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CAPED - Antonio Gilberto PDF
CAPED - Antonio Gilberto PDF
APERFEIÇOAMENTO
DE PROFESSORES
DA ESCOLA
DOMINICAL
ANXONIO GILBERTO
Z/l
Digitalizado Por:
Pregador Jovem
QPGD
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE PROFESSORES
DA ESCOLA DOMINICAL
Por
ANTONIO GILBERTO
3a. Edição
M elhorada e Aumentada
1976
IMPRESSO NO BRASIL
C asa P u b licad o ra das A ssem b léias de Deus
Rio de J a n e iro - RJ
Indicc
P re fá c io .......................................................................................... 7
A presentação ....................................................... 11
Introdução ..................................................................................... 13
10
Api te n ta ç ã o
12
Introdução à segunda edição
Unidade I - Bibliologia
Sendo a Bíblia o liv ro -tex to da E scola Dominical, deve
s e r o p rim eiro assunto a s e r estudado. Além disso, para
serviço eficaz no reino de Deus, o p rep aro p rio ritá rio é o
do coração, sendo a P ala v ra de Deus o elem ento principal.
Unidade IV - Pedagogia
É o p rep aro do p ro fesso r para en sin ar. Tendo estudado
a E scola Dominical, é m iste r um estudo daquele de quem
humanamente ela depende - o p ro fesso r.
16
Unidade I
Bibliologia
Sumário da Unidade
Cap. I - C onsiderações introdutórias sobre a B íb lia .... 18
Cap. II - A Bíblia e sua h istó ria ........................................... 26
Cap. III - ABíblia e sua e stru tu ra ........................................ 38
Cap. IV - ABíblia e sua mensagem ....................................... 45
17
Unidade I
Capítulo I
Sumário do Capítulo
I. O que é a B íblia, 18
II. P orque devem os e stu d a r a B íblia, 18
III. Como devem os e stu d a r a B íblia, 19
IV. Como podem os entender a B íblia, 20
V. O bservações úteis e p rá tic a s no m anuseio e estudo da
B íblia, 21
VI. F ontes de consulta, 24
I. QUE É A BÍBLIA.
É a rev elação de Deus à hum anidade. Seu Autor é Deus
m esm o. Seu re a l in té rp re te é o E sp írito Santo. Seu assunto
cen tral é o Senhor J e su s C risto . E sta atitude p a ra com a
Bíblia é de cap ital im p o rtân cia p a ra o êxito no Seu estudo.
N ossa atitude p a ra com a Bíblia m o stra nossa atitude p ara
com Deus. Sendo a B íblia a rev elação de Deus, ela e x p re s
sa a vontade de Deus. Ig n o rar a B íblia é ig n o ra r e s s a vonta
de. C erto au to r anônimo co rre ta m e n te declarou: "A Bíblia
é Deus falando ao hom em ; é Deus falando a tra v é s do homem;
é Deus falando como homem; é Deus falando a favor do
homem; m as é sem p re Deus falando!"
QUESTIONÁRIO
Sumário do Capítulo
L M ateriais em que a Bíblia foi originalm ente e s c rita . 26
II. F orm atos p rim itiv o s da Bíblia, 27
III. O tipo de e s c rita p rim itiv a da Bíblia, 27
IV. As línguas o rig in ais da B íblia, 27
V. Os e s c rito re s da Bíblia, 27
VI. A origem do nome "B íblia", 28
VII. Que é a Bíblia, 28
VIII. M anuscritos o rig in ais da Bíblia, 29
IX. F am osas traduções da Bíblia, 30
X. A Bíblia em português, 31
XI. As B íblias de edição Católico-R om ana. Os apócrifos, 33
XII. A Bíblia h eb raica, 34
XIII. As Sociedades B íblicas, 35
XIV. As m odernas v ersõ es da Bíblia, 36
V. OS ESCRITORES DA BÍBLIA.
A existência da Bíblia, abrangendo seus e s c rito re s ,
sua form ação, com posição, p re se rv a ç ã o e tra n sm issã o , só
pode s e r explicada como m ilag re de Deus, ou m elhor: Deus
é seu au to r. F oram cerc a de 40 os e s c rito re s da Bíblia.
D este modo, a P alav ra E s c rita de Deus foi-nos dada por
canais hum anos, assim como o foi a P alavra Viva - C risto
(Ap 19.13). E sses homens p erten ceram às m ais variadas
profissões e atividades, e sc re v e ra m e viveram distante uns
dos outros em épocas e condições d iferen tes. Levaram
27
iDUU a n o s p a r a e s c r e v e r a tíib iía . A p e s a r de to d a s e s s a s
d ific u ld a d e s , e la n ão c o n tém e r r o s nem c o n tra d iç õ e s . Há
s im d ific u ld a d e s na c o m p re e n s ã o , in te r p r e ta ç ã o , tra d u ç ã o ,
a p lic a ç ã o , m a s is s o do lado h u m an o , devido a n o s sa in c a p a
c id a d e em to d o s o s s e n tid o s .
X. A BÍBLIA EM PORTUGUÊS.
A p rim e ira tradução da Bíblia em português foi feita
por um evangélico: o p asto r João F e r r e ir a A. d'Alm eida.
Fato in teressa n te é que o trabalho foi realizado fora de
de Portugal. A cidade foi Batávia, na ilha de Java, no O cea
no Índico. Hoje, essa cidade cham a-se D jacarta, capital
da República da Indonésia. Almeida foi m in istro do Evan
gelho da Igreja Reformada Holandesa, a m esm a que evange
lizou no B ra sil, com sede em Recife durante a ocupação
holandesa, no Século XVII. Nasceu em Portugal, p erto de
Lisboa, em 1628. Faleceu em Java em 1691. A Igreja
Católica atra v és do tribunal da Inquisição, não tendo podi
do queim á-lo vivo, queimou-o em estátua, em Goa, antiga
possessão portuguesa na índia. E s s a Igreja nem m esm o
agora, no chamado Ecum enismo, se desculpou de tais coisas.
1. A Versão de Almeida.
O Novo Testamento. Almeida traduziu p rim eiro o Novo
Testam ento, o qual foi publicado em 1681 em A m sterdam ,
Holanda. Na Biblioteca Nacional do Rio de Jan eiro , há um
exem plar da 3a. edição do NT de Almeida, feita em 1712.
O Antigo Testamento. Almeida traduziu o AT até o livro
de Ezequiel. A essa altu rà Deus o chamou p ara o la r c e le s
tial, em 1691. M inistros do Evangelho, am igos seus, t e r
m inaram a tradução, a qual foi publicada com pleta em 1753.
A Sociedade Bíblica B ritânica e E stran g e ira, de Londres,
começou a publicar a tradução de Almeida em 1809, apenas
o Novo T estam ento. A Bíblia com pleta num só volume, a
p a rtir de 1819. O texto em apreço foi revisado em 1894 e
1925. A Bíblia de Almeida foi publicada a p rim e ira vez no
B rasil em 1944 pela Imprensa Bíblica B rasileira, organização
batista. A Sociedade Bíblica B ritânica e E stran g e ira tem
sido m aravilhosam ente usada por Deus na dissem inação
da Bíblia em português, em trabalho pioneiro e continuado.
31
A Versão ARC (= Almeida R evisada e C orrigida). A Im
p ren sa Bíblica B ra s ile ira , publicou em 1951 a edlyuo rev ista
e co rrig id a, abreviadam ente conhecida por ARC.
Í'A Versão ARA (= Almeida Revisada e A tualizada). Uma
/c o m issão de e s p e c ia lista s b ra s ile iro s trabalhando do 1945 a
1955, prep aro u a Edição R evisada e Atualizada do Almeida,
conhecida abreviadam ente por ARA. É uma obra m agnífica,
com m elhor linguagem e m elhor tradução. O NT foi publi
cado em 1951. 0 AT, em 1958. A publicação é da Sociedade
Bíblica do B ra sil. Foi usado o texto grego de NonUi* para
o NT e o hebraico de L e tte ris p ara o AT.
^C om issão Permanente Revisora do ARA. ltevisão é
uma atualização do texto em vernáculo, p ara que se o enten
da m elhor. Razão: uma língua viva evolui como todas as
coisas vivas. Há uma com issão perm anente de rev isão da
ARA, m antida pela Sociedade B íblica B ra s ile ira , acom pa
nhando os p ro g re sso s da c rític a textual.
2. Antonio P ereira de Figueiredo. P ad re católico romano.
G rande latin ista. Editou o NT em 1778 e o AT em 1790.
T radução feita em P ortugal.
3. A "Tradução B rasileira". F eita por uma com issão
de teólogos b ra s ile iro s e e stra n g e iro s, ü NT foi publicado
em 1910 e o AT em 1917. É tradução mui fiel ao original.
Esgotada.
4. Huberto Rhoden. P ad re b ra s ile iro , de Santa C atarina.
Foi publicada em 1935. E sse pad re deixou a Igreja Romana.
É v ersão m uito usada na c rític a textual. Esgotada.
5. Matos Soares. Tam bém padre b ra s ile iro . T raduziu
da Vulgata. F o i publicada no B ra sil em 1946. Já o e ra em
P ortugal desde 1933. É a Bíblia popular dos católicos ro
m anos de fala portuguesa. Um grave inconveniente são os
itálico s que às vezes são m ais extensos do que o texto em
si, e conduzem a preconceitos e tendências.
6. A Versão da Imprensa Bíblica B rasileira. A 1BB
lançou em 1968, após longos anos de cuidadoso trabalho,
uma nova v ersão em português, conhecida como VIBB, b a se
ada na tradução de Almeida. A edição de 1968 apareceu
apenas em form ato de púlpito. Em 1972 foi lançado o form ato
popular, comum. N essa v ersão foram utilizados os m elho
re s te sto s em hebraico e grego. Ótima versão.
7. Outras V ersões. A Ig reja Católica Romana tem pu
blicado m ais edições dos Evangelhos e Novo T estam ento.
Os itálico s, notas e apêndices, conduzem, é claro , às dou-
32
trin a s daquela Igreja. Os Testemunhas de Jeová publicam
uma versão falsificada de toda a Bíblia - a "Tradução Novo
Mundo". O texto é mutilado e cheio de interpolação. Foi
preparada p a ra apoiar as cren ças antibíblicas d essa seita
falsa.
8. A importância da Bíblia em português. A língua p o r
tuguesa é falada em todos os continentes, fato que releva
a im portância da Bíblia em portugês, em todos os sentidos.
Sumário do Capítulo
I. A unidade física da Bíblia, 38
II. A e stru tu ra da Bíblia, 39
III. O tem a cen tral da Bíblia, 41
IV. F ato s e p articu larid ad es da B íblia, 42
ü. A ESTRUTURA DA BÍBLIA
E studarem os neste ponto um resum o da e stru tu ra da
Bíblia quanto a sua com posição em p a rte s p rincipais, liv ro s,
classificação dos liv ro s p o r assuntos, divisão dos liv ro s
em capítulos e v ersícu lo s, e ce rta s p articu larid ad es in d is
pensáveis.
1. Divisão em partes principais. São duas: Antigo e
Novo T estam ento. 0 AT é tr ê s vezes m ais volumoso do
que o NT.
2. Composição quanto a livros. São 66, sendo 39 no AT
e 27 no NT. 0 m aior liv ro é o dos Salmos; o m enor é
III João.
3. Divisão em capítulos. São 1.189, sendo 929 no AT e
260 no NT. O m aior capítulo é o Salmo 119; e o m enor é o
Salmo 117. P a ra le r a Bíblia toda em um ano basta le r
5 capítulos aos domingos e 3 nos dem ais dias da sem ana.
Foi dividida em capítulo em 1250 AD po r Hugo de Saint C her,
abade dominicano, estudioso das E s c ritu ra s .
4 . Divisão em versículos. São 31.173, sendo 23.214 no
AT e 7.959 no NT. 0^m aio r versícu lo está em E s te r 8.9 e
o m enor em Êxodo 20.13, na ARC; em Lucas 20.30 na TR BR;
_em Jó 3.2 na ARA. Como se vê, depende da V ersão.^.N outras
línguas v aria tam bém . Isso não tem m uita im portância. Foi
dividida em versícu lo s em duas etapas: o AT em 1445 pelo
Rabi Nathan; o NT em 1551 p o r R oberto Stevens, um im p re s
so r de P a ris . Stevens publicou a p rim e ira Bíblia dividida
em capítulos e v ersícu lo s em 1555, sendo esta a Vulgata
Latina. Em inúm eros caso s, e ssa s divisões são inexatas,
bipartindo o texto e alterando a linha do pensam ento. São
u tilíssim as na localização de qualquer fração do texto.
39
5. Classificação dos livros. Os 66 livros estão c la s s i
ficados ou agupados por assu n to s, sem ordem cronológica.
É bom te r isso em m ente ao estu d ar a Bíblia, pois evitará
muito mal entendido, especialm ente na e sfe ra da história,
da profecia bíblica e no desenvolvim ento da doutrina.
A classificação dos liv ro s do AT, por assuntos, acim a,
vem da V ersão Setuaginta a tra v é s da Vúlgata, e não leva em
conta a ordem cronológica dos m esm os, o que p ara o leito r
menos avisado, dá lugar a não poucas confusões quando o
m esm o p ro cu ra ag ru p ar os assuntos cronologicam ente.
O Antigo Testamento. Seu 39 livros estão divididos em
4 c lasses: LEI, HISTÓRIA, POESIA, PROFECIA. Os livros
de cada classe são os seguintes:
- LEI: 5 liv ro s - de G ênesis a Deuteronôm io. E sses
5 liv ro s' são cham ados o Pentateuco. T ratam da Criação
e da Lei.
HISTÓRIA: 12 liv ro s - de Josué a E ste r. Contêm a
h istó ria do povo escolhido: Is ra e l.
- POESIA: 5 liv ro s - de Jó a C an tares. São cham ados
poéticos devido ao gênero do seu conteúdo e não po r outra
‘rázão.
- PROFECIA: 17 liv ro s - de Isaías a M alaquias. E sses
17 livros estão subdivididos em dois grupos:
- P ro fetas M aiores: 5 liv ro s, de Isaías a Daniel.
- P ro fetas M enores: 12 liv ro s de O séias a M alaquias.
Os nomes "m aio res" e "m enores" re fe re m -se ao volume
de m atéria dos liv ro s e extensão do m in istério profético.
Na Bíblia H ebraica (o nosso AT), a divisão dos livros é
) bem diferente, como já falam os.
O Novo Testamento. Seus 27 liv ro s também estão divi
didos em quatro c la sse s: BIOGRAFIA, HISTÓRIA, DOUTRI
NA, PROFECIA. Os livros de cada cla sse são os seguintes:
- BIOGRAFIA: São os quatro Evangelhos. D escrevem a
vida te rre n a do Senhor Jesu s e o Seu glorioso m in istério
en tre os hom ens. Os tr ê s p rim e iro s são chamados Sinóticos
devido ao p aralelism o que ap resen tam . O núm ero quatro
dos Evangelhos fala tam bém de sua universalidade, por
serem quatro os pontos card e ais.
- HISTÓRIA: É o livro de Atos dos Apóstolos. R eg istra
a h istó ria da Ig reja P rim itiv a, seu viver e ag ir. O livro
m o stra que o seg red o do p ro g re sso da Igreja é a plenitude
do E sp írito Santo nas vidas.
- DOUTRINA: São 21 livos cham ados epístolas ou ca rta s.
( 40)
Vão dc Romanos a Judas. Umas são d-gtas a ig re ja s,
outras a indivíduos, etc. As 7 que vã< l<T;go a Judas,
são cham adas universais ou gerais.
- PROFECIA: É o liv ro de Apocaliiít Esta p alav ra
significa revelação. T ra ta da volta pessca lt vnhor Je su s
à te rr a , isto é, Sua revelação, Sua maifüüão v isív el.
O Apocalipse é o inverso do livro de vies. Lá n a rra
como tudo começou; aqui, como tudo finda:..
Há outras m odalidades de c la ssific a ^ ', ra; a que vai
acim a, p arece-n o s bastante sim p les e p r á i . /
C 6. A Disposição dos 66 livros. Os ue io n iz a ra m a
presente disposição dos liv ro s foram soioVda guiados
por Deus, porque n o ta-se uma gradatiw crilação dou
trin á ria en tre os m esm os.
Exemplo disso no AT: há uma linda reajúíitre o livro
dos Salmos e o de P ro v érb io s. Nunca pxaradr s e p a ra
dos. O sSalm os tra ta m do nosso andar com Th ; 'ro v érb io s:
o nosso andar com os homens. E sse s v:>sião podiam
e s ta r d istantes.
Exemplo em o NT: As E p ísto las. íeí? vejam os:
- Romanos fala da Salvação.
- I e II C oríntios falam da Vida C rsi [sciplinada.
- E fésios, F ilip en ses e C olossenses fiai da Vida
Consagrada.
- I e II T essalo n icen ses falam da \ii<? de Jesu s.
- I e II Tim óteo, Tito falam de Obrer»: svíinistério.
- I e II P edro falam de P ro v as e Tribuli íe
QUESTIONÁRIO
44
Unidade I
Capítulo IV
Sumário do Capítulo
I. A origem divina da B íb lia,5
II. F ato res ou requisitos de p igresso no conhecimento da
P alav ra, 49
III. A aplicação da m ensagem 1; Bíblia, 50
IV. Noções de herm enêutica sira d a , 52
V. Noções de hom ilética, 54
VI. Noções de cronologia bíblic, 58
VII. Noções de geografia e histcra bíblica, 62
VIII. Métodos de estudo bíblico,
IX. Dificuldades bíblicas, 74
A. A PREPARAÇÃO DO PREGADOR
'\ Isso é p r io r itá r io . O p re g a d o r deve p r e p a r a - s e an tes
tíe p r e p a r a r o se rm ã o . Como é e s s a p re p a ra ç ã o ?
1. Preparação m ental.
^' - Mente tranqüila, a b e rta . C ontribui p a ra isso :
am biente calm o, e s ta r a só s, liv re de p re s s õ e s e
p ro b lem as.
- Mente instruída na P a la v ra Divina e no sa b e r humano,
pois vam os f a la r a hom ens (I Co 14.9).
y i 2 . Preparação espiritual
- Dependência do E spírito Santo p a ra v iv ificar e u ngir
a m ensagem que o s e rm ã o tr a r á . P odem os, sim ,
p r e p a r a r o se rm ã o , m as só Deus d ará a re a l m e n sa
gem . Cf Jo 6.63a; At 10.44.
- Oração. É p re c is o o p re g a d o r fa la r p rim e iro com
Deus a re s p e ito dos hom ens, an tes de fa la r com os
hom ens a re s p e ito de Deus.
- O estudo da Palavra. É ela que vai s e r usada, não
\ n o ssa s p ró p ria s id é ia s. Quem sem eia a P a la v r a ,
' 54
colherá fru to s, pois ela é cham ada sem ente. Cf II Tm
2.15; SI 126.6. Quem sem eia apenas o que é humano,
quanto m ais cedo d e s is tir, m elh o r... pois não o b terá
fru to s e s p iritu a is .
A p re p a ra ç ã o e sp iritu a l é vital p a ra o p re g a d o r e seu
serm ão . A p alav ra que sai de um coração ab rasad o , a-
pós te r estado na p re se n ç a do Senhor, vai até o coração
do ouvinte, m as a que flui apenas da cabeça, só vai até
à cabeça do ouvinte.
^ 3. Obstáculos à preparação do pregador.
M uitas vezes, é n esta ho ra de p re p a ra ç ã o m ental e •
e s p iritu a l, quando "o pão e stá no forno" p a ra logo s e r
d istrib u íd o ao povo, que su rg em as in te rru p ç õ e s e
obstáculos. O p reg ad o r sábio s a b e rá r e s i s t i r a e s s a s
p e rtu rb a ç õ e s, sabendo via de re g ra , tr a t a r - s e do Diabo,
em sua ação m aligna de ro u b ar a P ala v ra .
B. 0 SERMÃO QUANTO AS SUAS FONTES
Isto é, fontes ou m otivos p a ra se rm õ e s.
1.A Palavra de Deus. E sta é uma fonte inesgotável!
2. Fichário de assuntos do pregador. Todo p re g a d o r deve
te r seus apontam entos individuais.
3. L ivros, revistas e jornais apropriados. O pregador deve
le r muito.
4. A Natureza em geral. 0 p reg ad o r deve s e r um bom e
atento o b serv ad o r. Suas viagens fornecem bons c am
pos de observação.
5. Acontecimentos im portantes, locais e mundiais. O
p reg ad o r deve e s ta r atento e atualizado quanto às
m anchetes que valem s e rm õ e s.
6. As necessidades espirituais do rebanho, no momento.
F ornecem tem as.
7. S erm ões de outros. Não plagiados, nem rep etid o s,
m as adaptados. Quando a ssim feitos, eles adquirem
nova feição, levando a estam pa e a individualidade do
novo p reg ad o r, p o r cujo c é re b ro e co raç ão fluíram
novam ente. O p ríncipe dos p reg ad o res, C.H.Spurgeon,
e ra d e ssa idéia.
8. A inspiração divina momentânea. Isto pode o c o r r e r
em qualquer lugar, e ocasião. M uitas v e z e s, onde
m enos se esp era.
9. A experiência do próprio obreiro, no passado. A
H istó ria se repete!
55
C. 0 SERMÃO QUANTO AO SEU PROPÓSITO
O propósito do serm ão pode ser:
1. A conversão dos perdidos. Deve s e r a visão contínua
e crescen te.
2. A edificação dos crentes. É am pla aqui, a fonte de
tem as.
3. Despertamento da Igreja. C rentes frio s, desviados.
4. Instrução de obreiros. 0 o b reiro deve to m ar tempo
p a ra in s tru ir a o utros, enquanto é tempo (II Tm 2.2).
5. A Obra M issionária. (V er a nota n° 1, acim a).
6. Promoção do trabalho local. C ruzadas, Cam panhas,
C onferências, etc.
7. Comemorações. C ívicas, so ciais, relig io sas.
Nota - Todos os pro p ó sito s devem conduzir aos
n 9«iJ[ e 2, acim a.
* E. A PREPARAÇÃO DO SERMÃO
0 serm ão com põe-se g eralm en te de trê s p a rte s:
1. Introdução
O m esm o que exórdio. Deve s e r breve, constando de:
- Anúncio do tem a
- Texto bíblico e sua le itu ra
- M atéria in trodutória. E sta , é a "m oldura do serm ão ".
Pode s e r constituída de um fato am biental ou c irc u n s
ta n cial, local ou não.
57
2. Çorpo do Sermào.
E o m esm o que Desenvolvimento do Sermão.
- E a ap resen tação da seqüência das divisões do serm ão.
- Deve te r 3 a õ divisões. O ideal é 3.
3. Conclusão do Sermão
E o m esm o que Peroração.
- Deve s e r breve.
- Deve s e r objetiva, isto é, te r aplicação p rá tic a junto
ao auditório.
- Deve conter veem ente apelo à rendição a C risto , à
santificação p esso al e à consagração a Deus.
F. A ENTREGA DO SERMÃO
1.H á p reg ad o res que cansam o auditório, pelo tempo,
pela falta de re c u rso s, pelo desp rep aro , pelas im pro-
p ried ad es e in c o rre çõ es, e pela im prudência. Quando
sentam é um alívio!
2. O tempo de um serm ão nunca deve i r além de 40 m i
nutos. Há p reg ad o res que não observam o tempo. E xce
dem os lim ites e continuam, julgando que todq mundo
está gostando, quando no íntim o o público está repetindo
em coro: Amém, Amém, Amém!
3. A c o rre ta dosagem dos gestos, a entonação e inflexão
da voz, em muito contribui p ara a boa ap resen tação e
efeito do serm ão . Isto, aliado, é claro à boa dicção e
vernáculo e sc o rre ito . Quanto a gesto s, é p reciso u sa r
o bom -senso, não indo p ara os extrem os. Há preg ad o res
que se agitam quais fantoches ou ficam im óveis, tipo
m úm ias.
G. EXEMPLO DE SERMÕES
Isso, o le ito r pode ver em obras que tratam do assunto.
O escopo desta obra não nos p erm ite ir além , isto porque
um exem plo ou dois não bastariam p ara dar uma idéia g eral
de tão im portante veículo de dissem inação da P ala v ra , que é
o serm ão .
g) M ares:
- M ar M editerrâneo. É na B íblia cham ado M ar G ran
de (Dn 7.2; N m 34.7). O utros nom es: M ar O cidental (Dt 11.24;
J1 2.20) e M ar dos F ilis te u s (Êx 23.31).
- M ar da G aliléia (Mt 4.18; Mc 7.31). O utros nom es:
M ar de Q u in erete (Nm 34.11), p a la v ra e s s a que originou
G en ezare te, o u tro nome d e sse m a r (Lc 5.1). T am bém M ar
de T ib e ría d e s (Jo 6.1). É m a r in te r io r , de água doce.
- M ar Morto, Ez 47.8 ARA. A p arece com v ário s no
m es no Antigo T estam en to : M ar Salgado (Gn 14.3); M ar de
A rabá (Dt 3.17); M ar da P lan ície (II Rs 14.25). M ar O rie n
tal (Ez 47.18; Zc 14.8). F ic a situado a 395 m e tro s abaixo
do nível do m a r. E v ap o ração m édia d iá ria : 8 m ilhões de
m e tro s cúbicos de água! É 25% m ais salgado que qualquer
outro m a r.
h) R ios.
T odos os cu rso s dágua da P a le stin a (com exceção do
Jo rd ão ) são de pouca e x p ressão .
- Jo rd ã o . C o rre no sentido n o rte -s u l. N asce no
Monte H erm om e deságua no M ar M orto.
- Querite. D esem boca no Jo rd ão , m arg em o rie n ta l,
defronte a S a m a ria . É um uádi (rio tem porão).
- Cedron. C o rre a le ste de J e ru s a lé m . É tam bém
uádi.
- Jaboque (Gn 32.22; J s 12.2). Afluente do Jo rd ão ,
m argem o rie n ta l.
- Iarmuque. Afluente do Jo rd ão , m arg em o rie n ta l.
Não m encionado na B íblia. D eságua 6 km ao sul do M ar
da G aliléia.
- Arnom (Nm 21.13; J s 12.2). É hoje o M ojib. D e
ságua no M ar M orto, m arg em o rie n ta l. E ra o lim ite sul
da P a le stin a , na fren te o rie n ta l.
- Quisom (I Rs 18.40). D eságua no M ar M ed iterrân eo ,
68
Monte C arm elo.
i) M ontes.
São de m uita im p o rtân cia na B íblia, J s 11.21.
- T abor (Jz 4.6; 8.18). F ic a na G aliléia. A ltitude:
615 m e tro s . C r ê - s e que aí o c o rre u a tra n sfig u ra ç ã o de
Je s u s (Mt 17.1,2).
- Gilboa (I Sm 31.8; II Sm 21.12). F ica em S am aria.
Altitude: 543 m e tro s.
- C arm elo (I Rs 18.20). F ic a em S am aria. Ponto c u l
m inante: 575 m e tro s . F ic a no prolongam ento que fo rm a a
baía de A cre, onde se lo caliza a m oderna cidade de Haifa.
- Ebal e Gerizim (Dt 11.29; 27.1-13). Dois m ontes de
S am aria.
- Moriá (Gn 22.2; II C r 3.1). F ic a em J e ru s a lé m . Aí
A braão ia s a c r if ic a r Isaque. N ele Salom ão co n stru iu o
tem plo de Deus.
- Sião. E m J e ru s a lé m . A ltitude: c e rc a de 800 m e
tr o s . O local e o te rm o Sião são u sad o s de modo d iv e rso na
B íblia. No SI 133.3 é J e ru s a lé m . Em Hb 12.22 e Ap 14.1 é
uma re fe rê n c ia ao céu.
- _Monte das Oliveiras^ E m J e ru s a lé m (Mt 24.3; Zc
14.4; At 1.13). Aí, Je s u s orou sob g ran d e agonia em a noite % '
em que foi tra íd o . Sobre e s s e m onte Je s u s d e s c e rá quando ^
v ie r em g ló ria p a ra ju lg a r a s n açõ es.
- Calvário.. Pequena elev ação fo ra dos m u ro s de j
J e ru s a lé m . “F ica ao n o rte, p e rto da P o rta de D am asco.
V er Lc 23.33. Calvário vem do latim " c a lv á ria " - crânio.
Em a ra m a ic o éG ólgota - crânio, caveira (Mt 27.33; Jo 19.17). \
No local acim a, em 1885 o g e n e ra l inglês C h arles G eorge
Gordon d esco b riu um túm ulo, cu jas p esq u isas re v e la ra m
nunca te r sido o m esm o ocupado continuam ente. P a sso u a
s e r tido com o o de C risto .
j) A C apital da P ale stin a:
Teve v á ria s cap ita is, a s a b e r:
- G ilgal. No tem po de Jo su é (Js 10.15).
- Siló. No tem po dos ju iz e s (I Sm 1.24).
- G ibeá. No tem po do r e i Saul (I Sm 15.34; 22.6).
- J e ru s a lé m . Da época de Davi em diante (II Sm
5 .6 -9 ). Seu p rim itiv o nome foi Salém (Gn 14.18), depois
Jeb u s (Js 18.28) e p o r fim J e ru s a lé m (Jz 19.10). Nos dias
do Novo T estam en to a cap ital p o lític a da Ju d éia e ra C esa-
ré ia , não J e ru s a lé m , como já m o stra m o s.
- M ispá ( J r 40.8). P o r pouco tem po foi cap ital, duran-
te o cativ e iro babilónico.
- T ib e ría d e s. Foi o u tra cap ital da P ale stin a. Isso,
após a rev o lta de B ar-C ó ch eb a, em 135 AD.
D etalhes co m p lem en tares so b re Jerusalém como capital
da P a le stin a . Fundada pelos h itita s (Ez 16.3; Nm 13.29).
F ica a 21 km a o este do M ar M orto, e a 51 a le ste do M ar
M ed iterrân eo . Nos tem pos bíblicos tinha cinco zonas ou
b a irro s : Ofel, a su d este; M oriá, a le ste; Bezeta, ao n orte;
Acra, a n o ro este; Sião, a sudoeste. Na d istrib u ição da te r r a
de Canaã, J e ru s a lé m ficou situada no te r r itó r io de B enja
m im (J s 18.28). F o i conquistada em p a rte p o r Judá, m as
p e rte n c ia de fato a B enjam im (Jz 1.8,21). Tinha povo de
Judá e B enjam im (Js 15.63). Não ficava no te r r itó r io de
Judá (Is 15.8).
A cidade de J e ru s a lé m saindo do jugo rom ano, caiu
em poder dos á ra b e s em 637 AD, e, salvo uns 100 anos d u ra n
te as C ru zad as, foi s e m p re cidade m uçulm ana. Em 1518 os
tu rc o s conquistaram - na. Em 1917, os b ritân ico s a ssu m ira m
o co n tro le, ficando a P a le stin a depois sob seu m andato p o r
delegação da então Liga das N ações. A p a r tir de 1948 p a s
sou a s e r cidade so b eran a (isto é, o s e to r novo), p o rém , na
G u e rra dos Seis D ias em 1967, foi reconquistada aos á ra b e s,
os quais dela tinham se assen h o read o na g u e rra de 1948.
) R eedificada s e m p re so b re su as p ró p ria s ru ín a s, J e
ru sa lé m (não Roma) p erm an ece a Cidade E tern a do mündo,
sím bolo da Nova J e ru s a lé m que se há de e s ta b e le c e r na con
sum ação dos sécu lo s. J e ru s a lé m s e r á então m etrópole
m undial. Isso , d u ran te o M ilênio, quando e s ta r á v estida do
seu p rom etid o esp len d o r (Is 2.3; Zc 8.22). N esse tem po
Is ra e l e s ta r á à te sta da nações.
Na J e ru s a lé m de hoje nada pode v e r - s e da J e ru s a lé m
de Davi, de Salom ão, de E zeq u ias, de N eem iase de H erodes.
Tudo s e acha sepultado sob os esco m b ro s de m uitos sécu lo s,
sob m e tro s e m e tro s de entulho.
1) O u tras cidades da P ale stin a:
O u tras cidades im p o rtan tes: J e ric ó , H ebrom , Jope,
Siquém , S am a ria, N azaré, C e s a ré ia , C e sa ré ia de F ilip e,
T ib e ría d e s, C apernaum .
C idades v isita d a s p o r J e s u s : N azaré (Lc 4.16); B etâ-
nia (Jo 1.28); Caná (Jo 2.1); S ic a r (Jo 4.5); Naim (Lc 7.11);
C arpenaum (Jo 6.59); B e tsa id a (J o 12.21); C o razim (M t 11.21);
T iro e Sidon (Mt 15.21); C e s a ré ia de F ilip e (Mt 16.13); J e
ricó (Lc 19.1); B etânia (Jo 11); Em aús (Lc 24.13,14).
( 70
18) R esum o h istó ric o da P a le stin a a té o tem po p resen te :
- Conquistada pelos is r a e lita s sob Jo su é em 1451-
1445 AC.
- G overnada p o r Ju izes: 1445-1110 AC.
- M onarquia: 1053-933 AC.
- R einos divididos de Judá e Isra e l: 933-606AC.
- Sob os babilônios: 606-536 AC.
- Sob os p e rs a s : 536-331 AC.
- Sob os greg o s: 331-167 AC.
- Independente sob os M acabeus: 167-63 AC.
- Sob os rom anos: 63AC a 634 AD.
- Sob os á ra b e s: 634-1517 AD.
- P erío d o das C ruzadas: 1095-1187. As C ruzadas
foram te n tativ as do C ristia n ism o p a ra lib e r ta r a P a le stin a
das m ãos dos m uçulm anos á ra b e s.
- Sob os tu rc o s (Im pério Otomano): 1517-1914. O s ^
tu rco s são tam bém m uçulm anos, apenas com m a is influência
orien tal.
- Sob os in g leses, como p ro teto rad o , p o r delegação
da Liga das N ações: 1922-1948.
- Como nação so b eran a: a p a r tir de 14-5-1948.
N essa data foi proclam ado o ESTADO DE ISRAEL, com a
e s tru tu ra de república d em o crática. O p rim e iro governo
autônomo em m ais de 2.000 anos! De ag o ra em diante
c u m p rir - s e - á Am 9.14,15.
QUESTIONÁRIO
Sumário da Unidade
Introdução, 78
I. A im portância da doutrina, 78
II. F o rm as de doutrinas, 78
III. D iferenças b ásicas en tre doutrina e costum e, 79
IV. O perigo das falsas d o u trin as, 79
V. A c lassificaçã o das dou trin as da B íblia, 79
VI. P rin cip ais doutrinas da B íblia, 80
VII. Esboço de doutrinas, 80
INTRODUÇÃO
D outrinas F undam entais são as d o u trin as b ásicas do
Evangelho de C risto . Uma das m a io re s necessid ad es da
p re se n te h o ra, no seio da Ig reja é uma sólida base p a ra a
fé. Apenas um sim p les esboço é dado de cada doutrina,
devido aos e s tre ito s lim ites g e ra is d este cu rso . Não há,
a ssim condições p a ra uma m ais am pla exposição e d esen
volvim ento das d outrinas enum eradas.
D outrina significa literalm en te ensino norm ativo, te r m i
nante, como re g ra de fé e p rá tic a . É co isa s é ria . É fato r
altam ente influente p a ra o bem ou m al. A sã doutrina é
uma bênção p a ra o cren te e p a ra a Ig reja , m as a falsa -
co rro m p e, contam ina, ilude e d estró i.
O plano de Deus é que o homem depois de salvo, "chegue
ao pleno conhecim ento da verdade" (II Tm 2.4 ARA). A
trag é d ia e sp iritu a l de inúm eros c re n te s, é que não atentam
p a ra is s o . Podem os p ag ar m uito c aro po r um a só ignorância
esp iritu a l; com pare II Rs 4.39, 40; Jz 16.20; 2.10.
Enquanto estudam os as doutrinas b íb licas, que são os
fundam entos da no ssa fé, peçam os ao E sp írito Santo que torne
e s s a s verd ad es bem re a is em nossos co raçõ es. 1E le é o
divino au to r da P a la v ra que contém os ensinos santos e
básicos que crem o s e d issem in am os.
I. A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA
1.A im p o rtân cia ou v alo r da doutrina p ara a Ig reja do
Senhor e o cren te em p a rtic u la r v ê -s e em I Tm 4.16;
II Tm 4.3; T t 2.7; 1.9; Hb 13.9; II P e 2.1; At 20.30; Mt 22.30;
28.19; G1 1.6-9.
2. O utro fato que re s s a lta a im p o rtân cia da verdade divina,
é que na a rm a d u ra do soldado c ris tã o a p rim e ira peça é o
cinto da verdade (Ef 6.14).
II. FORMAS DE DOUTRINAS
Há pelo m enos tr ê s fo rm as de d outrina. Uma é sublim e
e santa. Duas são p e rn ic io sa s e d e le té ria s .
1.A Doutrina de Deus. At 13.12; 2.42; Lc 4.32; Pv 4.2;
Mt 7.28; T t 2.10.
2. A doutrina de homens. Mt 15.9; 16.12; Cl 2.22; J r
23.16; T t 1.14.
3. A doutrina de demônios. I Tm 4.1; I Co 12.3.
Há, pois, dem ônios cuja atividade não é e sp a lh a r violência
e ou tro s m a les o sten siv o s, m as o c u p a r-s e com o ensino
m aléfico, falso , e rrô n e o , enganoso.
78
III. DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE DOUTRINA E COSTUME
Há pelo m enos tr ê s d iferen ças b ásicas en tre doutrina
bíblica e costum e puram ente humano. Há costum es bons
e m aus. A doutrina bíblica conduz a bons costum es.
1. Quanto a origem .
- A doutrina é divina
- 0 costum e é humano.
2. Quanto ao alcance
- A doutrina é g e ra l
- O costum e é local
3. Quanto ao tempo:
- A doutrina é im utável
- O costum e é te m p o rário .
2. O TRINO DEUS
a. A T rindad e Santa não é uma sociedade de tr ê s deuses
como o querem os M órm ons.
b. Deus é uno e ao m esm o tem po triuno (Dt 6.4 com Gn
1.26 (heb.); 3.22; 11.7; Mt 3.16,17; Jo 14.16; Mt 28.19;
II Co 13.13; Hb 9.14). São tr ê s divinas e d istin tas p esso as.
São das verdad es bíb licas que tran scen d em a razão e as
aceitam os pela fé.
c. Se a unidade com posta do homem (seu e sp írito , alm a
e corpo), é um fato inexplicável p a ra a C iência e os homens
m ais sábios e san to s, quanto m ais a triunidade do P ai, Filho
e E sp írito Santo...
d. Todas as tr ê s divinas p esso as da T rindade são c o - e te r
nas e iguais en tre Si, m as em Suas op eraçõ es co n cern en
te s a C riação e Redenção -
- Deus, o P ai, planejou ou criou tudo (Ef 3.9).
- Deus, o Filho, executou o plano, criando (Hb 1.3; 11.3;
Cl 1.16; Jo 1.3).
- Deus, o E sp írito Santo, vivificou, ordenou, pôs em'
ação (G1 6.8; Jó 33.4; Jo 3.5; 6.63; At 1.8).
Em continuação, podem os d iz e r que:
r - O P ai domina-
- O F ilho realiza
- O E sp írito Santo preserva e sustenta.
Na redenção
- O P a i planejou a salvação
- O F ilho consumou a salvação
- O E sp írito Santo re a liz a ou ap lica a salvação.
E n tretan to em qualquer d e s s e s atos as tr ê s divinas p e s
soas estão p re se n te s.
e. Quando Deus d e c la ra um fato na B íblia, o hom em deve
cuidar em c r e r , porque Ele não se in c lin ará p a ra s a tisfa z e r
cu riosidade de esp ecu lad o res. Ele atende os sequiosos pela
verdade, segundo a Sua vontade.
f. A unidade de Deus é um a unidade com posta como Jo
10.30; 17.22. Em Gn 2.24 vem os m arido e m u lh er form ando
uma unidade com posta na e s fe ra m a te ria l, ("um a só carn e").
Logo, o há na e s fe ra e sp iritu a l.
81
g. Muitas cousas físicas form am triunidades, e o homem
as aceitam sem d iscu tir ou re je ita r, como a luz (trê s raio s),
a eletricid ad e (trê s m anifestações), o áto m o (três p artícu las),
a água (trê s estados), a im agem (trê s dim ensões), o homem
(trê s entidades), etc.
h.D eus o P ai: Ef 4.6; Rm 15.6; Lc 1.32; I Pe 1.3; Jo 17
(todo o Cap.); Mt 6.19; 11.27.
i. Deus o Filho: SI 2.7,12; Hb 1.8; Jo 3.16; Is 9.6; Jo 1.1,14;
20.31; At 7.55,56; Ap 3.21; II Jo v .3. T ra ta -s e do Senhor
Jesu s C risto.
j. Deus o E sp írito Santo é uma pessoa e não apenas uma
influência, um poder, energia ou unção.
- Ele é mencionado em conjunto com as outras p esso as
da T rindade, em Mt 28.19; II Co 13.13 e o u tras passagens.
- Em Atos 15.28 tem os a fra se "pareceu bem ao E sp írito
Santo e a nós", da p a rte dos o b re iro s de Jeru salém . P o r
tanto, se o le ito r acha que é uma p esso a, o E sp írito Santo
tam bém o é.
- Ele fala, At 10.19; 8.29; Ez 3.24.
- Ele é referid o por Jesu s pelo pronom e pessoal "Ele":
Jo 14.26; 15.26; 16.8,13,14. No original é "ekeinos" -
pronom e m asculino determ inativo correspondente a ele.
Ele cham a-se a Si m esm o "eu" (At 10.19,20).
- A Ele são atribuídos atos p esso ais, sendo ao me >mo
tempo afetado pelos atos de outrem . At 5.3; 7.51; 13.2; *6.6,
7; 28.25; Rm 8.26,27; Mt 12.31,32; M t4.3;G n 6.3; I Co 1 .11.
1. Q uatro realidades sobre Je su s.
a. Seus atributos divinos: Ele tem todos os a trib itos
divinos.
2. Sua natureza: divina e humana.
3. Seus ofícios: P ro feta, sacerd o te, rei.
4. Sua obra: a redenção do mundo.
m. Cinco operações do E sp írito Santo:
1. Regenera o pecador (Tt 3.5)
2. Habita no cren te (Jo 14.17; 20.22; Rm 8.11).
3. Enche o crente no batism o (Lc 24.49; At 2.1-4; Mt 3.11).
4. Santifica (Rm 1.4; 8.2).
5. Renova (Tt 3.5b; SI 92.10b; 104.30; com parar At 2.4
com 4.31) - plenitude, renovação.
n. E futilidade q u e re r d e sc re v e r a form a e a natureza
de Deus (At 17.29).
o. P a ra os sentidos físicos do homem, vemos as tr ê s
jp e ss o a s da Trindade no batism o de Je su s: o Pai Eterno falou;
-82
o E spírito Santo desceu em form a visível de pomba e o Filho
estava sendo batizado no Jordão. (Mt 3.16,17).
3. OS ANJOS
a. São s e re s de ordem e sp iritu al, m ais elevados que o
homem. Não são divinos. São poderosos (SI 103.20; II Ts
1.7).
b. M issão principal: executar ordens de Deus; daí, seu
nome anjo - literalm en te, mensageiro (Hb 1.13,14).
c. Há anjos santos - m ensageiros de Deus, e, anjos
maus ou decaídos, que caíram com L úcifer tornando-se m en
sageiros e agentes de Satanás.
d .S itu am -se em c lasses e categ o rias
e. Todos os s e re s angelicais não são idênticos.
f. Resumo ace rca dos anjos.
1. Quanto a origem : são filhos de Deus (Jó 38.7).
2. Quanto a natureza: são e sp írito s (Hb 1.14).
3. Quanto ao c a rá te r: são santos (Jó 5.1 ARA).
4. Quanto ao seu m inistério en tre os homens: é o casio
nal (SI 103.20; Hb 1.14). A gradeçam os a Deus pelo m in is
té rio dos anjos a nosso favor.
5. Acompanham os salvos ao p a rtire m deste mundo. Que
boa companhia! (Lc 16.22).
6. T iram -n o s de sé ria s dificuldades! (Gn 19.16; At 12.7-11;
SI 34.7; Dn 3.28; 6.22; 10.11-13).
g. Os dem ônios. São uma c la sse de s e re s in fern ais sem
corpo esp iritu al, controlados pelo Diabo.
1.Não são anjos (At 23.8,9).
2. As E s c ritu ra s não discrim inam a origem deles. P o r
certo isto faz p arte do m isté rio que envolve a origem do
m al. V er Dt 29.29; I Co 4.5.
3. A Bíblia dá abundante testem unho da existência dos
demônios.
4. Em o Novo Testam ento ap arecem como s e re s e s p ir i
tuais, desprovidos de corpo, estando sem pre procurando
p o ssu ir corpos humanos e até de anim ais (Lc 11.24-26;
Mt 8.31,32; Mc 16.17. O term o "expulsar" nesta últim a re fe
rência, é altam ente significativo).
5. Tendo personalidade, falam (At 19.15; Mc 5.8,9).
6. Sendo re a is, podem s e r contados (Lc 8.2).
7. Têm pavor do Senhor J e su s C risto (Mt 8.29; Mc 5.17;
Lc 8.28).
8. Existem tantos que uma legião (6.000) podem ocupar
uma pessoa (Lc 8.30).
83
4. A CRIAÇÃO DE TODAS AS COISAS
a. Deus criou todas as coisas: Gn 1.1; Jo 1.3; Cl 1.16;
Ef 3.9; Ap 4.11; Nm 16.22; At 17.25; J r 27.5.
b. Considerando as divinas pessoas em separado:
1 .0 P ai E terno planejou (Hb 11.3).
2 .0 Filho criou (Cl 1.16; Hb 1.2b).
3. O E sp írito Santo ordenou e deu vida (Gn 1.2; SI 104.30;
Jó 33.4).
c. A Criação não abrange apenas a esfera do visível, mas
também a do invisível (Cl 1.16).
d. A tão decantada Evolução nada criou. Ela ensina que
0 surgim ento das d iv ersas espécies, vem pelo ap erfeiço a
mento pro g ressiv o de uma célula original; não pela C riação
divina. A te o ria da Evolução é um plano diabólico p ara de
sa c re d ita r a P alav ra de Deus, a qual afirm a que Deus no
princípio criou tudo segundo sua espécie (Gn 1.21-25).
5. O HOMEM
a. A P alav ra de Deus desde o início d eclara que o homem
foi criado e também form ado p o r Deus; não evoluído de
outras espécies, chegando ao m acaco, e p or. fim, eis o
homem! Deus o criou (Gn 1.27; 2.7; SI 139.13). O Senhor
Jesu s confirmou isso em Mt 19.4. ,
b. Adão foi o p rim eiro homem (I Co 15.45a).
c. Deus fez o homem perfeito, no princípio; m as o homem
m eteu-se com m uitas invenções (Ec 7.29). A pior delas foi
a que resultou no pecado. Um só pecador d estró i m uitas
cousas boas (Ec 9.18).
6. 0 PECADO
a. Sua origem no passado: Ez 28.15,16.
b. Sua definição divina: De todas as palav ras originais
da Bíblia traduzidas em português por pecado e p eca r, a
m ais em pregada é a que significa literalm en te " e r r a r o
alvo". Ela ex p ressa tanto o estado ou disposição como o
ato de p ecar, Rm 3.23 e 5.12. Em heb. "chata" (verbo)
e "chattath", "chet" (substantivo). Exemplos: Gn 4.7;
Êx 9.27; Lv 5.1; Nm 6.11; SI 51.2,4; Pv 8.36; Is 42.24;
Os 4.7. Em grego, o vocábulo correspondente é "h am arte-
no" (verbo) e "h arm artia" (substantivo). Exemplos: Lc
11.4; 15.18,21; Jo 1.29; 8.34; 16.9; Rm 3.23; 5.12; 6.23;
1 Co 15.3; I Jo 1.7,9,10; 3.4a; 5.17b. Outros term o s o rig i
nais muito im portantes, m ostrando a natureza maligna do
pecado são:
84
- T ran sg ressão ou violação da lei, desordem , anarquia
(No gr. "anomia") (I Jo 3.4b,8,9).
- Injustiça (no gr. "adikia", I Jo 5.17a).
- Delito contra Deus (Ef 2.1).
- Dívida contra Deus (Mt 6.12 com parado com Lc 11.4).
- Iniquidade (At 8.22; I Jo 5.17 ARA).
- Desobediência (Hb 2.2).
- Incredulidade (Hb 3.12; Jo 16.a). Todo pecado tem
sua raiz na incredulidade.
c. Sua realidade: Rm 5.12; Hb 12.1,2.
d. Seus aspectos malignos. Alguns deles são:
1. Quanto a sua natureza:
- Há o pecado congênito, inato, herdado de Adão (I Jo 1.7;
SI 51.5; 58.3; Rm 7.18).
- Há o pecado praticado (I Jo 1.9). O prim eiro vem no
singular, o segundo no plural.
2. Quanto a sua p rática.
- Há o pecado por com issão (Tg 1.15)
- Há o pecado por om issão (Tg 4.17).
3. Quanto a origem dentro de nós.
Ele tem origem nos instintos pervertidos pela queda.
E sses instintos saíram perfeitos da mão do C riador, mas
a queda transtornou tudo.
- Há o pecado da carne (II Co 7.1)
- Há o pecado do esp írito (II C o7.1; SI 66.18; At 8.21,22).
4. Quanto às suas conseqüências g erais.
- Ele inquieta e aflige o pecador (Is 48.22; Lm 3.3a;
J r 2.19).
- Interrom pe a comunhão com Deus (Is 59.2).
- E scraviza o pecador (Jo 8.34; Rm 7.24).
- Conduz à m orte eterna (Rm 6.23).
- Exclui o homem do céu (I Co 6.8; Ap 22.15).
- Morte física prem atura (I Jo 5.16).
5. Quanto ao perdão.
- Há o pecado perdoável (Mt 12.31,32).
- Há o pecado im perdoável (Mt 12.31,32).
8. A LEI E A GRAÇA
a. P ro p ó sito da Lei:
1. R ev elar o c a r á te r ex cessiv am en te m aligno do pecado
(Rm 3.20; 7.7).
2. R ev elar a santidade de Deus e Sua L ei (Lc 20.26; Rm
7.12).
3. M o stra r a im possibilidade do hom em p o r s i m esm o
cu m p rir a m esm a, e a s s im , re v e la r a n ecessid ad e de um
salvador e re d e n to r - isto é, co n d u zir-n o s a C risto (G1 $.24).
b. C risto , pois, é o fim da L ei (Rm 10.4). Õ m al dos
judeus (e le g a lis ta s m odernos), é que tiv e ra m a L ei coriio
m eio de salvação . A lei que os conduzia, chegou ao firà da
viagem , m a s, eles p e rm a n eceram a bordo!
c. Os fié is de Deus do Antigo T estam en to tam bém foram
salvos pela g ra ç a de Deus; não p ela L ei (At 15.10,11).
d. A L ei não é um s iste m a de fé, com o o é a G raça (G1
3.12; At 13.39). - >
e. J e s u s veio c u m p rir a L ei (Mt 5.17), no sentido de
c u m p rir se u s tipos, p ro fe c ia s, p ro m e s s a s , e, com p letá-la.
"Eu porém vos digo..." Mt 5.22,28,32,39,44). Como cidadão
judeu e ex em p lar, E le observou os rito s da L ei, é claro.
f. A p a rte m oral da L ei é e te rn a e u n iv e rsal. A p a rte
pactuai (e n tre Deus e Is ra e l), e r a tra n s itó ria , pois além de
te r sido quebrada p o r eles ( J r 31.32), foi abolida p o r C risto ,
no C alvário (Cl 2.14-17; Ef 2.15).
g. P ro p ó sito da G raça: T t 2.11-13.
h. A L ei condena o m elh o r hom em ; a G raça salva o p io r,
(Lc 23.43; I T m 1.13-15).
i. A L ei fala da vontade de Deus; a G raça da bondade de
Deus.
j. A Lei não pôde ap erfeiço ar cousa alguma. Jesu s por
Sua g ra ç a , sim (Hb 7.1a; Cl 2.10).
l.A Lei é baseada em obras (G1 3.10b); a G raça, na fé
(Ef 2.8).
9. A IGREJA
a .É o corpo m ístico de C risto (Cl 1.24; I Co 12.27).
b. É a habitação de Deus (II Co 6.16; Ef 2.22). No Antigo
T estam ento habitou Deus en tre Is ra e l, no Lugar Santíssim o
do tabernáculo. Agora Ele habita nos santos (Jo 14.17b).
N esta atual dispensação não existe aqui na te rr a santuário
nacional. É a Igreja o atual templo do Deus vivo.
c. Fundação. Já existia no plano e propósito eterno de
Deus (E f 3.11), m as historicam ente foi fundada no dia de
P entecoste, quando o E sp írito Santo encheu os cren tes,
formando um só corpo em C risto (Ef 2.14).
d. M issão da Igreja.
1. P re g a r o Evangelho a toda c ria tu ra (Mc 16.15). E, de
igual modo, ensiná-lo (Mt 28.19,20 ARA).
2. S er o la r esp iritu al, aqui, dos que estão a caminho da
glória.
e. O in g resso na Igreja de Deus é m ediante:
- Nova criação (Tg 1.18; Ef 2.10,15; 4.24; II Co 5.17;
I Pe 1.3).
- Novo nascim ento (Jo 3.5; 1.13).
- Inclusão, pelo batism o esp iritu al (I Co 12.12,13; Rm
6.3-6; G1 3.27). Isto é, o E sp írito Santo, pelo novo n a sc i
mento une ou im erge o crente no corpo de C risto - Sua
Igreja.
f. O futuro da Igreja: a felicidade eterna no céu com
Jesu s (Jo 14.3; I Ts 4.17b). *
1 0 .0 BATISMO EM ÁGUA
a. O C ristian ism o bíblico não é relig ião ritu alística como
o e ra o Judaísm o. Sua essência consiste numa relação
pessoal e vital com o C risto vivo, pelo E spírito! (Jo 15.5;
II Co 3.8). Daí, te r Jesu s ordenado somente duas in s ti
tuições: o batism o em água e a Ceia do Senhor (Mt 28.19;
At 2.38; I Co 11.24b).
b. O batism o fala da nossa fé em C risto (At 8.37), en
quanto a Ceia re p e te -se , o que fala de comunhão contínua e
constante alim entação subentendida no term o ceia.
d. É a identificação pública do cren te com C risto - o seu
88
Salvador, onde a descida às águas fala da nossa m orte com
C risto; a im ersão , fala do nosso sepultam ento com C risto ;
o levantamento das águas fala da nossa re s s u rre iç ã o com Ele.
e. A fórm ula do batism o: Mt 28.19.
f. A autoridade p ara b atizar: At 2.38; 10.48.
Muitos confundem a fórmula com a ordem ou autoridade
para batizar: ("Em nome do P ai, e do Filho e do E sp írito
Santo").
g. O modo do batism o em água:
1. Deve s e r por im ersão . Batismo significa im ersão . Em
Mt 3.16 vemos que logo após Seu batism o, Jesu s "saiu da
água". Se o batism o tiv esse sido por asp ersão , te ria sido
p reciso dois homens en tra rem no rio Jordão p ara tira re m
uma caneca dágua p ara o batism o??? B astaria um p a ra ir
apanhar água...
2. A linguagem bíblica em pregada ao falar do batism o, im
plica im ersão ("sep u ltar") (Cl 2.12; Rm 6.4).
3. É uma incoerência o term o batismo por aspersão. Isso
equivale a dizer "im ersão po r asp ersão ". Faz sentido? E
pois uma necedade das m aio res.
15. A FÉ
a. E x p ressõ es da Fé:
1 .F é salvadora (Ef 2.8; Rm 10.9,10).
2. F é - fruto do E sp írito (G1 5.5,22 ARC).
3. F é - dom do E sp írito (I Co 12.9).
4. F é - o Evangelho com pleto. N ossa in te ira confissão.
O corpo de doutrinas que p ro fessam o s (Jd v .3; G1 1.23; I Tm
3.9; 4.1; II Tm 4.7; At 6.7; 4.22).
5. Fé - confiança absoluta em Deus - a tra v é s de Sua
P ala v ra .
(A fé n atu ral, in telectu al, te ó ric a , da cabeça - ou como
queiram cham ar - só se rv e p a ra as re la ç õ e s te rre n a s
entre os hom ens, Tg 2.19; Jo 20.29).
b. O v alo r da fé:
1 .É vital, essen cia l ao salvo (Rm 1.17; 11.20).
2. A falta d e f é é o p e c a d o m á te r ( J o 16.8,9; Rm 14.22,23)
3 .0 so b re-ex celen te am o r p r e c is a da fé (Ef 1.5; 3.17;
6.23).
c. Como ob ter fé:
1. P o r Je su s (Hb 12.2).
2. P ela P ala v ra de Deus (Rm 10.17).
3. Pelo E sp írito Santo (II Co 4.13).
4. Pelo louvor a Deus (Rm 4.20). E le estim u la a fé
(At 16.25; II C r 20.17-22).
QUESTIONÁRIO
103
Unidade III
A escola dominical
Sumário da Unidade
QUESTIONÁRIO
106
U n i d a d e ÏII
Capítulo 1
Sumário do Capítulo
I. Nos dias de M oisés, 107
II. Na época dos sacerdotes, re is e profetas de Isra e l, 108
III. D urante o cativeiro babilónico, 108
IV. No p ó s-cativ eiro , 108
V. Nos dias de Jesu s, 109
VI. Nos dias da Igreja, 110
VII. Na fase atual - a Escola Dominical m oderna, 111
VIII. Alguns fatos h istó rico s, 112
IX. A E scola Dominical no B rasil, 113
IV. NO PÓS-CATIVEIRO
l.N o s dias de E sd ras eN eem ias, lemos que quando o povo
voltou do cativ eiro , um grande avivamento e sp iritu al teve
lugar en tre os is ra e lita s . E sse despertam ento teve origem
numa intensa dissem inação da P alav ra de Deus e incluiu um
vigoroso m in istério de ensino bíblico. É d essa época que
tem os o rela to do p rim e iro movimento de ensino bíblico
metódico popular sim ila r ao da nossa E scola Dominical
de hoje.
108
2. 0 capítulo 8 do liv ro de N eem ias dá um rela to de como
e ra a escola bíblica popular de então - ou como cham a
mos hoje: E scola Dominical. E sd ra s e ra o superintendente
(Ne 7.2), o liv ro -tex to e ra a Bíblia (v.3), os alunos eram
homens, m ulheres e cria n ças (vv.3; 12.43). T rez e au
x iliares ajudavam a E sd ra s na direção dos trabalhos (v.4),
e outros tre z e serv iam como p ro fe sso re s, m inistrando o
ensino (vv. 7,8). 0 h o rário ia da manhã ao m eio dia (v.3).
A firm a o v.8 que os p ro fe sso re s liam a P ala v ra de Deus
e explicavam o sentido p ara que o povo entendesse. É certo
que aí há um problem a lingüístico envolvido (o povo falando
o aram aico ao re to rn a r do exílio), m as o que so b ressa i
m esm o é o ensino bíblico patente em todo o capítulo. P o r
certo, o le ito r g o staria de te r pertencido a uma escola
assim , espiritualm en te avivada.
3. O resultado d esse movimento de ensino da P alav ra foi
a operação do E sp írito Santo em profundidade no meio do
povo, conforme ate sta todo o capítulo 9 e os subseqüentes,
do livro de N eem ias. É o cum prim ento da p ro m essa de Deus
em Is 55.11. L ede-a.
QUESTIONÁRIO
1.Qual o princípio bíblico fundamental em que se baseia a
Escola Dominical?
2. Como se p ro cessav a e onde era m inistrado o ensino bíblico
popular:
- Nos dias m osaicos? Dê referên cias
- Na época dos sacerd o tes, re is e profetas de Is ra e l? Dê
referên cias.
- Durante o d e s te rro de Isra e l? Dê referên cias.
- Nos dias de Je su s? Dê referên cias.
- Nos dias da Igreja? Dê referên cias.
3. Cite trê s utilidades da sinagoga nos tempos bíblicos.
4. Qual foi o tríp lic e m in istério do Senhor Je su s? Cite
referên cias.
5. Como procedeu a Igreja P rim itiv a quanto ao ensino das
E s c ritu ra s por p arte dos apóstolos e outros líd eres?
6. Qual o resultado do descuido da Igreja quanto ao ensino
das E s c ritu ra s , nos séculos que precederam a Idade
Média?
7. E screv a um parág rafo sobre o fundador, fundação e expan
são do movimento de ensino bíblico conhecido por
Escola Dominical.
8. E screva um p arág rafo sem elhante ao a n terio r, m as, sobre
a Escola Dominical no B rasil - isto é, sua fundação entre
nós.
114
9. Dê alguns dados e statístico s da Escola Dominical atual.
10. Cite as p rim e ira s tentativas ou esfo rço s por p arte de
evangélicos europeus (oriundos da Reform a Religiosa
do Século XVI), quanto a dissem inação e ensino do Evange
lho no B rasil.
11. Em sua origem qual o relacionam ento en tre a Escola
Dominical e as crian ças?
115
Unidade III
Capítulo II
Sumário do Capítulo
I. G anhar alm as p a ra J e s u s, 116
II. D esenvolver a esp iritu alid ad e dos alunos e o c a r á te r
c ristã o , 117
III. T re in a r o c ris tã o p ara o se rv iç o do M e stre, 118
QUESTIONÁRIO
120
Unidade III
Capítulo III
A ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA
ESCOLA DOMINICAL
Sumário do Capítulo
I. O rganização na B íblia, 122
II. A organização g e ra l da E scola D om inical, 123
III. A d ire to ria da E scola D om inical. 124
IV. O corpo docente da E sco la D om inical e a reunião
sem anal de p ro fe s s o re s , 125
V. O corpo discente da E sco la D om inical, 126
VI. A m a trícu la na E scola D om inical, 129
VII. T ra n sfe rê n c ia de c la ss e , 130
VIII. A s e c r e ta ria da E scola D om inical, 130
IX. A biblioteca da E scola D om inical, 131
X. A m anutenção da E sco la D om inical, 131
XI. O p ro g ram a de trab alh o da E scola D om inical, 131
XII. Como o rg a n iz a r e in s ta la r uma nova E scola
D om inical, 132
XIII. A reunião da E scola D om inical, 132
XIV. A ad m in istração da E sco la D om inical, 133
XV. A lite ra tu ra da E scola D om inical, 140
O rganização é ordem . É método no trab alh o , no v iv er,
no a g ir e em tudo m a is. A organização p erm eia toda a
criação de Deus, bem como todas as Suas cousas. A d e s o r
ganização e a desordem d estro em a vida de qualquer p e s
soa, Ig reja ou organização se c u la r. P o r seu turno, o c r e s
cim ento sem ordem é ap are n te e in fru tífero . Sim, porque
toda en erg ia sem controle é p reju d icial e p erig o sa. Pode
haver m uito esforço e nenhum c rescim en to re a l, porque a
desorganização aniquila os resu ltad o s p ositivos surgidos.
Uma vez que a ordem p erm e ia o un iv erso de Deus, te
mos base p a ra c r e r que o céu é lu g ar de p e rfeita ordem .
L eis p re c io sa s e infalíveis regulam e controlam toda a
121
N atureza, desde o m inúsculo átom o até aos m aio res corpos
celestes.
I. ORGANIZAÇÃO NA BÍBLIA
1. Na Igreja
Todos os sím bolos bíblicos da Igreja falam de o rg a n i
zação, ordem , método. Ela é com parada a:
a. Um tem plo (I Co 3.16; Ef 2.21). Cf. o tem plo de J e r u
salém .
b. Um corpo (I Co 12.27; Cl 1.24).
c. Uma lavoura (I Co 3.9).
d. Um edifício (I Pe 2.6; I Tm 3.15; Hb 3.6).
e. Um rebanho (I Pe 5.2; Lc 12.32).
f. Um ja rd im (Ct 4.16).
g. Uma noiva (Ap 22.17; II Co 11.2).
h.U m castiçal ou candeeiro (Ap 1.20).
Tanto e ste s, como os dem ais sím bolos da Igreja falam
de organização, ordem , método.
2. Em Israel
a. A p erfeita ordem das trib o s no acam pam ento (Nm 2).
b. Os detalhes de dem arcação de lim ites das trib o s
(Js caps. 14-20).
c. 0 serv iço sagrado no tem plo (I C r 15; 16;23 a 27).
A ordem não im pedia a m anifestação da g ló ria divina no
Santo dos Santos; ao co n trário , se as p re s c riç õ e s divinas
fossem negligenciadas, o castigo e ra certo .
3. Quanto ao Senhor Jesus Cristo.
M arcos cap. 6. T ra ta -s e do m ilag re da m ultiplicação
dos pães, quando m ilh ares foram alim entados no d eserto .
Antes de Jesu s re a liz a r o m ilag re, ordenou aos discípulos
que fizessem a m ultidão se n ta r em grupos de 100 e 50 p e s
soas. Quando o povo estava em ordem , Jesu s então realizou
o estupendo m ilag re, sendo todo o povo alim entado e restando
ainda muito alim ento. A tualm ente, em m uitas ig re ja s o Senhor
deixa de o p e ra r m ilag res e alim en tar esp iritu alm en te a
multidão, devido a irre v e rê n c ia e confusão que derivam
da desorganização na reunião. *Não é só a desorganização
m aterial, m as tam bém a esp iritu a l, transform ando o culto
num "sacrifício de tolos" (Ec 5.1). Compete aos discípulos
cuidar da organização n e c e ssá ria ; cf. tam bém Lc 9.14,15.
122
i
II. A ^GANIZAÇÃO GERAL DA ESCOLA DOMINICAL
Tem form a tríp lic e . Ela é p esso al, m a teria l e funcional.
1. A organização pessoal.
a. O ficiais da E scola Dominical.
É a d ire to ria da E scola, da qual logo falarem os.
b. P ro fe s so re s da E scola Dominical.
É o corpo docente da E scola. Têm spbre si a m aio r
responsabilidade, pois lidam d iretam en te com o aluno e com
o ensino.
ç. Alunos da Escola Dominical.
É o corpo discente da E scola. É a "m atéria p rim a" da
m esm a. A escola existe p a ra aten d er as n ecessid ad es dos
alunos.
2. Organização m aterial.
a. O prédio. A E scola Dominical deve funcionar em in s
talações ap ro p riad as à escola, tendo salas de aula indepen
dentes.
Uma das le is do crescim en to da E scola Dominical afirm a:
"A E scola Dominical c r e s c e r á enquanto houver espaço
p ara as c la ss e s ."
b. O m obiliário. Deve s e r apropriado aos fins, e, de
conform idade com a idade dos alunos.
c. O m a te ria l didático. Comumente chamado lite ra tu ra .
Abrange as diferentes re v is ta s de aluno e p ro fe sso r,
bem como o respectivo m a te ria l didático de apoio, obede
cendo a um cu rrícu lo bíblico, de acordo com o agrupam ento
de idade e sc o la r dos alunos.
Todo o m a teria l didático deve s e r utilizado de acordo
com os métodos de ensino com patíveis a cada agrupam ento
de idade dos alunos.
3. A organização funcional.
T ra ta do funcionamento da E scola Dom inical, visando a
consecussão de seus objetivos, conform e o exposto no C a
pítulo II desta Unidade.
G rande responsabilidade têm aqui o p a s to r da Ig reja e a
D ireto ria da Escola.
A organização funcional cuida da- -
a. E spiritualid ad e. A vida e sp iritu al com preende o estado
da E scola quanto à o ração , conduta c ris tã , santificação b íb li
123
ca, consagração a Deus e predom ínio do E sp írito Santo.
b.O ensino da P a la v ra . Estudo e ensino da P a la v ra , liv re
de e x tre m ism o s, m odernism o, fanatism o, doutrinas falsas,
etc. Aqui, segundo a p ro m e ssa divina em Is 55.11, os frutos
com toda c e rte z a su rg irão .
c. E ficiência. Aqui, a E scola cuida em p ro v er abundante
ensino a tra v é s de p ro fe s s o re s idôneos, e sp iritu a is , tr e in a
dos, cheios do E sp írito Santo e zelo pela ob ra de Deus.
Não confundir idôneo com idoso.
A eficiência é v ista a tra v é s do crescim en to da E scola,
em todos os sentidos.
Três
Até 100 Dep. Infantil Até 11 anos
Dep. de In term ed iário s . 12 a 14 anos
Dep. de Jovens e Adultos 15 anos p ara cim a
Quatro
Até 200 Dep. Infantil Até 8 anos
Dep. de In term ed iário s 9 a 14 anos
Dep. de Jovens 15 a 24 anos
Dep. de Adultos 25 anos p a ra cim a
141
Unidade III
Capítulo IV
Sumário do Capítulo
I. Como m elh o rar sua E scola Dom inical, 142
II. A E scola Dominical e o la r, 144
III. A E scola Dominical padrão, 145
IV. O desafio que cabe à E scola Dom inical, 146
O desafio e a responsabilidade.
a. Quanto ao lar: p ais, crian ças, jovens, adultos.
b. Quanto a Igreja: o crescim ento espiritual de tòdos. A
Escola Dominical p recisa c re s c e r. P ara isso é p reciso que
haja visão esp iritu al e condições em geral.
c. Quanto a Nação: Cidadãos salvos e de c a rá te r moldado'
na P alavra de Deus.
146
d. Quanto ao Mundo: Os campos brancos das m issões no
momento atual!
QUESTIONÁRIO
147
Unidade IV
Sumário da Unidade
0 ENSINO
Sumário do Capítulo
I. QUE É O ENSINO
No conceito moderno, en sin ar não é apenas tra n sm itir
conhecim entos, m as também prom over aprendizagem por
p arte do aluno. E ssa aprendizagem não pode s e r forçada
nem introduzida no educando como o ato de v e s tir uma peça
de roupa. P ortanto, en sin ar não é apenas le r ou fala r diante
149
de uma c la ss e , m as p rim e iro d e s p e rta r, m o tiv ar e in te r e s
s a r a m ente do aluno e em seguida d irig i-la no p ro cesso do
aprendizado. Não pode haver re a l ensino sem aprendizagem
p o r p a rte do aluno. A p alav ra "ed u car" é derivada de uma
o u tra que literalm en te significa "conduzir p a ra fo ra". Daí se
deduz que é priv ilég io do p ro fe s s o r conduzir o aluno ao
encontro das ex p eriên cias da vida, de ta l form a que ele possa
viver v ito rio sa e sabiam ente, diante de Deus e seus sem e
lhantes.
Se o ensino bíblico é o m eio de que o Governo dispõe
p a ra elim in a r o analfabetism o, a E sco la Dominical deve s e r
o desafio da Ig reja co ntra o nanism o e s p iritu a l em seu m eio,
bem como à incredulidade à sua volta.
QUESTIONÁRIO
1. Que é Pedagogia?
2. Que é o ensino em seu exato conceito?
3. Quanto a objetivos, como deve s e r o ensino?
4. M encione alguns pontos ou rela çõ es que o ensino bíblico
deve v is a r quanto ao aluno.
5. Que são L eis do Ensino?
6. Que são L eis da A prendizagem ?
7. Que é en sin a r?
8. Dê exem plos de como aprende o aluno n orm al.
9. Como o ensino chega à m ente?
10. Em se tratan d o de como o ensino chega a m ente -
- Que é p ercep ção ?
- Que é idéia?
- Que é juízo?
- Que é raciocínio?
11. Dê as tr ê s leis b ásicas da aprendizagem .
157
Unidade IV
Capítulo II
Sumário do Capítulo
I. O PROFESSOR E O ENSINO
1 . Q u e é ensinar.
- E d e s p e rta r a m ente do aluno e g u iá-la no p ro cesso da
zagem.
- É m o s tra r - explicar - g u iar - com unicar.
- É aju d ar a aprender.
- É m oldar vidas.
- E m otivar a mudança de uma conduta a n te rio r.
2. O professor espiritual e preparado.
- É a nossa m aior necessidade.
- O êxito de nossas E scolas D om inicais depende disso.
- O p ro fe sso r esp iritu al e p rep arad o com pleta o trabalho
do evangelista ou p reg ad o r. O ensino da P alav ra deve
s e r em toda Igreja uma seqüência da pregação.
E m elhor um p ro fe sso r com pouco p rep aro , m as e s p ir i
tual, do que o co n trário . Somente o p rep aro quase nada é.
O p ro fe sso r da E scola Dominical p re c isa en sin ar tão bem
a lição bíblica do domingo, como o p ro fe sso r de m atem ática
ensina e ssa m atéria.
3. O ensino do ponto de vista do professor.
a. P or que ensino? - P o r am o r e gratidão a Deus, e tam
bém em obediência a Mt 28.19.20.
b. Qual o meu propósito no ensino? - Há um propósito
tríp lic e: s a lv a r pecadores, ed ificar cren tes e tre in a r futuros
o b reiro s.
c. Que en sin are i? - A B íblia, por excelência, Mt 28.19.
d. A quem en sin arei? - A grupos de alunos de diferentes
idades, Dt 31.12, o que im plica conhecim entos de suas c a ra c
te rís tic a s psicológicas.
e. Como en sin arei? - Capacitado p o r Deus e prep arad o
no que depender de m im , II Tm 2.2,15 ARA; I Pe 3.15.
4. A Linguagem do P ro fe sso r.
G rande núm ero de p esso as têm falhado em su as c a r r e i
ra s , inclusive no ensino, devido a dificuldade no fa la r, em
e x p rim ir-s e de form a adequada.
A a rte de fa la r torna a p alav ra, en tre o u tras c o isa s, c o r
re ta e e x p ressiv a.
- CORRETA. Pronúncia p erfeita, com a articu lação
161
com pleta de todos os sons que compõem a palavra. E vitar
defeitos de pronúncia.
- EXPRESSIVA. Tradução p erfeita da idéia que querem os
ex p rim ir. A expressão im plica em entonação, pontuação e
escolha das p alavras. A entonação torna a voz agradável e
elegante, mesm o vigorosa. A pontuação a c la ra o sentido, fa
cilitando a com preensão. A escolha das p alav ras exatas, faz
com que o ouvinte com preenda claram ente o que querem os
d iz er-lh e.
0 p ro fe sso r deve então cuidar de to rn a r as suas palavras
CORRETAS e EXPRESSIVAS. A linguagem revela muito da
personalidade do indivíduo.
Uma fala perfeita dá p ra z e r ao ouvido, m as o falar errad o ,
seja na entonação, na pronúncia, na pontuação, ou na escolha
das p alav ras, cansa os ouvintes, e o auditório do todo só
a c e rta dizer: "Amém", não em sinal de satisfação, mas que
rendo d izer "pare logo!"
A ex p ressão oral p erfeita, im põe-se e dá destaque, m e s
mo que o o rad o r seja modesto e humilde. É um p ra z e r ouvir
alguém fala r corretam ente, com ex p ressão e g raça. Em
Jz 12.1-7, temos um caso em que 42.000 homens m o rreram
por causa de má pronúncia. Hoje em dia, m uitos "matam"
seus ouvintes da m esm a m an eira... O p ro fe sso r tem que
cuidar da linguagem, porque ele se utiliza dela quase todo o
tempo da aula. Cf. os seguintes textos: Ct 5.16; Pv 16.24;
15.1; I Co 14.8,9.
A linguagem do p ro fesso r quanto ao vocabulário, deve s e r
comum a ele e seus'alunos.
QUESTIONÁRIO
1. Cite alguns conceitos sobre o que é ensinar.
2. Fale sobre o p ro fesso r preparado.
3. Que m a teria is o p ro fesso r utiliza no p rep aro da Lição?
4. Qual o papel da oração no p rep aro da Lição?
5. Dê as diferentes etapas no p rep aro da Lição.
6. Dê as diferentes etapas na ap resen tação da Lição diante
da classe.
7. Quanto à apresentação da Lição, que é -
- Introdução?
- Explicação?
- V erificação?
- A plicação?
- E ncerram ento?
162
Unidade IV
Capítulo III
Sumário do Capítulo
V. ACESSÓRIOS DE ENSINO
Alguns d eles são -
- Q uadros, g ra v u ra s (esp ecialm en te co lo rid o s).
- F lan eló g rafo s. De d ifere n tes tipos.
- P ro je to re s de variad o s tipos, dependendo do custo e
finalidades.
- T ra n sp a rê n c ia s, slid e s, e strita m e n te educacionais e d e
boa fonte, quanto a qualid ad eeco n teú d o . R e tro p ro je to r.
Episcópio.
- M apas bíblicos p a ra aula.
- L ivros de trab alh o s m anuais.
- Lápis em c o re s, c a rto lin a etc.
QUESTIONÁRIO
Sumário do Capítulo
I. O cu rríc u lo , 168
II. A valiação do aproveitam ento e sc o la r, 170
III. S istem as de v erificação de aproveitam ento, 172
I. O CURRÍCULO
1. Definição de Currículo. É um grupo de assu n to s cons
tituindo um cu rso de estudos, planejado e adaptado às idades
e n ecessid ad es dos alunos. Noutas p alav ras, são os m eios
educacionais explorados, visando os objetivos do ensino.
Um cu rríc u lo de E scola D om inical deve p reen c h er os
seguintes req u isito s -
- A p resen tar C risto como o cen tro da nossa vida.
- V isar a edificação da Ig re ja como um todo.
- V isar o crescim en to e sp iritu a l individual.
QUESTIONÁRIO
L74
Unidade V
Psicologia educacional
Sumário da Unidade
176
Unidade V
Capítulo I
0 ALUNO
QUESTIONÁRIO
1.Que é psicologia?
2. A Psicologia Educacional situ a -se en [ue ram o da p sico
logia?
3. De que ocupa-se a Psicologia Educaciiial?
4. Além de conhecer bem a lição que va.eisinar, que deve o
p ro fesso r estu d ar m ais, se q u iser te rê lto ?
5. P o r que cada agrupam ento deidade reqi>r ti'atam en to d ife
rente quanto ao ensino?
178
Unidade V
Capítulo II
A PERSONALIDADE
QUESTIONÁRIO
1. Que é personalidade?
2. Quais os elem entos form adores da personalidade?
3. Que determ inam os fato res h e re d itá rio s, ao influírem
no psiquism o da pessoa?
4. M encione os aspectos ou com ponentes da personalidade.
5. Defina sum ariam ente o c a rá te r e cite algum as de suas
c a ra c te rís tic a s .
6. Defina sum ariam ente o tem peram ento e cite algum as
de suas c a ra c te rís tic a s .
7. Quanto a possibilidade de m utação, qual a diferença entre
c a rá te r e tem peram ento?
8. Dê a função dos nervos s e n so ria is e dos m otores.
9. Que é m eio am biente?
10. Que abrange o m eio am biente?
11. Dê o relacionam ento positivo en tre o crente salvo e o meio
am biente.
182
Unidade V
Capítulo III
b. M ental.
Expansão. Abandono das co isas de c ria n ç a . Surge a
razão, a m ais alta das faculdades humanas, e o rap az está
sem p re a p e rg u n ta r o porque e o como das co isas (F alam os
de razão no sentido de raciocínio, e não noutro). E a idade
das dúvidas, inclusive as de ordem teológica. O a d o les
cente é p e sq u isad o r e lógico. L e r m uito, se tiv e r form ado
e s s e hábito. C o n cen tra-se no que faz. Surgem as em oções.
P erg u n tas b íb licas d ifíceis. Im p era o rein o da fantasia.
Há co n stan tes sonhos q u im érico s de co isas irre a liz á v e is ,
que costum am os ch am ar de "c a ste lo s de a r e ia " . As em oções
o scilam de um ex trem o ao outro. Hoje a m ocinha e stá a le
g re , irriq u ie ta , sonhadora. Amanhã e s ta r á muda, tr is te e
não gosta m a is de ninguém ... O rapazinho adquire a r e s de
te im o sia, re b eld ia, argum entação. Tudo is s o faz p a rte d essa
idade. Tudo deve s e r canalizado e o rien tad o p a ra o bem .
A o raçã o constante a Deus e a confiança em Suas p ro m e s
sa s segundo a Sua p alav ra, p o r p a rte dos p a is, é fato r de
p rim e ira o rd em p a ra o eq u ilíb rio , co n tro le e v itó ria, tanto
no la r como nas vidas dos ad o lescen tes.
É ainda n e ssa idade que a m ente atinge o m ais elevado
período in telec u tal, na fro n te ira dos 15 anos.
190
c. Social.
D esejo de com panhias. A um enta o sentim ento de grupo.
Os pais enfrentam o pro b lem a de com panheiros a p ro p ria
dos p a ra os filhos. Im pulsos de independência. D etestam
a rotina; querem variedade. Em oções in ten sas. A d isp o si
ção e a fo rça devem s e r d irig id o s co n tra o m al, o e rro .
O am o r profundo que su rg e n e s s a época deve te r seu v e r
dadeiro alvo em Deus e no próxim o, com o qual convivem os
aqui na te r r a até à m o rte. 0 estudo de re la ç õ e s hum anas
p o r p a rte dos pais é m uito útil n e ssa fase.
O sentim ento de ju stiç a é m uito fo rte, o que exige cuidado
dos pais quanto a aplicação de d iscip lin a.
d. E sp iritu al.
É época ideal p a ra se re m conduzidos a C risto . P re c is a m
de apoio constante e o rien tação , is s o num am biente a p ro
p riad o de esp iritu alid ad e profunda, atividades c r is tã s e
p ro g ra m a s p ró p rio s p a ra a juventude.
QUESTIONÁRIO
193
Bibliografia
UNIDADE I - BIBLIOLOGIA
LUCE, ALICE. Introduccion Bíblica.
GILBERTO, A. Introdução B íblica. (Apostila)
MONEY. La G eografia H istó rica dei Mundo Bíblico.
ADAMS. A B íblia e as C ivilizações Antigas.
HALLEY, HENRY H. Manual Bíblico.
CARLSON, RAYMOND, G. How to Study the Bible.
MEIN, JOHN. A Bíblia, Como Chegou Até Nós.
THOMPSON, FRANK CHARLES. The New Chain R eference
Bible.
ALMEIDA, ANTONIO. Manual de H erm enêutica Sagrada.
RONIS, OSWALDO. Geografia Bíblica.
MARSH, F .E. F ive Hundred Bible Readings.
UNIDADE IV - PEDAGOGIA
OLIVER. A P re p a ra ç ã o de P ro fe s so re s .
GREGORY. As Sete Leis do Ensino.
GILBERTO, A. Pedagogia Bíblica.
BAZAN. D. P rep aran d o M aestro s P a ra la E scuela Dominical.
ARAÚJO, JOÃO DIAS. O Ensino na E scola Dominical.
WALKER. LUISA. Métodos de Ensino.
HIJRST, D. V. And He Gave T each ers.
195
índice remissivo
(Os núm eros indicam páginas)
A
A cessó rio s de ensino, 167
A d m in istração da ED, 133
Adultos, P sico lo g ia dos, 192
A grupam entos de id ad es, 127, 128, 168
A lianças, 101
Aluno da ED, O, 117, 123, 120, 126, 127
A njos, 83
A n tic risto , O, 97
Antigo T estam en to , 40
A plicação da m ensagem da B íblia, A, 50
A pontam entos, como faze r, 21
A prendizagem , le is da, 151, 154, 156
A presentação da lição, 139, 160
A rqueologia e a B íblia, A, 63
A rreb atam en to da Ig re ja , 96
Atenção e In te re s s e , 153, 156
A udiovisuais, 169, 167, 188
A valiação do aproveitam ento e s c o la r, 170
B
B atism o com o E sp írito Santo, O, 90
B atism o em água, O, 88
B e rç á rio , 127, 183
B íblia, A, 17-76
B íblia cató lic o -ro m an a, 33
B íblia em p o rtu g u ês, 31
B íblia h eb raica, 34
B íblia "Novo M undo", 32
B íblia, o que é a, 28
B ibliologia, 17-76
B iblioteca da ED, 131
Biótipo, 179
C
C apitais da P a le stin a , 69
C a rá te r, 180
C a ra c te rís tic a s com uns das c ria n ç a s , 187
C a ra c te rís tic a s dos g rupos, 183-192
196
'C a rto g ra fia , 63
Ceia do Senhor, 89
C la sses da ED, 127
C lassificação das d o u trin as, 79
Como devem os estu d a r a B íblia, 19
Como m e lh o ra r sua ED, 142
Como podem os entender a B íblia, 20
C onceituação de E scola D om inical, 105
C oncursos bíblicos, 144
Contexto, O, 22
C ostum es e doutrin as, 79
C rente e o E stado, O, 95
C riação de todas as co isas, 84
C ria n ças, 183-189
C risto , 81,82
Cronologia B íblica, 58
Culto Infantil da ED, 133
C u rrícu lo s, 142, 168
D
D atas p a ra co m em o rar, 135, 144
Dem ônios, 83
D epartam entos da ED, 128
D estino etern o do hom em , O, 95
Deus o E sp írito Santo, 82
Deus o F ilho, 82
Deus o P a i, 82
Deus T rin o , O, 81
D ificuldades b íb licas, 74
D ire to ria da ED, A, 124
D irigente da ED, O, 134
D ispensações, As, 100
D ízim os e O fertas, 94
Dons e F ru to do E sp írito Santo, 90
D outrina e costum es, diferen ça en tre , 79
D outrinas fa ls a s , 79
D outrinas fundam entais, 77
E
E n sin a r, Ensino, 149
Ensino da P a la v ra a tra v é s dos tem pos, O, 107-111
Ensino, le is do, 151, 152
E scola D om inical, A, 104
197
E scola D om inical, o que é, 105
E scola Dominical padrão, 145
E s c rita p rim itiv a da B íblia, 27
E s c rito re s da B íblia, 27
E stado e o cren te, O, 95
E stado etern o , O, 99
E s tru tu ra da B íblia, A, 39
E tapas da Lição. 160
"Eu", O, 180
E vidências da o rig em divina da B íblia, 46
Evolução, 84
E xposições b íb licas, 144
F
F ato s da B íblia, 42
F aixas e tá ria s , 127, 168, 183
F é, A, 93
F ic h á rio da ED, 131
F ontes de consulta, 24
F o rm a s de doutrina, 78
F ru to e dons do E sp írito Santo, 90
F undador da ED, 111
G
G eografia B íblica, 62
G raça e Lei c o n tra sta d a s, 87
G rande T rib u lação , A, 96
G rupos de idade, 127, 168, 183
H
H ered itaried ad e, 179
H erm enêutica Sagrada, 52
H istó ria da ED, 107
H istó ria G eral, 63
Homem, O, 84
H om ilética, 54
I
Idade M édia, A, 110, 111
Idades na ED, 127, 168
Ig reja , A, 88
Ig reja , o la r, a cria n ça, 188
Im portância da D outrina, 78
198
Inferências, 22
Inspiração divina da B íblia, 46, 80
Instintos, Os, 179
In te re sse e Atenção, 153, 156
In term ed iá rio s, Os, 189
Intuição, 154
Is ra e l, geografia de, 66
J
Ja rd im da Infância, 183
J e ru sa lé m , 69, 70
Je su s C risto , 81, 82
Jovens, 191 ' --
Juízo F inal, O, 99
Ju n io res, Os, 186
L
L a r, a cria n ça e a Ig reja, 188
L a r e E scola Dominical, 144, 187
Lei e G raça co n tra stad as, 87
L eis b ásicas da A prendizagem , 156
L eis do ensino e da aprendizagem , 151
Linguagem , A, 161
Línguas o rig in ais da B íblia, 27
L ite ra tu ra da ED, 140, 143
L ivros apócrifos, 33
M
M anuscritos bíblicos, 23, 29, 30
M anuseio e estudo da B íblia, 71
M anutenção da ED, 131
M ares bíblicos, 68
M ateriais em que a Bíblia foi e s c r ita , 26
M atrícula na ED, 129
M eio-am biente, 180, 181
M elhor esco la do mundo, A, 119
M elhoram ento da ED, 142
Métodos de ensino, 164-166
M étodos de estudo da B íblia, 71
Milênio, O, 98
Montes da P ale stin a, 69
M orte, A, 95
Mundo bíblico, O, 63
-N
Nação e o cren te, A, 95
Nome "B íblia", O, 28
Nomes da Bíblia, 28, 45
Nova te r r a , A, 99
"Novo Mundo", tradução, 33
Novo T estam ento, O, 40
Novos céus, 99
O
O bjetivos da ED, Os, 116
Objetivos do ensino, 150
O fertas e dízim os, 94
O rganização da ED, 121
O rganização de uma nova ED, 132
O rigem do nome "B íbla", 28
P
P ale stin a, geografia da, 66
P ap iro , 26
Pecado, O, 84
Pedagogia, 148
P erfeito E stado E terno, O, 99
P ergam inho, 26
P erso n alid ad e, A, 179-182
Porque devem os estu d ar a B íblia, 18
P re p a ra ç ã o da Lição, 139, 159
P re p a ra ç ã o do p reg ad o r, 54
P rim á rio s , Os, 185
P ro fecia s da B íblia, 48
P ro fe s s o r da ED, O, 137, 143, 158, 126
P ro g ra m a de trabalho da ED, 131
P ro v ín cias da P ale stin a, 67
P sicologia Educacional, 175
Q
Que é a B íblia, 28
R
R eferên cias bíblicas, 21
Reino m ilenial de C risto , 98
R equisitos da ED padrão, 145
R e ssu rre iç ã o , A, .95
200
Reunião da ED, A, 132
R evisões da Bíblia, 36
Rios da P alestin a, 68
R obert Kalley, 113
R obert R aikes, 111
S
Salvação, A, 85
Santa C eia, 89
Santidade, 92
Santificação, 92
S e c re ta ria da ED, 120
S e c re tá rio da ED, 136
Séculos, Os, 23
Secundários, Os, 191
Segunda vinda de Je su s, 96
Serm ão, O, 55
Siglas de v ersõ es bíblicas, 23
Sinagogas, 108
S istem as de verificação de aproveitam ento esco la s, 172
Sociedades B íblicas, 35
T
Tem a ce n tra l da Bíblia, O, 41
T em as p a ra cu rríc u lo s, 169
T em peram ento, 179, 180
T este de auto-avaliação do p ro fe sso r, 171
-Texto e contexto, 22
Tipos de alunos, 180, 181
T ítulos da Biblia, 45, 28
T radução da Bíblia, 30
T ra n sfe rê n c ia de classe, 130
T rino Deus, O, 81
U
Unidade da Bíblia, A, 38
V
Velhice, A, 192
V erificação do aproveitam ento e s c o la r, 172
V ersões da Bíblia, 31-36
Vida C ris tã e a Salvação, A, 85
Vinda de J e s u s, 96
201