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FACULDADE DE ENGENHARIA
FÍSICA 2
DISCENTES: DOCENTE:
Emerson Ângelo
Constantino Paulo
Julieta
Marcos Lima
Sana Saba
Timaldeu
Neste trabalho, vamos destacar assuntos sobre potencial elétrico, capacitância e dielétricos.
Em que potencial elétrico é uma propriedade do espaço. Um campo elétrico ele só pode ser
produzido, ou melhor , criado, por uma carga elétrica puntiforme.
A capacitância sendo esta uma grandeza elétrica de um capacitor, que é determinada pela
quantidade de energia elétrica que pode ser armazenada em si por uma determinada tensão e
pela quantidade de corrente alternada que atravessa o capacitor numa determinada frequência.
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1. POTENCIAL ELETRICO
Como acontece com qualquer força conservativa, o trabalho realizado pela força eletrostática é
independente da trajetória. Suponha que uma partícula carregada pertencente ao sistema se
desloca do ponto i para o ponto f enquanto está sob o efeito de uma força exercida pelo resto do
sistema. Contanto que o resto do sistema não mude, o trabalho W realizado pela força sobre a
partícula é o mesmo para todas as trajetórias que ligam o ponto i ao ponto f Por conveniência, em
geral usamos como configuração de referência de um sistema de partículas carregadas a
configuração na qual a distância entre as partículas é infinita. Além disso, com frequência
definimos a energia potencial de referência que corresponde a essa configuração como tendo o
valor zero. Suponha que várias partículas carregadas passem de uma situação em que a distância
entre as partículas é infinita (estado i) para uma situação em que a distância entre as partículas é
finita (estado .f). Suponha ainda que a energia potencial inicial U; seja zero e o trabalho realizado
por forças eletrostáticas entre as partículas durante o movimento seja W Nesse caso, a energia
potencial final do sistema é dada por
Potencial Elétrico
A energia potencial por unidade de carga, que pode ser representada como U/q , não depende da
carga q da partícula e é uma característica apenas do campo elétrico na região do espaço que está
sendo investigada. A energia potencial por unidade de carga em um ponto do espaço é chamada
de potencial elétrico ( ou, simplesmente, potencial) e representada pela letra V. Assim,
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Observe que o potencial elétrico é uma grandeza escalar.
A diferença de potencial elétrico entre dois pontos i e f é igual à diferença entre os potenciais
elétricos dos dois pontos:
A diferença de potencial entre dois pontos é, portanto, o negativo do trabalho realizado pela
força eletrostática para deslocar uma carga unitária de um ponto para o outro. Uma diferença de
potencial pode ser positiva, negativa ou nula, dependendo dos sinais e dos valores absolutos de q
e W.
(definição de potencial)
em que , é o trabalho realizado pelo campo elétrico sobre uma partícula carregada quando a
partícula se desloca do infinito para o ponto f. O potencial V pode ser positivo, negativo ou nulo,
dependendo do sinal e do valor absoluto de q e
A unidade de potencial no SI é o joule por coulomb. Essa combinação ocorre com tanta
frequência que uma unidade especial, o volt (V) é usada para representá-la. Assim,
Essa nova unidade permite adotar uma unidade mais conveniente para o campo elétrico E, que
até agora vem sendo expresso em newtons por coulomb. Com duas conversões de unidades,
obtemos
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Podemos também definir uma unidade de energia que é conveniente no caso da medida da
energia de sistemas de dimensões atômicas ou subatômicas. Um eletrão volt ( e V) é a energia
igual ao trabalho necessário para deslocar uma carga elementar e, como a de um elétron ou de
um protão, através de uma diferença de potencial de um volt. O valor absoluto desse trabalho é
q ; assim
Suponha que a partícula esteja parada antes e depois do deslocamento. Nesse caso,
O resultado é o seguinte:
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alem disso, podemos relacionar o trabalho Wap à diferença de potencial elétrico entre as
posições inicial e final da partícula. Temos:
O trabalho pode ser positivo, negativo ou nulo, dependendo do sinal e valor absoluto de q e
potencial elétrico.
Superfícies Equipotenciais
Pontos vizinhos que possuem o mesmo potencial elétrico formam uma superfície equipotencial,
que pode ser uma superfície imaginária ou uma superfície real. O campo elétrico não realiza
nenhum trabalho líquido W sobre uma partícula carregada quando a partícula se desloca de um
ponto para outro de uma superfície equipotencial. Este fato é porque W = O para Vf = Vi. Como
o trabalho (e, portanto, a energia potencial e o potencial) não depende da trajetória percorrida, W
= O para qualquer trajetória que ligue dois i e j pertencentes a uma superfície equipotencial,
mesmo que a trajetória não esteja inteiramente na superfície. A Fig.1 mostra uma família de
superfícies equipotenciais associada ao campo elétrico produzido por uma distribuição de cargas.
O trabalho realizado pelo campo elétrico sobre uma partícula carregada quando a partícula se
desloca de uma extremidade a outra das trajetórias I e II é zero, já que essas trajetórias começam
e terminam na mesma superfície equipotencial. O trabalho realizado quando a partícula se
desloca de uma extremidade a outra das trajetórias III e IV não é zero, mas tem o mesmo valor
para as duas trajetórias, pois os potenciais inicial e final são os mesmos para as duas trajetórias,
ou seja, as trajetórias III e IV ligam o mesmo par de superfícies equipotenciais.
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Figura.1. Vista parcial de quatro superfícies equipotenciais cujos potenciais elétricos são V1 =
100 V, V2 = 80 V, V3 = 60 V e V4 = 40 V. A figura mostra duas linhas de campo elétrico e
quatro trajetórias possíveis de uma carga de prova.
Considere um campo elétrico qualquer, representado pelas linhas de campo da Fig.2., e uma
carga de prova positiva q0 que se move do ponto i ao ponto f, percorrendo a trajetória mostrada
na figura. Em todos os pontos da trajetória, uma força eletrostática qoE, age sobre a carga
enquanto ela sofre um deslocamento elementar ds. O trabalho elementar dW realizado sobre uma
partícula por uma força durante um deslocamento ds é dado por:
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Então temos
Para determinar o trabalho total W realizado pelo campo sobre a partícula quando esta se desloca
do ponto i para o ponto f, somamos, por integração, os trabalhos elementares realizados sobre a
carga quando ela sofre todos os deslocamentos elementares ds de que é composta a trajetória:
A equação permite calcular a diferença de potencial entre dois pontos quaisquer de uma região
onde existe um campo elétrico. Se o potencial V; do ponto i é tornado como nulo, e se torna:
em que o índice f de Vf foi omitido. A equação pode ser usada para calcular o potencial V em
qualquer ponto f em relação ao potencial do ponto i, tomado como nulo. Se o ponto i está no
infinito, a equação nos dá o potencial V em qualquer ponto f em relação ao potencial no infinito,
tomado como nulo.
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uma reta que liga a partícula fixa ao ponto P e se estende até o infinito. precisamos calcular o
produto escalar.
O campo elétrico Ê da Fig.3 é radial e aponta para longe da partícula fixa; assim, o deslocamento
elementar ds da partícula de prova tem a mesma direção que Ê em todos os pontos da trajetória
escolhida. Isso significa que e = O e cos e = 1. Como a trajetória é radial, podemos fazer ds = dr.
Nesse caso,
onde usamos os limites r; = R e rf = oo. Temos ainda V;= V(R) = V e Vf = V(oo) = 0. O campo
E no ponto onde se encontra a carga de prova é dado pela,
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Explicitando V e substituindo R por r, temos:
como o potencial elétrico V produzido por uma partícula de carga q a uma distância r da
partícula. Embora tenha sido demonstrada para uma partícula de carga positiva, a demonstração
vale também para uma partícula de carga negativa, caso em que q é uma grandeza negativa.
Observe que o sinal de V é igual ao sinal de q:
”uma partícula de carga positiva produz um potencial elétrico positivo; uma partícula de carga
negativa produz um potencial elétrico negativo.”(Halley, p82).
( n cargas pontuais)
em que q; é o valor da carga de ordem i e r; é a distância radial entre o ponto e a carga de ordem
i. O somatório da Eq. é uma soma algébrica e não uma soma vetorial como a que foi usada para
calcular o campo elétrico produzido por um grupo de cargas pontuais. Trata-se de uma vantagem
importante do potencial em relação ao campo elétrico, já que é muito mais fácil somar grandezas
escalares que grandezas vetoriais.
[dipolo elétrico]
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Em que p ( = qd) é o módulo do momento dipolar elétrico p. O vetor p tem a direção do eixo do
dipolo e aponta da carga negativa para a carga positiva. (Isso significa que o ângulo é medido em
relação a p.) Usamos esse vetor para indicar a orientação do dipolo elétrico.
em que r é a distância entre P e dq. Para calcular o potencial total V no ponto P, integramos a Eq.
anterior para todos os elementos de carga:
A integral deve ser calculada para toda a distribuição de cargas. Observe que, como o potencial
elétrico é um escalar, não existem componentes de vetores a serem consideradas na Eq. anterior.
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Figura4. Uma carga de prova positiva q0 sofre um deslocamento ds de uma superfície
equipotencial para a superfície vizinha. (A distância entre as superfícies foi exagerada na figura.)
O deslocamento ds faz um ângulo fJ com o campo elétrico Ê.
Se temos –
Ou
, ,
Assim, se conhecemos V para todos os pontos nas vizinhanças de uma distribuição de cargas, ou
seja, se conhecemos a função V(x, y, z), podemos obter as componentes de Ê, e portanto o
próprio Ê, calculando os valores de três derivadas parciais. No caso da situação simples em que o
campo elétrico Ê é uniforme, SE TORNA,
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em que s é a direção perpendicular às superfícies equipotenciais. A componente do campo
elétrico é sempre nula na direção paralela a uma superfície equipotencial.
Se as cargas têm o mesmo sinal, devemos realizar um trabalho positivo para aproximar as
partículas, já que elas se repelem mutuamente e, por isso, a força necessária para aproximá-las
tem o mesmo sentido que o deslocamento das partículas a partir do infinito. Assim, de acordo
com a equação , a energia potencial do sistema é positiva. Se as cargas têm sinais opostos, as
partículas tendem a se aproximar espontaneamente e temos que exercer uma força no sentido
oposto ao do caso anterior para mantê-las estacionárias. Nesse caso, o trabalho é negativo, já que
a força tem o sentido oposto ao do deslocamento das partículas a partir do infinito; assim, a
energia potencial do sistema é negativa.
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Potencial de um Condutor Carregado
Uma carga em excesso colocada em um condutor se distribui na superfície do condutor de tal
forma que o potencial é o mesmo em todos os pontos do condutor (tanto na superfície como no
interior). Isto acontece mesmo que o condutor tenha uma cavidade interna e mesmo que a
cavidade interna contenha uma carga elétrica.
Como E = O em todos os pontos no interior de um condutor, Vi= Vf para qualquer par de pontos
i e j no interior do condutor.
2. CAPACITANCIA
Quando um capacitor está carregado, as placas contêm cargas de mesmo valor absoluto e sinais
opostos, +q e -q. Entretanto, por convenção, dizemos que a carga de um capacitar é q, o valor
absoluto da carga de uma das placas. (Note que q não é a carga total do capacitor, que é sempre
zero.) Como as placas são feitas de material condutor, são superfícies equipotenciais: todos os
pontos da placa de um capacitor estão no mesmo potencial elétrico. Além disso, existe uma
diferença de potencial entre as duas placas. Por motivos históricos, essa diferença de potencial é
representada pelo símbolo V. A carga q e a diferença de potencial V de um capacitor são
proporcionais:
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1 farad = 1 F = 1 coulomb por volt = 1 C/V.
Como vamos ver, o farad é uma unidade muito grande. Submúltiplos do farad, como o
microfarad (1 µ,F = F) e o picofarad (1 pF = F) são unidades muito mais convenientes
na prática.
Carga de um Capacitor
Uma forma de carregar um capacitor é colocá-lo em um circuito elétrico com uma bateria.
Circuito elétrico é um caminho fechado que pode ser percorrido por uma corrente elétrica.
Bateria é um dispositivo que mantém uma diferença de potencial entre dois terminais (pontos nos
quais cargas elétricas podem entrar ou sair da bateria) através de reações eletroquímicas nas
quais forças elétricas movimentam cargas no interior do dispositivo.
Figura6. (a) Circuito formado por uma bateria B. uma chave S e as placas a e b de um capacitor
C. (b) Diagramas esquemático no qual os elementos do circuito são representado por símbolos.
Cálculo da Capacitância
Vamos agora discutir o cálculo da capacitância de um capacitor a partir da forma geométrica.
Como serão _analisadas diferentes formas geométricas, é conveniente definir um método único
para facilitar o trabalho. O método, em linhas gerais, é o t- seguinte: (1) Supomos que as placas
do capacitortor estão carregadas com uma carga q; (2) calculamos o campo elétrico E entre as
placas em função da carga, usando a lei de Gauss; (3) a partir de E, ~calculamos ~ diferença de
potencial V entre as placas.
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Antes de começar, podemos simplificar o cálculo do campo elétrico e da diferença de potencial
fazendo certas hipóteses, que são discutidas a seguir.
em que q é a carga envolvida por uma superfície gaussiana e integral de Ê · dà é o fluxo elétrico
que atravessa a superfície.
Reduz-se em
em que A é a área da parte da superfície gaussiana através da qual existe um fluxo. Por
conveniência, vamos desenhar a superfície gaussiana de forma a envolver totalmente a carga da
placa positiva.
Onde a integral deve ser calculada ao longo de uma trajetória que começa em uma das placas e
termina na outra. Vamos sempre escolher uma trajetória que coincide com uma linha de campo
elétrico, da placa negativa até a placa positiva. Para esse tipo de trajetória, os vetores Ê e ds têm
sentidos opostos e, portanto, o produto Ê · ds é igual a - E ds. Assim, o lado direito da Eq. é
positivo. Chamando de V a diferença Vf - Vi,
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Onde os sinais - e + indicam que a-trajetória de integração começa na placa negativa e termina
na placa positiva.
Figura7. Capacitor de placas paralelas carregado. Uma superfície gaussiana envolve a carga da
placa positiva. A integração é executada ao longo de uma trajetória que vai diretamente da placa
negativa para a placa positiva.
Substituindo valor de q dado pelo valor de V dado pela na relação q = CV, obtemos:
Assim, a capacitância realmente depende apenas de fatores geométricos, no caso a área das
placas A e a distância entre as placas d. Observe que C é diretamente proporcional a A e
inversamente proporcional a d.
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Capacitores em Paralelo e em Série
Os capacitores de um circuito ou de parte de um circuito às vezes podem ser substituídos por um
capacitor equivalente, ou seja, um único capacitor com a mesma , capacitância que o conjunto de
capacitores. Usando essas substituições, podemos simplificar os circuitos e calcular com mais
facilidade seus parâmetros. Vamos agora analisar as duas combinações básicas de capacitores
que permitem fazer esse tipo de substituição.
Capacitores em Paralelo
Figura8. (a) Três capacitores ligados em paralelo a uma bateria B. A bateria estabelece urna
diferença de potencial V entre seus terminais e, portanto, entre os terminais dos capacitores. (b)
Os três capacitores podem ser substituídos por um capacitor equivalente de capacitância Ceq.
Capacitores ligados em paralelo podem ser substituídos por um capacitor equivalente com a
mesma carga total q e a mesma diferença de potencial V que os capacitores originais.
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A capacitância equivalente, com a mesma carga total q e a mesma diferença de potencial V que
os capacitores originais, é, portanto:
Um resultado que pode ser facilmente generalizado para um número arbitrário n de capacitores:
(n capacitores em paralelos)
Capacitores em Série
Figura9. (a) Três capacitores ligados em série a uma bateria B. A bateria estabelece uma
diferença de potencial V entre a placa superior e a placa inferior da combinação em série. (b)
Os três capacitores podem ser substituídos por um capacitor equivalente de capacitância Ceq·
Quando uma diferença de potencial V é aplicada a vários capacitores ligados em série, carga q
armazenada é a mesma em todos os capacitores e a soma das diferenças de potencial entre as
placas dos capacitores é igual à diferença de potencial aplicada V.
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percurso da placa superior do capacitor 3 para a placa inferior do capacitor 2 na Fig.9a.
Se houver mais de um percurso, isso significa que os capacitores não estão em série.
2. A bateria produz cargas apenas nas duas placas às quais está ligada diretamente (no caso
da Fig.9a, a placa inferior do capacitor 3 e a placa superior do capacitar 1). As cargas
produzidas nas outras placas se devem ao deslocamento de cargas já existentes nessas
placas. Assim, por exemplo, na Fig.8a, a parte do circuito envolvida por linhas tracejadas
está isolada eletricamente do resto do circuito. Assim, a carga total dessa parte do circuito
não pode ser modificada pela bateria, embora possa ser redistribuída.
“Capacitares ligados em série podem ser substituídos por um capacitar equivalente com
a mesma carga q e a mesma diferença de potencial total V que os capacitares originais.”
serie)
Figura 10. Equipamento usado por Faraday em suas experiências com capacitares. O
dispositivo completo (seguindo da esquerda para a direita) é um capacitar esférico forma
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por uma esfera central de bronze e uma casca concêntrica feita do mesmo material.
Faraday colocou vários dielétricas diferentes no espaço entre a esfera e a casca. (The
RoY lnstitute, England!Bridgeman Art Library/NY).
Como observamos logo, a capacitância de qualquer capacitar quando não existe nenhuma
substância entre as placas (ou, aproximadamente, quando existe apenas ar) pode ser
escrita na forma:
Em que Car, é o valor da capacitância com apenas ar entre as placas. Quando o material é
titanato de estrôncio, por exemplo, que possui uma constante dielétrica de 31 O, a
capacitância é multiplicada por 310.
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Figura11. (a) Se a diferença de potencial entre as placas de um capacitar é mantida por
uma bateria B, o efeito de um dielétrico é aumentar a carga das placas. (b) Se a carga
placas é mantida, o efeito do dielétrico é reduzir a diferença de potencial entre as lacas.
O mostrador que aparece na figura é o de um potenciómetro, instrumento usado para
medir diferenças de potencial (no caso, entre as placas do capacitar). Um capacitar -o
pode se descarregar através de um potenciômetro.
Assim, o módulo do campo elétrico produzido por uma carga pontual no interior de um
dielétrico é dado pela seguinte forma modificada.
Como K é sempre maior que a unidade, as Equações anteriores mostram que para uma
dada distribuição de cargas, o efeito de um dielétrico é diminuir o valor do campa elétrico
que existe no espaço entre as cargas.
Ou
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Como a carga total envolvida pela superfície gaussiana da Fig. 25-16b é q - q', a lei de Gauss nos
dá:
Ou
Como o efeito do dielétrico é dividir por K o campo original E0, podemos escrever:
= teremos :
Substituindo q - q' pelo seu valo, podemos escrever a lei de Gauss na forma:
Embora tenha sido demonstrada para o caso particular de um capacitar de placas paralelas, é
válida para todos os casos e constitui a forma mais geral da lei de Gauss. Veja:
2. A carga q envolvida pela superfície gaussiana agora é tomada como apenas a carga livre.
A carga induzida nas superfícies do dielétrico é deliberadamente ignorada no lado direito
da equação lei Gaussiana, pois seus efeitos já foram levados em conta quando a constante
dielétrica K foi introduzida no lado esquerdo.
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Figura12. Capacitar de placas paralelas (a) sem e (b) com um dielétrico entre as placas. A
carga q das placas é tomada como a mesma nos dois casos.
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CONCLUSÃO
Neste trabalho concluímos que uma carga pontual cria um campo elétrico e que o potencial
elétrico depende da carga que cria esse campo e da posição relativa à carga elétrica, logo o
campo elétrico é conservativo.
O potencial elétrico pode ser representado graficamente por linhas equipotenciais ou seja linhas
que indicam pontos com o mesmo potencial.
Também de realçar que nenhum material é um isolante perfeito, no entanto muitos materiais
apresentam deslocamento de eletrões desprezível e esses materiais tem interesse pratico na
engenharia.
Os dielétricos não são tao perfeitos assim como isolantes, a partir de uma determinada
intensidade de campo elétrico ocorre a rotura do dielétrico, isto é, a formação de um canal
condutivo no corpo do dielétrico.
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Referencia bibliográfica
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