Você está na página 1de 2

CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU - UNINASSAU

Aluna: Luciana Rodrigues da Silva


Curso: Administração
Disciplina de Fundamentos Contábeis
Professor (a): Taciana Borges Ferreira
Tutor (a): Murilo Vieira

Avaliação On-Line 6 (AOL 6) - Atividade Contextualizada

Então meu caro(a) aluno(a), chegamos então a nossa quarta e última


atividade.

Preparado? Vamos lá.

A “Constrular” é uma empresa que comercializa Material de Construção, a


mesma foi fundada em 25 de dezembro de 1965 pelo pai do Senhor José
Bonifácio. No prédio onde a mesma está instalada possui dois andares, no
andar de cima funciona o escritório de arquitetura “Requinte” da esposa do
Sr. José e no andar de baixo são as instalações do comércio.
O Sr. José não possui um controle de separação das contas, ou seja, as contas
de água, luz, telefone são compartilhadas pelos dois imóveis, as mesmas
também são pagas com o dinheiro da empresa Constrular.
Além disso, o comércio utiliza um sistema simplificado de contabilização de
receitas e despesas. São contabilizadas como receitas apenas os
recebimentos de vendas à vista e só são contabilizadas as despesas
realmente pagas durante o mês, receitas e despesas a prazo só serão
contabilizadas quando os recebimentos e pagamentos de fato ocorrerem.
Analisando os casos descritos podemos afirmar que a empresa Constrular
está ferindo quais princípios contábeis? Justifique o teor dos princípios em
questão relatando o descumprimento e a medida adequada.
Quero que você elabore sua produção com aproximadamente trinta(30)
linhas para que em breve o seu tutor corrija e lhe der um retorno.
Lembre-se, caso você precise de ajuda sinalize com seu tutor, ele pode lhe
ajudar no que for preciso.
Sucesso em sua produção e até uma próxima oportunidade.
Resposta:

Analisando a situação problema em tela, no primeiro ponto, fica evidente que,


Sr.José não poderia em hipótese alguma deixar se misturar as contas de despesas da
empresa Requinte (escritório de Arquitetura da esposa) com as despesas da empresa
Constrular na qual é dono. O patrimônio jurídico não pode de forma alguma ser
confundido com o da pessoa física numa sociedade, isso fere o princípio basilar da
personalidade da pessoa jurídica/ Princípio da Entidade, que diz que, para que uma
pessoa jurídica nasça é preciso registrá-la em qualquer seja os tipos de registro:
Contrato Social, Registro Federal, Registro Estadual, Registro Municipal até mesmo na
modalidade de Registros Especiais.
Rocha e Santo (2014) dissertam que quando a sociedade for sujeito
personalizado, poderá desde que não haja vedação legislativa, praticar qualquer ato
jurídico que esteja previsto no contrato social. Assinalam, ainda, três consequências
advindas da personificação quais sejam: Titularidade Negocial (embora representada, a
sociedade é quem ocupa um dos pólos numa relação comercial); Titularidade Processual
(possui capacidade processual, pode ocupar o pólo passivo ou ativo de qualquer
demanda judicial) e Responsabilidade Patrimonial (por possuir patrimônio próprio, em
face do Princípio da Autonomia Patrimonial (Principio da Entidade) e suponho que o
escritório Requinte da esposa do mesmo, não tenha o devido registro para funcionar,
pelo menos no texto está situação não fica clara, de maneira que me leva a entender que
funciona sem licença, e de que não uma diferenciação de um patrimônio particular ali,
pelo que me parece funciona de forma ilegal, até porque não poderia funcionar no
mesmo prédio contendo as mesmas especificações de endereço que Sr. José Bonifácio
registrou a sua empresa. Além disso, o segundo ponto observado por mim está questão
da contabilização simplificada das receitas e despesas, onde são contabilizadas como
receitas apenas os recebimentos de vendas à vista e só são contabilizadas as despesas
realmente pagas durante o mês, receitas e despesas a prazo só serão contabilizadas
quando os recebimentos e pagamentos de fato ocorrerem, isso não devia ocorrer, porque
viola mais 02(dois) dos 06(seis) princípios contábeis que são: Princípio da
Oportunidade, que diz que as informações relevantes precisam ser apresentadas no
momento em que ocorrem e o Princípio da Competência, que fala que os efeitos das
transações devem percebidos no momento em que ocorreram tanto para os recebimentos
quanto para os pagamentos, desta forma a empresa devia passar a contabilizar as
receitas e despesas no momento em que elas ocorrerem.

REFERÊNCIAS:

https://jus.com.br/artigos/66440/desconsideracao-da-personalidade-juridica-contorno-
ao-principio-da-autonomia-patrimonial

https://www.coladaweb.com/contabilidade/principios-fundamentais-da-contabilidade

http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/principiosfundamentais.htm

Você também pode gostar