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Principais Síndromes Clínicas
Principais Síndromes Clínicas
A) SÍNDROMES CARDIOVASCULARES
Mec. compensadores cardíacos: aumento da FC, dilatação e hipertrofia ventricular. Coração tolera melhor sobrecarga de vol (ex.
insuf. aórtica – sintomatologia retardada) do q de p. (ex. estenose aórtica – sintomatologia + precoce). Além disso sobrecargas q se instalam
progressiva// (ex. insuficiência mitral por lesão reumática) são bem + toleradas q as agudas (ex. insuf. mitral traumática - destruição cordão
tendinoso).
Fadiga
dispnéia de esforços: grandes, médios, pequenos e repouso
ortopnéia(qdo falta de ar obriga pac. a permanecer sentado na cama, c/ as pernas pendente p/ diminuir o RV ao máx.)
dispnéia paroxística noturna ou asma cardíaca: geral// surge em doentes q. já têm dispnéia aos esforços
respiração de Cheyne-Stokes (grave);
edema agudo de pulmão: intensificação da asma cardíaca.
oligúria(diminuição perfusão renal)
nictúria(?)
tosse seca: aparece c/ esforço ou à noite
palpitações ( traduz o aumento da freqüência e da força de contração cardíaca);
expectoração hemoptóica;
Outros sinais decorrentes da diminuição do débito: irritabilidade; insônia; confusão mental; anorexia; fatigabilidade; astenia.
Exame físico:
a) Inspeção:
Taquipnéia
Ictus visível e desviado p/ fora e p/ baixo.
b) Palpação:
Ictus palpável e propulsivo/globoso
convergência pressórica (redução da pressão arterial sistólica e aumento da pressão diastólica).
taquicardia;
pulso alternante: sucessão de um batimento forte e de um fraco. Reflete a alternância de batimentos restantes de contrações ventriculares
normais e débeis. Indica grave ICE
c) Ausculta:
ritmo de galope(B3) + audível em decúbito lateral esq;
crepitações ou estertores pulmonares na base dos pulmões
oligúria(diminuição volemia?)
astenia;
dor no hipocôndrio direito (por distensão da cápsula de Glisson);
anorexia;
hepatomegalia
dor abdominal difusa (quando há ascite);
diarréia (pela estase no tubo intestinal);
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edema de membro inferiores, mole, vespertino, simétrico e indolor. Pode generalizar-se.
derrames cavitários: hidrotórax, derrame pericárdico, ascite, derrame pleural; cianose periférica
turgência jugular e aumento da p. venosa
Exame:
Critérios Principais de Framingham: DPN; distensão das veias do pescoço; estertores; cardiomegalia; edema agudo de pulmão; ritmo de
galope por B3; aumento da pressão venosa; refluxo hepatojugular positivo.
Critérios Secundários: edema de extremidades; tosse noturna; dispnéia aos esforços; hepatomegalia; derrame pleural; taquicardia.
Diagnóstico c/ 1 critério principal e 2 secundários.
a) Palpação:
Taquicardia;
Pulso rápido e débil (pulso fino: pequena amplitude e mole);
P. Sistólica menos q 90 mm hg
Enchimento capilar deficiente
Hipotermia
b) ausculta: ritmo de galope
Exames complementares: hemograma, hematócrito, coagulograma, eletro, hemocultura e dosagem de eletrólitos
V. Síndrome arrítmica
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anemia; tireotoxicose (toda forma de hipertireoidismo); fístula arteriovenosa; doença de Paget; Beribéri; gravidez; hepatopatias; cor
pumonale crônico.
Quadro clínico
Essencial
Secundárias:
– renal (glomerulonefrite aguda e crônica; pielonefrite; rim policístico; estenose de aa renal);
– endócrinas (d. de Cushing; hiperaldosteronismo primário; feocromocitoma; acromegalia);
– vasculares (coarctação da aorta; porfiria, policitemia vera);
– toxemia gravídica (ou eclâmpsia);
– fármacos: anticoncepcionais orais; corticóides; antiinflamatórios; descongestionantes nasais; anorexígenos;
– hipertensão intracraniana, etc
Exame físico:
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Quadro clínico
dispnéia progressiva
tosse seca
astenia
queixas digestivas
Exame físico:
a) Inspeção:
turgência jugular
cianose (ñ obrigatória)
b) Palpação:
pulso de pequena amplitude
pulso paradoxal (diminuição da amplitude das pulsações durante a inspiração forçada – aparece na pericardite constritiva, no derrame
pericárdico volumoso e no enfisema pulmonar)
hipotensão arterial
hepatomegalia
ascite
convergência da pressão arterial
enchimento capilar deficiente
c) Ausculta:
B4 (inadequado enchimento ventricular na diástole em conseqüência da diminuição da complacência ou distensibilidade da musculatura
ventricular hipertrofica, gera o aumento da contração atrial)
estertores finos nas bases dos pulmões
taquicardia
Angina estável: dor/desconforto retroesternal de curta duração relacionada c/ esforços físicos e melhora c/ repouso
Angina instável: piora progressiva
dor com irradiação ´/ dorso mandíbula, ombro, face interna antebraço esq.
palpitação
sudorese
náuseas
Exame complementar: eletro, teste ergométrico, ecocardiograma, dosagem de enzimas(CPK-total; CPK-MB; TGO; DLH; Tn)
Sintomatologia aguda:
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– dor
– parestesia;
– alterações de cor e temperatura;
– ausência de pulsos periféricos distalmente à oclusão
Sintomatologia crônica
– depende do grau de comprometimento da artéria, da localização da lesão e ainda do grau de desenvolvimento de circulação colateral.
– claudicação intermitente
– cãibras;
– dor em repouso;
– ulcerações;
– parestesia
– alt. tróficas da pele, músc. e fâneros: queda de pêlos; hipotrofia muscular;
– diminuição ou ausência dos pulsos periféricos;
– gangrena de extremidades;
– alt. da coloração da pele: palidez/cianose; rubor.
Exames complementares: arteriografia, doppler...
Sintomatologia aguda:
–
Quadro clínico
Sintomatologia crônica
–
Exames complementares:
Sopros orgânicos: devem-se à lesões orgânicas agudas ou crônicas q alteram a estrut. anatômica das válvulas. Etiologia infecciosa(febre
reumática, sífilis) ou degenerativa( esclerose). Lesões são caracterizadas por destruição, espessamento, soldaduras, endurecimento e
rigidez. Lesões valvulares orgânicas habitual// são alt. cicatriciais ou inflamatórias
Sopros funcionais: devem-se à alt. funcionais e as estrut anatômicas valvares permanecem intactas. Essas alt. funncioanis devem-se à
hipotonia e a dilatação dos ventrículos. São tb sopros funcionais os devido a gde turbilhonamento por alta veloc. do fluxo de sg, na
ausência de qquer patologia cardíaca (anemia, hipertireoidismo...)
Insuficiência aórtica
Fechamento incompleto da valva deixando sg regurgitar. sg reflui na diástole p/ o VE q ao mesmo tempo recebe sg do AE. Assim,
recebendo maior qtidade de sg, o VE se dilata.
Etiologia: reumática; endocardite; dissecção de aorta; trauma; degeneraçãi mixomatosa
Sintomatologia:
– Assintomático por longo tempo
– Palpitações
– Dispnéia de esforço
– Angina de peito
Exame físico:
a) Inspeção:
– Sinal de Frederic Müller: pulsação da úvula
– Sinal de Musset: pulsações da cabeça
– Pulso capilar ou sinal de Quincke: alternância de flush e palidez ungueal
– Dança das aa: aa periféricas pulsam c/ gde amplitude o q se observa c/ facilidade no pescoço
b) Palpação:
– PA divergente
– Pulso amplo, célere, de martelo d'água
– Ictus deslocado p/ baixo e p/ fora, globoso e propulsivo
c) Ausculta
– Sopro diastólico de regurgitação(aspirativo) + audível na parte média esterno. Torna-se + intenso na posição sentada.
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– duplo sopro na aa femoral : sinal de Duroziez
– B3 qdo há IVE
– Sopro de Austin Flint ou ruflar diastólico de ponta
Estenose aórtica
Insuficiência mitral
em cada sístole certa qtidade de sg reflui do VE p/ o AE pq a válvula mitral ñ se fecha completa//. A qtidade anormal de sg q vai se
juntar à q chega normal// pela v. pulmonares faz a p. sguínea crescer dentro do AE e esta maior p. se propaga a todo sist. da pequena
circulação chegando ao VD. P/ vencer esta maior p. o VD se dilata e hipertrofia. VE tb pode sofrer as conseqüências da insuf. Pela
dilatação e hipertrofia do VE e AE e + pela do VD, a insuf. mitral permanecerá compensada por muito tempo.
Etiologia:
Sintomatologia:
Exame físico:
a) Inspeção:
b) Palpação:
– Ictus desviado p/ es. E p/ baixo
– Ictus de VD
– Frêmito catário sistólico em foco mitral
– Pulso amplo e célere
c) Ausculta:
– Sopro sistólico em foco de ponta c/ propagação p/ região axilar esq. alcançando freqüente// o dorso.
– Sopro circular de Miguel Couto: abraçam a base do tórax
– Hiperfonese de B2 no foco pulmonar(indica aumento da p. na circ. pulmonar)
Estenose mitral
na diástole o obstáculo ao esvazia// normal do AE determina aumento da p. intra-atrial c/ dilatação e hipertrofia do AE. Qdo AE se
contrair na diástole terá q mover maior qtidade de sg acumulado dentro dela, acima da estenose. Estas desordens ñ tardam a repercutir no
VD
Etiologia:
Sintomatologia:
– Dispnéia
– Hemoptise
Exame físico:
a) Inspeção:
b) Palpação:
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– Frêmito catário em foco mitral sistólico c/ reforço pré-sistólico
– Pulso pequeno
c) Ausculta
– Alt. no timbre de B!
– Ruflar diastólico c/ o s/ reforço pré-sistólico. O ruflar é o sopro desta lesão
– Estalido de aberta da mitral
– Pode ter hiperfonese pulmonar
Sopro de Austil-Flint: na insuf. aórtica pode aparecer em foco mitral um sopro diastólico q é o sopro de Austil-Flint. Ocorre devido a
uma estenose mitral funcional e ñ deve ser confundido c/ o sopro da estenose mitral orgânica. A diferenciação se faz pq nesse sopro há
sinais periféricos se insuf aórtica e o orgânico é de timbre rude e há hiperfonese de B1
Insuficiência tricúspide
Estenose tricúspide
Rara como lesão isolada. Sinais são análogos aos da estenose mitral. Em vez de dilatação do AE encontra-se a do AD.
Etiologia:
Sintomatologia:
Exame físico:
a) Ausculta
– Ruflar diastólico em foco tricúspide
– Sopro pré-sistólico/telediastólico em foco tricúspide q aumenta c/ inspiração profunda
– Reforço de B1 bem audível em foco tricúspide
Insuficiência pulmonar
Estenose pulmonar
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Sintomatologia: geral// assintomática
Exame físico:
a) Inspeção e Palpação:
– Frêmito catário sistólico intenso q sempre está presente
– Ictus de VD
b) Ausculta
– Sopro sistólico forte em foco pulmonar propagando-se p/ cima, mas ñ chegando aos vasos do pescoço
Comunicação interventricular
Sopro mesocardíaco
B) SÍNDROMES PLEUROPULMONARES
I. Síndrome de Compensação
Ocorre nas regiões pulmonares q se distendem p/ equilibrar a diminuição de vol devido a contração de regiões vizinhas produzida por lesões
de qquer natureza. Reação fisiológica e resulta de uma distensão compensatória. ñ há lesão da trama conjuntiva-elástica interalveolar q
ocorre no enfisema.
1. Bronquite crônica
Crônica: produção excessiva de muco pela árvore brônquica. Pac. obeso + tosse produtiva c/ expectoração branca ou infectada
(amarelada ou esverdeada)
Aguda: geral// por vírus
Quadro clínico:
tosse produtiva por meses, alternando períodos de piora dependendo de infecções secundárias e poluição.
Exame físico:
a) Inspeção: normal
b) Palpação: FTV normal, às vezes frêmito brônquico
c) Percussão: normal ou hipersonoridade
d) Ausculta: MV normal ou diminuído c/ expiração prolongada. È comum ser pouco perceptível pela abundância de ruído adventícios
(resp. baixa): estertores bolhosos; roncos e sibilos
2. Bronquiectasias
Dilatação dos brônquios conseqüente à destruição de suas paredes. Geral// compromete parte localizadas dos pulmões.
Quadro clínico:
tosse + expectoração:
– tosse : quintosa e + freqüente e intensa pela manhã
– expectoração: sobretudo matinal, abundante e fétida ( toalete brônquica)
hemoptise(às vezes)
Exame físico: (igual ao das cavidades constituídas)
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3. Asma Brônquica
Decorre de estreitamento difuso dos condutos aéreos de pequeno calibre desvio a edema da mucosa, constrição da musc.
lisa(broncoespasmo) e hipersecreção
Quadro clínico
infecciosa(BK, e bactérias inespecíficas); neoplásica; IC; sínd. nefrótica; infarto pulmonar e colagenoses
Quadro clínico:
tosse
dispnéia
dor pleurítica
febre qdo é infeccioso
dor e tosse diminuem qdo derrame se instala. Estão mais presentes na pleurite seca.
Exame físico:
a) Inspeção: abaulamentos unilaterais, diminuição da amplitude do hemitx correspondente, desvio da traquéia e coração p/ lado oposto e
fígado/baço p/ baixo
b) Palpação: expansibilidade diminuída e FTV diminuído/abolido
c) Percussão: macicez/submacicez; espaço de Traube ausente qdo gdes e do lado esq.
d) Ausculta: MV diminuído/ausente, sopro pleural, egofonia e pectorilôquia afônica
2. Pneumotórax
Etiologia:
feridas penetrantes; ferida pulmonar por costela fraturada; lacerações da parede torácica; rotura de bolha de enfisema(blebs subpleural),
abscesso pulmonar, cisto de pulmão e caverna tuberculosa; pós-cirúrgico, iatrogênico
Tipos: aberto; hipertensivo; bilateral; hidro, pio ou hemopneumotórax; espontâneo
Quadro clínico
tosse
dispnéia
dor pleurítica
Exame físico:
a) Inspeção: abaulamento do hemitórax comprometido; diminuição da expansibilidade; coração e traquéia desviados p/ o lado oposto.
b) Palpação: expansibilidade diminuída no hemitx correspondente; FTV diminuído ou ausente
c) Percussão: normal, hipersonoridade ou timpanismo.
d) Ausculta: MV diminuído ou ausente
3. Atelectasia
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"colabamento do pulmão devido a obstrução de um brônquio". Desaparecimento de ar nos alvéolos/ q espaço alveolar seja ocupado
por céls e exsudato
Impossibilidade dos pulmões se expandirem total// ou parcial// devido à ausência de ar nos alvéolos s/ q estes sejam ocupados. Qdo
pulmão encontra-se hepatizado(condições físicas q aumenta transmissão das vibrações), mas os brônquios sofreram oclusão total ou
parcial,(obstrução por exsudato ou compressão, neoformação) as vibrações ñ chegam ao foco condensado e ficam diminuídas/ausentes.
Etiologia:
obstrução brônquica ou distúrbios do surfactante: Ca de pulmão; corpo estranho; tampão brônquico mucoso (asma, pós-operatório,
broncoplegia) ou coágulo; estenose cicatricial(tuberculose); compressão extrínseca de brônquio (linfadenomegalias; carcinoma brônquico
periférico).
Quadro clínico:
Tosse seca
dispnéia
dor pleurítica
febre eventual//
Exame físico:
a) Inspeção: retração do hemitx correspondente; redução dos espaços intercostais; tiragem; diminuição expansibilidade do mesmo lado/
desvio do mediastino p/ o lado da lesão.
b) Palpação: FTV diminuído ou abolido
c) Percussão: macicez/submacicez
d) Ausculta: diminuição ou abolição do MV; resp. brônquica; ressonância vocal diminuída
1. DPOC
Doença crônica composta por sinais predominante// de esnfisema ou bronquite crônica
Tipos de pacientes c/ DPOC:
soprador róseo:
- magro
- enfisema predominante
- efeito espaço morto é maior que o efeito shunt, pois o sangue é redistribuído para as áreas mais ventiladas de forma a ser melhor
aproveitado. Por isso, não tanto prejuízo para a oxigenação
- dispnéia sintomas mais importante
- respiração com lábios semicerrados
- não desenvolve hipertesnão pulmonar e cor pulmonale
- magro pq há gde consummo calórico pelo músc. da respiração
azul pletórico
- obeso e de baixa estatura
- bronquite predominante
- tx em tonel
- efeito shunt acentuaddo: sg passa e não é oxigendo, prejudicando a PO2. Diminuição do PO2 ocasiona aumnto da Hb(pletórico)
- hipertensão pulmonar precoce com cor pulmonale
Exame dídixco
Hipocratismo digital
Dispnéia
Tosse produtiva
Pode Ter sinais de hipertensão pulmonar
Sinais de hipoxia e hipercapnia
2. Enfisema Pulmonar
Hiperinsuflação resultante do aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal por destruição/ou alt. da estrutura da
parede alveolar.
Sintomatologia:
- Dispnéia de esforço progressiva(principal sintoma - diferença c/ a cardíaca é q na cardíaca ela é agravada pelo decúbito e na do
enfisema, o pac. permanece deitado s/ dificuldade respiratória);
- fáceis de sofrimento crônico
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- postura: ao sentar-se inclina p/ frente e apoia os braços p/ facilitar funcionamento dos músc. acessórios; ombros estão elevados e braços
mantêm-se apoiados na cadeira/beira da cama em atitude de expectativa inspiratória – ponto de ancoragem)
- Emagrecimento
Exame:
a) Inspeção: tórax em tonel e postura típica; expansibilidade diminuída bilateral//
b) Palpação: expansibilidade diminuída e FTV diminuído
c) Percussão: hipersonoridade ou timpanismo
d) Ausculta: MV diminuído e expiração prolongada(resp. rude) ou MV ausente
Dispnéia
Tosse c/ expectoração
Dor pleurítica(qdo há comprometimento da pleura)
Hemoptise/ hemoptóicos(nem sempre)
Febre em alguns casos
Exame físico:
4. Cavitária/caverna pulmonar
Resultam de eliminação de parênquima numa área q sofreu necrose
Na cavidade em formação
a) Inspeção: normal
b) Palpação: FTV diminuído
c) Percussão: submacicez / macicez
d) Ausculta: MV abolido no sítio da lesão. Sopro brônquico ou tubário
Na cavidade constituída
Quadro clínico
ICD descompensada
referentes à doença-base
insuficiência respiratória.
Exame físico:
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hiperfonese de B2 no 2º ou 3º espaço intercostal esquerdo.
Quadro clínico
Dispnéia
cianose
Exame físico:
P2 maior q A2
Choque valvular palpável
Exames complementares: Rx; ECG; espirometria; gasometria...
Da hipóxia
- Cianose
- Taquicardia
- Hipotensão
- Alt. psíquicas(inquietação e delírio)
- Coma
Da hipercapnia
- cefaléia
- vertigem
- confusão
- tremor muscular
- hipertensão
- sudorese
- coma
Quadro clínico:
Cefaléia
Tontura
Exame físico:
2. Síndrome de Claude-Bernad-Horner
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Comprometimento do simpático cervical
Ptose palpebral + enoftalmia + miose (?)
1. Síndrome Diarréica
Diarréia: É o do teor líq. nas fezes. O nº de evacuações ñ necessita participar da definição, embora a freq. de evacuações esteja geral//
. Disenteria: é uma diarréia c/ muco ou sg
Tipo de diarréia qto ao início e duração:
– Agudas: início súbito em pessoa anteriormente sadia.
– Crônica: de longa duração (+ de 20 dias), geral// intermitentes.
Sinais e sintomas das diarréias
– Sintomas de alerta: emagrecimento, anorexia, anemias e sangramento anal
– borborigmos à palpação;
– dor à palpação profunda;
– peristaltismo aumentado;
– febre se houver infecção.
Classificação fisiopatológica da diarréia:
– Diarréia osmótica: da p. osmótica do conteúdo intestinal. Ocorre qdo há defeito na digestão ou absorção e se acumula material ñ
reabsorvível na luz. Ex: deficiência de lactase)
– Diarréia secretora: da secreção de água e eletrólitos pela mucosa intestinal. Ocorre qdo há estímulo p/ síntese de AMPc intracelular
( permeabilidade do enterócito = da passagem de líq. e eletrólitos p/ luz). Acontece nas diarréia provocadas por enterotoxinas e
medicamentos (ex: cólera).
– Diarréia devido a da superf. absortiva: pacientes submetido a ressecção, colites (infecção/inflamação que lesa o epitélio)
– Diarréia motora: alt. da motilidade do int. delgado = do transito intestinal. Laxantes(prostaglandinas ou a base de Mg++)
Complicações: Distúrbios eletrolíticos; desnutrição e carências ; desidratação
Características
– evacuações volumosas e em pequeno nº (até 10 por dia)
– náuseas e vômitos associados
– presença ou ñ de cólicas periumbilicais (jejuno: quadrante superior esq; íleo: quadrante inf. direito)
– s/ urgência de evacuação
– presença de restos alimentares nas fezes
– fezes são pastosas.
Etiologia:
– Agudas: salmonellas; vírus; intoxicação, estafilococos e estreptococos, vírus, uso de antibiótico, ingestão de substâncias
irritantes (álcool, celulose – laxativos), catárticos (qexerce ação purgativa), intoxicação digitálica;
– Crônica: parasitoses(giárdia, estrongilóide); sínd da má-absorção; insuf. gástrica, pancreática e biliar; afecções do int.
delgado; aids (infecções por germes oportunistas).
Etiologia
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– Agudas: shiguelose, amebíase, diverticulite e catárticos
– Crônica: funcionais(cólon irritável, tumores); amebíase, colite ulcerativa; doenças de Addison; suboclusões, alergia
alimentar, hipertireoidismo, sínd carcinóide.
Mistas
ALTA BAIXA
Tenesmo - +
Volume fecal
4. Síndrome Ictérica
Etiologia da hiperbilirrubinemia ñ conjugada (acolúricas):
– produção excessiva de BLR(hemólise): anemias hemolíticas, infarto pulmonar
– defeito de transporte/captaçãohepatocelular: doença de gilbert, pós-hepatite
– defeito de conjugação hepatocelular: déficit de glicuronil-transferase (icterícia fisiológica do RN, icterícia do prematuro,
doença de criegler-najjar); inibição da glicuronil-transferase (subst. no soro materno e fetal; subst no leite materno; drogas –
novobiocina).
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etiologia da hiperbilirrubinemia conjugada (colúricas):
– intra-hepática – hepatocelular ou canalicular: defeito na excreção celular (doença de dubin-johnson; doença de rotor; drogas
– rifampicina; contrastes radiográficos) ou colestase intra-hepática (atresia de vias biliares intra-hepáticas; cirrose biliar
primária; hipersensibilidade a drogas – clorpromaxinas, esteróides; hepatite e vírus);
– extra-hepática – benigna ou maligna: obstrução da via extra-hepática – intrínseca ( cálculos, tumores de vias biliares,
estenose, áscaris); extrínseca (carcinoma de pâncreas, gânglios no hilo hepático).
Sintomatologia
hemólise:
– anemia,
– esplenomegalia,
– ulcerações maleolares,
– amarelamento das escleróticas;
vias biliares:
– colúria,
– hepatomegalia associada a dor surda em hipocôndrio direito,
– amarelamento das escleróticas, pele, mucosa e conjuntivas);
– fezes hipercoradas (hemolíticas) ou acólicas (obstrutiva);
– urina escura manchando (bilirrubina direta) ou ñ a roupa (urobilinogênio).
Exames complementares: relativos à doença de base; bilirrubina total e frações; avaliação da função hepática; US abdominal;
urobilinogênio urinário e fecal.
5. Síndrome Ascítica
Presença de líq. na cav. abdominal. Só e perceptível acima de 2 l clinica//. Antes disso só é perceptível pelo toque retal,
vaginal e ultra-som
Etiologia: peritoneal(BK peritoneal, neoplasias); peritonite secundária à rotura de víscera oca; peritonite bacteriana;
hipertensão porta; consgestão hepáica por ICC; carencia protéica por síndrome nefrótica; neoplasia; obstrução ou rotura de
vias linfáticas.
Sintomatologia
– desconforto abdominal;
– dispnéia;
– palpitação;
– hérnia umbilical;
– dor abdominal;
– vômitos;
– oligúria;
Exame físico:
– abdome globoso ou distendido (em batráquio);
– protusão da cicatriz umbilical;
– circulação colateral tipo porta, cava inferior ou porto-cava (quando acompanha hipertensão porta);
– macicez de decúbito: líq. ascítico cais de modo caract. devido a gravidade, enqto as alças intestinais repletas de gases
flutuam na parte superior. Em decúbito dorsal, timpanismo periumbilical e macicez na periferia e me decúbito lateral esq
timpanismo numa área e macicez em outra. Aparece nas ascites de médio volume e só é válido p/ as ascites livres.
– sinal de piparote positivo: nas ascites volumosas
– sinal da poça: na posição genu-peitoral ou em prece maometana, há timpanismo nos flancos
– sinal do rechaço do fígado.
Complicações:
– Agravamento das condições cardio-respiratórias
– Dificuldade ventilatória nas gdes ascites
– Compressão da v. cava inf
– Distúrbios eletrolíticos
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– Derrame pleural
Encefalopatia hepática
Subst. tóxicas são normal// metabolizadas pelo fígado. Qdo há insuf. hepática, essas subst. passam por ele, mas ñ são
depuradas devido as lesões e ganham nova// a circulação. Então, vão depositar-se nos núcleos da base, competindo c/ os
receptores da dopamina(atuam como falsos neurotransmissores). Entre estas subst. estão a amônia, GABA e aa. de cadeia
aromática
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Causas determinantes
– Infecções – Diuréticos
– Cirrose avançada – Dieta hiperprotéica
– Hemorragia gastrintestinal – Barbitúricos
Quadro clínico
– Início: Súbito ou progressivo
– Nível de consciência: delírio, coma
– Alt. da personalidade: infantilidade, irritabilidade, irresponsabilidade e perda do pudor
– Deterioração intelectual
– Fala lenta e arrastada
– Alt. neurológicas: reflexos(exaltadosdiminuídos); tônus(hipertonia e clonos); flapping(tremor) e/ou asterixis
9. Síndrome Disfágica
dificuldade à deglutição
disfagia orofaríngea – refluxo de alimento p/ o nariz e traquéia provocando tosse reflexa imediata;
disfagia esofagiana
– causa obstrutiva: dificuldade da deglutição de alimentos sólidos
– causa for motora: geral// de longa duração e intermitente; estreita relação c/ o estado emocional e c/ a consistência dos
alimentos.
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11. Síndrome de Hemorragia Digestiva Alta
foco está acima do angulo de Treitz (duodenojejunal)
características
– hematêmese (rutilante ou coágulo)
– melena
– sintomas associados dependem da duração e do vol do sangramento. Agudas: sangramento agudo e volumoso = sinais de
hipovolemia(confusão mentl; tontura; sincope; sudorese; extremidades friaws). Crônica: sinais de síndrome
anêmica(palidez; dispneia; angina; cansaço aos esforços)
– hematoquezia(sg vivo e rutilante nas fezes, se o transito intestinal estiver muito acelerado)
Etiologia
– Esôfago: varizes, esofagite de refluxo, úlcera péptica, síndrome de Mallory-Weiss, Ca
– Estômago: úlcera péptica(crônica, aguda), gastrites, hérnia de hiato, rotura de vaso, tuberculose, iatrogênico(aspirina,
anticoagulante...)
– Duodeno: úlcera péptica, tumor, divertículo
Complicações: Anemia; choque; hiperazotemia; hipotensão
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– fisiopatologia: vômitos e não inestaõ de líq. Como consequenica há perda de a´cido pelo vomito levando a alcalose
metabolica e hipovolemia deviso ao vomito e ñ ingesta de água. A hipovolemia leva a Insuf. renal aguda e morte
– sintomas: dor abdominal; vomiot precoce, fecalóide e reflexo à dor; nauseas; cosntipação; comprometimento do estado
geral(desidratação)
– exame físico: ispeção: cocatrizes; érnias; distensão abdominal pequena e sinal de Wahl. Ausculta: peristaltismo de lutra e
ruidos metalicos. Palpação: contratura leve ou nula da parede. Percussão: hipetimpanimso e tem pouco valor.
Síndrome de obstrução intestinal baixa
– Aumanta c/ idade
– Fisiopatologia: há acumulo de líq. e gases levando a distensão das alças e auemtno da pressão intraluminar. Esse aumtno de
pressão causa uma compressão venosa e artrial com consequente infarto hemorrágico e anemico respectivamente, levando a
necoreose de alça c/ perfuração e peritonite
– Sintomas: dor referida no hipogatrio; vomiots menos freqneute; constipação; comprometimento do estdo geral menos
acentuando e mais lento
– Sexame fícico: inspeção: distensão abdominal precoce e intensa de epigastrio e falncos. Ausculta? Auemnto dos ruidos
hifroaereos e meteorismos. Palpação: contratura da parede abdominal. Percussão: hipertimpanimo
dor abdominal (intensa, início súbito, na região periumbilical, c/ caráter constrictivo); vômitos ou náuseas; desejo de evacuar;
diarréia (ocasionalmente); diminuição dos ruídos hidroaéreos.
Síndrome isquêmica crônica do int. delgado:
D) SÍNDROMES GENÉRICAS
I. Síndrome Artrítica
Conjunto de sinais e sintomas q caracterizam um processo inflamatório da articulação. Compromete qquer grupo etário.
Sinais e sintomas:
– Dor articular
– Edema*
– Hipertermia*
– Rubor*
– Incapacidade funcional
– Sintomas gerais freqüentes
– Sintomas específicos que antecedem, acompanham e/ou se sucedem ao quadro articular.
Complicações:
– Deformidades
– Anquiloses
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– Da Osteartrose Central (coluna) – Espondilartrose:
– Cefaléia.
– Cervicalgia.
– Dor irradiada ao tórax, membros superiores, região escapular.
– Dor torácica.
– Dor lombar – o sinal de Lasègue pode ser positivo.
– Piora da dor com a mobilização coluna e pela compressão das apófises espinhosas e regiões paravertebrais.
– Hipertonia da musculatura paravertebral.
– Obesidade é fator predisponente.
Complicações:
– Deformidades.
– Compressão nervosa nas espondilartroses, com quadro clínico variável, dependendo do segmento da coluna afetado.
V. Síndrome Edemigênica
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Síndrome Consuptiva
Sinais e sintomas
– anorexia
– astenia
– emagrecimento
– caquexia
– fadiga
– anemia
– cabelos e pelos fracos e quebradiços
– panículo adiposo escasso
– pele seca e rugosa
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II. Síndrome de Insuficiência Renal Crônica
quadro decorrente da perda progressiva e irreversível da função renal. Isso ocasiona o aparecimento de sinais e
sintomas q recebem a denominação de uremia.
Etiologia: Glomerulopatias; HAS; Pielonefrite Crônica; Nefroesclerose; Nefrocalcinose; Colagenoses; Gota;
doenças congênitas (hipoplasia, rim policístico); IRA evoluindo p/ IRC; Diabetes Mellitus.
Sintomatologia
– edema;
– anemia;
– poliúria ou oligúria;
– nictúria;
– vômitos e náuseas;
– soluço;
– hemorragias digestivas;
– prurido;
– hematúria (nem sempre);
– anorexia;
– HÁ (pode estar ausente);
– ritmo de Kussmaul;
– hálito urêmico;
– alterações neurológicas e psíquicas;
– outros de acordo c/ a patologia de base.
Exames complementares: urina; urocultura; prova de Addis (sedimentoscopia contada); albuminúria de 24 horas;
uréia e creatinina; hemograma completo; clearences; ECG; fundo de olho; eletroforese de proteínas; gasometria
arterial; Raio X; US; TC; exame urológico e ginecológico;
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(Streptococcus viridans), shunt ventrículo-atrial (Staphylococcus epidermidis). Nefropatia por IgA ou Doença de
Berger: é a causa mais comum de glomerulonefrite, especialmente se o paciente apresenta apenas hematúria /
mais freqüente no sexo masculino, entre 15-35 anos / quadro clínico: hematúria maciça associada a esforço físico
vigoroso; infecção das vias aéreas superiores; estado gripal; ou síndrome gastrintestinal; geralmente febre
moderada; adinamia; mialgias.
Glomerulonefrite rapida// progressiva é um quadro grave q evolui em algumas semanas ou meses p/ IR terminal.
É classificada em: crescêntica idiopática; associada à infecção e associada à doenças sistêmicas. Crescêntica
idiopática: pode ocorrer em qquer idade, mais freq. em homens / ocorre em surtos / alguns têm pródromos: estado
gripal, artralgia, sinusite / em pouco tempo o paciente passa a ter fraqueza extrema, náuseas, vômitos em
decorrência da azotemia (quantidade de nitrogênio ñ protéico – azoto, ñ proveniente das proteínas – no sangue,
constituído pelo nitrogênio da uréia, bases púricas, ácido úrico, creatinina e amoníaco) e oligúria / HA moderada /
dor abdominal ou nos flancos. Associada à infecção: alguns pac c/ glomerulonefrite aguda pós-infecciosa ao
invés de evoluírem p/ recuperação, desenvolvem quadro de sínd. nefrítica grave c/ perda progressiva da função
renal em período entre 6-18 meses. Associada à doenças sistêmicas: LES, granulomatose de Wegener e outras
doenças q desenvolvem vasculite sistêmica e qpodem gerar comprometimento glomerular / síndrome de
Goodpasture: hemorragia pulmonar e anticorpos p/ antígenos de membrana basal glomerular.
Glomerulonefrite crônica engloba diversos tipos de lesões glomerulares. Iniciam-se de modo insidioso,
inexistindo fatores precipitantes. Pac geral// ñ têm queixas. Esta sínd tende a evoluir durante anos. Em uma
determinada fase de sua evolução, as manifestações clínicas da nefrite tornam-se progressivas, e caminha de
modo inexorável p/ a IRC terminal.
Etiologia: glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica; glomerulonefrite crônica agudizada; colagenoses,
panarterite nodosa, LES; outras: síndrome de Goodpastures, endocardite infecciosa, púrpura anafilactóide,
glomerulonefrite ñ estreptocócia, crigolobulenemia.
Sintomatologia
– Edema discreto(periorbitário)
– cefaléia,
– tonteira
– alterações mentais
– urina escura (cor de mate ou coca-cola = hematúria);
– oligúria
– hipertensão arterial (pode resultar em ICC por sobrecarga circulatória)
– hematúria
– albumina plasmática normal
– proteinúria significativa
Exames complementares: uréia e creatinina; eletrólitos; exame padrão de urina; urocultura; hemograma completo;
prova de Addis (sedimentoscopia contada); ECG; fundo de olho; Rx deTx de tórax e abdome; US; gasometria
arterial; biópsia renal; outros de acordo c/ a etiologia.
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Prostatite: caracteriza-se por dor na região sacra e perineal acompanhada de desconforto retal e testicular, c/
associação a piúria e hematúria. Prostatite bacteriana aguda produz febre alta c/ calafrios, acompanhado de
disúria e polaciúria. Toque retal há dor intensa. A prostatite bacteriana crônica pode ser assintomática.
Bacterinúria assintomática: bactérias na urina em pac s/ sintomatologia de infecção urinária. Ocorre + freqüente//
em crianças c/ refluxo vesico-ureteral ou c/ alt. no trato urinário; em mulheres grávidas e em pessoas idosas de
ambos os sexos.
Sintomatologia
– dor lombar (uni ou bilateral)
– Giordano positivo
– febre elevada e c/ calafrios
– astenia
– vômito
– assintomática.
Importante: em RN e crianças de até 1 ano, os sinais e sintomas são inespecíficos (há perda de apetite, vômitos,
diarréia, irritabilidade, insônia, perda de peso, palidez, alt. na freqüência e no aspecto urinário).
Exames complementares: exame padrão de urina; urocultura contada; pesquisa de bactérias revestidas por
anticorpos; prova de Addis; raio X; US; TC; pesquisa de condições associadas e predisponentes.
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