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A Igreja – Agente da Evangelização

R. B. Kuiper

Incontestavelmente, a Igreja cristã é a agente que Deus designou para a


obra de evangelização. Contudo, ao se afirmar isso, é bom definir o termo
Igreja. Neste contexto o vocábulo tem dois pontos de referência que,
embora inseparáveis, apropriadamente se distinguem um do outro. Tanto a
Igreja como organização, operando por meio dos seus ofícios especiais,
como a Igreja como organismo de crentes, cada um dos quais desempenha
um ofício geral ou universal; são agentes da evangelização ordenada por
Deus.

O que se segue é uma demonstração bíblica e um desenvolvimento dessa


proposição dupla.

A Igreja Como Organização


Nem todas as Igrejas têm o mesmo grau de organização. Umas ordenam
oficiais, outras não. Nem todas as Igrejas que adotam oficiais reconhecem o
mesmo número deles. Todavia, inevitavelmente, toda Igreja tem
organização em alguma extensão. E a Escritura o requer. Organizar grupos
de cristãos em Igrejas era o invariável costume do missionário Paulo. Na
Ásia Menor, ele e Barnabé ordenaram presbíteros em cada uma das Igrejas
(Atos 14.23).

A Bíblia ensina claramente que a evangelização é tarefa da Igreja


organizada.

Os apóstolos, a quem a Cabeça da Igreja dera o mandamento missionário,


foram o alicerce da Igreja organizada neotestamentária. Quando Pedro,
como porta-voz dos doze, tinha confessado que Jesus é o Cristo, o Filho de
Deus vivo, disse o Senhor: "Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha Igreja" (Mateus 16.18). A "pedra" de que Jesus falou não
era nem Pedro como indivíduo, nem meramente sua confissão, mas, sim, o
Pedro confessante como representante dos apóstolos. E a “Igreja”
mencionada era uma organização, como transparece do fato de que foi
adiante e confiou "as chaves do reino dos céus" aos apóstolos (Mateus
16.19; 18.18), autorizando-os deste modo a formular as condições para a
relação de membros da Sua Igreja. É evidente que, histórica e
doutrinariamente, os apóstolos foram o alicerce da Igreja organizada do Novo
Testamento. Mudando a metáfora, os apóstolos foram a Igreja em embrião.
Conclui-se que, quando Cristo encarregou seus apóstolos de fazerem discípulos de
todas as nações, deu essa ordem a eles e à Igreja organizada dos tempos
subsequentes.

O pentecostes não é a data de nascimento da Igreja Cristã. A Igreja veio à


existência no jardim do Éden. Entretanto, aconteceram algumas mudanças
verdadeiramente grandes da Igreja quando o Espírito Santo foi derramado
sobre ela. Como já foi dito, uma dessas mudanças foi a transição do
nacionalismo para o universalismo.

Outra mudança, estreitamente relacionada com a anterior, foi a


separação de Igreja e Estado. Na velha dispensação a Igreja e o estado, se
bem que não identificados, estavam interligados intimamente. Israel era
uma teocracia; pode·se dizer um Estado-Igreja. Agora que a Igreja se havia
tornado universal, tinha que ser cortada do estado judaico. Pois foi o que
ocorreu. E este é um modo de dizer que no Pentecoste a Igreja adquiriu sua
organização própria e distinta. Não é impróprio afirmar que, embora o
Pentecoste não assinale o natalício da Igreja cristã como tal, ele assinala o
dia do nascimento da organização da Igreja neotestamentária. Foi nesse
sentido que a Igreja recebeu poder do Espírito Santo para testemunhar de
Cristo “em Jerusalém, em toda a Judéia, em Samaria, e até os confins da
terra” (Atos 1.8).

Havia uma Igreja organizada em Antioquia da Síria. Ela recebeu esta


ordem do Espírito Santo: "Separai-me agora a Barnabé e a SauIo para a
obra a que os tenho chamado". A Igreja obedeceu. É significativo que se diz
que Barnabé e Saulo foram enviados como missionários pela Igreja e pelo
Espírito Santo. "Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as
mãos, os despediram. Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a
Selêucia e dali navegaram para Chipre" (Atos 13.2-4). Em resumo, Saulo e
Barnabé foram ordenados missionários, divina e eclesiasticamente.

A argumentação recém apresentada é incontestável. É preciso anotar


como fato estabelecido que a Igreja como organização é agente que Deus
nomeou para a obra de evangelização. Daí, seus oficiais devem aplicar-se à
evangelização, ordenar missionários e enviar trabalhadores para a seara.
Não se conclua, porém, que somente os seus oficiais têm o dever de
dedicar·se ativamente à evangelização. Sob os seus auspícios, direção e
governo os membros da Igreja em geral têm a obrigação de levar o
Evangelho aos não salvos.

Aqui é preciso dizer algo acerca do uso bíblico do termo evangelista.


Aparece três vezes no Novo Testamento. Em Atos 21:8 Felipe é chamado de

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“evangelista”. Efésios 4:11: “E ele deu uns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres”. Em 2
Timóteo 4:5 Paulo admoesta o seu filho espiritual dizendo: “Faze o trabalho
de evangelista”. À luz destas passagens, parecem ter base certas conclusões.

O evangelista não ocupou um quarto ofício da Igreja apostólica em


acréscimo aos três ofícios de presbítero regente, presbítero docente e
diácono. Isso parece que devia ser uma conclusão já evidente, pois Cristo, a
Cabeça da Igreja, exerce o tríplice ofício de rei, profeta e sacerdote, e os três
ofícios eclesiásticos mencionados acima O representam nesse tríplice ofício.
Dificilmente se pode pensar num quarto ofício em coordenação com os três.
Esta conclusão é confirmada pelo fato de que Filipe, o evangelista, era
diácono (Atos 6:5) e Timóteo, o evangelista, era sem dúvida presbítero (1
Timóteo 4:14; 1 Tessalonicenses 3:2). É improvável que qualquer deles, em
virtude de ser evangelista, exercesse um segundo ofício.

Evidentemente o nome evangelista era dado às vezes a homens que


serviam como pregadores itinerantes. Depois de pregar o Evangelho num
lugar, partiam logo para outro. Em rápida sucessão Filipe foi levado pelo
Espírito para pregar em Samaria, na estrada de Jerusalém a Gaza, e em
Azoto (Atos 8:5,26,40). Assim o evangelista, saindo de uma dada localidade,
deixava lugar para um pastor ou mestre. Talvez seja esta a razão porque os
pastores e mestres são mencionados logo em seguida aos evangelistas em
Efésios 4:11.

O fato de que em Efésios 4:11 a função dos evangelistas é introduzida


entre as funções temporárias de apóstolos e profetas e as funções
permanentes de pastores e mestres, dá surgimento à questão se era para os
evangelistas servirem somente à Igreja apostólica ou também à Igreja das
eras posteriores. Não é difícil encontrar a resposta. Os evangelistas
exerceram autoridade extraordinária, com estreita afinidade com a dos
apóstolos. Tinham autoridade para nomear presbíteros (Tito 1:5) e para
exercer disciplina individualmente (Tito 3:10). Evidentemente os
evangelistas receberam autoridade especial dos apóstolos, com os quais
estavam associados intimamente. Poder-se-ia dizer que eram apóstolos por
delegação. E isto só pode significar que sua posição na Igreja era temporá-
ria, como a dos apóstolos.

Se a palavra evangelista não pode ser empregada hoje pela Igreja é outra
coisa. Tirar essa conclusão poderia demonstrar um biblicismo doentio. É
certo que no presente a Igreja já não tem evangelistas no sentido especial e
específico em voga na era apostólica. Mas isto não é razão bastante para
levar-nos a evitar aquele nome. Por exemplo, os pregadores ordenados pela
Igreja organizada para levar o Evangelho particularmente aos não salvos,
bem podem ser assim denominados. Retirar esse título dos obreiros não
ordenados que fazem trabalho evangelizante não deve ser considerado
como exigência de princípio. E como será demonstrado a seguir, é próprio

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afirmar que, num sentido real, todo cristão está obrigado a ser evangelista,
por dever sagrado.

O assunto recém-considerado é de importância relativamente menor.


Resta considerar uma questão decididamente importante.

Desde a Reforma do século dezesseis, o protestantismo sempre ensinou


que três marcas distinguem a verdadeira Igreja da falsa. São a autêntica
pregação da Palavra de Deus, a ministração dos sacramentos de acordo com
os preceitos de Cristo, e o fiel exercício da disciplina eclesiástica. Em vista da
incondicional exigência da Palavra de Deus de que a Igreja se aplique à
evangelização, pergunta-se se não deveria ser acrescentada uma quarta
marca, a saber, a evangelização dos não salvos. Esta matéria merece séria
consideração. Talvez se possa indagar se existe em algum lugar alguma
Igreja que negligencie completamente a evangelização. Mas caso haja uma
Igreja assim, ela está-se negando a si mesma abertamente. Para usar uma
expressão um tanto banal, a evangelização é essencial, não somente ao bem
estar da Igreja, mas à própria existência dela. Evangelizar é da essência da
verdadeira Igreja. Contudo, isto não indica que deve ser adicionada uma
quarta marca às três tradicionais. Pois a evangelização está implícita na
primeira e principal marca. Pregação autêntica é pregação da Palavra de
Deus não adulterada, por certo, mas é também pregação de toda a Palavra.
Não se pode dizer que a Igreja que deixa por completo de evangelizar os não
salvos esteja proclamando todo o conselho de Deus. A evangelização faz
parte integrante da pregação legítima. Quem sabe se poderia reformular a
expressão verbalizada da primeira marca da verdadeira Igreja de modo que
ressalte essa verdade.

Outra matéria de considerável importância precisa ser mencionada. Paulo


ordenou ao evangelista Timóteo: "O que de mim ouviste, entre muitas
testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para
instruir a outros" (2 Timóteo 2:2). Uma implicação dessa ordem é que a
Igreja precisa fazer provisão para o preparo de evangelistas, particularmente
daqueles que têm em mente dedicar a vida toda à apresentação do
Evangelho aos perdidos. Neste ponto muitas Igrejas são faltosas. Quase
todas as denominações possuem uma ou mais escolas teológicas para a
preparação de ministros. O currículo de muitos desses seminários visa
principalmente ― quase exclusivamente até ― ao preparo de homens para
servirem como pastores de Igrejas estabelecidas. Muitíssimo mais atenção
devia ser dada à preparação de evangelistas.

A Igreja como Organismo


A Igreja organizada foi instituída por Deus. Ele é seu fundador. Não declarou
o Filho de Deus: "Sobre esta pedra edificarei a minha igreja". (Mateus l6.l8)?
Por essa razão os homens deviam escrupulosamente tomar cuidado para

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não privá-la de suas prerrogativas. E ela não tem prerrogativa mais preciosa
do que a de evangelizar o mundo.

Apesar disso, não segue que todo empreendimento evangelístico deve


estar sob o direto e completo controle da Igreja como organização. A Igreja
tem outro aspecto. Além de ser organização, é organismo. Como
organização ela opera por meio dos seus oficiais; como organismo ela opera
por meio dos seus membros, individualmente considerados.

Deus instituiu oficiais especiais em Sua Igreja. Mas a Escritura também


ensina que há um ofício universal de que participam todos os Cristãos. Todo
crente em Cristo detém o tríplice ofício de profeta, sacerdote e rei. Esta
verdade é afirmada sucintamente em 1 Pedro 2:9: "Vós,porém, sois raça
eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus,
a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a
sua maravilhosa luz". A Igreja é uma realeza de sacerdotes, um sacerdócio
de reis. E cada sacerdote e rei tem o dever de proclamar as excelências do
seu Salvador. É sua função como profeta.

A experiência de Eldade e Medade narrada em Números 11 é tão


instrutiva como interessante. Moisés não podia levar sozinho a carga de
julgar os filhos de Israel durante a sua peregrinação no deserto. À ordem de
Deus, foram designados setenta anciãos como seus assistentes. Em dada
ocasião, eles estavam reunidos no tabernáculo, o Espírito de Deus veio
sobre eles, e profetizaram. Entretanto, Eldade e Medade, embora
pertencentes aos setenta, estavam fora do tabernáculo, no acampamento.
Surpreendentemente, o Espírito veio sobre eles também, e profetizaram.
Um jovem correu a contar a Moisés esta flagrante irregularidade. Josué,
filho de Num, zeloso servidor de Moisés, exclamou: "Moisés, meu senhor,
proíbe-os". Que foi que Moisés fez? Repreendeu Eldade e Medade? Não fez
nada disso. Ao invés, disse: "Oxalá todo o povo do Senhor fosse profeta, que
o Senhor lhes desse o Seu Espírito!" (vers. 29). Esse foi um desejo profético.
Séculos mais tarde, o profeta Joel predisse o cumprimento desse desejo.
Deus disse por intermédio dele: "E acontecerá depois que derramarei o meu
Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos
velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; e também sobre os servos e
sobre as servas derramarei o meu espírito naqueles dias" (Joel 2.28,29). Essa
profecia cumpriu-se no Pentecostes, quando não só os apóstolos, mas todos
os membros da Igreja de Jerusalém estavam reunidos unânimes num
mesmo lugar, e "todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a
falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem"
(Atos 2.1,4). Tem-se dito com acerto que o Pentecostes dá lugar ao
sacerdócio universal dos crentes. Pode-se muito bem dizer igualmente que
o derramamento do Espírito fez de cada membro da Igreja um evangelista.
Assim foi no dia de Pentecoste e assim continua sendo hoje. Cada cristão é
um agente da evangelização, ordenado por Deus.

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Desta maneira, o crente dá testemunho de Cristo aos seus vizinhos, aos
seus companheiros de trabalho na loja, no armazém ou no escritório, a seus
colegas de estudos e a seus professores, àqueles sobre os quais tem
autoridade e àqueles que têm autoridade sobre ele. Convida os seus
vizinhos que não pertencem a nenhuma Igreja a que frequentem os cultos
de sua Igreja, reúne em casa os filhos deles para contar-lhes histórias
bíblicas e coloca folhetos evangélicos ao alcance de toda gente em lugares
públicos. Distribui Bíblias nos lares, hotéis e motéis. Em suma, semeia a se-
mente do Evangelho onde pode e lança o pão do Evangelho a muitas águas.
E para fazer isso tudo não tem por que pedir autorização aos oficiais da sua
Igreja. Cristo, seu Senhor, o autorizou. Não obstante, ele o faz na qualidade
de membro do corpo de Cristo, a Igreja.

Aquilo que o crente pode fazer como indivíduo, pode fazer também em
colaboração com outros cristãos. Grupos ou associações voluntárias de
cristãos podem traduzir, publicar e distribuir as Escrituras, transmitir o
Evangelho pela produção e disseminação de literatura cristã, e por muitos e
variados meios pode propagar as boas novas da salvação onde esta não é
conhecida.

Tem-se tentado algumas vezes traçar uma aguda linha de demarcação


entre a atividade evangelística da Igreja como organização, e a obra
evangelística adequadamente levada adiante pela Igreja como organismo,
mas nunca se alcançou pleno sucesso nessas tentativas. Proeminentes teó-
logos evangélicos chegaram à conclusão de que isto não é nem necessário
nem possível. Entretanto, pelo menos um ponto precisa ser estabelecido.
Visto que a Igreja organizada foi instituída por Deus e deve aplicar-se à
evangelização, ao passo que as associações voluntárias de cristãos, ainda
que legítimas e bem intencionadas, são de origem humana e podem aplicar-
se à evangelização, estas devem vigiar sempre no sentido de evitarem que
venham a suplantar a primeira em sua qualidade de agente da evange-
lização.

Nestes dias em que ― geralmente falando ― a Igreja organizada não


goza tão alta estima como devia, nem mesmo por seus próprios membros,
essa advertência está longe de ser supérflua. Não é nem um pouco raro que
missões e campanhas evangelísticas sejam dirigidas por juntas ou comissões
independentes do controle eclesiástico. Normalmente isto não deveria
acontecer. Sabe-se de associações dessas que costumam enviar evangelistas
ordenados e mesmo costumam ordenar evangelistas. Em condições normais
essas práticas devem ser julgadas completamente irregulares. É evidente
que atividades dessa natureza são prerrogativas da Igreja organizada.

Se as condições de uma Igreja podem ou não tornar-se tão anormais que


justifiquem esses modos de proceder, é outra questão. Quando a Igreja da
Inglaterra negligenciou as missões, muitos dos seus membros se
congregaram em sociedades missionárias. Elas se encarregaram de fazer o

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que competia à Igreja, e que esta deixou de fazer. Quando, em meados do
século dezenove, a Igreja oficial da Holanda sucumbiu ao modernismo
teológico, alguns dos seus membros fundaram uma organização para a
direção de missões fiéis à Palavra de Deus, e aquela organização sentiu-se
constrangida a apelar para a ordenação de missionários verdadeiramente
evangélicos. Quando, no primeiro quartel do século atual, a Igreja Presbi-
teriana nos Estados Unidos da América caiu sob o fascínio do modernismo,
homens e mulheres fiéis criaram a Junta Independente de Missões
Presbiterianas Estrangeiras. Esses são exemplos de medidas radicais,
justificadas, porém, pelas situações de emergência ― medidas dignas de
louvor, verdadeiramente heróicas. Todavia, deve-se reconhecer que são
exceções à regra. Antes de se darem tais passos, deve-se fazer todo o
possível para persuadir a Igreja organizada a cumprir o seu dever, e a fazê-lo
a contento. E, se forem tomadas aquelas medidas extremas, deverão ser
postas de lado assim que surgir uma Igreja capaz e desejosa de levar adiante
a obra de evangelização verdadeiramente cristã.

A Igreja como organização, e a Igreja como organismo são ambas agentes


da evangelização, agentes ordenados por Deus. Não podem entrar em
conflito uma com a outra, pois são dois aspectos do corpo uno de Cristo.
Devem trabalhar harmoniosamente para apressar o dia em que todas as
nações que Ele fez, venham perante o Senhor, adorem-no, e glorifiquem o
Seu nome (Salmo 86:9).

Extraído do livro “Evangelização Teocêntrica” de R. B. Kuiper, PES - PP. 93-100.


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http://www.editorapes.com.br

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A Igreja
agente da evangelização

Incontestavelmente, a Igreja cristã é a agente que


Deus designou para a obra de evangelização.
Contudo, ao se afirmar isso, é bom definir o termo
Igreja. Neste contexto o vocábulo tem dois pontos de
referência que, embora inseparáveis, apropriada-
mente se distinguem um do outro. Tanto a Igreja
como organização, operando por meio dos seus
ofícios especiais, como a Igreja como organismo de
crentes, cada um dos quais desempenha um ofício
geral ou universal; são agentes da evangelização
ordenada por Deus.

O que se segue é uma demonstração bíblica e um


desenvolvimento dessa proposição dupla.

Extraído do livro da Editora PES:


Evangelização Teocêntrica, pp. 93-100,
com autorização.

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