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N 1882 PDF
N 1882 PDF
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Critérios para Elaboração de
Projetos de Instrumentação
SC-10
Instrumentação e
Automação Industrial 1a Emenda
Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-1882 REV. E, e se destina a modificar o seu texto nas partes
indicadas a seguir:
NOTA 1 A nova página com a alteração efetuada está colocada na posição correspondente.
NOTA 2 A página emendada, com a indicação da data da emenda, está colocada no final da norma,
em ordem cronológica, e não devem ser utilizada.
- Seção 9.1.13
Alteração do texto.
Procedimento
Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 10 CONTEC - Subcomissão Autora.
Instrumentação e Automação As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Industrial Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo ................................................................................................................................................. 5
2
-PÚBLICO-
10.2 Cabos Elétricos de Instrumentação para Uso em Instalações Marítimas ......................... 59
10.3 Cabos Óticos de Instrumentação para Uso em Instalações Terrestres e/ou Marítimas ... 60
3
-PÚBLICO-
Figuras
Tabelas
Tabela A.1 - Comprimento de Imersão para Poços Instalados em Tubulação .................................... 71
Tabela A.2 - Comprimento de Imersão para Poços Flangeados Instalados em Vasos ou Torres ....... 71
4
-PÚBLICO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece critérios básicos para a elaboração de projetos de instrumentação para
plantas industriais. Outros critérios não citados nesta Norma, ou que complementem os aqui
definidos, devem ser prescritos em documentação complementar visando cobrir as especificidades de
cada projeto.
a) unidades de processamento;
b) terminais;
c) oleodutos e gasodutos;
d) instalações de produção;
e) centrais termelétricas;
f) outras instalações da PETROBRAS que utilizam o mesmo tipo de instrumentação de que
trata esta Norma.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos de instrumentação, iniciados a partir da data de sua edição, para
novas instalações bem como para reformas em instalações existentes.
2 Referências Normativas
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-PÚBLICO-
ABNT NBR 10300 - Cabos de Instrumentação com Isolação Extrudada de PE ou PVC para
Tensões até 300 V - Requisitos de Desempenho;
ABNT NBR 14105-1 - Medidores de Pressão - Parte 1: Medidores de Pressão com Sensor
de Elemento Elástico - Requisitos de Fabricação, Classificação, Ensaios e Utilização;
ABNT NBR IEC 60079-10-1 - Atmosferas Explosivas - Parte 10-1: Classificação de Áreas -
Atmosferas Explosivas de Gás;
ABNT NBR IEC 60079-10-2 - Atmosferas Explosivas - Parte 10-2: Classificação de Áreas -
Atmosferas de Poeiras Combustíveis;
ABNT NBR IEC 60079-13 - Atmosferas Explosivas - Parte 13: Proteção de Equipamentos
por Ambiente Pressurizado “p”.
ABNT NBR IEC 60079-14 - Atmosferas Explosivas - Parte 14: Projeto, Seleção e Montagem
de Instalações Elétricas;
ABNT NBR IEC 60079-25 - Atmosferas Explosivas - Parte 25: Sistemas Elétricos
Intrinsecamente Seguros;
ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos
(Código IP);
ABNT NBR ISO 5167-1 - Medição de Vazão de Fluídos por Dispositivos de Pressão
Diferencial, Inserido em Condutos Forçados de Seção Transversal Circular - Parte 1:
Princípios e Requisitos Gerais;
ABNT NBR ISO 5167-2 - Medição de Vazão de Fluidos por Dispositivos de Pressão
Diferencial Inseridos em Condutos Forçados de Seção Transversal Circular - Parte 2:
Placas de Orifício;
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-PÚBLICO-
IEC 60092-376 - Electrical Installations in Ships - Part 376: Cables for Control and
Instrumentation Circuits 150/250 V (300 V);
IEC 60331-1 - Tests For Electric Cables under Fire Conditions - Circuit Integrity - Part 1:
Test Method For Fire With Shock at a Temperature Of at Least 830 °C for Cables of Rated
Voltage Up to and Including 0,6/1,0 kV and with an Overall Diameter Exceeding 20 mm;
IEC 60331-11 - Tests for Electric Cables under Fire Conditions - Circuit Integrity - Part 11:
Apparatus - Fire Alone at a Flame Temperature of at Least 750 °C;
IEC 60332-1-2 - Tests on Electric and Optical Fibre Cables under Fire Conditions - Part 1-2:
Test for Vertical Flame Propagation for a Single Insulated Wire or Cable - Procedure for
1 kW Pre-Mixed Flame;
IEC 60332-3-22 - Tests on Electric and Optical Fibre Cables under Fire Conditions -
Part 3-22: Test for Vertical Flame Spread of Vertically-Mounted Bunched Wires or Cables -
Category A;
IEC 60534-2-1 - Industrial Process Control Valves - Part 2-1: Flow-Capacity - Sizing
Equations for Fluid Flow under Installed Conditions;
IEC 60534-4 - Industrial Process Control Valves - Part 4: Inspection and Routine Testing;
IEC 60534-8-3 - Industrial-Process Control Valves - Part 8-3: Noise Considerations - Control
Valve Aerodynamic Noise Prediction Method;
IEC 60754-1 - Test on Gases Evolved During Combustion of Materials from Cables - Part 1:
Determination of the Halogen Acid Gas Content;
IEC 60754-2 - Test on Gases Evolved During Combustion of Materials From Cables - Part 2:
Determination of Acidity (by pH Measurement) and Conductivity;
IEC 60794-1-1 - Optical Fibre Cables - Part 1-1: Generic Specification - General;
IEC 61034-2 - Measurement of Smoke Density of Cables Burning under Defined Conditions
- Part 2: Test Procedure and Requirements;
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-PÚBLICO-
ISO 4126-2 - Safety Devices for Protection against Excessive Pressure - Part 2: Bursting
Disc Safety Devices;
ISO 4126-3 - Safety Devices for Protection against Excessive Pressure - Part 3: Safety
Valves and Bursting Disc Safety Devices in Combination;
ISO 4126-6 - Safety Devices for Protection against Excessive Pressure - Part 6: Application,
Selection and Installation of Bursting Disc Safety Devices;
ISO 5167-3 - Measurement of Fluid Flow by Means of Pressure Differential Devices Inserted
in Circular-Cross Section Conduits Running Full - Part 3: Nozzles and Venturi Nozzles;
ISO 5167-4 - Measurement of Fluid Flow by Means of Pressure Differential Devices Inserted
in Circular Cross-Section Conduits Running Full - Part 4: Venturi Tubes;
ISO 5167-5 - Measurement of Fluid Flow by Means of Pressure Differential Devices Inserted
in Circular Cross-Section Conduits Running Full - Part 5: Cone Meters;
ISO 7240-2 - Fire Detection and Alarm Systems - Part 2: Control and Indicating Equipment;
ISO 7240-5 - Fire Detection and Alarm Systems - Part 5: Point-Type Heat Detectors;
ISO 7240-7 - Fire Detection and Alarm System - Part 7: Point-Type Smoke Detectors Using
Scattered Light, Transmitted Light or Ionization;
ISO 7240-10 - Fire Detection and Alarm Systems - Part 10: Point-Type Flame Detectors;
ISO 7240-11 - Fire Detection and Alarm Systems - Part 11: Manual Call Points;
ISO 10790 - Measurement of Fluid Flow in Closed Conduits - Guidance to the Selection,
Installation and Use of Coriolis Flowmeters (Mass Flow, Density and Volume Flow
Measurements);
ISO 15156-1 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 1: General Principles for Selection of
Cracking-Resistant Materials;
ISO 16852 - Flame Arresters - Performance Requirements, Test Methods and Limits for
Use;
ISO 28300 - Petroleum, Petrochemical and Natural Gas Industries - Venting of Atmospheric
and Low-Pressure Storage Tanks;
API MPMS 3.1B - Manual of Petroleum Measurement Standards - Chapter 3: Tank Gauging
- Section 1B - Standard Practice for Level Measurement of Liquid Hydrocarbons in
Stationary Tanks by Automatic Tank Gauging;
API MPMS 3.3 - Manual of Petroleum Measurement Standards - Chapter 3: Tank Gauging -
Section 3 - Standard Practice for Level Measurement of Liquid Hydrocarbons in Stationary
Pressurized Storage Tank by Automatic Tank Gauging;
8
-PÚBLICO-
API MPMS 4.5 - Manual of Petroleum Measurement Standards - Chapter 4.5: Master Meter
Provers;
API MPMS 5.8 - Manual of Petroleum Measurement Standards - Chapter 5.8 - Measurement
of Liquid Hydrocarbons by Ultrasonic Flowmeters;
API MPMS 14.3.1 - Orifice Metering of Natural Gas and Other Related Hydrocarbon Fluids -
Concentric, Square-Edged Orifice Meters - Part 1: General Equations and Uncertainty
Guidelines;
API MPMS 14.3.3 - Orifice Metering of Natural Gas and Other Related Hydrocarbon Fluids -
Concentric, Square-Edged Orifice Meters - Part 3: Natural Gas Applications;
API RP 553 - Refinery Valves and Accessories for Control and Safety Instrumented
Systems;
API RP 554 Part 2 - Process Control Systems - Process Control System Design;
API STD 520 Part I - Sizing, Selection, and Installation of Pressure-Relieving Devices - Part I
- Sizing and Selection;
API STD 520 Part II - Sizing, Selection, and Installation of Pressure-relieving Devices Part II-
Installation;
ASME B16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 Through NPS 24 Metric/Inch
Standard;
ASME BPVC Section I - Boiler and Pressure Vessel Code - Section I: Rules for
Constructions Power Boilers;
9
-PÚBLICO-
ASME BPVC Section VIII Division 1 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII: Rules
for Construction of Pressure Vessels;
ASME BPVC Section VIII Division 2 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII: Rules
for Construction of Pressure Vessels - Division 2: Alternative Rules;
ASME BPVC Section VIII Division 3 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII: Rules
for Construction of Pressure Vessels - Division 3: Alternative Rules for Construction of High
Pressure Vessels;
ASME MFC-12M - Measurement of Fluid Flow in Closed Conduits Using Multiport Averaging
Pilot Primary Elements;
ASME MFC-14M - Measurement of Fluid Flow Using Small Bore Precision Orifice Meters;
ASTM A269/A269M - Standard Specification for Seamless and Welded Austenitic Stainless
Steel Tubing for General Service;
Foundation Fieldbus AG-163 - Application Guide 31.25 kbit/s Intrinsically Safe Systems;
ISA 75.08.01 - Face-to-Face Dimensions for Integral Flanged Globe-Style Control Valve
Bodies (Classes 125, 150, 250, 300, and 600);
ISA 75.08.02 - Face-to-Face Dimensions for Flangeless and Flangeless Rotary Control
Valves (Classes 150, 300, and 600);
ISA 75.08.06 - Face-to-Face Dimensions for Flanged Globe-Style Control Valve Bodies
(Classes 900, 1500, and 2500);
ISA 75.08.08 - Face-to-Centerline Dimensions for Flanged Globe-Style Angle Control Valve
Bodies (Classes 150, 300, and 600);
NAMUR NE 43 - Standardization of the Signal Level for the Failure Information of Digital
Transmitters.
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-PÚBLICO-
3 Termos e Definições
3.1
amplitude de medição
diferença algébrica entre os valores superior e inferior da faixa de medição
EXEMPLOS
3.2
classe de exatidão
classe de instrumentos de medição ou de sistemas de medição que satisfazem requisitos
metrológicos estabelecidos, destinados a manter os erros de medição ou as incertezas de medição
instrumentais dentro de limites especificados, sob condições de funcionamento especificadas
expressa em valor ou grupo
3.3
comprimento de imersão de poço de temperatura
é o comprimento da ponta livre do poço até a superfície interna da tubulação ou equipamento no qual
o poço está inserido
3.4
condições de referência
conjunto de faixas nominais, normalmente estreitas, correspondentes às condições operacionais sob
as quais determinado instrumento ou equipamento está submetido, quando são determinadas suas
características de desempenho
3.5
contrapressão
pressão que existe na saída do dispositivo de alívio de pressão, como resultado da pressão no
sistema de descarga. A contrapressão é a soma das contrapressões desenvolvida e superimposta
3.6
contrapressão desenvolvida
aumento da pressão na saída de um dispositivo de alívio de pressão que se desenvolve como um
resultado do fluxo depois da abertura do dispositivo de alívio de pressão
3.7
contrapressão superimposta
pressão estática que existe na saída do dispositivo de alívio de pressão no momento em que o
dispositivo é posto a funcionar. A contrapressão superimposta é o resultado da pressão no sistema
de descarga proveniente de outras fontes, e pode ser constante ou variável
3.8
emissões fugitivas
emissões de gases ou vapores de equipamentos sob pressão que ocorrem devido a vazamentos
involuntários ou irregulares
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-PÚBLICO-
3.9
faixa de medição
conjunto de valores que o instrumento foi ajustado e calibrado, dentro das quais espera-se que o
mesmo realize medições com o desempenho esperado
3.10
faixa nominal de medição (“nominal range”)
conjunto de valores compreendidos entre indicações extremas que limitam os valores que um
instrumento pode ser ajustado ou utilizado
3.11
fluido tóxico
fluidos cuja emissão para a atmosfera, além de determinados limites admissíveis, apresenta potencial
de risco para pessoas ou ao meio ambiente
3.12
histerese
diferença máxima que se observa nos valores indicados pelo instrumento, para um mesmo valor
qualquer da faixa de medição, quando a variável percorre toda a escala, no sentido crescente em
relação ao sentido decrescente
3.13
linearidade
grau de proximidade entre uma curva e uma linha reta. Normalmente quantificada como o máximo
erro de medição obtido entre a curva e uma linha reta, posicionada de forma a minimizar tal desvio,
ambas na faixa de medição
3.14
malhas de controle
malhas com a função de manter uma ou mais variáveis de processo dentro de limites especificados
ou de fazer parte de um sequenciamento ou comando de manobra visando a atuação de um
elemento final (válvula de controle, válvula “on-off”, relé de partida de um equipamento etc.)
3.15
malhas de indicação
malhas com a função de indicação ou alarme para fins de supervisão
3.16
malhas de intertravamento
malhas com a função de proteger um equipamento ou de evitar eventos perigosos às pessoas ou ao
meio ambiente
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-PÚBLICO-
3.17
metrologia legal
aquela que se refere às exigências legais, técnicas e administrativas, relativas às unidades de
medida, aos métodos de medição, aos instrumentos de medir e às medidas materializadas; aplicadas
aos sistemas de medição que envolvem transações comerciais, bem como aquelas que envolvem a
saúde e a segurança dos cidadãos
3.18
pressão de projeto
valor de pressão utilizado no projeto de um vaso ou outro equipamento de processo, com o propósito
de determinar a mínima espessura admissível ou características físicas das partes internas, para uma
dada temperatura
3.19
repetibilidade de medição
grau de proximidade entre os valores obtidos através de medidas sucessivas, na saída de um
determinado instrumento ou equipamento para um mesmo valor aplicado na entrada, com as demais
condições operacionais mantidas constantes
NOTA Tais medições são realizadas sobre a faixa de medição do instrumento ou equipamento, no
mesmo sentido, de forma a não incluir os efeitos de histerese.
3.20
“skid”
equipamentos e acessórios fornecidos montados sobre uma mesma base comum
3.21
tubo DE (“tubing”, “OD”)
tubo conformável de pequeno diâmetro (menor que 2”) que utiliza conexões de compressão e cujo
padrão dimensional é baseado em seu diâmetro externo
3.22
unidade pacote
conjunto de equipamentos e acessórios projetados para realizar uma operação unitária definida,
supridos para uma mesma fonte e objeto de um único pedido
3.23
válvula de controle
elemento final de controle que recebe um sinal de comando para ajustar a área de passagem de
modo a modificar o valor da vazão do fluido de processo
3.24
válvula “on-off”
válvula que pode assumir dois estados discretos (aberto ou fechado), liberando ou bloqueando o
fluido de processo
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-PÚBLICO-
4 Símbolos ou Siglas
a) temperatura: °C;
b) vazão (vapor d’água): t/h;
c) vazão (líquidos): kg/h ou m3/h @ 20ºC/1 atm;
d) vazão (gás): kg/h, m3/h @ 0ºC/1 atm (Nm3/h) ou m3/h @ 20ºC/1 atm;
e) pressão: kPa ou kgf/cm2 (manométrico ou absoluto);
f) vácuo e baixas pressões: Pa ou mmH2O;
g) nível: mm;
h) massa específica: kg/m3;
i) viscosidade absoluta: cP ou Pa.s.;
j) viscosidade cinemática: cSt.
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-PÚBLICO-
5.2.2 As unidades a serem adotadas em “displays” de instrumentos e IHM devem ser selecionadas
dentre as listadas no item 5.2.1, com exceção da variável nível que deve ser apresentada em % da
faixa de medição.
5.3.1 A identificação e simbologia a serem utilizadas nos fluxogramas de engenharia devem atender
aos requisitos da ISA 5.1, exceto nos casos de ampliação de unidades existentes, onde é aceitável a
utilização de critérios locais.
5.3.2 Toda a simbologia não coberta pela ISA 5.1 deve ser explicitada em um desenho
complementar de legendas.
5.3.3 As definições abaixo devem ser usadas conforme sugerido pela ISA 5.1:
a) C - condutividade elétrica;
b) D - densidade;
c) M - umidade;
6.1 Geral
6.2.1 Devem ser seguidos os critérios de projeto para sistemas de alarmes em instalações industriais
apresentados na PETROBRAS N-2900.
6.2.2 Quando utilizados, os anunciadores de alarmes devem obedecer a ISA 18.1 utilizando-se as
sequências ISA-A ou ISA-F1A.
Devem ser seguidos os critérios de projeto para sistemas instrumentados de segurança apresentados
na PETROBRAS N-2595.
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-PÚBLICO-
6.4.1 Os requisitos do sistema de detecção e alarme de incêndio e gás devem ser definidos em
documento adicional.
6.4.2 Para as instalações terrestres devem ser seguidos os critérios de projeto para sistemas de
detecção e alarme de incêndio, gases e vapores inflamáveis e tóxicos apresentados na PETROBRAS
N-2914.
6.4.3 O projeto de sistemas de detecção e alarme de incêndio deve atender aos requisitos da
ABNT NBR 17240.
7 Sala de Controle
7.1 Geral
7.1.1 Os critérios aqui definidos aplicam-se somente para as salas de controle que abrigam os
painéis, armários ou gabinetes que fazem a interface com os instrumentos de campo e outros
equipamentos.
7.1.2 Os critérios para as salas de controle que abrigam as interfaces com o operador (ambiente de
operação) devem ser definidos em um documento adicional.
7.1.3 As áreas onde se localizam as salas de controle devem ser, preferencialmente, não
classificadas, conforme ABNT NBR IEC 60079-10-1 ou ABNT NBR IEC 60079-10-2. No caso da sala
de controle se localizar em área classificada devem ser atendidos os requisitos indicados na
ABNT NBR IEC 60079-13.
7.1.4 Para atender à necessidade futura de instalação de equipamentos, a área interna das salas de
controle deve ser dimensionada de forma que exista uma área disponível de, pelo menos, 10 % da
área total utilizada por todos os equipamentos previstos.
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-PÚBLICO-
7.1.8 As salas de controle devem ser providas de piso falso elevado a fim de facilitar a instalação dos
cabos para os equipamentos.
7.2.1 Deve ser previsto, quando aplicável, a detecção de gás na entrada do ar de ventilação, um
sistema de proteção para o fechamento dos “dampers” e desligamento dos motores de ventilação na
presença de gás nos dutos de entrada de ar.
7.2.2 Devem ser previstos alarmes, no sistema de supervisão e controle, de modo a anunciar
anormalidades no sistema de ventilação e ar condicionado, tais como: falhas em máquinas e
temperatura alta.
a) prever espaço suficiente para a livre abertura das suas portas ou acessos, para fins de
inspeção ou manutenção dos mesmos bem como atender à largura mínima exigida pela
NR-23 para as vias de acesso a qualquer ponto da sala, considerando as portas dos
equipamentos fechadas;
b) garantir que a distância percorrida de qualquer ponto da sala de controle até a sua saída
atenda a NR-23, considerando ser a sala de controle como um ambiente de baixo risco a
menos que outra análise especifique o contrário;
c) reduzir o comprimento dos cabos através da aproximação dos equipamentos que
possuam interligações entre si;
d) reduzir a possibilidade de interferências eletromagnéticas em equipamentos que
recebem sinais altamente sensíveis (sinais de vibração de máquinas, sinais de termopar
e sinais em pulso) afastando-os de equipamentos geradores de ruídos (sistemas
ininterruptos de potência e variadores de velocidade em motores).
7.4.1 Para a instalação dos cabos de instrumentação e alimentação elétrica dos equipamentos,
dentro da sala de controle, recomenda-se a utilização de bandejas. [Prática Recomendada]
7.4.2 As bandejas de cabos devem ser segregadas por nível de sinal e obedecer às distâncias
definidas pela API RP 552.
17
-PÚBLICO-
7.5 Aterramento
7.5.1 O aterramento dos equipamentos, gabinetes e das blindagens dos cabos de sinais, dentro das
salas de controle, deve atender aos requisitos definidos na API RP 552 e recomendações dos
fabricantes dos equipamentos.
7.5.2 Em cada sala de controle, que abriga painéis, armários e gabinetes de instrumentação, deve
ser prevista uma Malha de Terra de Referência (MTR).
7.5.3 A MTR deve ser conectada à malha de aterramento geral, compondo assim uma malha de
aterramento única conforme indicado na Figura 1.
Equipamentos eletrônicos
TE DPS Redes
Industriais
Entradas campo
saídas
Sinais
campo
+
Quadro de _ Sinais
distribuição campo
+ _
Fonte Segregação
alimentação circuitos EXi
TSI
TE Barreira
Sinais
campo
DPS
TP
Blindagem Sinais
eletrostática campo
Alimentador
elétrico
Terra
Sistema
de
alimentação
de força
MTR
F Fase;
N Neutro;
TE Barra de terra de referência para equipamentos eletrônicos (isolada da estrutura do painel);
TSI Barra de terra de segurança intrinseca (isolada da estrutura do painel);
TP Barra de terra de proteção dos quadros de equipamentos eletrônicos;
MTR Malha de terra de referência;
DPS Dispositivo de proteção contra surtos.
7.5.4 A MTR deve ser constituída de infraestrutura reticulada utilizando cabo de cobre nu
encordoado de seção mínima 16 mm2 conforme IEEE 1100:2005 (item 4.8.5.3.5), formando retículos
de 60 cm de lado que podem ser fixados entre si pelos suportes de piso falso da sala de painéis,
conforme sugere a figura 4-71 da IEEE 1100:2005.
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-PÚBLICO-
7.5.5 Devem ser previstos meios de conexão entre a MTR e as infraestruturas metálicas de cabos e
respectivas barras de aterramento de invólucros metálicos de equipamentos e painéis
controle/automação e rearranjo.
8.1.1.2 Sob condições normais de operação, o sistema de suprimento de ar de instrumentos deve ter
uma pressão manométrica mínima e controlada de 7 kgf/cm2 no alimentador principal. A rede de
distribuição de ar de instrumento deve ser projetada para assegurar uma pressão manométrica
mínima de 5 kgf/cm2 em suas extremidades.
8.1.1.3 A qualidade do ar de instrumento deve atender aos requisitos da ISO 8573-1 com as
seguintes classes:
8.1.2.3 Devem ser previstos indicação de pressão e alarme de pressão baixa, no sistema de
supervisão e controle.
8.1.2.4 A rede de distribuição deve ser dimensionada para permitir escoamento do ar a uma
velocidade máxima de 20 m/s.
8.1.2.6 Todas as tomadas de ar devem ser tiradas do topo da tubulação de origem, com válvulas de
bloqueio individuais. Devem ser previstos, no mínimo, 10 % de reserva nessas tomadas, distribuídas
uniformemente pela área, para futuras derivações.
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-PÚBLICO-
8.1.3.1 Nas instalações em que o sistema de alimentação pneumático utilize o gás natural como
fluido de acionamento devem ser previstos:
8.1.3.2 Não deve haver possibilidade de interligação entre sistemas de alimentação pneumático
utilizando gás natural com sistemas de alimentação utilizando ar comprimido.
8.2.1 A configuração do sistema, assim como o seu nível de tensão, devem ser definidos em
documento adicional.
8.2.2 Os projetos para alimentação elétrica dos sistemas de instrumentação e automação devem
atender às recomendações da API RP 554 Part 2 e aos requisitos específicos desta Norma.
8.2.3 A alimentação elétrica dos instrumentos de campo deve ser provida por fontes de alimentação
para os cartões de entrada e saída independentes das fontes dos controladores.
8.2.5.1 Devem ser alimentados por um sistema ininterrupto, todos os instrumentos, equipamentos e
dispositivos dos sistemas de supervisão, controle e segurança envolvidos em:
8.2.5.2 Os sistemas ininterruptos devem ser definidos em documento complementar e atender aos
requisitos das normas abaixo.
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-PÚBLICO-
8.2.6 Deve ser previsto no sistema de supervisão e controle pelo menos um alarme de resumo de
falha do sistema ininterrupto.
8.2.7 O circuito de alimentação elétrica para sistemas de controle e de instrumentação deve prever
sempre o uso de transformador isolador (ver Figura 1), que além das características específicas de
dimensionamento, deve possuir blindagem eletrostática entre enrolamentos primário e secundário e
configuração tipo delta-estrela, conforme PETROBRAS N-2201.
8.2.9 Podem ser utilizados os seguintes níveis de tensão de alimentação: [Prática Recomendada]
8.2.10.1 Nas salas de controle que abrigam equipamentos de instrumentação ou que abrigam as
interfaces com o operador (ambiente de operação) devem ser instalados DPS a montante do quadro
principal de distribuição de alimentação ou como parte integrante dos painéis de automação desde
que instalados imediatamente a jusante do disjuntor principal de entrada.
As definições sobre tipo de sistema, seu fornecimento e demais características devem ser definidas
em documento adicional.
9.1 Geral
9.1.1 A definição da tecnologia de medição deve sempre levar em conta os custos de aquisição,
instalação e manutenção ao longo da vida útil.
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-PÚBLICO-
9.1.2 A padronização para a transmissão dos sinais dos instrumentos de campo deve seguir os
critérios abaixo:
9.1.3 Protocolos de comunicação digital, meios físicos e topologias de redes utilizados para troca de
informações entre os sistemas de supervisão e controle, e demais equipamentos ou subsistemas,
devem ser definidos em documento adicional. Somente os cabos de comunicação para estes
sistemas estão cobertos nesta Norma.
9.1.5 Todo transmissor deve atender aos requisitos abaixo. Os requisitos de desempenho (classe de
exatidão, tempo de resposta, banda morta etc.) e outros casos devem ser especificados em
documento complementar.
9.1.7 Todas as partes expostas à atmosfera devem ser resistentes às condições ambientais,
inclusive aquelas potencialmente produzidas pelo processo. Deve ser sempre verificado nos dados
de processo se existe alguma condição especial.
9.1.8 Os instrumentos de campo devem suportar temperaturas ambientes de até 80 ºC. No caso de
impossibilidade de atender esta exigência, o uso do instrumento deve ser submetido à PETROBRAS
e o mesmo deve ser protegido contra a incidência direta de radiação solar e de transferência de calor
proveniente de equipamentos em sua proximidade.
22
-PÚBLICO-
9.1.10 Todas as partes dos instrumentos e válvulas em contato com o fluido de processo devem ser
adequadas para suportar a pressão e temperatura de projeto da linha ou do equipamento associado,
e os materiais devem ser compatíveis com o(s) fluido(s). Atentar que os instrumentos e válvulas com
materiais das conexões diferentes dos materiais da tubulação ou equipamento possuem limites de
pressão e temperatura diferentes.
9.1.11 Nas instalações onde a PETROBRAS N-76 é utilizada como padrão para a especificação de
tubulação, deve ser usada a PETROBRAS N-1931 para especificação de materiais para
instrumentação.
9.1.15 A conexão elétrica dos instrumentos deve ser 1/2” NPT. Exceções devem ser submetidos à
PETROBRAS.
9.1.17 Todos os instrumentos devem ser fornecidos com plaquetas de identificação em AISI 304 ou
AISI 316 fixadas permanentemente aos instrumentos.
9.1.18 Não devem ser especificados instrumentos sem uso consolidado na aplicação desejada ou
sem estudo aprovado pela PETROBRAS quanto a sua aplicabilidade.
23
-PÚBLICO-
9.2.1.1 O uso de termômetro deve ser restrito a aplicações onde haja necessidade de operação no
campo e não exista um transmissor com indicação local disponível.
9.2.1.2 Para medição remota deve ser utilizado o sensor do tipo termopar ou termorresistência.
9.2.1.3 Em aplicações onde seja requerido um erro máximo menor que ± 3 °C, sensores do tipo
termorresistência devem ser utilizados, porém restritos a temperaturas de até 500 ºC.
9.2.1.7 Não são aceitos transmissores de temperatura do tipo miniatura, tais como os instalados
internamente ao cabeçote dos termopares ou termorresistência.
9.2.1.8 Os sistemas selados de expansão podem ser utilizados somente para termômetros acima de
500 °C.
9.2.1.9 Para dimensionamento do comprimento da haste devem ser seguidos os requisitos do Anexo A.
9.2.2 Termômetros
9.2.2.1 Os elementos sensores devem ser do tipo bimetálico para temperaturas abaixo de 500 °C.
9.2.2.4 Recomenda-se a não utilização de termômetros com mostrador ajustável (“every angle”).
[Prática Recomendada]
24
-PÚBLICO-
9.2.3.1 Os termopares devem ser do tipo K ou N para aplicações até 700 ºC e do tipo N para
aplicações superiores a 700 ºC, devendo a curva de resposta (mV x temperatura) atender aos
padrões estabelecidos na IEC 60584-1 com, caso não especificado no projeto básico, Classe 2 de
tolerância conforme IEC 60584-2.
9.2.3.2 As termorresistências devem ser do tipo 3 ou 4 fios, de platina, padrão 100 ohms a 0 °C e
devem obedecer aos padrões estabelecidos na IEC 60751 com classe A de tolerância, caso não
especificado no projeto básico.
9.2.3.4 Os termopares e termorresistências devem ter isolamento mineral e bainha em AISI 304 ou
AISI 316. Nos casos onde não seja aplicável o uso de poços de proteção, o material da bainha deve
ser especificado de acordo com as condições do meio. Exemplo: “skin point”.
9.2.3.6 Todas as ligações entre os termoelementos e os cabos para transmissão de sinal devem ser
realizadas no cabeçote dos termoelementos.
9.2.3.7 Não é aceitável a ligação série ou paralelo de termopares para a medição de diferença de
temperatura ou temperatura média, respectivamente.
9.2.3.9 Todos os acessórios incluindo poço, cabeçote, blocos terminais e outros, devem ser
fornecidos em conjunto pelo fabricante do termoelemento.
9.2.3.10 Os cabeçotes devem ter grau de proteção IP-55 e ser em alumínio para instalações
terrestres e em AISI 316 para instalações marítimas. A tampa dos cabeçotes deve possuir corrente
de retenção conectada ao corpo.
9.2.3.11 A conexão do termoelemento ao poço deve ser feita através do uso de uma união com
niples. Todas as conexões entre o poço e o termoelemento devem ser em 1/2” NPT.
9.2.4 Termostatos
Os termostatos não devem ser utilizados, a menos que previamente autorizados pela PETROBRAS.
9.2.5.1 Todos os elementos sensores de temperatura devem ser protegidos com poços, a menos
que especificado em contrário em documento complementar.
25
-PÚBLICO-
9.2.5.2 Os poços devem ser fornecidos em conjunto com os elementos sensores pelo fabricante de
forma a garantir que o elemento sensor esteja em contato com o fundo do poço.
9.2.5.3 Os poços devem atender aos requisitos estabelecidos na ASME PTC 19.3 TW quanto aos
limites dimensionais e aos aspectos de vibração e tensão. Nesta análise, devem ser considerados os
valores da densidade, viscosidade e velocidade máxima de escoamento em condições de operação,
bem como situações de partida e parada quando disponíveis.
9.2.5.4 Os poços devem ser do tipo cônico ou, caso o cônico não atenda aos requisitos de vibração e
tensão, do tipo degrau (“step-shank”). Já os poços com suporte tipo colar, não devem ser utilizados.
9.2.5.5 O dimensionamento dos poços deve atender aos requisitos contidos no Anexo A.
9.2.5.6 Em vasos, torres e tanques, bem como quando houver possibilidade de corrosão galvânica
formada pela contaminação dos intervalos da rosca com o fluido de processo, devem ser utilizados
poços flangeados.
9.2.5.7 Sempre que exigidas conexões ao processo flangeadas, o flange do poço deve ser, no
mínimo de 1 1/2”. Flanges maiores devem ser utilizados para possibilitar a montagem quando o
diâmetro interno do pescoço do flange não for compatível com o diâmetro do poço em função da
classe de pressão.
9.2.5.8 Os poços devem ser usinados a partir de uma barra em AISI 316 ou, nos casos em que esse
material não seja adequado às condições de processo, outro material. A indicação do material do
poço deve ser estampada no flange.
9.2.5.9 Quando permitido o uso de conexões roscadas pela especificação de material de tubulação
estas devem ser de 3/4” NPT a menos que o atendimento aos requisitos de vibração e tensão
definidos no ASME PTC 19.3 TW exija uma conexão de maior diâmetro.
9.2.5.10 Nos poços flangeados, o flange deve ser de material forjado e os poços devem ser fixados
ao flange por meio de solda de penetração total, seguindo os tratamentos e procedimentos previstos
na PETROBRAS N-133. Devem ser fornecidos os certificados da soldagem atestando os
procedimentos e a qualificação do executante.
9.2.5.11 Os poços instalados para medição eventual de temperatura através de sensores portáteis
devem ser providos de bujão e corrente, ambos em AISI 304.
9.3.1.1 O uso de manômetros deve ser restrito a aplicações onde haja operações de campo que
necessitem a indicação local. Caso já exista disponível uma indicação local através de um
transmissor o uso do manômetro também deve ser evitado.
9.3.1.2 O material das partes em contato com o fluido de processo deve ser em AISI 316, a menos
que o fluido de processo exija outro material.
26
-PÚBLICO-
9.3.1.3 Os pressostatos não devem ser utilizados, a menos que previamente autorizados pela
PETROBRAS.
NOTA Materiais e/ou revestimentos para o diafragma devem ser submetidos à PETROBRAS.
9.3.1.6 Em medições de pressão diferencial, sempre que houver uma distância grande entre as
tomadas dos instrumentos, avaliar a utilização de duas transmissores de pressão, com a diferença
entre os mesmos sendo calculada no sistema de supervisão e controle. Exceção deve ser
considerada nos casos onde os valores requeridos de medição sejam muito baixos e a incerteza dos
transmissores de pressão gerem ruído em torno dos valores de leitura. Nestes casos, um único
transmissor de pressão diferencial deve ser utilizado.
9.3.2 Manômetros
9.3.2.4 Os manômetros com escala acima de 20 kgf/cm2 devem possuir frente sólida.
9.3.2.5 O visor do manômetro deve ser de vidro de segurança com, pelo menos, 75 % de
transparência. A tampa do manômetro deve ser do tipo baioneta.
9.3.2.6 Os manômetros com contatos elétricos, digitais ou com ponteiros para indicação da pressão
máxima não devem ser utilizados.
9.3.2.7 A escala utilizada nos manômetros diferenciais deve indicar diretamente o valor do diferencial
de pressão medido.
27
-PÚBLICO-
9.3.3.1 O manômetro com amortecedor de pulsação deve ser instalado em serviço onde haja
pulsação do fluido de processo, como em descarga de bombas alternativas e em sucção e descarga
de compressores alternativos.
9.3.3.2 Nos casos em que a pressão máxima do processo possa ultrapassar o limite de
sobrepressão do manômetro, o instrumento deve ser fornecido com limitadores de sobrepressão
ajustados para o valor de fundo de escala.
9.3.3.3 Em linhas e equipamentos com líquido e em temperaturas elevadas, que possam danificar o
instrumento, deve ser previsto e instalado comprimento adicional nas linhas de impulso, para a
dissipação térmica necessária. Para aplicações onde o fluido de processo seja vapor, utilizar tubo
sifão ou serpentina de resfriamento.
9.3.3.4 Para linhas onde o fluido de processo seja corrosivo em relação ao material do sensor,
viscoso, solidificável, com sólidos em suspensão, incrustante ou que contenha a combinação destas
propriedades, os instrumentos de pressão devem:
9.3.3.6 Aplicações típicas onde selo diafragma remoto deve ser evitado:
a) medição de vazão;
b) a medição da pressão diferencial seja pequena (tipicamente menor que 300 mmH2O) e o
erro proporcionado pelo conjunto medidor-selo possa prejudicar a medição;
c) medição de baixa pressão absoluta (vácuo).
9.4.1.1 Na medição de vazão devem ser utilizadas placas de orifício com transmissores de pressão
diferencial.
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-PÚBLICO-
9.4.1.2 Os demais tipos de instrumentos, tais como vórtice, ultrassônico, coriolis, venturi, cone, “pitot”
multifuro, deslocamento positivo, turbina, eletromagnéticos, e outros, devem ser selecionados onde
sua utilização seja necessária pelas condições do processo, condições de instalação e o tipo de
serviço a que o medidor se destina.
9.4.1.3 Para tubulações com diâmetro interno menor que 50 mm recomenda-se utilizar instrumentos,
para indicação local e transmissão, do tipo: [Prática Recomendada]
9.4.1.4 Para serviços que requeiram apenas indicação local de vazão devem ser utilizados
rotâmetros, medidores de deslocamento positivo ou sensores compatíveis com a aplicação. Para
tubulações com diâmetro interno menor que 50 mm, que operem com fluidos não tóxicos e não
inflamáveis, deve-se utilizar rotâmetros.
9.4.1.5 Na medição de vazão para fins de metrologia legal o tipo do medidor deve ser definido pela
PETROBRAS em documento complementar e sua especificação deve seguir às seguintes normas:
9.4.2.1 Para aplicações gerais, utilizar placas de orifício concêntricas de bordo reto conforme
ABNT NBR ISO 5167-1, ABNT NBR ISO 5167-2, ABNT NBR 13225 ou API MPMS 14.3.1.
9.4.2.2 As placas concêntricas de bordo reto devem sempre ser utilizadas respeitando-se os limites
indicados nas respectivas normas.
9.4.2.2.1 Caso o número de Reynolds esteja abaixo do admitido utilizar placas de entrada em quarto
de círculo ou entrada cônica, segundo ABNT NBR 13225.
9.4.2.2.2 Caso o fluido de processo contenha sólidos em suspensão, neste caso utilizar placas de
orifício excêntrico, segundo ABNT NBR 13225.
a) todos os fatores de cálculo das placas de orifício devem ser tomados nas condições da
vazão máxima de cálculo;
b) a rangeabilidade típica da medição deve ser de até 5:1 para transmissores de pressão
diferencial com classe de exatidão de +/- 0,075 % na faixa de medição;
c) caso a rangeabilidade seja acima de 5:1, deve ser avaliada a utilização
de dois transmissores ou a manutenção de um transmissor em função da incerteza
máxima aceitável para o serviço da medição;
29
-PÚBLICO-
Diâmetro nominal da
Espessura [pol.]
linha [pol.]
2a6 1/8
8 a 12 1/4
14 a 20 3/8
22 a 36 1/2
30
-PÚBLICO-
Acabamento somente
na superficiede
assentamento da junta
9.4.3.2 Na especificação desses medidores, a vazão mínima de operação deve se situar acima da
vazão de corte do medidor.
9.4.3.3 Estes medidores não devem ser utilizados nos casos em que a vazão de corte do medidor
afeta a operação adequada da malha de controle, por exemplo, malhas de vazão em cascata.
9.4.3.4 Para instalação em locais de difícil acesso, recomenda-se que o transmissor seja fornecido
para instalação remota de forma que este seja acessível a partir do piso ou de plataformas. [Prática
Recomendada]
9.4.3.5 Os medidores tipo vórtice não devem ser utilizados em fluidos com sólidos em suspensão.
31
-PÚBLICO-
9.4.3.6 Os comprimentos de trechos retos a montante e jusante requeridos para a medição devem
ser previstos durante a elaboração do projeto seguindo-se as recomendações do fabricante e da
ASME MFC-6.
9.4.4.1 Venturi
9.4.4.2.2 Aplicações típicas: quando requerido medição em fluidos com alta velocidade de
escoamento.
9.4.4.2.4 Não devem ser especificados para conexões flangeadas do tipo face para junta anel (FJA)
nas classes iguais ou superiores a 1500#. Nestas aplicações devem ser adotadas conexões para
solda de topo (ST) ou carretéis com extremidade com encaixe para solda (ES).
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-PÚBLICO-
a) linhas de grande diâmetro onde os medidores apresentados na ABNT NBR ISO 5167-1,
NBR ISO 5167-2, ISO 5167-3 e ISO 5167-4 não são aplicáveis;
b) quando requerido perda de carga desprezível.
9.4.4.4 Cone
9.4.5.1 Os orifícios de restrição devem ser utilizados para gerar uma perda de carga permanente no
escoamento de líquidos ou gases ou quando se deseja limitar a vazão de gases em regime de
escoamento crítico.
9.4.5.4 O material de construção deve ser AISI 316 a menos que as condições de processo exijam
outro material.
9.4.5.5 A espessura mínima dos orifícios de restrição deve ser determinada de acordo com os
critérios apresentados no Anexo C.
9.4.6.1 O medidor ultrassônico deve ter por princípio de medição o tempo de trânsito, e ser do tipo
inserção. Medidores do tipo externo devem ser submetidos à PETROBRAS.
9.4.6.2 A especificação e o projeto de instalação devem seguir os requisitos das API MPMS 5.8 (para
líquidos) e AGA REPORT 9 (para gases).
a) onde se necessite medir com uma classe de exatidão mais rigorosa que as obtidas com
placas de orifício;
b) onde se necessite rangeabilidade maior do que as obtidas com placas de orifício;
c) onde se requer perda de carga desprezível;
d) produtos de alta viscosidade;
e) metrologia legal para medição de gás natural.
33
-PÚBLICO-
9.4.7.2 Deve ser verificada se a perda de carga associada atende às condições de processo.
a) onde se necessite medir com uma classe de exatidão mais rigorosa que as obtidas com
placas de orifício;
b) onde se necessite faixa de medição maior do que as obtidas com placas de orifício;
c) onde a medição mássica é requerida;
d) produtos de alta viscosidade;
e) pouca disponibilidade de trecho reto na instalação;
f) fluidos com variações de propriedades físicas.
9.4.8.2 Os rotâmetros de corpo não metálico só devem ser utilizados em indicações locais em linhas
menores que 2” desde que os fluidos não sejam tóxicos, inflamáveis ou corrosivos. Nos demais casos
devem ser usados rotâmetros com tubos metálicos e com acoplamento magnético.
9.4.8.3 Os rotâmetros devem ser especificados de modo que a vazão normal se situe entre 50 % a
60 % da faixa de medição do instrumento.
9.4.10.2 Medidores tipo turbina devem possuir trecho reto a montante e a jusante conforme
determina o API MPMS 5.3.
34
-PÚBLICO-
9.4.10.3 Os medidores tipo turbina não devem ser utilizados em fluidos com sólidos em suspensão.
a) água;
b) fluidos com sólidos em suspensão;
c) fluidos corrosivos;
d) onde se deseja a perda de carga desprezível;
e) fluidos com variações nas propriedades físicas.
9.4.12.1 As chaves de vazão não devem ser utilizadas, a menos que previamente autorizados pela
PETROBRAS
9.4.12.2 Não são aceitáveis chaves de fluxo com partes móveis em linhas de processo e de
utilidades.
9.5.1.1 Para indicação local de nível em vasos e torres devem ser utilizados visores de nível e em
tanques, indicador de nível tipo régua.
9.5.1.2 Todo tanque sem indicação remota de nível deve possuir, pelo menos, um indicador local de
nível.
9.5.1.3 Na medição de nível em vasos e torres devem ser utilizados instrumentos eletrônicos do tipo
pressão diferencial ou radar de onda guiada. Os demais tipos de instrumentos, tais como: empuxo,
radar, capacitivo, ultrassônico, condutividade, radioativo, borbulhamento, servo-operado,
magnetostrictivo e outros devem ser usados onde sua utilização seja necessária pelas condições do
processo.
9.5.1.4 Instrumentos de indicação ou medição de nível que tenham como elemento primário um
flutuador tipo boia associados a transdutores de posição tipo magnético, magnetostrictivo e chave de
nível magnética devem atender às restrições de processo definidas em 9.5.3.2.
35
-PÚBLICO-
9.5.1.5 Na medição de nível para fins de metrologia legal o tipo do medidor deve ser definido pela
PETROBRAS e deve seguir a API MPMS 3.3.
9.5.1.6 A instalação de instrumentos de nível deve ter aquecimento adequado, com camisa de vapor,
traço de vapor ou traço elétrico, quando operarem com produtos viscosos, sujeitos a solidificação a
temperatura ambiente.
9.5.1.7 Todas as partes em contato com o fluido de processo tais como, flanges, deslocadores,
diafragmas e bujões, devem ser em AISI 316, exceto quando as condições de processo exigirem
outro material.
9.5.1.8 Instrumentos com eletrônica associada utilizados em serviços com temperaturas superiores a
200 °C ou inferiores a 0 °C devem ser providos de extensão.
9.5.1.9 Quando forem utilizados instrumentos em câmara externa (garrafa de medição), o corpo da
câmara deve possuir conexão do tipo flangeada para permitir a remoção do instrumento. A
construção da câmara externa deve atender aos requisitos da ASME B31.3.
9.5.2.1 Os visores de nível do tipo reflexivo devem ser utilizados em aplicações com fluidos
transparentes, limpos e com pontos de fluidez abaixo da temperatura ambiente.
9.5.2.2 Os visores de nível tipo transparente devem ser utilizados nas seguintes aplicações:
9.5.2.3 Os visores de nível tipo tubular, podem ser usados em vasos não pressurizados contendo
produtos não inflamáveis, não tóxicos e não corrosivos que operem em temperaturas inferiores a
90 °C, desde que com varetas de proteção em comprimento não superior a 760 mm.
9.5.2.4 Os visores de nível devem abranger as faixas de medição dos demais instrumentos de
medição de nível.
9.5.2.5 Quando a amplitude de medição dos visores de nível for superior a 3 400 mm, recomenda-se
a utilização de visores de nível cobrindo somente os pontos de nível mínimo, normal, máximo, alarme
e intertravamento. Neste caso, a seção visível de cada visor de nível deve ser de no mínimo 500 mm.
[Pratica Recomendada]
9.5.2.6 Os visores de nível reflexivo e transparente, de vidro plano, somente devem utilizar seções
com vidro de dimensão nominal 7 e 9, ficando o número máximo de seções limitado em 5.
9.5.2.7 Quando a faixa de medição a ser coberta requerer mais de um visor, os visores devem ser
superpostos de modo a não perderem a continuidade de indicação.
36
-PÚBLICO-
9.5.2.8 Os visores de nível de vidro devem ser fornecidos com bloqueios com esferas de segurança
e válvulas de dreno e alívio com tampão, com conexão compatível com a especificação de material
de tubulação.
9.5.2.9 O material do corpo do visor deve ser compatível com a especificação de material de
tubulação ou equipamento.
9.5.2.10 Para aplicações em baixas temperaturas, os visores de nível devem ser providos de
extensão anti-congelante.
9.5.3.1 São recomendados em serviços com fluidos tóxicos (ex.: H2S), ou que tenham suas
propriedades alteradas com a presença da luz (exemplo: peróxidos) ou indicação de interface de
fluidos com coloração próxima (ex.: água e nafta). [Prática Recomendada]
9.5.3.2 Em qualquer situação não devem ser aplicados nas seguintes condições:
9.5.3.3 O visor magnético não deve ser usado para indicação de interface quando o princípio de
medição do transmissor de nível também dependa das densidades dos fluidos da aplicação.
9.5.3.4 O flutuador deve percorrer livre dentro da coluna de medição, não devendo possuir hastes ou
cabos guias para seu deslocamento na coluna de medição.
9.5.3.5 Quando aplicável em medição de nível de interface, a densidade relativa nas condições de
operação do fluido superior deve ser inferior a 85 % da densidade relativa do fluido inferior
(psup /pinf < 0,85).
9.5.3.6 O material do corpo do visor deve ser adequado ao fluido de processo e à especificação de
material de tubulação ou equipamento.
9.5.3.7 A câmara onde são instaladas as palhetas indicadoras deve ser hermeticamente selada. O
invólucro das palhetas não deve ter contato com o processo.
9.5.4.1 Os medidores de nível por pressão diferencial devem ser utilizados em aplicações gerais,
observando-se o efeito da variação da densidade dos fluidos de processo (nível ou interface) no erro
máximo admitido pelo processo.
9.5.4.2 Deve ser evitado na medição de nível ou nível de interface, quando estas implicarem em
amplitudes de medição de pressão inferiores a 300 mm H2O. Nestas condições deve ser avaliado o
erro provável introduzido na medição em função de possível perda do fluido de selagem nas tomadas
de impulso.
37
-PÚBLICO-
9.5.4.3 Os transmissores de nível analógicos por pressão diferencial devem possuir o material das
partes em contato com o fluido de processo em AISI 316, a menos que as condições de processo
exijam outro material (ex.: revestimento contra permeação de hidrogênio).
9.5.4.4 A utilização de instrumentos de pressão diferencial, com selo diafragma remoto, deve se
restringir às seguintes aplicações:
9.5.4.5 Não deve ser utilizado selo diafragma remoto em medições onde a amplitude de medição de
nível por pressão diferencial seja pequena (tipicamente menor que 300 mmH2O) e o erro
proporcionado pelo conjunto medidor-selo possa ser elevado.
9.5.4.6 Quando for utilizado selo diafragma remoto devem ser observados os seguintes aspectos:
9.5.5.1 Os medidores do tipo radar de onda guiada são aplicáveis em medição de nível de líquidos,
sólidos e medição de nível de interface, respeitando-se os limites para as constantes dielétricas em
cada aplicação.
9.5.5.2 Quando aplicados em medição de nível de interface entre líquidos, os limites de utilização
devem estar adequados às constantes dielétricas dos fluidos superior e inferior bem como a diferença
entre as mesmas.
9.5.5.4 Deve ser evitado em serviços onde o fluido de processo, dada a suas características, esteja
sujeito a incrustação, polimerização, cristalização, ou parafinação nas condições de operação.
9.5.6.1 Constituem-se dos medidores com antena cônica ou diretiva, aplicáveis em tanques em
geral.
9.5.6.2 Devem ser do tipo quatro fios, com indicação remota para fácil visualização local da variável
de processo e acesso de manutenção.
38
-PÚBLICO-
9.5.6.3 Em caso de fluidos tóxicos recomenda-se sua instalação no topo de garrafas de medição ou
“stand-pipe” exclusivo para a aplicação, estes providos de válvulas de bloqueio ao processo. [Prática
Recomendada]
9.5.6.4 Não devem ser aplicados na ocorrência de fluidos susceptíveis a formação de espuma.
9.5.6.5 O material da antena deve ser adequado à condensação da fase gasosa do processo.
9.5.7.1 Devem ser aplicados apenas em canais ou reservatórios abertos, na medição de nível de
líquidos ou sólidos.
9.5.7.2 Não devem ser utilizados em aplicações com presença de névoa, poeira ou espuma.
9.5.8.1 Os medidores do tipo empuxo podem ser utilizados para medição de nível de interface, desde
que:
9.5.8.2 O uso de instrumentos de nível tipo empuxo deve ser restrito a amplitudes de medição de até
1220 mm (48”).
9.5.8.3 O deslocador deve ser acondicionado em câmara externa provida de válvulas de bloqueio ao
processo e conexões para dreno.
9.5.9.1 Aplicáveis em medição de nível de interface entre dois líquidos e apenas em sistemas
afogados.
9.5.9.2 Os limites de utilização devem estar adequados às constantes dielétricas dos fluidos superior
e inferior bem como a diferença entre as mesmas.
9.5.9.3 Devem possuir haste rígida para aplicações com faixas de medição inferiores a 2 m.
9.5.10.1 As chaves de nível não devem ser utilizadas, a menos que previamente autorizadas pela
PETROBRAS.
39
-PÚBLICO-
9.5.10.3 Em detecção pontual de nível de tubulão em caldeiras de geração de vapor, são aceitas
chaves de nível única e exclusivamente do tipo eletrodo (condutividade).
9.5.10.4 Instrumentos tipo admitância devem ser aplicados também na detecção pontual de nível de
emulsão (ex. detecção de nível de emulsão em dessalgadoras).
9.6.1 Seleção
9.6.1.1 Respeitados os limites de aplicabilidade, o tipo de válvula adotado para serviços usuais deve
ser, em ordem de preferência:
NOTA Outros tipos de válvulas podem ser utilizados em casos onde os tipos citados não sejam as
melhores soluções. [Prática Recomendada]
9.6.1.2 Podem ser adotadas as recomendações para seleção e especificação de válvulas em plantas
referenciadas no API RP 553. [Prática Recomendada]
9.6.1.3 Em serviços com líquido em alta temperatura e com possibilidade de formação de coque nos
internos da válvula, deve ser dada preferência à utilização de válvulas rotativas do tipo esfera
segmental ou obturador excêntrico. [Prática Recomendada]
9.6.1.4 Em serviços com sólidos em suspensão ou onde haja risco de erosão deve ser dada
preferência à utilização de válvulas globo angulares com corpo a jusante revestido de material de
dureza apropriada. [Prática Recomendada]
40
-PÚBLICO-
9.6.1.5 Em serviços com elevado diferencial de pressão, deve ser dada a preferência à utilização de
válvulas com internos especiais, multiestágios e/ou multipassagem, adequados a estes serviços. O
arranjo de tubulação na saída da válvula deve prever um comprimento de trecho reto adequado de
modo a minimizar a vibração causada pela velocidade do fluido.
9.6.1.6 Válvulas de controle operando com fluidos tóxicos devem ser especificadas para atenderem a
requisitos de controle de emissões fugitivas. A relação de produtos tóxicos bem como os valores
mínimos de suas concentrações devem ser definidos em documento complementar ou no projeto
básico.
9.6.1.7 Para o controle de emissões fugitivas recomenda-se o uso de válvulas com duplo
engaxetamento com molas para manter carga constante nas gaxetas. [Prática Recomendada]
9.6.1.8 As válvulas borboleta podem ser aplicadas em diâmetros elevados e em serviços onde se
requeira uma resposta de controle rápida. Exemplo: controle anti-surge de compressores. [Prática
Recomendada]
9.6.1.9 Admite-se válvulas auto-operadas e piloto operadas para controle de pressão e temperatura
nas seguintes situações: [Prática Recomendada]
9.6.1.10 Em serviços que requeiram um desvio/mistura de fluxo (exemplo: controle de troca térmica
em permutadores de calor), recomenda-se evitar válvulas globo de três vias do tipo
divergente/convergente em função da complexidade do arranjo de instalação e dificuldades para
futuras intervenções. Nestes casos recomenda-se a utilização de duas válvulas em configuração
“split-range”. [Prática Recomendada].
9.6.1.11 Aquecimento interno e/ou externo a válvula deve ser previsto em situações onde o fluido
possa se solidificar a temperatura ambiente. Exemplo: enxofre e asfalto.
9.6.2 Dimensionamento
9.6.2.1 Para o dimensionamento de CV das válvulas de controle, deve ser utilizada a IEC 60534-2-1,
sendo obrigatório, em todas as condições de operação, verificação e tratamento adequado dos itens
abaixo relacionados:
NOTA Para dimensionamento de válvulas de controle para aplicações onde ocorra o fenômeno
“out-gassing” devem ser adotados os critérios da API RP 553.
41
-PÚBLICO-
9.6.2.4 Para o dimensionamento de válvulas em paralelo devido a elevada rangeabilidade, deve ser
garantido que o CV calculado na condição normal de operação esteja na faixa de 20 % a 80 % de
abertura de qualquer uma das válvulas. [Prática Recomendada]
9.6.2.6 Válvulas de controle não devem operar com diferencial de pressão muito baixo, tipicamente
menores do que 0,1 kgf/cm2. [Prática recomendada]
9.6.2.7 A cavitação deve ser tratada através de uma das seguintes alternativas:
9.6.2.8 A utilização de orifícios de restrição para se reduzir ou eliminar condição de cavitação deve
ser restrita às plantas existentes onde haja dificuldade para a substituição da válvula de controle.
9.6.2.9 O nível de ruído máximo admissível é de 85 dB(A) a 1 m da válvula. Níveis de ruído acima
deste valor devem ser reduzidos através de uma das seguintes alternativas:
9.6.2.10 O limite de velocidade na entrada da válvula de controle deve estar de acordo com
Tabela 2.
42
-PÚBLICO-
9.6.3.1 A característica de vazão deve ser escolhida de acordo com o seguinte critério:
∆P
X
∆Ps
Onde:
P é o diferencial de pressão na válvula na condição de vazão normal de operação;
Ps é o diferencial de pressão dinâmico total do sistema em que a válvula está inserida,
incluindo o próprio P da válvula, na vazão normal de operação.
Então:
a) para X 0,6 utilizar característica linear;
b) para 0,4 X 0,6 utilizar característica parabólica modificada ou igual percentagem;
c) para 0,2 X 0,4 utilizar característica igual percentagem;
d) evitar X 0,2, pois a capacidade de controle da válvula fica comprometida nessa faixa.
9.6.3.2 Excepcionalmente, quando a perda de carga não for conhecida e o projeto básico não tenha
definido a característica inerente requerida, deve ser adotado o seguinte critério:
9.6.3.3 A característica inerente selecionada deve ser obtida através do projeto construtivo da
válvula. O uso de ajuste da característica inerente através de posicionadores deve ser submetido à
PETROBRAS.
9.6.4.1 A classe de pressão das válvulas de controle deve estar de acordo com a especificação de
material de tubulação.
43
-PÚBLICO-
9.6.4.2 A classe de vazamento para o assentamento das válvulas de controle deve seguir a
IEC 60534-4.
9.6.4.4 Castelo:
9.6.4.5 Materiais:
9.6.4.5.1 O material para a fabricação do corpo e interno das válvulas de controle deve ser de acordo
com as especificações de material de tubulação para válvulas manuais de regulagem, levando-se em
consideração inclusive o tipo de fluido, como gás sulfídrico (H2S), hidrogênio (H2) etc.
9.6.4.5.2 O material AISI 316 deve ser utilizado para os internos das válvulas de controle em
substituição ao AISI 304. O material AISI 416 pode ser utilizado para os internos das válvulas de
controle em substituição ao AISI 410.
9.6.4.5.3 Para aplicações identificadas como sendo serviço com H2S sujeito a corrosão sob tensão,
os materiais devem atender aos requisitos da NACE MR0103 ou ISO 15156-1, conforme aplicação.
a) P superior a 10 kgf/cm2;
b) fluidos contendo partículas sólidas;
c) vaporização ou cavitação;
9.6.4.5.5 O material das gaxetas deve ser o PTFE. Para temperaturas fora do seu limite de
aplicação, deve ser utilizado o grafite.
44
-PÚBLICO-
9.6.4.5.6 Para todos os itens acima, outros tipos de material do padrão do fabricante podem ser
utilizados desde que submetidos à PETROBRAS.
9.6.4.6 As válvulas de controle devem ser fornecidas com plaquetas de identificação em AISI 304 ou
316, fixadas permanentemente no corpo das válvulas, no mínimo com gravação dos respectivos
“tags”, CV, modelo, material do corpo, fabricante, diâmetro, tipo, característica, número de série e
classe de pressão.
9.6.5 Atuadores
9.6.5.1 Os atuadores das válvulas de controle devem ser pneumáticos. Aplicação de outros tipos de
atuadores tais como hidráulico, eletro-hidráulico ou motor elétrico deve ser restrito a serviços
especiais, e sua aplicação deve ser submetida à PETROBRAS.
9.6.5.3 O modo de falha do conjunto válvula/atuador deve ser conforme requerido pelo projeto em
função da segurança da planta. Exemplos: falha abre, falha fecha ou falha estacionária.
9.6.5.4 Quando requerido modo de falha estacionária utilizar atuadores tipo dupla ação.
9.6.6 Posicionadores
9.6.7 Acessórios
9.6.7.1 Volantes podem ser utilizados quando as válvulas de controle forem instaladas sem
“by-pass”. [Prática Recomendada]
9.6.7.3 O filtro regulador é um acessório obrigatório, devendo este possuir corpo, castelo e copo
metálicos, dreno incorporado e elemento filtrante para partículas sólidas compatível com os
requisitos do posicionador e, capacidade de vazão para atender o suprimento de ar do atuador. O
material do elemento filtrante não deve ser de celulose, mas sim de material sinterizado metálico (aço
inoxidável ou bronze) ou polietileno.
45
-PÚBLICO-
Os tubos DE devem ser de 3/8”, em AISI 316, conforme ASTM A269/A269M. As conexões DE devem
ser conexões de compressão providas de anilha dupla. Tubos DE com diâmetros maiores podem ser
usados para aumentar a velocidade de abertura/fechamento da válvula.
9.6.9.1 As válvulas de controle devem atender aos requisitos mínimos de desempenho, conforme
apresentado nos itens a seguir. Estes requisitos se aplicam a todo o conjunto que inclui a válvula,
atuador, posicionador, conversor eletro-pneumático, filtro regulador, válvulas solenoide, de escape
rápido e "booster", caso requeridos.
9.6.9.2 A menos que especificado em contrário no projeto básico, as respostas das válvulas de
controle para um degrau de 2 % a 10 % aplicado sobre seu sinal de comando deve atender ao
desempenho mínimo estabelecido na Tabela 3.
9.6.9.3 A banda morta não deve ser superior a 1 %. Entende-se como banda morta a faixa de
variação no sinal de entrada, a partir da mudança de direção deste sinal, em que não se observa
mudança na posição da válvula. A banda morta é definida em termos de percentual da faixa do sinal
de entrada.
9.6.9.4 A resolução ao degrau não deve ser superior a 0,5 %. Entende-se como resolução ao degrau
a menor variação no sinal de entrada, em uma direção, na qual é observada variação na saída. A
resolução é expressa em percentual da faixa do sinal de entrada.
9.6.9.5 O sobrevalor ("overshoot") não deve ser superior a 10 %. Entende-se como sobrevalor a
quantidade que ultrapassa o valor do degrau em relação ao valor do estado estacionário final. O
sobrevalor é expresso em percentual do degrau aplicado.
46
-PÚBLICO-
9.6.10.1 As aplicações que não podem ser interrompidas para a realização da manutenção da
válvula de controle durante a campanha da unidade e onde o processo possa ser operado
manualmente de forma segura devem possuir válvula de contorno ("by-pass”).
9.6.10.2 A estação de controle deve ser composta de válvulas de bloqueio e dreno, a montante e a
jusante da válvula de controle, e uma válvula de regulagem na linha de contorno.
9.6.10.3 As válvulas de bloqueio a montante e a jusante da válvula de controle devem ser do mesmo
diâmetro da linha. Para os casos em que a válvula de controle seja dois diâmetros menores que o
diâmetro da linha, as válvulas de bloqueio podem ser um diâmetro menor que o diâmetro da linha.
9.6.10.4 Para efeito de controlabilidade, a válvula de “by-pass” deve possuir uma capacidade de
vazão (CV) equivalente a da válvula de controle.
9.6.10.6 Deve ser avaliada, no projeto básico, a relação custo benefício associada ao uso de
válvulas de "by-pass", podendo não serem adotadas nas seguintes situações:
9.7.1 Geral
Os critérios que se seguem são aplicáveis a válvulas assistidas por atuador e associadas às malhas
de controle e de intertravamento.
9.7.2 Válvula
9.7.2.1 A menos que especificada em contrário no projeto básico, as válvulas “on-off” em malhas de
intertravamento devem ser do tipo, esfera ou do tipo borboleta com tripla excentricidade.
9.7.2.2 A menos que especificada em contrário no projeto básico, as válvulas “on-off” em malhas de
controle, podem ser do tipo esfera, borboleta com dupla excentricidade ou borboleta com tripla
excentricidade.
9.7.2.3 Caso exigível pelas condições particulares de processo, outros tipos construtivos podem ser
utilizados para serviços de bloqueio desde que submetido à PETROBRAS.
47
-PÚBLICO-
9.7.2.4 O uso de válvulas solenóide instaladas diretamente em tubulações de processo deve ser
submetido à PETROBRAS.
9.7.2.5 Válvulas tipo gaveta devem estar associadas apenas a sistemas de comando remoto, com
atuação motorizada.
9.7.2.7 As válvulas devem atender a requisito de estanqueidade estabelecidos pelo projeto básico ou
especificação de tubulação. Na ausência de requisitos de estanqueidade definidos pelo projeto básico
ou especificação de tubulação, as válvulas devem atender aos requisitos da ISO 5208 conforme
abaixo:
9.7.2.8 Quando exigido pelo projeto básico que as válvulas sejam do tipo Testada a Fogo (“Fire
Tested Type”), estas devem:
9.7.3 Atuadores
9.7.3.1 Os atuadores devem ser do tipo pneumático com retorno por mola ou, caso requerido falha
na posição, pneumático tipo dupla ação ou motorizado.
9.7.3.4 Os vasos pulmões não devem ser instalados sobre o corpo da válvula, reduzindo desta forma
o peso do conjunto. Vasos pequenos fornecidos por meio de montagem integrada ao atuador devem
ser submetidos à PETROBRAS.
9.7.3.5 Na necessidade do uso de vaso pulmão deve ser verificada a necessidade do atendimento às
especificações técnicas pertinentes a vasos de pressão, de acordo com a NR-13.
48
-PÚBLICO-
9.7.3.6 Os atuadores devem ser providos de acessórios devidamente integrados ao conjunto, tais
como: chaves de fim de curso, válvulas piloto/solenóides, reguladores de vazão e/ou válvulas
“boosters”.
9.7.4 Acessórios
9.7.4.1 Geral
9.7.4.3.1 As chaves fim de curso devem ser do tipo magnética e hermeticamente encapsulada.
9.7.4.3.2 Nas válvulas “on-off” associadas à malhas de controle, recomenda-se o uso de chaves de
fim de curso tanto para a posição de válvula aberta como para válvula fechada.
[Pratica Recomendada]
9.7.4.3.3 Nas válvulas “on-off” associadas à malhas de intertravamento, deve-se usar chaves fim de
curso tanto para a posição de válvula aberta como para válvula fechada.
9.7.4.3.4 Chaves fim de curso não devem ser adotadas em elementos finais tais como comportas ou
“dampers” de dutos de admissão ou exaustão em sopradores, caldeiras e fornos. Nestes casos deve
ser adotado transmissor de posição a dois fios (4-20 mA).
9.7.4.3.5 Os contatos das chaves de fim de curso devem seguir o critério de lógica positiva usando o
contato NA, ou seja, Sinal Verdadeiro = Contato Fechado. Na lógica positiva teremos:
O filtro regulador é um acessório obrigatório, devendo esta possuir corpo, castelo e copo metálicos,
dreno incorporado e elemento filtrante para partículas sólidas compatível com os requisitos da válvula
solenóide ou do dispositivo de teste de movimentação parcial e, capacidade de vazão para atender o
suprimento de ar do atuador. O material do elemento filtrante não deve ser de celulose, mas sim de
material sinterizado metálico (aço inoxidável ou bronze) ou polietileno.
49
-PÚBLICO-
Os tubos DE devem ser de 3/8”, em AISI 316, conforme ASTM A269/A269M. As conexões DE devem
ser conexões de compressão providas de anilha dupla. Tubos DE com diâmetros maiores podem ser
usados para aumentar a velocidade de abertura/fechamento da válvula.
9.8.1.1 A seleção e o dimensionamento das válvulas de alívio e segurança devem estar de acordo
com a API STD 520 Part I.
9.8.1.2 Os valores para a pressão de ajuste das válvulas de alívio e segurança devem se situar entre
a pressão de projeto e a PMTA do equipamento ou sistema a ser protegido. Variações em torno da
pressão de ajuste para válvulas instaladas em paralelo devem obedecer a faixa definida pela
API STD 520 Part I.
9.8.1.3 A válvula de alívio e segurança do tipo convencional deve ser utilizada quando o valor da
contrapressão superimposta for constante e quando o valor da contrapressão desenvolvida for menor
do que 10 % da pressão de ajuste.
9.8.1.4 A válvula de alívio e segurança do tipo balanceada deve ser utilizada quando o valor da
contrapressão superimposta for variável.
9.8.1.5 Recomenda-se utilizar válvula de alívio e segurança do tipo balanceada por fole em serviços
com fluidos tóxicos, corrosivos e viscosos. [Prática Recomendada]
9.8.1.6 A válvula de alívio e segurança do tipo piloto operada pode ser utilizada quando previamente
aprovada pela PETROBRAS, especificamente nas seguintes condições:
9.8.1.7 Não devem ser utilizadas válvulas piloto operadas para fluidos contendo sólidos em
suspensão.
9.8.1.8 Válvula de alívio e segurança atuada por pino pode ser utilizada nos seguintes casos, desde
que submetidos à PETROBRAS:
a) proteção de sistemas não cobertos pelos códigos ASME e sujeitas a baixas pressões de
ajuste;
b) em redundância a válvulas atuadas por mola protegendo equipamentos cobertos pelos
ASME BPVC Section I e BPVC Section VIII Division 1.
50
-PÚBLICO-
9.8.1.9 Os orifícios das válvulas de alívio e segurança devem ser designados por letras, conforme
API STD 526. As dimensões dos bocais de entrada e saída também devem ser padronizadas
conforme API STD 526. Para o alívio de pequena quantidade de fluidos, cuja área requerida é muito
menor do que o orifício “D”, são aceitas áreas efetivas e dimensões dos bocais conforme padrão do
fabricante. O fornecimento de válvulas especiais para áreas de orifício maiores do que o orifício “T”
deve ser submetido à PETROBRAS.
9.8.1.10 Para seleção de materiais e classe de pressão dos flanges, os valores de referência para
especificação devem ser a pressão de ajuste, a temperatura de projeto e o tipo de fluido de processo.
9.8.2.1 As válvulas de segurança devem possuir conexões flangeadas. Sempre que a especificação
de tubulação permitir, conexões roscadas podem ser utilizadas nos seguintes casos:
9.8.2.2 Válvulas de segurança e alívio convencionais devem possuir castelo aberto nos serviços de
vapor d’água, definidos pela ASME BPVC Section I.
9.8.2.3 Válvulas de segurança e alívio convencionais devem possuir castelo fechado para os demais
casos.
9.8.2.4 Válvulas de segurança e alívio balanceadas devem possuir castelo fechado e ventado.
9.8.2.5 O parafuso de ajuste da mola deve ser protegido por um capuz roscado ou flangeado.
9.8.2.7 Válvulas de segurança em arranjo redundante devem ser adotadas somente com os volantes
das válvulas de bloqueio a montante intertravados mecanicamente. Alternativamente são aceitas
válvulas de três vias e válvulas com volante trancadas com cadeados ou dispositivo equivalente,
onde o sequenciamento de abertura deve ser realizado por meio de procedimento operacional.
Ambas as válvulas de bloqueio à jusante devem estar sempre travadas abertas.
9.8.3.1 Nos desenhos certificados das válvulas de alívio e segurança, deve constar a faixa
admissível de ajuste de pressão da mola. A válvula deve permitir ajustes de ± 5 % em torno do valor
de referência, conforme ASME BPCV Section I e Section VIII Divisions 1, 2 e 3. Valores maiores são
aceitáveis desde que admitidos pelo fabricante.
9.8.3.2 A estanqueidade das válvulas de alívio e segurança devem estar de acordo com o
API STD 527.
51
-PÚBLICO-
9.8.3.3 As válvulas de alívio e segurança devem ser fornecidas com plaquetas de identificação em
aço inoxidável, fixadas permanentemente no corpo da válvula, com a gravação dos respectivos
“tags”, pressão de ajuste, modelo, fabricante, tipo, diâmetro e classe de pressão das conexões de
entrada e saída.
9.8.3.4 Todas as válvulas de alívio e segurança instaladas para proteger equipamentos que sejam
projetados segundo o ASME BPVC Section I e BPVC Section VIII Divisions 1, 2 e 3, para caldeiras e
vasos de pressão, devem possuir certificados de capacidade de alívio conforme previsto nestes
códigos ASME.
9.8.4 Acessórios
Camisas com aquecimento no corpo da válvula devem ser usadas quando a válvula trabalha com
líquidos solidificáveis à temperatura ambiente.
A seleção e o dimensionamento das válvulas de alívio de pressão e vácuo devem seguir a ISO 28300
e devem possuir certificados de capacidade de alívio. Caso sejam instalados dispositivos
"cortachamas" em conjunto com estas válvulas, a ISO 16852 deve ser atendida.
9.10.1 Os discos de ruptura devem ser usados em serviços onde não seja possível a utilização de
válvulas de segurança e alívio, e quando previamente submetido à PETROBRAS.
9.10.2 É permitido o uso de discos de ruptura em serviços com fluidos corrosivos ou contendo
sólidos em suspensão para possibilitar o isolamento completo da válvula de segurança ou alívio do
contato com tais fluidos.
9.10.3 O valor da pressão de ruptura do disco deve ser, no mínimo, igual à pressão de projeto do
equipamento, e no máximo igual à PMTA.
9.10.4 Para o dimensionamento de uma válvula de segurança e alívio a jusante do disco de ruptura,
deve ser considerado o efeito de perda de capacidade de alívio devido a existência do disco de
ruptura.
52
-PÚBLICO-
9.12.1 Sensores de chama devem ser utilizados quando se faz necessário a monitoração da
existência, ou não, de chama em pilotos e queimadores de equipamentos que operam com fogo.
9.12.2 A aplicação dos sensores de chama deve ser tratada como um projeto único, caso a caso,
pois para ser bem sucedida implica necessariamente, no conhecimento e compatibilização, por parte
do projetista, dos seguintes pontos:
9.12.3 Devido a suas características de seletividade, sensores com principio de detecção por
ionização de chama, “flame rod”, devem ser aplicados na detecção de chama de pilotos sempre que
possível.
9.12.4 Sensores por ionização de chama são recomendáveis apenas nas aplicações onde seja
garantido o isolamento elétrico entre seu eletrodo e a estrutura metálica do forno ou caldeira.
9.12.5 Nos casos onde o sensor por ionização de chama não seja aplicável, sensor tipo ultravioleta
e/ou infravermelho deve ser utilizado.
9.12.6 Na aplicação de sensores tipo ultravioleta e/ou infravermelho onde seja requerido um sensor
para cada queimador, cuidados devem ser tomados quanto ao posicionamento do sensor de modo
garantir seletividade adequada, procurando minimizar a interferência mútua entre queimadores ou
pilotos.
9.12.7 Os sensores de chama do tipo ultravioleta e/ou infravermelho devem possuir auto teste
eletrônico para garantia do perfeito funcionamento do sensor.
9.13.1 Geral
9.13.1.1 Detectores devem possuir grau de proteção mínima IP-44 quando em instalações
abrigadas.
9.13.1.4 Os sinais de saída dos detectores de gás devem ser lineares no padrão 4-20 mA e
diretamente proporcionais às concentrações do gás monitorado.
53
-PÚBLICO-
9.13.2.1.1 Devem possuir princípio de detecção por absorção de radiação infravermelha com dupla
compensação e sensíveis a detecção de gases e vapores de hidrocarbonetos em largo espectro. Os
componentes óticos devem ser aquecidos e monitorados com o intuito de eliminar acúmulo de
condensação.
9.13.2.1.2 Devem ser especificados e calibrados para um especifico gás ou vapor de hidrocarboneto,
e serem capazes de monitorar continuamente na faixa de concentração de 0 % a 100 % do LIE.
9.13.2.1.3 Devem possuir recursos de rotina de calibração em campo com gás padrão.
9.13.2.2.2 Devem ser especificados para atender a faixa de medição especificada pelo projeto de
segurança.
9.13.2.2.3 Devem possuir recursos de rotina de calibração em campo com gás padrão.
9.13.2.3 Detectores de Gases Tóxicos - Gás Sulfídrico (H2S), Cloro (Cl2), Amônia (NH3) e outros
9.13.2.3.1 Devem possuir sensores tipo célula eletroquímica ou estado sólido (semicondutor).
9.13.2.3.2 Os sensores ou células devem ser do tipo “plug-in” para fácil substituição em campo.
9.13.3.1.1 Detectores de fumaça prescritos nesta Norma são aplicáveis apenas em ambientes
fechados, em áreas não classificadas, tais como sala da de painéis, subestações, salas de controle
ou abrigo de analisadores de processo ("shelters"), independentemente da sua estratégia de
ventilação ou refrigeração.
9.13.3.1.2 Devem atender a ISO 7240-7, utilizando como principio de detecção ótica. Não é permitida
a utilização de detectores iônicos com fonte emissora de material radioativo.
9.13.3.1.3 Devem ser interligados a uma unidade de monitoramento, dedicada para estes detectores
exclusivamente, que execute todas as funcionalidades definidas na ISO 7240-2.
54
-PÚBLICO-
9.13.3.1.4 Devem ser do tipo endereçáveis e integrados em rede supervisionada, circuito classe A,
segundo a ABNT NBR 17240.
9.13.3.1.5 Devem estar integrados a uma unidade de monitoramento de fumaça (central) que
disponha todas as funções definidas na ISO 7240-2.
9.13.3.1.6 A unidade de monitoramento de fumaça, por sua vez, deve estar integrada ao sistema de
supervisão por intermédio de comunicação digital.
Devem atender a ISO 7240-10, utilizando o princípio de detecção tipo triplo IR.
10.1.1 Geral
10.1.1.1 Os cabos múltiplos (múltiplos pares, ternos ou quadras) devem ser limitados a, no máximo,
vinte e quatro pares, ternos ou quadras.
10.1.1.2 Todos os cabos devem ser compactos e possuir acabamento cilíndrico regular quando
utilizados com prensa-cabos.
10.1.1.3 Os cabos devem ser para uso em instalações fixas e para tensão de isolamento
150/250 V (Uo/U) ou 300 V (Um), conforme ABNT NBR 10300.
10.1.1.4 Quando requerido cabos resistentes a fogo, os mesmos devem ser especificados para
atender aos requisitos de teste da IEC 60331-1 e IEC 60331-11.
10.1.1.5 Os cabos utilizados em áreas classificadas devem atender aos requisitos de instalação da
ABNT NBR IEC 60079-14.
10.1.1.6 Os cabos e/ou prensa-cabos utilizados em áreas classificadas devem ser especificados de
forma a reduzir os efeitos da característica de escoamento a frio dos cabos (“cold-flow”), conforme
ABNT NBR IEC 60079-14.
55
-PÚBLICO-
10.1.2.1 Esses cabos aplicam-se para sinais analógicos (4-20 mA e RTD) e sinais discretos.
10.1.2.2 A especificação dos cabos deve atender a ABNT NBR 10300, considerando as seguintes
definições:
NOTA Para os sinais discretos, tais como, solenóides e relés, os condutores podem assumir
bitolas maiores, a depender do dimensionamento da máxima queda de tensão admissível
para estes dispositivos.
10.1.2.3 Os condutores devem ser identificados por cores conforme ABNT NBR 10300.
A especificação dos cabos deve atender a IEC 60584-3, considerando os seguintes requisitos:
56
-PÚBLICO-
NOTA As plantas existentes podem seguir a especificação padrão de cabos original da unidade de
forma a evitar impacto para a manutenção.
Os cabos para sinais de segurança intrínseca devem atender a ABNT NBR IEC 60079-25 e a
ABNT NBR IEC 60079-14, considerando os seguintes requisitos:
Os cabos para sinais de sensores de vibração (sinais de tensão em frequência) e sinais de sensores
de velocidade (sinais de pulso), em máquinas ou motores devem seguir as recomendações dos
fabricantes considerando os seguintes requisitos:
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-PÚBLICO-
10.1.6 Na especificação dos cabos citados nos 10.1.2, 10.1.3, 10.1.4 e 10.1.5 deve ser exigido que o
fornecedor de cabos comprove suas características construtivas e de desempenho incluindo, no
mínimo, os ensaios descritos na ABNT NBR 10300, por meio de documento emitido por entidade
reconhecida nacional ou internacionalmente.
Os cabos devem seguir as recomendações dos fabricantes dos equipamentos envolvidos atendendo,
no mínimo, aos seguintes requisitos:
a) condutores flexíveis em sete fios de cobre eletrolítico com bitola mínima de 0,3 mm2
(22 AWG);
b) par trançado;
c) impedância característica de 120 Ω;
d) material de isolação dos condutores em Polietileno;
e) cobertura dos cabos em PVC (cloreto de polivinila);
f) capacitância entre os condutores @ 1 kHz de, no máximo, 42 pF/m;
g) blindagem com 100 % de cobertura por fita de poliéster aluminizada;
h) blindagem adicional com, no mínimo, 65 % de cobertura por trança de fios em cobre
estanhado sobreposta à fita;
i) fio dreno entre a fita e a trança.
Os cabos devem ser do tipo “A”, homologados pela Fieldbus Foundation e conforme IEC 61158-2,
com as seguintes definições e/ou requisitos adicionais:
Os cabos devem ser do tipo “A”, homologados pela Profibus PI e conforme IEC 61158-2, com as
seguintes definições e/ou requisitos adicionais:
a) condutores de cobre eletrolítico rígido com bitola de 0,3 mm2 (22 AWG);
b) material de isolação dos condutores em polietileno;
c) capa externa em PVC (cloreto de polivinila);
d) blindagem com 100 % de cobertura por fita de poliéster aluminizada;
e) blindagem adicional com, no mínimo, 65 % de cobertura por trança de fios em cobre
estanhado sobreposta à fita aluminizada (item d).
f) cores:
— cobertura dos cabos na cor violeta;
— condutor positivo na cor vermelha;
— condutor negativo na cor verde.
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-PÚBLICO-
10.2.1.1 Os cabos devem ser adequados para a instalação em bandejas, leitos ou calhas para
cabos, em áreas expostas à atmosfera marítima, sujeito à chuva, borrifos de hidrocarbonetos líquidos
e exposição ao sol.
10.2.1.2 Em áreas perigosas, classificadas como Zona 0 ou Zona 1, todos os cabos devem ser
armados e apropriados para essas áreas.
10.2.1.3 Em áreas seguras (salas de controle, áreas de acomodação etc.) e em áreas classificadas
como Zona 2, os cabos não devem ser armados.
10.2.2.1 Todos os cabos devem ser do tipo naval, retardantes as chamas e com tensão de
isolamento mínima de acordo com a IEC 60092-376. O fornecedor deve fornecer curvas de
envelhecimento dos cabos, onde fique claro que ao final da vida útil adotada para o projeto da
unidade, a resistência de isolamento dos cabos não seja inferior a 1 MΩ.
10.2.2.2 Todos os cabos devem permitir curvaturas com um raio mínimo de oito vezes seu diâmetro
externo.
10.2.2.3 O condutor deve ser feito de sete fios de cobre mole, estanhados e encordoados.
10.2.2.4 A seção nominal dos condutores usados em interligação com o campo (sinais binários e
analógicos) deve ser de 1,0 mm2. Quando recomendado, devem ser usados condutores com maior
seção nominal (sinais de saída lógica de intertravamento como válvulas solenóides etc.).
10.2.2.6 A blindagem eletrostática deve cobrir a isolação dos condutores e ser feita através de uma
fita de alumínio/poliéster com 0,065 mm a 0,1 mm de espessura, aplicada de forma helicoidal com
sobreposição de 25 % e com fio de dreno de cobre estanhado e encordoado.
10.2.2.7 Multicabos para sinais discretos devem ter apenas blindagem coletiva envolvendo todo o
conjunto.
10.2.2.8 Cabos multipares, multiternas ou multiquadras para sinais analógicos devem ter blindagem
individual dos pares, ternos ou quadras e também uma blindagem coletiva envolvendo todo o
conjunto.
59
-PÚBLICO-
10.2.2.10 Cabos e multicabos devem receber, sobre o conjunto, uma armação metálica composta
por uma trança de fios de aço galvanizado, suficientemente flexível e livre de imperfeições na
galvanização e sem descontinuidades.
10.2.2.11 Os cabos devem ser dotados de enchimento entre o feixe de pares e a blindagem coletiva,
para garantir a circularidade da seção reta do cabo ao longo de toda a sua extensão. O enchimento
deve ser de material retardante a chama, não halogenado ou neoprene.
10.2.2.12 Deve haver uma capa externa, sobre a armação metálica, feita do mesmo material do
enchimento.
10.2.2.13 Deve ser assegurado que não haja nenhuma aderência entre a armação metálica e o
material da capa externa.
10.2.2.14 A capa externa dos cabos de instrumentação deve ser na cor cinza.
10.2.3 Testes
Na especificação dos cabos deve ser exigido que o fornecedor de cabos comprove suas
características construtivas e de desempenho incluindo, no mínimo, os ensaios descritos abaixo,
através de documento emitido por entidade certificadora:
10.3 Cabos Óticos de Instrumentação para Uso em Instalações Terrestres e/ou Marítimas
Os cabos óticos devem ser especificados em documento adicional, baseados na IEC 60794-1-1 e nas
recomendações dos fabricantes dos equipamentos envolvidos.
60
-PÚBLICO-
11.1.1 Recomenda-se que as colunas dos painéis de automação sejam do tipo autossuportada e
possuam, na parte superior, olhais de içamento. Além disto, recomenda-se que sejam adequadas
para fixação pela base por meio de solda ou chumbadores de expansão. [Prática Recomendada]
11.1.2 O grau de proteção do painel deve seguir a Tabela 4, conforme ABNT NBR IEC 60529, caso
não especificado em documento complementar.
11.1.4 O arranjo interno dos componentes do painel deve obedecer às especificações de seus
respectivos fabricantes quanto a distanciamento mínimo, acessibilidade para operação/manutenção,
segregação/sinalização visual e compatibilidade eletromagnética entre componentes.
11.1.5 Todas as partes metálicas expostas com níveis de tensão superiores àqueles especificados
na NR-10 como de extra baixa tensão, devem ser protegidas contra contato direto acidental, bem
como devidamente segregadas dos demais circuitos e também sinalizadas sobre o risco de choque
elétrico.
11.1.6 Para painéis fabricados em aço carbono, a cor final de acabamento deve estar de acordo com
o especificado em documento complementar. Quando não especificada, recomenda-se utilizar a cor
branca correspondente ao código Munsell N 9.5 ou cinza claro correspondente ao código Munsell
N 6,5. [Prática Recomendada]
61
-PÚBLICO-
11.1.7 As entradas e saídas do painel devem ser feitas por meio de flanges removíveis na parte
superior ou inferior do painel. O acesso deve ser pelo flange inferior obrigatoriamente para painéis
não abrigados e preferencialmente para os abrigados. O acesso pelo flange superior somente pode
ser realizado quando submetido à PETROBRAS. Os cantos dos flanges devem ser arredondados e
sem partes cortantes, bem como serem dotados de vedação adequada ao grau de proteção
estabelecido para o painel.
11.1.8 Cada coluna do painel de controle/automação e rearranjo deve possuir, de acordo com os
componentes internos, as seguintes barras de aterramentos, as quais devem ser permanentemente
identificadas através de plaquetas de identificação:
a) Terra de Proteção (TP): para aterramento do corpo metálico do painel e dos invólucros
dos equipamentos eletrônicos instalados internamente ao painel;
b) Terra de equipamentos Eletrônicos (TE): para referência dos equipamentos eletrônicos
alimentados em corrente contínua e interligação das blindagens dos cabos de sinais.
Deve ser isolada das outras barras de aterramento;
c) Terra de Segurança Intrínseca (TSI): para referência dos equipamentos eletrônicos
alimentados em corrente contínua e interligação das blindagens dos cabos de sinais,
ambos intrinsecamente seguros. Deve ser isolada das outras barras de aterramento.
11.2.1 Para os cabos de campo com blindagem individual, esta deve ser mantida em todo o percurso
no interior do painel até o ponto de interligação, junto às réguas de sinais de campo.
11.2.2 As blindagens devem ser interligadas às réguas de sinais de campo através de bornes
exclusivos. Estes bornes devem ser interligados à barra de aterramento correspondente, TE ou TSI.
11.2.3 Deve ser garantida a continuidade elétrica em todo corpo metálico constituinte do gabinete do
painel, o qual deve ser interligado ao barramento de TP. As portas e/ou demais partes móveis do
painel devem ser conectadas eletricamente ao resto do gabinete através de cordoalha metálica
flexível.
11.2.5 Em circuitos intrinsecamente seguros, a blindagem coletiva dos multicabos dos sinais deve
ser conectada à barra de aterramento de segurança intrínseca do painel de controle/automação ou
rearranjo correspondente através de bornes exclusivos. Já as blindagens individuais devem ser
conectadas diretamente ao respectivo dispositivo barreira e este, por sua vez, conectado à barra de
aterramento de segurança intrínseca.
11.2.6 Todos os bornes devem ser de aperto indireto, ou seja, não é permitido o contato físico direto
entre o parafuso de aperto e o cabo. Os cabos devem possuir conectores adequados para conexão
aos bornes.
11.2.7 Todas as colunas devem ser dotadas de conectores adequados para cabos de cobre de
seção nominal 50 mm2 a 70 mm2 para a ligação das partes da estrutura à malha de aterramento.
62
-PÚBLICO-
11.2.10 Devem ser utilizados dispositivos de proteção de surto nas entradas dos circuitos de
alimentação em CA e CC.
11.3.1 Cada coluna deve possuir iluminação interna por meio de lâmpadas do tipo LED na cor
branca, em 127 Vca, acionadas por chaves-limites nas portas frontal e/ou traseira, conforme a
configuração. Também deve possuir tomada para manutenção em 127 Vca. Ambas as cargas são
alimentadas por fonte CA externa ao painel.
11.3.2 Critérios adicionais para os componentes internos do painel devem ser incluídos em
documentos complementares, conforme os requisitos específicos de projeto.
12.1 Para cada unidade pacote deve ser elaborada uma especificação técnica definindo os critérios
específicos de projeto de instrumentação e automação requeridas para o fornecimento da mesma.
12.2 São considerados como essenciais, a serem incluídos na especificação técnica, pelo menos os
seguintes requisitos:
63
-PÚBLICO-
13.1 Geral
13.1.2 O instrumento deve ser suportado por pedestal dedicado a aplicação, por linha de processo
associada ou pela própria tomada de impulso (exemplo: selo integral ou monoflange).
13.1.3 Nos casos de conflito entre as referencias citadas e os requisitos desta Norma, prevalecem os
requisitos aqui descritos.
13.1.5 As tomadas para instrumentos que pertençam ao SIS devem obedecer aos critérios de
segregação descritos na PETROBRAS N-2595.
13.1.6 Não usar uma mesma tomada para mais de um instrumento. Quando o projeto necessitar dois
instrumentos ligados a uma única tomada, devem ser previstas válvulas de bloqueio distintas para
cada instrumento, e estes casos devem ser submetidos à PETROBRAS.
13.2 Acessibilidade
13.2.1 As válvulas de controle e o seu respectivo contorno ("by-pass") devem ser instaladas,
preferencialmente, junto ao piso. Se instaladas em locais elevados, a acessibilidade deve ser obtida
através de piso ou plataforma.
13.2.2 Todos os instrumentos devem possuir espaços ao redor que permitam a operação e a retirada
dos mesmos, incluindo seus respectivos acessórios.
13.2.3 A locação de qualquer instrumento deve ser tal que não impeça o acesso a outros
instrumentos ou equipamentos.
13.2.4 Quando for prevista indicação local para a operação manual de válvula de controle, ou
contorno (“by-pass”), o indicador deve ser posicionado de forma a permitir a leitura a partir da
respectiva válvula.
Devem ser previstas válvulas de bloqueio e filtro regulador individual para cada instrumento
pneumático.
A instalação dos poços dos instrumentos de temperatura deve ser conforme Anexo A.
64
-PÚBLICO-
No caso do uso de selo diafragma, com produtos solidificantes ou sólidos em suspensão, a primeira
válvula de bloqueio deve ser uma válvula de passagem plena de mesmo diâmetro que a tomada de
processo.
13.6.1 Na medição de vazão para fins de metrologia legal devem ser seguidas as recomendações de
instalação das normas citadas em 9.4.1.5.
13.6.2 Na medição de vazão de gás com compensação de pressão e temperatura devem ser
seguidas as recomendações da ABNT NBR ISO 5167-1.
13.6.3 Devem ser previstas válvulas de bloqueio e “by-pass” na linha de processo quando se utilizar
orifício integral incorporado ao transmissor.
13.6.5 Os retificadores de fluxo (“straightening vanes”) somente devem ser usados quando houver
dificuldade de atendimento de trechos retos a montante das placas.
13.6.6 Nos medidores tipo “coriolis” a orientação do sensor deve seguir as recomendações do
fabricante, levando em conta a aplicação e a possibilidade de retenção de sedimentos, gases e
entupimento que podem afetar o desempenho do medidor.
13.7.1 As conexões para instrumentos de nível devem ser feitas diretamente nos equipamentos de
processo e não em trechos de tubulações interligadas ao mesmo.
13.7.2 A conexão inferior não deve ser locada no fundo do equipamento, especialmente quando se
tratar de fluidos sujos.
13.7.3 Devem ser evitados os locais próximos a regiões de turbulência líquida para posicionamento
das tomadas.
13.7.4 Em vasos de processo que operam com agitadores, misturadores, fluido sujeito a
borbulhamento ou necessidade de estabilização da emulsão recomenda-se o uso de tubo acalmador
interno ou externo (“stand pipe” ou garrafa de medição). [Prática Recomendada]
13.7.5 O arranjo de tomadas em “stand pipe” não deve ser utilizado. A utilização desse arranjo, caso
requerido pelo projeto, deve restringir-se a casos especiais, como: equipamentos que operem com
pressões elevadas, vasos cladeados etc., e devem ser submetidos à PETROBRAS.
65
-PÚBLICO-
13.7.6 Se aprovado o uso do "stand pipe", o diâmetro recomendado é 4" (mínimo 2") e tanto a
tubulação quanto as válvulas de bloqueio devem atender à especificação de material de tubulação
mais severa, entre as que se interligam ao respectivo equipamento de processo. É necessário o
projeto de suportação do "stand-pipe".
13.7.7 Na medição de interface líquido-líquido, a conexão superior deve estar imersa no líquido mais
leve em toda a faixa de medição.
13.7.8 Nas medições de nível que requeiram o atendimento a uma classe de exatidão mais rigorosa,
como metrologia legal e controle de inventário, as recomendações de instalação do API MPMS 3.1B
devem ser seguidas.
Todas as válvulas de controle cuja haste tenha deslocamento linear devem ser instaladas com corpo
na horizontal e o conjunto haste e atuador na posição vertical, perpendicular a tubulação de processo,
com o respectivo atuador localizado acima da tubulação. Outros tipos de instalação devem ser
submetidos à PETROBRAS.
13.9.1 Para a instalação de válvulas de segurança e alívio, deve ser seguida a API STD 520 Part II.
13.9.2 Sempre que a saída da válvula de segurança for para a atmosfera, o trecho de tubulação de
descarga deve ser apontado para local seguro, pintado internamente e deve possuir um furo na
região inferior para dreno de água de chuva ou produto.
13.9.3 Nos casos em que a descarga da PSV estiver conectada a um coletor comum de
despressurização, deve haver uma válvula de bloqueio a jusante de cada PSV, travada aberta.
a) respeitando a área mínima de contato com a chama, conforme indicado pelo fabricante;
b) com recurso que viabilize sua retirada para manutenção.
13.10.3 Sensores tipo ultravioleta e/ou infravermelho devem ser instalados observando-se, no
mínimo, os seguintes pontos:
66
-PÚBLICO-
14.1 Geral
14.1.1 Os projetos para transmissão de sinais elétricos das plantas industriais devem atender às
recomendações da API RP 552 e aos requisitos específicos desta Norma.
14.1.3 Nos casos de instalações intrinsecamente seguras, com tipo de proteção Ex i, devem ser
elaboradas memórias de cálculo para documentar a compatibilidade dos parâmetros de entidade das
barreiras de segurança intrínseca com os dos circuitos intrinsecamente seguros, que incluem o
instrumento de campo e o cabo do circuito de interligação, de acordo com os requisitos da
ABNT NBR IEC 60079-14 e da ABNT NBR IEC 60079-25.
14.1.3.1 Deve ser elaborada uma memória de cálculo para cada circuito intrinsecamente seguro,
incluindo a identificação do número dos respectivos certificados de conformidade “Ex” e dos modelos
e fabricantes dos dispositivos e equipamentos de instrumentação existentes no circuito, tais como
sensores, transmissores, atuadores, posicionadores e barreira de segurança intrínseca.
14.1.3.2 Devem ser indicadas nestas memórias de cálculo as verificações de compatibilidade das
características de proteção do conceito de entidade (incluindo os parâmetros “V”, “I”, “C”, “L”, “L/R” e
“P” dos instrumentos Ex “i”, das barreiras de segurança intrínseca e dos cabos do circuito de
interconexão) indicados nos respectivos certificados de conformidade dos instrumentos
intrinsecamente seguros e nos respectivos equipamentos associados.
NOTA Em instalações Foundation Fieldbus (FF) com tipo de proteção Ex “i” não há necessidade
de se apresentar memória de cálculo citada, entretanto, é obrigatório a apresentação de
tabela de conformidade no formato recomendado pela Foundation Fieldbus AG-163.
14.1.4 Bornes em caixas de passagem, painéis de rearranjo e caixas de junção devem ser Ex-e ou
especificados considerando inflamabilidade, deformabilidade e conectorização conforme a
IEC 60947- Partes 1, 2, 3 e 4.
Para instrumentos de campo que demandem alimentação elétrica segregada do sinal os cabos de
alimentação elétrica devem seguir a mesma rota do respectivo cabo de sinal, respeitando as
distâncias mínimas estabelecidas na API RP 552.
67
-PÚBLICO-
14.3.1 A troca de sinais entre equipamentos eletrônicos que não possuam isolação elétrica
adequada entre eles e que estejam localizados em áreas distintas (por exemplo: campo e prédio da
sala de controladores; prédio da sala de controladores e prédio da subestação) deve ser conforme a
seguir:
14.3.2 Para distâncias de enlace de redes de comunicações digitais, acima de 50 m deve ser
avaliada a utilização de cabos de fibra óptica. [Prática Recomendada]
14.3.3.1 Blindagens individual e coletiva com fita de poliéster aluminizada e fio dreno devem ser
aterradas apenas na extremidade próxima ao gabinete onde acondicionado sistemas eletrônicos de
automação e controle, na sala de painéis.
14.3.3.2 Os fios dreno da blindagem de cabos de sinais analógicos de instrumentos que terminam
em caixa de junção devem ser interligados com os respectivos fios dreno da blindagem individual dos
multicabos que interligam a caixa de junção com o armário de rearranjo. Estas interligações devem
ser implementadas através de bornes terminais exclusivos, e isolados da massa da caixa de junção.
NOTA O fio dreno da blindagem coletiva de multicabos para sinais analógicos não devem ser
aterrados na caixa de junção.
14.3.3.3 Os fios dreno da blindagem de cabos de sinal discreto devem ser conectados em bornes
individuais na caixa de junção, interligados entre si e com a blindagem coletiva do multicabo que
interliga esta mesma caixa de junção ao armário de rearranjo, ou painel de controle/automação.
14.3.3.4 Caso seja adotado painel de rearranjo, o fio de dreno da blindagem individual e coletiva do
multicabo proveniente do campo deve ser aterrado no painel de rearranjo. O fio dreno da blindagem
individual e coletiva do multicabo entre painel de rearranjo e painel de controle/automação somente
pode ser aterrado em um dos painéis. Nestes casos as barras de terra dos dois painéis devem ser
interligadas.
14.3.3.5 Quando adotado o cabo ou multicabo com armadura, esta deve ser aterrada nas duas
extremidades de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-14.
14.3.3.6 O aterramento dos cabos utilizados em redes de campo “FieldBus Foundation” deve atender
a arquitetura prescrita Foundation Fieldbus AG-181 (“System Engineering Guidelines”), classe C
(“Shielding Using Isolating Device Couplers”) ou A (“Single-point Shielding”), dependendo
respectivamente da existência ou não de barreira de segurança intrínseca isoladora na caixa de
derivação de campo.
68
-PÚBLICO-
Nos casos de rede de campo (tais como: Modbus RS485, FF e Profibus), na inexistência de isolação
galvânica das portas de comunicação, dispositivos DPS especificados para a aplicação devem ser
implementados junto ao dispositivo que estabelece a porta de comunicação para o campo,
equipamento ou cartão no Painel de Rearranjo ou Painel de Controladores (ver Figura 1).
a) eletrodutos metálicos;
b) eletrocalhas metálicas perfuradas com tampa;
c) leitos metálicos com tampa;
d) leitos ou eletrocalhas em materiais não metálicos, desde que em ambientes corrosivos.
14.3.5.2 Em trechos de eletrodutos devem ser previstos em ponto baixo, ao longo do seu
encaminhamento, condulete tipo T com uma das extremidades voltada para baixo e plugue de
drenagem.
14.3.5.4 O afastamento dos diversos tipos de cabos de sinal em relação aos cabos de força deve
seguir a API RP 552.
14.3.5.5 Os cabos elétricos ou óticos de redes de comunicação digital devem ser instalados em
eletrodutos e/ou eletrocalhas exclusivas.
14.3.5.9 Deve ser evitado o percurso de cabos de instrumentação nas zonas de alto risco definidas
na API RP 2218 como “Fire Scenario Envelope”.
14.3.5.10 Nos casos onde a zona de alto risco não possa ser evitada, deve ser adotado sistema de
proteção passiva contra incidência de chama nos trechos de infraestrutura pertinente, conforme
API RP 2218.
14.3.5.11 A taxa de ocupação dos eletrodutos deve ser de acordo com a ABNT NBR 5410.
69
-PÚBLICO-
14.3.5.12 Cabos redundantes de rede, fibra-óptica ou elétricos, devem trafegar por rotas distintas na
área industrial.
a) para as redes de campo (FF, PROFIBUS, RS-485, RS-422 etc.) devem ser atendidos os
critérios de projeto e instalação estabelecidos na IEC 61158-2;
b) cabos de rede de campo contendo equipamentos com tipos de proteção “Ex” distintas
(por exemplo, equipamentos Ex “i” e Ex “nA”) devem ser segregados entre si em
bandejas e eletrodutos separados, ou na mesma bandeja utilizando septos, de modo a
agrupar apenas os cabos com o mesmo tipo de proteção “Ex”.
NOTA As conexões de aterramento devem ser curtas, sem passarem por bandejas ou
internamente ao eletroduto.
14.4 Identificação
70
-PÚBLICO-
A.1 Instalações em linhas retas para diâmetros menores que 4” são permitidas somente com
expansão da linha para 4”,.
A.2 Na instalação em tubulações, o comprimento de imersão deve ser conforme a Tabela A.1:
A.3 Na instalação em vasos ou torres, o comprimento de imersão deve ser conforme a Tabela A.2:
A.4 Nas instalações flangeadas, sempre que possível, a distância “A” deve ser padronizada
em 152 mm (6”) conforme indicado na Figura A.1.
NOTA Nos casos onde seja requerida uma isolação térmica com espessura acima de 152 mm
(distância “A” padrão) o poço deve possuir um alongamento da extensão ou a distância “A”
deve ser aumentada de forma que o cabeçote do o sensor, bem como a união entre o
sensor e o poço fique externa ao isolamento térmico.
71
-PÚBLICO-
π.D 2 PM
W C.β 2 . .Y.P1 t
4 8314,3.Z.T 1
Parâmetros Descrição
W Vazão mássica [kg/s]
Coeficiente de descarga nas condições de fluxo crítico: C = 0,839 (ref.
C
Martins, Nelson, Manual de Medição de vazão)
Beta do orifício a temperatura de operação
Número de Mach
M V
M 1
VS
73
-PÚBLICO-
Os orifícios sujeitos a tensões acima das admissíveis pelo material de que são feitas, sofrem
deformação permanente.
1/2
λ x ∆P x D 2
t min
2xσ
Onde:
D é o diâmetro da linha (mm);
P é o diferencial de pressão no orifício (kgf/cm2);
é a tensão admissível do material do orifício (kgf/cm2);
é o fator calculado pela expressão abaixo, e que depende do tipo da instalação;
t é a espessura do orifício de restrição (mm).
= 2,27 - (2,33 x )
2109,7 kgf/cm2
c) limites de espessura:
— linhas até 14” t 1/8”;
— linhas de 16” a 22” t 1/4”.
74
-PÚBLICO-
Nota 2 Flangeada - -
Rotâmetro
Roscada
Nota 2 - -
(Nota 3)
Instrumentos montados
Nota 2 Flangeada - -
em carretel
Na tubulação ou
No instrumento
equipamento (Nota 1)
Diâmetro Diâmetro
Extremidade Extremidade
(pol.) (pol.)
Manômetro, transmissor ou
1 Flangeada 1/2 Nota 3
pressostato em equipamentos
75
-PÚBLICO-
Roscada
3/4 - -
(Notas 2 e 3)
Visor
1 Flangeado - -
Roscada
3/4 1/2 Ver Nota 4
Transmissor de pressão (Nota 3)
diferencial
1 Flangeada 1/2 Ver Nota 4
Transmissor de pressão 3 ou 4 3 ou 4
diferencial com (alta pressão) (alta pressão)
diafragma acoplado Flangeada Flangeada
diretamente ao 1 1/2
equipamento (baixa pressão) (baixa pressão)
Transmissor de pressão
diferencial com capilar e 3 ou 4 Flangeada - -
diafragma remoto
Transmissor ou radar de
De acordo com
onda guiada ou onda
o fabricante Flangeada - -
livre diretamente no
(mínimo 2)
equipamento
Transmissor ou radar de
De acordo com
onda guiada ou onda
o fabricante Flangeada - -
livre instalado em
(mínimo 1 1/2)
garrafa de medição
76
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.7 Revisado
2e3 Revisados
4.27 Incluídos
4.28 Renumerado
7.2.2.1 Revisado
7.2.6 Incluídos
8.1.1 Incluído
8.1.4 Incluído
8.2.4.2 Revisado
8.2.4.8 Incluído
8.2.6.2 Revisado
8.3.3.2 Revisado
TABELA 2 Revisado
IR 1/3
-PÚBLICO-
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
8.6.5.8 Revisado
8.6.7.6 Revisado
8.7.2.1 Revisado
8.10 Revisado
8.10.1 Incluído
8.10.3 Incluído
8.10.4 Excluído
8.14 Incluído
10.3.15 Revisado
10.3.18 Renumerado
10.4.2 Revisado
10.6.8 Revisado
10.7.2 Revisado
10.8.3 Excluído
10.10.1 Revisado
11.2.2 Revisado
11.3.1 Incluído
11.3.4 Incluído
IR 2/3
-PÚBLICO-
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
IR 3/3
-PÚBLICO-
9.1.10 Todas as partes dos instrumentos e válvulas em contato com o fluido de processo devem ser
adequadas para suportar a pressão e temperatura de projeto da linha ou do equipamento associado,
e os materiais devem ser compatíveis com o(s) fluido(s). Atentar que os instrumentos e válvulas com
materiais das conexões diferentes dos materiais da tubulação ou equipamento possuem limites de
pressão e temperatura diferentes.
9.1.11 Nas instalações onde a PETROBRAS N-76 é utilizada como padrão para a especificação de
tubulação, deve ser usada a PETROBRAS N-1931 para especificação de materiais para
instrumentação.
9.1.15 A conexão elétrica dos instrumentos deve ser 1/2” NPT. Exceções devem ser submetidos à
PETROBRAS.
9.1.17 Todos os instrumentos devem ser fornecidos com plaquetas de identificação em AISI 304 ou
AISI 316 fixadas permanentemente aos instrumentos.
9.1.18 Não devem ser especificados instrumentos sem uso consolidado na aplicação desejada ou
sem estudo aprovado pela PETROBRAS quanto a sua aplicabilidade.
23