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Importante esclarecer que o SINAPI não é uma tabela que vincula a adoção de seus
valores ao desenvolvimento ou análise de orçamento de obras públicas, mas uma
referência devidamente caracterizada em documentação técnica, com divulgação pública,
que possibilita ao usuário realizar o uso consciente e adequado de suas informações.
Quanto à origem do preço, é oportuno observar nos relatórios as seguintes notações: (C)
preço do insumo coletado pelo IBGE, (CR) preço obtido por meio do coeficiente de
representatividade do insumo – metodologia de família homogênea adotada no SINAPI
– ou (AS) atribuído com base no preço do insumo para a localidade de São Paulo.
Nas pastas compactadas, além dos relatórios de preços e custos (sintéticos e analíticos),
constam o Catálogo de Composições Analíticas e a Nota ou Errata, caso seja necessário
prestar informações adicionais aos usuários em relação à referência mensal.
Para os meses de referência anteriores a abril de 2017 não estão disponíveis os relatórios
de composições analíticas na pasta com os demais relatórios do mês. Como
alternativa Neste caso, para conhecer os itens de formação de cada composição (insumos,
composições auxiliares e seus respectivos coeficientes) deve-se utilizar o Catálogo de
Composições Analíticas, disponíveis de janeiro de 2014 a agosto de 2015 em PDF e de
setembro de 2015 a maio de 2018 em XLS.
Nas referências do SINAPI não é adotado nenhum percentual de BDI ou custo com
transporte, devendo o usuário adicionar no orçamento conforme caso específico.
Cada insumo tem uma Ficha de Especificação Técnica na qual constam descritas suas
características, auxiliando os usuários na utilização dessas referências técnicas. As
alterações realizadas nos insumos são indicadas em um relatório de Manutenção de
Insumos.
Os preços dos insumos informados nos relatórios são os coletados pelo IBGE, mensal ou
periodicamente, para o estabelecimento do coeficiente de representatividade,
posteriormente submetido aos cálculos estatísticos previstos na metodologia adotada pelo
IBGE que possibilita o envio à Caixa dos preços medianos.
Quando o IBGE não obtém informações suficientes nos locais previamente cadastrados
para a coleta mensal em determinada localidade, o preço para o insumo é atribuído. Isso
permite que o SINAPI disponha de preço e custo de referência nos relatórios para todas
as localidades. Como a origem do preço é elemento importante para a decisão do usuário
do SINAPI quanto à utilização do preço divulgado, o relatório informa para cada insumo
se o preço foi coletado pelo IBGE (C), obtido por meio do coeficiente de
representatividade (CR) ou atribuído com base no preço do insumo para a localidade de
São Paulo (AS).
Composições
As composições de serviço do SINAPI estão em permanente manutenção pela Caixa, com
a finalidade de que correspondam às práticas atuais de engenharia observadas,
preferencialmente, em canteiro de obra. Os ajustes e aprimoramentos realizados são
relacionados em Manutenção de Composições.
As composições aferidas dispõem de Cadernos Técnicos (Sumário de Publicações)
contendo os itens considerados para cada serviço, suas características, os critérios
adotados para quantificação na aferição, além de normas e bibliografia pertinentes. São
identificadas, no final de sua descrição, pelo texto “AF” seguido pelo mês e ano de
aferição.
As composições não aferidas, ainda disponíveis no SINAPI, foram cedidas à Caixa por
diversas instituições até os anos 90, sem informações quanto às especificações ou
metodologias empregadas, o que impossibilita o desenvolvimento de Cadernos Técnicos,
contando, exclusivamente, com a descrição da composição e de seus itens de formação.
A adoção do custo de composição com insumo com origem de preço atribuído São Paulo
é uma decisão do usuário, que deve analisar a necessidade de proceder ajustes conforme
a realidade para o local da obra.
Convênios e Acordos
Os preços de insumos e custos de composições são disponibilizados gratuitamente a partir
do Sumário de Publicações, mas também podem ser obtidos por conveniados diretamente
no SIPCI, sistema desenvolvido inicialmente para uso pelos empregados da Caixa e que
contém as referências técnicas do SINAPI.
A Instituição Pública interessada em ter acesso ao SIPCI pode formalizar Convênio com
a Caixa arcando com o reembolso dos custos correspondentes, conforme tabela, e
enviando para gepad02@caixa.gov.br mensagem com a documentação necessária para
convênio, conforme orientações disponíveis em Modelos e Custos com Convênio.
A Caixa pode analisar contrapartida proposta por instituição pública para firmar acordo
de cooperação, sem o reembolso dos custos envolvidos no caso de convênio,
encaminhada por mensagem à gepad02@caixa.gov.br.
Acesso ao sistema SINAPI para usuário conveniado: clique aqui.
Treinamento
Usuários de instituição conveniada para acesso ao SIPCI têm a opção de realizar
treinamento à distância sem custo, utilizando o material disponibilizado
em Treinamento à Distância.
As instituições que não têm convênio ou outros interessados em obter mais detalhes em
relação ao SIPCI podem utilizar o treinamento (parte teórica), mas não poderão realizar
os exercícios, pois não é possível conceder acesso ao SIPCI.