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Biologia de Conservação

Indicadores Para A Monitoria Da Biodiversidade Em Ecossistemas Terrestres

Autor: Luís Amadeu Pungulanhe


Email: lamadeu36@gmail.com

Capitulo I
1. Introdução
O presente trabalho de revisão bibliográfica sobre os indicadores de monitoria de biodiversidade
em ecossistemas terrestres, enquadra-se no curso de mestrado em Maneio e Conservação da
Biodiversidade, e mais precisamente na disciplina de Biologia de Conservação. No âmbito de
seguimento das metas de AICHI, a Convenção Diversidade biológica estabelece que todos os
países que sejam signatários da convenção devem usar indicadores para monitorar o nível de
biodiversidade existentes (Fait & Walker, 1996).

Para poder-se avaliar o sucesso de todos programas de conservação da biodiversidade torna-se


fundamental realizar a monitoria, em intervalos definidos de acordo com a dinâmica do
ecossistema em causa, para tal precisa-se definir um plano de acção objectivo contendo os vários
indicadores mais adequados.

A busca de indicadores de biodiversidade tem tendência para se concentrar em entidades


biológicas, tais como as frequências de genes, populações, espécies, assembleias de espécies e
comunidades, que pode funcionar como substitutos ou procurações para outras formas de
biodiversidade e/ou reflectir alterações em padrões de ecossistemas ou processos. Apesar de
tudo, os indicadores são necessários em uma ampla gama de níveis organizacionais, a maioria
dos esforços para data têm focalizado em espécies particulares ou membros da espécie (por
exemplo, associações) como assembleias (Lindenmayer, Margules, & Botkin, 2000).

1.1. Objectivos
Geral

1
- Fazer um levantamento dos indicadores de monitoria da biodiversidade

Específicos
- Descrever os indicadores usados no levantamento da biodiversidade;
- Descrever a aplicabilidade de cada indicador de monitoria da biodiversidade num determinado
ambiente.

1.2. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho individual de revisão de literatura, baseou-se
essencialmente na pesquisa de artigos científicos em sites de internet de jornais científicos, sendo
que na maior deles estão escritos na língua inglesa, deste modo com o auxílio de alguns
programas de tradução, fez-se a tradução parcial, principalmente das partes mais difíceis. A
pesquisa foi efectuada com as seguintes palavras-chaves: indicator biodiversity; monitor
biodiversity.

Capitulo II
2. Indicadores de monitoria da biodiversidade
2.1. Contextualizado do uso de indicadores e monitoria
A Convenção de Diversidade Biológica define diversidade biológica como sendo a
variabilidade entre organismos vivos de todas as formas, incluindo aéreos, terrestres, marinhos e
ecossistemas aquáticos, esta diversidade pode ser encontrada dentro de espécies, entre espécies e
dentro de ecossistemas. Contudo, nem sempre que os ecossistemas encontram-se em plenos
processos de ocorrência natural existindo ecossistemas raros que segundo Gontier, Balfors, &
Mortberg (2005) raridade é proposta como um critério para avaliar a relevância dos diferentes
ecossistemas em termos de conservação da biodiversidade. Em sua definição mais ampla,
raridade refere-se a frequência em que se pode encontrar um tipo de ecossistema numa
determinada área. Conservação da biodiversidade visa preservar toda a riqueza da vida na terra.

Para tal usam-se os indicadores de monitoria da biodiversidade, assim indicadores são


parâmetros mensuráveis substitutos para medir alterações ambientais, bem como a
biodiversidade que se assumem como um valor público. Idealmente, um indicador deve ser (1)

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suficientemente sensível para fornecer um aviso precoce de alteração; (2) distribuídos ao longo
de uma ampla área geográfica, ou seja amplamente aplicável; (3) capaz de fornecer uma
avaliação contínua ao longo de uma vasta gama de estágios ou processos; (4) relativamente
independente do tamanho da amostra; (5) fácil de aplicar, e com custo aceitável, para medir,
repetir o ensaio, ou calcular; (6) capaz de diferenciar os ciclos ou tendências naturais e dos
induzidos por acções antropogênicas; e (7) relevante para os fenómenos ecológicos importantes.
Porque nenhum indicador único possuirá todas essas propriedades desejáveis, um conjunto de
indicadores complementares é necessário (Noss, 1990; Fait & Walker, 1996).

Para Rao & Ginsberg (2010) monitorar é extremamente essencial para determinar a extensão de
áreas a serem protegidas ou que são efectivamente protegidas, conservando a biodiversidade ou
alcançando outros objectivos. Segundo Danielsen al de et. (2000) apud Rao & Ginsberg (2010)
definiu ' monitoramento' como dados produzidos através: (i) repetição em certos intervalos de
tempo para tomar decisões administrativas; (ii) repetições ao longo um certo período; e (iii)
focalizar a magnitude da mudança de certas taxas. A monitoria ajuda a identificar áreas de
prioridade para pesquisa e conservação, e quantificar a resposta do planta e das populações de
animais a perturbação e intervenções de natureza administração.

2.2. Selecção de indicadores de biodiversidade


Segundo o relatorio produzido por Drummond, et al (2005), sobre a biodiversidade em Minas
Gerais (Brasil), foram usados, os seguintes indicadores ambientais: quantidade e qualidade de
água; piscicultura, ―peixamento‖1 e pesca; actividades de silviculturas, pastoris e agrícolas; focos
de calor.

Para Noss (1990) quatro pontos sobre a escolha de indicadores merecem enfâse.
(1) A pergunta "o que estamos a monitorar ou avaliar e por que?" é fundamental para seleccionar
os indicadores apropriados. Presume-se que o objectivo é avaliar a biodiversidade, abrangente e
como um ponto final em si, em vez de como um índice da qualidade do ar, qualidade da água ou
alguma outra medida antropocêntrica de saúde ambiental.

1
Peixamento segundo a FAO refere-se a operação que tem por fim o povoamento, o repovoamento e estocagem de
colecções de água com larvas, pós larvas, alvinos, juvenis e adultos de peixes, crustáceos, moluscos, mamíferos, etc.

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(2) Selecção de indicadores depende da formulação de questões específicas pertinentes à gestão
ou política que devem ser respondidas através do processo de monitoria.

(3) Indicadores para monitorar um determinado nível de organização devem ser seleccionados de
níveis acima ou abaixo do nível desejado. Assim, se se está monitorando uma população,
indicadores podem ser seleccionados do nível de paisagem (por exemplo, corredores de habitat
que são necessárias para permitir a dispersão), o nível de população (por exemplo, tamanho da
população, fecundidade, sobrevivência, idade e razões sexuais), o nível dos indivíduos (por
exemplo, parâmetros fisiológicos) e o nível genéticos (por exemplo, heterozigosidade).

(4) Os indicadores na tabela 1 são categorias gerais, a maioria dos quais ultrapassa os tipos de
ecossistemas. Na prática, muitos indicadores serão específicos para cada tipo de ecossistema.
Resíduos lenhosos, por exemplo, são um elemento estrutural crítico à biodiversidade em muitas
florestas antigas, tal como o Pacífico Norte - Oeste, mas pode não ser importante em habitats
mais abertos e estruturados, incluindo tipos de florestas sujeitas a frequência do fogo.

A tabela 1 pode ser útil como um quadro para a selecção de indicadores de monitoria da
biodiversidade, num contexto de projecção, ou precisamente, como uma lista de atributos de
biodiversidade a considerar na elaboração ou revisão de declarações de impacto ambiental ou
outras avaliações.

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Tabela 1: Indicadores de monitoria da biodiversidade segundo Noss (1990)
Indicadores
Composição Estrutura Função Ferramentas de monitoria e
inventário
Paisagens Identificação, distribuição, Heterogeneidade, Distúrbios de processos Fotografias aéreas (satélite e
regionais riqueza, e proporções das conectividade, ligações (extensões aéreas, convencional de aviões) e
manchas (habitats) tipos e espaciais, manchas frequência ou intervalo outros dados de
manchas e tipos múltiplos de porosidade, contraste, retorno, período, sensoriamento remoto;
paisagens, colecção de tamanho dos grãos, previsibilidade, sistema de informação
padrões de distribuição de fragmentação; intensidade, severidade, geográfica (SIG) tecnologia;
espécies (riqueza, configuração, sazonalidade); taxas de análises de séries de tempo;
endémicas) justaposição, tamanho ciclo de nutrientes; taxas estatística espacial; índices
frequência, distribuição de energia emitida; matemáticos (de padrões,
das manchas, rácio do persistências de manchas e heterogeneidade,
área-perímetro; padrões taxas de cobertura, taxas conectividade, e camadas de
de habitats de camada de erosão e processos de diversidade, morfologia
geomorfologia e marginal, auto-correlação,
hidrologia, e intenções de dimensão irregular)
uso por humanos.
Comunidade – Identificação, abundância Substratos e variáveis Biomassa e produção de Fotografias aéreas e dados de
ecossistema relativa, frequência, riqueza, de solos, declividade e recursos; herbívoros, sensoriamento remoto; fotos
equilíbrio e diversidade das aspecto da vegetação parasitismo, e taxas de de estacões de baixo nível;
espécies e associação biomassa e fisionomia, predação, colonização e análises de séries de tempo,
proporções de espécies densidade de folhagem taxas locais de extinção; medidas de habitats físicos e
endémicas, exóticas, e camadas horizontais e dinâmicas das manchas inventariação dos recursos;
ameaçadas, e espécies em manchas, franqueza na (escala – óptima distúrbios índices de conveniência de
perigo; dominância – ―cobertura‖ e intervalos processos), taxas de ciclos habitats (HSI multi-espécies);
diversidade de curvas; de proporções, de nutrientes; taxas e observação, censos e

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formas de vida proporcional, abundancia, densidade intensidades de intrusão inventários, capturas, e outras
coeficientes de similaridades; e distribuição de humana amostras metodologias,
rácio de espécies de plantas características físicas índices matemáticos
C4:C3 chaves (exemplos, (exemplo, diversidade,
precipícios, charcos, heterogeneidade, camadas de
afloramentos); água e dispersões, integridade
recursos (mastro), bióticos)
disponibilidade de
cobertura de neve
População – Absoluta ou relativa Dispersão (micro- Processos demográficos Censos (observações
espécies abundancia, frequência; distribuição), pastagem (fertilidade, taxa de contagem, capturas, sinais,
importância ou valor da (macro-distribuição); recrutamento, rádio – transmissões );
cobertura; biomassa; estrutura da população sobrevivência, sensoriamento remoto;
densidade (sexo, rácio, rácio de mortalidade); dinâmicas índices de conveniências de
idade); variáveis de das meta-populações, habitas (HSI); modelação de
habitats; variáveis populações genéticas; espécies – habitats, analises
interna morfologia flutuações populacionais; de viabilidade de populações
individual fisiologia da história de
vida, fenologia, rácio de
crescimento (de
populações);
aclimatização; adaptação
Genéticas Diversidade de Alelos; Censos e efectivos do Depressão de Endogamia; Electroforese, análises de
presença particular de alelos tamanho da população; taxas de procriação, rácio cariótipos; sequenciamento
raros, danosos recessivos ou heterozigosidade; da deriva genéticas; fluxo DNA; regressão da
variação dos cariótipos. cromossomal ou de genes; taxa de descendência–parentes,
fenótipos polimorfismo; mutações; intensidade de analise de irmandade; análise
gerações sobrepostas; selecções de morfologia
herança de genes

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2.2.1. Espécies indicadoras
Segundo Landres et al. (1988: p.317) apud Lindenmayer, Margules, & Botkin (2000) definiu
espécie de indicador como "um organismo cujas características (por exemplo, presença ou
ausência, densidade populacional, dispersão, sucesso reprodutivo) são usadas como um índice de
atributos também para medir para outras espécies ou condições ambientais de interesse." A
espécie de indicador de prazo pode significar muitas coisas diferentes, incluindo:

(1) Uma espécie cuja presença indica a presença de um conjunto de outras espécies e cuja
ausência indica a falta de que todo o conjunto de espécies;
(2) Uma espécie chave, que é uma espécie cuja adição ou perda de um ecossistema leva a grandes
mudanças em abundância ou ocorrência de pelo menos uma outra espécie;
(3) Uma espécie cuja presença indica condições abióticas criadas pelo homem tais como a
poluição de ar ou água (muitas vezes chamado de uma espécie de indicador de poluição;
(4) Uma espécie dominante que fornece grande parte da biomassa ou o número de indivíduos em
uma área;
(5) Uma espécie que indica condições ambientais particulares, tais como certos tipos de solo ou
Rocha;
(6) Uma espécie sensível e, portanto, serve como um alerta precoce indicador de mudanças
ambientais como o aquecimento global ou modificações no regime dos fogos (às vezes chamados
de uma espécie de bio-indicador);
(7) Uma espécie de indicador de gestão, que é uma espécie que reflecte os efeitos de um regime
de perturbação ou a eficácia dos esforços para mitigar os efeitos de perturbação (Lindenmayer,
Margules, & Botkin, 2000).

2.2.2. Indicador de cobertura da paisagem


Para Ludwig et al (2004), dois indicadores são quantidade de vegetação e a sua qualidade para os
fins que reflectem o potencial de uma paisagem deve deter, não perturbada, água vital e recursos
nutrientes. Quantidade da vegetação e qualidade, como substitutos para retenção dos recursos,
simplesmente pode ser medida pela cobertura (intactas) e a sua condição (qualidade) da
vegetação das zonas.

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O uso do rácio entre a capa real e a cobertura potencial de cada tipo de ecossistema natural é
proposto aqui como indicador para expressar raridade do ecossistema e é denominado potencial
área restante (PAR). A vantagem de usar este indicador reside no facto de que o critério
seleccionado (ou seja, raridade) pode ser medido para cada tipo de ecossistema em um objectivo
e de maneira replicável. Além disso, é a referência contra a qual a raridade medida, ou seja, a
distribuição do potencial dos ecossistemas, é claramente indicado e fornecido, superando os
limites das abordagens 'caixa-negra'. No entanto, pode a raridade ser significativamente descrita
apenas referindo-se à escala de análise (local, regional, etc.) (Geneletti, 2002).

2.2.3. Indicadores de biodiversidade baseada na estrutura


a) A base de Complexidade
As características estruturais e florísticas de base sem cortes fornecem uma indicação dos
atributos que precisam ser conservados e perpetuados na complexidade de inter-relações dentro
das florestas. Bases de complexidade parecem mais eficazes para a diversidade biológica se as
características estruturais deixadas após a perturbação pelo homem coincidem perfeitamente com
aquelas resultantes da perturbação de natural Lindenmayer, Margules, & Botkin (2000), citando
varios autores (Franklin et al. (1997); Lindenmayer and Franklin (1997)), descrevem como
sistemas silviculturais podem ser modificados as suas características estruturais e florísticas da
floresta natural e perturbada para permitir serem perpetuadas nas florestas conectadas.

b) Conectividade
Conectividade pode ser facilitada pela criação de corredores, e estes podem ser úteis não só para
os animais, mas também para plantas. O que constitui um corredor apropriado varia de espécie
para espécie. No caso dos animais, a adequação do corredor é uma função de uma série de
factores, incluindo o modo de dispersão, comportamento social, dieta, estrutura da base
(conexão), localização e dimensões do corredor (por exemplo, largura, comprimento e habitat das
estruturas). Corredores podem não ser eficazes para todos os táxons, tal como para aquelas
espécies que o corredor local não é equivalente as vias de circulação desses organismos ou
aqueles que se dispersam aleatoriamente. Embora corredores, tais como aqueles situados em
buracos actuam como rotas de dispersão para alguns animais terrestres, corredores podem ser

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exigidos em outras partes de uma paisagem para as espécies que habitam as florestas do lado de
fora da zona ribeirinha. Assim, o conceito de conectividade carrega consigo mais corredores
porque se relaciona, em parte, com o grau de dificuldades ou facilidades de deslocações
registadas. Daí, conectividade também pode envolver a retenção de alguns componentes da
vegetação original nas áreas registadas em paisagens de floresta com maneio (Lindenmayer,
Margules, & Botkin, 2000).

d) Heterogeneidade
O arranjo espacial e tamanho do habitat e/ou manchas parece ser importante para alguns táxons, e
para outro objectivo de maneio florestal a complexidade espacial ou heterogeneidade deve ser
sustentada sobre uma variedade de escalas espaciais. Os habitats dentro de florestas incluem
características biológicas tais como uma gama de classes sobre a idade da floresta, o tamanho de
manchas em cada classe e variação na composição florística e estrutura da cobertura e pequenas
matas. Estes, por sua vez, estão relacionados com alterações do ambiente, como por exemplo, no
terreno, aspecto, elevação e tipo de solo. Distúrbios humanos e naturais tais como a exploração
madeireira e alteração espacial da ocorrência de fogos e heterogeneidade.

Estratégias para perpetuar a heterogeneidade na madeira e a produção das florestas podem incluir
uso de tamanhos e formas de manchas que caem dentro da escala daqueles criados pelos regimes
de distúrbios naturais (por exemplo, incêndio ou vendaval) como um modelo para orientar a
localização espacial dos sítios colhidos. Isto criaria a congruência entre os padrões de perturbação
natural e humana sobre uma variedade de escalas espaciais.

Estudos são necessários para determinar a influência da composição de heterogeneidade da


paisagem, paisagens de terra cortadas e sem cortes e qual seria a resposta dos organismos para
essas perturbações se são ou não diferentes (Lindenmayer, Margules, & Botkin, 2000).

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Conclusão
Após a revisão bibliográfica sobre o tema indicadores de monitoria de biodiversidade nos
ecossistemas terrestres, conclui-se que existem vários indicadores, a destacar espécies de
indicadores que são programadas para representarem a composição da comunidade ou reflectir
mudança ambiental. Com respeito o posterior, espécies de indicador têm que responder a
mudança ambiental particular de alterações e demonstra a mudança quando monitorada (Mace,
Possingham, & Williams, 1993). Existem também indicadores de biodiversidade baseada na
estrutura, este envolve a complexidade das relações existentes dentro do ecossistema, e avalia o
sucesso das mesmas em termos de heterogeneidade e conectividade. Para além dos Indicadores
de cobertura da paisagem, a este nível, a cobertura das florestas também serve como um sinal
para reportar quão esta conservado ou degradado um determinado ecossistema.

Noss (1990) sumarizou a maior parte dos indicadores nos seguintes níveis, nível das paisagens
regionais; comunidade – ecossistema; população – espécies e genéticas, embora ele tenha
chamado atenção a questão destes indicadores fazerem parte de categorias gerais, eles podem ser
adaptados a situações específicas.

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Bibliografia
Drummond, G. M., Martins, C. S., Machado, A. B., Sebaio, F. A., & Antonini, Y. (2005).
Biodiversidade em Minas Gerais. Belo Horizonte: Fundação Biodiversitas.
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Relative Biodiversity of DifferentSets of Areas?: On Hotspots, Complementarity and
Pattern-Based Approaches. WILEY, 18-25.
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Gontier, M., Balfors, B., & Mortberg, U. (2005). Biodiversity in environmental assessment—
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Lindenmayer, D. B., Margules, C. R., & Botkin, D. B. (2000). Indicators of Biodiversity for
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Ludwig, J. A., Tongway, D. J., Bastin, G. N., & James, G. D. (2004). Monitoring ecological
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Mace, G. M., Possingham, H. P., & Williams, N. L. (1993). Topics In Conservation Biology:
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Noss, R. F. (1990). Indicators for Monitoring Biodiversity: A Hierarchical Approach. WILEY,
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Pearman, P. B., Penskar, M. R., Schools, E. H., & Enander, H. D. (2006). Identifying Potential
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201.
Rao, M., & Ginsberg, J. (2010). From conservation theory to practice: crossing the divide. Oxford
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