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Guia de Instrues Ferramentas BP Na Alimentao Escolar PDF
Guia de Instrues Ferramentas BP Na Alimentao Escolar PDF
Equipe técnica:
CECANE UFRGS
CECANE UNIFESP
Computação)
2
Prefácio
O acesso a uma alimentação adequada compõe o espectro dos direitos sociais, inerentes à
dignidade da pessoa humana. Assim, para que o ambiente escolar seja um espaço pleno de
formação de sujeitos e exercício de direitos, é fundamental que os mesmos ofertem alimentos
seguros e saudáveis. Essa deve ser uma agenda prioritária a ser alcançada por meio de ações
intersetoriais que envolvam os órgãos de governo relacionados ao fomento da educação e ao
controle sanitário de alimentos, estendendo as alianças com outros entes públicos,
particularmente as instituições de pesquisa e ensino.
Estas ferramentas de Boas Práticas materializam o caráter intersetorial que devem ter as ações
de promoção de uma alimentação segura nas escolas e mostram-se instrumentos oportunos e
relevantes que aliam o conhecimento científico, a inovação tecnológica e as Boas Práticas
prescritas na legislação sanitária. Em âmbito escolar, são ferramentas de apoio para os
nutricionistas que auxiliam na avaliação das práticas aplicadas e indicam, a partir de uma
classificação por grau de risco higiênico-sanitário, as melhorias necessárias para a garantia de
alimentos mais seguros. A partir da aplicação de um instrumento harmonizado, permite aos
gestores municipais e estaduais a identificar problemas comuns e definir prioridades de
intervenção com base no risco higiênico-sanitário. Na esfera nacional, possibilita a construção
de um mapa do risco higiênico-sanitário das escolas brasileiras, importante subsídio para a
avaliação e aprimoramento das políticas públicas.
3
Apresentação
O presente manual foi elaborado com o objetivo de oferecer informações que auxiliem o
nutricionista responsável técnico pela Alimentação Escolar, bem como o seu quadro técnico, no
desenvolvimento e operacionalização das atividades inerentes ao PNAE, quando relacionadas
ao fornecimento de uma alimentação escolar segura, do ponto de vista higiênico-sanitário.
Para isto, as normas que abordam a atuação do nutricionista no âmbito do PNAE estabelecem
que este profissional é o responsável por um conjunto de ações técnicas tais como: planejar,
orientar e supervisionar as atividades de seleção, compra, armazenamento, produção e
distribuição dos alimentos, zelando pela quantidade, qualidade e conservação dos produtos,
observando sempre as boas práticas higiênico-sanitário. Também deve orientar e supervisionar
as atividades de higienização de ambientes, armazenamento de alimentos, veículos de
transporte de alimentos, equipamentos e utensílios da instituição, entre outros.
Brasília, 2013.
4
Sumário
Introdução .......................................................................................................... 6
O controle higiênico-sanitário na alimentação escolar ................................. 7
Capítulo 1 ......................................................................................................... 10
Ferramentas para as Boas Práticas na Alimentação Escolar ..................... 10
Capitulo 2 ......................................................................................................... 19
Lista de Verificação – Avaliação das condições higiênico-sanitárias da
escola ............................................................................................................... 19
Capítulo 3 ......................................................................................................... 25
Elaboração do MBP, POP e registros ........................................................ 25
Referências ..................................................................................................... 38
Anexos ............................................................................................................. 41
Anexo I – Modelos de Planilhas de Controle .................................................... 42
Anexo II – Lista de Verificação para as boas práticas em unidades de
alimentação e nutrição escolares......................................................................44
5
Introdução
6
de verificação utilizadas por nutricionistas de secretarias de educação de
municípios brasileiros.
Sua elaboração contou com o apoio do CECANE UFRGS e com a
participação de técnicos e especialistas da área de segurança de alimentos. A
lista de verificação elaborada foi testada em 76 escolas do município de Santos
(São Paulo, Brasil) e comparada a outras listas de verificação de referência no
país para diversos serviços de alimentação.
Além disso, as cozinhas das escolas, por serem caracterizadas como
um serviço de alimentação coletiva devem seguir as mesmas exigências que
os demais estabelecimentos desse tipo, a fim de minimizar o risco de
ocorrência de doença transmitida por alimentos (DTA) nos escolares (RIO
GRANDE DO SUL, 2009; BRASIL, 2004). Sendo assim, cada escola deve ter
um Manual de Boas Práticas (MBP) e Procedimentos Operacionais
Padronizados (POP), elaborados de acordo com sua realidade, acessível a
todos os manipuladores de alimentos e implementados, ou seja, executado na
prática diária da produção de alimentos na escola.
Segundo a Resolução do Conselho Federal de Nutricionistas nº
465/2010 (CFN, 2010), entre as atribuições do nutricionista do PNAE, está a
elaboração de MBP e POP para as escolas atendidas pelo Programa. Portanto,
a equipe do CECANE UFRGS, com apoio do CECANE UNIFESP, desenvolveu
uma ferramenta para auxiliar na elaboração desses documentos com base nas
exigências da legislação federal (BRASIL, 2004) e legislação estadual do Rio
Grande do Sul (RS) (RIO GRANDE DO SUL, 2009).
Estas ferramentas são gratuitas, podem ser livremente divulgadas e
reproduzidas, desde que referenciadas como “CECANE/FNDE.
Ferramentas para as Boas Práticas na Alimentação Escolar, versão 1.0,
2012”. As mesmas não podem ser comercializadas ou utilizadas para fins
lucrativos.
7
disponibilidade física dos alimentos – food security) e segurança dos alimentos
(relacionada à inocuidade do consumo alimentar – food safety). Essa diferença
dos conceitos pode causar erros de interpretação, por isso é necessário
destacar que segurança dos alimentos e segurança alimentar são termos que
não devem ser utilizados como sinônimos. A segurança dos alimentos é
contemplada pela definição de segurança alimentar e aborda a qualidade
higiênico sanitária dos alimentos. Para que uma alimentação seja segura esta
deve ser livre ou apresentar níveis toleráveis de contaminantes físicos,
químicos e biológicos causadores de doenças alimentares (BRASIL, 2004).
Os alimentos podem transmitir doenças quando se apresentam
contaminados, sendo os contaminantes biológicos, como vírus, parasitos e
principalmente bactérias, os responsáveis pelos maiores surtos já identificados
em diversos países do mundo (FORSYTHE, 2010; MADIGAN et al., 2010).
Na maioria dos casos, as DTA são caracterizadas por sintomas agudos
e percebidas pelas pessoas como um “mal passageiro”, gerando um baixo
índice de notificações em relação ao número de ocorrências existentes, e
dificultando o trabalho de identificação e prevenção destas doenças pelas
autoridades sanitárias.
Entre os sintomas mais comum destacam-se as dores abominais,
náuseas, vômito, diarreia, dor de cabeça e febre, e muitas vezes esses
sintomas são tratados em casa ou com medicação simples. No entanto, muitos
quadros podem evoluir para casos mais graves que podem levar à morte,
sendo as DTA consideradas as maiores causas de mortalidade em países em
desenvolvimento, segundo a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2007),
principalmente no caso de pessoas mais suscetíveis, como crianças, idosos,
mulheres grávidas e imunodeprimidas.
Considerando esses aspectos, bem como o fato que grande parte das
escolas atende um dos grupos de maior vulnerabilidade, a avaliação das
condições higiênico-sanitárias dos serviços de alimentação das escolas e a
caracterização de seu risco assumem grande importância.
A legislação brasileira dispõe de regulamento técnico de Boas Práticas,
abrangendo todos os cuidados necessários na manipulação dos alimentos,
cujo não cumprimento configura infração de natureza sanitária, sujeitando o
serviço de alimentação às penas previstas em lei, que variam desde
8
notificações até multas e interdição do estabelecimento (BRASIL, 2004). Todos
os serviços de alimentação, inclusive as escolas, devem cumprir uma série de
determinações relacionadas aos processos e serviços, desde suas instalações,
aquisição, armazenamento e manipulação dos alimentos até a definição de
responsabilidades, documentação e registros incorporados em um MBP e
POP.
Diversos estudos, realizados em diferentes partes do mundo, relatam
surtos de DTA ocorridos em escolas (KAKU et al., 1995; MICHINO & OTSUKI,
2000; DANIELS et al., 2002; HUANG et al., 2005; PAKALNISKIENE et al.,
2009). A aplicação de medidas de controle para a segurança dos alimentos,
desde sua aquisição até sua distribuição para o consumo, apresenta-se como a
base para minimizar o risco de ocorrência de DTA.
Em vista disso, a utilização de ferramentas para avaliação das condições
higiênico-sanitárias das escolas e a adoção de procedimentos necessários
para garantir a inocuidade dos alimentos elaborados nas cozinhas das escolas
brasileiras se faz necessária, a fim de instrumentalizar e empodeirar o
nutricionista para realizar o controle da qualidade da alimentação escolar no
Brasil.
9
Capítulo 1
10
Instalação do Aplicativo
Para a instalação do aplicativo é necessário que a máquina que
receberá a instalação do aplicativo tenha instalado o Microsoft .Net Framework
4.0. Para tanto, são necessárias duas etapas para a instalação do software:
Figura 1
11
Figura 2
Figura 3
12
Figura 4
Figura 5
A segunda etapa consiste no processo de instalação do Manual de Boas
Práticas. A seguir é apresentado o passo a passo:
13
Passo 1 – Após acessar o link do aplicativo e realizar o download, localizar o
arquivo com o seguinte nome “Instalador – Manual de Boas Práticas”
(Figura 6) que deverá ser salvo em seu computador.
Figura 6
Figura 7
14
Passo 3 – A Figura 8 ilustra a tela inicial de instalação do aplicativo. Clicar em
AVANÇAR.
Figura 8
Importante: NÃO
alterar o caminho
(nome) da pasta
Figura 9
Figura 9
15
Passo 5 – A Figura 10 ilustra a tela que aparecerá em seguida onde é
solicitada a confirmação da instalação. Clicar na opção AVANÇAR.
Figura 10
Figura 11
16
Passo 7 - Após a conclusão da instalação, uma nova janela aparecerá (Figura
12). Clicar em FECHAR para finalizar o processo de instalação.
Figura 12
Figura 13
17
formulários podem ser impressos e utilizados pelo profissional para a coleta de
dados, durante as visitas às escolas.
Figura 14
18
Capítulo 2
19
1- Clicar duas vezes no ícone do aplicativo para abri-lo (Figura 13).
Após a abertura da tela inicial, selecionar a opção NOVO
CADASTRO (Figura 15).
Figura 15
Figura 16
20
3- Após ter feito o novo cadastro selecionar a opção LISTA DE
VERIFICAÇÃO (Figura 17).
Figura 17
Figura 18
21
A Lista de Verificação é composta por 99 questões distribuídas em seis
blocos temáticos. Durante o preenchimento da lista é necessário clicar na barra
de rolagem lateral da ferramenta (Figura 19) e preencher as questões bloco
por bloco até o final (Controle de Pragas e Vetores Urbanos). Concluído o
preenchimento, clicar na opção GERAR RELATÓRIO (Figura 20).
Figura 19
Figura 20
22
Passo 2 – Classificação das condições higiênico-sanitárias da escola
conforme grau de risco
Onde:
PBx: Pontuação alcançada no bloco X (1 a 6)
Σ x: Somatório das notas obtidas nos itens do bloco X
Px: Pontuação máxima possível no bloco X
Σ NAx: Somatório das notas das questões não aplicáveis no bloco
kx: Peso atribuído ao bloco X
23
Muito alto (0 - 25 pontos);
Alto (26 – 50 pontos);
Regular (51 - 75 pontos);
Baixo (76 - 90 pontos);
Muito Baixo (91 - 100 pontos).
Figura 21
24
Capítulo 3
25
Passo 2 – Utilização do aplicativo
Figura 22
26
Figura 23
Figura 24
27
4. Uma nova janela abrirá (Figura 25), selecionar a escola desejada e
clicar na opção ABRIR.
Figura 25
Figura 26
28
6. Selecionar o botão correspondente ao bloco a ser preenchido.
Recomenda-se iniciar pelo bloco de IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
(Figura 27) e a seguir preencher as informações solicitadas (Figura
28).
Figura 27
Figura 28
29
7. Caso o formulário não tenha a opção gravar, clicar na opção
PRÓXIMO para ir para a página seguinte do bloco (Figura 29).
Figura 29
Figura 30
30
9. Sugere-se seguir em ordem passando pelos blocos até
preenchimentos dos 15 blocos que compõe a ferramenta (Figura
31). OBS: os blocos, no entanto, podem ser acessados em ordem
aleatória.
Figura 31
Figura 32
31
11. Em alguns formulários existem campos cuja descrição deve ser
inserida por extenso (Ex.: Bloco Refeitório – Descrever como é
distribuída e consumida a alimentação, caso não disponha de
refeitório exclusivo) (Figura 33).
Figura 33
Figura 34
32
OBS: Caso seja necessário por qualquer motivo interromper o trabalho é
possível salvar os dados sem terminar de preencher os blocos. Quando o
preenchimento for retomado, clicar em selecionar escola e continuar o
preenchimento dos blocos. Após preencher todos os dados, gerar o relatório
conforme descrito anteriormente.
Figura 35
33
Figura 36
Figura 37
34
15. Escolher um local para salvar.
OBS: Recomenda-se criar uma pasta Manuais e dentro desta,
subpastas identificadas com o nome da escola correspondente ao
documento (Figura 38).
Figura 38
16. Clicar na opção SALVAR (Figura 39). Faça o mesmo com a parte
dois e com o arquivo de providências a serem tomadas (Figura 40).
Figura 39
35
Figura 40
37
Referências
38
RIO GRANDE DE SUL. Secretaria de Estado de Saúde. Portaria SES/RS 542.
19 de outubro de 2006. Aprova a lista de verificação em Boas Práticas para
serviços de alimentação, aprova normas para cursos de capacitação em Boas
Práticas para serviços de alimentação. Rio Grande do Sul, 2006.
WHO – World Health Organization. Food Safety and food-borne illness. Fact
sheet No. 237. 2007. Disponível em: <http://www.who.int/mediace ntre/
factsheets/fs237/en/.> Acesso em: 12 dez 2012.
39
40
Anexos
41
Anexo I – Modelos de Planilhas de Controle
Escola: _______________________________________________
42
Planilha XX – Controle de temperatura dos equipamentos de
armazenamento
Escola: _______________________________________________
43
Planilha XX - Controle de Recebimento de Matéria Prima Resfriada e Congelada
Escola: _________________________________________________________________
Mês e Ano:
Temperatura Cond. Cond. Cond.
(°C) embalagem transporte entregador Aceita/
Produto Data Hora Rubrica Ação corretiva/observação
Rejeita
Refrig Cong C NC C NC C NC
Padrão: Congeladas: recebimento em T menor ou igual a -12°C (quanto mais baixa melhor) ou de acordo com a recomendação do fabricante.
Resfriadas: recebimento em T menor ou igual a 7°C (entre 1°C e 7°C quanto mais baixa melhor) ou de acordo com a recomendação do fabricante.
Condições da embalagem: a embalagem deve encontrar-se integra e o produto não deve apresentar sinais de descongelamento.
Condições do transporte: o caminhão de entrega deve estar em condições de higiene satisfatórias, o controle é feito por inspeção visual.
Condições do entregador: o entregador deve estar em condições de higiene satisfatórias, o controle é feito por inspeção visual.
C: conforme; NC: não conforme.
Ação corretiva: se o produto estiver fora do padrão comunicar ao gerente e advertir o fornecedor.
Verificação – Data: ___________________ Rubrica: _____________________
44
Planilha XX - Controle da higienização de equipamentos e instalações
Escola: _________________________________________________________
Não
Equipamento/instalação Quinzenal Conforme
conforme
OBS/ Ação corretiva Rubrica
Não
Equipamento/instalação Mensal Conforme
conforme
OBS/ Ação corretiva Rubrica
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Anexo II – LISTA DE VERIFICAÇÃO EM BOAS PRÁTICAS PARA UNIDADES DE
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ESCOLARES
Considera-se:
NA para condições/situações em que não se aplica a observação;
8 para condições/situações que permitem a multiplicação de microrganismos;
4 para condições/situações que permitem a sobrevivência de microrganismos;
2 para condições/situações de contaminação cruzada com contato direto com o alimento;
1 para condições/situações de contaminação cruzada sem contato direto com o alimento;
0 para condições/situações de não conformidade.
46
7
- quando usadas para ventilação, são dotadas de telas milimétricas
facilmente removíveis para limpeza e mantidas em bom estado de
conservação8? 2 0 2
7
Telas com espaços de 1 milímetro ou menos entre os fios.
8
Sem a presença de: furos, acúmulo de sujidades e gordura, descolamento da borda
Iluminação da área de produção
- quando posicionadas sobre áreas de manipulação de alimentos, as 2 0 2
lâmpadas são dotadas de sistema de segurança contra quedas acidentais?
- a iluminação é uniforme sem cantos escuros? 1 0 1
Ventilação da área de produção
- é garantida a inexistência de ventiladores e/ou aparelhos de ar 2 0 2
condicionado nas áreas de manipulação?
Abastecimento de água
A água é ligada à rede pública ou à rede alternativa com sua potabilidade
8 0 8
atestada por laudos?
Sanitários e vestiários
47
- são dotadas de portas com fechamento automático (mola ou similar) e 1 0 1
proteção contra roedores na abertura inferior?
7
- têm janelas e qualquer aberturas protegidas com telas milimétricas ? 1 0 1
7
Telas com espaços de 1 milímetro ou menos entre os fios.
- são dotadas de estrados fixos ou móveis que permitam fácil acesso para a 1 0 1
higienização11?
11
Estrados móveis, com altura mínima de 25cm do chão e distância de 10cm entre as pilhas
48
- as câmaras e/ou refrigeradores são regulados de modo a manter os
alimentos nas temperaturas:
- até 4ºC para carnes, aves e pescados refrigeradas? 8 0 8
MANIPULADORES
Sim Não NA
12
- todos os funcionários estão uniformizados ? 2 0 2
12
Uniforme limpo, com proteção para os cabelos, com sapatos fechados.
49
RECEBIMENTO
Sim Não NA
Transporte de matéria-prima
No recebimento são verificadas as características dos alimentos como:
4 0 4
aparência, cor, odor, textura, consistência entre outros.
É verificada a integridade das embalagens dos alimentos no momento do
8 0 8
recebimento?
- os produtos reprovados são devolvidos no ato do recebimento ou
2 0 2
segregados e identificados para providências posteriores?
- é verificado o prazo de validade nos rótulos dos alimentos no momento do
8 0 8
recebimento?
PROCESSOS E PRODUÇÕES
Sim Não NA
Higiene das mãos
- os funcionários higienizam as mãos seguindo procedimento adequado e
utilizando produtos recomendados para lavagem e desinfecção?
umedecer as mãos e antebraços com água; lavar com sabonete líquido, neutro, inodoro;
enxaguar bem as mãos e antebraços; secar as mãos com papel toalha descartável não reciclado 8 0 8
ou qualquer outro método de secagem que não permita a recontaminação das mãos; aplicar
anti-séptico, deixando secar naturalmente; os anti-sépticos utilizados, devem ter registro no MS
para esta finalidade; pode ser utilizado sabonete liquido anti-séptico; neste caso, massagear as
mãos e antebraços durante o tempo recomendado pelo fabricante.
Recebimento de matéria-prima
- Os alimentos são retirados das caixas de papelão e/ou madeira em que são
recebidos? São substituídos por monoblocos limpos ou sacos plásticos 2 0 2
apropriados quando necessário?
50
- os diferentes gêneros alimentícios, quando são armazenados em um único
equipamento de refrigeração, estão dispostos de forma adequada ou seja
produtos prontos na parte superior, produtos pré-preparados e/ou semi- 4 0 4
prontos na parte intermediaria e produtos crus na parte inferior. Nos
compartimentos inferiores (tipo gaveta) apenas hortifruti.
As etiquetas contêm: nome do produto, prazo de validade de acordo com a 2 0 2
rotulagem original e prazo de utilização de acordo com os critérios de uso?
- os alimentos prontos são colocados nas prateleiras superiores? 4 0 4
Processo de dessalgue
- o dessalgue é realizado sob condições seguras?15 8 0 8
15
trocas de água a cada 4 h ou em água sob refrigeração ou por meio de fervura
Procedimentos para cocção e reaquecimento
- carnes, aves e peixes são cozidos completamente? (carnes e aves atingem 8 0 8
a cor cinza?)
Procedimentos para distribuição
51
- os alimentos na distribuição não ultrapassam duas horas a partir do término 8 0 8
do preparo até distribuição?
Procedimentos para Utilização de Sobras
- os alimentos preparados obedecem a uma programação de quantidades 4 0 4
com o objetivo de não ocorrerem sobras?
Cuidados com ovos
- é inexistente a utilização de ovos crus no preparo de pratos não submetidos 8 0 8
à cocção ?
- ovos cozidos, ou utilizados em preparações, passam por processo de 8 0 8
cocção adequado? (clara e gema duras)
Transporte de alimentos prontos
- os veículos de transporte são revestidos de material impermeável, lavável e 2 0 2
atóxico?
2 0 2
- tais veículos apresentam-se em boas condições de higiene e conservação?
- as temperaturas dos alimentos transportados são monitoradas e 8 0 8
registradas?
- é assegurada a inexistência de pessoas ou animais no mesmo 2 0 2
compartimento onde são transportados os alimentos?
- alimentos prontos refrigerados são transportados até 10°C? 8 0 8
- alimentos prontos sob aquecimento são transportados a 60°C ou mais? 8 0 8
- as refeições prontas para o consumo imediato são adequadamente 8 0 8
transportadas em recipientes hermeticamente fechados?
HIGIENIZAÇÃO AMBIENTAL
Sim Não NA
Lixo/Esgotamento sanitário
- o lixo é disposto adequadamente em recipientes constituídos de material de 2 0 2
fácil limpeza, revestidos com sacos plásticos e tampados?
- a área de lixo externo é isolada ou tratada de forma a evitar contaminação? 2 0 2
Higiene das Instalações
- o lixo é retirado diariamente e sempre que necessário? 2 0 2
52
- são utilizadas escovas e esponjas de material não abrasivo, as quais são 4 0 4
constituídas de fibras que não se desprendem com o uso?
- os produtos de limpeza e desinfecção utilizados são registrados no 4 0 4
Ministério da Saúde?
- os utensílios de limpeza (panos, rodos e etc.) que são usados nas áreas de
manipulação e processamento são diferenciados dos panos de limpeza de 4 0 4
sanitários?
- nas áreas de manipulação e processamento, é inexistente a prática de 2 0 2
varrer o piso a seco?
- quando são utilizados rodos para secar superfícies que entram em contato 2 0 2
com alimentos, estes são exclusivos, não destinados para outros fins?
Higiene de utensílios/equipamentos/outros materiais
- os produtos utilizados para limpeza e desinfecção são registrados no 4 0 4
Ministério da Saúde?
- a desinfecção química de utensílios e equipamentos é feita de forma
16
adequada ?
16
com solução clorada entre 100 a 250 ppm, com tempo mínimo de contato de 15 minutos e 8 0 8
adequado enxágue final. E/ou com álcool 70% pelo tempo suficiente para secar naturalmente e
sem enxágue final? E/ou a desinfecção é pelo calor? (15 minutos de imersão em água fervente,
no mínimo a 80°C, sem necessidade de enxágue)
- são protegidos contra poeira, insetos e roedores? São guardados sob
4 0 4
proteção?
- as bancadas e mesas de apoio são higienizadas após o retorno ao trabalho 4 0 4
e/ou troca de turno?
- os utensílios e equipamentos são secos naturalmente ou sem a utilização 2 0 2
de panos?
Panos de limpeza descartáveis, quando utilizados em superfícies que entram
em contato com alimentos, são descartados a cada 2 horas, não excedendo 8 0 8
3 horas, não sendo utilizados novamente?
Panos de limpeza não descartáveis, quando utilizados em superfícies que
entram em contato com alimentos, são trocados a cada 2 horas, não
excedendo 3 horas e são higienizados através de esfregação com solução de
8 0 8
detergente neutro, desinfetados através de fervura em água por 15 minutos
ou em solução clorada a 200ppm, por 15 minutos, e enxaguados com água
potável e corrente?
As esponjas de louça são fervidas diariamente durante 5 minutos? 4 0 4
Controle de Pragas e Vetores Urbanos
- é feito controle de pragas por empresa terceirizada? 8 0 8
- são ausentes as evidências de roedores, baratas e insetos entre as
4 0 4
aplicações?
- existe na escola documento que comprove o controle integrado de pragas e
4 0 4
vetores?
53
CLASSIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ESCOLARES
54
55
56