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Introdução
Cristo e seus discípulos haviam acabado de participar da Ceia. Ele anunciara que era mister a sua
partida, e prometeu que enviaria o Consolador para ser a invisível representação da sua presença. As
expressões de incompreensão e tristeza nos rostos dos discípulos levaram Cristo a dar-lhes a mais
simples ilustração da promessa do Consolador e da sua contínua presença entre eles, removendo o
temor da total separação com as palavras: ‘‘Eu sou a videira, vós as varas”.
A ilustração também serviu para ensinar-lhes que seu sucesso como obreiros cristãos dependia de
sua união com Ele.
1. Ele plantou a videira: Ele quem enviou seu Filho a este mundo para ser fonte de vida
2. Ele corta os ramos infrutíferos: Assim como se remove os ramos inúteis, também são
removidos os cristãos professos que não têm vida espiritual.
O ramo cortado fora da videira - e assim homem que quer viver para si mesmo. Será deixado
em frio isolamento. Nossa vida só pode ser vivida plenamente quando reconhecemos que
fazemos parte de um todo, e que não existimos na terra para levar adiante os nossos próprios
planos nem para acumular bens para nós mesmos, mas para promover causas que beneficiem
a todos e agradem a Deus. Foi este o juízo divino pronunciado contra a nação de Israel (Rm
11.17-21 – A oliveira e zambujeiro bravo)
Judas Iscariotes é exemplo destacado de alguém que foi cortado do convívio com Cristo
3. Ele limpa (poda) os ramos frutíferos: supor que os ramos frutíferos ficariam livres da
severidade, por serem motivos de satisfação para o Agricultor. No entanto, assim como
videiras boas são podadas sem hesitação, a fim de concentrarem a seiva nos cachos, também
os filhos de Deus muitas vezes recebem severas disciplinas a fim de se tornarem mais
eficazes na obra cristã.
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c. Os ramos: os discípulos - “Vós sois os ramos”: Os discípulos são os meios através dos quais
o próprio Cristo produz o seu fruto neste mundo, sendo para Ele o que os ramos são para a
videira. Sua obra pessoal tinha sido treiná-los e, por assim dizer, transmitir-lhes a seiva da
divina vida e verdade, e a parte que lhes cabia era transformar a seiva em uvas. O Pai enviara
o Filho ao mundo a fim de dar vida, e o Filho já a transmitira aos seus discípulos; agora, na sua
ausência, a obra deles seria ceder ao Espírito e produzir fruto. Esta união de Cristo com seus
discípulos é espiritual, a união da vida divina com a vida humana; é real e vital, não sendo um
assunto de meramente se afiliar a alguma organização; é mútua, porque devemos consentir
em aceitar a união com ele; é muito estreita, não podendo haver união mais estreita do que
a união entre a videira e seus ramos.
“Porque nenhum de nós vive para si” (Rm 14.7). Os crentes, comparados aos
ramos da videira, não somente dependem de Cristo, como também uns dos
outros. Devemos aceitar nossa situação de ramos porque não podemos nos
separar e formar nossas próprias raízes.
Unidos com Cristo, pedimos em nome dele, ou seja, de acordo com a sua vontade, e
conforme os melhores interesses do seu Reino e do nosso bem espiritual
A disposição de Deus quanto a responder às nossas orações é um convite a pedir. Sugerem se
as seguintes condições, para que a oração possa ser atendida por Deus:
1. A glória do Pai (Jo 14.13). Nenhuma oração tem possibilidade de chegar à fruição se
não for inspirada pelo desejo de fazer com que o Pai seja conhecido, amado e adorado;
Deus honra aos que o honram.
2. Em nome de Cristo (Jo 14.13). Nas Escrituras, o “nome” representa a “natureza”. Orar
em nome de Cristo e orar conforme nos inspira nossa natureza cristã, e não nosso
próprio-eu carnal. Orar em nome de Cristo é orar no Espírito de Cristo.
3. Permanecendo em Cristo (Jo 15.7). Quando permanecemos com Cristo em comunhão
diária, a unção (“seiva”) do Espírito Santo, aprofundando nossa comunhão com o
Senhor invisível, produzirá em nós desejos e petições semelhantes aos que Ele
incessantemente apresenta ao Pai. Ele nunca poderá pedir coisas que não seriam
apropriadas ao Pai conceder.
4. A conformidade com os ensinos de Cristo. “Se... as minhas palavras estiverem em
vós”. Os ensinos de Cristo são como juízes, examinando cada petição antes que
cheguem ao Mestre. Por exemplo, uma petição egoísta seria devolvida com o
pronunciamento: “Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça”. Uma oração
manchada por sentimentos de má vontade pode ser retificada com a injunção:
“Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”. A oração em nome de
Cristo deve conformar-se aos seus ensinos.
5. A oração deve relacionar-se com nosso serviço cristão (v. 16). A oração atinge o nível
mais alto quando tem a finalidade de nos ajudar a servir aos outros na propagação do
Reino de Deus.
3) O discipulado completo. “E assim sereis meus discípulos”. Discípulos, não meramente em
palavras, mas na realidade.
b) Quanto ao Pai. “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto”. O agricultor é respeitado,
e sente-se satisfeito quando a lavoura dá bons frutos. Quando os crentes vivem e colaboram
como devem, são testemunhas vivas da realidade e do poder de Deus e de Cristo. O que
acontece quando os crentes fracassam? Reprovação de Deus!!!