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A CHAVE DO SUCESSO
2.'ed4áo
Tradução de
Introdução u
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TNTRODUçAO
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A Chave do Sucesso
t2
Introdução
Houve uma época, não há muito tempo, em que nos bairros ter-
rivelmente pobres de Brownwille e East New Yorh na cidade de
Nova Iorque, as ruas pareciam fanasmagóricas depois do escure-
cer. Os trabalhadores com umavida normal não se atreviam a an-
dar nos passeios. Não se viam ctianças a andar de biciclea nas ruas.
Não haüa velhinhos sentados nos bancos do iardim. A venda de
drogas eratãogrande e as lutas entre osgenguestão evidentes que
nessa parce de BrooHyn a maioria das pessoas ficava na segurança
dos seus apertementos quando chegava a noite. Polícias que traba-
lharam em Brownwille na década de 1980, princípio da de 90, di-
zem que nessa época assim que o sol desaparecia os rádios dispara-
vâm cpm conversas entre os guardas de glro e os seus supervisores
com todo o tipo de delitos violentos e perigosos.Eml99? houve
2154 assassinatos e 626182 ocorrências sérias na cidade de Nova
Iorque, e a maior parte econtecerem em bairros como Brownwille
e East NewYork Foi então que aconteceu àlgo de estranho. Em
determinada altura, por razões misteriosas, o índice de criminali-
dade começou abaixar. Tinha atingido o máximo. Em cirlco anos
os assassinatos caíram 64,3 por cento, paru770,e o número total
de crimes desceu para metade, 355 893. Em Brownsville e East
NewYork os passeios tornaram a encher-se, voltaram as bicicletas,
reeparecerem os velhos nas escadas em frente das casas.
- Houveuma altura em que não erararo ouvirem-seraiadas de
tiros, como se fosse no meio do mato no Vietname - diz o inspec-
tor Edward Messadri, comandante da esquadra de Brownwille.
- Agora iá não oiço tiros.
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I O cracÉ é uma versão fumável da cocaína exremamente perigosâ, que toma es pes-
soas muitoüolentas. (N. do T.)
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as rnÊs RrGRAS DE EprDEMroLocrA
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As Três Rcgras de Epidemiologia
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para Limburg. Este adulto pode ter morrido de SIDA sem ninguém dar por
isso... pode ter mansmitido o ürus à mulher e aos filhos. A sua esposa (ou
namorada) infectada pode ter ficado no barracão sueco e dado à luz uma
criança com HÍV, mes aperenremene sauúivel. Agulhas e seringas não cste-
rilizadas podemterespalhado ovírus entre as crianças.
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"Win$on mstcs good likc a cigarene should": em inglês, a rima entrre
"good"
e
"úoulô torna o s/ogan muito mais memoriável. Â tradufo que fazemoq com gud"
",tal
e «como>, segue mais a ideia do que a letra- (N. do T,)
2Acedeiade hambúrgreresWend/sctiou uma série de anrincios de TVem que ume
velhiuha vinha ao balcío da concorrência com rm hambúrguer e pergunava, irriafu
.Where is úe beef2.", o que tânto quer dizer..Onde está a carne?, como
"Onde esú a
subatância?"A campanha foi um gnnde suesso. (N. do f.)
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ALEI DOS POUCOS:
Comunicadores, Peritos e Vendedores
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I Sk degreu of sEaration é a teoria que diz que qualquer pessoa no mundo pode ser
ligadaa qualquer outra atraÉs de uma edeia de conhecidos que nâo envolve mais do que
cinco pessoas" Foi invenada em 1929 pelo escritor húngaro Friryes Karinúy no conto
foi colocad* matemadcamente (mas não resolvida), serviude tíaío a
"Chains". Ateoria
uma peça do conhecido dramarurgo norte-americano lohn Guare, e de algqm modo en-
trou no folclore dos chamados mitos urbanos. (N. do f.)
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I O autor utiliza 250 nomes da lista telefonica de Nova Iorque. Utilizamos a lista
telefónica de uma grande cidade pomlguêsa, para que o leitor possa realmente fazer
o teste. (I{ do L)
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Fiz este teste com uma dúzia de grupos de pessoas, pelo me-
nos. Um deles foi uma turmado primeiro ano do curso de Ciüli-
z*ções Mundiais no City College de Manhattan. Os estudantes
andavam todos entre os ri{timos anos da adolescência e osvinte e
poucos anos, muitos deles imigrantes recentes nos Estados Uni-
dos, com rendimentos médios e baixos. Â média de pontuação da
classe foi de 2A,96, o que quer dizer que em média cada um
conhecia 2l pessoas com os mesmos apelidos da minha lista. Tam-
bém fiz o teste com umgrupo de educadores de saúde e académi-
cos numa conferência em Princeton, na Nova |ersey. Este grupo
andava sobrenrdo entre os quarenta e os cinquenta, predominan-
temente brancos, com educação elevada - muitos eram doutora-
dos - e ricos. Apontuação média foi de 39. Depois §z o resre com
uma âmostÍa relativamente aleatória dos meus amigos e conheci-
dos, sobretudo jornalistas e profissionais entre os vinte e muitns e
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dela pintado por Gershwin. O marido dela, Lou Paley, escreveu com
Gershwin e lra Gershwin ao princípio, quando lra ainda se cha-ara a si
próprioAntrur Francis. Essa foi uma das ligaçÕes...
Almocei om um tipochamado Leopold Gadowslry, que é filho de Fran-
ces Gershwin" a irmã de George Gershwin. Ela casou oom um compcitor
chamado Gadows§. O filho doArttrur Gershwin também lá estava Chama-
-se Merk Gershwia. Então eles peÍguntenm-me poque é que haveriam de
mevenderos direitos defuucaporRapadgas.Quem évocê?Nunca foi do tea-
tro. Então comeei a mosuar-lhes as minhas mincidências. Avoasatiq Emily
Paley. Estive em casadela O quadro delacomoxailerrermelho -iáoviram?
Trou:re para a onvena todos aqueles pequenos ponneoores. Depois fomos
todos aHoll),uroode fomos acasa daSr." Gershwin eeu disse-lhe que estâva
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muito satisfeito por a conhecer, que iá tinha conhecido a irmã dela. Que gos-
tava muito do trabalho do marido. Álu então âlei do meu amigo de losAnge-
les. Qpando esava naNeiman Marcusl houve uma seúora que escreveu um
livro de cozinha. O nome dela era Mildred lfuopf, O marido era Edwin lkropf,
o produtor de cinema. Foi quem produziu os filmes da Audrey Hepburn. O ir-
mão dele era o editora. Lançámos o liwo em Dallas e a Mildred tornou-se
nmsa arniga Gostávamos mufuodela esempre que íamos a LosAngelestele-
fonánamos-lhe. Mantenho sempre os contactos com as pessoes. Bem, acon-
tece que Edwin Knopfera o maior amigo de George Gershwin. Tiúam foro.
g.afias do Gershwin por toda e cese. Ele estava com Gershwin quando
escreveu a .Rapsódia in Blue", em fuheville, na Carolina do Norte. A Sr."
Knopfmorreu Mas a Mildred ainda está viva. Agora tem noventa e oito anos.
Portanto, quando fui falarcom ke Gershwin, mencionámos que tínhamos
acabado de ester em casa de Mildred K""pf Ela disse, então conhecem-na?
Ah, como é que ainda não nos conhesíamos? Vendeu-nos logo os direitos.
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um pei muitas vezes longe dele. Mas isso não explica e suÍl perso-
nalidade. Talvez seia melhor chamar ao impulso do Comunicador
âpenas isso - um impulso, apenas mais um dos muitos traços de
personalidade que distingue um serhumano de outro.
3.
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iovens por terem assassinado uma criança a sangue-frio, so para prorer e si próprios que
conseguiam faz&lo sem serem aparúados. Forem condenadoç a prisão perpetua. {N. do f.)
2 Leany Bruce (1925-1966) é o mais famoso dos comediantes stcnd-up rorte-ame*
cânos e o modelo seguido por muitos famosos depois dele, como Seinfeld- Uma das
§uâs marces era o uso corstante de palavrões. (N. do T.)
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gou e viver com Lois durante atgum tempo. ..4 minha mãe ficou
furiosa, particularmente num dia em que me foivisitare ele abriu
a porta só com uma toalha de baúo>>, conte Lois. dínhamos uma
ianelaparao alpendre e ele nãotinhaa chave, portanto aianela es-
tâvâ sempre aberte para ele entrar. Havia muitos quartos naquela
casa e ficara lá muita gente que eu nem sabia que esara. Nuncagos-
tei das piadas dele. Realmente não gosteva da sua apresenteÉo.
Não aguentava os palawões que ele üzia.") Depois do The Paper
ter acabado, Lois foi trabalhar pÍlra um instinrto de reabilitação
de traumatizados. Depois empregou-se num escritório de advoga-
dos dedicedo a ceusaspúblicas chamado BPI. No mesmo período
tornou-se obcecada com a negligência e abandono dos iardias pú-
blicos de Chicago; iuntou um grupo heterogéneo de amantes da
nâtureze, historiadores, activistas cívicos e donas de casa, e fun-
dou um grupo de interesses chamado Âmrgos dos Parques. De-
pois ficou preocupada com o cancelamento de uma linha de com-
boio suburbano que corria pela margem sul do lago Michigan - de
Souú Bend para Chicago -, juntouumgupo heterogéneo de frs
do caminho-de-ferro, ambientalistas e utilizadores da linha, e
fundou a Recreação do Souú Shore, que salvouo comboio daor-
tinção. A seguir tornou-se directora executiva do Conselho de
Advogados de Chicago, uma organização legal progressista. De-
pois dirigiu a campanha eleitoral de um congressista local. A se-
guir foi aomeada directora de eventos especiais do primeiro Pre-
sidente da Câmar* preto, Harold Washington. Depois deixou a
administração e abriu uma barraca numa feira da ladra. A seguir
-
foi trabalhar para o edil Richard Daley - lugar que ocupa até hoie
como vereadora dos Assuntos Culturais.
Ao analiser a história de Lois e fazendo es contas, o número de
mundos e que pertenceu chega a oito: âctores, escritores, médi-
cos, advogados, adeptos dos iardins públicos, políticos, apreciado-
res do caminho-de-ferro e frequentadores das feiras públicas.
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Quando pedi a Lois para fazer asua lista, chegou eáez, acrescen-
tando arquitectos e o pessoal do sector das recepções e apoio
turístico coÍn que rabalha actualmente. Mas provavelmente está a
mostrar-se modesta, porqu€ se olharmos melhor para a vida dela
provavelmente podemos subdividii as sues experiências em
quinze ou vinte mundos. Contudo não são mundos separados.
A questão quânto aos Conurnicadores é que, tendo os pés em
mundos tão diferentes, conseguem iuntá-los todos.
Uma vez - e isto terá sido em meados da década de 195O - Lois
foide comboio aNovalorque,porque the apeteceu, para assistirà
ConvenSo de Escritores de Fic$o Científica, onde conheceu um
jovem autor chamado Ârthur C. Clarke. Clarke gostou dela, e
quando foi a Chicago telefonou-lhe.
- Ligou-me duma cabina telefonica - recorda Lois. - Pergun-
tou-me se havia alguém em Chicago que valesse a pena conhecer e
eu convidei-o para ir a miúa casa.
Lois f*la com uma voz baixa e rouczl, cozida por rneio séc,ulo de
nicotina, e âz ume pausa entre as frases para dar mais uma passa
no cigarro. Mesmo quando não está a fumar faz a mesma pausa,
coÍno se estivesse a praticar pare as alturas em que t€m o cigarro
ace§o.
- Liguei pera o Bob Hughes. Bob eraum dos que escreviap*ra
o meu iornal. - Pausa. - Pergunteilhe se conhecia alguém em
Chicago interessado em conhecer Arthur Clarke. Ele disse que
sim, o Isaac Asimoy estava na cidade. E aquele tipo, o Robert, Ro-
bertHeinlein. E assimvieramtodos e foram falarpareo Ínetl escri-
tório. - Pausa. - Depois chamaram-me e disseram: Lois... não me
consigo lembrar da palavra que usâram. Era qualquer coisa sobre
o facto de eu sero tipo de pessoa que junta os outros.
De certo modo esta é uma história típica de Lois Weisberg. Pri-
meiro ela aproxima-se de alguém fora do seu mundo. Na época de-
dicava-se ao teatro, Arthur Clarke escrevia âcção científica. Então,
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cando que o contacto ere um bom amigo - e 55,6 por cenro viam-
-oo <ocâsionalmento». Vinte e oito por cento falavam com o con-
tacto epenes <(reramenter'. As pessoe§ não conseguiam trabalho
através dos amigos. Era atravésdos conhecidos.
Porque será assim? Granovetter argumenta que quando se
trata de saber quais os empregos disponíveis - ou, do mesmo
modo, noves informações ou ideias - as "ligações fracas, costu-
mam ser mais importentes do que as fortes. Afinal de contas os
nossos amigos estão no mesmo mundo em que nós estamos. Po-
dem trabalhar connosco, ou viver perto de nós, ou ir à mesma
br.i", escola ou festas. Então, o que é que eles podem saberque
nós não saibamos? Por outro lado, os conhecidos, por defini$o,
vivem num mundo diferente donosso. É muito maisprovável que
saibam algo que nós não sabemos. Para defi nir este paradoxo apa-
rente, Granovetterconcebeu uma expressão maravilhosa: a força
das ligações fracas. Resumidamente, os conhecidos representam
uma fonte de poder social, e quento mais conhecidos tivermos
mais poderosos somos. Comunicadores como Lois Weisberg e
RogerHorchow- que sãoperitos nasligações fracas - são entraor-
dinariamente poderosos. Contamos com eles para aceder a opor-
tunidades e mundos a que não pertencemos.
O princípio não funciona apenas para conseguir emprego, é
claro. Também funciona pâra restaurantes, filmes, tendências de
moda, oufirdo o mais que funcione porboca-a-boca. Não são ape-
nas espessoâs que setornam mais ricas oupoderosas quanto mais
próximasde um Comunicador. Também os pr«rdutos e as ideias
têm mais poderes e oporrunidades com essa proximidade. Podení
esteseÍuma das razõesquetornaram de repente os Hush Puppies
umagrande tendência de moda? Durante opercurso entre o East
Village e aAmérica da classe média, um Comunicadorouuma sé-
rie de Comunicadores devem ter-se apaixonado subitamente pe-
los sapatos, e através dos seus enorrnes contactos sociais, das suas
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Se dessem a Paul Revere uma lista com 250 nomes tirados alea-
toriamente do censo de Boston del775,não há dúvida de que te-
ria uma pontuação muito superior a 100.
Depois do "Chá de Boston#, em 1773, quando a fiiria dos colo-
nos âmeÍiqrnos contre os diriçntes ingleses começou â esPalhar-
-se, nescerâfiIdezenas de comissões e congressos de colonos furio-
sos por toda a Nova Inglaterra. Não possuíam uma orgânizt$o
formal nem meios de comuniceÉo estabelecidos. Mas Paul Revere
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I Língua que mistura elemão enrdito com hebraico, falado rrrdicionalmente pelos
judcus do centro da Europa- (N. do L)
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ços, até aos cêntimos, das latas de cafe que comprou há dez anos.
Contudo, o aspecto mais essencial dos Peritos é que não são
coleccionadores de informação passivos. Não são obsessivos ape-
nas no que diz Íespeito a comprer uma lata de cafe ao melhor
preço. O que os distingue é que, umavez percebido como é que se
faz a compre, iluerem contar às outres pessoas.
- Um Perito é uma pessoa que tem informações sobre muitos
produtos, ou preços, ou sítios. É o dpo de pessoa que toma a inici-
ativa de falar com os con$lmidores e gosta de responder a inqué-
ritos - diz Price. - Gostam de aiudar o mercado. Distribuem cu-
pões de desconto. Levam os outÍos às compras... Distribuem
quatro vezes mais cupões do que as outms pessoes. Ligam as pes-
soas âo mercado e sabem coisas sobre o mercado. Sabem onde é a
casa de banho das lojas. Têm conhecimentos deste tipo.
São mais do que especialistas. Um especialista, diz Price, "fala
de carros, digamos, porque gosta de carros. Mas não fala de câÍros
porque gosta de si e o quer aiudar a tomaruma decisão. O Perito
deMercado quer. São mais motivados socialmente".
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dade deviam subir dos actuais 587 dólares para 750 dólare§. Um
terço dos panicipantes recebeu instnrções pâra mexer a cabeça
vigorosamente para a frente e para trás enquanto ouviam o edito-
rial. Outro terço recebeu ordens para mexer a cabeça para a e§-
querda e para a direita. O úItimo terço era o grupo de referência e
foi-lhes dito para não mexerem a cabeça. Depois foi dado a todos
um pequeno questionário sobre a qualidade das músicas e o
efeito de sacudir a cabeça. No final estaye e pergunta que os espe-
cialisas realmente queriam fizeç, "Quat é que acha que deveria
serovalorapropriado do pagamento anual de propinas?"
As respostas a estâ pe{gunta são tão diffceis de acreditar como as
conclusões do teste aos apresentadores de televisão. Os esnrdantes
que não mexeram a cabeça não foram influenciados pelo editoÍial. O
valor das propinas que acharam certo foi 582 dólares - o valor
aproximado na altura- Os que tinham de sacudir a cabeça lateral-
mente enquÍrnto ouüam o editorial - embora achassem que esta-
vam simplesmente a testar a qualidade dos auscrrltadores - disoorda-
vam fonemente do aumento proposto. QSreriam que es propinas
baixassem pru 4{>7 dólares anuais. Os que receberam instnrções
para abanar a cabeça para a frente e pera trás, acharam o editorial
muito convinente. Qpoiam que aspropinas subissem, em média
parra 646 dólares. O simples gesto de mexer a cabeça para cima e
para baixo, ostensfuamente, por razões compleamente ditferentes -
foi o suficiente para os fazerreoomendaruma política que lhes tirava
mais diúeiro do bolso. §nal de contas, anuir com a cabeça tinha o
mesmo efeito que os sorrisos de Peterlennings nas eleições de 1984.
Penso que nesses dois estudos há indícios muito importantes
sobre o que é que faz com que uma pessoa como Tom Gau seja tão
eficiente - ou qualquer vendedor com que nos deparamos na vida.
O primeiro é que eparentemente os pequenos pormenores po-
dem fazer uma diferença tão significativa como as grandes coisas.
No estudo com os auscultadores, o eütorial não teve qualquerim-
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pacto nes pes§oͧ que não mexeram e cabeça. Não foi súciente-
mente persuasivo. Mas assim que os ouvinte§ começaram a aqui-
escer com a cabeça, tornou-se muito persuasivo. No caso de )en-
nings, Mullen diz que os sinais subtis de uma pessoa a favor de um
político normalmente não fizem qualquer diferença; mes por
causa da maneira particular, indefesa, como âs pessoas vêem o no-
ticiário, uma pequena parcialidade pode fazergrande diferença.
- Quando as pessoas vêem o noticiário, não filtram intencio-
nalmente a parcialidade nem sentem que têm de discutir com a
expressão do iomalista - explica Mullen. - Não é como se fosse
ume pessoa a dizen este candidato é muito bom e merece o seu
voto. Não é ume mensagemverbal óbvia contre e qual podemos ser
mntra automaticamente. É muito mais subtil e por isso muito mais
insidiosa e muito mais dificil de criar uma barreira contra ela.
A segunda impüca$o destes estudos é que os indícios não ver-
bais são muito mais importantes do que os indícios vertais. As cir-
cunstâncias subtis que rodeiam a maneira como dizemos as coisas
podem ser mais importantes do que aquilo que dizemos. Afinal de
contes )ennings não iniectou todo o tipo de comentários pró-
-Reagan nos seus noticiários. Na realidade, e como eu disse, aABC
foi considerada por observadores independentes comq sendo a
esta$o mais hostil a Reagan. Uma das conclusões dos autores do
estudo com os auscultadores - Gary Wells da Universidade de
Albena e Richard Petty da Universidade do Missouri - é que "os
anúncios na teleüsão seriam mais eficientes se a imagem criasse
um movimento repetitivo vertical das cabeças dos telespectadores
(por exemplo, uma bola a saltar para cima e para baixo)". Movi-
mentos fisicos e observações simples podem ter um profundo
efeito na maneiracomo sentimos oupensemos.
A terceira implicação destes estudos, e talvez a mais impor-
tânte, é que a persuasão funciona muitas vezes de maneiras que
não nos agradam. O caso não é que os sorrisos e acenos de cabeça
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Qpando fiquei a ver o filme repetidamente tinha uma visão errada do uni-
verso da comunicação entre duas pessoas. De algum modo, o modelo era
este. Uma pessoâ envia a mens€em, â outre responde. As mensagens vão
para aqui e para ali e para toda a parte. Mas haüa algo de estranho naquilo.
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"sincronismo inter-
estavam envolvidas naquilo a que chamou
-reaccional,'. A conversa tinha uma dimensão fisica rítmica. No es-
paço de duas ou três imagens com a duração der/+sde segundo,
cada uma das pessoâs moüa um ombro; ou a maS do rosto, ou uma
sobrancelha, ou e mão, mantinha o moümento, pereva-o, mudava
de direcção e recomeçave. E além disso, os movimentos estavam
perfeitamente sincronizados com as palawas da pessoa - enfati-
zando, sublinhando e elaborando, no processo de articular - de
modo que quem falava na realidade estava a dançar ao som do que
dizie. Ao mesmo tempo, es outras pessoas à volta da mesa tam-
bém esavam adançarcomela, movendo os rostos, ombros, mãos
e colpo ao mesmo ritmo. Não é que se mexessem todos da mesma
maneira, mais do que as pessoas a dançar uma música da mesma
maneira. O que acontecia é que o ritmo das paragens e aÍranques
dos micromovimentos de cada um deles - os saltos e mudanças no
rosto e na face - estavam em perfeita harmonia.
Pesquisas posteriores revelaram que não são apenas os gestos
que estão em harmonia, mas também o ritmo da conversa.
Quando duas pessoas falam, o volume e o timbre equilibram-se.
Aquilo a que os linguistas chamam cadência da fala - o número de
sons emitidos por segundo - equaliza-se. Acontece o mesmo com
aquilo a que se chama"tempo latenteo, o período detempo entre
o instante em que uma das pessoas pára de falar e o instante em
que e outra começe. É possível duâs pessoÍls começarem a conver-
seÍ com padrões de conversa muito diferentes. Masquase instan-
taneemente chegam a uma plataforma comum. Todos fazemos
isso, sempre. Bebés com um ou dois dias de idade sincronizam os
movimentos da cabeça, cotovelos, ombros, ancas e pés com os pa-
drÕes de fala dos adultos. Já se encontrou sincronismo nas inrerac-
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sorrio. Sinto-me triste, faço uma cara tÍiste. A emoção vai de den-
tro para fora. Contudo, o contágio emocional sugere que o oposto
também é verdadeiro. Se o posso fazer sorrir, também o posso
fazq feliz. Se o posso fezer franzir o rosto, também o faço ficar
triste. Neste sentido, a emoÉo vai de fora para dentro.
Se peasarmos nas emoções desta maneira - comovindo de fora
para dentro, e não o contrário - é possível compreender como é
que certas pessoÍls podem ter uma enorÍne influência sobre ou-
tras. Alguns de nós, afinal de contas, somos muito bons a exprimir
emoções e sentimentos, o que quer dizer que somos emocional-
mente mais contagiantes do que os outros. Os psicólogos cha-
mam-lhes «remetentee', têÍ1umâ personalidade especial e tam-
bém são psicologicamente diferentes. Os cientistas que estudam
o rosto, por exemplo, dizem que há grandes diferenças entre as
pessoas nalocalizaSo dos mrísculos faciais, tanto na forma como
também - surpreendentemente - nasua preponderância.
- Não é uma situa6o rarâ em medicina - diz CacioPPo.- Há
portadores, pessoas muito expressivas, e depois há pessoas que
são particulaflnente susceptíveis. Não é que o contágio emocional
seiauma doença. Mas o mecanismo é o mesmo.
Howard Friedman, psicólogo na Universidade da California,
em Riverside, desenvolveu aquilo a que ele chamao Teste de Comu-
nicação Afectiva, para medir esta capacidade de enviar emo-
ções de uma maneira contagiosa. O teste é auto-administrado,
com treze perguntas relacionadas com coisas, tais como, se â pes-
soa pode ficar imóvel quando ouve boa mrisica de dança, se ri
muito a[to, se toca nos amigos quando fala com eles, se consegue
enviar olhares sedutores, se gostâ de ser o certro das atençóes.
Apontua$o mais aka é 117 pontos e a médie" de acordo com Fried-
man, fice àvoltados 71.
O que é que significa obter uma ponnra$o alta? Para respon-
der, Friedmn fezuma experiência fascinante. Escolheu dgumas
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O HACTORDEADERÊNCI,A
Rua Sésamo, Pistas da Blue eo vírus educacional
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Pota Sésamo. diz que quando lhe pediram para entraÍ no proiecto,
no final da década de 1960, ficou bastante céptico.
- A minha ideia sempre foi adaptar o ensino âo que sabemos
sobre a criança - diz ele. - Procura-se saber quais são os pontos
fortes da criança, para os aproveitar. E tenta-se compreender as
suas fraquezas, para as evitar. Quanclo se tenta ensinarde acordo
com o perfil da criança... a televisão não tem qualquer potencial,
não tem poder para isso.
O bom ensino é interactivo. Envolve a criança individual-
mente. Usa todos os sentidos. Responde à criança. Mas atelevisão
é apenas uma caixa falante. Em experiências, as crianças avaliadas
sobre um texto que leram respondem invariavelmente melhor do
que asqueviram umvídeo sobre o mesmo assunto. Os especialis-
tesem ensino descrevem atelevisão como sendode
"baixo envol-
vimento,>. A televisão é como uma estiqpe da gripe comum que
pode espalhar-se como fogo entre a popula$o, mas que só pro-
voca alguns espirros e desaparece depressa.
Mas Joan Cooney, Irsser e um terceiro parceiro - Lloyd Morri-
set! da Funda$o Markle, de Nova Iorque - mesmo assim resolve-
ram tentar. Arregimentaram algumas das melhores mentes criati-
vas da época. Foram buscar récnicas da publicidade relevisiva para
ensinar os números às crianças. Usaram a anima$o ao üvo dos
desenhos animados que nos Estados Unidos passavam ao sábado
de manhãpara ensinaro alfabeto. Convidaram celebridades pera
qrntar, dançar e apârecer em quadros humorísticos que ensina-
vam às crianças as virnrdes da cooperação, ou a conhecer as suas
emoções. O Pota Sésamo aposteva mais alto, e tentâva mais do que
qualquerourro programa infantil, e o ortraordinário é que funcio-
nou Praticamente todas asvezes em que se avaliou o mérito edu-
cacional do programa - e o Puta Sísamo tem sido obiecto de mais
escrutínio académico do que qualquer programa da histórie -
provou-se que melhorou as capacidades de leitura e de aprendiza-
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O Factor de Âderênçia
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O Factor de Aderência
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A Chave do Sucesso
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O Factor de Aderência
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A Chave do Sucesso
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O Factor de Aderência
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O Factor de Aderência
Isto pode parecer óbvio, mes não é. Até hoie há muitos críticos
de teleüsão a afirmar que o que é perigoso é tornar as pessoas de-
pendentes, transformando as crianças e os adultos em sonâmbu-
los. De acordo com este pooto de vista, são as características for-
mais da televisão
-violênciq luzes brilhantes, sons akos e estrenhos,
imagens velozes e breves, aproxima$o e afastamento da câmara
("zoom"), ac$oexageradg etudo omais que associamos àtelevi-
são comercial - que prendem a rosse aten$o. Por outras pala-
vras, não precisamos de perceber aquilo para onde estemos a
olhar, ou absorvero quevemos, paracontinuaraolhar. É isso que
muitas pessoas querem dizer quando afirmam qtre a televisão é
passiva. Olhamos quando somos estimulados pelos zás-trás-pás e
bunsdo meio televisivo. E olhamosparaoutro lado, oumudamos
de canal, quando nos aborrecemos.
Contudo, o que os primeiros investigadores de televisão come-
çaram a perceber, nas décadas de 196O eL97O - em particular,
DanielAnderson, da Universidade doMassachusetts -, éque não
é nada assim que ascriançâs em idadepré-escolarvêem televisão.
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O Fector de Aderência
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A Chave do Sucesso
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O Factor de Aderência
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A Chave do Sucesso
"um ponto
Lesser considera que os resultados de Palmer foram
de vipgem, na históri e do Rila Sésamo.
- Sabíamos que se deixássemos a nrÍl assim, o programa acabaria
por morer. Âcontecia nrdo tão depressa Fizemos os testes no Ve-
rão e íamos pere o ar no Outono. Tínhamos de decidir o que fazrr.
Lesser decidiu ir contra a opiniao dos conselheiros técnicos.
- Decidimos mandar uma carte a todos os outros psicólogos a
dizerque sabíamoso que eles pensevem sobre misturara fanasia
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O Factor de Aderência
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A Chave do Sucesso
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O Factor de Aderência
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O FactordcAderência
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O FactordeAderência
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 Chave do Sucesso
I Série de programas cómicos da NBC emitidos nos Estados Unidos entre 1968 e
1973. Os programâ eram constituídos por segmettos muito ctçtos, com piadas geral-
mente inôorrpreensíveis e/ou impóprias para criangs. (N. do T.)
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O Factor de Aderência
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A Chave do Sucesso
rr8
O Factor deÂderência
[do que a suafala com os adultos] que fez com que nós todos, estudantes do
desenvohimento da linguagem, comegássemos a pen$[r se a imagem da
aquisição da fala proposta pela literatura especializadaaté agora não ficaria
aquém dos padróes reais de conhecimento linguístico da criança. Pois as-
sim que as luzes se epagam e os pais saem do quarto, Emily revela um domi
nio impressionante das forrras de falar de que runca suspeitaríamos com-
parando com alinguagem que utilizeduanteo dia.
1r9
A Chave do Succsso
papá vai-nos dar beiios, depois rni, e depois dizer, e dcpois dizemos adeus,
depois ele rai trabdhar e nós vamos brincar no infantário. Niio vai ser diver-
tido? Porque às vezes vou para o infantário porque é dia de in&ntário. Às ve-
zes fico com a Titi a semana tode E às vezes brincamos ao papá e à mamã
Mas habitualmerlte, às vezes, erl, hum, oh vou pârâ o infantário. Mas hoie
vou pare o infanúrio de manhã" De manh{ o papá no, quando e de cos-
tume, vemos comer o pequeno-ahnoço omo fazemos omo de ostume, e
"sob controle,,
fosse para salientar que ela rcm tudo faz o monólogo de
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O FactordeAderência
4.
tz,.
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4
o PODER DO CONTE)ffO (PRTMETRA PARTE)
Bernie Goetz e a ascensão e queda da delinquência
emNovalorque
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O Poder do Contexto (Primeira Parte)
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A Chave do Sucesso
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O Poder do Contexto (Primcira Pane)
ria das pessoâs sentia-se demasiado intimidada para enfrentar estes tipos:
Aqui está, fique com a maldita ficha, porque é que me heide preocupar?
Outros cidadãas pírssavirm sem pegeÍ por cima, por baixo, ou à volta das
barreiras. Era como andar por uma versão de transporte do Infeno de
Dante.
2.
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O Poder do Contexto (Primeira Parte)
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O Poder do Contsrto (Primeira Parte)
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O Poder do Contento (Primeira Pane)
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O Poder do Contexto (Primeira Parte)
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AChave do Sucesso
tir, enganar e roubar, conforme foram medidos pelas situações dos testes
de aula é mais uma siaração altamente específica pois uma criançapode fa-
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O Poder do Contexto (Primeira Parte)
rs7
A Chave do Sucesso
"Inquiridon'. Ao tnquiridor é
rente,,. A outra fica a saber que seÉ o
pedido que tire uma lisa de dez perguntas mas não impos-
"diffeis
r58
O Poderdo Contexto (Primeira Parte)
muita diFerença. Há algo em todos nós que faz com que queiramos
instintivamente explicar o mundo à nossa volta em termos dos
atributos essenciais das pessoas: ele é um melhoriogador de bas-
quetebol, aquela pessoa é mais esperta do que eu.
Procedemos assim porque, tal como o macÍlco dasavana, esta-
mos muito mais atentos aos indícios pessoais do que eos contex-
nrais. 0 FAE também torna o mundo muito mais simples e com-
preensível. Por exemplo, nos últimos enos, surgiu um grande
interesse pela ideia de que um dos factores mais impottântes na
explicação da personalidade é a ordem de nascença: os irmãos
maisvelhos são dominadores e conservadores, os mais novos mais
criativos e rebeldes. Contudo, quando os psicólogos tentam veri-
ficaresta afirma$o, as respostas parecem-se com as conclusões de
Hartshorne e May. Reflectimos a influência da ordem de nasci-
mento mas, tal como salienta a psicologa fuüth Herris no seu liwo
TheNurturer4swnpüon(O pressuposto daeducaÉo), só se a famí-
lia estiver perto. Quando estão longe da famflia - em contextos
dlFerentes - os irmãos mais velhos iá não têm predisposi$o para ser
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O Poder do Contento (Primeira Pane)
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O Poder do Contexto (Primeira Paae)
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o PODERDO CONTE)ilO (SEGUNDA PARTE)
Cento e cinquenta, o número mágico
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O Poder do Conte:co (Segunda Pane)
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O Poder do Contqrto (Segunda Parre)
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O Poder do Contexto (Segunda Parte)
demos fazerisso.
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uM cASo PARADTcUÁrrco:
boatos, sneakerre o poder da tradução
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Um Caso Paradigmático
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Um Caso Paredigmático
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Um Caso Paradigmático
centes que nunce tinham feito skate ne vide, que não achavem
qrrefazer skars fosse particularmente fixe, e que não tinham uma
necessidede prática de solas muito espesses que pudessem âgar-
rer-se bem à prancha e com a pafte superior acolchoade pera
amortecer os choques das manobras aéreas. Claramente, também
não eraumaarefa f,ícil. Como é que fizeram?Porque é quetdes
as coisas estranhas e idiossincráticâs que os miúdos realmente
fixes fazem acabam por ir parar ao grande público?
Penso que é aqui que os Comunicadores, os Peritos e osVen-
dedores têm o papel mais importente. No capítulo sobre a Lei dos
Poucos, falei dos seus talentos sociais especiais que podem fazer
disparar uma epidemia Neste câso, conflldo, é possível ser muito
mais específico sobre o que eles fazem. São eles que tornam possí-
vel as invenções ultrapassarem o problema da contradi$o. São
uedutores: pegâm em ideias e informações de um mundo alta-
mente especializado e traduzem-naspara uma línguaque o resto
das pessoas pode compreender. MarkAlpen, o professorda Uni-
versidade do Texas que descreü como sendo o maior Perito de
todos, é o tipo de pessoa que iria a sua casa e lhe mostrariâ como
instalar, consertar ou utilizar um progrema de cornputador muito
complicado. Tom Gau, o Vendedor por excelênciq pega nos cem-
pos ocultos da legisla$o fiscal e do planeamento da reforma e
volta a embalá-los em termos que fazem sentido para e sensibili-
dade dos seus clientes. Lois Weisberg, a Comunicadora, pertence
a muitos mundos - da política, teatro, ambientalismo, mrisica, di-
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Um Caso Paradigmático
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Um Caso Paradigmátim
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ÀChave do Suces«r
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Um Caso Paradigmático
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o LrrRo cASo PARADTGUÁTIGo :
suicídio, tabagismo e a procura do cigarro não aderente
A minha vida acaba agora. Hoie é uor dia triste para mim, e tamMm
ztt
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Outro Caso Pradigmático
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Outro Caso Pradigmático
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Outro Crso Pradigmático
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Outro Caso Predigmático
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Ouro Caso Pradiguático
3.
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Ouro CasoPradigmático
autocÍuro e sopÍÍr o fumo Eara forada iianela Ela ensinou-me a inalar, a atar
umacamisa de homem à cimura para ficarcom um âr§xe, e a usarbatom.
Tinha umblusaodecouro. Opai dela raramente estavaem qtsa-
altura e costuma ser impulsivo... Não gosta de estar quieto e prefere fazer
qualquer coisâ, tende a ser agressivo e perde a cabeça com facilidade; não
controla muito os s,entimentos e nem sempre é de confiança.
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A Chave do Succsso
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Outro Caso Pradigmático
Quando eu era muito pequeno, o meu avô cra o únim fumadorà miúa
volta. Eraumagraade figureRunyonescal, umheóida malandragem que ti-
úa imigndo daPolónia aindsrepez e trâbelhou avida toda omovidraceiro.
Aminhamãe oostumarecontarque de primeiravez que foi levada a ianar a
casa dos sogros pensou que ele podia em qualquer momento puxer a todha
da mesasem mexerno qne este\râem cima, so paradiveniraspessoas.
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4.
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Outro Caso Pradigmático
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zzB
Ouro Caso Pradigmático
çâm como chippus, nos primeiroc tempos, e depois sobem para um aba-
gismo mais dependente. Quando iuntamos dados sobre os tempos iniciais
dos fumadores, os clltppcrs são iguais eos ouaros. A diferença é que com
o passer do tempo os grandes fumadores mudam de escala, enquânto os
chippas ytmânecem nâ mesma sinração.
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 Chave do Sucesso
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Outro CasoPlxáigmfuiço
5.
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Ouro Ceso Pradigmático
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Ouro Caso Pradigmático
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Outro Caso Pradigmático
243
8
CONCLUSÃO
Concentre-se, experimente e acredite
245
A Chave do Sucesso
z+6
Conclusão
247
A Chave do Sucesso
248
Conclusâo
249
A Chavc do Sucesso
250
Conclusão
25r
NOT,dS FINAIS
IrrnoouçÃo
Página 13
Para consultar um bom lesumo das e*atísticas da delinquência em Nove
Iorque veia-se: Midrael Massing.The Blue Revolutiono (A revolugo azul), na
Ncw York Rarie» of Boola,l9 de Norembro de 1998, pp. 32-34. Há outre boa ar-
gumentação sob're a nâíueze anómala da queda da delinqu&rcia em Nova Ior-
que em: William Bratton eWilliam Andrews,
"What Wete Learned About Poli-
cing (O que aprcndernos sobre policiamento), no City lounal, Primaveta de
1999,p.25.
Págae17
O maior investigador sobre boceioe é Robert Provine, paidlogo na Universi-
dade de Maryland Bntre os seus trabelhos sobre o assunto,veja-se «Yavmingas a
StercogpedÁction Panern and Releasing Stimulus" (O boceio omo um padrão
de acSo padronizada e estímulo de solnrra), revista Etholog,l983,vol.72,
p.lO9-122.
Robert kovinq «Çe6*iousYawning and Infant Imitetion",Bdletin of the
Psyclnnomic hcicty ;1.989, nol. 27, n." 2, pp. 12s126.
Página19
A melhormaneira de compreendero Ponto deVingern é imaginarum surm
de gipe hipotético. Srponha-se, por exemplq que durante o Vetão mil nuístas do
Canadá vêm a Manhatun e trezÊm uma estilpc intratárcI de um vínrs oom um
tempo de vida de vinte e quatro horx. Esa estirpe tcm uma percentegem de infÊc-
Éo de dois por cento, querendo dizerque por cada 5O pessoas que enÍ:rm em
ontacto póximo mm alguém infectado, uma delas é contagiada Digamos que
253
A Chave do Sucesso
pessoas infectadas passam ovírus a mais mil pessoas ao mesmo tempo que os mil
turistas iniciais que oomeçaram a epidemia volt m a ficar saudáveis. Com o nú-
mero dos que ficam doentes e o número dos que ficam bons üio perfeitamente
equilibrado, agripe ara.sa-se num percuÍso regularmas discreto durante o resto
doVerãoedoOutono.
Mas depois vem a é,poca do Natd. O metropolitano e os autocarros enchem-
emvez de cpntâctercom 50 pessoas por
-se de turistas e pessoas às compras, e
dia, o habitante típico de Manhaaan passe a ficar muito perto de, digamos,
55 pessoas por dia. De repente rompe-se o equilíbrio. Os mil portadores do vírus
agoraestão muito póximos de 55 milpessoas pordia, ecom umgnude infec-
go de dois por cento, isto significa que haverá 11OO infectados no dia seguinte.
Í)or $ur vsz, entram em contacto om 55 mil pessoas, portanto no
Esses 11.00,
tereirodiahá 1210 habitantescomgripe, e no quano dia 1331, eno final dase-
mana há quase dois mil, e assim por diante, numa spiral orponenciaf até haver
uma grande epidemia de gripe em Maúanan no dia de Natal O momento em
que o portadordovírtrs típio
passoudo conacm com 5O pessoas pârâ o con-
tacto com 55 pessoas foi o Ponto deViragem. Foi o ponto em que um fenómeno
rnrlgare esúvel - um surto degripede baixa intensidade - se rransformou numa
crise de saúde pública. Se âzéssemos um gráfico do progresso da epidemia de
gripe canadiana, o Ponto de Viragem seria o ponto do grá6co onde a linha de
repente aomeça a subir.
Pontos deViragem são momentas muito sensíveis. As mudanças feitas no
Ponto de Viragem podem ter enormes consquências. A nossa gripe canadiana
tomou-se nna epidemia quando o número de nova-iorquinos gue encontra-
Íamum portedor de gripe passou de 5O para 55 por dia Mas tivesse esse mesms
mudança pequena ocorrido no sentido oposto, se o número tivesse caído de 50
para 45, a alterago teria baixado o nrimero de vítimas d" grp. para 478 no
prazo de uma semena, e ao fim de algumas semanas ncse rituro, a gripe cana-
dianateria desaparecido completamente de Manhattan. Reduzindo o nirnero
de pessoas erposus de 70 para 65, ou de 65 para 60, ou de 6O para 55, não se.
ria suficiente para acabaroom a epidemia Mas uma mudança mesmo no Ponto
deviragem, de 50 para45, seria zuficiente.
O modelo do Ponto de Viragem foi descrito em nários trabalhos clássicos de
sociologia. Sugiro:
254
Notas Finais
Págjne26
Richard Koú, The 80/20 hinciple: The Art of,khieúng More uithl^css (O prin-
cípio 80120: a ane de conseguir mais com menos), Nova lorque, Banum, 1998.
)ohn Poaeratg "Gonorrhea as a social disease" (A gonorreia como doença
sociel), SúÍrrdrô, Trançmittul Dixas,l985, vol 12, n.o 25.
Página28
Randy Shilts, Árd thc knd Plald On (E a banda continuou a tocar), Nova
Iorque, St Martins's Press, 1987.
255
A Chave do Sucesso
?âgSna.29
|ane Goudsmiq Víral Scr;: The Naure ofAlDS(Sexovirat a natureza da SIDA),
Nova lorque, Oxford Press, 1997, pp. 25-37 .
Página 32
Richard Kluger,,4súa to ,4shs (Cinzas pere es cinzas), Nova Iorque, Alfred
.{- Knop{, 199ó, pp. 158-159.
Página3a
À M. Rosenúal,Thirty6ightWítuesset (Trinta e oito testemunhas), Nova
Iorque, McGraw-Hill, 1964.
P:ágina3a
|ohn Darley e Bibb Latane, "Bystanderlntervention in Emergencies: Diffu-
sion ofResponsibilitp' (Interven$o dos espectedores casuais em emergências:
difusão da responsabilidade), Joumal of Paronality arul Social Pgchologt, L968,
vol.8, pp. 377-383.
P,ágina'S0
Stanleylúilgrarr, "The SmallWorld Problem" (O problema do mundo pe-
queno), Psycholog Today 1967 , vol. 1, pp. 60-67 . Para um uatamento (alta-
mente) teórico do assunto do pequeno mundo veja-se: Manfred lbchen (ed.),
Thc SmallWoü(A pequeno mundo), Norwoo{ Newfesey, AblorPublishing
Corp.,1989.
Página41
Carol Werner e Pat Parmelee, "Similarity of Activity Preferences Among
Friends: Those Who Play Togeúer Stay Togeúer" (Semelhanças nas preferên-
cias de actividades entre amigos: os que brincam iuntog ficam iuntos), Social
Prycholog Qaarterb,l979,vol.42, n.o l, pp. 62-66.
256
Notas Finais
Págna52
O proiectodeBrettTjaden, agora mantido pelodepanamcntode mmprtago
cientlfica da Unircnidade da Virginiq chama-se Oráctlo dc Bacon em Virginia e
pode servisto em www.cs.virginia-edty'oraclel.
Página 58
Mark Granovetter, Geuiag a Job (Consçg;uir emprego), Chicago, University
ofChicago Press, 1995.
Página64
O trabalho de promo$o nos supennercados é descrito em: ). feftey Inman,
I"eigh McAlister e lVayne D. Hoyer, "Promotion SSt*L Proxy for a Price Cut?"
(Sinais de promo$o: procura$o para um coÍte depreyz),lwrnal of Cowtmer
R*earch, 1990, vol. L7, pp. 7 *8L
Página 65
Linda Price e os seus colegas escr€verem uma quantidade de desenvolvi-
mentos sobre o fenómeno do Perito em Compras,entre eles:
Lawrence F. Feick e Linda L. Price, "The Market Maven: A Diffirser of
Marfteçlace Information" (O perito em comprâs: um difusor de informações
das loias),/ozrnal of Marhetinglaneiro de 1987, vol. 51, pp. 83-97.
Robinrt. Higie,Iawrence F. Feicke Linda L. Price, "Typç5 and Amount of
Word-of-Mouú Communications About Retailers, (Tipos e quantidade de cc.
municaçoes boca-a-boca sobre retalhisus), lutmal of Faarilkg Outono de 1987,
vol. 63, nl 3, pp. 26ç278.
Lindâ L PÍice, Ian rena F. Feick e Audrey Guskey, Mar{at H.lpi"S
"Everiday
Behavior,, (Componamento de aiuda no die-a-dia das compras),loanal of
Iàtblic Policy arul Marketingoutono de 1995, vol. l4,a.o 2,ppt.255-266.
Págtrc77
Brian Mullen cf cL, «Newscasters' facial oryressions and roting behavior of
üewers: Can a smile elect a President?" (E:rpressões faciais dos iomalistas noti-
ciosos e comportamento de voto dos espectâdores: pode t'm sorriso eleger um
Prcsidente?), launal ofPawnatity awl Social kycholog,L986, vol. 51, pp .291-295.
Págna79
Gary L. Wells e Richard E. Petty, "'lhe Effects ofOvert Head Movements on
Persuation" (Efeitos dos movimentosclaros dacabeçe napersuasão), Bcslicand
Applicd Social§cholog,l98O, vol. 1, n.o 3, pp. 2L9-23O.
257
A Charrc do Sucesso
Página83
William S. Condoq "Cultunal Microrhythms" (Microritmos anlturais), em
À/Í"Davis(ed),InwcrionPJytutkiodfubinConwnnúcaiye.&àardo,r,NoraIorrqug
Human Sciences Presq 1982" pp . 53-7 6.
Página86
Elaine Hatfield,fohnT. Cacioppo e Richardl. Rapaon,..Emotional Cona-
gion" (Contágio emociond), Cambridge, Cambridge Univers§ Press, 1.994.
Pâge87
Howard Friedman eú cL,
"Undersanding andAssessingNonverbal Expres-
siveness: The Áffective Commrmication Tesc' (Compreender e accder à e4pres-
sãonilo verba} o teste de oomunicaçao afectiva),fournal ofPasonalily aul hcial
Ps1cholog,l98O,vol. 39, n.o 2, pp. 333-351.
Howard Friedman e Ronald Riggio, "Effect of Individud Differences in
Nonveôal F.*Fressiveness on Transmission ofEmotion' (Efeitos das diferen-
ças individuais na expressividade nilo verbal na transmissão de informações),
lottnul ofNonyerbal klwior,Inverno de 1981, vol. 6, pp. 96-10+.
Página 93
Praticamente sempre que se avaliouovaloreducacional do kn &xmo - e o
programatem sido zujeito a mais esotrtínio académico do que qualqueroutro
progremelahistória da televisil,o - provou-se que melhorava a leirura e a apren-
dizrgem dos telespectadores. Mais recentemente, umgrupo de investigadores
da Universida<le de Massachusercse da Universidade do Kansasvolaram a falar
com cerca de 600 crienças que tinham visto o progmma na televisão em idade
pé-escolar na década de 1980. Os miúdos esrâvam âgonr todos no secrurdário,
e os investigadores ficaram surpreendidos ao verificar que as crianças que
258
Notas Finais
Págine95
Lester Wundennan escreveu umâ autobio{fefie perfeita.mente marevilhosa
quc oonte a historia da Columbia Record House e muitas outras histórias de
marketing directo.
Lester lVunde men, king ürc;t: Moking Ahertising Poy (Ser directo: fazer
com que a publicidade compense), Norn lorque, Random House, 1996, capínr-
lc 1O e 11.
Página97
Howardl,eiranúal, Robensingere Susanloneg "Effecr on Fearand SPeci-
ficity of Reommendation Upon A*inrdes and Behavion" (Efeitos do medo e
especi§cidade da reomendação sobre atitudes e comÍDrtâmaw),lownal of
Pmonalitl anil fucial PEcholog,l995, vol. 2, no 1, pp. 2A-29.
259
A Chave do Sucesso
Página 101
O melhor resumo da teoria *activao da obserraÉo da televisão é: Daniel
e Elizabeú l,ordu
Anderson "tnoking at Television: Action or Reaction?" (Ver
televisão: aoSo ou reacgo?), em Childrn's UndcrutdingofTeleúsion: Rwarch on
Attenrton aul Comprchension, Nova lorque, Academic Press, 1983.
Páginal03
O trabalho de Palmer foi publicad«l em vários sítios. Por exemplo: Edward
Palmer,
"Formative Researc.h in Educational Television Production: The Expe-
rience ofCTW" (Pesquisa formatira na produ$o de televisao educacionaL a ex-
periência do CTl{), ín W. Schramm (ed.), Qralitl in lnsmtcfional Teleúsion,
Honolulq University Press ofHawaü, 1972, pp. 165-187.
Página 108
A pesquisa de Barbara Flagg sobre o movimento dos olhos em oOscar's
Blending, e "Hug'encontre-se resumida em: Baôara N. Flagg,.Formative
Evaluation of Saame Srreer Using Bye Movement Photosaphy" (Avaliação for-
mativa do Raa Sésamo utilizando a fotografia do movimento dos olhos), in
f. faggêley (ed.), Expdinattal Rwarch in Telcrised Instflctiott,vol. S, Montreal,
Canadâ Concordia Research, 19 82.
P:ígina 115
Ellen Marfunen, Categorizaüon and Naming in Chiklrn (Categorização e atri-
buiçao de nomes nas criangs), Cambridge,MlTPress,1989.
Página118
I(aúerine Nelso n (eil), Narrathrsfrom fúe Criá §arrativas do berp), Cam-
b,ridge, Harvard University Prcss, 1989. Vejam-se os textos de Bnrner e Lucari-
ello, e de Feldman.
z6o
Notas Finais
Página 136
Para um bom resumo das estaúticas de delinquência em Nova Iorque veia-
-se Michael Massing, "The Blue Revolution" (A revolução azul), in New York
Rr»iew ofBooks,l9 de Novembro de 1998, pp.32-3+.
William Braao n, Tunarouwl: Hoa America's Top Cop Pawxd the Crime Epide'
míc (Reviravolta: como o melhor polícia da América inverteu a epidemia de
delinquência), Nova Iorque, Rendom House, 1998, p. 141.
Página 1'1O
Mdolm Gladrrell, "The Tipping Poino, (O ponto de vingen), flic Nm Yo*n,
3 deluúo de L996,p.32-39. EsE âÍtigo está aquivado emwww.gladwell.com.
Há uma outra boadiscussão sobre a naarreza anómalada queda da delinquên-
ciaem Nora lorrque em:William Bratlon eWilliam Andrews' "\[hatWe've karned
About Policing" (O que aprendcmos sobre policiamento), Citlt Jounal,Prima-
verade 1999,p.25.
Páginaf'$
George L IGIIing e Caúerine IVl" C-oles, FitingBnl<a Í|índops (Conserar as
Página 151
 explicago das experiências de Zimbardo vem de Craig Haney, Custis
Banks e Philip Zimbardo, .Interpersonal Dynamics in a Simulated Prison"
(Dinâmicas interpessoais numa prisão simul ada), Intatational Joumal of Oimí
nolog1t and PenalogL|973,n"1, p. 73. As citaçÕes dos guardas e deZimbardo vêm
do programa da CR§, 6O Minutos,3O de Agosto de 1998, "The Stanford Prison
Experiment' (A experiência de prisão de Stanford).
Página154
Para um bom resumo das experiencias da batota das criangs na ecola, veia-
-se Hug[r Hartshorne eMarkMay, in úe Oqganization ofCharacter"
"Studies
(Estudos sobre a organização do carácter), m H. Munsinger (ed.), kadings in
Child Doeloynant, Nova Iorque, Holt, Rinehart and Winston, L971, pp. l9O'197 .
As conclusões ompletas podem encon§:rÍ-sc em: Hugh Hartshome c Mark
Mrry, Sdulia in the Naure ofChmacrcr (Estudos sobre a natureza do carácter), vol. 1,
Sutlix in Dctit(Esnrdos sobre dissimulaSo), Nova lorque, Mac{víillan, 1928.
z6r
A Chave do Sucesso
Página 157
O macaco e o trabalho com as cartas estão descritos em: Robis Dunbtr, The
Trouble »ith Science (O problema de ciência), Cambridge, Harvard University
Press, 1995, capítulos 6 e 7.
Página158
O Erro deAuibuiSo Fundamenal (FAE) estáresumido em: RichardE. Nis-
bea e Lee Ross, Táe Penon and thc Siatatíon (A pessoa e a situação), FiladéIfie,
Temple University Press, 1991.
A eryeriência com a adivinha das cartas está descrita em: lee D. Ross, Teresa
Amabile e fulia L. Steinmetz,
tvL
"Social
Roleq Social Control, and Biases in Soci.l-
-Perception Process" (Papéis sociais, controle social e preconceito no processo
social-perceptivo),lounal ofPmonalíry awl &lcial Pychobg,1977 ,vol. 35, nJ 7,
pp.485-a94.
Página159
O mito da precedência do nascimeuto é brilhantemente dissecedo em:
)udith Rich Harits, Thc Numtre Asrunptíon (O pressuposto da educago), Nova
Iorque, Free Presq 1998, p. 365.
Página 160
Walter Mischel,
"Continúty and Change in Personditp, (Continuidade e
mudança na personalidade), ázr eriun kyhologlrt, L969, vol. 24,pp. 1012-1017.
Página161
phn Dar§ e Daniel Batson, .Frrom Ierusalem to |ericho: A srudy of situ-
ational and dispositional variables in helping behavior" (De ]erusalém a fericó:
um esnrdo das varáveis situacionais e disposicionais no comportamento de
afiida), lournal ofPmonality and Social Prlchalq4 197 3,vol. 27, pp.100-119.
Página 165
MyraFriedman, "MyNerghbor Bernie Goetz, (O meuvizinho Bernie Goetz),
Narr Íor*,18 de Fevereiro de 1985, pp. 3541.
z6z
Nocas Finais
PágSruL74
Washburn e R Moore,Ape into Man (Do macaco ao homem), Boston,
S. L.
Litde, Brown,1973.
Ás eorias de Dmbar têrn sido snenadas em vários sítioa O melhor resumo
académico éprovarelmenteosquinte: R L lú. Dunba'r"tleoortorsize rs aon-
soaint on gÍoup size in primates" (O tamaúo do neoórtex como restri$o ao
amanho do gn po entre os pimans),lownal offiuman Ewl$tíon,L992,vol.20,
pp.469493.
Ele ambém escreveuum rabalho maravíhoso de ciênciapopular: Robin
Dunbar, Grooming, Goxip, anil thc Bwlution of Language (Cuidados pessoais,
boatos e a eoluçeo da línguâ), Cembridge, Harvald Uniwrsity Press, 1996.
Página184
Daniel \{egner, "Transactive Memory in Close Rclationships" (Memória
transactiva em relacões próximas),/ouraal of Pcnonality aul hcial Pycholog,
1991, vol. 61, nf 6, pp.92*929. Outra boa análise do tema: Daniel Wegner,
"Transactive
Memoqr A ContemporaryAndpis ofthe Group Mind» (Memória
transactive uma análise contemporânea da mente de grupo), m Brian Mullen e
George Goethals (eds.), Túeo ia of Group Behavr'or, Nova Iorque, Spdnger-Verlag,
1987,pp.20&201.
Página193
GeoffieyMoore, Cmsingthc Cham (Atravessar o abismo), Nova lorque,
HarperCollins, 1991, pp. 9-14.
263
AChavc do Sucesso
Página 196
Gordon Allpon e ko Postman,Tl* Prycholag of kmor (A psicologia do
boato), Nova Iorque, Henry Holq 1947, pp. 13s-f 58.
Página 199
Thomas Valente, Robert K Foreman e Beniamin funge, óatellite Exchange
in úe Baltimore Needle Exchange Program' (Troca de satelites no progrema
de troca de seringas de Beltimore), Public Health REorâ,,àOO3.
Página215
W. KipViscusi, Smoking: Makingthe Rkfu Decision (Fuman tomar a decisão ar-
riscada), Nova Iorque, Odord Univeniry Press, 1992, pp. 6l-78.
Página215
As estatísticas sobre o aumento do tabagismo entre adolescentes vêm de úrias
fontes, e variam de aordo com o modo oomo se medem m «novos fumadores".
De rmndo om um esnrdo dos Cenuosde Conoole de Doengs publicadoem
Outubro de 1998, porexemplo, o número de iovens nort€-americanos -pessoas
com menos de 18 anos - que passaram afumardiariamente aumentoude 708 mil
em 1988 para 1,2 milhões em 1996, um aumento de 73 por cento. Também au-
mentou a percentagem dos adolescentes que passaÍam a ser fumadores Em 1996,
264
Notas Finais
mente mais velho - esar a subir. No estudo feito pela Faorldade de Saíde RÍblica
de Harrard - publicado rc lounul oftlu Anaícffi Medirdásci.Íírn em 18 de No-
vembro de 1998 - a esatística apresentada era e percentagem de universitários
que tiúam fumado pelo menm um cigarro nos ríhimos 30 dias. Em 1993,era de
22,3 por cento. Em 1997, tiúa armrntado para 28§ por cento.
Página216
O primeiro trabalho de David Phillips sobre os níveis de suicídio a seguir
à publicago do suícido de celebridades foi: D. P. Phillips,
"The Influence of
Suggestion on Suicide: Substantive and Theoretical Implications of the \ter-
ther Effect" (A influência da suçstão no suicídio: implicaSes práticas e teóri-
cas do efeito We *her), Amuican hdological Rnim, 197 4, vol. 39, pp. 340-354.
Um bom resumo destetrabdho (ea esatísticasobreMarilynMonroe) en-
contre-se no começo do seu esnrdo sobre acidentes de trânsim: Devid P. Phil-
"Suicide, Motor Vehicle Fatalities, and The Mass Media: Eüdence toward
lips,
a Theory ofSuggestion" (Suicídio, mortes ao volante e comunicação de massas:
Página 218
R Ashton e S. Donnan, "Suicide by burning as an epidemic phenomenon:
V.
An anabruis of82 deaús and inquesrs in England andWalc in 1978-79" (Suicídio
pelo fogo como fenómeno epidémico: uma análise de 82 mortes e inquéritos
em Inglaterra e País de Gales em L978-79), Psychological Medainq 1981, vol. J.l,
pp.735-739.
Págna219
Nerman Kreitrnan, Peter Smiú e Eng-SeongTan, oA6s6pted Suicide as
Language An Empirical Study" (A tentativa de suicídio como linguagem: um
estudo empíri co), British lounal ofPsychiatrl,lgT O,voL116, pp. +65*47 3.
Págpnà223
H. f. Eysendq Smoking, Hwlth awl Personality (Fumar, saúde e personalidade),
Nova lorque, Basic Bools, 1965, p. 80. Esta referência encontra-se no liwo de
David lftogh, Smoking: The Artifcial Pasion (Fumar: a paixío artificial), p. 107.
As estatísticas sobre tabagismo e comportâmento ssrual foram retiradas de:
H. J. Eysenc( Smoking Pmonality and Strex (Fumar, penonalidade e tensão),
Nova Iorque,Springer-Verl ag,l99l, p. 27.
265
A Clave do Sucesso
PágSne224
DevidlGogh §nnkhç ru ar{vialPcsior, Nora lorque,W. H. Freemen, 1991.
Págme227
Ovide Pomerleau, Cynthia Pomerleau, Rebeoca Nameneb.Early Eryeri-
ences with Tobacco among Women Smokers, Ex-smokers, and Never-smokers"
(Primeiras experiências com tabaco entre mulheres firnadoras, ex'fumadoras e
que nunca fumaram), revista fukliaioa,l998, vol. 93, n." 4, pp. 595-601.
Págna228
Saul Shi&ran, fean À Paty, lon D. IGssel, Maryann Grya e Monice Zettler-
-Segal,
"Smoking Behavior and Smoking tlistory offobao Chippers, (C,om-
portarnento fumador e historial fumador entÍe os chippen), F.rpaimmnl and
Clinical Pryehopharmacohg, L994, vol^ 2, n: 2, p. L39.
Página231
Judiú Ridr H arriE Thc Narure Asmption.
Pâgma234
David C. Rowe,The ümits ofFani$ Influerce (Os limites da influência fami-
liar), Nova lorrque, Guilford Press, 1994. Rowe apresena um bom resumo do
trabalho mmgémeos e dotrabalho de adop$o.
Páglla236
Âlexander H. Glassman" F. Stetner, B. T. \ryehh c,al, "Heay smokerq smokiag
cessationanddonidine resultsofadouble-blinôramdomizeduial,,(Grandesfu-
madoreq pâraÍ de fumar e donidine resulados de um teste aleatorio duplamente
ryc),Jotrwl oftlu r4nsricat Mdicrl Avrianon, 1988, vol 259,p.2K§?366.
Página 238
Alexander H. Glassman, )ohn E. Helzer, Lirio Covey cr a/., .<S66fting Smoking
Cessation, and Maior Depression" (Fumar, deixar de fumar e depressão pro'
fundt), /aunal of tlu Anaiun Medical Asciatian, 1990, vol 264, pg. 1546-f549.
P:ágina238
\{endy Fidlcr, Lynn Michc[ Gillian Raó, Anne Charfuon" «Smoking A Spe-
cial Need?', (Funar uma neessidade especial?),ItirrÍn ftwral of,4Miaion,l992,
vol.87, pp.1583-1591.
zffi
Notas Finais
Página239
A estratégia de Neal Benorritz elack Henningfield foi descrita em dois sí-
tios. Neal L. Benowitz e lack Henningfield,
"Establishing a nicotine úreshold
for addicdon" (Estabelecer um limiarpara a dependêncit), Nw Enfund loumal
of Medicine,l994, vol. 331, pp. 123-125. Também: fack HenningÍield, Neal
Benowitz e )ohn Slade,
"Report to úe Âmerican Medicâl Association: Redu-
cing Illness and Deaúr Caused by Cigarenes by Reducing T?reir Nicotine Con-
tent (Reduçáo da doença e de morte proyocada pelos cigarros reduzindo o seu
conteúdo de nicotin a), 1997 .
Pâgna242
Há um bom resumo das estatísticas disponíveis sobre uso de drogas e toxi-
codependência em: Dirk Chase Eldredge, Ewling thc War on Drugs (Acabar
com â guerrâ contra as drogas), Bridgehampton, Nova lorque, Bridge Works
Publishing 1998, pp. 1-17.
Rubinstein, (Suicídio
"Epidernic Suicide Âmong Micronesian Adolesoen§,
epidémio enue adolescentes daMicronêia), p. 664.
262
AGRADECIMENTOS
269
A Chave do Sucesso
todos, o meu editor, Bill Phillips. Bill leu este liwo tantas vezes slue
provavelmente pode recití-lo de cor e, de cada vez que o leu, a sua
perspicácia e inteligência tornaram-no melhor. Muito obrigado.
Finalmente, há duas pessoas que merecem â minha profund* gr"-
tidão. Em primeiro lugar, a rninha ?gente e amiga, Tina Bennett,
que concebeu este proiecto e o *compaúou até ao fim * prote-
geRdo-me, guiando-me, ajudando-me e inspirando-me ern todas
as etapas. Em segundo lugar, o meu editor naJVeur Yorker,o incom-
270