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SEBASTIÃO E SILVA
Curso Complementar
do Ensino Secundário
Edi<;;'io G EP
l.lSBOA
1. SEBASTIÃO E SILVA
GUIA
PARA A UTILIZAÇÃO
DO
COMPÊNDIO
DE
MATEMATICA
(2. 0 83. 0 VOLUMES)
CURSO COMPLEMENTAR
DO ENSINO SECUNDARIO
197 7
s
Página em branco
CONSIDERAÇOES DE ORDEM GERAL
NAo quer isto dizer, de modo nenhum, que não seja indispen·
s'vel resolver bons exerclcios, para esclarecimento de diversos
aS8untos e para a aquisição de técnicas úteis e necessárias. () que se
7
J. SEBASTIAO E SILVA
8
GUIA DO COMPSNDIO DE MATEMATlCA
9
J. SEBASTIAO 1iJ SILVA
10
GUIA DO COMP8NDIO DE MATEMÁTICA
•
• •
Na ADVERT~NCIA do Compêndio de Matemática, 2.° volume,
propõe-se que os assuntos dos dois volumes do 7.° ano sejam
tratados em paralelo, no regime de bifurcação, com três horas por
semana destinadas a um dos volumes, e três horas por semana
ao outro. O objectivo é evitar que os assuntos tratados num dos
volumes sejam relegados em bloco para a última parte do ano, em
que a receptividade dos alunos é sempre menor, por razões óbvias.
Porém, o estudo dos assuntos do Compêndio de Matemática,
3.° volume, terá de ser precedido de uma introdução à trigonometria.
11
J. 8EBA8TIAO E 8ILVA
12
GUIA DO COMP~NDlO DE MATEMATICA
13
Página em branco
I
INTRODUçAO A TRIGONOMETRIA
15
J. SEBASTIÃO E SILVA
o E
C'
B' ~=====::::========,
~ Y A'
c'
17
.T. SEBA8TIAO E 8ILVA
b b'
--=-
c c'
donde
b'
b=-c
c' \
\
1
(1 ) h = - - x 7,4 ~ 4,6 (metros)
1,6
Segundo se diz, foi Tales de, MiJete (600 a.C.) quem primeiro
calculou a altura das pirâmides do Egipto, utilizando o método da
18
GUIA DO COMPSNDIO DE MATEMÁTICA
19
J. BEBASTIAO E BILVA
Mais precisamente:
7i[C' _ AC
A'S' AS
c C'
B' A
8
tang ~ ou por tg ~
20
GUIA DO OOMP.NDIO DE MATEM.(TIOA
1
tang ~ = = 0,625
1,6
tang 45° = 1
( ') Como se verá mais tarde em pormenor, há que distinguir três espécies
de entidades: ângulo, grandeza de ângulo (classe de equivalência de todos
os Angulos geometricamente iguais ao Angulo dado) e medida de ângulo
(nt1mero que define a grandeza do Angulo, relativamente à unidade adoptada).
Por exemplo, uma coisa é um ângulo de 30 graus, outra coisa é 30 graus
(grandeza desse Angulo) e outra coisa ainda é o nt1mero 30 (medida dessa grandeza
tomando para unidade o grau). No entanto, por abuso cómodo de linguagem,
ula-I. multai vez.. a palavra 'Angulo' para qualquer desses conceitos distintos.
21
I. 8EBA8'1'I.l.O • 8ILVA
.
A c B m o
23
01. BIDBAIJ'l'I~O • IIz"VA
h h
(1 ) -=tg~ ---=tgIX
m c+ m
h = m tg (3 " h = (c + m) tg IX,
portanto
m tg ~ = (c + m) tg IX
donde
c tgIX
m=-----
tg (3 - tg IX
24
GUIA DO OOMPaNDIO DB MA'l'BMA'l'IOA
e, finalmente
c tg Ot tg ~
h=
tg ~ - tg Ot
c
,," I "
/" I
,,"
" I
/
" I
,,"" I
" I
",,"" I
",,"
"" I
I
" I
,," I
.;
" " _ - - --- I .....
.;
_---
~ ... ,.::::_--- _ ---- B I " .....
--"'""
25
J. BEBÂB'1'I~O E 'lL"~
b
(1 ) tg B=-
c
26
QUI~ DO OOIlPaNDIO D. IIA'1'.II~'1'IOA
ou sela
(2) b=c tg B
c
tg C=- ou seja c=b tg C
b
C
(3) cot B ... -
b
ou seja
Analogamente
b
cot C - - ou seja b '= c cot C
C
27
· J. 8EBA8TIAO li 81LVA
1
cot B = - - -
tg B
c
tg(90° - B) = tg C = - = cot B
b
ou seja
b
sen B=-
a
28
GUIA DO OOMP8NDIO DE MATEMÁTIOA
ou seja
b = a sen B
c
sen C = - ou seja c = a sen C
a
b
cos C=- ou seja b=a cos C
a
c
cos B = - ou seja c=a cos B
a
Em resumo:
29
J. SIDBÁS'1'1.I.O 11 SlLV Â
sen 2ex + cos 2ex = 1 [observar que sen 2ex = (sen ex) 2, etc.]
sen ex cos ex
tg ex= - - - cot ex = ---
cosex tg ex
1
1 + tg 2 ex = ---
2
cos ex
1
1 + cot 2ex = ~--
= sen = tg
I I
cos ex (90 0 - ex), cot ex (90 0 - ex)
30
GUIA DO COMPSNDIO DIJJ MATEMATICA
1 1
secoo; = - - - cosec 00; =---
cos 00; sen 00;
31
J. BEBAB'l'IAO 11 SILVA.
o x x
y x y
sen Ot = - , COSOt = - , tgOt=-
r r x
32
GUIA DO OOMP:I!NDIO DE MATEMÁTIOA
sen oc
tg o c = - - (com cos oc i: O)
cos oc
cos oc
cot oc = - - - (com sen oc i: O)
sen oc
33
J. BEBASTIAO E SILVA
sen IX
e a fórmula tg IX = cos '
IX
passa a ser válida mesmo no caso em
que cos IX = O (considerações análogas para acotangente .
Torna-se ao mesmo tempo intuitivo que, por exemplo, tg ,Qt
tende para + 00 quando IX tende para 90° por valores menores que
90° e que tg IX tende para - 00 quando IX tende para ..;. 00. Estas
intuições serão legalizadas na teoria dOs limites, mas é pedagogí.
camente acertado que apareçam antes.
tg(180° + IX) = tg IX
Não vale a pena fazer tal estudo para as funções cot, sec
e cosec. Quando muito poderá, a título de curiosidade, indicar-se
como se representa geometricamente a secante, por meio do
circulo trigonométrico.
35
J. BIIB~B'l'I.l.O li BILV~
sen x = k cos x = k tg x = k
36
GUIA DO OOMPaNDIO DB 14A.TB14A'l'IOA
37
J. 8EBA8TIAO E 81LV A
IX (1)
(1 ) IABI = 2r sen -
2
38
GUIA DO aOMP$;NDIO DE MATEMATICA
Aqui, a ideia-chave
. .
é unir o centro com os vértices e relacionar
cada ângulo interno (inscrito) com o ângulo ao centro correspon-
dente, apl icando o respectivo teorema. A aplicação da fórmula
anterior e a eliminação de r conduz, então, ao objectivo final:
a b c
(2) --= ---
sen A sen B sen C
39
J. 8EBA8TIAO E 8ILV A
Mais uma vez se confirma pois o que foi dito sobre as duas
fases da investigação: uma fase inicial, em que predomina a
intuição, e uma fase final, de critica e apuramento lógico dos
resultados. Ambas as fases são fundamentais, como aspectos
complementares do pensamento matemático.
40
GUIA DO COMPIbNDIO DE MATEMATICA
Por exemplo:
(1t)
sen -1t- rad = sen 30° = - 1
6 6 2
= sen
1t
=
V"3 1t
= tg 60° =fi
cos -
6
= cos 30°
2 , tg -3
sen -
1t
= sen 45° =
v"2 , COS 1t = cos 180° =- 1 , etc.
4 2
41
J . 8EBA8TIAO E 8ILVA
43
J. BEBABTIAO E SILVA
(2)
a
cos - =
2
J1 +cosa
2
a
, .sen - 2 = ~-cosa
2
1 1 1 1 3 3
-.-=- 0_=-
2 4 8 2 4 8
I:
1 7 3 5
1--=- 1--=-
8 8 8 8
1 3 5 7 9 11 13 15
,
16 16 16 16 16 16 16 16
1 3
- < 0,7 <
2 4
5 3 6
- < 0,7 < - = -
8 4 8
11 12
- < 0,7 <
16 16
4S
J.8EBASTIAO E SILVA
46
GUIA DO OOMP1JJNDIO DE MATEMATIOA
sobre os quais o aluno deverá ficar a ter ideias bastante claras, como
por exemplo vectores, transformações geométricas, representaç60
snalltica de afinidades e cálculo matricial (com matrizes quadra-
das de 2. 8 ordem) .
1 1t .1t
Lot (sen ot =- /\ - -~ ot~ - )
222
47
J. BEBASTIAO E SILVA
1t 1t
arc sen x = ty (x = sen y 1\ --~ y~ - ' )
2 2
arc cos x = ty (x = cos y /\ O~ y~ 1t)
1t 1t
arc tg x = Ly (x = t9 Y /\ --~ Y~-)
2 2
1 1
D arcsen x = , D arc cos x =- -:I~==;-
Y1 -x 2 Y1-x 2
1
Darctgx-
48
11
49
J. 8EBA8TIAO A! 8ILV A
SI
J. SEBASTIAO ]f SILVA
I~(xy) I ~ xl ~x I +y I ~ y I
I ~(xy) I ~ (x+y) e:
(x+y) e: < ô
52
GUIA DO aOMPISNDIO DE MATEMATICA
(1 ) z <
x+y
A condição e: < y- y.
o v-e: y y+e: 9
----------1-::::=:::::=11-::.=====jl---I--
8
E~~-- e:~ Y-y
x+v
sendo x ; ;. x e 9> y.
GUIA DO OOMPSNDlO DE MATEMATICA
( ') Há, aqui, apenas uma troca entre . os papéis de a e a" relativamente
li fórmula que foi dada. Mas Q alúno já está habituado a essa espécie de simetria
daI fórmulas, em relação ao valor aproximado e ao valor · exacto (consequência
do principio de substituição de variáveis aparentes em quantificadores universais).
S6
GUIA DO OOMP~NDIO DE MATEMA.TIOA
./-.~ a-a,
va-va,~-=~
2v' a,
ou seja
a _x 2
Va - x, ~---'
2Xl
ou ainda
x 2 -a
(1 ) Va ~x, - - ' - -
2x,
x 2 -a
2x,
.
x 2 será um novo valor aproximado de Va-. O quê interessa é que x 2
seja mais próximo de Va que Xl'
Vamos ver se isso acontece, na hipótese em que x ~ > a. Neste
caso, a fórmula (1) mostra imediatamente que x 2 < x,. Resta saber
se Va- < x 2 . Para isso, basta considerar a diferença x 2 - Va e ver
que é positiva, como se fez no Compêndio.
Surge, agora, espontânea a ideia de proceder para x 2 como se
fez para x" pondo:
57
J. 8EBASTIAO 1i1 8ILVA
Xn2 -a
(2) \fn E IN
2xn
Va < xn +1 < Xn
58
GUIA DO OOMP1!JNDIO DE MATEMÁTIOA
59
J. SEBABTIAO E SILVIA
60
GUIA DO OOMP'SNDIO DE MATEMÁTICA
61
.T. SEBASTIAO E SILVA
o x
b
(1 ) y= ± -Ya 2 -x 2
a
( ') Não é indispensável que. nesta altura. já tenha sido feito o estudo
sistemático das c6nicas. Basta que o aluno saiba que é esta a equação da
elipse. quando se tomam para eixos coordenados os eixos de simetria da elipse,
ficando o eixo maior (de cqmprimento 2a) sobre o eixo dos x, e o eixo menor
(de comprimento 2b) sobre o eixo dos y. Antecipações informais como esta podem
mesmo ser úteis do ponto de vista didáctico.
62
GUIA DO OOMP~NDIO DE MATEMATICA
(2) y=±Ya 2 -x 2
(') Subentende-se que o aluno é levado a fazer por si todas estas con-
siderações, de contrário o método perderá o seu interesse, que é essencialmente
heurlstico.
63
J. BEBABTIAO E BILVA
virá, pois:
b
(3) A=--7ta 2 =7tab
a
64
GUIA DO COMP~NDIO DE MATEMATICA
'A nova teoria dos indivisíveis vai pelas mãos dos doutos como
milagre de ciência, e por ela aprendeu o mundo que os séculos de
Arquimedes e de Euclides foram os anos da infância para a ciência
da nossa adulta geometria!'
'Tout ce qui est démontré par les véritables regles des indivisibles
se démontrera aussi à la riguer et à la maniere des anciens. Et c'est
pourquoi je ne fera i aucune difficulté, dans la suite, d'utiliser ce
langage'.
65
J. BEBABTIAO E SILVA
66
GUIA DO COMPeNDIO DE MATJ!JMATlOA
Ora
2
1 + (-)" -+ 1 + O = 1
5
68
GUIA DO OOMPeNDIO DE MATEMÁTICA
(1 ) X n -7 1 => V' x n -7 1
,
donde se deduz 0/ Xn -7 10õ5" = 1, admitindo que
I"
= 10 1m un
U
(3) lim 10 n
+
(1 ') X n -7 a => ~ X n -7 1 , 'Ia E IR
69
J. SEBASTIÃO E SILVA
70
GUIA DO COMPSNDIO DE MATEMÁTICA
71
J . SEBASTIAO E SILVA
dada uma função f que admita derivada finita num ponto x, é-se
levado a considerar como f6rmula aproximada do desvio de f(x) a
seguinte:
M(x) ~ f'(x) Ll x
. Lly
f(x) = IIm -
~x~o Llx
Então, se pusermos
Lly
- -f(x) = r
Llx
r ~ O quando Llx ~ O
72
GUIA DO OOMP~NDlO DE MATEMÁTIOA
Mas o termo r~x, dividido por ~x, tende para ° com ~x.
Portanto, passa-se da fórmula exacta (2) para a fórmula aproximada
(1), desprezando o termo r~x, que é um infinitésimo com ~x de ordem
superior à de ~x. Na prática, isto quer dizer o seguinte:
y = x2 , X = 1,3 , ~x = 0,02
Ter-se-á, pois:
73
ol. SEBASTIAO E SILVA
d(x n) = nxn- 1 dx
74
111
75
J. BEBASTIAO E SILVA
76
GUIA DO COMP2NDlO DE MATEMÁTICA
C'est pourquoi je n'hésite pas à dire que les mathématiques méritent d'être
cultivées pour elles-mêmes et que les théories qui ne pouvent être appliquées à
la phvsique doivent I'être comme les autres.
Quand même le but phvsique et le but esthétique ne seraient pas sol ida ires,
nous ne devrions sacrifier ni I'un I'autre.
Mais il V a plus: ces deux buts sont inséparables et le meilleur moven d'attein·
dre I'un c'est de viser I'autre, en du moins de ne jamais le perdre de vue.
C'est ce que je vais m'efforcer de démontrer en précisant la nature des rapports
entre la science pure et ses applicatinos.
Le mathématicien ne doit pas être pour le phvsicien un simple fournisseur
de formules; il faut qu'iI V ait entre eux une collaboration plus intime.
. La phvs;que mathématique et I'analvse pure ne sont pas seulement des puis-
sances limitrophes, entretenant des rapports de bon voisinage; elles se pénétrent
mutuellement et leu r esprit est le même.
C'est ce que I'on comprendra mieux quand j'aurai montré ce que la phvsique
reçoit de la mathématique et ce que la mathématique, en retour, emprunte à la
phvsique'.
'Le phvsicien ne peut demander à I'analvste de lui révéler une vérité nouvelle;
tout au plus celui-ci pourrait-il I'aider à la pressentir.
11 V a longtemps que personne ne songe plus à devancer I'experience, ou à
construire le monde de toutes piêces sur quelques hvpothêses hatives. De toutes
ces constructions ou I'on se complaisait encore naivement iI V a un siêcle, li
ne reste plus aujourd'hui que des ruines.
Toutes les lois sont donc tirées de I'expérience; mais pour les énoncer, il
faut une langue spéciale; le langage ordinaire est trop pauvre, iI est d'ailleurs trop
vague, pour exprimer des rapports si délicats, si riches et si précis.
Voilà donc une premiêre raison pour laquelle le phvsicien ne peut se passer
des mathématiques: elles lui fournissent la seule langue qu'il puisse parler'.
E mais adiante:
'Mais ca n'ast pas tout; la loi sort de I'expérience, mais elle n'ensort pas
imméçliatement. L'expérience est individuelle, la loi qu'on en tire est générale;
77
J. BEBABTIAO E BILVA
78
GUIA DO OOMPtlNDIO DE M.1TEMATIOA
'Ainsi les analogies mathématiques, non seulement peuvent nous faire pres-
sentir les analogies physiques, mais encore ne cessent pas d'être utiles, quand
ces dernieres font défaut,
En résumé, le but de la physique mathématique n'est pas seulement de faciliter
au physicien le calcul numérique de certaines constantes ou I'intégration de certai-
nes équations différentielles,
11 est encore, iI est surtout de lui faire connaitre I'harmonie cachée des
choses en les lui faisant voir d'un nouveau biais,
De toutes les parties de I'analyse, ce sont les plus élevées, ce sont les pIus
puras, pour ainsi dira, qui saront las plus fécondes antre les mains de ceux qui
savant s'an servir!
E mais adiante:
'Mais ca n'ast pas tout; la physique na nous donne pas seulement I'occas.ion
de résoudra des problêmas; elle nous aide à an trouver les moyens, et cela de deux
manlAres,
EII. nouI falt pr....ntlr la lolution; alie nous suggêre des raisonnaments,
79
J. SEBASTIAO E SILVA
J'ai parlé plus haut de I'équation de Laplace que I'on rencontre dans une
foule de théories physiques fort éloignées les unes des autres. 00 la retrouve
eri géométrie, dans la théorie de la représentation conforme et en analyse pure, dans
celle des imaginaires.
De ceUe façon, dans I'étude des fonctions de variables complexes, I'analyste,
à cÔté de I'image géométrique, qui est son instrument habituei, trouve plusieurs
images physiques dont il peut faire usage avec le même succes.
Grâce à ces images, iI peut voir d'un coup d'oeil ce que la déduction
pure ne lui montrerait que successivement. /I rassemble ainsi les éléments épars
de la solution, et par une sorte d'intuition devine avant de pouvoir démontrer,
Deviner avant de démontrerl Ai-je besoin de rappeler que c'est ainsi que se
sont faites toutes les découvertes importantes?
Combien de vérités que les analogies physiques nous permeUent de pressentir
et que nous ne sommes pas en état d'établir par un raisonnement rigoureuxl'
80
GUIA DO OOMPSNDIO DE MATEMÁTIOA
81
J. BEBABTlÃ.O E BILVA
1 eX
• eX = -
log u x
r-
b
08
Ya 2 - X2 dx
b
= -8 ro
Ya 2 - X2 dx
b 1ta 2
= -8-
4
- = -4
1
1t ab
82
GUIA DO a014P8NDIO DE 14ATEMATIOA
e, ass'm, a área pedida será 1tab (cf. n.O 6 deste Guia). É claro que
neste cálculo intervém a propriedade segundo a qual o integral do
produto de uma constante por uma função é igual ao produto da
constante pelo integral da função.
b-a
Sn= n (Yo+Y'+ ... +Yn-,)
83
J. SEBASTIAO E SILVA
b-a
Tn = n
(y 1 + Y2 + ... + Yn)
em que Yn =f(xn)·
Cn =4)
Yo
Xo x1
84
GUIA. DO OOMPSNDIO DE MA.TEMATIOA.
=--
n
ou seja:
~ 150
f(1} = e ~, 27 , f(5) .__ e5 ._ = 30
5 5
85
J. BEBABTIAOE BILVA
86
GUIA DO COMPtbNDIO DE MATEMÁTICA
Sn Tn
36,961691 39,658128
37,620962 38,969180
37,954306 38,628415
38,121906 38,458961
38,205937 38,374465
38,248011 38,332275
87
J. 8EBA8TIAO E 8ILVA
38,309909
38,285071
38,291361
38,290433
38,290201
38,290143
38,290137 (n = 40)
38,290125 (n = 80)
38,290124 (n = 160)
88
GUIA DO OOMPSNDIO DE MATEMATIOA
89
Página em branco
IV
PROBABILIDADES, ESTATrSTICA,
E CI~NCIA EXPERIMENTAL
91
J. BEBASTIAO EBILVA
!J.+v
fn (ot+~) = n
= -n!J. +-
n
v
= fr(ot) + fr(~)
92 ,
GUIA DO OOMPlbNDIO DBl !4A'1'Bl!4A'1'IOA
93
.T. SEBA8'1'lAO E 8lLVA
(') Uma vez verificado que a pressão é o outro factor que influi no volume
do g6s.
94
GUIA DO OOMPeNDIO DE MATEMATIOA
9S
J. BIDBA8'1'IAO 10 81LVA
pv = k , com k constante
Por outro lado, é sabido que a equação de Van der Waals dá,
nestes casos, uma aproximação bastante melhor do. 'que a fornecida
pela tfJqu,ç'o dos gases perfeitos, que engloba as duas referidas leis.
96 ,
GUIA DO OOMPllNDIO DE MATEMATICA
.
Yk ------------,,,
ax+b
(1 ) Y = ax + b
97
J. BBBA8TIAO E 8ILVA
(2)
seja mlnima.
(3)
Ora( ,)
98
GUIA DO OOMPlbNDIO DE MATEMATlOA
Como se vê, a
é uma função quadrática das variáveis a e b.
O que se pretende é determinar a e b de modo que o valor da
função seja mlnimo. Ora, para cada valor atribuldo b, a função
reduz-se a um polinómio do 2.° grau em a, em que o coeficiente
dea 2 é [xx] > O. Assim, sendo b constante, existe um valor de a
que torna a função m(nima; esse valor é o que anula a derivada da
função em ordem a a:
99
.T. 8EBABTIAO E 8ILVA
= [XV]
I
[xx] a + [x] b
[x] a + n b = [V]
Ora este sistema tem sempre uma única solução, que é dada
pelas fórmulas:
,
100
GUIA DO OOMPSNDIO DE MATEMÁTICA
I
x = produção
N.o do talhão
em cwt/acre
y = proteína %
1 14,3 10,8
2 12,8 11,4
3 12,7 13,0
4 10,6 14,6
5 10,7 13,8
6 13,0 12,2
7 14,4 10,7
8 12,5 12,8
9 8,7 16,2
10 12,2 11,8
y = O,95x + 24,3
101
GUIA DO OOMPIlNDlO DB MA'l'BMA'l'IOA
16
15
14
13
12
11
10
8 9 10 11 12 13 14 15 X
102
GUIA DO COMP~NDIO DE MATEMATICA
n
a = k_1
1: (Yk* - Yk) 2
.. '.
n
em que se põe [xrV-] = k_1
~ x~ ~
.
, para r, s = O, 1, .. " p.
103
J. BEBAB7'IAO lJJ BILVrA
k ::: 1, 2, ... , n
y = C aX , com C, a e IR+
u=ao+a,x
104 ,
GUIA DO COMPtlNDIO DIl MA'l'IlMA'l'IOA
lOS
J. BEBABTIAOB SILVA
1
V=-~
ax +b
terá, por gráfico, uma hipérbole que tem por asslmptotas as rectas
V = O e x = - b/a. Uma tal função pode ser linearizada por meio de
mudança de variável u = 1/V que a transforma na função
u = ax + b
106
GUIA DO OOMP~NDlO DE MATEMATlOA
Nous avons dit plus haut que la méthode expérimentale s'appuie sucessi-
vement sur Ie slIntimBnt la fllison et l'expfJriBncB.
Le sentiment engendre I'idée ou I'hipothêse expérimentale, c'est-à-dire I'inter-
prétation anticipée des ph6nomênes de la nature. Toute I'initiative expérimentale
est dans I'idée, car c'est elle qui provoque I'expérience. La raison ou le raison-
nement ne servent qu'à déduire leI conséquences de cette idée et à les soumettre
à I'expérience.
Une idée anticipée ou une hypothêse est donc le point de départ néces-
saire de tout raisonnement expérimental. Sans cela on ne saurait faire aucune inves-
tigation ni a'instruire; on ne pourrait qu'entasser des observations stériles. Si I'on
IIxpfJrimBntllÍl sans idée préconçue, on irait à I'aventure; mais d'un autre cOté,
eln.1 que nous I'avons dlt ailleurl, si I'on ObS81Vllit avec des idées préconçues..
on f.relt de mauvaisea observations et I'on serait exposé à prendre les concep-
tion. de lon esprit pour la réalité.
107
J. SEBAS'l'IAO E SILVA
11 n'y a pas de rêglea li donner pour faire naitre dana le cerveau, li propos
d'une observation donnée, une idée juste et féconde qui 80it pour I'expérimentateur
une aorte d'anticipation intuitive de I'esprit vers une recherche heureuse.
L'idée une fois émise, on peut seulement dire comment i~ faut la soumettre li
des préceptes définis et li des rêgles logiques précises dont aucun expérimentateur
ne saurait s'écarter; mais son apparitien a été toute spontanée, et sa nature est
tout Individuelle. C'est un sentiment particulier, un quid proprium qui constitue
I'originalité, I'invention ou le génie de chacun. Une idée neuve apparait com me
une relation nouvelle o inrattendue que I'esprit aperçoit entre les choaes.
11 arrive mAme qu'un fait ou une observation reste três longtemps devant
les yeux d'un savant sans lui rien inspirer; puia tout li coup vient un trait de
lumiêre, et I'esprit interprête le mAme fait tout autren'lent qu'auparavant et lui
trouve des rapports tout nouveaux. L'idée neuve apparait alors avecla rapidité de
I'éclair commeune sorte de révélation subite; ce qui prouve bien que dans ce cas
la découverte réside dans un sentiment des choses qui est non seulement person-
nel, mais qui est mAme relatif à I'état actuel dana lequel se trouve I'esprit.
La méthode expérimentale ne donnera donc paa des idées neuves et fécondes
li ceux qui n'en ont pas; elle servira seulement à diriger lea idées chez ceux qui
en ont et li les développer afin d'en retirer les meilleurs résultats possible.
L'idée expérimentale résultd'une sorte de pressentiment de I'esprit qui
juge que les choses doivent se passer d'une certaine maniêre. On peutdire sous ce
rapport que nous avons . dans I'esprit I'intuition ou le sentiment des lois de la
nature, mais nous n'en connaissons pas la forme. L'expérience paut seule nous
I'apprendre( 1).
Les hommes qui ont le pressentiment des vérités nouvelles sont rares; dans
toutes les scllmees, le plus grand nombre des hommes développe et poursuit les
idées d'un·petit nombre d'autres. Ceux qui font des dácouvsrtS$ $ont les .promoteurs
d'idées neuves et fécondes .
108
GUIA .DO COMPSNDIO DE MATEMATIOA
109
J. BEBASTIAO E SiLVA
est logique, mais qui n'a aucune réalité scientifique. Souvent les personnes super-
ficielles 'se laissent éblouir par cette apparence de logique, et c'est ainsi que se
renouvellent partois de nos jours des discussions ,dignes de I'ancierine scolasti-
que. Cette foi trop grande dans le raisonnement, qui conduit un physiologiste li une
fausse simplification des choses, tient d'une part li "ignorance de la scienee dont
Uparle, et d'autr8- part li I'absence du sentiment de complexité des phénomên..
110 ,
GUIA DO COMP~NDIO DE MATEMATICA
111
J. BEBABTIAO E SILVA
538
96
3228 71~
4842 61 6
51648
112
GUIA DO OOMP1lNDlO DE MATEMATIOA
'Se esta conta está certa, a sua prova dos nove dá certa. Ora'
a prova dos nove desta conta dá certa. Logo a conta está certa'.
,
(') Mala preclaa'men1e, se for p a probabilidade de a pessoe e"er e conte,
.er. pll • probabilidade de e conte ester IIfrede, dendo _ prove do. nove certe.
113
J. SEBASTIÃO E SILVA
... ;J(j
mas apenas:
114
GUIA DOOOMP1J:NDIO DE MATEMATIOA
(') Nlo 6 portanto neces sá rio, sequer, BcreditBf nas hipóteses: bBStB que estBs
,./.m .flo/.nt".
11'
J. SEBABTIAO E SILVA
1.l6
GUIA DO OOMPltNDlO DE MATEMÁTICA
117
I, SEBASTIAO 11 SILVA
significa o seguinte:
'Se duas rectas distintas, cortadas por uma terceira, formam com
esta ângulos correspondentes iguais, essas duas .rectas . não se
encontram',
118
GUIA DO aOMP~NDIO J)E MATEMATlOA
119
J. 8EBABTIAO E SILVA
120
GUIA DO OOMP:8NDIO DE MATEMATIOA
121
J. SEBASTIÃO E SILVA
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GUIA DO OOMPSNDlO DE MATEMÁTIOA
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.1. BEBABTIAO E BILVA
124
GUIA DO OOMPSNDIO DE MATEMÁ.TIOA
125
Página em branco
v
127
J. 8EBASTIAO E 8ILVA
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GUIA DO OOMPeNDIO DE MATEMATIOA
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J. 8EBASTIAO E 8ILVA
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GUIA. DO OOMPllNDIO DE MA.TEMATIOA
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J. SEBASTIAO E SILVA
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GUIA DO OOMPSNDIO DE MATEMATlOA
Estaca
0---0--0---0 Estaca
62+122=132,82+152=172
133
J. SBBASTIAO B SILVA
.
Foi. segundo se diz, Pitágoras, quem primeiro demonstrou
este facto, partindo de outros que são (ou parecem) evidentes.
Hoje, o TEOREMA DE PITÁGORAS pode ser demonstrado com o má-
ximo rigor lógico. sem apelo à intuição. a partir de uma axiomática
bem definida da geometria euclidiana. como por exemplo a axiomá-
tica de Hilbert. Porém, a demonstração que se atribui a Pitágoras
tem um carácter fortemente intuitivo, que nos rende à evidencia,
fazendo-nos ver. num relance. a veracidade do teorema. Os factos
evidentes a que tal demonstração reduz o teorema são essencialmente
propriedades intuitivas das áreas, que poderiam ser tomadas como
(1) Ainda hoje. em algumas regiões, por exemplo no Sul da França, os cam-
poneses aplicam o referido mltodo de corde, como simples lece/tll emplllclI,
transmitida por tradiçio, desde tempos imemoriais. Sobre este assunto, veja-se I
bela obra da Prot. o Emma Castelnuovo, 'La Geometria' (Ed. La Nuova ItaUa,
Firenza), para a Escola Média ItaUana, corr..pondente aos 3 primeiros anos dos
nOllOl liceuI.
134
GUIA. DO COMPgNDIO DB MA'l'EMÁ.'l'ICA
B
c
c
B
X2+y2=:Z2
13~
J. 8EBA8TIAO E 8ILVA
136
GUIA. DO aOMPlbNDIO DE MA'J.'EMATICA.
x = yUV Y= u- v u+v
, , z=
2 2
137
.1. BEBASTIAO E BILVA
lJ8
GUIA. DO OOMPSNDIO DE MATEMATIOA
139
J. 8EBASTIAOE 8ILVA
140
GUIA DO COMPIlNDIO DE MATEMATICA
141
J. BEBASTIAO E BILVA
142
GUlA DO OOMPibNDIO DE MATEMATICA
143
.1. SEBABTI.I.O E SILVA
1
u, = -
2
, un +, = 2-u1 • Vn e IN
n
n
un = - -
n+1
n
un = , Vn E IN
n +1
144
GUIA. DO COMPBNDIO DE MATEMATIOA
n
un = - -
n+1
k
uk = (hipótese de indução)
k+1'
145
J. SEBABTIAO E SILVA
1 1
Uk+1 = . .... k - k+2
2- k+1
k+1
a, portanto
k+1
Uk+1 =-----
(k+1) + 1
U1 = 5 ; Un+ 1 = un + 3 , 'o'n E IN
Un = 5 + 3(n-1)
t46
GUIA DO COMPSNDIO DE MATEMATICA
U 1 =a ; un + 1 = un + r , Vn e IN
u,=a; un + 1 =u nr , VnelN'
147
J. BEBASTIAO E SILVA
intuitiva habitual das fórmulas dos exemplos 111 e VI, com a demons-
tração por indução matemática ( ').
1.· parte: m = p
2. 8 parte:
148
GUIA DO aOMPSNDlO DE MATEMÁTICA
ml ml
== p. mAp _1 + mAp = p. +
(m - p + 1)! (m - p) I
ml ml (m-p+1) ml p+ml(m-p+1)
= p. + =
(m-p+1)! (m - p + 1)! (m - p + 1) I
m I (p +m - p + 1) ml(m+1) (m + 1) I _ m+1A
= - .- - P
(m-p+1)1 (m - p + 1) I (m - p + 1) I
mAp-p
- (m-1AP-1'"
+ +P-1Ap-1 ) ~
rn+1A P-
-pernAp-1'"
+ +P-1Ap-1 )
149
J. SEBABTIAO E SILVA
g(O) = O , f(O) =O
g(n+1) =O<=g(n) =3
(') O••auntoa d••t. nllm.ro a6 •• rlo tr.tadoa li houver t.mpo par. 1110•
•'0
GUIA DO aOMPSNDIO DE MATEMÁTICA
O, 1, 2, 3, O, 1, 2, 3, O, 1, 2, 3, O, 1., 2, 3, O, 1, 2, 3, ...
O, O, O, O, 1, 1, 1, 1, 2, 2, 2, 2, ...
lSI
.T. SEBA8TI.AO E 8ILV A
g(n+1)=0<4, f(n+1)=f(n)+1
q.e.d.
152
GUIA DO COMPlbNDIO DE MATEMATICA
(1 ) q = f(a) , r = g(a)
IS3
J. SEBASTIÃO E SILVA
154
GUIA DO OOMP~NDIO DE MATEMATIOA
ISS
.T. 8EBA8TIAO E 81LVA
a = a' + mp b = b' + mq
donde
ab - a'b' = mk
375 x 57 = 21375 = 2 x 10 4 + 10 3 + 3 X 10 2 + 7 x 10 + 6
156
GUIA DO COMPIlNDlO DE MATEMATICA
2) V = M u A u R U B U PU C.
157
J. 8EBASTIAO E 8ILVA
{1. 2. 3, 4. 5. 6. 7, 8. 9. 10}
{C , C} , {E , ~} , {M , rvt}.
158
GUIA DO OOMP8NDIO DE 14.A.TEMA.TIOA
(' ) Para comodidade, 8 e"pre••ilo xpV pode ler-se 'x • equiw/ent• • V'.
159
J. BEBABTIAO B SILVA
q, e.d.
Em resumo:
160
GUIA DO OOMPIlNDIO DE MATEMATIOA
K(x) = {v: y p x} .
direcção de. forma de, comprimento de, cor de, volume de, peso
de, nacionalidade de. etc.
Assim, tem-se:
(1 ) a=bq+r
162
GUIA DO COMP8NDIO DE MATEMÁTICA.
a = a'n, b = b'n
a'n = b'nq + r
donde:
r = (a' - b'q)n
b = b'm , r = r'm
logo
163
.T. BEBABTIAO E BILV A
Se r' -# O, seja
Pode acontecer que nunca se chegue" resto zero por este cami-
nho 1 !: preciso lembrar que
'
a> b >r>r" > ...
(') Antes das considerações gerais que vlo seguir-se, agora, conv6m con-
siderar um caso particular, por exemplo a = 960 e b - 144.
( 2) Ver-..-6 maia adiante.
164
GUIA DO aOMP8NDIO DE MATEMÁTIOA
a = bq + r , com q, r E IN o e r<b
ak = (bk)q + rk , rk < bk
165
3. SEBAS'I'I~O B SILVA
Conclusão:
k-im.d.c. (a,b)=>k-ta!\k-tb
k -t a !\ k -t b<:> k -f m. d. c. (a, b)
166
GUIA DO aOMPfkNDlO DE MATEMATlOA
k -I ab A k é primo com a
m. d/c. (a, k) = 1
RECAPITULANDO:
167
J . 8EBA8TIAO 1!1 SILVA
20 = 2 x 10 = 2 x 2 x 5
90 = 2 x 45 = 2 x 9 x 5 = 2 x 3 x 3 x 5, etc.
168
GUIA DO COMP8NDIO DE MATEMATICA
.
a é primo ~ a :F 1 /\ (~ -I a => x
~
=1 V x = a)
169
J. BEBA.8TIAO E BIL V A.
(2)
Ora m" n, por hip6tese. Poderá ser m < n 7 Não, porque, nesse 08.0,
170
GUIA DO COMPSNDlO DE MATEMATIOA
P, = 2 , P2 = 3 , . P3 =5 ,
171
J. BBBABTIAO li BILVA
172
GUIA. DO ODMP8NDIO DB .JfATEMATIOA
173
J. 8EBA8TIAO E 8ILVA
(1 )
o anel AI'
das classes de congruência módulo !.L não tem divi-
sores de zero, sse IL é primo.
174
GUIA DO COMPENDIO DE MATEMÁTICA
q. e. d.
175
J. 8BBAS'1'IAO E SILVA
176
VI
'A harmonia do universo nllo conhece senão uma forma musical - o legato;
enquanto a sinfonia dos números só conhece o oposto - o staccato'.
177
J. SEBASTIÃO E J.JILVA
178
GUIA DO COMPBNDIO DE MATEMÁTICA
179
J. 8EBA8TIAO E 81LVA
X = {xe IN 3yeA x~ y}
180
GUIA DO OOMPIlNDIO DE MATEMATICA
1EX, nEX~n+1EX
Assim, em conclusão:
181
J . 8EBA87'IAO E 81LVA
PROPOSiÇÃO 1 ~ PROPOSiÇÃO 2
. .
'ltfxeA :. k>x
'ltfxeA : k~ x
( , ) Pode parecer que, para provar que /I prop. 1 Implica a prop. 2, ..Ja
n.c .... rlo admitir como axioma a exllt'ncla do primeiro tltmtnto dt IN. Um.
In.lIl. mlll flnl di qutetlo moltrl que til nlo • n.c....rlo.
182
GUIA. DO OOMP'8NDIO DEMATEMATIOA
183
J. SEBABTIAO RI SILVA
m< 1
Mas então existiria, pelo menos, um número real m' tal que
m m'
O!----------------------------~I-----~----I 1
1 = sup A , O = inf A
184
GUIA DO OOMPIlNDIO DE MATEMATIOA
Por êxemplo~
1
3
, ... ,
1
n
, ... }
teremos sup M = 1 = max M , inf M °
= rF M.
Ora a propriedade que, em IR, substitui a PROPOSiÇÃO 1
(em IN) é a seguinte:
185
J . SEBASTIil.O E SILVA
( 1) Seria mais correcto dizer: 'a n é o maior dos números representados pelos
algarismos decimais de ordem n dos elementos de A +',
(2) Se a dizima for periódica do per/odo 9. pode substituir·se pela dízima
normal equivalente.
186
GUIA DO OOMP1!:NDIO DE MATEMATICA
k a o
187
J. SEBASTIAO E SILVA
A:ik , k:iA(')
m = max A ~ m = sup A 1\ m E A
188
GUIA. DO COMP8NDIO DE MATEMATICA
189
J. SEBASTIÃO E SILVA
~6 ; ~66 ; ~666 ; , • • I
190
GUIA DO aOMP8NDIO DEMATEMATICA
191
J ••II.~.""~O • IIZ.VA.
a< a +b < b
2
Ora bem:
192
GU/A. DO OOJlP.ND/O DB JlA'l'EJI.I.'l'/OA.
193
J. BEBAB'I'IAO li BJ.LVA.
194
GUIA DO aOMPSNDlO DE MATEMATlOA
195
J. BIIB~ll'l'l"O • llIL"~
~
r
(1) O caso deu muito que falar e a argOcia dos detectiva. foi justamente
louvada. Aliás, tudo dacorreu pacata manta - sam aqualas cenas emoclonant..
19'6
GUIA. DO OOMP.NDIO DII MA.'l'IIMÁ'l'IOA.
b2 b, a2
1------------1---11-1-'-1------11
a 8, a3 b3 b
dos filmes de susptlnss, com que, por esse mundo fora, a TV se esforça por
melhorar o intelecto e os instintos dos cidadlios. O método seguido foi, na verdade,
engenhoso. ~ claro que há muitos outros processos para detectar mixordeiros.
Mas, como a imaginaçlio humana não tem limites, silo também muitos os
modos de vender carne de jumento.
197
.T. SEBASTIAO E SILVA
b-a
lim bn - lim a = lim - = 0
n 2n
Em conclusão:
198
,
Indice
Plg,.
199