Capitulo IV Planeamento, Coordenação e Programação de

Manutenção (Cont.)
4.3 Enquadramento do Planeamento nas boas práticas de manutenção

Aula 9
Docente: MSc. Eng. Félix Mateus

Manutenção de Sistemas de Energia

Capítulo IV Planeamento, Coordenação e Programação
de Manutenção
 4.3 Enquadramento do Planeamento nas boas práticas
de manutenção
 Quando a função de Planeamento e Programação é
estabelecida, normalmente surgem primeiramente
as seguintes perguntas:
 Deverá esta função ser estruturada dentro da
organização da manutenção? e,
 Como?
 As respostas são:
 Esta função é estruturada dentro da organização da
manutenção, não fora dela.
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Capítulo IV Planeamento, Coordenação e Programação
de Manutenção
 4.3 Enquadramento do Planeamento nas boas práticas
de manutenção
 As respostas são:
 Esta função deve ser organizacionalmente
independente da função dos Supervisores de
Manutenção específicos.
 Esta estrutura é baseada no principio de “verificação e
equilíbrio”
 Se a função de Planeamento e Programação estiver
subordinada aos Supervisores de manutenção, haverá
tendência de estabelecimento de expectativas...
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Capítulo IV Planeamento, Coordenação e Programação
de Manutenção
 4.3 Enquadramento do Planeamento nas boas práticas
de manutenção
 ...“brandas” (tolerantes) em termos de estimativas e
programas.
 Haverá também a tendência de tornar o Planeador o
manuseador de expediente diário, de trabalho de
escriturário e outro trabalho reactivo inapropriado.
 Por isso, os Planeadores, deverão estar ao mesmo ní vel
hierárquico com os Supervisores de Manutenção que
eles suportam numa base semanal. Nenhum deve ser
superior ou subordinado do outro.
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Capítulo IV Planeamento, Coordenação e Programação
de Manutenção
 4.3 Enquadramento do Planeamento nas boas práticas
de manutenção
 A não ser que o departamento de manutenção seja
vasto, os Supervisores e Planeadores devem subordinar-
se ao mesmo gestor de manutenção.
 Se o departamento for vasto e tiver várias posições de
suporte incluindo Planeadores, Engenheiros de
manutenção e Administrativos (Escriturários), então a
posição de Gestor dos Serviços de Suporte da
Manutenção é recomendável, para liderar todas funções
de suporte.

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Capítulo IV Planeamento, Coordenação e Programação
de Manutenção
 4.3 Enquadramento do Planeamento nas boas práticas
de manutenção
 Neste cenário, este Gestor e o Gestor de Manutenção,
subordinam-se a um Gestor sénior comum.
 Deverá a preparação ser uma função separada e distinta?
 As funções de planeamento, coordenação e programação
providenciam a preparação essencial para a efectiva
execução dos trabalhos de manutenção e assim o alcance da
excelência na manutenção, fiabilidade dos activos e
operação de classe mundial.

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Capítulo IV Planeamento, Coordenação e Programação
de Manutenção
 4.3 Enquadramento do Planeamento nas boas práticas
de manutenção
 Deverá a preparação ser uma função separada e distinta?
 De acordo com Peter Drucker, “A productividade no trabalho,
não é da responsabilidade do trabalhador, mas sim do seu gestor. O
trabalhador não vai planear para a sua própria eficiência.”
 Os Supervisores e Chefes de equipas estão
primeiramente preocupadas com o desempenho no
trabalho, não com a preparação para um óptimo
desempenho. As três funções preparatórias são melhor
desempenhadas por pessoal dedicado, para-
profissional e de gestão.
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Capítulo IV Planeamento, Coordenação e Programação
de Manutenção
 4.3 Enquadramento do Planeamento nas boas práticas
de manutenção
 Deverá a preparação ser uma função separada e distinta?
 Infelizmente, com o surgimento de principios
modernos de comportamento humano e a chegada de
filosofias organizacionais participativas, o apoio ao
colaborador tem sido drasticamente reduzido a favor
da confiança no alto envolvimento no trabalho em
equipa. A estas equipas, é esperado que prepare e
execute o seu próprio trabalho – sendo a crença
comum de que a separação da preparação e execução
é desnecessária.
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Capítulo IV Planeamento, Coordenação e Programação
de Manutenção
 4.3 Enquadramento do Planeamento nas boas práticas
de manutenção
 Deverá a preparação ser uma função separada e distinta?
 Consistente com estes principios de envolvimento do
trabalhador e auto-direcção, a preparação do trabalho é
cada vez relegada para os nives mais baixos possiveis
da organização.

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Capítulo IV Planeamento, Coordenação e Programação
de Manutenção
 4.3 Enquadramento do Planeamento nas boas práticas
de manutenção
 A RESPOSTA COMPROVADA
 A experiência mostra que as funções de preparação,
supervisão e engenharia de manutenção são mais
separadas em 3 posições individuais, em vez de ser
combinadas em responsabilidades de 1 ou mais
individuos.
 Estas 3 funções exigem competências diferentes, que
raramente são possuidas por uma única pessoa.

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Capítulo IV Planeamento, Coordenação e Programação
de Manutenção
 4.3 Enquadramento do Planeamento nas boas práticas
de manutenção
 A RESPOSTA COMPROVADA
 Por isso, o Planeamento, a Coordenação e a
Programação devem ser funções para-professionais,
separadas da Supervisão e Engenharia de
manutenção/fiabilidade.
 A preparação realizada por um grupo de pessoas com
foco e uma ampla visão de todas as necessidades e
compromissos de manutenção é a uma resposta
comprovada.
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Capítulo IV Planeamento, Coordenação e Programação
de Manutenção
 4.3 Enquadramento do Planeamento nas boas práticas
de manutenção
 A RESPOSTA COMPROVADA
 Planeadores focalizados podem preparar varios
trabalhos de forma mais eficiente e efectiva que os
Técnicos podem preparar por si mesmos, um trabalho
de cada vez, no meio das responsabilidades primarias
de execução de tarefas de manutenção.
 A separação da preparação da execução, não exclui o
envolvimeto dos Técnicos de manutenção da porção de
planeamento da preparação.
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 Capítulo V.
Políticas de Manutenção

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Capítulo V. Políticas de Manutenção
 5.1 Introdução as Políticas de Manutenção
 Identificados os activos físicos que serão sujeitos a
Manutenção é necessário definir para cada um deles
uma Política de Manutenção a aplicar:
 Política de Substituição;
 Política de Observação (wait and see);
 Política de Oportunidade;
 Política de Reparação em Avaria;
 Política de Manutenção Periódica;
 Política de Manutenção Condicionada;
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5. Políticas de Manutenção
 5.1 Introdução as Políticas de Manutenção
 Política de Substituição
 Aplica-se normalmente a componentes baratos de
fácil substituição ou que não têm hipóteses de
reparação, ficando muitas vezes a cargo do operador
da máquina ou sistema (Ex: substituição de um fusível). Por
vezes não é considerada uma acção de manutenção.
 Noutros casos aplica-se quando é mais económico
comprar que reparar (Ex: substituição da ventoínha de um
computador).

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5. Políticas de Manutenção
 5.1 Introdução as Políticas de Manutenção
 Política de Observação
 Pode e deve ser aplicada nos seguintes casos típicos:
 Equipamentos novos dos quais se desconhece o
seu comportamento
 Equipamentos na fase inicial de avarias (novos ou
após reparações)
 Equipamentos cujas avarias são raras e sem
importância para a segurança e para a fiabilidade e
indisponibilidade do conjunto.

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5. Políticas de Manutenção
 5.1 Introdução as Políticas de Manutenção
 Política de Observação
 Pode e deve ser aplicada nos seguintes casos típicos:
 Equipamentos em que as avarias se verificam de
modo muito aleatório.
 Política de Oportunidade
 É normalmente aplicada a equipamentos ou
componentes que só podem ser intervencionados
com elevadas indisponibilidades e não afectam nem a
segurança nem a fiabilidade do conjunto.

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5. Políticas de Manutenção
 5.1 Introdução as Políticas de Manutenção
 Política de Oportunidade
 Estas acções são efectuadas apenas quando das
paragens para as intervenções de manutenção de
outros equipamentos ou componentes importantes
(Ex: inspecção da bomba de circulação quando o motor de propulsão
pára para reparação).

 Por vezes aplica-se nesta política uma manutenção do

tipo preventiva condicionada.

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