seguintes itens:
 Reprodução parcial ou total dos dados do arquivo REDE e FPODAT conforme
solicitação do usuário através da palavra chave IMPR ao lado do código do
conjunto de dados de interesse;
 Nome(s) da(s) função(ões) objetivo, controles e restrições funcionais
especificadas pelo usuário;
 Relatório de convergência do algoritmo de pontos interiores;
 Sumário da solução ótima obtida;
 Relatórios de barras, geradores, circuitos, transformadores, variação de controles
e de multiplicadores de Lagrange, correspondentes à solução ótima conforme
solicitação do usuário através do código RELA no arquivo FPODAT.

5.3.1 Novo Relatório de Convergência

A Figura 59 é um exemplo ilustrativo do novo Relatório de Convergência


correspondente à execução do programa com função objetivo de Mínimo Corte de
Carga (custo de corte de carga unitário). Para cada iteração do algoritmo o relatório
contém o seguinte:
 Descrição mais detalhada das variáveis limitadoras e os tamanhos respectivos do
passo primal e passo dual (multiplicador). Este relatório será especificado só
mediante a opção DEBG do código DCTE igual a 1;
 Número Total de variáveis associadas às potências ativa e reativa que estão no
limite;
 “Iter” – Número da Iteração
 “Passo Primal” - Tamanho do passo primal, (vide Fórmulas (9) e (10) deste
Manual)
 “Passo Multipl” Tamanho do passo dual (multiplicador), (vide Fórmulas (11) e
(12) deste Manual);
 “Parametro Barreira” - Valor do Parâmetro de Barreira
 ”Gap” – Valor do Gap;
 “Resíduo” - Maiores Resíduos das equações de balanço de potência ativa (MW)
e reativa (Mvar). O valor do resíduo de potência reativa é grafado na linha
seguinte ao do resíduo de potência ativa.
 “Barra Restr” - Números das barras onde ocorreram respectivamente os maiores
valores dos resíduos de potência ativa e reativa .
 “Função Objetivo” - Valor da função objetivo.

Descrição dos Arquivos de Saída 217/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Iter Passo Passo Parametro Gap Residuo Barra Função


Primal Multipl. Barreira Restr. Objetivo

1 0.85 0.88 0.36 3.6 0.44E+04


5050 0.40E+03
0.29E+04
6430
FInjeção 0.0
Geração Reat. Mínima BARRA: 533( -133.00) Passo Primal:0.85
Mult.Fator Corte Máximo BARRA: 1543( 0.00) Passo Mult. :0.88
Numero Total de Variaveis no Limite: 0

2 0.59 0.68 0.13 1.3 0.64E+03 5050 0.67E+03


0.43E+03 6430
FInjeção 0.0
Geração Ativa Máxima BARRA: 9615( 110.00) Passo Primal:0.59
Mult. Fluxo Minimo Circ DE: 9960 PARA: 2166( 0.00) Passo Mult. :0.68
Numero Total de Variaveis no Limite: 1

3 0.57 0.51 0.71E-01 0.71 0.26E+03 5050 0.73E+03


0.18E+03 6430
FInjeção 0.0
Tap Máximo DE: 446 PARA: 447( 1.076) Passo Primal:0.57
Mult.Fator Corte Máximo BARRA: 2464( 0.00) Passo Mult. :0.51
Numero Total de Variaveis no Limite: 2

4 0.53 0.55 0.35E-01 0.35 0.11E+03 5050 0.77E+03


77. 6430
FInjeção 0.0
Fator Corte Mínimo BARRA: 2464( 0.00) Passo Primal:0.53
Mult. Fluxo Máximo Circ DE: 446 PARA: 447( 0.00) Passo Mult. :0.60
Mult.Tap Mínimo DE: 446 PARA: 447( 0.00) Passo Mult. :0.56
Numero Total de Variaveis no Limite: 3

5 0.36 0.36 0.12 0.24 54. 5050 0.73E+03


36. 6430
FInjeção 0.0
Fluxo Máximo Circ DE: 446 PARA: 447( 157.00) Passo Primal:0.36
Mult.Fator Corte Máximo BARRA: 2474( 0.00) Passo Mult. :0.36
Mult.Tensão Mínima BARRA: 436( 0.00) Passo Mult. :0.90
Numero Total de Variaveis no Limite: 3

6 0.22 0.29 0.10 0.20 34. 5050 0.66E+03


24. 538
FInjeção 0.0
Fator Corte Mínimo BARRA: 2474( 0.00) Passo Primal:0.22
Mult.Geração Ativ Máxima BARRA: 774( 0.00) Passo Mult. :0.29
Numero Total de Variaveis no Limite: 4

7 1.0 0.42 0.82E-01 0.16 27. 5050 0.69E+03


28. 538
FInjeção 0.0
Mult.Fator Corte Máximo BARRA: 484( 0.00) Passo Mult. :0.42
Numero Total de Variaveis no Limite: 5

8 0.37 0.91 0.42E-01 0.84E-01 34. 7 CirVio 0.75E+03


28. 538
FInjeção 58.
Fator Corte Mínimo BARRA: 484( 0.00) Passo Primal:0.37
Mult.Fator Corte Máximo BARRA: 647( 0.00) Passo Mult. :0.91
Numero Total de Variaveis no Limite: 2

9 0.49 1.0 0.23E-01 0.45E-01 21. 7 CirVio 0.75E+03


17. 538
FInjeção 0.14E+03
Fator Corte Mínimo BARRA: 647( 0.00) Passo Primal:0.49
Numero Total de Variaveis no Limite: 2

10 0.93 1.0 0.23E-02 0.23E-01 8.9 7 CirVio 0.61E+03


8.9 538
FInjeção 45.
Fator Corte Máximo BARRA: 447( 1.00) Passo Primal:0.93
Numero Total de Variaveis no Limite: 1

11 0.91 0.79 0.59E-03 0.59E-02 0.69 415 0.26E+03


7.1 593
FInjeção 22.
Fator Corte Máximo BARRA: 1543( 1.00) Passo Primal:0.91
Mult.Fator Corte Máximo BARRA: 1534( 0.00) Passo Mult. :0.86

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Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Mult.Geração Reat. Mínim BARRA: 533( 0.00) Passo Mult. :0.79


Numero Total de Variaveis no Limite: 0

12 0.89 0.78 0.50E-03 0.16E-02 2.8 538 57.


5.5 538
FInjeção 0.0
Injeção Mín Indut Aloc BARRA: 585( 0.000) Passo Primal:0.89
Mult.Fator Corte Máximo BARRA: 639( 0.00) Passo Mult. :0.81
Mult.Tap Mínimo DE: 616 PARA: 615( 0.00) Passo Mult. :0.79
Numero Total de Variaveis no Limite: 1

13 0.16 0.47 0.57E-03 0.11E-02 4.0 8 CirVio 12.


1.4 615
FInjeção 0.0
Fluxo Máximo Circ DE: 626 PARA: 2229( 25.00) Passo Primal:0.16
Mult.Tap Mínimo DE: 2040 PARA: 2229( 0.00) Passo Mult. :0.47
Numero Total de Variaveis no Limite: 2

14 1.0 0.39 0.50E-03 0.84E-03 4.2 8 CirVio 8.3


1.1 615
FInjeção 0.0
Mult.Geração Ativ Mínima BARRA: 1953( 0.00) Passo Mult. :0.47
Mult.Tap Máximo DE: 616 PARA: 615( 0.00) Passo Mult. :0.39
Numero Total de Variaveis no Limite: 2

15 1.0 1.0 0.50E-03 0.50E-03 4.7 561 8.9


36. 559
FInjeção 0.0
Numero Total de Variaveis no Limite: 2

16 1.0 1.0 0.50E-03 0.50E-03 0.78 1953 8.7


6.4 559
FInjeção 0.0
Numero Total de Variaveis no Limite: 2

17 1.0 1.0 0.50E-03 0.50E-03 0.63 561 8.6


3.9 559
FInjeção 0.0
Numero Total de Variaveis no Limite: 2

18 1.0 1.0 0.50E-03 0.50E-03 0.36E-04 2040 8.7


0.15E-02 585
Numero Total de Variaveis no Limite: 2

Variaveis no limite :

Restricoes no limite :

Fluxo em circuitos (MW) 2

Figura 59 – Relatório de Convergência


Observa-se na Figura 59 que, na primeira iteração do algoritmo, o numero total de
variáveis ativas e reativas no limite é zero, o valor do passo primal = 0.85, do passo
multipl.= 0.88, o parâmetro de barreira () é igual a 0.36, gap = 3.6, o máximo resíduo
das equações de balanço de potência ativa é igual a 4400 MW na barra 5050, o máximo
resíduo das equações de balanço de potência reativa é igual a 2900 Mvar na barra 6430
e o valor do corte de carga é de 400 MW. Por outro lado quando os passos primais e
duais são menores de 1 são especificados as variáveis limitantes e os seus valores de
limites. Esta informação é importante pois fornece possíveis variáveis ativas ou reativas
do sistema que poderiam estar dificultando a convergência. No decorrer do processo
iterativo a função objetivo cresce e depois decresce pois o algoritmo tem que conciliar o
atendimento das restrições da equação de balanço de potência com a minimização do
corte de carga.
Na segunda iteração verifica-se uma diminuição no máximo resíduo das equações de
balanço embora a função objetivo tenha aumentado de valor. Também observa-se que o
parâmetro de barreira diminui em 64% indicando uma maior faixa de ajuste das

Descrição dos Arquivos de Saída 219/252


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variáveis por conta da metodologia imposta, o gap de dualidade também diminui no


mesmo percentual indicando uma maior aproximação entre as variáveis primais e duais.
Na quinta iteração os valores do máximo resíduo das equações de balanço ativo e
reativo são menores que 100 MW e 100 Mvar e o valor da função objetivo tem um
comportamento decrescente. As variáveis limitantes primal e dual são diferentes, neste
caso a variável primal limitante é o Fluxo Maximo de potencia ativa do circuito 446-447
em 157 MW. Nesta iteração há 3 variáveis no limite que é um indicativo de que a
convergência possa ficar mais lenta, cumpre observar que os valores do parâmetro
barreira estão na mesma ordem de grandeza que na segunda iteração.
Na seguintes iterações as variáveis limitantes estão relacionadas as variáveis de corte de
carga com um máximo resíduo de potencia ativa relacionado à violação de circuito de
numero 7 (numero interno), porém este valor não é tão importante devido ao fato de na
iteração de numero 11 já não aparece mais. Nesta iteração os máximos resíduos já estão
menores que 10 (MW e Mvar) e o valor da função objetivo em 260 MW, uma
diminuição de 35% em relação ao valor da primeira iteração.
Na iteração 12 o valor do corte da função objetivo diminui drasticamente (78% em
relação ao corte na iteração anterior), isto devido principalmente à estratégia de injeção
fictícia o qual tem efeito positivo na função objetivo. A injeção fictícia é uma estratégia
de alocação de reativos nas barras que não é mostrada ao usuário, ou seja, uma alocação
dentro do algoritmo e que ajuda na convergência. Esta alocação vai diminuindo na
medida do progresso do algoritmo.
Na iteração 13 verifica-se um máximo resíduo num circuito violado muito provável seja
o circuito 626-2229 com máximo carregamento de 25 MW. Também verifica-se a
variável dual do tap mínimo 2040-2229 incursionando provavelmente para enviar o
máximo de fluxo ativo para satisfazer a carga na barra 2229.
Da iteração 15 em diante não se verifica nenhuma variável limitante (passo primal e
dual no valor máximo de 1). Também os valores de parâmetro barreira e gap de
dualidade já estão nos níveis de convergência porém os valores de máximo resíduo
ainda possuem valores maiores que a tolerância aceitável. Por outro lado o numero total
da variáveis no limite é dois. Em consequência disso nas próximas iterações variáveis
são ajustadas sem acusar limites e na iteração 18 as condições de convergência são
alcançadas e o valor de corte de carga é de 8.7 MW. Nenhuma variável atinge o limite e
há apenas duas restrições de fluxo em circuitos que alcançam o seu limite.

5.3.2 Novo Relatório de Grandezas (Sensibilidade)

A partir da versão 7.4.0 o Relatório de Grandezas no Limite foi modificado passando a


ser escrito hierarquicamente em função do valor do multiplicador de Lagrange: do
maior até o menor.
A Figura 60 é um exemplo ilustrativo do novo Relatório de Sensibilidade
correspondente à execução da versão 7.4.0 do programa com função multi-objetivo de
Mínima Alocação de Potência Reativa e Máxima Transferência. A Figura 61 , para fins
de comparação, exibe o mesmo relatório na versão 7.3.2. Nota-se que o relatório era
escrito em função do número da barra.
É importante ressaltar que o relatório foi modificado de maneira que o usuário possa ter
uma sensibilidade de quais as grandezas que são mais sensíveis no resultado obtido pelo

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programa de forma que ele possa eventualmente considerar a relaxação das restrições
mais severas caso estas estejam ocorrendo fora da área de seu principal interesse.
RELATORIO DE GRANDEZAS NO LIMITE (Ordenado do mais critico até o menos critico)

X----- BARRA -----X-------- GRANDEZA ----------X----- VALOR LIMITE -----X-- VALOR MULTIPLICADOR --X

5749 CMD-BP-2-230 Tensao em barra de carga 0.9500 INF 323.

6444 R.EGUAS--500 Tensao em barra de carga 1.0000 INF 299.

64 IV-FOZ-3-765 Tensao em barra de carga 1.0200 INF 87.8

62 IV-FOZ-1-765 Tensao em barra de carga 1.0230 SUP 79.1

5778 CAMACARI-2CS Tensao em barra PV 0.9500 INF 43.1

360 NPONTE---500 Tensao em barra de carga 1.1000 SUP 37.8

7110 PeixeAng-3GR Tensao em barra PV 1.0500 SUP 30.5

5595 ESTREITO-4MQ Tensao em barra PV 1.0500 SUP 28.9

6416 TUC-ATR--230 Tensao em barra de carga 1.0500 SUP 21.3

RNE Restricao especial 3000.00 INF 2.14

5051 LGONZAG1-3GR Tensao em barra PV 1.0500 SUP 2.06

5054 LGONZAG2-3GR Tensao em barra PV 1.0500 SUP 2.06

FOB1 Restricao especial 9800.00 SUP 0.936

36 S.MESA---3GR Potencia ativa gerada 500.00 SUP 0.871

Figura 60 –Relatório de Grandezas no Limite – Versão 7.4.0 e posteriores

RELATORIO DE GRANDEZAS NO LIMITE

X--- LOCALIZACAO --X GRANDEZA V.LIMITE

36 S.MESA---3GR Potencia ativa gerada 500.00 SUP

62 IV-FOZ-1-765 Tensao em barra de carga 1.0230 SUP

64 IV-FOZ-3-765 Tensao em barra de carga 1.0200 INF

360 NPONTE---500 Tensao em barra de carga 1.1000 SUP

5051 LGONZAG1-3GR Tensao em barra PV 1.0500 SUP

5054 LGONZAG2-3GR Tensao em barra PV 1.0500 SUP

5749 CMD-BP-2-230 Tensao em barra de carga 0.9500 INF

5778 CAMACARI-2CS Tensao em barra PV 0.9500 INF

5595 ESTREITO-4MQ Tensao em barra PV 1.0500 SUP

6416 TUC-ATR--230 Tensao em barra de carga 1.0500 SUP

6444 R.EGUAS--500 Tensao em barra de carga 1.0000 INF

7110 PeixeAng-3GR Tensao em barra PV 1.0500 SUP

FOB1 Restricao especial 9800.00 SUP

RNE Restricao especial 3000.00 INF

Figura 61 – Relatório de Grandezas no Limite – Versão 7.3.2 e anteriores

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5.4 Região de Monitoração e de Controle


A Região de Áreas de Monitoração (código DRMI) corresponde aquelas áreas do
Sistema na qual são monitoradas grandezas como tensões das barras, geração de
potencia reativa, geração de potência ativa, fluxos e restrições funcionais. Quando as
violações operativas de algum componente do sistema elétricos se encontre fora da
Região de Monitoração serão ignoradas e por tanto não serão eliminadas pelo FLUPOT.
A importância da escolha da região de Monitoração está no fato de ser flexível na
escolha das áreas a serem incluídas.

A Região de Áreas de Controle (código DRCC) corresponde aquelas áreas do Sistema


onde os controles estarão atuando para eliminar as violações e otimizar a Função
Objetivo. A seguir diagrama de Venn para os Dados de Controles:

Controle de Tensão do Gerador (DVGE), Controle de Tapes (DLTC), Controle de


Geração de Potência Ativa (DGEP), Controle de Shunt Chaveável (DBSH). Lembrando
que esses dados são complementares ao controle correspondente.

Do diagrama anterior, a rigor, os controles acima especificados atuarão na região


interseção do conjunto DRCC com o conjunto de dados complementares dos controles
(região cinza no diagrama acima). Por exemplo o controle de Tensão em Barras PV
(VGEN) tem um conjunto de dados complementares que embora não seja obrigatório
entretanto o usuário pode definir (DVGE) no arquivo de otimização (arquivo FPO)
então a regra acima será válida. Os demais controles seguirão a mesma regra. Em geral
os dados de Controle são definidos dentro do conjunto DRCC. Por outro lado lembrar
que o conjunto de áreas de Monitoração sempre estão contidos no conjunto DRCC.

A partir da versão 7.4.2 o conjunto DVGE ( Conjunto de Dados de Tensão do Gerador)


passou a ser obrigatório caso a Rede em analise contemple Controle conjunto de tensão
(CST).

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A partir da versão 7.4.3 o conjunto DVGE não é mais obrigatório quando a Rede em
análise contemple conjunto de geradores com Controle Conjunto de Tensão (CST) e o
usuário não deseja utilizar o CST. Basicamente pelo seguinte motivo:

O conjunto DVGE “00000” com VGEN (Vide o exemplo a seguir) na versão 7.4.3 é
equivalente a não preencher o DVGE e ativar o VGEN. Pois em ambos os casos a
otimização dos geradores será feita no conjunto DRCC definido pelo usuário. Por esse
motivo o preenchimento do DVGE torna-se desnecessário.

Caso o usuário quiser definir algum conjunto especifico para ajustar a tensão das barras
PV´s ou fazer controle remoto ou CST então o preenchimento do conjunto DVGE é
obrigatório. Neste caso pode ser utilizado o formato “00000” em conjunto com barras
PV´s com controle remoto ou com CST.

Lembrando que até a versão 7.4.2 a opção “00000” estava habilitado apenas para fazer
controle remoto, como o exemplo a seguir:

Neste caso o Controle VGEN obriga a todos s geradores como controle remoto
controlar s sua barra remota (semelhante ao CTAP do ANAREDE).

Finalmente, com essas duas funcionalidades de “00000” podem se construir varias


conjunto DVGE.

Com o controle TAPC os tapes LTC´s atuarão apenas na região cinza semelhante ao
caso do controle VGEN, caso seja definido o conjunto de dados DLTC. Lembrando que
os LTC´s contabilizados no DRCC são aqueles que tem a sua barra controlada no
conjunto DRCC.

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5.5 Método de Relaxação de Lagrange


Considere-se o seguinte problema primal de programação não linear (PNL):

Minimizar f ( z ) (2.1)
s.a.
h( z )  0
l zu

Ou
Minimizar f ( z ) (2.2)
s.a.
h( z )  0 (2.3a)
zl (2.3b)
zu (2.3c)

Onde:
f(z) função não linear no campo dos Números Reais
h(z) conjunto de equações lineares e/ou não lineares
l, u limite das variáveis z
z vetor de variáveis, também chamada de variável primal

O problema (2.1) pode ser resolvido utilizando o método primal-dual de pontos


interiores. Assim teremos a seguinte formulação:
n n
Minimizar f(z) -  
i 1
log(zi –li) -  
i 1
log(ui –zi) (2.4)
s.a. h(z)=0

Onde  é o parâmetro barreira e zi, li e ui são as componentes dos vetores z, l e u.


A idéia básica desta formulação é resolver uma seqüência de problemas sem
restrições de desigualdade e parametrizados pelo parâmetro . Quando fazemos
  0 então teremos a solução do problema.
Pelas condições de otimalidade de primeira ordem de Karush-Kuhn-Tucker [11]
existem multiplicadores de Lagrange (variáveis duais)  ,  1  0 e  2  0 tais que a
função lagrangeana associada ao problema (2.4) pode ser expressado da seguinte
maneira:

L( z ,  ,  1 ,  2 , s1 , s2 ) = f(z) -   log s1i    log s2i - (2.5)


i =1,n i 1,n

T h( z ) -  1T ( z  s1  l )   2T ( z  s2  u )

E possui um ponto estacionário (z,  ,  1 ,  2 , s1 , s2 ) satisfazendo:

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( Lz ) f(z) - T h( z ) -  1 -  2 = 0 (2.6)


( L  ) h(z) = 0 (2.7)
( L  1 ) z - s1 - l = 0 (2.8)
(L  2 ) z + s2 - u = 0 (2.9)
(L s1 ) e = S1 1 (2.10)

(L s2 ) e = - S2 2 (2.11)

Com:

f Gradiente da função objetivo em z


h Gradiente das restrições de igualdade em z
S1 Matriz diagonal com valores iguais às componentes do vetor s1
S2 Matriz diagonal com valores iguais às componentes do vetor s2
 Parâmetro de barreira

A resolução do sistema de equações (2.6)-(2.11) é feita utilizando o Método de


Newton-Raphson.
Esta abordagem de solução primal-dual do problema (2.1) é fundamental e
estratégica, pois existem restrições (2.3a)-(2.3c) que com um método clássico são
de difícil solução. Assim o problema (2.1) é transformado num problema sem
restrições (2.5). A função lagrangeana (2.5) possui uma solução ótima que em
geral coincide com o problema original (2.1).

Existem situações em que o ponto estacionário (z,  ,  1 ,  2 , s1 , s2 ) é difícil de ser


encontrado. Isso pode acontecer quando o lagrangeano cresce para o infinito
(ótimo ilimitado) assim pelas propriedades do problema dual o problema primal em
(2.1) não tem solução [12].
Uma técnica para encontrar uma solução caso seja caracterizado uma não
convergência, ou seja, o algoritmo procura uma solução primal sem poder
encontrar e ao mesmo tempo a variável dual cresce de valor baseia-se na
identificação destas variáveis criticas do problema. Estas variáveis críticas estão
relacionadas aos limites que foram impostas às variáveis primais. No problema
acima mencionado as variáveis duais ou multiplicadores  1 e  2 estão associados
às restrições (2.3b) e (2.3c).
A partir dessas restrições duas observações importantes podem ser feitas:

(a) Se z > l então pela equação (2.8) e (2.10)  1 =0


(b) Se z < u então pela equação (2.9) e (2.11)  2 =0
A partir de (a) e (b) pode-se dizer que para cada variável z que tenha imposição de
limites mínimos ou máximos somente um dos multiplicadores é não nulo. Assim
teremos que:

(c) Se z=l,  2 =0 então  1  f(z) - Th( z )


(d) Se z=u,  1 =0 então  2  f(z) - Th( z )
Isto significa que as variáveis primais quando estão próximo dos seus limites uma
solução das variáveis duais deve ser encontrada. É possível que quando a solução

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correspondente a variável dual não é encontrada a sua respectiva variável primal


pode ser relaxada. Esta metodologia também pode ser chamada de técnica de
relaxação lagrangeana para se obter uma solução na variável primal.

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5.5.1 Exemplos de Utilização

Para viabilizar o uso dessa Técnica foi necessário definir os seguintes conceitos:

 Foi definida uma nova opção RLGR (vide 82) que habilita a Técnica de
Relaxação nos Dados de Controle código DCON.
 Foi definida a nova constante: Máximo Número de Variáveis no Limite da parte
Ativa a serem Relaxados (MILP). O valor default é 1 (default=1). Este valor
pode ser alterado até um máximo de 10. Na seção 4.2.5 será apresentada
esta constante no DCTE (dados de constantes) seguindo o formato do Manual
do Usuário.
 Foi definida a nova Tolerância de Atuação no Relaxamento das Variáveis da
parte Ativa (TRLP). O valor default é 100.00 ( default=100.0). O valor desta
tolerância pode ser alterado, porém é recomendável não alterar visto que
poderia ser prejudicial ao desempenho do programa. Na seção 4.2.5 será
apresentada esta tolerância no DCTE seguindo o formato do Manual do Usuário.
 Foi definida a nova constante: Máximo Número de Variáveis no Limite da parte
Reativa a serem Relaxadas (MILQ). O valor default é 1 (deafult=1.0). Este
valor pode ser alterado até um máximo de 10. Na seção 4.2.5 será
apresentada esta constante no DCTE seguindo o formato do Manual do Usuário.
 Foi definida uma Tolerância de Atuação no Relaxamento das Variáveis da parte
Reativa (TRLQ). O valor default é 100.0 (default=100.0). O valor desta
tolerância pode ser alterado, porém é recomendável não alterar visto que
poderia ser prejudicial ao desempenho do programa. Na seção 4.2.5 será
apresentada esta tolerância no DCTE seguindo o formato do Manual do Usuário.

Caso Sistema Brasileiro 2012-2015

O arquivo auxiliar FPO utilizado não alcança convergência como pode ser verificado
a seguir:
Função Multi Objetivo : Mínimo Custo de Alocação de Potencia Reativa
(AVAR) e Máxima Transferência (MXTR)
Programa utilizado interface Anarede-Flupot (versão do Flupot 7.4.3 e
Anarede 9.8.0)

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Figura 62 - Visualização do Caso Base na Interface Anarede-Flupot

Na Figura 63 apresentamos parte do relatório de convergência do caso base da


Figura 62 e verifica-se a sua não convergência pelo numero Maximo de iterações
alcançado (300). No arquivo FPO foram ativados os seguintes controles:

PGEN : Geração de Potência Ativa


VGEN : Tensão em Barra PV
QGEN : Geração de Potência Reativa
TAPC : Taps dos LTC´s
CCER : Compensador Estático de Reativos

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Figura 63 – Caso Base Não Converge pelo Flupot

O mesmo caso vai ser submetido na interface apenas acrescentando a opção de


Técnica de Relaxamento RLGR com os valores de MILP e MILQ padrões, igualmente
TLRP e TLRQ. Na figura a seguir apresenta-se parte do arquivo FPO modificado
correspondente ao código DCON.

. RESTABELECE O CASO DO SAVECASE


REST 1
.
. DADOS DE CONSTANTES E/OU TOLERÂNCIAS
DCTE
PTOL 1.0
QTOL 1.0
MXIT 300
JUMP 0.01
99999
.
. DADOS DA FUNÇÃO OBJETIVO Opção de Relaxação Lagrangeana
DOBJ MXTR AVAR |
. |
. DADOS DOS CONTROLES |
DCON CCER PGEN QGEN SHNC TAPC VGEN RLGR
.
. DADOS DAS RESTRIÇÕES FUNCIONAIS
DRES RESP
.
RELA CONV
COMP

.
DCAQ
(Num) (Qmxi (Qmxc (Csti (Cstc
00000 1000 1000 1 1
99999
.

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Na Figura 64 apresenta-se parte de relatório de convergência da Técnica de


Relaxamento e o caso base passa a convergir.

Figura 64– Solução do Caso Base com a opção de RLGR

Na Figura 65 apresentamos o relatório da opção de RLGR. Notar que é semelhante


ao Relatório de Grandezas no Limite padrão, porém neste relatório são
especificados apenas os limites das grandezas alterados devido á técnica de
relaxamento. O relatório apresenta sete limites alterados todas em barra de carga.
Para verificar que estes limites alterados viabilizam a convergência do caso base
modificamos o código DVLB do arquivo FPO e acrescentamos esses dados. Na
Figura 66 apresenta-se o resultado do novo DVLB e na Figura 67 parte do relatório
de convergência com o arquivo FPO original (sem RLGR) com esse novo conjunto
de dados DVLB.

Descrição dos Arquivos de Saída 230/252


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Figura 65– Relatório de Limites Relaxamento pela opção RLGR

Figura 66– Novo Conjunto de Limites no DVLB devido á opção RLGR

Descrição dos Arquivos de Saída 231/252


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Figura 67– Relatório de Convergência Caso Base com os novos limites dados pela opção RLGR do
Flupot

Descrição dos Arquivos de Saída 232/252


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5.6 Analise de Viabilidade (Opção VIAB)


O objetivo da Análise de Viabilidade (VIAB) do programa FLUPOT com Restrição de
Segurança é avaliar se o problema pode ser resolvido considerando o conjunto de barras
candidatas (a receber equipamento reativo) definido pelo usuário do programa ou, caso
este conjunto não esteja definido, ajudar o usuário a determiná-lo.
A Análise de Viabilidade é implementada inserindo-se injeção fictícia de potência
reativa nas barras candidatas definidas pelo usuário. Caso o usuário não tenha definido o
conjunto de barras candidatas, estas injeções fictícias podem ser inseridas em todas
barras do sistema.
No final do processamento da Análise de Viabilidade, as barras com deficiência de
reativo terão as injeções fictícias de potência reativa diferentes de zero. Deste modo é
formado o conjunto de barras candidatas. Observando-se as barras que apresentaram
injeções fictícias de potência reativa diferentes de zero pode-se identificar também as
áreas mais problemáticas da rede e as barras em que a instalação de novas fontes de
potência reativa implicariam em um maior ganho para o sistema (barras cujas injeções
foram significantes).
No caso do usuário ter especificado o conjunto de barras candidatas (e apenas neste
caso), o valor da injeção máxima a ser inserida em cada uma destas barras é igual a
máxima capacidade de suporte de reativo adicional determinada pelo usuário para a
barra correspondente. Assim, caso o conjunto de barras candidatas seja insuficiente para
a correção dos problemas de tensão da rede, o problema da Análise de Viabilidade não
terá solução, isto é, será inviável. Também pode acontecer do programa determinar,
entre as barras definidas pelo usuário, um subconjunto de barras candidatas.
Dos resultados da Análise de Viabilidade, pode-se extrair, ainda, informações sobre a
adequacidade dos limites impostos nas restrições de operação, como: limites de tensão,
faixas de variação de tap dos transformadores controláveis e limites de
absorção/geração de potência reativa. Em alguns casos, pequenos relaxamentos nestes
limites podem levar a uma diminuição considerável do total de potência reativa
adicional para viabilizar a operação do sistema nas condições testadas.
A Análise de Viabilidade pode também ser conduzida nos modos preventivo e
corretivo.
Na Figura 68 apresenta-se o arquivo FPO com os dados de barras candidatas para
alocação DCAQ no valor “default” (“00000”). Já na Figura 69 apresenta-se o arquivo
Sumario de Saída. Por este relatório podemos obter um novo conjunto de barras
candidatas DCAQ. Por exemplo, a barra 299 apresentou alocação de valor significativo
tanto no caso base quanto nas duas contingências. Visto que essas alocações apresentam
diferenças consideráveis de valor, podemos definir essa barra como uma barra candidata
para alocação de equipamento variável. Já a barra 296, por exemplo, teve alocação
apenas no caso base, podendo ser candidata para alocação de shunt fixo.

Descrição dos Arquivos de Saída 233/252


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Figura 68 – Arquivo FPO com código DCAQ VIAB

Descrição dos Arquivos de Saída 234/252


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Figura 69 – Saída Sumario com resultado da opção VIAB

Descrição dos Arquivos de Saída 235/252


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5.7 Implementação na Interface de Dados do FLUPOT para


comportar os resultados da Função Objetivo Mínimo Corte de Carga
Foi implementada uma nova constante de tolerância, chamada LFPO (Constante de
Tolerância de Corte de Carga), no programa ANAREDE versão 10.02.01. Essa nova
constante será utilizada pelo FLUPOT para que, quando especificada a Função Objetivo
de Mínimo Custo de Corte de Carga (LSHD), o corte de carga mínimo permitido em
uma barra de um sistema possa assumir um valor diferente do valor default, 0,1 MW.
Na versão atual do FLUPOT não é possível alterar esse valor, ou seja, caso ocorra Corte
de Carga para algum sistema, todas as barras que sofreram corte de carga terão suas
cargas atualizadas e repassadas ao ANAREDE, o que não é o adequado visto que o
FLUPOT considera cortes de carga significativos somente acima da tolerância de 0,1
MW. Porém, com a nova tolerância LFPO, o usuário pode definir um valor de corte
qualquer, e só serão repassados do FLUPOT ao ANAREDE os novos valores das cargas
que tiverem sofrido corte igual ou superior ao definido pelo usuário.
É definido que a tolerância LFPO tem o valor default de 0,1 MW, valor recomendado
para a Função Objetivo de Mínimo Corte de Carga.
Essa nova constante é similar em termos de uso à constante BFPO, utilizada quando da
especificação da Função Objetivo Mínima Alocação de Shunt (AVAR). Essa constante
chamada BFPO é definida pelo usuário e representa o valor mínimo de injeção de
potência reativa de um banco shunt alocado pelo FLUPOT. Seu valor default é igual a
1,0 Mvar.
É importante ressaltar que a constante LFPO será utilizada apenas no fim do processo
de otimização: após a realização do processo de otimização, será verificado quais barras
do sistema sofreram corte de carga e, desse conjunto de barras, quais sofreram um corte
superior ao valor definido pela LFPO. Apenas as cargas destas barras serão atualizadas
e repassadas ao ANAREDE.
Nas próximas seções serão apresentados, além da inclusão da nova constante na janela
de dados do ANAREDE, exemplos para validação da implementação da constante
LFPO.

5.7.1 Constante de tolerância LFPO

O principal motivo para a implementação da nova constante de tolerância LFPO é


possibilitar ao usuário definir o valor que melhor lhe atenda para o corte mínimo de
carga. É importante ressaltar que o FLUPOT recomenda o valor default de 0,1 MW para
essa funcionalidade.
Como já mencionado anteriormente, o ANAREDE receberá do FLUPOT os novos
valores de carga para todas as barras que sofreram corte e em seguida fará uma seleção
daquelas barras que sofreram corte de carga igual ou superior ao valor estabelecido pela
constante LFPO. Apenas as cargas dessas barras serão atualizadas com os novos
valores. O somatório do total de corte de carga sofrido pelo sistema também incluirá
apenas as cargas dessas barras.

Descrição dos Arquivos de Saída 236/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

As cargas individualizadas também são atualizadas. (as cargas individualizadas são


equivalentadas para manuseio pelo FLUPOT). Caso o módulo da diferença entre a carga
vinda do FLUPOT e a de origem do caso seja maior que o valor mínimo para corte de
carga, essa diferença será computada no total de corte de carga do sistema. É ainda
realizado o cálculo das novas parcelas das cargas individualizadas.
Atualmente existem duas maneiras de fornecer os dados de otimização usando o
ANAREDE: através do arquivo FPO ou diretamente através da interface.

5.7.1.1 Utilização da tolerância LFPO através do arquivo REDE


A Figura 70 apresenta um trecho de arquivo REDE alterando o valor da constante
LFPO. Esta opção quando utilizada faz com que seja definido um novo valor para o
mínimo corte de carga, ou seja, o FLUPOT só enviará ao ANAREDE os novos valores
de carga daquelas cargas que tiverem sofrido um corte igual ou maior ao valor mínimo
definido pela LFPO.

DCTE
(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)
LFPO 1.0
99999
EXLF
FIM
Figura 70 – Arquivo REDE com a Inclusão da Constante LFPO.

No exemplo acima a tolerância LFPO foi definida como 1,0 MW.

5.7.1.2 Utilização da tolerância LFPO através da interface do programa


ANAREDE
Para adequar a Interface da versão 10.02.01 do programa ANAREDE com a constante
de tolerância LFPO implementada na interface ANAREDE - FLUPOT, foi criada uma
nova opção na janela de Constantes de Tolerância, “Tol. Corte de Carga (LFPO)”,
conforme mostrado na Figura 71. O caminho para esta janela é: Dados > Constantes >
Tolerâncias....

Descrição dos Arquivos de Saída 237/252


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Figura 71 – Janela de Entrada de Dados de Constantes de Tolerâncias.

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5.8 Arquivo de Dados de Alteração de Controles da Rede –


VARCON
Arquivo de dados gerado pelo programa quando especificado o relatório de variação de
controles (RVAR) no arquivo de dados de controle de execução FPODAT. A finalidade
deste arquivo é indicar os dados alterados após o processo de otimização, para serem
submetidos ao programa ANAREDE. Contém o valor final dos controles alterados, a
saber:
 despacho ativo;
 tensão em barra PV;
 tensão em barra controlada remotamente por gerador;
 Injeção de reativo;
 Alocação de shunt;
 Shunt capacitivo/indutivo chaveado;
 Rejeição de carga;
 ângulo de defasamento dos transformadores defasadores;
 tap dos LTC’s;
 tensão em barra controlada por LTC;

A Figura 72 contém o exemplo ilustrativo de um trecho do arquivo de dados de


alteração de controles.

Descrição dos Arquivos de Saída 239/252


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( 08/02/2007 10:22:09
(
( **** SISTEMA TESTE DE 14 MAQUINAS - IEEE ****
(
( Funcao Objetivo:
( LOSS
(
( Controles especificados:
( PGEN
( QGEN
( TAPC
( VGEN
( SHNC
DBAR
(Num)OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)(Ar
(
( Início de dados de variação de geração de potência ativa (GE_P)
(
1M 50.09
2M 218.2
(
( Fim de dados de variação de geração de potência ativa (GE_P)
(
( Início de dados de variação de tensão em barra PV (GE_V)
(
1M 1045
2M 1045
3M 1007
6M 1030
8M 1014
(
( Fim de dados de variação de tensão em barra PV (GE_V)
(
( Início de dados de variação de shunt capacitivo/indutivo (SHNC ou SHNI)
(
9M -15.
9M 2.
(
( Fim de dados de variação de shunt capacitivo/indutivo (SHNC ou SHNI)
(
99999
DLIN
(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)
(
( Início de dados de variação do tap de transformador (TAP)
(
7 M 8 1 1036
(
( Fim de dados de variação do tap de transformador (TAP)
(
99999
DBAR
(Num)OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)(Ar
(
( Início de dados de variação de tensão das barras controladas por LTC
(
8M 1014
(
( Fim de dados de variação de tensão das barras controladas por LTC
(
99999
FIM

Figura 72 – Arquivo VERCON

Descrição dos Arquivos de Saída 240/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. J. F. Benders, "Partitioning Procedure for Solving Mixed Variables Programming
Problems", Numerishe Mathematics, pp 238-262, 1962.
2. Geofrion, H.M., "Generalized Benders Decomposition", JOTA, vol. 10, 1972.
3. Granville, S., Pereira, M.V.F., Monticelli,A., "An Integrated Methodology for VAr
Sources Planning", IEEE Transactions on Power Systems, 1988
4. Granville, S., Lima, M.C.A., "Application of Decomposition Techniques to VAr
Planning: Methodological & Computational Aspects", IEEE/PES Transactions on
Power Systems, Vol. 9, No. 4, November 1994.
5. C. C. Gonzaga, "Path-Following Methods for Linear Programming", SIAM
REVIEW, Vol. 34, No. 2, 1992.
6. M . H. Wright, "Interior Methods for Constrained Optimization", ACTA
NUMERICA 1991.
7. S. Granville, "Optimal Reactive Dispatch Through Interior Point Methods", IEEE
Transactions on Power Systems, Vol. 9, February 1994.
8. S. Granville, M. L. Latorre e L. A. C. Pereira, "Fluxo de Potência Ótimo:
Modelagem Básica e Aplicações", XIII Seminário Nacional de Produção e
Transmissão de Energia Elétrica - SNPTEE, Camboriú, 1995.
9. S. Granville, J.C.O. Mello, A.C.G. Melo, “Applications of Interior Point Method to
Power Unsolvability”, IEEE Transactions on Power Systems, PWRS-11, May, 1996
10. M.L. Latorre, J.O. Soto, M.L. Oliveira, S. Granville, “Voltage Collapse and the
Optimal Power Flow Problem in Power Systems” Bulk Power Systems
Dynamics and Control IV – Restructuring. Santorini, Greece 1998
11. A. Fiacco, G McCormick, “NonLinear Programming. Sequential Unconstrained
Minimization Techniques”, SIAM, 1990.
12. Luenberger, D., “ Linear and Nonlinear Programming”, Second Edition, Addison-
Wesley Publishing, 1984
13. E.J. Oliveira, L.W. Oliveira, J.R.O. Soto, J.L.R. Pereira, J.A.P. Filho, F.R.M. Alves,
“ Modelagem do Compensador Estático de Reativos na Região Não linear de
Operação” XIII Simpósio de Especialistas em Planejamento da Operação e
Expansão Elétrica - SEPOPE, Foz de Iguaçu, 2014

Referências Bibliográficas 241/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

7. APÊNDICE I - Fórmulas das Funções Objetivo


Neste apêndice são apresentadas as fórmulas matemáticas de cada função objetivo do
FLUPOT.

7.1 Custo de Geração de Potência Ativa


f   cpi PGi
iIG

Onde:
IG é o conjunto de geradores de potência ativa controláveis,
cp i é o custo de geração de potência ativa no gerador i,

PGi é a geração de potência ativa no gerador i.

7.2 Desvio de Potência Ativa

f  1 / 2  ( PGi  PG0i )2
iIG

Onde:
IG é o conjunto de geradores de potência ativa controláveis,
 é o peso associado ao desvio de potência ativa,
PGi é a geração de potência ativa no gerador i,

PG0i é o valor base de geração de potência ativa no gerador i, obtido do arquivo REDE
ou SAVCAS.

7.3 Perdas
f  ( Pij  Pji )
( i, j)

Onde:
Pij é o fluxo de potência ativa da barra i para a barra j,
Pji é o fluxo de potência ativa da barra j para a barra i,
 é o conjunto de circuitos na região de interesse.
Observe que na fórmula acima (Pij+Pji) são as perdas ativas no circuito (i,j).

7.4 Custo de Corte de Carga


f   Cfc i (1  FCi ) PLi
i IC

Apêndice I – Funções Objetivo 242/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Onde:
IC é o conjunto de barras candidatas a corte de carga,
Cfc i é o custo de corte de um megawatt de carga na barra i,

FCi é a fração de carga efetiva na barra i,


PLi é a carga original na barra i.
Observe que na fórmula (A.4) FCiPLi representa a carga efetiva na barra i e
(1-FCi)PLi é o corte de carga nesta mesma barra.

7.5 Desvio de Intercâmbio

f  1 / 2  (ITi  ITi0 ) 2
i Ii

Onde:
Ii é o conjunto de áreas consideradas para minimizar desvio de intercâmbio,
 é o peso associado ao intercâmbio entre áreas
ITi é o intercâmbio da área i,

ITi0 é o intercâmbio programado da área i.

7.6 Número de Controles Alterados


Esta função objetivo não está associada a nenhuma fórmula explícita. No programa esta
opção é implementada da seguinte forma. No início da otimização todos os controles
especificados pelo usuário são fixados nos valores fornecidos pelo arquivo REDE ou
SAVCAS e em cada x iterações do algoritmo um índice de sensibilidade (custo
reduzido) é calculado para cada controle fixado. Aquele controle cujo custo reduzido é
maior em valor absoluto e que é também maior que uma determinada tolerância, é
liberado para ser otimizado a partir daquela iteração em diante. No processo de
liberação transformadores em paralelos e máquinas de uma mesma usina são
considerados como um único controle. O número de iterações decorridas entre cada
teste de liberação de controles, a tolerância do custo reduzido e o número de controles
liberados de cada vez podem ser alterados pelo usuário via Código de Execução DCTE.

7.7 Controle de Tensão


Esta função objetivo é semelhante ao CUSTO DE INJEÇÃO DE POTÊNCIA
REATIVA (vide 8.9), exceto que se o somatório das injeções é maior que zero limites
de tensão serão relaxados até que o somatório torne-se zero. A tolerância de custo
reduzido para liberação de limites de tensão, o número de barras cujos limites de tensão
podem ser liberados cada vez que a liberação é considerada e a tolerância do erro de
potência ativa e reativa a partir da qual podem ocorrer liberação dos limites no processo
iterativo são passíveis alteração pelo usuário via Código de Execução DCTE.

Apêndice I – Funções Objetivo 243/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

7.8 Custo de Geração de Potência Reativa


- Função objetivo quadrática.
f  1 / 2  c qi QG 2
i IG

Onde:
IG é o conjunto de geradores de potência reativa controláveis,
cq i é o coeficiente da parábola de custo de geração de potência reativa do gerador i,

QGi é a geração de potência reativa na barra I


- Função objetivo Linear
f   c qi QG
i IG

Onde:
IG é o conjunto de geradores de potência reativa controláveis,
cq i é o coeficiente da reta de custo de geração de potência reativa do gerador i,

QGi é a geração de potência reativa na barra I

7.9 Custo de Injeção de Potência Ativa


f   cpi PAi
i I P

Onde:
IP é o conjunto de barras candidatas a injeção de potência ativa,
cpi é o custo de injeção de potência ativa,

PAi é o montante de injeção de potência ativa na barra i.

7.10 Custo de Injeção de Potência Reativa



f   c qci QCi  c qii QIi 
iIQ

Onde:
IQ é o conjunto de barras candidatas a injeção de potência reativa,
cqci é o custo de injeção de potência reativa capacitiva,

cqii é o custo de injeção de potência reativa indutiva,

QCi é o montante de injeção de potência reativa capacitiva,

Apêndice I – Funções Objetivo 244/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

QIi é o montante de injeção de potência reativa indutiva.

7.11 Custo de Instalação de Potência Reativa Tipo Shunt



f   c qci QCi  c qii QIi 
iIQ

Onde:
IQ é o conjunto de barras candidatas a instalação shunt de potência reativa,
cqci é o custo de instalação shunt de potência reativa capacitiva,

cqii é o custo de instalação shunt de potência reativa indutiva,

QCi é a capacidade do shunt de potência reativa capacitiva, em Mvar à tensão nominal,


QIi é a capacidade do shunt de potência reativa indutiva, em Mvar à tensão nominal.

7.12 Custo de Capacitor Série


f   c ij xc ij
(i, j)c

Onde:
c é o conjunto de circuitos candidatos a instalação de capacitor série,
cij, xcij são o custo e o montante de reatância de capacitor série instalado no circuito (i,j)

7.13 Máximo Carregamento


f   PLi
i
Onde:
 é o conjunto de barras que devem ter suas cargas maximizadas,
PLi é a carga na barra i.

7.14 Máxima Transferência


f  Pij
( i, j)

Onde:
 é o conjunto de circuitos para o qual se deve maximizar o somatório dos fluxos,
Pij é o fluxo de potência ativa no circuito (i,j).

7.15 Pedágio

f = Max t

Apêndice I – Funções Objetivo 245/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

Onde:
t é a injeção de potência ativa na barra i e retirada de potência ativa na barra j. Se a
carga na barra j é diferente de zero nos dados da rede elétrica sua carga reativa é
aumentada de tal forma a manter o mesmo fator de potência.

Apêndice I – Funções Objetivo 246/252


Programa FLUPOT – Versão 07.06.02 Manual do Usuário

8. APÊNDICE II – Linguagem de Seleção


Neste apêndice é apresentada uma visão esquemática da linguagem de seleção. Esta
linguagem implementada no programa FLUPOT é compatível com o programa
ANAREDE versão 10.00.0. A vantagem desta implementação esta na sua flexibilidade
na definição de novos conjunto de dados.

Apêndice II – Linguagem de Seleção 247/252


Programa FLUPOT – Versão 07.05.01 Manual do Usuário

9. APÊNDICE III – Compensador Estático de Reativo CER


Neste apêndice é apresentada um resumo da implementação de uma nova modelagem
do Compensador Estático de Reativo CER para casos que atingem a Região Não Linear
de Operação.
O Compensador Estático de Reativo CER ou Static VAr Compensator (SVC) é um
dispositivo utilizado para o controle rápido do módulo de tensão nodal e para suporte de
potência reativa em regime permanente, sendo que o desempenho deste equipamento
depende de sua localização no sistema.

9.1 Modelagem Convencional do CER


Em regime Permanente, o comportamento do CER pode ser descrito pela curva
característica mostrada na figura 72. A faixa linear desta curva, determinada pelos
limites de compensação, define a região de controle. A seguir os elementos do CER:
VK representa a tensão da barra controlada.
VK 0 representa a tensão de referencia do CER.

VKmin , VKmax representam os limites de tensão da barra controlada.


QCER representa a compensação estática de potência reativa.
min max
QCER , QCER representam os limites de compensação indutiva e capacitiva,
respectivamente.

Figura 72 : Curva Característica do CER


A figura 73 mostra a representação do transformador de acoplamento e do CER
conectado à barra terminal, onde bCER representa a susceptância variável do CER.

Apêndice III – Compensador Estático de Reativo CER 248/252


Programa FLUPOT – Versão 07.05.01 Manual do Usuário

Figura 73: Conexão à Rede


A faixa linear, ou região de controle, da curva da Figura 72 é formulada pela equação
(3.1), enquanto que a equação (3.2) modela a compensação de potência reativa em
função da susceptância variável do CER, bCER .

 VK  VK 0  rCER .bCER .Vt 2  0 (CER ) (3.1)

QCER  bCER .Vt 2 (3.2)


Em que:
rCER representa o coeficiente de inclinação da reta correspondente a faixa linear ou faixa
de controle da curva característica do CER.
Vt representa a tensão característica do CER.

CER representa o coeficiente de Lagrange associado à restrição da curva característica


do CER.
Destaca-se que valores positivos do bCER correspondem a uma alocação de potência
reativa capacitiva, enquanto que valores negativos para esta variável definem uma
alocação indutiva.
Quando o CER alcança um de seus limites de compensação de potência reativa, a
susceptância do equipamento é fixada de acordo com este limite. Nestas condições a
compensação é dada pela equação (3.3) se o limite indutivo for alcançado ou pela
equação (3.4) se o limite alcançado for o capacitivo.
QCER  bCER
min
.Vt 2 (3.3)

QCER  bCER
max
.Vt 2 (3.4)
min max
Neste caso bCER e bCER representam os limites mínimo e máximo da susceptancia
variável do CER, respectivamente. Pode-se identificar, portanto a existência de três
regiões de operação do CER, descritas a seguir.

Apêndice III – Compensador Estático de Reativo CER 249/252


Programa FLUPOT – Versão 07.05.01 Manual do Usuário

min
Região 1: Dentro dos limites de Operação ( bCER  bCER  bCER
max
)
Esta região corresponde à faixa linear da curva característica da Figura 72 e consiste na
região de controle do CER em que a susceptância bCER é uma variável de otimização do
problema de fluxo de potência ótimo (FPO). Nesta faixa, a equação (3.1) é incluída no
conjunto de restrições do FPO e a compensação formulada em (3.2) é somada na
restrição de balanço de potência reativa da barra terminal do CER.

Região 2: Operação no Limite Superior ( bCER  bCER


max
)
Quando o CER atinge o limite superior, ele perde a capacidade de controle, pois a
max
susceptância bCER torna-se fixa no valor correspondente bCER . Nesta região, o CER
encontra-se no limite de compensação de potência reativa capacitiva. Neste caso, a
tensão na barra controlada VK assumirá valores de acordo com as condições operativas
da rede. Em consequência, a equação (3.1) torna-se inválida e sem solução, devendo,
portanto, ser retirada do conjunto de restrições do problema de otimização.

Região 3: Operação no Limite Inferior ( bCER  bCER


min
)
Nesta região, o CER encontra-se no limite de compensação de potência reativa indutiva,
min
e a susceptância bCER é fixada no valor correspondente, bCER . Neste caso, é adotado um
procedimento análogo ao caso de operação na Região 2.
Durante o processo iterativo, podem ocorrer várias trocas de região de operação do
CER, ou seja, em uma iteração, por exemplo, o CER migrar da Região 1 para a Região
2 e perder a capacidade de controle. Em outra iteração, as condições operativas podem
se alterar e o CER volta a ter capacidade de controle do módulo da tensão da barra,
operando novamente na Região 1. Portanto, há a necessidade de se verificar
continuamente se o CER está alternando entre uma região e outra. No entanto, o que
torna o método de resolução do FPO oscilatório e com convergência em região de
operação inadequada consiste na retirada e entrada da equação (3.1) do conjunto de
restrições, alterando a região de viabilidade do FPO. Este aspecto negativo do modelo
traz consequências indesejáveis para os usuários do modelo de FPO, tendo em vista que
os resultados podem ser diferentes daqueles encontrados pelos modelos de fluxo de
potência convencional.

9.2 Modelagem Proposta


Conforme foi identificado na modelagem convencional do CER, próximo aos limites de
compensação os problemas de convergência ocorrem devido à retirada e entrada da
equação linear do equipamento, equação (3.1), durante o processo iterativo. Portanto,
uma modelagem adequada deve sempre manter a equação do equipamento no conjunto
de restrições do FPO a fim de resguardar a mesma região de viabilidade durante todo o
processo iterativo, resultando em maior qualidade da solução encontrada.
Neste sentido, uma nova modelagem foi proposta que baseia-se em uma modificação na
equação (3.1). Esta alteração consiste em introduzir na equação do CER uma variável
de folga ( x f ), conforme mostrado na Equação (3.5).

Apêndice III – Compensador Estático de Reativo CER 250/252


Programa FLUPOT – Versão 07.05.01 Manual do Usuário

 VK  VK 0  rCER .bCER .Vt 2  x f  0 (3.5)

Esta variável de folga ( x f ) deve representar as característica descritas a seguir.

Operação na Região 1:
Neste caso, a variável de folga ( x f ) deve assumir valor nulo, ( x f  0 ), a fim de não
alterar a capacidade de controle do CER na região linear.
Operação na Região 2:
Nesta região, a tensão VK tende a reduzir e o CER não consegue mantê-la na faixa de
controle, devido à limitação na capacidade de compensação capacitiva. Logo, neste
caso, a tensão VK é inferior ao valor mínimo que o CER poderia manter no limite
capacitivo ( VK 0  rCER .bCER .Vt 2 ) e, portanto, a variável de folga ( x f ) deve assumir valor
negativo, ( x f  0 ), para proporcionar a solução da equação (3.5). Destaca-se que, nesta
condição, o CER não efetua controle de tensão e a equação (3.5) é mantida no problema
apenas para manter a região de viabilidade no processo iterativo.
Operação na Região 3:
Esta operação corresponde ao caso em que o CER não consegue reduzir a tensão VK
devido à limitação na capacidade de compensação indutiva. Observando a Equação
(3.5), verifica-se, portanto, que a variável de folga ( x f ) deve assumir valor positivo,
( x f  0 ), para proporcionar a solução da equação e permitir que a tensão VK assuma
valores de acordo com as condições da rede.
Com a introdução da nova variável de folga ( x f ) na equação do CER, tem-se como
resultado que o equipamento poderá operar em todas as três regiões sem alterar sua
equação e sem alterar a região de viabilidade do FPO, tornando a solução numérica
mais estável. Em outras palavras, o CER pode migrar de uma região operativa para
outra durante o processo iterativo simplesmente pela variação do valor de ( x f ), sem
alterar a região de viabilidade.
A partir deste ponto, a questão que se coloca é como controlar o valor de ( x f ) para a
operação adequada do CER. Torna-se necessário enfatizar que a região desejada de
operação do CER corresponde à Região 1, ou região de controle do equipamento.
Portanto, o valor desejado de ( x f ) é zero e somente deve desviar de zero para satisfazer
a Equação (3.5).
Neste caso, trata-se de um problema de otimização de mínimo desvio de um valor
desejado para uma variável. Portanto, uma parcela associada a ( x f ) deve ser incluída na
função objetivo do problema a fim de manter o seu valor em zero para a operação do
CER na Região 1. Uma função sigmoide será definida como descrita na equação (3.6).
A Figura 74 mostra o gráfico desta função, onde se pode observar que o custo para o
desvio a partir de zero é muito alto, ou seja, a variável ( x f ) será diferente de zero
apenas para satisfazer a equação (3.5) quando o CER estiver operando em um dos
limites. Destaca-se que a utilização da tradicional função de mínimo desvio quadrático

Apêndice III – Compensador Estático de Reativo CER 251/252


Programa FLUPOT – Versão 07.05.01 Manual do Usuário

não é adequada para este caso porque ela permitiria que a variável ( x f ) assumisse
valores próximos de zero mesmo quando o CER operasse na região linear.

2
 e10x f  1 
Função Objetivo FOB  100.  10x f  (3.6)
e  1 

Figura 74: Função de Custo para ( x f )7

Apêndice III – Compensador Estático de Reativo CER 252/252

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