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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2019/2021

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: RO000120/2019


DATA DE REGISTRO NO MTE: 30/07/2019
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR019974/2019
NÚMERO DO PROCESSO: 10262.100335/2019-18
DATA DO PROTOCOLO: 29/07/2019

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SIND DOS TRAB EM EDUCACAO DOS ESTAB PART DO EST DE ROND, CNPJ n. 63.761.142/0001-91,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ELIANA ALMEIDA DE SOUZA;

SINDICATO DOS ESTABEL DE ENSINO PARTICULAR DO EST DE RO, CNPJ n. 05.966.965/0001-57,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). AUGUSTO MEDEIROS PELLUCIO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de abril de 2019
a 01º de abril de 2021 e a data-base da categoria em 01º de abril.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Professores da Educação Básica
(Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), Educação Profissional, incluindo o
PRONATEC e Professores dos Cursos Livres e demais Cursos que não dependem de Autorização ou
Credenciamento pelos Conselhos de Educação em RO, com abrangência territorial em Alta Floresta
D'Oeste/RO, Alto Alegre Dos Parecis/RO, Alto Paraíso/RO, Alvorada D'Oeste/RO, Ariquemes/RO,
Buritis/RO, Cabixi/RO, Cacaulândia/RO, Cacoal/RO, Campo Novo De Rondônia/RO, Candeias Do
Jamari/RO, Castanheiras/RO, Cerejeiras/RO, Chupinguaia/RO, Colorado Do Oeste/RO,
Corumbiara/RO, Costa Marques/RO, Cujubim/RO, Governador Jorge Teixeira/RO, Guajará-Mirim/RO,
Itapuã Do Oeste/RO, Jaru/RO, Ji-Paraná/RO, Machadinho D'Oeste/RO, Ministro Andreazza/RO,
Mirante Da Serra/RO, Monte Negro/RO, Nova Brasilândia D'Oeste/RO, Nova Mamoré/RO, Nova
União/RO, Novo Horizonte Do Oeste/RO, Ouro Preto Do Oeste/RO, Parecis/RO, Pimenta Bueno/RO,
Pimenteiras Do Oeste/RO, Porto Velho/RO, Presidente Médici/RO, Primavera De Rondônia/RO, Rio
Crespo/RO, Rolim De Moura/RO, Santa Luzia D'Oeste/RO, São Felipe D'Oeste/RO, São Francisco Do
Guaporé/RO, São Miguel Do Guaporé/RO, Seringueiras/RO, Teixeirópolis/RO, Theobroma/RO,
Urupá/RO, Vale Do Anari/RO, Vale Do Paraíso/RO e Vilhena/RO.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS

CLÁUSULA TERCEIRA - DO REAJUSTE E DO PISO SALARIAL

O valor do salário aula base dos professores de estabelecimentos particulares de Educação Infantil, de Ensino
Fundamental, de Ensino Médio, de Educação Profissional, e Cursos Livres será reajustado em 1,5% (um vírgula
cinco por cento) sobre o salário aula base praticado em 31 de março de 2019.

§ 1º - O percentual referido é obrigatório para toda relação de trabalho firmada até 31 de março de 2019, podendo
ser descontado percentual concedido a título de antecipação.

§ 2º Fica facultado às instituições de ensino a aplicação de, no mínimo, 6% (seis por cento) a título de PLR
(Participação em Lucros e Resultados) ou Abono Especial, sobre a remuneração de 01 (um) mês de trabalho, a ser
pago anualmente até a data-base prevista na CCT.

a) As instituições que optarem pelo disposto neste Parágrafo deverão aplicar o reajuste mencionado nesta Cláusula
em, no mínimo, 1% (um por cento) sobre os salários praticados em 31 de março de 2019 em todo o Estado de
Rondônia.

§ 3º – A partir de 1o de abril de 2019, o piso salarial por hora/aula será de: R$ 5,90 (cinco reais e noventa centavos)
para aulas ministradas para cursos da Educação Básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio,
Educação Profissional, incluindo o PRONATEC, e Cursos Livres.

§ 4º Os estabelecimentos de ensino particular que não estiverem em condições de conceder o reajuste de 1,5%
(um vírgula cinco por cento) ou tenham interesse de reajustar um índice inferior em comum acordo com seus
colaboradores, poderão, no prazo de 30 (trinta) dias a registro desta Convenção no Ministério do Trabalho e
Emprego, acordar diretamente com seus colaboradores, com a participação dos Sindicatos (obreiro e patronal), a
instituição deve comunicar a data, hora e local da reunião num prazo não inferior a 10 (dez) dias corridos de
antecedência, apresentando o balanço contábil do exercício anterior.

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA QUARTA - COMPROVANTE DE PAGAMENTO

O Estabelecimento de ensino fornecerá a todos os seus trabalhadores, comprovante de pagamento (contracheque)


onde deverão constar a especificação dos valores que compõe a remuneração mensal, carga horária, valor da hora
aula e descontos previstos em Lei e autorizados pelo corpo docente.

PARÁGRAFO ÚNICO - O salário aula-base e o número de aulas semanais será anotado na data base ou quando
houver alteração contratual.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E


CRITÉRIOS PARA CÁLCULO

CLÁUSULA QUINTA - CÁLCULO MENSAL DOS SALÁRIOS

O salário mensal dos Docentes é calculado pela multiplicação do número de aulas semanais vezes 5,25 semanas
vezes o valor hora/aula, contemplando o repouso semanal remunerado de um sexto, de acordo com a C.L.T. e cada
mês, sendo constituído de quatro semanas e meia.

§ 1º O pagamento mensal, quando efetuado em cheque, deverá obedecer o disposto no artigo 465 da CLT e
Portaria 3.281 de 07.12.84.

§ 2º A exigência, pela escola, da presença do professor fora do seu horário normal de aulas, será paga como horas
excedentes com valor de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) a mais de uma hora/aula normal, salvo acordo de
compensação firmado pelas partes.

§ 3º O décimo terceiro salário será pago até o dia 20 (vinte) de dezembro.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

CLÁUSULA SEXTA - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS

Fica facultado aos estabelecimentos de ensino a aplicação da Lei 10.101, de 19 de dezembro de 2000.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA SÉTIMA - AUXILIO ALIMENTAÇÃO

As instituições abrangidas pela presente Convenção Coletiva, fornecerão Auxílio Alimentação no valor de, no
mínimo, R$100,00 (cem reais) mensais para todos os auxiliares de administração escolar a partir de abril de 2019.
Seguem as demais condições:
I - O fornecimento do Auxílio Alimentação não possui natureza salarial, não se incorpora a remuneração e nem
servirá de base de cálculo para o 13º salário, férias e encargos sociais.

II - Esse Auxílio Alimentação deverá estar disponível até o 5º dia útil de cada mês subsequente.

III - Os estabelecimentos de ensino poderão fazer o pagamento deste auxílio via operadoras de cartão vale
alimentação, desde que esta empresa seja de qualidade reconhecida e poderão ainda fazer o pagamento com
rubrica no contra-cheque de cada colaborador, mantendo a natureza não salarial.

IV - Os estabelecimentos de ensino deverão encaminhar uma lista com os nomes dos trabalhadores contemplados
com o auxilio alimentação/refeição ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação dos Educação Particular do
Estado de Rondônia.

Parágrafo único Não se incorporarão aos salários, para nenhum efeito, a refeição e a moradia que o
estabelecimento fornecer gratuitamente ao auxiliar de administração.

AUXÍLIO SAÚDE

CLÁUSULA OITAVA - AUXILIO ODONTOLÓGICO

Os estabelecimentos deverão assegurar um plano de saúde odontológico em benefício dos auxiliares e seus demais
dependentes observando o Inciso II;

I - O valor mensal do desembolso das instituições, visando assegurar o PLANO DE SAÚDE ODONTOLÓGICO em
benefício dos auxiliares de administração efetivos ativos e seus dependentes, será de R$ 55,57 (cinquenta e cinco
reais e cinquenta e sete centavos) por grupo familiar e deverá ser pago até o décimo dia do mês subsequente,
observando o item IV;

II - Consideram-se dependentes legais a(o) esposa(o) e/ou companheira(o) e filhos solteiros até 18 (dezoito) anos e
filhas solteiras até 21 (vinte e um) anos;

III - A operadora credenciada para o Plano de Saúde Odontológico será escolhida pela Comissão de Saúde,
formada por membros do SINDICATO da base territorial do SINTEEP;

IV - Será descontado R$ 10,00 mensalmente em folha de pagamento do trabalhador beneficiado, auxiliar de


administração. O restante será custeado pelos estabelecimentos;

V - Caso não seja interesse do(a) colaborador(a) o(a) mesmo(a) deverá formalizar sua vontade através de
requerimento com informação de telefone ou e-mail, que será entregue com cópia recebida à instituição de ensino,
que por sua vez, enviará cópia deste documento, no prazo de 30 dias para o SINTEEP.

VI - As instituições que ainda não fizeram a adesão dos seus funcionários funcionários ao plano odontológico
deverão incluir de forma imediata todos os funcionários e aqueles que não se interessarem pelo plano poderão
formalizar o desinteresse, conforme V, no prazo de 30 dias após o registro dessa CCT no MTe.

VII - As dúvidas oriundas deste serão dirimidas pela Comissão de Saúde formada por membros do sindicato.

Parágrafo Único - A concessão deste benefício não constituirá salário "in natura".

SEGURO DE VIDA

CLÁUSULA NONA - SEGURO DE VIDA

É facultativo o estabelecimento de ensino fazer o seguro de vida de seus professores.


§ 1º O seguro de vida será pago pelo estabelecimento de ensino e pelo servidor, ficando fixado uma parcela de 50%
(cinquenta por cento) para cada um.

§ 2º Caso o professor não queira fazer seu seguro de vida e desacordar com a sua parcela no pagamento do
mesmo, este deverá fazer uma declaração de próprio punho onde nela deva constar a sua livre e espontânea
vontade.

§ 3º No caso do estabelecimento de ensino não oferecer seguro de vida, ficará obrigado ao pagamento de 50%
(cinquenta por cento) do valor de uma urna funerária simples, no caso de morte do trabalhador.

OUTROS AUXÍLIOS

CLÁUSULA DÉCIMA - BOLSA ESCOLAR

Fica facultado ao empregador a concessão de bolsa escolar para os dependentes dos seus colaboradores, não
constituindo salário “in natura”.

§ 1º As bolsas de estudos poderão ser revogadas a critério da instituição, considerando as disposições internas de
cada estabelecimento a respeito da operacionalização.

§ 2º Caso haja a rescisão contratual do professor, por iniciativa do empregador, fica assegurada a condição de
bolsista até o término do ano letivo ou semestre, conforme sistema adotado pela instituição.

§ 3º Caso haja a rescisão contratual do professor, por iniciativa deste, fica revogada a bolsa de estudos de que trata
esta cláusula.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


DESLIGAMENTO/DEMISSÃO

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO E REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA


- RESILIÇÃO

Nos casos em que, para rescisões de contrato de trabalho, total ou parcial, for necessária sua homologação, nas
hipóteses da Lei, deverá ela ser providenciada pelo estabelecimento de ensino, até o décimo dia útil após a última
data de obrigatório e efetivo trabalho.

Parágrafo Único. Os estabelecimentos deverão agendar no SINTEEP/RO, com antecedência mínima de 03 (três)
dias as homologações de rescisões, nas hipóteses em que forem exigíveis por Lei.

AVISO PRÉVIO

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DO AVISO PRÉVIO

Para efeitos de aplicac¸a~o do aviso pre´vio devido pelo Empregador ao Professor, regido pelos artigos 487 e 488
da CLT, bem como pela Lei Federal 12.506, de 11 de outubro de 2011, sera~o utilizadas as seguintes diretrizes
interpretativas, estipuladas pelo consenso dos sindicatos acordantes:

a) O aviso pre´vio proporcional na~o sera´ aplica´vel quando da ocorre^ncia do pedido de demissa~o;

b) Nas dispensas sem justa causa com aviso pre´vio trabalhado a opc¸a~o pela reduc¸a~o de 2 (duas) horas por dia
sera´ mantida durante todo o peri´odo do aviso, sendo que na hipo´tese de opc¸a~o pelo sistema de ause^ncias em
dias corridos, o nu´mero de dias concedidos continuara´ sendo de 7 (sete) dias, nos termos do Memorando Circular
10-2011 da Secretaria de Relac¸o~es do Trabalho do Min. do Trabalho;

§1o - Para efeitos de aplicac¸a~o da indenizac¸a~o adicional prevista na su´mula 10 do colendo Tribunal Superior do
Trabalho - TST, considerar-se-a´ protegida e abrangida a situac¸a~o do Professor que for avisado ou receber aviso
pre´vio a partir de 20/12 ate´ 28/02 independentemente do peri´odo da sua durac¸a~o e na~o se incluindo na hipo
´tese, aqueles que receberem aviso pre´vio indenizado em data anterior a 20/12, e cuja projec¸a~o, trabalhada ou
indenizada, ingresse no peri´odo declinado.

CONTRATO A TEMPO PARCIAL

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - CONTRATAÇÃO POR PRAZO DETERMINADO

É nula a contratação de docentes por prazo determinado para ministrar aulas em curso regular, salvo em se
tratando do previsto no artigo 445 da CLT, de aulas de recuperação, de experiência e de substituição de docente
afastado temporariamente por motivo previsto em Lei ou neste instrumento Normativo, bem como no caso de
disciplina não ministrada em virtude de organização curricular, durante o ano letivo.

§ 1º - É vedada também a contratação de pessoa não habilitada ou indicação de docente para ministrar aula em
disciplina diferente de sua habilitação.

§ 2º - Os contratos temporários serão regidos conforme legislação competente.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES
ATRIBUIÇÕES DA FUNÇÃO/DESVIO DE FUNÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - APLICABILIDADE DA CONVENÇÃO

A presente convenção se aplica às relações de trabalho existentes ou que venham a existir entre os professores
empregados em estabelecimentos particulares de Educação infantil, de Ensino Fundamental, de Ensino Médio, de
Educação Profissional, Cursos Livres - conforme parágrafo quarto da Cláusula Terceira desta Convenção e demais
estabelecimentos particulares de ensino em todo o Estado de Rondônia.

Parágrafo único - Os Acordos celebrados entre empregados e empregadores terão valor legal desde que tenham o
aval da entidade representantiva da categoria profissional conforme Lei.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DA REMUNERAÇÃO E CONDIÇÕES DE CONTRATAÇÃO E TRABALHO

IRREDUTIBILIDADE – Aplica-se, aos ganhos dos Docentes, o princípio da irredutibilidade dos salários,
ressalvando-se os casos de aulas de substituição e o disposto nos parágrafos seguintes.

§ 1o - A redução do número de aulas ou de carga horária do professor poderá ocorrer por iniciativa unilateral das
partes ou resultante da diminuição do número de turmas por queda ou ausência de matrículas não motivadas pelo
empregador.

§ 2º - A redução do número de aulas terá validade se obedecido o previsto no parágrafo anterior e mediante
pagamento da indenização de que trata o § 3º, configurando resilição parcial do contrato de trabalho.

§ 3º - A indenização que trata o parágrafo anterior terá valor correspondente a 5% (cinco por cento) da remuneração
mensal que seria devida pela carga horária diminuída, por ano de trabalho que o professor tiver no estabelecimento.

§ 4º - O professor não fará jus à indenização do parágrafo 3º quando a redução for solicitada por ele ou ocorrer por
redução de turmas não ocasionadas pelo empregador.

§ 5º – Não serão devidos na resilição parcial de que trata esta cláusula, as reparações referentes ao FGTS,
previstas em Lei.

§ 6º - Os estabelecimentos terão o prazo de 30 (trinta) dias, após a redução das aulas, para o pagamento das
indenizações que de trata esta cláusula, sob pena de tornar-se sem efeito a redução, devendo o professor ser
ressarcido dos valores reduzidos.
JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS
DURAÇÃO E HORÁRIO

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA DURAÇÃO DA AULA

Considera-se como hora/aula, o trabalho letivo ou educacional de acordo com a legislação vigente em cada curso
oferecido.

§ 1º O intervalo entre aulas (janelas) em um mesmo turno, quando ocasionadas pelo empregador, deverão ser
pagas como horas normais de aula e para tanto serão computadas para cálculo dos salários mensais dos Docentes.
Se as janelas ocorrerem por solicitação do professor este não fará jus ao pagamento de janelas.

§ 2º A exigência, pela escola, da presença do professor, fora do seu horário normal de aulas, será paga como horas
excedentes, salvo acordo de compensação firmado pelas partes.

§ 3º Conforme o Art. 8º da Lei nº 13.415 de 16 de fevereiro de 2017, o art. 318 da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 318. O professor poderá lecionar em um mesmo estabelecimento por mais de um turno, desde que não
ultrapasse a jornada de trabalho semanal estabelecida legalmente, assegurado e não computado o intervalo para
refeição.” (NR)

CONTROLE DA JORNADA

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DAS FOLGAS SEMANAIS E RECESSOS ESCOLARES

É vedado exigir do professor a regência de aulas, trabalhos em exames ou qualquer outra atividade, à exceção do
período compreendido entre 1o de abril de 2019 e a data de registro da presente convenção:

a) Aos domingos;

b) Nos feriados nacionais, estaduais ou municipais, nos termos da Legislação própria;

c) Na segunda e terça-feira de carnaval; quarta-feira de carnaval até as 12 horas; sexta-feira e sábado da semana
santa; 15 de outubro (dia do professor).

Parágrafo Único – Os professores e os estabelecimentos poderão acordar outra data para a comemoração do dia
do professor, desde que previsto no calendário escolar.

FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - FÉRIAS

As férias dos professores, em cada estabelecimento de ensino, terão a duração legal de trinta dias, podendo ser
concedidos na forma da Legislação vigente, observando o calendário escolar de cada estabelecimento de ensino.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


UNIFORME

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - UNIFORME


Quando o empregador exigir o uso do uniforme, deverá fornecer 02 (dois) uniformes gratuitamente ao empregado
sem prejuízos para o mesmo.

ACEITAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA - ATESTADO MÉDICO

São válidos para abono de falta ou atraso, exceto para afastamento ou licença ao trabalho, os atestados médicos
fornecidos por serviços de saúde mantidos pelo Sindicato da categoria profissional, ou pelo estabelecimento de
ensino, como também de outros órgãos oficiais previdenciários, até o limite de 02 (dois) dias por mês, devendo o
trabalhador apresentar o atestado médico no prazo máximo de 72 horas.

RELAÇÕES SINDICAIS
OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE SINDICAL

Quadro de avisos – O estabelecimento de ensino afixará em quadro e avisos e distribuirá aos professores as
comunicações do sindicato da categoria profissional, desde que não contenham conteúdo político partidário ou
ofensivo ao estabelecimento.

Parágrafo único - Os interesses da categoria profissional serão tratados perante a direção do estabelecimento, ou
por quem a represente, por dirigente devidamente identificado e credenciado.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE REPRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - TAXA ASSISTENCIAL

Os empregadores deverão descontar o percentual de 1% (um por cento) ao mês dos salários brutos dos filiados ao
SINTEEP-RO, como contribuição pela filiação.

§ 1º - O SINTEEP-RO informará aos estabelecimentos de ensino, por escrito, os professores filiados.

§ 2º - O valor descontado deverá ser repassado diretamente ao sindicato da categoria profissional, no prazo de 10
(dez) dias, acompanhado da relação nominal dos contribuintes e o valor do salário bruto percebido no mês em que
incidir a taxa.

§ 3º - Caso o estabelecimento de ensino deixe de recolher a taxa a favor do sindicato no prazo previsto, deverá
fazê-lo com multa de 2% (dois por cento) e correções proporcionais ao número de dias atrasados, ficando ainda
passível das penalidades previstas em Lei e neste instrumento.

§ 4º - Será tolerado o prazo inicial de 30 (trinta) dias após o registro da presente Convenção na Delegacia do
Ministério do Trabalho e Emprego, para cumprimento desta cláusula.

DISPOSIÇÕES GERAIS
REGRAS PARA A NEGOCIAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - COMISSÃO PERMANENTE

É assegurado que durante a vigência da Convenção Coletiva de Trabalho fique constituída a comissão permanente
de negociação que terá poderes para discutir, incluir ou modificar qualquer cláusula do presente acordo.

Parágrafo único - em caso de mudança que regulamente a Política Salarial ou a moeda brasileira, ou ainda na
implementação de um novo indexador que interfira nos salários, as partes envolvidas nesta Convenção Coletiva de
Trabalho voltarão a negociar para adequar à nova realidade, ficando suspensos aos reajustamentos previstos neste
instrumento enquanto durar as negociações, aplicando para tanto, o previsto na Lei ou decisão Judicial.

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO


CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DO CUMPRIMENTO

Em caso de descumprimento de obrigações ou de qualquer cláusula deste instrumento, o infrator pagará multa em
favor da parte prejudicada no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais), por cláusula descumprida e por empregado.

Parágrafo único – Não incidirão multas quando o atraso no cumprimento não ultrapassar o 5o (quinto) dia útil ou for
provocado por culpa do trabalhador.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - VIGÊNCIA DAS CLAUSULAS

O presente instrumento normativo vigorará pelo prazo de um ano para as cláusulas de reajuste salarial (de 1º.
de abril de 2019 a 01 de abril de 2020), e por dois nos para as demais cláusulas (de 1o de abril de 2019 a 1º de abril
de 2021).

ELIANA ALMEIDA DE SOUZA


PRESIDENTE
SIND DOS TRAB EM EDUCACAO DOS ESTAB PART DO EST DE ROND

AUGUSTO MEDEIROS PELLUCIO


PRESIDENTE
SINDICATO DOS ESTABEL DE ENSINO PARTICULAR DO EST DE RO

ANEXOS
ANEXO I - ATAS DE REUNIÕES SINEPE-RO E SINTEEP

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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