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A.’.R.’.L.’.S.’.

Cavaleiros de Aço n° 258

SEGUNDA INSTRUÇÃO COMPANHEIRO MAÇOM


FRANCISCO JOSÉ DE AZEVEDO LEONETI
CIM Nº 20441
C.’. M.’.

À G.’.D.’.G.’.A.’.D.’.U.’.

V.’. M.’.
Ir.’. 1º Vig.’.
Ir.’.2º Vig.’.

Caríssimos Ir.'.

1. Considerações Iniciais
Como continuação dos ensinamentos adquiridos no Grau de Aprendiz Maçom, bem como
na 1ª instrução de Companheiro, esta 2ª instrução remete aos conhecimentos teóricos que
obrigatoriamente devem ser estudados e compreendidos.
.
2. Desenvolvimento

A ESTRELA Flamígera, representava SÍRIUS, ou a estrela-cão, que anunciou a inundação no Nilo.


Tornou-se o sinal sagrado e poderoso dos Magos, o PENTALFA, e é o emblema significativo da
Liberdade, abundância e fartura, flamejando com uma resplandecência constante nos céus,
promissora, serena e significando estações férteis.
Nas Lojas inglesas e americanas, a letra G substituiu o significado da Estrela Flamejante com a
inicial da palavra GOD, com tão pouca razão quanto seria se, em vez da letra correta, fosse usada a
inicial D de DIEU em Lojas Francesas. O IOD é o símbolo da Unidade Suprema é também um
símbolo das Grandes Tríades.
Os ritos de origem francesa colocam esta letra, IOD, no centro da Estrela Flamejante. A Estrela
Flamejante é o símbolo da Civilização e do Iluminismo; a letra G, da Divindade, da Geometria (da
Criação do Universo) e de todas as Artes e Ciências, da Gravidade (a atração universal que aproxima
os corpos em reunião), das Gerações (O surgir), do Gênio (a sabedoria adquirida para ter posse de si
mesmo, com a absorção do conhecimento harmonioso da divindade) e a Gnose ou Conhecimento
Espiritual (a revelação dos mistérios).
“O Delta”, diz, “que cujos flamejantes raios contemplas oferece duas grandes Verdades e duas
sublimes ideias. Vós contemplais o nome do G∴A∴D∴U∴ como fonte de todo Conhecimento e de
toda a Ciência. É explicado pela Geometria. Esta sublime ciência tem a base essencial do profundo
estudo e infinitas aplicações dos triângulos, sob o verdadeiro símbolo. Todas estas verdades
misteriosas serão reveladas por si mesmas ante os vossos olhos em sucessão e em proporção ao
vosso avanço em nossa Sublime Arte”.
“O Sol e a Lua representam os dois grandes princípios de todas as gerações. O Sol representa a
verdadeira luz. Ele derrama seus raios fecundos sobre a Lua; voltam suas luzes sobre seu fruto, a
Estrela Flamejante, e os três formam o grande Triângulo Equilátero, no centro do qual está a letra
inicial do nome sagrado do G∴A∴D∴U∴, que dizem ter criado a Estrela”.
Para atingir este conhecimento, esta revelação, o Companheiro Maçom utiliza as ferramentas que são
o Maço e o Cinzel, a régua e o Compasso e a Alavanca e o Esquadro.
O Maço usamos para corrigir nossos defeitos e o Cinzel nos auxilia a tomar resoluções sábias.
A Régua nos permite traçar linhas retas e infinitas, simbolizam o direito inflexível, a lei social em
seu rigor e imutável.
O Compasso por sua vez representa o equilíbrio, a justiça, a vida correta, este é o símbolo do
espírito, do pensamento nas diversas formas de raciocínio, e também do relativo círculo dependente
do ponto inicial.
Alavanca é um dos instrumentos do Companheiro alusiva à perseverança e força moral. “Simboliza a
força irresistível da vontade, secunda pela inteligência e pela bondade.
O Esquadro resulta da união da linha vertical com a linha horizontal, é o símbolo da retidão e
também da ação do Homem sobre a matéria e da ação do Homem sobre si mesmo. Significa que
devemos regular a nossa conduta e as nossas ações pela linha e pela régua maçônica, pelo temor de
Deus, a quem temos de prestar contas das nossas ações, palavras e pensamentos. Emite a ideia
inflexível da imparcialidade e precisão de caráter. Simboliza a moralidade.

3. Conclusão

Quem quer se tornar um verdadeiro Maçom não deve se satisfazer apenas em ouvir, nem mesmo
apenas para compreender os ensinamentos; deve, com a ajuda desses ensinamentos, e com o caminho
apontado por eles, estudar, interpretar e desenvolver um profundo conhecimento para si próprio,
sempre questionando e criando contra pontos.

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4. Bibliografia

1. Guia do Maçom Viajante, Ken Henderson, traduzido por José Antonio de Souza Filardo M.’.I.’.

2. Maçonaria 50 instruções de C.’.M.’. Raymundo D’Elia Junior

3. Manual de Procedimentos Ritualísticos do Grau de Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e


Aceito.

4. Bíblia Sagrada.

5. Ritual do Grau de C.’.M.’. GLMERGS

Que o G.’.A.’.D.’.U.’. ilumine a todos nós.

Porto Alegre, 13 de Junho de 2019.

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FRANCISCO JOSÉ DE AZEVEDO LEONETI
CIM Nº 20441
C.’. M.’.

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