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MANUAL DE OPERAÇÃO

CENTRAL DE CONCRETO ERIE

GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E OBRAS - G.E.O.

1
Manual de Operação para Central de Concreto ERIE

1 – Introdução.
A Central de Concreto ERIE é um equipamento que produz concreto dosado e
misturado, pronto para ser aplicado em diversos tipos de obras de porte - no
nosso caso específico em obras de pavimentos. O concreto pronto é
descarregado diretamente em caminhões – betoneira ou basculantes.
É um equipamento que opera automaticamente, bastando ter um operador que
familiarizado com o sistema, monitoriza as operações através de um conjunto
monitor – mouse – teclado, aplicando as orientações contidas num programa
específico.
A figura 1, mostra o quadro sinótico do sistema automático das operações da
central.

Fig 1- quadro sinótico das operações.

As operações podem também ser executadas manualmente ou com um sistema


semi – automático, o que normalmente ocorre no início da jornada de trabalho ou
quando for necessário proceder à alguns ajustes. A figura 2 mostra o painel com
os comandos para a operação manual.

Fig. 2 – vista parcial do painel de comando.


2 – Descrição da Central ERIE.

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A central é constituída pelos seguintes sistemas : abastecimento de agregados,
abastecimento de cimento, dosagem de água, dosagem de aditivos, mistura e
descarga, sistemas de controles e auxiliares.
A montagem da Central ERIE em um canteiro de obras poderá ser feita com
abastecimento de agregados ao nível do pátio de agregados ou com
abastecimento por correias transportadoras. A figura 3 mostra uma central
montada com abastecimento ao nível do pátio.

Fig. 3 – vista panorâmica da usina ERIE.

2.1– sistema de agregados:


O sistema de armazenagem e abastecimento de agregados é constituído por:
2.1.1 – Silo de agregados – no qual os agregados são descarregados geralmente
por uma pá carregadeira. É o caso em que o silo e balanças de agregados ficam
embutidos em um barranco, possibilitando o abastecimento dos agregados por pá
carregadeira, pois o nível da parte superior do silo fica próximo do nível do pátio
onde se localizam os depósitos de agregados – figura 4

Fig 4 –silo de agregados na obra. Fig. 5 – silo de agregados.

2.1.2 - Correia transportadora – transporta os materiais até o silo de agregados.

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É o caso em que o silo de agregados não fica no mesmo nível do pátio. – figura 6
.

Fig. 6 – correia transportadora.


.

2.1.3. - Balança de agregados – a balança de agregados se localiza entre o silo


e uma correia transportadora que leva o material dosado para o misturador – fig.7.

Fig. 7 – balança de agregados.

O sistema de balanças utiliza células de carga nas quais se apóia. As células são
conectadas ao sistema enviando informações sobre a pesagem dos materiais. A
figura 8 mostra em detalhe a fixação da célula de carga na balança.

Fig. 8 – célula de carga ligando a balança à estrutura.

A alimentação dos materiais para a balança é feita por meio das comportas
existentes em cada compartimento do silo de agregados.
A abertura das comportas é realizada mecanicamente por intermédio de
cilindros pneumáticos, comandados através do sistema operacional.

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A balança de agregados da Central ERIE possui duas comportas que
descarregam os materiais em uma correia transportadora – figura 9.

Fig. 9 – comporta – correia transportadora.

2.1.4 – Correia transportadora – recebe os materiais dosados pela balança e


os descarrega no misturador - figura 10.

Fig. 10 – vista parcial da correia transportadora.

2.2 – sistema de abastecimento de cimento.


O sistema de armazenagem e abastecimento de cimento é constituído por:
2.2.1 - Silo de cimento – são três unidades com capacidade de
armazenagem de 100 toneladas cada – figura 11. Os silos auxiliares
abastecem a balança através de transportadores de rosca.

Fig. 11 – Silos de cimento.

2.2.2 -Transportador de rosca. – um conjunto de duas unidades que alimenta a


balança de cimento.

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O transportador de rosca é acionado por um moto – redutor localizado na sua
extremidade inferior. Recebem o cimento diretamente do silo através de uma
válvula comandada eletricamente pelo sistema - Fig. 12
A figura 13 mostra, no canto esquerdo superior o transportador de rosca acoplado
à balança.

Fig. 12 – transportador de rosca. Fig. 13 – balança de cimento e transportador.

2.2.3 – balança de cimento.


Situada atrás do misturador faz a alimentação através de um funil de carga.

Fig. 14 – posição da balança de cimento. Fig. 15 – funil de carga e balança.

A balança de cimento também é provida de células de carga que enviam


informações de pesagem ao sistema. A figura 16 mostra um detalhe da fixação da
balança de cimento à estrutura da central através da célula de carga.

Fig. 16 – célula de carga da balança de cimento.


2.3 – sistema de dosagem de água.

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A água que abastece a central é armazenada em reservatórios, devendo ter em
conjunto uma capacidade de 60.000 litros, para atender com tranqüilidade à
demanda média de 22.000 l/h, que é o consumo para a produção de 110 m³ /h.
Deve-se considerar uma reposição constante de água ao longo da jornada de
produção da central.
Além dos reservatórios, o sistema de dosagem de água é constituído por:

2.3.1 – bomba d’água.


Conjunto de duas bombas que transferem a água dos reservatórios diretamente
para o misturador, passando pelo hidrômetro. – figuras 16 e 17.

Fig. 16 – conjunto bomba d’água Fig. 17 – hidrômetro.

O hidrômetro dosa a quantidade de água necessária para atender ao traço do


concreto programado, descarregando diretamente no misturador.
As bombas d’água trabalham ininterruptamente, havendo um conjunto de válvulas
de retorno que redirecionam a água para os reservatórios no período em que não
há abastecimento do misturador.

2.4 – sistema de dosagem de aditivo.


O aditivo utilizado no concreto produzido pela central é dosado através de uma
bomba acionada eletricamente – figura 18.
Obs.: a central dispõe de um conjunto constituído por duas bombas, porém
somente uma é utilizada. O aditivo incorporador de ar é dosado através do
sistema pneumático.

Fig. 18 – dosador de aditivo.


2.5 – Misturador.

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O misturador da central ERIE se caracteriza por um tambor que gira segundo um
eixo horizontal. É articulado de forma que para descarregar o concreto pronto se
inclina acionado por um sistema de cilindros hidráulicos.

Fig.19 - posição de mistura. Fig. 20 –posição de descarga.

O misturador tem a capacidade de 7, 65 m³, sendo acionado por um conjunto de


dois motores elétricos de 40 C.V. , cada.
A figura 21 mostra um caminhão posicionado para receber o concreto.

Fig. 21 – carregamento do caminhão.

2.6 – sistemas de controles.

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A central, em regime normal, opera no sistema automático, no qual o operador
monitora o sistema utilizando um “ mouse “ e um teclado seguindo um quadro
sinótico na tela de um monitor – figura 22.
O equipamento tem um programa (SOFTWARE) capaz de monitorar todas os
conjuntos componentes da central, sincronizando as operações necessárias para
dosagem, mistura e descarga do concreto.

Fig. 22 – monitor e teclado.

Em alguns casos, no início das operações ou necessidade de ajustes pode-se


recorrer à operação MANUAL, utilizando-se os dispositivos situados na mesa de
comando – figura 23.

Fig. 23 – mesa de comando da central.

Junto à mesa de comando existe um painel onde se localizam os mostradores


das balanças, que recebem as informações das células de carga.

2.7 – sistemas auxiliares.


Os sistemas auxiliares são responsáveis pelo acionamento dos dispositivos –
comportas, dosadores, balanças, motores, etc. – que atuam no processo de
produção do concreto.
Os principais sistemas são:

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2.7.1 – Sistema de ar comprimido.
O ar comprimido produzido por dois compressores de ar – figura 24 é direcionado
por um conjunto de válvulas distribuidoras – figura 25 para os cilindros
pneumáticos que comandam a abertura das comportas – figura 26.
Parte do ar comprimido é também utilizada no dosador de aditivos,

Fig. 24 – compressor de ar.

A figura 25 mostra o conjunto das válvulas distribuidoras – comando por


solenóides. Nota – se que na admissão das válvulas existe um lubrificador de
linha.

Fig.25–válvulas distribuidoras comandadas por solenóides.

Fig. 26 – cilindro pneumático.

2.7.2. – sistema elétrico.

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A central de concreto ERIE é alimentada por uma tensão de 440 V.
Os motores – misturador, transportador de correia, transportador helicoidal, etc. –
e os vibradores utilizam 440 V.
2.7.2.1 – painéis.
A energia fornecida à central entra por um painel primário de onde é distribuída
para os painéis do misturador, do sistema hidráulico, das roscas transportadoras,
bombas d’água, etc. Disjuntores e relês dos sistemas se encontram nos
respectivos painéis. A localização e descrição de cada elemento do painel serão
apresentadas no capítulo 3 - Painéis.

Fig. 27 – misturador e bomba hidráulica. Fig. 28 – correia e compressores.

Fig. 29 – roscas transportadoras. Fig. 30 – bombas d’água.

2.7.2.2 – motores elétricos.

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Os principais conjuntos móveis componentes da Central ERIE são acionados por
motores elétricos situados conforme as figuras à seguir:

Fig. 31 – 2 motores do misturador. Fig. 32 – motor da bomba hidráulica

Fig. 33 – motores dos compressores. Fig. 34 - motor da correia transportadora.

Fig. 35 Рmotores das bombas dӇgua. Fig. 36 Рmotor do redutor da rosca.

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2.7.3 – sistema hidráulico.
O sistema hidráulico da Central ERIE é utilizado para bascular o misturador para
a descarga do concreto pronto.
A bomba hidráulica é acionada por um motor elétrico de 50 CV – figura 37.

Fig. 37 – conjunto bomba hidráulica / reservatório / motor.

Os cilindros hidráulicos estendidos posicionam o misturador para descarga do


concreto pronto – figura 38.

Fig. 38 – cilindro hidráulico estendido.

3 – Painéis.

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Neste capítulo serão apresentadas os painéis que fazem parte da central,
acompanhados de desenhos esquemáticos evidenciando os principais
componentes, nomenclatura e suas funções dentro do sistema. Esta
apresentação visa familiarizar o operador com os elementos envolvidos na
operação da central facilitando a identificação de eventuais problemas que
poderão ocorrer e orientar nas possíveis soluções.
Para facilitar o entendimento do painel, as figuras relativas aos componentes não
irão seguir as normas (ABNT, DIN, etc.), mas uma forma bastante simples, com
traços que lembram cada componente.

3.1 – Painel de entrada do misturador e bomba hidráulica.


A figura 39 mostra uma foto do painel de entrada do misturador e da bomba
hidráulica com o desenho esquemático respectivo.

Fig. 39 – painel de entrada dos motores do misturador e bomba hidráulica.

Descrição do painel:
Componente denominação

chave geral – liga o sistema

fusíveis – proteção do motor 1 do misturador.

fusíveis – proteção do motor 2 do misturador.

fusíveis – proteção do motor da bomba hidráulica.

contator – liga o motor 1 do misturador.

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contator – liga o motor 2 do misturador.

contator – bomba hidráulica.

transformador – rebaixa a tensão para 110 V.

3.2 – Painel de entrada do motor da correia transportadora, dos compressores de


ar e do sistema de aeração do Silo 1.
A figura 40 mostra uma foto do painel de entrada da correia transportadora,dos
compressores e do sistema de aeração do Silo 1 com o desenho esquemático
respectivo.

Fig. 40 – painel de entrada dos motores da correia transportadora,


compressores e sistema de aeração do silo 1.

Descrição do painel:
Componente denominação

chave geral.

fusíveis – proteção do motor da correia transportadora.

fusíveis – proteção dos motores dos compressores.

fusíveis – proteção do sistema de aeração do silo 1.

fusíveis – proteção dos pressostatos dos compressores.

fusíveis – proteção do painel de comando.

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contator – liga motor da correia transportadora.

contator – liga motores dos compressores de ar.

contator – liga sistema de aeração do Silo 1.

3.3 – Painel de entrada dos motores das roscas transportadoras de cimento.


A figura 41 mostra uma foto do painel de entrada dos motores das roscas
transportadoras de cimento com o desenho esquemático respectivo.

Fig. 41 – painel de entrada dos motores das roscas transportadoras.

Descrição do painel:
Componente denominação

disjuntor –protege motor da rosca do silo 2.

disjuntor –protege motor da rosca do silo 3.

contator – liga motor da rosca do silo 2.

contator - liga motor da rosca do silo 3.

relê térmico – proteção da rosca 2.


relê térmico - proteção da rosca 3

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3.4 – Painel de entrada das bombas d’água.
A figura 42 mostra uma foto do painel de entrada das bombas d’água com o
desenho esquemático respectivo.

Fig. 42- painel de entrada dos motores das bombas d’água.

Descrição do painel:
Componente descrição

contator – liga o motor da bomba d’água 1.

contator – liga o motor da bomba d’água 2.

disjuntor – proteção do conjunto das bombas.

relê térmico – proteção do motor da bomba 1.

relê térmico - proteção do motor da bomba 2.

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4 – Painel de comando.
Neste capítulo vamos apresentar o Painel de Comando da Central ERIE, seus
componentes, funções e modo de operar no MANUAL. Da mesma forma que
apresentamos os painéis elétricos com os respectivos desenhos esquemáticos
será apresentado o Painel de Comando, porém com mais detalhes.
A figura 43 mostra o painel de comando e o respectivo desenho esquemático que
se encontra na figura 44.

Fig. 43 – painel de comando.

Fig. 44 – desenho esquemático do painel de comando.

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4.1 – Descrição das funções dos componentes do painel.
Chaves, botões e instrumentos utilizados no painel de comando da operação da
central têm características operacionais que serão descritas à seguir. O
conhecimento de cada um será de grande utilidade durante a operação do
sistema.

Componente função
interruptor com chave com duas posições fixas: liga e desliga.
interruptor manual com duas posições fixas: liga e desliga.
lâmpada indica funcionamento de algum conjunto.
lâmpada indica funcionamento temporário.
botão de acionamento comanda ação somente quando
temporário pressionado.
botão de acionamento comanda a ação somente quando
temporário pressionado.
botão de acionamento comanda a ação somente quando
temporário pressionado.
botão de acionamento comanda a ação somente quando
temporário pressionado.
.
fusível protege algum conjunto contra
sobre carga.

indicador de umidade está desativado.

seletor permite a seleção de aditivos e água.


contador de pulso controla a vazão de água. Deve-se fazer
a conversão de pulsos/litros, sendo cada
pulso 2,40 litros.

indicador de carga informa o esforço com que os motores


do misturador estão operando.
Estabelece uma relação com o “SLUMP”
do concreto que está sendo misturado.
regulador de velocidade controla a velocidade de inclinação do
misturador.
chave liga – desliga utilizado para a acionar aeração do silo
de cimento.

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4.2 – inicio da operação – MANUAL.

- posicionar a chave em ON – LIGA, ficará acesa a lâmpada indicando


que o sistema está energizado.

- posicionar a chave comutadora em START – INICIO, ficará acesa a

lâmpada indicando que a correia transportadora está funcionando.

- posicionar a chave comutadora em START – INÍCIO, ficará acesa a

lâmpada indicando que os compressores estão funcionando.

- os fusíveis darão proteção respectivamente ao painel, correia


transportadora e compressores.

4.3 – pesagem e transporte dos agregados para o misturador.

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4.3.1- pesagem dos agregados.

- pressionar o botão abrindo a comporta do silo de agregados 3 – brita 1 -,


controlando a quantidade de material que está sendo pesada através da balança

situada junto ao painel - ficará acesa a lâmpada . Ao ser interrompido o


acionamento do botão a comporta se fecha e a lâmpada apaga.

- pressionar o botão abrindo a comporta do silo de agregados 2 – brita 2 -,


controlando a quantidade de material que está sendo pesada através da balança

situada junto ao painel - ficará acesa a lâmpada . Ao ser interrompido o


acionamento do botão a comporta se fecha e a lâmpada apaga.

- pressionar o botão abrindo a comporta do silo de agregados 1 – areia -,


controlando a quantidade de material que está sendo pesada através da balança

situada junto ao painel - ficará acesa a lâmpada . Ao ser interrompido o


acionamento do botão a comporta se fecha e a lâmpada apaga.

4.3.2 – descarga dos agregados na correia transportadora.


Acompanhando a descarga através do mostrador da balança de agregados:

- pressionar o botão abrindo a comporta 1 da balança de agregados, mantendo

pressionado até esvaziar a balança - ficará acesa a lâmpada . Ao ser


interrompido o acionamento do botão a lâmpada apaga.

- quando metade do material estiver descarregado, pressionar o botão abrindo


a comporta 2 da balança de agregados, mantendo pressionado até esvaziar a

balança - ficará acesa a lâmpada . Ao ser interrompido o acionamento do botão


a lâmpada apaga.
- quando faltar aproximadamente 500 kg. para terminar a carga, pressionar o

botão acionando o vibrador da balança de agregados.


- pressionar o botão fechando a comporta 1 da balança de agregados,
mantendo pressionado até o completo fechamento da comporta, ficará acesa a
lâmpada até o término da operação

- pressionar o botão fechando a comporta 2 da balança de agregados,


mantendo pressionado até o completo fechamento da comporta, ficará acesa a

lâmpada até o término da operação.

Obs.: a adição de cimento, água e aditivos será feita em conjunto com a carga de
agregados no misturador, porém em fases distintas do processo o que será
exposto posteriormente.

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4.4 – pesagem e descarga do cimento no misturador.
O processo deve ser acompanhado observando-se a balança de cimento.

4.4.1 – pesagem do cimento.


Inicialmente devem-se verificar os níveis dos estoques de cimento observando a
seguinte sinalização:
- a lâmpada acesa indica que o nível de cimento no silo 1 está alto.
- a lâmpada acesa indica que o nível de cimento no silo 2 está alto.
- a lâmpada acesa indica que o nível de cimento no silo 3 está alto.

- a lâmpada acesa indica que o nível de cimento do silo 1 está baixo.

- a lâmpada acesa indica que o nível de cimento do silo 2 está baixo.


- a lâmpada acesa indica que o nível do cimento do silo 3 está baixo.

Deverão ser ligados os seguintes comandos:

- posicionar a chave comutadora em START – INÍCIO. Dará início à

ventilação do filtro do Silo 1. Ficará acesa a lâmpada enquanto durar o


processo.

- posicionar a chave comutadora em START – INÍCIO. Dará início à aeração


em contra – fluxo por intermédio do BLOWER ( soprador). Ficará acesa a

lâmpada enquanto durar o processo.

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- posicionar a chave comutadora em START – INÍCIO. Dará início à aeração

da balança de cimento. Ficará acesa a lâmpada enquanto durar o processo.

Ao ser determinado de qual silo será utilizado o cimento, deve-se seguir o


seguinte procedimento:
Silo 1

- posicionar a chave em ON – LIGAR, Irá direcionar a aeração para o Silo 1.


Ao término do processo ou quando for utilizado outro silo posicionar em OFF –
DESLIGAR.

- pressionar o botão abrindo a válvula que liga o silo à balança de cimento,


controlando a quantidade de cimento que está sendo pesada através da balança

situada junto ao painel. Ficará acesa a lâmpada . Ao ser interrompido o


acionamento do botão a comporta se fecha e a lâmpada apaga.

Obs.: - o cimento é fornecido do Silo 1 para a balança controlado por uma válvula

borboleta. Ao término da pesagem soltando o botão , deverá ser observado se

a lâmpada está apagada, pois em caso contrário haverá indicio de que a


válvula estará travada – aberta – provavelmente por falta de ar no sistema ou com
alguma pedra impedindo seu fechamento.

Silo 2

- posicionar a chave em ON – LIGAR. Irá direcionar a aeração para o Silo 2.


Ao término do processo ou quando for utilizado outro silo posicionar em OFF –
DESLIGAR.

- pressionar o botão acionando a rosca que transporta o cimento do silo 2


para a balança, controlando a quantidade de cimento que está sendo pesada

através da balança situada junto ao painel - ficará acesa a lâmpada . Ao ser


interrompido o acionamento do botão a lâmpada apaga.

Silo 3.
- posicionar a chave em ON – LIGAR. Irá direcionar a aeração para o Silo 3.
Ao término do processo ou quando for utilizado outro silo posicionar em OFF-
DESLIGAR.

- pressionar o botão acionando a rosca que transporta o cimento do silo 3


para a balança, controlando a quantidade de cimento que está sendo pesada

através da balança situada junto ao painel – ficará acesa a lâmpada . Ao ser


interrompido o acionamento do botão a lâmpada apaga.

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Obs.:-Ao término do turno de trabalho as chaves comutadoras deverão ser
posicionadas em STOP – PARAR.

4.4.2 – descarga do cimento no misturador.

- pressionar o botão abrindo a válvula que alimenta o misturador até que todo

o cimento seja descarregado, ficará acesa a lâmpada Ao ser interrompido o


acionamento do botão a lâmpada apaga.
- quando faltar aproximadamente 100 kg. para terminar a carga do cimento,

pressionar o botão acionando o vibrador da balança de cimento.


Após a descarga total do cimento:

- pressionar o botão fechando a válvula que alimenta o misturador, mantendo

pressionado até o completo fechamento da válvula, ficará acesa a lâmpada até


o termino da operação.

4.5 – Operação do misturador.


A entrada do misturador no processo será simultânea com as operações de
carregamento dos materiais, entretanto, o sincronismo da operação só poderá ser
mais bem compreendido quando todas as fases do processo forem conhecidas.
Inicialmente deverão ser acionados os controles:

- posicionar a chave comutadora em START – INÍCIO, ficará acesa a

lâmpada indicando que o sistema hidráulico está ativado.

- posicionar a chave comutadora em START – INÍCIO, ficará acesa a

lâmpada indicando que o misturador está em operação (girando).

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4.6 – Dosagem de água.
Conhecendo a quantidade de água determinada pelo traço por batelada e a
relação litros por pulso ( 2,4):

- pressionar o botão e acompanhar a marcação indicada no medidor de

pulsos controlando a quantidade de água a ser descarregada no

misturador. A lâmpada ficara acesa durante a operação.

4.7 – Comandos de interação com o processo automático.


Os comandos a seguir têm relação com a operação do processo automático,
podendo intervir em algumas, interrompendo e restaurando conforme o caso.

- a chave comutadora deverá ficar posicionada em AUTO ou MAN,


definindo em que condições irá operar o sistema, isto é, respectivamente em
automático ou manual.

- para iniciar o processo deve-se acionar o botão .


- se durante a operação em “automático”, houver necessidade de uma interrupção

no processo, deve-se acionar o botão parando imediatamente o ciclo.

- para reiniciar o ciclo deve-se acionar o botão .


- quando houver necessidade de se fazer alguma redosagem de material durante

a operação em “automático”, deve-se girar a chave para a posição ON –


LIGA. Faz-se a redosagem no “manual” acionando os botões dos materiais
necessários e em seguida voltar a chave na posição OFF – DESLIGA.
- existem casos em que o volume de algum material dosado no “automático”
excede o valor estabelecido no traço, o que ocasiona interrupção do processo. O
operador deverá analisar a situação e se for concluído que o traço obtido é

aceitável deverá girar a chave para a posição ON – LIGA, aceitando e


liberando o sistema.

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Obs.: - o conjunto com exceção do contador de pulsos
são comandos relativos aos aditivos, que se encontram fora de operação. A
dosagem de aditivos é feita comandada por outro painel.

4.8 – comandos do misturador.


À partir do momento em que o sistema do misturador é ativado, como vimos
anteriormente, os seguintes comandos serão utilizados:

- a chave comutadora deverá ficar posicionada em MAN ou AUTO, definindo


em que condição deverá operar o misturador, permitido em caso de operação
“manual” utilizar:

- botão - inclina o misturador para descarregar o concreto – ficará acesa a

lâmpada enquanto o misturador estiver inclinando.

- botão - retorna o misturador para a posição horizontal – ficará acesa a

lâmpada enquanto o misturador estiver retornando.

- a lâmpada permanecerá acesa durante o tempo em que o misturador


estiver descarregando o concreto.

- a velocidade de inclinação do misturador pode ser controlada pelo botão .

- o indicador de carga do motor fornece informações sobre a


intensidade dos esforços a que os motores de acionamento do misturador estão
sendo solicitados. Com estas informações estabelecem-se parâmetros que
permitem identificar o abatimento (SLUMP) provável do concreto que está sendo
misturado.

Obs.: os demais comandos - - e a lâmpada estão desativados.

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5 – Sinótico.
Neste capítulo será apresentado o Sinótico do processo – figura 45 – seus
componentes, nomenclatura e funções, para que haja um perfeito entendimento
por parte do operador do sistema automático de produção de concreto. O quadro
sinótico é dinâmico e mostra os passos das operações, indicando as quantidades
dos materiais utilizados.

Fig. 46 – sinótico do processo.

4.1 – barra de ferramentas.


A figura 47 apresenta a barra de ferramentas.

Fig. 47 – barra de ferramentas.

4.1.1 – interpretação das funções dos botões.

proporciona a abertura do MENU de telas.

indica em que sistema a central está operando – MANUAL ou


AUTOMÁTICO

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utilizado quando o sistema acusa uma dosagem em excesso de um dos
materiais.
Se o operador analisando este valor conclui que está dentro dos
parâmetros, o aciona dando seqüência ao processo.

interrompe a operação de carga no AUTOMÁTICO, posição de


espera sem descarregar o material no misturador. Para reiniciar a operação, basta
o operador dar um clique no botão.

abre de volta a tela inicial possibilitando a entrada de um novo operador


com sua senha ou digitação correta da senha anterior.

abre a tela de alarmes pendentes.

abre a tela de parametrizações.

abre a tela de operação.

abre a tela de programação de traços.

é acionado toda vez que for iniciar uma carga em automático.

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5 – Menu.
Neste capítulo serão apresentados os menus de programação e informações que
fazem parte do sistema.

O acionamento do botão MENU abre o seguinte quadro de menus:

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5.1 – cadastro de materiais.

ao ser acionado abre na tela o menu onde os


materiais a serem utilizados deverão ser cadastrados com os
respectivos nomes ou códigos, conforme figura 48.

Fig. 48 – tela do cadastro de materiais.

Após cada digitação cada campo deverá estar preenchido com o nome do
respectivo material – figura 49.

Fig. 49 – preenchimento do campo referente ao material.

As caixas de agregado, silos ou aditivos que não tiverem em uso deverão ser
codificados com “SU”, isto é sem uso – figura 50.

Fig. 50 – caixa sem uso.

Após a digitação e conferencia dos códigos, o operador deve salvar


clicando no botão da figura 51.

Fig. 51 – salvar

30
5.2 – Cadastro do operador.

ao ser acionado abre na tela o menu com


dados que permitem identificar o (s) usuário (s) do sistema.
A figura 52 apresenta a tela propriedades, cujo preenchimento será
explicado à seguir.

Fig. 52 – cadastro do operador.

Para inserir ou excluir dados na tela Propriedades, utilizam – se os


seguintes botões:

utilizado para inserir um novo operador no sistema

utilizado para excluir algum operador.

31
abrirá o botão - referente ao usuário selecionado.

Será aberta a tela seguinte – figura 53.

Fig. 53 – propriedades.

Para preencher os dados cadastrais utilizam – se os botões:

para digitar o nome do operador.

indica a qualificação do usuário.

para digitar um nome de identificação de acesso.

para digitar senha numérica .

digitar 1 para cadastro de administrador e 2 para operador.

32
Caso o operador tiver que trocar a senha e não tiver nível de administrador do
sistema, deverá clicar em :

abrirá a tela de troca de senha.

33
5.3 – Programação de Traço.
Traço é o proporcionamento em massa dos materiais constituintes do
concreto – cimento : areia : brita : água : aditivo.
Normalmente o traço do concreto já vem definido pelo projetista e deverá ser
fornecido para ser inserido no programa. Os dados se referem produção de 1 m³.

ao ser acionado abre na tela o menu onde serão


cadastrados os possíveis traços do concreto a serem produzidos na central –
figura 54.

Fig 54 – tela de programação do traço de concreto.

Antes de iniciar qualquer carga de um determinado traço, o operador deverá


ter cadastrado este traço com códigos de materiais, as quantidades e suas
respectivas tolerâncias.
Deverão ser preenchidos os seguintes campos:

número de classificação do traço.

especificar alguma característica diferencial.

descrever a
finalidade.

34
a coluna “MATERIAL” deve ser preenchida com o
código do material que será usado na respectiva caixa, silo, aditivo ou água.
O código deve ser idêntico ao que foi preenchido na Tela de cadastro de
Materiais, tipo de letras espaços etc. Se não usar algum dos materiais deve-se
colocar o código S U, não deixando campos em branco.

a coluna “QUANTIDADE” deve ser preenchida com o peso


em Kg. por m³ e no caso da água o volume em litros por m³ .

a coluna “TOLERÂNCIA” deve ser preenchida com a faixa


percentual que será aceita em torno do valor desejado para “QUANTIDADE”.
Por exemplo : se a quantidade desejada para um determinado material for
100 kg. e a tolerância for de 5%, significa que o valor dosado pode estar entre
95 Kg. e 105Kg. Uma pesagem acima deste valor será dada uma mensagem
de excesso de material e assim o processo será interrompido. Se o valor em
excesso for analisado e julgado admissível o processo será retomado com o
operador acionando o botão da figura 57.

Fig. 57 – reconhece excesso.

Após a digitação e conferencia dos dados, o operador deve salvar clicando


no botão da figura 58.

Fig. 58 – salvar.

35
5.4 – Parametrização.
Neste processo o operador digita dados – parâmetros -, que definem valores
limites para liberar operações no sistema automático. Em alguns casos alguns
parâmetros terão mais de um valor, portanto haverá mais de um campo a ser
preenchido, como por exemplo no caso de balanças – peso (Kg.) e tempo (s).
Todos os parâmetros digitados pelo operador são lidos pelo controlador (P L C ).

ao ser acionado abre a tela – Parametrização – figura 59.


Existem duas telas que poderão ser selecionadas acionadas pelo botão:

Fig. 59 – Parametrização – Tela 1 .

36
Fig. 60 – Parametrização – Tela 2

Alguns exemplos dos principais parâmetros são dados à seguir:


5.4.1 – balança de agregados vazia.

O valor do parâmetro – balança de agregados vazia - informa ao PLC, que


existe uma quantidade residual de peso de agregados abaixo do qual a balança é
considerada vazia.
O sistema somente irá liberar nova carga em automático se a balança estiver
vazia, isto é, acusar um valor inferior ao estabelecido.
Para completar a informação, o valor só deverá ser considerado após um tempo
. de estabilização, também estabelecido como parâmetro.
Unidades – peso em Kg. e tempo em s.

5.4.2 – balança de cimento vazia.

O valor do parâmetro – balança de cimento vazia – informa ao PLC, que


existe uma quantidade residual de peso de cimento abaixo do qual a balança
é considerada vazia.
O sistema somente irá liberar nova carga em automático se a balança estiver
vazia , isto é, acusar um valor inferior ao estabelecido.
Para completar a informação, o valor só deverá ser considerado após um
tempo de estabilização, também estabelecido como parâmetro.
Unidades – peso em Kg. e tempo em s.

37
5.4.3 – balança de aditivos vazia.

O valor do parâmetro – balança de aditivos 1 vazia – informa ao PLC, que


existe uma quantidade residual de peso de aditivo abaixo do qual a balança
é considerada vazia.
O sistema somente irá liberar nova carga em automático se a balança estiver
vazia, isto é, acusar um valor inferior ao estabelecido.
Para completar a informação, o valor só deverá ser considerado após um
tempo de estabilização, também estabelecido como parâmetro.
Unidades - peso em Kg. e tempo em s.
Obs.: vale o mesmo para a balança de aditivos 2.

5.4.4 – tempo de estabilização.

No final da dosagem de cada material, o controle começa a contar um tempo


e quando atingir o valor determinado – tempo de estabilização - é feita a
verificação se o peso dosado está na faixa de tolerância, indicada na
programação do traço. Caso o peso dosado esteja abaixo da tolerância é feito
uma nova dosagem e novamente conta se o tempo para fazer uma nova
verificação até atingir a faixa de tolerância.

5.4.5 – Antecipação de dosagem.

O parâmetro Antecipação de Dosagem é o valor que antecede o acionamento dos


comandos de dosagem antes de chegar no valor do peso recalculado para
determinado material.

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Por exemplo: se o material da caixa de agregados 1 teve o valor recalculado
em 1200 Kg. e a sua antecipação está determinado para 50 Kg., significa que
durante a dosagem automática deste material o PLC manterá a comporta aberta
até o peso dosado atingir 1150 Kg.( 1200 – 50), fechando - a em seguida.
Se este parâmetro estiver coerente com o sistema, o peso dosado deve chegar
bem próximo do valor recalculado porque até o fechamento completo da
comporta ainda cai material.
Este parâmetro é corrigido a cada carga no automático em função da diferença
(erro) entre o valor da primeira dosagem e o valor recalculado.
Para a água este parâmetro é medido em litros, para os agregados, aditivos
e silos de cimento a unidade é em Kg.

5.4.6 - Dosagem de aditivos.

Este é o parâmetro que define a quantidade de aditivo que será acrescentada ao


concreto em função do número de pulsos por litro.
5.4.7 – Tempo de vôo.

Após a primeira dosagem em que o peso atinge a Antecipação , é feita uma


verificação do peso final dosado desta primeira dosagem, conforme descrito
em itens anteriores.
Como já visto anteriormente, caso este peso dosado não atinja a faixa de
tolerância será feita uma nova dosagem e o tempo que a válvula de dosagem
permanecerá aberta será dado pelo tempo de vôo determinado neste campo.
A unidade de medida para estes parâmetros é em milisegundos, ou seja,
100 ms é igual a 0,1 s.

5.4.8 – umidade dos agregados.

Este parâmetro se refere à umidade da areia depositada na caixa 1.


Nas caixas onde não houver sensores de umidade, o operador deverá determinar
no campo correspondente o valor fornecido pelo laboratório. O valor da umidade
será usado para recalcular a quantidade dos materiais e da água a serem dosados.
Para a caixa 1, existe a possibilidade de se determinar o valor da umidade,
manualmente, com dados fornecidos pelo laboratório, bastando acionar o botão:

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O valor determinado será adotado nas cargas automáticas para o material da
caixa 1 .

5.4.9 - parâmetros para dosagem de água.

Estes valores são determinados pelo hidrômetro (medidor de vazão) não


devendo ser alterados pelo operador. Somente na troca do hidrômetro, havendo
alguma mudança de valores, deverão ser alterados os dados.

5.4.10 – parâmetros diversos.

Durante a descarga de cimento - em automático - quando o peso indicado na


balança passar a ser inferior ao parâmetro determinado, será ligado o vibrador
da balança.

Tempo em que o material ficará no misturador, à partir do qual o misturador inicia


a inclinação para descarga do concreto pronto.

Tempo em que o misturador permanecerá inclinado para descarga do concreto.

Intervalo de tempo entre o início de uma falha em algum equipamento e a


mensagem de alarme ao operador acusando a ocorrência da mesma.
Essa falha ocorrerá quando o PLC der um comando, como por exemplo - de abrir
ou ligar algum equipamento e o retorno de abrir ou ligar não acontecer.
A unidade de tempo deste parâmetro deverá ser em segundos.

40
6 – Operação da central.
A operação da Central misturadora ERIE é feita no sistema automático.
Para se efetuar alguns ajustes ou em circunstâncias especiais recorre-se ao
sistema manual.
O “software” adotado na automatização da Central ERIE, foi desenvolvido com
base no “software” da SCHWING, daí a razão de se utilizar alguma figuração da
mesma.

6.1 – abertura da tela de apresentação.


A figura 61 exibe a tela de apresentação do programa de operação da central
para o sistema automático.

Fig. 61 – tela de apresentação.

Inicialmente deve-se clicar em

Abrirá a seguinte tela:

41
Onde: Login – nome do funcionário
Senha – senha do usuário que fará o Login no sistema supervisório.
Ao se clicar no botão irá abrir a tela do Sinótico – figura 46, pg. 26 – e ter
acesso aos demais comandos e programações, conforme já apresentado no
capítulo , a qual o operador deverá estar bem familiarizado.

6.2 – tela de operação.


Abrindo na tela o quadro de menus, deve-se clicar em:

Abrirá a tela – figura 62.

Fig. 62 – tela de operação.

Para iniciar uma carga em automático deverá ser feita a seguinte seqüência:

- digitar o numero do traço

- digitar o volume em m³

- digitar a quantidade de bateladas que serão carregadas na seqüência no

processo automático

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- dar um clique no botão e conferir se todos os valores dosados
estão coerentes.

deverá ter o código do material conforme tela de programação


de traço.

será a quantidade programada em m³ .

será a quantidade recalculada em m³. No caso dos agregados


e da água será considerada também a umidade de cada agregado.

neste campo teremos a quantidade real que está sendo dosada


ou que já foi dosada por batelada.

Obs.: verificação deverá ser feita para todos os materiais de acordo com a tela
de programação do traço.

- clicar no botão para iniciar a carga em automático.

6.3 – sinalização por movimento e mudança de cores.


Na tela do Sinótico onde ocorre a animação que acompanha a operação, o
aparecimento da cor verde em algum conjunto significa que ele está em atividade.
Por exemplo : silos e balanças, linhas de alimentação de água ou aditivo, correia
transportadora, etc. O misturador e as roscas indicarão movimentos, simulando giros.

43
:
7 – Controles de materiais.
Este capítulo aborda os controles de consumo e estoques de materiais.

7.1 – Controle do consumo.


Abrindo na tela o quadro de menus, deve-se clicar em:

abrirá a tela – figura 63.

Fig. 63 – consumo de materiais.

Através desta tela é possível totalizar a quantidade de cada material utilizado num
determinado período. Deve ser seguida a seguinte seqüência:

digitar data e hora do início e final do período que se quer totalizar o consumo de
materiais

Depois de digitar os períodos inicial e final, clicar em :

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Aparecerão na tela os totais de materiais, como por exemplo:

7.2 – controle do estoque.


Abrindo na tela o quadro de menus, deve-se clicar em :

que abrirá o sub menu

clicar no botão

abrirá a tela – figura 64.

Fig. 64 – cadastra estoque.

Todas as vezes que tiver entrada de material para alguma caixa, aditivo ou silo o
operador deve digitar o seu peso no campo correspondente, por exemplo, para

cadastrar na caixa 1, digitar :

45
Em seguida clicar em para somar o valor digitado ao estoque.

Para visualizar as quantidades totais que estão armazenadas no estoque clicar

no botão : que abrirá a seguinte tela:

9 – Considerações finais.
Este Manual de Operações foi elaborado com a finalidade de transmitir de forma
o mais simples possível instruções sobre como operar a Central ERIE.
Parte do material apresentado foi fruto de nossa experiência com este tipo de
equipamento, principalmente no que se refere à apresentação e descrição dos
conjuntos componentes e painéis. A parte operacional propriamente dita foi traduzida
e adaptada do “Operations & Maintenance Instrutions” da ERIE STRAYER assim
como as instruções de operação no AUTOMÁTICO foram adaptadas do similar da
SCHWING STETTER.

Eng. José Ricardo R. Goulart


Gestor de Equipamentos
G.E.O. – A.B.C.P.

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