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IV Resolucao Maquinas Eletricas Fitzgerald Edicao 7 Capitulo 6 PDF
IV Resolucao Maquinas Eletricas Fitzgerald Edicao 7 Capitulo 6 PDF
1-
Exercício
Passo 2 de 6 keyboard_arrow_down
(b)
Passo 4 de 6 keyboard_arrow_down
(c)
Passo 5 de 6 keyboard_arrow_down
Para obtermos a velocidade angular da onda em relação ao rotor, devemos multiplicar
ws pelo escorregamento.
(d)
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2-
Exercício
Passo 2 de 3 keyboard_arrow_down
A relação de espiras entre o enrolamento do estator e o enrolamento do rotor pode ser
determinada por:
Passo 3 de 3 keyboard_arrow_down
Portanto,
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3-
Exercício
Passo 3 de 4 keyboard_arrow_down
(b)
Passo 4 de 4 keyboard_arrow_down
Assim, podemos determinar a frequência pedida, que é a frequência do rotor.
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4-
Exercício
Um motor de indução trifásico funciona na velocidade de 1198 rpm a vazio e 1119 rpm
a plena carga, quando alimentado por uma fonte trifásica de 60 Hz.
a. Quantos polos este motor deve ter?
Para analisarmos quantos polos tem o motor, devemos fazer uma análise da velocidade
e concluir o número de polos a partir daí.
Passo 2 de 6 keyboard_arrow_down
Passo 3 de 6 keyboard_arrow_down
Como sabemos que o número de polos é um número inteiro e par, concluímos que:
Passo 4 de 6 keyboard_arrow_down
(b)
Passo 5 de 6 keyboard_arrow_down
(c)
(d)
Passo 6 de 6 keyboard_arrow_down
Em relação ao estator, a velocidade do rotor é igual à velocidade síncrona.
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5-
Exercício
Os motores de indução lineares têm sido propostos para diversas aplicações, incluindo
transporte terrestre a alta velocidade. Um motor linear fundamentado no princípio do
motor de indução consiste em um carro que se desloca sobre uma base. Essa base
consiste em um enrolamento de gaiola de esquilo em forma plana e ocarro, com 6,7 m
de comprimento e 1,75 m de largura, apresenta um enrolamento de armadura trifásico
com 10 pares de polos também em forma plana. A potência a 40 Hz é fornecida ao carro
por meio de braços que se estendem através de ranhuras até trilhos situados abaixo do
nível do solo.
a. Qual é a velocidade síncrona em km/h?
Passo 2 de 8 keyboard_arrow_down
O comprimento de onda fundamental do fluxo de onda é igual à distância entre dois
polos. Como para dez pares de polos o comprimento total é 6,7m, temos que:
Podemos, assim, determinar a velocidade síncrona.
Passo 3 de 8 keyboard_arrow_down
(b)
Passo 4 de 8 keyboard_arrow_down
Podemos concluir, portanto, que o carro nunca atingirá a velocidade calculada no item
(a).
Passo 5 de 8 keyboard_arrow_down
(c)
O escorregamento em um motor de indução é definido como:
Passo 6 de 8 keyboard_arrow_down
Assim, para uma velocidade v=89km/h, temos:
Passo 7 de 8 keyboard_arrow_down
(d)
Nesse caso, o escorregamento deve ser manter constante para a nova situação. Portanto,
Passo 8 de 8 keyboard_arrow_down
Lambda, que representa o comprimento de onda, não irá mudar. Podemos, assim,
calcular a frequência:
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6-
Exercício
Passo 2 de 4 keyboard_arrow_down
Vamos começar calculando as constantes.
Passo 3 de 4 keyboard_arrow_down
Para a condição inicial, temos um motor de indução de 208V, 60Hz e 10espiras.
Passo 4 de 4 keyboard_arrow_down
Podemos agora calcular o número de espiras por bobina para a nova operação.
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7-
Exercício
Passo 2 de 4 keyboard_arrow_down
Observando a equação (1), percebemos que o torque é diretamente proporcional ao
quadrado da tensão aplicada, então,
Passo 3 de 4 keyboard_arrow_down
Conclui-se que ao reduzir a tensão aplicada pela metade, o torque reduz-se quatro vezes.
Passo 4 de 4 keyboard_arrow_down
A frequência está ligada à velocidade síncrona, que caíra pela metade, no entanto a
velocidade da máquina não irá se alterar se desconsiderarmos os efeitos da resistência
do estator e a reatância de dispersão.
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8-
Exercício
c. Qual será a frcquéncia das tensões produzidas nos anéis deslizantes do motor de
indução se dois terminais do cstator do motor de indução forem trocados entre si,
invertendo o sentido de rotação do campo girante resultante?
Figura 6.26 Máquinas de indutância e síncrona interconectadas.
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 4 keyboard_arrow_down
Para essa situação, temos dois motores conectados: um de indução e outro síncrono.
Dois motores conectados devem girar à mesma velocidade e, por conseguinte,
funcionarem na mesma frequência, ou seja, sincronizados.
Passo 2 de 4 keyboard_arrow_down
(a)
Alimentando os motores com 50Hz, podemos determinar para o motor síncrono que
comandará a velocidade do motor de indução:
Passo 3 de 4 keyboard_arrow_down
(b)
Apareceram frequências de 100Hz nos anéis deslizantes, pois elas são sempre o dobro
da frequência aplicada.
Passo 4 de 4 keyboard_arrow_down
(c)
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9-
Exercício
Um motor de indução trifásico de gaiola, oito polos, 60 Hz, 4160 V e 1000 kW tem os
seguintes parâmetros de circuito equivalente em ohms por fase Y referidos ao cstator:
Determine que mudanças ocorrerão nessas constantes como resultado das seguintes
propostas de modificação. Considere cada modificação em separado.
a. Substitua o enrolamento de estator por outro idêntico, mas com uma bitola de fio cuja
área da seçao rcta 6 incrementada em 6%.
b. Diminua o diâmetro interno das lâminas do cstator de modo que o entreferro seja
diminuído em 15%.
c. Substitua as barras de alumínio do rotor (condutividade 3,5 × 107 S/m) por barras de
cobre (condutividade 5,8 × 107 S/m).
Aplicando a segunda lei de Ohm, que relaciona a resistência elétrica (R) à resistividade
do material (ρ), ao comprimento do resistor (l) e à área de seção reta (A), ao estator:
......(1)
......(3)
Pelas considerações (2) e (3), concluímos que a nova resistência (R1n) será de 0,176 ?.
Passo 3 de 6 keyboard_arrow_down
b.
A relutância equivalente (Reeq) de um circuito magnético com gap é dada pela soma das
relutâncias do ferro e do gap:
Porém, como a relutância do ferro (ReFe) é bem menor que a do gap (Regap), esta pode
ser desprezada na soma. Sendo assim, a relutância equivalente pode ser calculada
simplesmente pela relutância do gap, mais explícita em (4) em termos do comprimento
do gap (lg), da permeabilidade magnética do vácuo (μ0) e da área do gap (Ag).
......(4)
......(5)
Passo 4 de 6 keyboard_arrow_down
Pelas considerações (6) e (7), concluímos que a nova reatância de magnetização (Xmn) é
45,70 ?.
Passo 5 de 6 keyboard_arrow_down
c.
Vamos aplicar a segunda lei de Ohm à resistência do rotor:
......(8)
......(9)
Sendo assim, a segunda lei de Ohm (8) pode ser reescrita com base em (9):
Uma vez que as grandezas comprimento do resistor (l) e área da seção reta (A) não
mudam, temos:
R1n = 0,0623 ?; R2n = 0,0587 ?; X1n = 0,5533 ?; X2n = 0,6867 ?; Xmn = 12,95 ?.
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10-
Exercício
Passo 2 de 9 keyboard_arrow_down
Daí, o módulo da corrente de fase (Ifase = I1) é simplesmente dado pelo módulo da
divisão entre a tensão de fase (com um ângulo arbitrário) e a impedância de entrada
(Zin).
......(1)
Passo 3 de 9 keyboard_arrow_down
Da potência de entrada complexa (Sin), podemos extrair as potências ativa (Pin) e reativa
(Qin) de entrada que corresponderão respectivamente às partes real e imaginária
respectivamente (* denota a operação de conjugado):
......(2)
......(3)
Passo 4 de 9 keyboard_arrow_down
Do desenvolvimento das equações com os dados do exercício, a solução final do
exercício é dada pelas equações (1), (2) e (3). Sendo o módulo da corrente de fase igual
a 37,075 A, a potência ativa de entrada igual a 27,803 kW e potência reativa de entrada
igual a 9,978 kvar.
Passo 5 de 9 keyboard_arrow_down
b.
Com base nos dados da subparte a. e nos estudos dos conceitos relacionados ao circuito
monofásico equivalente de motores de indução trifásicos, podemos afirmar:
A potência de saída mecânica é a potência no resistor variável menos a perda por atrito
e ventilação (Pav):
Passo 6 de 9 keyboard_arrow_down
Percebemos, portanto que o cálculo da corrente I2 é importante para estes resultados, a
qual pode ser obtida por um divisor de corrente, usando a corrente de fase (obtida em
a.), que é igual a I1:
Passo 7 de 9 keyboard_arrow_down
Agora, temos todas as equações necessárias, basta substituirmos numericamente os
valores indicados pelas variáveis para concluir que a potência dissipada no rotor é de
933,6 W e a potência mecânica de saída é igual a 25,47 kW.
Passo 8 de 9 keyboard_arrow_down
c.
Pela definição de rendimento (η), ele é a razão entre a potência útil (Pout) e a potência de
entrada (Pin), portanto:
......(4)
Passo 9 de 9 keyboard_arrow_down
É possível então isolar a perdas no núcleo em (5), obtendo um resultado de perdas no
núcleo de 427,3 W e o rendimento é obtido em (4) com valor de 91,61%.
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11-
Exercício
X1 = 1.05;
R2 = 0.24;
X2 = 0.87;
XM = 82.1;
Rc = 435;
s = 3.5/100;% Escorregamento
Passo 3 de 9 keyboard_arrow_down
Agora, o cálculo das impedâncias parciais:
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = Rc*j*XM/(Rc+j*XM);
Passo 4 de 9 keyboard_arrow_down
O cálculo da impedância de entrada da máquina:
Zin = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
Passo 5 de 9 keyboard_arrow_down
Cálculo das grandezas de fase:
Vfase_modulo = Vlinha_modulo/sqrt(3);
Vfase_fasor = Vfase_modulo; %Ângulo 0 arbitrariamente
Ifase_fasor = Vfase_fasor/Zin;
Passo 6 de 9 keyboard_arrow_down
Potências de entrada:
%Complexa, ativa, reativa e fator de potência
Stotal = 3*Vfase_fasor*conj(Ifase_fasor);
Ptotal = real(Stotal);
Qtotal = imag(Stotal);
Passo 7 de 9 keyboard_arrow_down
O cálculo da corrente I2 (vide circuito equivalente)
I1 = Ifase_fasor;
I2 = I1 * ZM/(ZM+Z2);
Passo 8 de 9 keyboard_arrow_down
A Potência mecânica total:
%Resistor R2*(1-s)/s
Passo 9 de 9 keyboard_arrow_down
%Perdas e rendimento
Pjoule2 = 3 * R2 * abs(I2)^2;
Pjoule1 = 3 * R1 * abs(I1)^2;
rendimento = Pmec_saida/Ptotal;
%Fim do script
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12-
Exercício
As perdas totais por atrito e ventilação podem ser consideradas constantes iguais a 390
W, e as perdas no núcleo podem ser consideradas iguais a 325 W. Com o motor ligado
dirctamente a uma fonte de 460 V, calcule a velocidade, o conjugado e a potência de
saída no eixo, a potência de entrada, o fator de potência e o rendimento para
escorregamentos de 1, 2 e 3%. Você pode escolher entre representar as perdas no núcleo
por uma resistência ligada diretamente ao terminal do motor, ou pela
resistência Rcligada em paralelo com a reatância de magnetização Xm.
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 6 keyboard_arrow_down
Dado um escorregamento (s) e os dados de ensaio e o circuito equivalente monofásico:
Podemos então fazer os seguintes agrupamentos de impedâncias e também a
impedância de entrada (Zin) do circuito monofásico equivalente como o paralelo
de Zm com Z2 em série com Z1:
Passo 2 de 6 keyboard_arrow_down
Daí, a corrente de fase (Ifase = I1) é simplesmente dada pela divisão entre a tensão de
fase (com um ângulo arbitrário) e a impedância de entrada (Zin).
Temos então dados suficientes para cálculo da potência complexa de entrada (Sin):
Passo 3 de 6 keyboard_arrow_down
Da potência complexa de entrada (Sin), podemos extrair a potência ativa de entrada (Pin),
que corresponde à parte real:
Também extraímos o fator de potência (FP), que corresponde ao cosseno de seu ângulo
(argumento) em situações de regime senoidal sem distorções, como é a nossa:
Passo 4 de 6 keyboard_arrow_down
Precisamos então do valor da corrente I2, a qual pode ser obtida por um divisor de
corrente, usando a corrente de fase, que é igual a I1 no circuito equivalente:
Pela definição de rendimento (η), ele é a razão entre a potência útil (Pout) e a potência de
entrada (Pin), portanto:
Passo 5 de 6 keyboard_arrow_down
Para as grandezas mecânicas, calculamos primeiramente a rotação síncrona (ns) em rpm
como função da frequência da rede (f) e o número de polos (p), já realizando as devidas
conversões de unidades pelo fator 60 (rpm/Hz):
A rotação síncrona é então 1800 rpm, sendo a única, das variáveis listadas no exercício,
independente do escorregamento.
Passo 6 de 6 keyboard_arrow_down
Todo o procedimento da solução dessa questão deve ser repetido para os valores de s =
de 1 a 3% (0,01 a 0,03), obtendo o seguinte quadro de respostas:
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13-
Exercício
Observa-se que o motor está operando na tensão de terminal de 450 V, tensão de linha,
com uma potência de saída de 95 kW e uma velocidade de 1780,7 rpm. Calcule a
resistência de rotor R2 do circuito equivalente monofásico assumindo que as perdas do
motor no núcleo são de 1200 W e as perdas por atrito e ventilação são de 700 W.
Sugestão: A solução é mais fácil fazendo uma pesquisa com MATLAB.
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 5 keyboard_arrow_down
Em primeiro lugar, podemos calcular a velocidade síncrona (em rpm) para a frequência
(f) de 60 Hz e o número de polos (p) que é de 4 polos.
Obtemos uma rotação síncrona de 1800 rpm e consequentemente o escorregamento do
ponto de operação em questão (1780,7 rpm):
Passo 2 de 5 keyboard_arrow_down
O próximo cálculo é para determinar a resistência do núcleo (Rc) em função das perdas
do núcleo, aproximando que a tensão nominal é totalmente aplicada ao enrolamento de
magnetização, para obtenção do modelo abaixo:
Passo 3 de 5 keyboard_arrow_down
Conforme sugerido no enunciado, vamos obter o valor de R2 fazendo uma varredura
(pesquisa) no Matlab. Primeiramente, devemos montar uma função que forneça a
potência mecânica de saída em função de um valor de R2:
function Pmec_saida = Pout(R2)
Vlinha_nominal = 460;
f = 60;
p = 4;
ns = 120*f/p;
%Perdas nominais
Pav = 700;
Pnucleo = 1200;
R1 = 19.7e-3;
X1 = 0.129;
X2 = 0.187;
XM = 13.9;
Rc = (Vlinha_nominal)^2/(Pnucleo);
%Características operacionais
n = 1780.7;
s = (ns-n)/ns;
Vlinha_operacao = 450;
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = Rc*j*XM/(Rc+j*XM);
Zin = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
Vfase_modulo = Vlinha_operacao/sqrt(3);
I1 = Vfase_fasor/Zin;
I2 = I1 * ZM/(ZM+Z2);
%Resistor R2*(1-s)/s
end
Passo 4 de 5 keyboard_arrow_down
Posteriormente, devemos montar um código que implementa a varredura. No caso
usaremos o método numérico da bisseção para o refinamento, aplicada à função
construída na etapa anterior:
Pmec_alvo = 95e3;
inicio = 0.01;
incremento = 0.01;
a = inicio;
a = a + incremento;
end
b = a + incremento;
%Método da bisseção
for k = 1:20
c = (a+b)/2;
if ((Pout(a)-Pmec_alvo)*(Pout(c)-Pmec_alvo) < 0)
b = c;
else
a = c;
end
end
R2 = (a+b)/2;
Passo 5 de 5 keyboard_arrow_down
Ao executarmos o código anterior, resulta que R2 = 0,0211 ?. O que quer dizer que
Pout(0,0211 ?) = 95 kW.
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14-
Exercício
Você pode assumir que as perdas por atrito e ventilação de 1250 W permanecem
constantes na faixa normal de operação e que as perdas do motor no núcleo para 460 V
são de 780 W.
a. Calcule o escorregamento do motor, a velocidade, a corrente de terminal, o fator de
potência e o rendimento quando o motor está operando em 460 V e fornecendo a sua
potência de saída nominal. Sugestão: Pode ser mais fácil pesquisar o pomo desejado de
operação usando MATLAB.
Passo 2 de 5 keyboard_arrow_down
Uma primeira sub-rotina deve ser criada para fornecer os dados pedidos no enunciado
mais a potência mecânica de saída para um dado escorregamento:
function [Pmec_saida,n,Iterminal,fp,rendimento] = Dados(s)
Vlinha_nominal = 460;
f = 60;
p = 4;
ns = 120*f/p;
%Perdas nominais
Pav = 1250;
Pnucleo = 780;
R1 = 24.5e-3;
X1 = 0.267;
R2 = 55.2e-3;
X2 = 0.277;
XM = 19.8;
Rc = (Vlinha_nominal)^2/(Pnucleo);
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = Rc*j*XM/(Rc+j*XM);
Zin = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
%Cálculo das grandezas de fase
Vfase_modulo = Vlinha_nominal/sqrt(3);
Ifase_fasor = Vfase_fasor/Zin;
Iterminal = abs(Ifase_fasor);
%Potências de entrada:
Sin = 3*Vfase_fasor*conj(Ifase_fasor);
Pin = real(Sin);
I1 = Ifase_fasor;
I2 = I1 * ZM/(ZM+Z2);
%Resistor R2*(1-s)/s
Passo 3 de 5 keyboard_arrow_down
Continuando,
rendimento = Pmec_saida/Pin;
%Rotação em rpm
n = (1-s)*ns;
end
Passo 4 de 5 keyboard_arrow_down
Em seguida uma função deve executar o processo de varredura dos escorregamentos
para verificar qual escorregamento corresponde à dada potência mecânica de saída.
inicio = 0.001;
incremento = 0.001;
a = inicio;
a = a + incremento;
end
b = a + incremento;
%Método da bisseção
for k = 1:40
c = (a+b)/2;
if ((Dados(a)-Pmec_alvo)*(Dados(c)-Pmec_alvo) < 0)
b = c;
else
a = c;
end
end
s = (a+b)/2;
[~,n,Iterminal,fp,rendimento] = Dados(s);
end
Passo 5 de 5 keyboard_arrow_down
Do processo iterativo, obtemos a tabela de resultados abaixo:
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15-
Exercício
b. Calcule a potência de carga máxima que pode ser fornecida por esse sistema na
frequência de 50 Hz. Calcule as respectivas tensão de terminal, escorregamento,
velocidade, fator de potência e rendimento.
Problema 6.14
Um motor de indução trifásico de 4 polos, 75 kW e 460 V tem os seguintes parâmetros
de circuito equivalente monofásico em ohms por fase:
Você pode assumir que as perdas por atrito e ventilação de 1250 W permanecem
constantes na faixa normal de operação e que as perdas do motor no núcleo para 460 V
são de 780 W.
a. Calcule o escorregamento do motor, a velocidade, a corrente de terminal, o fator de
potência e o rendimento quando o motor está operando em 460 V e fornecendo a sua
potência de saída nominal. Sugestão: Pode ser mais fácil pesquisar o pomo desejado de
operação usando MATLAB.
Todas as reatâncias (Xi) variam em função da frequência com relação a sua reatância
nominal (a 60 Hz), simbolizada por “XiN”, onde i é um subíndice qualquer:
As perdas por atrito e ventilação (Pav) é variante com o cubo da rotação (n) tendo valor
de 1250 W a 1800 rpm:
As perdas no núcleo (Pnucleo) variam com o quadrado da frequência aplicada (f), tendo o
valor de 780 W a 60 Hz:
Passo 2 de 5 keyboard_arrow_down
Agora, é necessário construir uma função capaz de fornecer dados da operação do motor
tendo o escorregamento e tensão de linha como dados de entrada:
function [Pmec_saida,n,Iterminal,fp,rendimento] = Acionamento(Vlinha_modulo,s)
f = Vlinha_modulo*3/23;
p = 4;
ns = 120*f/p;
n = (1-s)*ns;
%Perdas variáveis
Pnucleo = 0.21667*f^2;
Pav = 2.1433e-7*n^3;
R1 = 24.5e-3;
R2 = 55.2e-3;
X1 = 0.267*f/60;
X2 = 0.277*f/60;
XM = 19.8*f/60;
Rc = (Vlinha_modulo)^2/(Pnucleo);
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = Rc*j*XM/(Rc+j*XM);
Zin = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
Vfase_modulo = Vlinha_modulo/sqrt(3);
Ifase_fasor = Vfase_fasor/Zin;
Iterminal = abs(Ifase_fasor);
%Potências de entrada:
Sin = 3*Vfase_fasor*conj(Ifase_fasor);
Pin = real(Sin);
I1 = Ifase_fasor;
I2 = I1 * ZM/(ZM+Z2);
%Resistor R2*(1-s)/s
Passo 3 de 5 keyboard_arrow_down
Pmec_saida = Pmec_total - Pav; %Saída no eixo
rendimento = Pmec_saida/Pin;
end
Passo 4 de 5 keyboard_arrow_down
a.
Executando o método iterativo da bisseção (usado em cálculo numérico) podemos
executar a varredura em valores de escorregamento para a tensão de 460 V, a fim de
encontrar o ponto em que a potência mecânica de saída é igual a 75 kW.
Vlinha = 460;
Pmec_alvo = 75e3;
inicio = 0.01;
incremento = 0.01;
a = inicio;
while ((Acionamento(Vlinha,a)-Pmec_alvo)*(Acionamento(Vlinha,a+incremento)-
Pmec_alvo) > 0)
a = a + incremento;
end
b = a + incremento;
%Método da bisseção
for k = 1:30
c = (a+b)/2;
if ((Acionamento(Vlinha,a)-Pmec_alvo)*(Acionamento(Vlinha,c)-Pmec_alvo) < 0)
b = c;
else
a = c;
end
end
clc
s = (a+b)/2
[Pmec_saida,n,Iterminal,fp,rendimento] = Acionamento(Vlinha,s)
Passo 5 de 5 keyboard_arrow_down
b.
De forma similar ao que foi realizado na subparte a., executaremos uma varredura no
escorregamento em busca do ponto de operação que corresponde à corrente terminal
encontrada na subparte a., porém na frequência de 50 Hz.
clear
clc
f = 50;
Vlinha = 23*f/3;
Iterminal_alvo = 105.5131;
inicio = 0.01;
incremento = 0.01;
a = inicio;
[~,~,Iterminal1,~,~] = Acionamento(Vlinha,a);
[~,~,Iterminal2,~,~] = Acionamento(Vlinha,a+incremento);
a = a + incremento;
[~,~,Iterminal1,~,~] = Acionamento(Vlinha,a);
[~,~,Iterminal2,~,~] = Acionamento(Vlinha,a+incremento);
end
b = a + incremento;
%Método da bisseção
for k = 1:30
c = (a+b)/2;
[~,~,Iterminal1,~,~] = Acionamento(Vlinha,a);
[~,~,Iterminal2,~,~] = Acionamento(Vlinha,c);
if ((Iterminal1-Iterminal_alvo)*(Iterminal2-Iterminal_alvo) < 0)
b = c;
else
a = c;
end
end
s = (a+b)/2
[Pmec_saida,n,Iterminal,fp,rendimento] = Acionamento(Vlinha,s)
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16-
Exercício
As perdas totais por atrito e ventilação podem ser consideradas constantes iguais a 390
W, e as perdas no núcleo podem ser consideradas iguais a 325 W. Com o motor ligado
dirctamente a uma fonte de 460 V, calcule a velocidade, o conjugado e a potência de
saída no eixo, a potência de entrada, o fator de potência e o rendimento para
escorregamentos de 1, 2 e 3%. Você pode escolher entre representar as perdas no núcleo
por uma resistência ligada diretamente ao terminal do motor, ou pela
resistência Rcligada em paralelo com a reatância de magnetização Xm.
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 8 keyboard_arrow_down
Toda a resolução é baseada no circuito equivalente da figura abaixo e nos parâmetros do
motor de indução dados na questão 6.12:
Nº de polos Freq.
R1 R2 X1 X2 Xm Pav Pnúcleo
4 60 Hz 0,070 ? 0,152 ? 0,743 ? 0,764 ? 40,1 ? 390 W 325 W
Passo 2 de 8 keyboard_arrow_down
a.
Observando o circuito equivalente e os parâmetros dados e calculados, percebemos que
só nos resta o valor do escorregamento para ter um circuito completo para calcular a
potência mecânica de saída. Por isso, devemos construir uma função em Matlab capaz
de fornecer o valor da potência mecânica para um escorregamento qualquer:
Vlinha_nominal = 460;
%Perdas nominais
Pav = 390;
Pnucleo = 325;
R1 = 0.070;
X1 = 0.743;
R2 = 0.152;
X2 = 0.764;
XM = 40.1;
Rc = (Vlinha_nominal)^2/(Pnucleo);
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = Rc*j*XM/(Rc+j*XM);
Zin = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
Vfase_modulo = Vlinha_nominal/sqrt(3);
I1 = Vfase_fasor/Zin;
Sin = 3*Vfase_fasor*conj(I1);
Pin = real(Sin);
I2 = I1 * ZM/(ZM+Z2);
end
Passo 3 de 8 keyboard_arrow_down
Dada a função anterior, podemos construir sua função inversa por método de varredura
(pesquisa): uma função que dê o escorregamento para uma potência mecânica qualquer.
function [s, rendimento] = PontoOperacao(Pmec_alvo)
inicio = 0.001;
incremento = 0.001;
a = inicio;
a = a + incremento;
end
b = a + incremento;
%Método da bisseção
for k = 1:20
c = (a+b)/2;
if ((Pmec(a)-Pmec_alvo)*(Pmec(c)-Pmec_alvo) < 0)
b = c;
else
a = c;
end
end
s = (a+b)/2;
end
Ao executar essa função para a potência nominal de eixo do motor (37 kW), obtemos
um escorregamento (s) de 3,26%.
Passo 4 de 8 keyboard_arrow_down
Para encontrar a velocidade em que o motor opera com potência nominal de eixo,
devemos encontrar a velocidade síncrona (ns), em rpm, em função da frequência da rede
(f) e do número de polos (p):
......(1)
Passo 5 de 8 keyboard_arrow_down
Encontramos a velocidade síncrona de 1800 rpm e finalmente a velocidade no ponto de
operação de 1741 rpm, usando a fórmula do escorregamento:
......(2)
Passo 6 de 8 keyboard_arrow_down
b.
A situação em que o motor opera sem carga externa corresponde à potência mecânica
total ser igual às perdas por atrito e ventilação, o que matematicamente implica numa
potência de saída no eixo (potência útil) igual a zero.
Passo 7 de 8 keyboard_arrow_down
c.
Note que as funções em Matlab mostradas na subparte a. tem como segunda saída o
rendimento. Usaremos dessa variável para construir o gráfico pedido no enunciado, com
auxílio de um script de Matlab:
Npontos = 200;
Psaida = linspace(5e3,37e3,Npontos);
%Vetor inicializado
Rendimento = zeros(1,Npontos);
for k = 1:Npontos
[~,Rendimento(k)] = PontoOperacao(Psaida(k));
end
plot(Psaida,Rendimento*100,'-','LineWidth',2.5)
grid
ylabel('Rendimento (%)')
Passo 8 de 8 keyboard_arrow_down
O gráfico obtido é o seguinte:
thumb_up
17-
Exercício
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 3 keyboard_arrow_down
O produto desta questão é o desenvolvimento de um script em Matlab. Este script será
montado na forma de função com parâmetros de entrada e saída solicitada, dividida em
partes explicadas na forma de comentários do próprio Matlab.
Rc = (Vlinha_n/sqrt(3))^2/(Pnucleo/3);
%Rotação síncrona
vel_sinc = 120*fn/Npolos;
s = (vel_sinc-vel_rpm)/vel_sinc;
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = Rc*j*XM/(Rc+j*XM);
Zin = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
%Tensão e corrente de fase
Vfase_modulo = Vlinha_n/sqrt(3);
I1 = Vfase_fasor/Zin;
%Potências de entrada:
S_entrada = 3*Vfase_fasor*conj(I1);
P_entrada = real(S_entrada);
I2 = I1 * ZM/(ZM+Z2);
rendimento = P_mec_saida/P_entrada;
end
Passo 3 de 3 keyboard_arrow_down
Agora, devemos testar a função feita anteriormente com os dados fornecidos na questão
e verificar os resultados:
Vlinha_n = 3.3e3;
Npolos = 4;
Pn = 450e3;
fn = 50;
vel_rpm = 1466;
Pnucleo = 3.7e3;
Pav = 2.8e3;
R1 = 0.178;
R2 = 0.280;
X1 = 2.28;
X2 = 2.69;
XM = 215;
[P_mec_saida,P_entrada,fp,rendimento] =
Motor(Vlinha_n,Pn,fn,Npolos,Pav,Pnucleo,R1,R2,X1,X2,XM,vel_rpm)
thumb_up
18-
Exercício
Um motor de indução trifásico com gaiola de esquilo de alumínio, seis polos, 120 kW e
460 V tem os seguintes parâmetros de circuito equivalente monofásico em ohms por
fase:
Você pode assumir que as perdas por atrito e ventilação de 1370 W permanecem
constantes na faixa normal de operação e que as perdas do motor no núcleo para 460 V
são de 1100 W.
a. Faça uma tabela incluindo o escorregamento do motor, a velocidade, a corrente de
terminal, o fator de potência e o rendimento quando o motor está operando em 460 V e
fornecendo a sua potência de nominal. Sugestão: Pode ser mais fácil pesquisar o ponto
desejado de operação usando MATLAB.
b. O fabricante propõe a substituição do rotor desse motor por um outro rotor idêntico,
exceto que a gaiola de esquilo é feita de cobre em vez de alumínio. Assumindo que a
condutividade elétrica do cobre é 1,5 vezes a do alumínio, repita os cálculos da parte (a)
para o motor funcionando com esse novo rotor. Amplie a tabela da parte (a) incluindo o
desempenho do motor com rotor de cobre e comparando os resultados.
c. Compare o desempenho desse motor com rotor de alumínio e de cobre quando está
operando com a tensão nominal e 75, 50 e 25% da carga nominal.
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 6 keyboard_arrow_down
O efeito da substituição do rotor, de alumínio para cobre, afeta apenas resistência do
rotor R2, em função da mudança de condutividade (σ). O comprimento do resistor (l) e a
área de seção reta (A) permanecem inalterados.
Passo 2 de 6 keyboard_arrow_down
Com o uso da segunda lei de Ohm e a relação dada, temos que a resistência do rotor de
alumínio é de 34,5 m?, enquanto a do rotor de cobre é 23 m? (1,5x menor).
O próximo passo é desenvolver uma função baseada no circuito elétrico equivalente
monofásico, que retorne a potência mecânica de saída e as outras variáveis pedidas para
um dado escorregamento, tendo especificado o material do rotor (alumínio ou cobre):
Vlinha_nominal = 460;
f = 60;
p = 6; %Número de polos
ns = 120*f/p;
%Perdas nominais
Pav = 1370;
Pnucleo = 1100;
R1 = 15.3e-3;
X1 = 0.183;
if (aluminio_ou_cobre == 1)
else
X2 = 0.219;
XM = 13.4;
Rc = (Vlinha_nominal)^2/(Pnucleo);
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = Rc*j*XM/(Rc+j*XM);
Zin = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
Vfase_modulo = Vlinha_nominal/sqrt(3);
Ifase_fasor = Vfase_fasor/Zin;
Iterminal = abs(Ifase_fasor);
%Potências de entrada:
Sin = 3*Vfase_fasor*conj(Ifase_fasor);
Pin = real(Sin);
fp = cos(angle(Sin)); %Fator de potência
I1 = Ifase_fasor;
I2 = I1 * ZM/(ZM+Z2);
rendimento = Pmec_saida/Pin;
%Rotação em rpm
Passo 3 de 6 keyboard_arrow_down
n = (1-s)*ns;
end
Passo 4 de 6 keyboard_arrow_down
Em seguida, devemos fazer uma função capaz realizar uma varredura no
escorregamento (pelo método da bisseção) em busca de uma potência mecânica alvo
especificada.
function [s,n,Iterminal,fp,rendimento] =
Operacao_Al_Cu(Pmec_alvo,aluminio_ou_cobre)
inicio = 0.001;
incremento = 0.001;
%Encontro da troca de sinal
a = inicio;
b = inicio + incremento;
while ((Motor_Al_Cu(a,aluminio_ou_cobre)-
Pmec_alvo)*(Motor_Al_Cu(b,aluminio_ou_cobre)-Pmec_alvo) > 0)
a = a + incremento;
b = b + incremento;
end
%Método da bisseção
for k = 1:40
c = (a+b)/2;
if ((Motor_Al_Cu(a,aluminio_ou_cobre)-
Pmec_alvo)*(Motor_Al_Cu(c,aluminio_ou_cobre)-Pmec_alvo) < 0)
b = c;
else
a = c;
end
end
s = (a+b)/2;
[~,n,Iterminal,fp,rendimento] = Motor_Al_Cu(s,aluminio_ou_cobre);
end
Passo 5 de 6 keyboard_arrow_down
Da execução dessa função de varredura podemos completar tabelas com as variáveis da
operação para o rotor de alumínio e de cobre, respectivamente:
Carregamento Escorregamento Rotação Corrente Fator de Rendimento
(%) (%) (rpm) terminal (A) potência (%)
Passo 6 de 6 keyboard_arrow_down
• a resposta à subparte a. corresponde à linha de 100% de carregamento para rotor de
alumínio;
thumb_up
19-
Exercício
Vlinha_nominal = 460;
f = 60;
Npolos = 6;
ns = 120*f/Npolos;
R1 = 1.26;
X1 = 1.56;
X2 = 1.56;
XM = 60.6;
s = 3.2/100;
n = (1-s)*ns;
w = 2*pi*n/60;
%Cálculo das impedâncias parciais
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = j*XM;
Zin = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
Vfase_modulo = Vlinha_nominal/sqrt(3);
I1 = Vfase_fasor/Zin;
%Divisor de corrente
I2 = I1 * ZM/(ZM+Z2);
end
Passo 3 de 10 keyboard_arrow_down
Devemos construir a função inversa de forma iterativa (varredura), cuja entrada é a
potência mecânica e a saída principal é a resistência do rotor (R2):
clc
Pm_nominal = 10e3;
inicio = 0.001;
incremento = 0.001;
a = inicio;
b = a+incremento;
a = a + incremento;
b = b + incremento;
end
%Método da bisseção
for k = 1:30
c = (a+b)/2;
if ((Pot_R(a)-Pm_nominal)*(Pot_R(c)-Pm_nominal) < 0)
b = c;
else
a = c;
end
end
%Resistência do estator
R2 = (a+b)/2
Passo 4 de 10 keyboard_arrow_down
Da execução do código anterior, encontramos o valor da resistência do rotor (R2) igual a
0,0216 ?, a velocidade angular nominal igual a 121,6 rad/s e principalmente o
conjugado nominal, pedido no item (i), com valor de 82,21 N.m.
Passo 5 de 10 keyboard_arrow_down
Com o valor da resistência do rotor (R2) encontrado, é possível construir uma função
que dada uma rotação (em rpm), retorne o valor do conjugado mecânico relacionado:
function Conj = Conjugado(n_rpm)
Vlinha_nominal = 460;
f = 60;
Npolos = 6;
ns = 120*f/Npolos;
R1 = 1.26;
R2 = 0.021622;
X1 = 1.56;
X2 = 1.56;
XM = 60.6;
s = (ns-n_rpm)/ns;
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2./s+j*X2;
ZM = j*XM;
Zin = Z1 + (ZM.*Z2)./(ZM+Z2);
Vfase_modulo = Vlinha_nominal/sqrt(3);
I1 = Vfase_fasor./Zin;
%Divisor de corrente
I2 = I1 .* ZM./(ZM+Z2);
%Dados mecânicos
w = 2*pi*n_rpm/60; %rad/s
Conj = Pmec./w;
end
Passo 6 de 10 keyboard_arrow_down
Executando uma varredura na rotação, usando a função anterior, podemos obter a curva
característica do conjugado motor e também encontrar o ponto de máximo conjugado
por meio do seguinte procedimento:
%Rotação síncrona = 1200 rpm
ns = 1200;
n_rpm = 1150:0.1:1200;
Conj = Conjugado(n_rpm);
[Cmax,indice_max] = max(Conj);
%Gráfico
plot(n_rpm,Conj,'b-',n_rpm(indice_max),Cmax,'k*','LineWidth',2)
grid
xlabel('Rotação (rpm)')
ylabel('Conjugado (N.m)')
Passo 7 de 10 keyboard_arrow_down
Como resultado do procedimento, o máximo conjugado obtido é de 176,8 N.m e sua
respectiva velocidade é de 1192,2 rpm, respondendo ao item (ii). Também é possível
visualizar a curva característica do conjugado motor:
Passo 8 de 10 keyboard_arrow_down
Na partida, temos rotação zero e escorregamento igual a um. O conjugado de partida
(CP) é dado pela razão entre a potência dissipada na resistência equivalente (R2/s),
também chamada de potência eletromagnética pela velocidade angular síncrona (ωs):
Passo 9 de 10 keyboard_arrow_down
Para extração de dados relacionados à partida do motor, foram feitos os cálculos do
circuito equivalente para um escorregamento unitário, por meio de pequenas
modificações nas rotinas de Matlab já apresentadas na questão:
%Caracteristicas nominais construtivas
Vlinha_nominal = 460;
f = 60;
Npolos = 6;
ns = 120*f/Npolos;
R1 = 1.26;
R2 = 0.021622;
X1 = 1.56;
X2 = 1.56;
XM = 60.6;
s = 1;
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2./s+j*X2;
ZM = j*XM;
Zin = Z1 + (ZM.*Z2)./(ZM+Z2);
Vfase_modulo = Vlinha_nominal/sqrt(3);
I1 = Vfase_fasor./Zin;
%Divisor de corrente
I2 = I1 .* ZM./(ZM+Z2);
%Potência e conjugado
ws = 2*pi*f; %rad/s
CP = Pelem./ws; %N.m
Passo 10 de 10 keyboard_arrow_down
Executando o procedimento, chegamos a um conjugado de partida igual a 1,04 N.m e o
valor RMS da corrente de partida igual a 79,6 A respondendo, portanto, o item (iii).
thumb_up
20-
Exercício
Passo 2 de 11 keyboard_arrow_down
Analisando o circuito, o valor RMS da corrente I2 é igual a:
......(1)
Passo 3 de 11 keyboard_arrow_down
De posse do valor RMS da corrente I2, a potência mecânica (PMEC: entregue à
resistência variável) é dada por:
Passo 4 de 11 keyboard_arrow_down
A expressão para o conjugado mecânico (C) em função das potências, da velocidade
angular síncrona (ωs) e da velocidade angular de operação (ω) é:
Sabendo que:
......(2)
Passo 6 de 11 keyboard_arrow_down
Podemos simplificar ainda mais a expressão do máximo conjugado:
Passo 7 de 11 keyboard_arrow_down
Façamos a razão entre conjugado máximo e conjugado de partida:
Passo 8 de 11 keyboard_arrow_down
De posse do valor de escorregamento na operação em máximo conjugado, façamos a
razão entre conjugado máximo e conjugado nominal:
Passo 11 de 11 keyboard_arrow_down
Ao substituir os valores de escorregamento calculados anteriormente, obtemos o valor
da relação:
thumb_up
21-
Exercício
Passo 2 de 4 keyboard_arrow_down
A expressão para o conjugado mecânico (C) em função das potências, da velocidade
angular síncrona (ωs) e da velocidade angular de operação (ω) é:
Sabendo que:
......(1)
Passo 3 de 4 keyboard_arrow_down
Façamos a razão entre conjugado máximo e conjugado de partida:
Podemos dividir os dois membros da equação pelo conjugado nominal para termos os
valores referenciados a ele:
Passo 4 de 4 keyboard_arrow_down
Substituindo os valores dados, chegamos ao resultado final de que o conjugado de
partida é 38,53% do conjugado nominal:
thumb_up
22-
Exercício
Um motor de indução trifásico com gaiola de esquilo de alumínio, seis polos, 125 k.W,
575 V e 60 Hz tem os seguintes parâmetros de circuito equivalente monofásico em
ohms por fase:
Esse motor deve operar como gerador conectado a um sistema de 575 V que tem uma
reatância equivalente em série de 0,19 Ω. Calcule a velocidade do gerador em rpm e a
tensão de terminal do gerador quando a potência elétrica de saída do gerador é 110 kW.
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 4 keyboard_arrow_down
Devemos considerar o circuito equivalente sem perdas no núcleo conectado a um
equivalente de Thévenin representando o restante do sistema elétrico:
Passo 2 de 4 keyboard_arrow_down
Percebemos que para o cálculo dos elementos do circuito, o único dado não fornecido é
o escorregamento. Assim, é necessário desenvolver uma função em Matlab que, dado o
escorregamento (s), responda com a potência elétrica consumida pela máquina, bem
como os outros dados pedidos no enunciado:
function [P_sis, n, Vt] = Gerador(s)
f = 60;
p = 6;
ns = 120*f/p;
%Dados da operação
Vlinha_modulo = 575;
n = (1-s)*ns;
R1 = 19.5e-3;
R2 = 30.6e-3;
X1 = 0.249;
X2 = 0.294;
XM = 23.5;
Xsis = 0.19;
Zsis = j*Xsis;
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = j*XM;
%Impedância do gerador
Zg = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
Vt_fase_fasor = Zg/(Zsis+Zg)*Vsis_fase_fasor;
Vt = abs(Vt_fase_fasor)*sqrt(3);
S_sis = 3*abs(Vsis_fase_fasor)^2/conj(Zin);
P_sis = real(S_sis);
end
Passo 3 de 4 keyboard_arrow_down
Em seguida, devemos encontrar por um processo iterativo (de varredura) qual é o
escorregamento correspondente a uma potência gerada ao sistema de 110 kW
equivalente a uma potência consumida pelo motor de -110 kW, uma vez que não há
dissipação na impedância do sistema:
Pel_alvo = -110e3;
inicio = -0.0001;
incremento = -0.01;
a = inicio;
a = a + incremento;
end
b = a + incremento;
%Método da bisseção
for k = 1:20
c = (a+b)/2;
if ((Gerador(a)-Pel_alvo)*(Gerador(c)-Pel_alvo) < 0)
b = c;
else
a = c;
end
end
s = (a+b)/2
Passo 4 de 4 keyboard_arrow_down
Ao executar o procedimento computacional descrito, obtemos uma velocidade do
gerador igual a 1213,5 rpm e uma tensão terminal de 561,8 V (tensão de linha).
thumb_up
23-
Exercício
Uma máquina de indução de quatro polos, 1,5 MW, 2400 V e 60 Hz tem os seguintes
parâmetros de circuito equivalente, em ohms por fase, referidos ao estator:
Funcionando como motor, ela atinge a saída nominal no eixo quando o escorregamento
é de 2,35%, com um rendimento de 95,2%. A máquina deve ser usada como gerador,
impulsionado por uma turbina cólica. Ela será ligada a um sistema de distribuição de 60
Hz que pode ser representado por um barramento infinito de 2400 V.
a. Com os dados apresentados, calcule as perdas totais rotacionais e as do núcleo para a
carga nominal.
Nessa situação, é possível resolver o circuito sem o valor da resistência de núcleo, para
depois poder calculá-la em função das perdas do núcleo.
Passo 2 de 8 keyboard_arrow_down
Partindo do circuito equivalente, consideremos os seguintes agrupamentos de
impedâncias:
Assim, podemos calcular a impedância de entrada (Zin) do circuito monofásico
equivalente como o paralelo de Zm com Z2 em série com Z1.
Passo 3 de 8 keyboard_arrow_down
Daí, o módulo da corrente de fase (Ifase = I1) é simplesmente dado pelo módulo da
divisão entre a tensão de fase (com um ângulo arbitrário) e a impedância de entrada
(Zin).
Da potência de entrada complexa (Sin), podemos extrair a potência ativa (Pin), ambas
desconsiderando as perdas no núcleo (o símbolo “*” denota a operação de conjugado):
Passo 4 de 8 keyboard_arrow_down
A potência de saída mecânica é a potência no resistor variável menos as perdas
rotacionais, também chamadas de perdas por atrito e ventilação (Pav):
Do enunciado, sabemos que a potência mecânica de saída na operação nominal (Pout) é
igual a 1,5 MW. Portanto, ao rearranjar a fórmula podemos calcular as perdas
rotacionais com valor de 7,15 kW.
A potência elétrica total que entra na máquina corresponde à soma da potência de
entrada (Pin), desprezando perdas no núcleo, com as perdas no núcleo (Pnúcleo), assim
podemos escrever a equação do rendimento:
Passo 6 de 8 keyboard_arrow_down
A máquina se insere em sistema elétrico representado por seu equivalente de Thévenin
com uma impedância do tipo RL:
Assim, teremos os agrupamentos de impedâncias:
Passo 7 de 8 keyboard_arrow_down
Podemos, então, calcular a potência complexa fornecida ao sistema elétrico externo
(Ssis) e também a respectiva potência ativa:
Passo 8 de 8 keyboard_arrow_down
Com as expressões desenvolvidas no raciocínio anterior podemos calcular as grandezas
solicitadas nas subpartes b. e c.
Cada subparte tem sua respectiva impedância equivalente do sistema elétrico externo,
sendo que na subparte b. esta é nula (máquina conectada diretamente ao barramento
infinito):
c. 0,041 0,150
Para a subparte c., temos uma potência de 1,567 MW entregue ao barramento infinito e
1,585 MW na saída da máquina.
thumb_up
24-
Exercício
Funcionando como motor, ela atinge a saída nominal no eixo quando o escorregamento
é de 2,35%, com um rendimento de 95,2%. A máquina deve ser usada como gerador,
impulsionado por uma turbina cólica. Ela será ligada a um sistema de distribuição de 60
Hz que pode ser representado por um barramento infinito de 2400 V.
a. Com os dados apresentados, calcule as perdas totais rotacionais e as do núcleo para a
carga nominal.
Npontos = 200;
vel_rpm = linspace(1800,1840,Npontos);
Psaida = zeros(1,Npontos);
rend_maq = zeros(1,Npontos);
for k = 1:Npontos
end
plot(Psaida/1e6,rend_maq*100);
ylabel('Rendimento (%)');
grid
Nesse script é feito o uso da função GeradorSis que ainda deve ser desenvolvida.
Passo 2 de 3 keyboard_arrow_down
Para construir a função faltante, devemos transformar todo o procedimento de resolução
do exercício 6.23 em uma função que retorna o rendimento e a potência elétrica de saída
para uma dada rotação em rpm:
function [P_ele_saida, rend_maq] = GeradorSis(n_rpm)
V_linha = 2400;
f = 60;
p = 4;
ns = 120*f/p;
%Perdas
Pav = 7.1536e3;
Pnucleo = 1.5445e4;
%Operação
s = (ns-n_rpm)/ns;
R1 = 0.0384;
R2 = 0.0845;
X1 = 0.182;
X2 = 0.078;
XM = 32.7;
Rc = V_linha^2/Pnucleo;
Rsis = 0.041;
Xsis = 0.150;
%Impedâncias parciais
Zsis = Rsis+j*Xsis;
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = j*XM*Rc/(Rc+j*XM);
%Impedância do gerador
Zg = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
S_sis = -3*abs(Vsis_fase_fasor)^2/conj(Zin);
P_sis = real(S_sis);
I1 = Vsis_fase_fasor/Zin;
S_perdas_sis = 3*Zsis*abs(I1)^2;
I2 = I1 * ZM / (Z2 + ZM);
Pmec_aproveitada = -3*R2*(1-s)/s*abs(I2)^2;
P_ele_saida = real(S_maq);
fp_maq = cos(angle(S_maq));
rend_maq = P_ele_saida/(Pmec_aproveitada+Pav);
end
Passo 3 de 3 keyboard_arrow_down
Como resultado de tudo isso, temos o gráfico seguinte:
thumb_up
25-
Exercício
......(1)
Passo 3 de 8 keyboard_arrow_down
O exercício trata do conjugado em 3 operações distintas. Por isso, façamos uma tabela
para melhor distingui-los e desenvolver suas expressões:
Operação Valor relativo
Conjugado (C) Escorregamento (s)
Partida 1 115 %
Cp
Máximo conjugado 230 %
Ck sk
Nominal 100 %
Cn sn
......(2)
Passo 4 de 8 keyboard_arrow_down
Devemos agora comparar as perdas joule no rotor (1), nas condições de máximo
conjugado e nominal (plena carga), sabendo que elas têm uma razão (PJ2k/PJ2n) de 8,5.
Posteriormente devemos desenvolver a expressão com o auxílio de (2):
Podemos simplificar ainda mais e isolar o escorregamento para conjugado máximo (sk):
Passo 5 de 8 keyboard_arrow_down
Substituindo os valores, temos sk igual a 0,1040.
Vamos fazer agora a razão entre o conjugado máximo e o conjugado nominal:
Passo 6 de 8 keyboard_arrow_down
Substituindo o valor do escorregamento nominal dado no enunciado e do
escorregamento para conjugado máximo obtido anteriormente, temos o máximo
conjugado igual a 212,5 % do conjugado nominal.
Passo 7 de 8 keyboard_arrow_down
Agora, vamos comparar o conjugado de partida ao conjugado nominal e desenvolver a
expressão novamente com o auxílio de (2):
Passo 8 de 8 keyboard_arrow_down
Substituindo o valor do escorregamento nominal dado no enunciado e do
escorregamento para conjugado máximo obtido anteriormente, temos o conjugado de
partida igual a 43,73 % do conjugado nominal.
thumb_up
26-
Exercício
Passo 2 de 9 keyboard_arrow_down
Do circuito, podemos concluir que o módulo da corrente de rotor é:
......(1)
Passo 3 de 9 keyboard_arrow_down
O exercício trata do conjugado em 3 operações distintas. Por isso, façamos uma tabela
para melhor distingui-los e desenvolver suas expressões:
Operação Valor relativo
Conjugado (C) Escorregamento (s)
Partida 1 115 %
Cp
Máximo conjugado 230 %
Ck sk
Nominal 100 %
Cn sn
......(2)
Passo 4 de 9 keyboard_arrow_down
Devemos agora comparar as correntes de rotor (1) nas condições de partida e operação
nominal:
Passo 7 de 9 keyboard_arrow_down
Substituindo o valor do escorregamento nominal dado no enunciado e do
escorregamento para conjugado máximo obtido anteriormente, temos o máximo
conjugado igual a 248,6 % do conjugado nominal.
Passo 8 de 9 keyboard_arrow_down
Agora, vamos comparar o conjugado de partida ao conjugado nominal e desenvolver a
expressão novamente com o auxílio de (2):
Passo 9 de 9 keyboard_arrow_down
Substituindo o valor do escorregamento nominal dado no enunciado e do
escorregamento para conjugado máximo obtido anteriormente, temos o conjugado de
partida igual a 80,64 % do conjugado nominal.
thumb_up
27-
Exercício
Passo 2 de 7 keyboard_arrow_down
Temos, neste caso, variação da frequência e tensão de linha, portanto vamos reescrever
as expressões acima com o auxílio das relações básicas:
Teremos então:
......(1)
......(2)
Passo 3 de 7 keyboard_arrow_down
Podemos isolar a indutância do rotor (L2) em (2) e a resistência do rotor (R2) em (1),
obtendo:
......(3)
......(4)
Passo 4 de 7 keyboard_arrow_down
Torna-se interessante fazermos uma tabela das duas situações apresentadas na questão e
seus respectivos dados:
Situação
V LINHA (V) f (Hz) C k (N.m) s k (%)
A 460 60 1160 16,0
B 380 50 ? ?
Ao substituir os dados da situação A nas equações (3) e (4), para um motor de 4 polos,
obtemos uma indutância de rotor igual a 13 mH e uma resistência de rotor igual a
0,0774 ?.
Passo 5 de 7 keyboard_arrow_down
A partir desses dados recém-descobertos, e dos dados da situação B, podemos
completar a tabela com uso das equações (1) e (2):
Situação
V LINHA (V) f (Hz) C k (N.m) s k (%)
A 460 60 1160 16,0
B 380 50 1140 19,2
Passo 6 de 7 keyboard_arrow_down
Agora devemos descobrir em qual velocidade ocorre o máximo conjugado da situação
B, para isso devemos usar as definições de escorregamento e velocidade síncrona,
supondo que a máquina número de polos (p) igual a 4:
Passo 7 de 7 keyboard_arrow_down
Chegamos então a um valor de velocidade igual 1212 rpm no ponto de máximo
conjugado.
thumb_up
28-
Exercício
Daí, o módulo da corrente de fase (Ifase = I1) na partida é simplesmente dado pelo
módulo da divisão entre a tensão de fase (com um ângulo arbitrário) e a impedância de
entrada (Zin) com escorregamento unitário.
Passo 2 de 4 keyboard_arrow_down
a.
Substituindo os valores do enunciado, encontramos um conjugado de partida igual a
514,8 N.m e uma corrente de partida igual a 455,5 A.
Passo 3 de 4 keyboard_arrow_down
b. (i)
Para o motor ligado em estrela (Y), teremos o valor de todas as reatâncias e resistências
é multiplicado por 3 no circuito equivalente, conforme ilustram as figuras:
Devemos agora executar os mesmos passos do item (a), porém considerando as novas
resistências e reatâncias e consequentemente as novas impedâncias.
thumb_up
29-
Exercício
O motor está conectado a um ventilador que apresenta uma carga proporcional ao cubo
da velocidade de acordo com
c. Usando MATLAB, plote (i) a velocidade do motor e (ii) a corrente eficaz do motor
em função do tempo, Sugestão: É bastante fácil escrever uma rotina simples de
integração retangular. Como alternativa, vocô pode implementar a sua solução usando
MATLAB/Simulink.
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 7 keyboard_arrow_down
Devemos usar o circuito monofásico equivalente que não considera as perdas no núcleo,
como o enunciado:
Nada foi falado sobre as perdas de atrito e ventilação, portanto vamos considerar que
toda a potência entregue ao resistor variável é também entregue à carga mecânica em
questão (ventilador).
Passo 2 de 7 keyboard_arrow_down
a.
Passo 3 de 7 keyboard_arrow_down
De posse das equações dos conjugados, podemos resolver a velocidade de operação
com o uso de duas funções de Matlab que retornam o conjugado da carga e do motor
para uma dada velocidade (em rpm):
function C = Ccarga(n)
C = 60*23e3/(2*pi*1000^3)*n.^2;
end
f = 50;
p = 6;
ns = 120*f/p;
ws = 2*pi*ns/60;
R1 = 0.12;
X1 = 0.79;
R2 = 0.15;
X2 = 0.76;
XM = 26.2;
%Características operacionais
s = (ns-n)/ns;
Vlinha_operacao = 230;
%Cálculo das impedâncias parciais
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2./s+j*X2;
ZM = j*XM;
Zin = Z1 + ZM*Z2./(ZM+Z2);
Vfase_modulo = Vlinha_operacao/sqrt(3);
I1 = Vfase_fasor./Zin;
Irms = abs(I1);
%Conjugado motor
C = (3*R2*Vfase_modulo^2.*s)./(ws*(R2^2+s.^2*X2^2));
end
Passo 4 de 7 keyboard_arrow_down
Agora devemos fazer uma varredura na velocidade em busca do ponto em que os
conjugados da carga e do motor se encontram:
clc
clear
n = linspace(0,1000,Npts); %Rotação
CM = Cmotor(n); %Conjugado do motor
[~,k] = min(abs(CA));
n_op = n(k)
P_op = CM(k);
%Visualização
plot(n,CM/1e3,n,CL/1e3,n_op,P_op/1e3,'k*')
grid
ylabel('Conjugado (N.m)')
xlabel('Velocidade (rpm)')
legend('Motor','Carga','Operação');
Passo 5 de 7 keyboard_arrow_down
b.
Podemos executar a função Pmotor, descrita anteriormente, no ponto de operação:
[~,Iterminal] = Cmotor(n_op)
Passo 6 de 7 keyboard_arrow_down
c.
A equação dinâmica que rege o acionamento é dada em função dos conjugados de carga
(CL) e motor (CM) e também da inércia combinada (J) por:
%Condição inicial
n_ini = 0;
%Inércia combinada
J = 1.8;
%Parâmetros da simulação
tmax = 2;
dt = 1e-4;
%Inicialização de vetores
t = 0:dt:tmax;
Npts = length(t);
n = zeros(1,Npts);
Irms = zeros(1,Npts);
%Método de Euler
n(1) = n_ini;
[~,Irms(1)] = Cmotor(n(1));
for k = 2:Npts
dw = dt/J*(Cmotor(n(k-1))-Ccarga(n(k-1)));
dn = 60/(2*pi)*dw;
[~,Irms(k)] = Cmotor(n(k));
end
Passo 7 de 7 keyboard_arrow_down
Da execução da rotina em Matlab anterior, podemos obter os gráficos solicitados:
Podemos perceber nos gráficos, a concordância entre os valores de regime permanente e
os valores encontrados nas subpartes a. e b.
thumb_up
30-
Exercício
Vamos construir uma função que retorne a potência mecânica para um dado
escorregamento no motor:
Vlinha = 380;
f = 50;
p = 2;
ns = 120*f/p;
R1 = 0.063;
X1 = 0.39;
R2 = 0.095;
X2 = 0.32;
XM = 14.8;
Rc = 113;
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = Rc*j*XM/(Rc+j*XM);
Zin = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
Vterminal = Vlinha;
Ifase_fasor = Vfase_fasor/Zin;
Iterminal = abs(Ifase_fasor);
%Potências de entrada:
Sin = 3*Vfase_fasor*conj(Ifase_fasor);
Pin = real(Sin);
I1 = Ifase_fasor;
I2 = I1 * ZM/(ZM+Z2);
%Resistor R2*(1-s)/s
Passo 2 de 8 keyboard_arrow_down
end
Passo 3 de 8 keyboard_arrow_down
Em seguida, devemos executar uma varredura no escorregamento para encontrar o
ponto de operação (svazio) cuja potência mecânica total corresponde apenas às perdas por
atrito e ventilação:
Pmec_alvo = 150;
inicio = 0.000001;
incremento = 0.01;
a = inicio;
b = a + incremento;
a = a + incremento;
b = b + incremento;
end
%Método da bisseção
for k = 1:40
c = (a+b)/2;
if ((EnsaioVZ(a)-Pmec_alvo)*(EnsaioVZ(c)-Pmec_alvo) < 0)
b = c;
else
a = c;
end
end
svazio = (a+b)/2;
[~,Pvazio,Ivazio] = EnsaioVZ(svazio)
Vvazio = 380
Passo 4 de 8 keyboard_arrow_down
b.
Para o ensaio de rotor bloqueado, devemos primeiramente o escorregamento (sn) no
qual a potência mecânica total é igual à potência nominal mais perdas por atrito e
ventilação:
Pav = 150;
Pn = 50e3;
Pmec_alvo = Pav+Pn;
inicio = 0.000001;
incremento = 0.01;
a = inicio;
b = a + incremento;
a = a + incremento;
b = b + incremento;
end
%Método da bisseção
for k = 1:40
c = (a+b)/2;
if ((EnsaioVZ(a)-Pmec_alvo)*(EnsaioVZ(c)-Pmec_alvo) < 0)
b = c;
else
a = c;
end
end
sn = (a+b)/2;
No ponto encontrado, calculamos a corrente nominal e prosseguimos para simular o
ensaio com rotor bloqueado.
[~,~,Inominal] = EnsaioVZ(sn);
Irb = Inominal
frb = 12.5;
[Prb,Vrb] = EnsaioRB(Irb,frb)
Passo 5 de 8 keyboard_arrow_down
A simulação do ensaio de rotor bloqueado consiste na solução do circuito equivalente
monofásico para uma entrada do tipo fonte de corrente e não fonte de tensão, como é
mais comum:
function [Pin,Vterminal] = EnsaioRB(Iterminal,frb)
fn = 50;
%Rotor bloqueado
s = 1;
%Circuito equivalente
%Resistências
R1 = 0.063;
R2 = 0.095;
Rc = 113;
X1 = 0.39*frb/fn;
X2 = 0.32*frb/fn;
XM = 14.8*frb/fn;
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = Rc*j*XM/(Rc+j*XM);
Zin = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
Vfase_fasor = Ifase_fasor*Zin;
Vterminal = abs(Vfase_fasor)*sqrt(3);
%Potências de entrada:
Sin = 3*Vfase_fasor*conj(Ifase_fasor);
Pin = real(Sin);
end
Cada ensaio fornece a tensão de linha aplicada (VL), a corrente de linha circulante (IL) e
a potência ativa consumida pelo circuito (P). Desses dados, podemos calcular a potência
complexa relacionada, sabendo que o motor se comporta como uma carga trifásica
equilibrada:
Para um circuito trifásico com tensão de linha e potência complexa total conhecidas,
podemos calcular a impedância do respectivo circuito monofásico equivalente:
Passo 7 de 8 keyboard_arrow_down
Seguindo o procedimento anterior podemos calcular as impedâncias de rotor bloqueado
(ZRB) e de motor a vazio (ZVA) . Tratando-se da impedância de rotor bloqueado, temos:
Essa ainda não é a reatância nominal da máquina, pois o ensaio foi feito sob frequência
reduzida (fRB) diferente da frequência nominal (fN). Devemos efetuar a correção:
thumb_up
31-
Exercício
O motor de indução do Problema 6.30 é religado em Y para operar com uma tensão de
terminal de 660 V. Repita os cálculos do Problema 6.30.
Problema 6.30
Sabc-se que um motor de indução de gaiola de esquilo, conectado em ∆, 50 kW, 380 V,
trifásico, dois polos e 50 Hz tem os seguintes parâmetros de circuito equivalente, em
ohms por fase:
RC = 339
R1 = 0,189 R2 = 0,285 X1 = 1,17 X2 = 0,96 XM = 44,4
Passo 2 de 8 keyboard_arrow_down
a.
Vamos construir uma função que retorne a potência mecânica para um dado
escorregamento no motor:
Vlinha = 660;
f = 50;
p = 2;
ns = 120*f/p;
R1 = 0.063*3;
X1 = 0.39*3;
R2 = 0.095*3;
X2 = 0.32*3;
XM = 14.8*3;
Rc = 113*3;
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = Rc*j*XM/(Rc+j*XM);
%Cálculo da impedância de entrada da máquina
Zin = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
Vterminal = Vlinha;
Ifase_fasor = Vfase_fasor/Zin;
Iterminal = abs(Ifase_fasor);
%Potências de entrada:
Sin = 3*Vfase_fasor*conj(Ifase_fasor);
Pin = real(Sin);
I1 = Ifase_fasor;
I2 = I1 * ZM/(ZM+Z2);
%Resistor R2*(1-s)/s
end
Passo 3 de 8 keyboard_arrow_down
Em seguida, devemos executar uma varredura no escorregamento para encontrar o
ponto de operação (svazio) cuja potência mecânica total corresponde apenas às perdas por
atrito e ventilação:
Pmec_alvo = 150;
inicio = 0.000001;
incremento = 0.01;
a = inicio;
b = a + incremento;
a = a + incremento;
b = b + incremento;
end
%Método da bisseção
for k = 1:40
c = (a+b)/2;
if ((EnsaioVZ2(a)-Pmec_alvo)*(EnsaioVZ2(c)-Pmec_alvo) < 0)
b = c;
else
a = c;
end
end
svazio = (a+b)/2
[~,Pvazio,Ivazio] = EnsaioVZ2(svazio)
Vvazio = 660
Passo 4 de 8 keyboard_arrow_down
b.
Para o ensaio de rotor bloqueado, devemos primeiramente o escorregamento (sn) no
qual a potência mecânica total é igual à potência nominal mais perdas por atrito e
ventilação:
Pav = 150;
Pn = 50e3;
Pmec_alvo = Pav+Pn;
inicio = 0.000001;
incremento = 0.01;
a = inicio;
b = a + incremento;
b = b + incremento;
end
%Método da bisseção
for k = 1:40
c = (a+b)/2;
if ((EnsaioVZ2(a)-Pmec_alvo)*(EnsaioVZ2(c)-Pmec_alvo) < 0)
b = c;
else
a = c;
end
end
sn = (a+b)/2
[~,~,Inominal] = EnsaioVZ(sn);
Irb = Inominal
frb = 12.5;
[Prb,Vrb] = EnsaioRB(Irb,frb)
Passo 5 de 8 keyboard_arrow_down
A simulação do ensaio de rotor bloqueado consiste na solução do circuito equivalente
monofásico para uma entrada do tipo fonte de corrente e não fonte de tensão, como é
mais comum:
function [Pin,Vterminal] = EnsaioRB2(Iterminal,frb)
fn = 50;
%Rotor bloqueado
s = 1;
%Circuito equivalente
%Resistências
R1 = 0.063*3;
R2 = 0.095*3;
Rc = 113*3;
X1 = 0.39*frb/fn*3;
X2 = 0.32*frb/fn*3;
XM = 14.8*frb/fn*3;
Z1 = R1+j*X1;
Z2 = R2/s+j*X2;
ZM = Rc*j*XM/(Rc+j*XM);
Zin = Z1 + ZM*Z2/(ZM+Z2);
Vfase_fasor = Ifase_fasor*Zin;
Vterminal = abs(Vfase_fasor)*sqrt(3);
%Potências de entrada:
Sin = 3*Vfase_fasor*conj(Ifase_fasor);
Pin = real(Sin);
end
Passo 6 de 8 keyboard_arrow_down
c.
Sobre a extração de parâmetros dos ensaios, devemos considerar:
Cada ensaio fornece a tensão de linha aplicada (VL), a corrente de linha circulante (IL) e
a potência ativa consumida pelo circuito (P). Desses dados, podemos calcular a potência
complexa relacionada, sabendo que o motor se comporta como uma carga trifásica
equilibrada:
Para um circuito trifásico com tensão de linha e potência complexa total conhecidas,
podemos calcular a impedância do respectivo circuito monofásico equivalente:
Passo 7 de 8 keyboard_arrow_down
Seguindo o procedimento anterior podemos calcular as impedâncias de rotor bloqueado
(ZRB) e de motor a vazio (ZVA) . Tratando-se da impedância de rotor bloqueado, temos:
Passo 8 de 8 keyboard_arrow_down
Ao executar o procedimento descrito de forma numérica obtemos os dados de ensaio
contidos na tabela abaixo (valores em Ohms/fase):
R1 R2 X1 X2 XM RC
Fornecido 0,1890 0,2850 1,170 0,960 44,4 339
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32-
Exercício
c. Calcule
■ a corrente de cstator
■ a potência de entrada
■ o fator de potência
■ a dissipação de potência no estator, núcleo e rotor
■ a potência de saída
■ o rendimento
quando este motor está operando na tensão e frequência nominais com um
escorregamento de 3,1%.
d. Repita os cálculos da parte (c) assumindo que a resistência de perdas no
núcleo Rc está conectada em paralelo com a reatãncia de magnetização Xm. Compare
seus resultados com os da parte (c).
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 7 keyboard_arrow_down
a.
Logo, as perdas no núcleo a vazio correspondem potência total do ensaio a vazio menos
as perdas joule no resistor do estator (R1) de valor já conhecido:
Passo 2 de 7 keyboard_arrow_down
b.
Cada ensaio fornece a tensão de linha aplicada (VL), a corrente de linha circulante (IL) e
a potência ativa consumida pelo circuito (P). Desses dados, podemos calcular a potência
complexa relacionada, sabendo que o motor se comporta como uma carga trifásica
equilibrada:
Para um circuito trifásico com tensão de linha e potência complexa total conhecidas,
podemos calcular a impedância do respectivo circuito monofásico equivalente:
Essa ainda não é a reatância nominal da máquina, pois o ensaio foi feito sob frequência
reduzida (fRB) diferente da frequência nominal (fN). Devemos efetuar a correção:
Passo 3 de 7 keyboard_arrow_down
Para um circuito de rotor a vazio com RC diretamente conectado aos terminais, podemos
desprezar o efeito da resistência do estator para simplificar os cálculos:
R1 R2 X1 X2 XM RC
0,5200 0,3928 2,8046 2,8046 657,4 2200
Passo 4 de 7 keyboard_arrow_down
c.
Partindo do circuito equivalente modificado, com a resistência do núcleo na entrada,
consideremos os seguintes agrupamentos de impedâncias:
Assim, podemos calcular a impedância de entrada (Zin) do circuito monofásico
equivalente como o paralelo de Zm com Z2 em série com Z1.
Daí, o módulo da corrente de fase (Ifase) é simplesmente dado pelo módulo da divisão
entre a tensão de fase (com um ângulo arbitrário) e a impedância de entrada (Zin).
Nessa situação a corrente de fase não corresponde à corrente do estator, sendo que esta é
expressa por:
Da potência de entrada complexa (Sin), podemos extrair as potências ativa (Pin) e o fator
de potência (FP) que corresponderão respectivamente à parte real e ao cosseno do
argumento da potência complexa (* denota a operação de conjugado):
Passo 5 de 7 keyboard_arrow_down
A perda joule no estator é a potência no resistor R1:
A potência de saída mecânica é a potência no resistor variável menos a perda por atrito
e ventilação (Pav):
Pela definição de rendimento (η), ele é a razão entre a potência útil (Pout) e a potência de
entrada (Pin), portanto:
FP η
|I1| Pin PJ1 PJ2 Pmag Pout
93,26 A 340 kW 0,9142 13,41 kW 10,04 kW 2,41 kW 313 kW 92,17%
Passo 6 de 7 keyboard_arrow_down
d.
Partindo do circuito equivalente, consideremos os seguintes agrupamentos de
impedâncias:
Daí, o módulo da corrente de estator (I1) é simplesmente dado pelo módulo da divisão
entre a tensão de fase (com um ângulo arbitrário) e a impedância de entrada (Zin).
Da potência de entrada complexa (Sin), podemos extrair as potências ativa (Pin) e o fator
de potência (FP) que corresponderão respectivamente à parte real e ao cosseno do
argumento da potência complexa (* denota a operação de conjugado):
Passo 7 de 7 keyboard_arrow_down
A perda joule no estator é a potência no resistor R1:
A potência de saída mecânica é a potência no resistor variável menos a perda por atrito
e ventilação (Pav):
Pela definição de rendimento (η), ele é a razão entre a potência útil (Pout) e a potência de
entrada (Pin), portanto:
FP η
|I1| Pin PJ1 PJ2 Pmag Pout
93,26 A 340 kW 0,9133 13,55 kW 10,03 kW 1,96 kW 313 kW 92,25%
Percebemos que os resultados são muito similares aos da subparte c., isso mostra que é
possível adotar a posição da resistência do núcleo onde for mais conveniente: na entrada
do circuito ou em paralelo com a reatância de magnetização.
A maior diferença entre as duas formas ocorre na distribuição das perdas, outros valores
são pouco afetados.
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33-
Exercício
Dois motores de indução de gaiola de esquilo, trifásicos, quatro polos, 150 kW, 460 V e
60 Hz têm estatores idênticos e rotores de mesmo raio, mas com barras de rotor de
dimensões diferentes. A resistência CC medida entre qualquer par de terminais de
cstator é 33,9 Ω. Ensaios de rotor bloqueado a 60 Hz produzem os seguintes resultados:
MotorVolts (tensão de linha)AmpèresPotência trifásica [kW]
1 70,5 188,3 3,12
2 60,7 188,3 6,81
Determine a razão do conjugado interno de partida desenvolvido pelo motor 2 em
relação ao do motor 1 (a) para a mesma corrente e (b) para a mesma tensão, Faça
suposições razoáveis.
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 4 keyboard_arrow_down
(a)
Cada ensaio fornece a tensão de linha aplicada (VL), a corrente de linha circulante (IL) e
a potência ativa consumida pelo circuito (P). Desses dados, podemos calcular a potência
complexa relacionada, sabendo que o motor se comporta como uma carga trifásica
equilibrada:
Para um circuito trifásico com tensão de linha e potência complexa total conhecidas,
podemos calcular a impedância do respectivo circuito monofásico equivalente:
Passo 2 de 4 keyboard_arrow_down
Ao executar os cálculos mencionados, obtemos os parâmetros (em Ohms por fase):
Motor
R1 R2 X1 X2
1/A 0,0170 0,0124 0,1071 0,1071
Passo 3 de 4 keyboard_arrow_down
Devido à ausência de dados sobre a impedância de magnetização, devemos usar o
circuito equivalente simplificado do estator, no qual está aplicada uma mesma corrente:
Na partida, temos rotação zero e escorregamento igual a um. O conjugado de partida
(CP) é dado pela razão entre a potência dissipada na resistência equivalente (R2/s),
também chamada de potência eletromagnética pela velocidade angular síncrona (ωs):
Nesta situação temos a corrente no estator (I2) igual à corrente da fonte (I).
Logo o conjugado de partida é simplesmente expresso por:
Concluímos então que o motor 2/B apresenta maior conjugado de partida para uma
mesma corrente.
Passo 4 de 4 keyboard_arrow_down
(b)
Devido à ausência de dados sobre a impedância de magnetização, devemos usar o
circuito equivalente simplificado do estator, no qual está aplicada toda a tensão de fase
do sistema:
Concluímos então que para uma mesma tensão o maior conjugado de partida é do motor
2/B.
thumb_up
34-
Exercício
b. Modifique os valores dos parâmetros encontrados na parte (a) de tal modo que,
quando o circuito equivalente da é usado para simular os ensaios a vazio e de rotor
bloqueado, os resultados simulados e dos ensaios igualam-se. Isso pode ser feito
facilmente acrescentando uma scção de código MATLAB que procura, nos valores de
parâmetros próximos dos encontrados na parte (a), por valores que resultem em um
circuito equivalente completo que combina com os resultados dos ensaios. Compare
esses valores “exatos” de parâmetros com os encontrados na parte (a).
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 6 keyboard_arrow_down
Começaremos por definir as equações necessárias que serão usadas no Matlab.
Passo 2 de 6 keyboard_arrow_down
Para o ensaio a vazio:
Passo 3 de 6 keyboard_arrow_down
Já para o ensaio com rotor bloqueado:
Passo 4 de 6 keyboard_arrow_down
Portanto,
Exercício
thumb_up
36-
Exercício
Um motor de indução de rotor bobinado, trifásico, seis polos, 125 kW, 380 V e 50 Hz
desenvolve um conjugado interno máximo de 225% com um escorregamento de 17%,
quando está funcionando em tensão e frequência nominais com o rotor curto-circuitado
diretamente nos anéis deslizantes. A resistência de estator e as perdas rotacionais podem
ser desprezadas. A resistência e a
indutância do rotor podem ser consideradas constantes, independentes da frequência do
rotor. Determine
a. o escorregamento a plena carga em porcentagem.
e. o conjugado em N·m.
Solução passo-a-passo
Passo 1 de 8 keyboard_arrow_down
Podemos, assim, determinar o conjugado nominal como:
Passo 2 de 8 keyboard_arrow_down
E para conjugado máximo:
Passo 3 de 8 keyboard_arrow_down
(b)
Agora, vamos determinar as perdas rotacionais pela potência nominal dada, pois
sabemos que
Passo 4 de 8 keyboard_arrow_down
(c)
Passo 5 de 8 keyboard_arrow_down
O torque nominal é obtido pela velocidade nominal como:
Passo 6 de 8 keyboard_arrow_down
Portanto o torque de partida em N.m será
Passo 7 de 8 keyboard_arrow_down
(d)
Passo 8 de 8 keyboard_arrow_down
(e)
thumb_up
37-
Exercício
b. Na mesma plotagcm, plote curvas de conjugado interno versus velocidade para esse
motor assumindo que a resistência do rotor aumenta com um fator multiplicativo de 5,
10 e 30.
c. O motor é conectado a uma carga de ventilador cujos requisitos de conjugado variam
conforme o quadrado de sua velocidade e requerem 117 N-m a 1800 rpm. Plote o
conjugado do ventilador na mesma plotagcm.
Realizaremos aqui o mesmo procedimento da letra (a), mas dessa vez incluindo a curva
do conjugado pela velocidade para diferentes valores de resistência do rotor.
Passo 2 de 4 keyboard_arrow_down
(c)
Uma carga foi adicionada ao motor e foi definido que o seu conjugado varia com o
quadrado da velocidade, para o conjugado e velocidade dados, podemos definir a
potência de carga como
Passo 3 de 4 keyboard_arrow_down
Podemos assim, plotar o conjugado em função da velocidade no mesmo gráfico da letra
(b).
Passo 4 de 4 keyboard_arrow_down
(d)
Para cada valor de resistência do rotor, vamos obter o ponto em que o conjugado interno
se iguala ao conjugado de carga e, assim, determinar os dados pedidos.
Resistência rotor Torque de carga Velocidade Potência de carga
(ohms) (N.m) (rpm) (kW)
thumb_up
38-
Exercício
Passo 2 de 3 keyboard_arrow_down
Assim, a resistência que deve ser adicionada a cada ramo Y é
Passo 3 de 3 keyboard_arrow_down
O torque de partida é diretamente proporcional a resistência do rotor que será a mesma,
portanto,
thumb_up
39-
Exercício
Um motor de indução de rotor bobinado, trifásico, oito polos, 100 kW, 60 Hz e 460 V
desenvolve a potência de plena carga na velocidade de 869 rpm, quando está
funcionando em tensão e frequência nominais e com seus anéis deslizantes curto-
circuitados. O conjugado máximo, que pode ser desenvolvido quando está funcionando
em tensão e frequência nominais, é 295% do conjugado de plena carga, A resistência do
enrolamento do rotor é 0,18 ohms por fase. Despreze os efeitos das perdas rotacionais e
suplementares e da resistência do estator.
a. Calcule as perdas 12R do rotor a plena carga.
c. Quanto de resistência deve ser inserido em série com os enrolamentos do rotor para
produzir o conjugado máximo de partida?
Com os enrolamentos do rotor curto-circuitados, o motor opera agora a partir de uma
fonte de 50 Hz cuja tensão aplicada é ajustada de modo que a onda de fluxo no
entreferro seja essencialmente igual a de quando opera em 60 Hz.
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(b)
Para determinarmos a velocidade da máquina para o conjugado máximo, devemos obter
o escorregamento máximo. Vamos aqui ignorar as resistências de armadura.
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Podemos, assim, determinar o conjugado máximo como:
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Desejamos agora obter a relação entre o torque máximo e o torque a plena carga:
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Como nos foi dado a relação entre o torque máximo e o torque a plena carga,
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Resolvendo para smax, obtemos:
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(c)
Devemos inserir resistências em serie com os enrolamentos do rotor para que tenhamos
smax aumentando do seu valor calculado em (b) até 1.
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(d)
O motor agora opera a 50Hz mas com a onda de fluxo igual a anterior, assim podemos
calcular a tensão aplicada reduzindo a pela relação entre as frequências.
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(e)
Como a frequência diminuirá a reatância também irá diminuir pelo mesmo fator e,
consequentemente, o escorregamento máximo será
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A velocidade correspondente ao novo escorregamento será:
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40-
Exercício
Um motor de indução de rotor bobinado, 575 V, 175 kW, 60 Hz e seis polos tem os
seguintes parâmetros em ohms por fase
A resistência de fase a fase do rotor como medida nos anéis deslizantes é 0,23 Ω. Para
os propósitos deste problema, você pode assumirque esse motor está acionando uma
carga de conjugado constante de 950 N.m. Sugestão: Este problema é resolvido mais
facilmente usando MATLAB para pesquisar pontos de operação que atendem aos
critérios apresentados.
a. Encontre a velocidade do motor em rpm, a potência de carga, a corrente de terminal,
o rendimento e a dissipação de potência do rotor se o motor estiver operando na tensão
nominal com os anéis deslizantes em curto-circuito.
b. Calcule a resistência externa em ohms por fase que deve ser acrescentada nos anéis
deslizantes para o motor girar a 1050 rpm. Novamente, encontre a velocidade do motor
em rpm, a potência de carga, a corrente de terminal, o rendimento e a dissipação de
potência do rotor. Calcule também a dissipação de potência nos resistores externos do
rotor.
Solução passo-a-passo
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A potência de carga pode ser determinada pela relação com o torque
Passo 2 de 6 keyboard_arrow_down
O rendimento é a relação entre a potência de saída e a potência de entrada, ou seja,
Passo 3 de 6 keyboard_arrow_down
A potência dissipada no rotor é:
(b)
Para que a velocidade seja 1050rpm devemos alterar o escorregamento. Para essa
velocidade o escorregamento é
Passo 4 de 6 keyboard_arrow_down
A potência de carga pode ser determinada pela relação com o torque
Passo 5 de 6 keyboard_arrow_down
O rendimento é a relação entre a potência de saída e a potência de entrada, ou seja,
Passo 6 de 6 keyboard_arrow_down
A potência dissipada no rotor é:
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